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Saúde Coletiva

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Jennifer Moura | 4 período
Na saúde da família temos os ACS (agentes comunitários de saúde) que visitam as casas das pessoas para verificar o estado de saúde etc. Essa saúde atua por território 
1746: ouvidoria do estado 
Saúde da família: programa que funciona na UBS ou nos domicílios das pessoas, foi instaurado com objetivo de recuperação dos pacientes e priorizar ações de prevenção a saúde nas unidades básicas, as equipes promovem práticas saudáveis na comunidade com a participação de todos os integrantes da família. A equipe médica DEVE acompanhar todas as pessoas da família, independente de gênero e idade e promover ações preventivas e qualidade de vida da comunidade. É importante porque diferentemente de outros programas de saúde do governo, o PSF não está preocupado em focar na doença, mas em prevenir e dar qualidade de vida a população para que evitem as doenças contribuindo com os princípios básicos do SUS. 
Equipe mínima da saúde em família: médico (20h – 2 pessoas), enfermeiro, técnico enfermagem, ACS (cada um 40h – 4 a 6 pessoas por equipe). Pode ou não ter saúde de equipe dental (técnico e auxiliar de saúde bucal) 
Na saúde da família, não existe especialistas, existem médicos da família (médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade) que participam da vida inteira do paciente, desde a vida intrauterina até seu envelhecimento. Se o paciente precisar de alguma especialidade, ele é encaminhado, mas continua tratando com esse médico para que faça por exemplo, controle de obesidade, tabagismo, hipertensão etc. 
Quando há UBS com saúde da família, o ideal é ter uma UBS a cada 12 mil habitantes e quando a UBS não há saúde da família, cada UBS pode atender no máximo 18 mil habitantes.
Máximo de 750 pessoas por ACS e máximo 12 ACS por equipe de saúde da família (máximo 4000 pessoas atendidas por equipe)
1 equipe é responsável por no máximo 4000 pessoas e 1 ACS responsável por máximo 750 pessoas 
PNAB
Revisão toda regulamentação da atenção primária 
Princípios e diretrizes da atenção primária
Na atenção primaria de saúde, tem atributos essenciais (acesso 1 contato, longitudinalidade – acompanhar paciente -, coordenação – coordenar o que o paciente precisa, cirurgias etc. - e integralidade) e derivados (orientação familiar, orientação comunitária e competência cultural)
Além dos princípios do sus, tem as diretrizes próprias
A atenção primária precisa evitar que o paciente precise da atenção quaternária (evitar exposição desnecessária)
 Diretrizes:
Regionalização e hierarquização = regiões de saúde que a RAS (rede de atenção à saúde) atende. É territorializado para que tenha um planejamento estratégico para planejamento, organização e gestão de redes com fluxos e referências estabelecidos
Territorialização e adstrição = para que continue o planejamento, precisamos estabelecer a comunidade envolta (adstrição). Os territórios são destinados a fim de estabelecer a necessidade para aquela comunidade, estudo social, endêmico, epidemiologia, assistencial, cultural e identitária 
População adscrita: população que mora em torno da UBS. Assim, existe o vínculo entre paciente e equipe médica garantindo segurança, confiança e longitudinalidade do cuidado 
Cuidado centrado na pessoa: é ter o cuidado com cada paciente olhando seu singular para que forneça ao paciente o conhecimento, aptidões etc sobre sua própria saúde e seu cuidado de forma mais efetiva, a família e a comunidade são formas de coletividade importantes para o cuidado da pessoa, muitas vezes de maneira condicionante e determinante 
Resolutividade = diz respeito à capacidade da RAS ser efetiva no cuidado do paciente, ornando tanto a junção de tecnologias e até mesmo a parceira com outras RAS. Deve ser capaz de resolver na grande maioria dos problemas de saúde da população. 
Longitudinalidade = acompanhar o paciente de maneira resolutiva e criando com ele um vínculo , a fim de evitar a iatrogenia (problemas patológicos que paciente pode vir a ter por má exercício da prática medica) 
Coordenar o cuidado: elaborar e ordenar o cuidado junto a outras RAS e acompanhar o fluxo desses pacientes, responsabilizando-se pelo cuidado em qualquer um desses pontos através de uma relação horizontal, continua e integrada. Onde o paciente vai ser atendido, usamos o Sisreg/SER (quem regula é o RT – responsável tecnico que é um médico)
Ordenar as redes: reconhecer as necessidades daquela rede e assim, ser capaz de organizar esse cuidado em outros pontos de atenção a saúde contribuindo para que os programas e planejamento das ações sejam voltados a necessidade do paciente 
Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território
Recentemente, a PNAB sofreu algumas mudanças que visam melhorar a integralidade do atendimento. Assim, há agora o recebimento de recursos federais por parte dos municípios a fim daquelas regiões mas distantes serem capazes da inclusão, reconhecimento da necessidade local e assim, inclusão de equipes de acordo com a necessidade e junção dos ACS a agentes de combate a endemias para que trabalhem juntos e também a inclusão dos ACS nas equipes de atenção básica (EqAB)
PNAB 2011: O ministério da saúde, tem um teto de equipes que ele precisa financiar. O cálculo que eles fazem é como se cada equipe cuidasse de 2.400 pessoas (população/2400)
Na ESF (estratégia em saúde da familia) tem ACS, diferentemente da atenção básica 
NASF (núcleo de apoio a saúde da família): tem o objetivo de aumentar a resolutividade e capacidade de resposta das equipes de saúde da família aos problemas da população. Faz o matriciamento. Por exemplo, a equipe da família percebeu que há um surto na comunidade de alguma doença, o NASF como responsável irá propor estratégias para equipes para que sejam resolutivos naquele assunto. Não tem estrutura física específica recomendada. Atua dentro da UBS. É composto pelos profissionais de várias áreas do conhecimento que atuam de maneira integrada a equipe da saúde da família. Espera-se que a inserção desses profissionais amplie o olhar e as ações do cuidado, trazendo como consequência a diminuição do número de encaminhamentos a outros serviços e maior satisfação aos usuários. Precisam trabalhar junto a equipe visando ampliação da clínica e mudanças das práticas, contribuindo para uma melhor qualidade de vida as comunidades. Há três modalidades do NASF:
Poderão compor o NASF profissionais das seguintes categorias: médico acupunturista, pediatra, ginecologista/obstetra, homeopata, psiquiatra, geriatra, internista (clínica médica) ou médico do trabalho; assistente social; profissional/professor de educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; nutricionista; psicólogo; terapeuta ocupacional; médico veterinário; profissional com formação em arte e educação (arte educador); profissional de saúde sanitarista. 
O financiamento da saúde é tripartite, isto é, de responsabilidade da união, estados e municípios, mas o maior recurso vem da união. 
PAB (piso de atenção básica)
O PAB é composto de uma parte fixa destinada à assistência básica e de uma parte variável relativa a incentivos para o desenvolvimento de ações estratégicas da própria atenção básica.
PAB fixo: é um programa que regula o financiamento a saúde. Os recursos eram per capta, 2,22 reais por pessoa. Porém, em 2020 tentaram mudar isso, tentaram impor que a verba seria repassada por pessoa cadastrada no SUS, quem cadastra no SUS é o ACS no Sisab, porém nem todos os locais possuem, assim, nem todo mundo da comunidade poderia ser cadastrado, o que causaria precariedade do serviço. Mas, por conta da pandemia, isso foi suspenso
PAB variável: nesse caso, além o valor fixo, temos alguns fatores que agregam dinheiro como incentivo: 
- Pré natal: captação precoce da gestante para os examescom 6 consultas durante a gravidez (quanto mais grávidas captar no primeiro trimestre, maior o incentivo financeiro);
- Sífilis e HIV congênitos (todas as gestantes devem fazer);
- Atendimento odontológico às gestantes;
- Coleta de citopatológico (teste preventivo);
- Crianças com carteira de vacinação completa;
- Consulta + aferição pressórica semestral em hipertensos;
- Consulta + medição de hemoglobina glicada semestral em diabéticos.
Detalhe: se o município tiver algum dos programas, poderá receber mais verbas como saúde bucal, CEO, consultório na rua etc.
O NASF fazia parte dos programas especiais, mas não faz mais. O que causou extinção de muitos
ACOLHIMENTO 
O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes
Existem acolhimentos e acolhimentos, não necessariamente é algo bom. Mas, é uma prática construtiva das relações de cuidado. Sendo assim, ao invés de perguntar se algum serviço tem ou não acolhimento, é melhor perguntar como ele se dá 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/acolhimento-em-saude
Existem as demandas que são formas e graus variados que o paciente diz como necessidade de saúde para ele. Além das tecnologias leves oferecidas nos serviços de atenção básica, também são fornecidas as leveduras (conhecimentos, protocolos) e as duras (matérias, equipamentos). Exemplos de demandas que podem ser acolhidas na atenção básica: cefaleia ou tontura, ardência ou dor ao urinar, insônia há uma semana, criança com febre, mulher com sangramento genital etc. 
Apesar de ter que evitar que se vire um pronto atendimento sem agendamento, a AB precisa atender problemas espontâneos porque não há como prever quando o paciente ficaria doente 
O vínculo dos pacientes com os funcionários da UBS faz com que os pacientes se sintam mais confiantes e amparados, fazendo com que procurem o serviço sempre que ficarem doentes. 
Pode acontecer de precisar atender pacientes regulares (diabéticos, hipertensos) sem agendamento 
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA 
É um paradigma da integralidade biopsicossocial envolvendo a neurociência e psiconeuroendocrinoimunologia
Uma maneira de reorganizar e consolidar o método de abordagem clínica centrada no paciente a fim de solucionar interrogações não esclarecidas do método tradicional elevando a qualidade do atendimento e colaborando para um melhor cuidado em saúde
O profissional através do MCCP incentiva essa postura mais ativa do paciente e gera uma experiência de troca e aprendizado para ambos.
Devemos entender o que está por trás de um sintoma do paciente, aquilo pode ser a ponta do iceberg 
Método clínico centrado na pessoa: relaciona-se as queixas de enfermidade percebidas pelo paciente (illness – sentimentos, efeitos na função, expectativas e ideias) e na doença caracterizada pelo médico (desease – anamnese e exames complementares)
Temos que explorar a saúde, a doença e a experiencia da doença (disease e illness), entender a pessoa como um todo (particularidades de sua vivencia, história de vida), elaborar um plano em conjunto para manejo dos problemas (deve ser de comum acordo, estabelecendo metas, condução do quadro, definição do problema para estimular o paciente a adquirir autonomia pelo seu quadro e se interessar mais), intensificando relação entre pessoa e medico (tendo uma boa relação com paciente, isso pode acabar se transformando em uma boa terapêutica para o tratamento porque paciente se sente mais seguro e confiante naquele processo)
Illness: sem causas orgânicas, como a pessoa percebe a doença, coisas subjetivas da doença. Maneira como paciente enxerga a doença. possui o significado de doença, mas se entende como a vivência do adoecer do indivíduo de forma subjetiva e particular. Ex: dor de cabeça 
Desease: com causas orgânicas. Em tradução literal significa doença, e refere-se às alterações patológicas observadas no paciente, atribuindo, ao seu quadro clínico, uma definição mais técnica. Como paciente interpreta e vive a doença. Por exemplo: paciente tem anemia e está se sentindo cansado, o cansaço é por conta da anemia (cansaço = desease). Porém, se ele não tiver nenhum patologia e tem algum sintoma, é illness
Dor de cabeça: é porque estou ansiosa (illness) ou porque tenho alguma patologia que cause aquilo (desease)
Assim, nós como médicos, devemos estar atentos a tudo que paciente apresenta e não apenas anamnese ou exames físicos. O paciente demonstra também através de gestos, linguagem corporal etc.
Para avaliarmos e entendermos a dimensão daquele problema para o paciente:
O PROJETO TERAPEUTICO SINGULAR é uma abordagem que visa criar ações em comum acordo com os indivíduos, grupos, de acordo com a necessidade individual. Para isso, são utilizados 4 movimentos, podendo ou não ter apoio matricial (de outra equipe) para a resolução do problema:
1. Definir hipóteses diagnosticas;
2. Definir metas de acordo com o diagnostico (discutidas e acordadas com o indivíduo/grupo);
3. Divisão de responsabilidades;
4. Reavaliação.
Quais os benefícios? Estudos revelam que esse método clínico de abordagem tem sempre o desfecho clínico mais resolutivo além de apresentar outras satisfações como satisfação da pessoa atendida, benefícios para o desfecho do paciente, redução com a preocupação e melhora da saúde e além de diminuição de outros serviços de saúde, diminuição da solicitação de exames complementares e queixas por má prática da medicina 
CLÍNICA AMPLIADA 
É uma maneira de ampliar a autonomia do usuário do serviço de saúde, da família e da comunidade 
A ampliação da clínica trabalha os danos e os benefícios gerados pelas práticas de saúde, e aposta nas equipes de diferentes especialidades compartilhando a responsabilidade com os usuários e seu entorno. O serviço de saúde pode acolher a queixa do usuário mesmo que a fala pareça não ter relação direta para o diagnóstico e tratamento, pois essa escuta auxilia o próprio usuário a descobrir os motivos de seu adoecimento, por exemplo.
Através da escuta, o trabalhador da saúde vai buscar junto ao usuário, os motivos pelos quais ele adoeceu e como se sente com os sintomas, para compreender a doença e se responsabilizar na produção de sua saúde. É importante estar atento para os afetos entre os trabalhadores e usuários buscando a autonomia da pessoa diante do seu tratamento, ao mesmo tempo em que seu caso é tratado de forma única e singular. Um hipertenso, por exemplo, pode e será cuidado de forma diferente de outro hipertenso, já que cada caso é um caso. Se o usuário estiver deprimido, isolado, desempregado, tudo isso interferirá no desenvolvimento da sua doença e precisa ser ouvido pelo profissional de saúde.
Para que se realize uma clínica adequada, é preciso saber, além do que o sujeito apresenta de “igual”, o que ele apresenta de “diferente”, de singular. Inclusive um conjunto de sinais e sintomas que somente nele se expressam de determinado modo.
A Clínica Ampliada, no entanto, não desvaloriza nenhuma abordagem disciplinar. Ao contrário, busca integrar várias abordagens para possibilitar um manejo eficaz da complexidade do trabalho em saúde, que é necessariamente transdisciplinar e, portanto, multiprofissional.
A proposta da Clínica Ampliada engloba os seguintes eixos fundamentais: 
· Compreensão ampliada do processo saúde-doença
· Construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas
· Ampliação do “objeto de trabalho” (pessoa como objeto de trabalho)
· A transformação dos “meios” ou instrumentos de trabalho (A capacidade de escuta do outro e de si mesmo, a capacidade de lidar com condutas automatizadas de forma crítica, de lidar com a expressão de problemas sociais e subjetivos, com família e com comunidade etc)
· Suporte para os profissionais de saúde
ABORDAGEM FAMILIAR
Família: inclui várias percepções e definições
Assim como a família tem a função de gerir os participantes dela, também podem trabalhar comoum fator de doença com julgamentos, atitudes etc.
Como profissionais da saúde, devemos respeitar as decisões da família, mas também devemos aconselhar e diferenciar do que é certo ou errado, mas sem tomar partido fazendo a família encontrar solução para seus próprios problemas 
A Abordagem Familiar é um dos princípios propostos por Starfield para a Atenção Primária à Saúde e remete ao conhecimento, pela equipe de saúde, dos membros da família e dos seus problemas de saúde. Ao compreender os padrões das famílias atendidas dá-se um passo importante para realização de intervenções condizentes com o contexto social em que estão inseridas. Nesse sentido, as ferramentas de abordagem familiar são úteis e assertivas no trabalho com famílias.
Ciclo vital da família: O Ciclo de Vida Familiar trata-se de uma ferramenta que permite identificar fenômenos que envolvem cada estágio de desenvolvimento pelo qual passa a família. A compreensão desses ciclos possibilita à equipe de saúde prever quando e como as doenças podem ocorrer
1. etapa constitutiva
2. fase preliminar 
3. fase recém casados 
Famílias tem crises normativas que são crises já esperadas no ciclo familiar como desentendimentos familiar por conta da adaptação, crise do ninho vazio. Já a crise paranormativa é aquela que não é esperada como a separação do casal 
Familiograma: diagrama que detalha a estrutura e o histórico familiar para ter acesso a informações sobre os vários papeis de seus membros e das diferentes gerações. Precisa ter informação de no mínimo 3 gerações – como se fosse uma arvore genealógica com informações sobre vida do pacientes, causa da morte de seus antecedentes e conformação familiar 
O genograma deve conter minimamente as seguintes informações: 
· Três ou mais gerações. 
· Nomes de todos os membros. 
· Idade ou ano de nascimento. 
· Mortes, incluindo idade ou data em que ocorreu e a causa. 
· Doenças ou problemas significativos. 
· Indicação dos membros que vivem juntos na mesma casa. 
· Datas de casamentos e divórcios. 
· Lista de primeiros nascimentos de cada família à esquerda, com irmãos relacionados seqüencialmente à direita. 
· Um código explicando todos os símbolos utilizados.
· Símbolos selecionados por sua simplicidade e visibilidade máxima. 
· Relações familiares.
VISITA DOMICILIAR 
Possibilidade de ampliar o acesso e acompanhamento contínuo para usuários em condições prioritárias em situações especiais
ACS faz as visitas, geralmente, mas qualquer membro da equipe pode fazer – vai na casa da pessoa, percebe por exemplo sinais de tosses, febre etc. Leva as informações para a clínica com suspeita de tuberculose e avisa ao médico. Os ACS geralmente são pessoas com apenas ensino médio completo e cabe aos profissionais de saúde, principalmente os médicos, ensinarem a ele a se atentar aos sintomas mais comum. Antigamente, tinha um curso de 1 semana que eles faziam para terem essa noção, mas esse curso não é obrigatório. Eles trabalham na comunidade que residem, ficando mais fácil ter vínculo com as famílias e conhecer a história delas 
ACS faz avaliação do local, vê se está em vermelho (perigo) e avisa a equipe diariamente para saber se devem fazer ou não naquele dia 
Qual periodicidade das visitas? Depende. Pode ser diária (casos de hanseníase porque tomam TOD – tratamento de dose observada, tuberculose por exemplo), mensal (hipertensos severos, diabéticos severos, gestantes, crianças até 1 ano), trimestral (hipertensos leves, diabéticos leves, crianças acima de 2 anos e acamados) ou anual (demais pessoas)
O tempo máximo para realizar visita domiciliar quando solicitada a unidade é de 5 dias para avaliação do ACS e máx. 30 dias para ida do técnico, enfermeiro, dentista ou médico
NASF
São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família, das equipes de atenção básica para populações específicas (Consultórios na Rua, equipes Ribeirinhas e Fluviais etc.) e Academia da Saúde, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade dessas equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está vinculado e no território dessas equipes.
Faz matriciamento (modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica)
Compartilhamento do cuidado entre as duas equipes (NASF-AB e ESF), levando-se em conta a interdisciplinaridade, a integralidade do cuidado e o aumento da resolubilidade da atenção
São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF: discussão de casos, atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes etc.
Tem NASF 1 (máximo 80h de carga horaria semanal para cada membro da equipe, atende no máximo 15 equipes de saúde da famila) e NASF 2 (máximo 40h de carga horaria semanal, atende no máximo 7 equipes de saúde da familia)
A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas.
Ministério da saúde não financia mais, agora quem supre é o município 
PSE (programa saúde na escola): não falar sobre palestras e ainda mais sobre IST, falar sobre construção entre o que a escola precisa e o que a saúde entende como necessário naquele coletivo infantil como sexualidade, saúde bucal etc 
ABORDAGEM COMUNITÁRIA 
Se possível, acompanhar o ACS já que ele é morador da comunidade e conhece a vivência de cada um 
Saber cultura, história da área 
Fazer mobilização comunitária 
O principal ponto é garantir que os recursos fluam para as áreas em que são mais necessários, diminuindo, assim, as iniquidades dentro das populações
MONITOR VIOLENCIA 
A notificação deve ser realizada por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan 
Hoje em dia, violência é uma questão de saúde pública 
Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
Lista de notificação compulsória. Pode ser feita por qualquer profissional da área da saúde, mas é importante que seja feito 
Semanal (acidente de trabalho leve, hanseníase, esquistossomose, malária em região amazônica), imediata (malária fora da região amazônica, violência sexual ou suicídio, acidente de trabalho grave)
A periodicidade de notificação das situações de violência é semanal. Porém, tentativa de suicídio e violência sexual têm a obrigatoriedade de serem notificadas em até 24 horas do conhecimento do agravo, devido a necessidade de se tomarem medidas urgentes (encaminhamento para rede psicossocial e medidas de profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis e anticoncepção de emergência, respectivamente).
https://www.cevs.rs.gov.br/informacoes-basicas#:~:text=Para%20fins%20de%20notifica%C3%A7%C3%A3o%2C%20deve,homens%20em%20todas%20as%20idades. 
Sala lilás

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