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A reforma psiquiátrica recebeu esta denominação por apresentar e desencadear mudanças que vão muito além da mera assistência em saúde mental. Com a missão de substituir progressivamente o modelo do hospitalocêntrico, de características excludentes e opressivas.Em seu lugar vem sendo construído um sistema de assistência orientado pelos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde. Em relação ao enfermeiro no CAPS, é um membro da equipe interdisciplinar, onde tem função importante na assistência do portador de doenças mentais, tem como princípio a intervenção terapêutica, na assistência ao paciente, à família e à comunidade. O CAPS possibilita, acolhimento, convivência, autonomia, interação, autocuidado, e ações voltadas à inserção. OBJETIVO: Frente ao exposto, este trabalho tem como objetivo conhecer as ações desenvolvidas pelos enfermeiros nos CAPS. MÉTODO: Será realizada uma revisão da literatura do tipo narrativa. A coleta de dados a partir de documentos fornecidos pelo Ministério da Saúde e pelas bases de dados BVS e PUBMED, utilizando os descritores “enfermeiro”, “saúde mental” e “centro de atenção psicossocial”, do ano de 2011 a 2021. RESULTADOS: Após as buscas usando os descritores enfermeiro e saúde mental e centro de atenção psicossocial, retornaram inicialmente 27 artigos. Após a leitura dos artigos selecionados 4 artigos. CONCLUSÃO: Notou-se que, o enfermeiro está a frente nos cuidados de saúde mental, seja representado como gestor da equipe, determinação do projeto terapêutico e atuando na Estratégia Saúde da Família. É possível realizar uma reflexão sobre a atuação do enfermeiro na atenção psicossocial com a proximidade do enfermeiro com paciente, ele é o profissional com maior contato e o mais solicitado durante os atendimentos no CAPS, nomeado como uma “porta de entrada”, importante para o usuário. Os profissionais da atenção primária destacaram a importância do CAPS em seus municípios, pois tem como objetivo escutar, reinserir socialmente, promover autonomia, ajudar quanto ao tratamento da doença em todos os aspectos, apoiar e dar suporte à família para fortalecer a relação portador da doença com os familiares e prepará-las para lidar com a situação. A equipe de enfermagem ainda carece de uma boa formação em saúde mental para conseguir oferecer assistência de qualidade e utilizando técnicas baseada em evidências científicas. Após a reforma psiquiátrica, o enfermeiro passou a ter mais autonomia para tratar os pacientes de acordo com a sua necessidade independente de ser em uma equipe interdisciplinar ou somente na equipe de enfermagem. O enfermeiro passou a ver o seu paciente como um todo, buscando novas formas de como melhorar o seu tratamento, isso o fez realizar diversos tipos de treinamento para toda a equipe de enfermagem, pois apesar de sua formação havia uma carência de conhecimento sobre a saúde mental. A equipe de enfermagem passou a cuidar dos seus pacientes observando-os dentro e fora dos caps realizando oficinas e atividades lúdicas.
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