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Para que haja a produção do leite materno, é importante abordar os fatores hormonais
que influenciam diretamente no processo de produção e ejeção, para que posteriormente ocorra a 
amamentação. Na produção do leite temos a prolactina como protagonista, ela é um hormônio 
secretado durante a gestação que prepara a estrutura mamária para a produção do leite e é produzida 
pela adeno-hipófise. Responsável pela ejeção, a ocitocina que é produzida no hipotálamo e secretada 
pela neuro-hipófise, age gerando a contração das células mioepiteliais que realizam a ejeção do leite na 
amamentação.
A produção do leite é impedida pela produção de estrogênio e progesterona durante a
gravidez. Após o parto, com a retirada da placenta os níveis de estrógeno e progesterona diminuem e dá 
espaço para que ocorra a produção do leite. A sucção do bebê, gera estímulos que desencadeiam a 
liberação de ocitocina, ocorrendo assim a ejeção do leite. Além da sucção, outros fatores influenciam 
na liberação de ocitocina, como o cheiro e choro do bebê, visão e fatores emocionais, esses atos 
auxiliam para que haja uma boa amamentação. 
É necessário também que mãe e filho estejam adequadamente posicionados e bem fisiologicamente. O 
apoio profissional, psicológico e multidisciplinar no pré-natal e pós-parto se fazem necessários, pois 
ações de atenção primária, boas práticas do aleitamento e uma qualitativa orientação certamente 
promoverá o aumento da amamentação direta e ainda a fundamental qualidade de vida da criança. 
Além disso, uma instigação positiva fomenta a escolha qualitativa e duradoura por amamentar e 
priorizar a saúde maternoinfantil.
Existem dois tipos de contra indicações, a temporária e a permanente. A temporária,
está diretamente ligada a doenças infecciosas da mãe como por exemplo tuberculose, lesões mamárias 
e varicela. A contra indicação permanente, está relacionada com doenças infecciosas crônicas ou 
doenças debilitantes como o vírus HIV ou quando a mãe tem que tomar medicações ofensivas ao bebê.
Um problema particular na amamentação vem do fato de que diversos fatores psicogênicos ou até 
mesmo a estimulação generalizada do sistema nervoso simpático em todo o corpo materno possam 
inibir a secreção de ocitocina e, consequentemente, deprimir a ejeção de leite. Por essa razão, muitas 
mães devem ter um período de ajuste após o nascimento, sem transtornos para obter sucesso na 
amamentação de seus bebês.
Referência:
• DE ANDRADE LIMA, Ema Cardoso; DE ALMEIDA, Éder Júlio Rocha. Aleitamento materno: 
Desafios enfrentados pela parturiente no processo de amamentação. Brazilian
Journal of Development, v. 6, n. 11, p. 87188-87218, 2020.
• GUYTON, A.C. e Hall J.E. - Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017
• ALVES, Jessica de Souza; OLIVEIRA, Maria Inês Couto de; RITO, Rosane Valéria Viana
Fonseca. Orientações sobre amamentação na atenção básica de saúde e associação com o aleitamento 
materno exclusivo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1077-1088, 2018.
• CARREIRO, Juliana de Almeida et al. Dificuldades relacionadas ao aleitamento materno: análise 
de um serviço especializado em amamentação. Acta Paulista de Enfermagem, v. 31, p. 430-438, 
2018.
• DE BORTOLI, Cleunir de Fatima Candido; POPLASKI, Jesica Fernanda; BALOTIN, Paula
Roberta. A amamentação na voz de puérperas primíparas. Enfermagem em Foco, v. 10, n. 3,
Quais os estímulos necessários para uma amamentação eficaz?
Quais as contraindicações para amamentação?