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ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO SÓCIAL projeto

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CURSO: NUTRIÇÃO
DOCENTE: RÔAS DE ARAUJO COSTA
	
Alimentos industrializados e seus malefícios relacionados a Doenças Crônicas não transmissíveis 
Antonio Júnior Ribeiro Cardoso
Thalia Aparecida da Silva Cardoso
Wesley Sérgio Ferreira da Silva
PARIPIRANGA-BA
2018
Antonio Júnior Ribeiro Cardoso
Thalia Aparecida da Silva Cardoso
Wesley Sérgio Ferreira da Silva
Alimentos industrializados e seus malefícios relacionados a Doenças Crônicas não transmissíveis
Plano de intervenção apresentado como requisito parcial para aprovação no Estágio Supervisionado de Saúde Coletiva 
PARIPIRANGA-BA
2018
1- INTRODUÇÃO 
 A alimentação é o fator base para a nutrição, saúde e crescimento de qualquer indivíduo. Desde a gestação o embrião já é alimentado para vim ao mundo saudável, se a gestante não tem uma alimentação balanceada isso pode ocasionar danos ao bebê. E é a partir do primeiro ciclo da vida até a fase idosa que a alimentação tem papel importante para o ser. Nos últimos anos houve grandes mudanças em relação aos hábitos alimentares, pelo qual vem substituindo com maior frequência os alimentos tidos como naturais e caseiros por industrializados. A introdução de alimentos com alto teor energético e baixo teor nutricional desde a primeira fase da vida, junto com o abandono do leite materno, podem comprometer no crescimento e desenvolvimento do indivíduo, além disso, podem diminuir a proteção imunológica e o desencadeamento de processos alérgicos e distúrbios nutricionais. Dessa forma, a alimentação energética, com o consumo generalizado de açúcares simples, ácidos graxos saturados, sódio, gorduras trans e a baixa ingestão de fibras e carboidratos complexos, se associados ao sedentarismo, tendem a ocasionar o surgimento Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) (TOLONI, 2011). 
Vale ressaltar que a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), integra os esforços dos Estados Brasileiros por meio de um conjunto de políticas públicas, propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação saudável, garantindo assim qualidade de vida a população, além disso, apresenta-se com o propósito de melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2013). 
A busca por alimentos industrializados tem sido constante por crianças e adolescentes, a alimentação escolar, envolve aspectos cultural-territoriais; interações socioeconômicas ambientais; político-institucionais; de respeito ao ciclo da natureza de ofertar alimentos para atender à necessidade básica do indivíduo de não sentir fome; entre outros, a fim de promover a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) (CARVALHO E CASTRO, 2009). 
É de grande relevância que a alimentação saudável seja inserida na merenda escolar, no nosso país existe um programa, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que é responsável pela alimentação oferecida a estudantes de escolas municipais, a Merenda Escolar, vale salientar que quem planeja o cardápio e é responsável pela compra e seleção dos alimentos é um nutricionista habilitado. As ações vinculadas ao PNAE, no modelo descentralizado, ou seja, após a municipalização da merenda escolar, centravam-se no estímulo ao associativismo e à profissionalização dos produtores agrícolas familiares. Neste modelo de administração, sendo assim, a prefeitura municipal é o agente promotor da associação entre alimentação escolar e desenvolvimento local (BELIK & SOUZA, 2009).
 	O nutricionista é um profissional relativamente recente no Brasil, a nutrição é uma ciência considera nova, mas de grande relevância. Surgiu no decorrer dos anos 1930-1940, tendo como uma de suas diversas vertentes a Nutrição em Saúde Pública ou Nutrição em Saúde Coletiva, campos significativos para a sociedade (CAMOSSA; TELAROLLI JUNIOR; MACHADO, 2012). 
As ações de alimentação e nutrição no âmbito da Atenção Básica visam a ampliação da qualidade dos planos de intervenção, em especial às doenças e agravos não-transmissíveis, nos vários ciclos de vida, desde o crescimento e desenvolvimento na infância, na gestação e no período de amamentação, sempre evidenciando que a promoção de práticas alimentares saudáveis constitui-se em um item importante em tais fases da vida. Sendo assim, a socialização do conhecimento sobre os alimentos e realização de ações que promovam a segurança alimentar e nutricional torna-se essencial à população (MATTOS, 2017).
 	Os hábitos alimentares tem sido alterados a partir do surgimento da indústria alimentar e consequentemente o consumo excessivo de alimentos processados, dessa forma tomando o lugar dos produtos regionais com tradição cultural, principalmente nos centros urbanos, pelo qual houve um crescimento nos famosos fast food. Grande fator que influencia no consumo dos industrializados é publicidade e a ideologia lançada através da mídia, favorecendo na formação de um novo hábito alimenta guiando o consumidor em suas escolhas (SANTOS, 2007). 
Dessa forma, consumindo o produto industrializado, significa fazer parte da modernidade, que está largamente alimentado pelo marketing da indústria alimentícia, ainda sob a concepção de Bauman (2007) atualmente somos o que consumimos, para o indivíduo fazer parte do cenário moderno precisa consumir e está ligado a todas as virtudes contemporânea. Essa transição nutricional é conhecida como “Dieta Ocidental” sendo caracterizada pela alta concentração de açúcares, gorduras (principalmente de origem animal), alimentos refinados e baixos teores de fibras e carboidratos complexos. 
A alimentação inadequada decorrente da urbanização, industrialização e sedentarismo, converge para o aumento no número de casos de obesidade em todo o mundo, a obesidade é a chave para o desencadeamento de várias doenças crônicas não transmissíveis, que se assimilado ao consumo de industrializados, pode agravar os casos (MONTEIRO, 2000). 
Devido ao avanço tecnológico e a melhoria nas condições de vida, a obesidade e o surgimento de doenças crônicas vem se tornando mais frequentes, afetando todas as faixas etárias, classes sociais, raças e etnias, sendo mais frequentes nas crianças e adolescentes. Vários fatores devem estar associado a esse crescimento, o consumo de industrializados que devido as suas práticas alimentares, aumenta a praticidade, junto com a divulgação mássica das indústrias com o auxílio da mídia são uns dos principais fatores (FECHINE et. al. 2015).
A necessidade de se readaptar às novas condições de vida que hoje o mundo vem vivenciando, seja, pela falta de tempo, pelo recurso financeiro insuficiente, ou, até mesmo pelo local disponível para a alimentação. Essas novas demandas geradas pelo modo de vida urbano, cobra a necessidade de adequação. Além da estabilidade econômica, outros fatores como o trabalho da mulher fora de casa, maior praticidade, rapidez, durabilidade e boa aceitação do produto vêm contribuindo e influenciando cada vez mais para a introdução e manutenção de alimentos industrializados nos hábitos da família e principalmente das crianças e adolescentes (FRANÇA, 2012).
É importante destacar que a vulnerabilidade alimentar está correlacionada a problemas de acesso à falta de uma alimentação adequada, muitos dos vulneráveis não tem acesso a uma alimentação com todos os nutrientes essenciais para uma alimentação saudável, tendo uma associação com os distúrbios nutricionais (VIEIRA et al. 2010). A inserção do profissional nutricionista é de fundamental importância para integrar o grupo com suas instruções na alimentação e nutrição (MATTOS; NEVES, 2009).
Sendo assim, pode-se afirmar que a alimentação e a nutrição são requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, e assim, possibilitando a afirmação do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, trazendo qualidade de vida e garantia de direitos para a população que mais necessita (BRASIL, 2003).
 Palavras chaves: Nutrição, Nutricionista,Saúde pública, Saúde coletiva, PNAN, PNAE
 
2.METODOLOGIA
2.1 Saúde
	SEMANA 1 
	AÇÃO 1
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Dinâmica de apresentação
	Será realizado um conhecimento dos hábitos alimentares dos funcionários, dando uma folha em branco para saber do recordatório alimentar de 24hrs.
	Conhecer como os funcionários do local de alimentação, logo assim aplicando um recordatório alimentar com os mesmos.
	Ter bons hábitos alimentares está relacionado a promoção de saúde, que cresce em sua importância como uma estratégia fundamental para o enfrentamento dos problemas do processo saúde-doença-cuidado e da sua determinação. (SANTOS, 2005)
	SEMANA 2 
	AÇÃO 2
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Palestra sobre alimentação saudável, e apresentação da pirâmide alimentar brasileira.
	Explanação do tema alimentação saudável, mostrando para os ouvintes também a pirâmide alimentar brasileira.
	Buscar com que haja o entendimento de se ter uma alimentação saudável no dia a dia e que conheçam a pirâmide alimentar, com a posição dos seus grupos alimentares.
	A pirâmide dos alimentos é considerada como um instrumento de orientação nutricional utilizado por profissionais com objetivo de promover mudanças de hábitos alimentares, visando à saúde global do indivíduo e à prevenção de doenças (PHILIPPI, 2015).
	SEMANA 3 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Roda de conversa: Alimentos industrializados e as consequências do seu alto consumo
	Explicação do que são os alimentos industrializado e as consequências do seu consumo exacerbado, utilizando Datashow e slides. 
	Fazer com que todos que estiverem participando da roda de conversa possam ouvir sobre o que são os alimentos industrializados e as suas consequências, podendo também tirarem suas dúvidas sobre o tema. 
	A alimentação após a Revolução Industrial passou a não ser mais como antes, pois os alimentos que eram produzidos artesanalmente passaram a ser produzidos por fábricas. Atualmente diante da variedade de facilidades, que estão associadas a falta de tempo, praticidade, dessa forma fazendo com que haja um maior consumo nos alimentos industrializado, apresentando consequências (FRANÇA, 2012).
	SEMANA 4 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Palestra: Composição de alimentos industrializados e alimentos transgênicos 
	Levar algumas amostras de alimentos industrializados e transgênicos e mostrar as suas composições e mostrando os seus malefícios, utilizando folders para melhor apresentação. 
	Mostrar a composição dos alimentos, influenciar o menor consumo dos mesmos, buscando o alto consumo dos alimentos naturais.
	É salientado os riscos de consumo dos alimentos transgênicos, tanto para a população e para o meio ambiente, pois novos compostos são feitos a cada dia, como proteínas e aminoácidos, que a depender podendo desencadear processos alérgicos (CAVALLI, 2001).
	SEMANA 5 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Demonstração do alto teor de açucares nos alimentos
	Explicação sobre o tema, apresentando e utilizando embalagens de alguns alimentos, mostrando a quantidade de açúcar e o maleficio do mesmo para a saúde dos indivíduos.
	Buscar a conscientização do público, em questão da quantidade de açúcares nos alimentos consumidos no dia a dia e o entendimento dos seus malefícios. 
	O açúcar passou a fazer parte da rotina alimentar de forma danosa à saúde, principalmente devido ao consumo abusivo. A reflexão sobre análise e a conduta que alerta os malefícios do açúcar poderão acarretar a saúde devido a uma prática alimentar não saudável, portanto, a reflexão sobre é essencial (DALMOLIN; PERES; NOGUERA, 2012)
	SEMANA 6 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Demonstração do alto teor de sódio nos alimentos 
	Utilização de embalagens de alguns alimentos, mostrando a quantidade de sal que estão dentro deles.
	Conscientizar o público presente no local sobre a quantidade de sódio nos alimentos e as consequências que podem ser acarretadas pelo alto consumo do mesmo. 
	O alto consumo de sódio pode estar relacionado à maior ingestão de alimentos que são preparados com temperos prontos e comidas industrializadas. Assim, a partir disto é possível relacionar que o maior nível de sódio se encontrará na alimentação que é encontrada e realizada fora de casa, ou até mesmo em casa pelo fato de relacionar a correria do dia a dia com a comodidade da refeição pronta (DE NEZ, 2014).
	SEMANA 7 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Palestra: Alimentos industrializado x Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
	Discutir e apresentar na palestra sobre a relação dos alimentos industrializados com as doenças crônicas não transmissíveis. 
	Buscar a conscientização do menor consumo de alimentos industrializados, alertando sobre as DCNT’s, visando a prevenção das doenças. 
	O consumo inadequado de alimentos, com alta ingestão de produtos industrializados ou até mesmo a falta de alimentos gera a insegurança alimentar, que no Brasil está associada à uma falta de acesso, que deveria ser o direito de cada cidadão. Por essa condição de insegurança alimentar e alto consumo de industrializados, acaba gerando sobrepeso, obesidade, desnutrição e doenças crônicas, assim é totalmente indispensável um modelo de atenção à saúde no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), que associe esses aspectos para que haja uma intervenção adequada (MATTOS; DE SANTOS NEVES, 2017).
	SEMANA 8 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Orientações da leitura de rótulos dos alimentos industrializados
	Orientar, discutir e apresentar ao público presente como conhecer a tabela nutricional dos alimentos e os alimentos que podem ser considerados como saudáveis.
	Discutir sobre a rotulagem dos alimentos, orientando a leitura de rótulos.
	A rotulagem dos alimentos é importante para orientar o consumidor sobre a qualidade e a quantidade dos constituintes nutricionais dos produtos, podendo promover suas escolhas alimentares apropriadas, assim sendo indispensável para a demonstração de informações (CÂMARA, et al, 2008).
	SEMANA 9 
	AÇÃO
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Encerramento de atividades, agradecimentos, entrega de brindes e coffe break 
	Encerrar as atividades do estágio, fazer agradecimentos ao público, entrega de brindes para todos os envolvidos e ofertar um coffe break saudável para os mesmo. 
	Demostrar o agradecimento e o acolhimento do local de estágio, visando uma melhoria. 
	
2.2 Educação
	SEMANA 1 
	AÇÃO 1
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Conhecimento do local, avaliação do estado nutricional, identificação de necessidades nutricionais
	Será feita a observação do campo de ensino, da modalidade que é aplicada, a quantidade de alunos da escola, saber sobre as refeições que são servidas e do ambiente em que os alunos fazem as suas alimentações, será feita a avaliação antropométrica com base na altura e peso com 4 alunos e assim procurar identificar se no local tem pessoas com necessidades nutricionais diferenciadas, se apresentam algum tipo de alergia, intolerâncias ou alguma DCNT.
	Conhecer melhor o campo de estágio em um todo para aplicar as ações necessárias de forma correta.
	A avaliação nutricional é um instrumento de diagnóstico que mede de várias maneiras as condições nutricionais do organismo, existe diversos modos de avaliação nutricional, devendo ser aplicado sempre o que detecte melhor o problema nutricional da população em estudo (MELLO, 2002).
	SEMANA 2 
	AÇÃO 2
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Avaliação de Hábitos alimentares
	Escolher uma turma, aplicação de questionários, avaliando o hábitos alimentares dos alunos.
	Aplicar questionários e assim conhecer os hábitos alimentares, visando uma melhoria. 
	Os hábitos alimentares de um indivíduo reflete na sua imagem não só de corpo, como de mente que é desenvolvida de acordo com sua alimentação, por esse motivo é extremamente importante possuir uma alimentação saudável (CUNHA, 2014).
	SEMANA 3 
	AÇÃO 3
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Palestra: Importância dos bons hábitos alimentares.
	Apresentação da importância de se ter uma alimentação saudável, mostrando osfatores benéficos e mostrando os fatores de risco da não alimentação saudável.
	Conscientizar a mudança de maus hábitos alimentares.
	Promover uma alimentação saudável é considerado como um eixo prioritário de ação a promoção a saúde, nesse contexto o ambiente escolar é indicado como o local fundamental para a criação dos documentos nacionais e as legislações (BRASIL, 2006).
	SEMANA 4 
	AÇÃO 4
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Local de armazenamento, elaboração de cardápio semanal e demonstração de como foi elaborado. 
	Será observado a infraestrutura de onde é preparado os alimentos que são servidos aos alunos, quais são os alimentos disponíveis para a preparação e será elaborado um cardápio semanal com base nas normas do PNAE e com as necessidades do alunos e será demonstrado aos alunos e funcionários como foi elaborado esse cardápio. 
	Observar e aplicar cardápio semanal, visando na melhor alimentação para os indivíduos. 
	A elaboração de cardápios é um trabalho essencial e constante para um nutricionista, além de ser um desafio, uma vez que para essa função é necessário atender todas as exigências técnicas, administrativas e operacionais, cálculo dos custos, e por fim, satisfazer a grande diversidade de preferências (OLIVEIRA; MENDES, 2008).
	SEMANA 5 
	AÇÃO 5 
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Importância dos macros e micronutrientes presentes no cardápio escolar. 
	Será calculado a quantidade de nutrientes que são oferecidos em cada refeição, levando em consideração os nutrientes oferecidos diariamente e será explicado a importância dos macros e dos micronutrientes. 
	Comparar, entender, adequar o cardápio com as recomendações do PNAE e mostrar importância dos nutrientes. 
	O principal grupo fornecedor de caloria é o grupo dos macronutrientes: carboidratos, lipídeos e proteínas, já os micronutrientes: vitaminas e sais minerais, não geram energia, porém são necessárias para o organismo, ocorrem em quantidades pequenas nos alimentos, porém tem funções especificas e vitais para as células e os tecidos (BRASILIA, 2005). 
	SEMANA 6 
	AÇÃO 6
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Vale a pena ingerir refrigerantes e salgadinhos? 
	Será realizado no local uma palestra para mostrar os malefícios que podem ser causados pela ingestão de refrigerantes e salgadinhos.
	Conscientizar aos alunos sobre os malefícios dos refrigerantes e salgadinhos. 
	O consumo de alimentos processados aumentam a cada dia e se tornam cada vez mais acessíveis para qualquer idade, assim sendo vendidos prontos ou quase prontos, esse alto consumo de bebidas e comidas processadas estão associadas a fatores que contribuem na prevalência da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) (BIELEMANN, et al, 2015). 
	SEMANA 7 
	AÇÃO 7
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Palestra: Influência da mídia nas práticas alimentares 
	Será entregue uma propaganda para cada participante, será feita a leitura das propagandas para levantar questões como, quais alimentos estão envolvidos na publicidade, a quem é referida (crianças, adolescentes e adultos) e quais são os interesses, desejos, sentimentos são despertados pela propaganda, influenciando nas práticas alimentares.
	Promover reflexão sobre a influência da publicidade nos hábitos alimentares.
	No papel da marketing alimentar ou nutricional, acredita-se que só é enfatizado os papeis benéficos sem contextualização de uma promoção a saúde e prevenção de doenças. Assim leva ao consumidor a comprar e levar ao mesmo informações tidas como equivocadas e tendenciosas, que são conduzidas apenas por interesses e questões econômicas (SPANIOL, 2014). 
	SEMANA 8 
	AÇÃO 8
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Modelo de Licitação e apresentar aos diretores para que foi feito. 
	Será feito um modelo de licitação com base na quantidade anual de alimentos para o cardápio, contendo o quantitativo anual de todos os alimentos do cardápio e especificações técnicas do produto e assim explicar aos diretores a importância desse modelo de licitação.
	Elaborar licitação para saber o quantitativo anual dos alimentos e as especificações técnica dos produtos e mostrar a importância do mesmo.
	Para que seja criado um modelo de licitação é preciso de um nutricionista que atue no PNAE, por ser um profissional capacitado na área, para que assim seja feito a licitação de forma correta. Juntamente com os responsáveis da escola para que não haja um descaso na produção dos cardápios anuais (PAIVA,2012). 
	SEMANA 9 
	AÇÃO 9
	OBJETIVOS
	JUSTIFICATIVAS
	Demonstração da importância da higienização na questão da produção dos alimentos. 
	Será observado se as medidas de higiene estão adequadas para a produção dos alimentos e será apresentada quais as mudanças que devem ser feitas na higienização da produção e a importância da higienização dos mesmos, para todos da escola.
	Observar medidas de higiene e sugerir mudança para o que estiver incorreto. 
	O modo e o local para preparar os alimentos, bem como o local em que serão servidos esses alimentos devem ser preocupação de todos que estão envolvidos no processo. Os locais onde são feitas e servidas as refeições devem ser higienizados e organizados. Assim como também os utensílios utilizados, estando sempre limpos (CHAVES, 2007).
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BAUMAN, Z. Vida de consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
BELIK, W.; SOUZA, L.R. Algumas reflexões sobre os programas de alimentação escolar na América Latina. Planejamento e políticas públicas | ppp | n. 33 | jul./dez, 2009
BIELEMANN, Renata M. et al. Consumo de alimentos ultraprocessados e impacto na dieta de adultos jovens. Revista de Saúde Pública, v. 49, 2015.
BRASIL. Ministério Da Saúde E Ministério Da Educação. Portaria Interministerial.
MS/MEC n. 1010 de 08/05/2006. Institui as diretrizes para a Promoção da
Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível
médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Disponível em:
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-1010.htm. Acesso
em: 18/12/2013.
BRASIL. Resolução/CD/FNDE nº 38 de 16 de julho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Diário Oficial da União, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Portaria nº 154 de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Diário Oficial da União 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2003
CÂMARA, Maria Clara Coelho et al. A produção acadêmica sobre a rotulagem de alimentos no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 23, p. 52-58, 2008.
CARVALHO, D. G. de; CASTRO, V. M. de. O programa nacional de alimentação escolar – PNAE como política pública de desenvolvimento sustentável: políticas públicas e instrumentos de gestão para o desenvolvimento sustentável. In: ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ECOLÓGICA, 2009, Cuiabá MT. 
Disponível em: http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/VIII/GT4-251-130-20090722021654.pdf. Acesso 14 de Agosto de 2018.
CAMOSSA, A. C. A.; TELAROLLI JUNIOR, R.; MACHADO, M. L. T. Rev. Nutr., Campinas, v.25, n. 1, p. 89-106, jan./fev.,2012.
BRASIL. SUS de A a Z: Ministério da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/default.cfm. Acesso: 17/08/2018.
CAVALLI, Suzi Barletto. Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos Food safety: the approach to transgenic foods. Revista de Nutrição, v. 14, n. 1, p. 41-46, 2001.
CHAVES, Lorena Gonçalves etall Programa nacional de alimentação escolar
compromisso com a saúde pública. Revista Nutrição Profissional, v. 1, n. 22. São
Paulo, 2007.
DALMOLIN, Viviane Terezinha Sebalhos; PERES, Paulo EdelvarCorrêa; NOGUERA, Jorge Orlando Cuellar. AÇÚCAR E EDUCAÇÃO ALIMENTAR: PODE O JOVEM INFLUENCIAR ESSA RELAÇÃO?. Revista Monografias Ambientais, v. 10, n. 10, p. 2134-2147, 2012.
DE NEZ, Dinara. HÁBITOS ALIMENTARES E O CONSUMO DE SAL EM ADOLESCENTES DE ESCOLA PARTICULAR EM XAXIM (SC)–RELATO DE EXPERIÊNCIA.
FRANÇA, Fabiana Chagas Oliveira de et al. Mudanças dos hábitos alimentares provocados pela industrialização e o impacto sobre a saúde do brasileiro. Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia, v. 1, p. 1-7, 2012.
Guia Alimentar para a população brasileira: Promovendo a alimentação saudável. Ministério da Saúde,CGPAN – Brasília, 2005.
MATTOS, Priscila Fonte; DOS SANTOS NEVES, Alden. A importância da atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde. Revista Práxis, v. 1, n. 2, 2017.
MELLO, Elza Daniel de. O que significa a avaliação do estado nutricional. Jornal de pediatria. Porto Alegre. Vol. 78, n. 5 (set.-out. 2002), p. 357-358, 2002.
CUNHA, Luana Francieli da. A importância de uma alimentação adequada na educação infantil. 2014.
MONTEIRO, C. A.; MONDINI, L.; COSTA R. B. L. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta alimentar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Revista de Saúde Pública, v. 34, n. 3, p.251-58, 2000.
PAIVA, Patrícia Yumi Uemura et al. A importância do nutricionista na qualidade de refeições escolares: estudo comparativo de cardápios de escolas particulares de ensino infantil no município de São Paulo. Revista Univap, v. 18, n. 32, p. 23-30, 2012.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. Editora Manole, 2015.
SANTOS, Ligia Amparo da Silva. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. 2005.
SPANIOL, Ana Maria. Influência da publicidade de alimentos sobre a escolha alimentar de crianças e adolescentes de escolas públicas do Distrito Federal. 2014.
VIEIRA, V.L.; SOUZA, J.M.P. CERVATO-MANCUSO, A.M. Insegurança alimentar, vínculo mãe-filho e desnutrição infantil em área de alta vulnerabilidade social. Rev Bras Saúde Mater Infant. n. 10, v. 2, p. 199-207, 2010.
 
QUESTIONARIO HABITOS ALIMENTARES
NOME: _____________________________________________________
IDADE: ____ PESO: __________ ALTURA: ____________
1- COM QUAL FRÊQUENCIA CONSTUMA SE ALIMENTAR NA ESCOLA? 
 ( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA 
SE NÃO, PORQUE? ______________________________________________
2- COSTUMA TRAZER ALIMENTOS DE CASA PARA A ESCOLA?
 ( ) SIM ( ) NÃO 
SE SIM, QUAIS? _______________________________________________
3- QUAIS DOS ALIMENTOS SERVIDOS VOCÊ TEM PREFERENCIA? 
_______________________________________________________________
4- QUAIS SÃO OS SEUS SUCOS NATURAIS PREFERIDOS? 
___________________________________________________________
5- COSTUMA CONSUMIR ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS COM QUAL FREQUÊNCIA?
( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA
6- FAZ QUANTAS REFEIÇÕES NO DIA?
( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6
7- QUANTAS VEZES VOCÊ INGERE FRUTAS POR SEMANA?
( )1 ( ) 2 ( )3 ( ) 4 ( )5 ( ) 6 ( )7 
8- COM QUAL FREQUÊNCIA VOCÊ TOMA REFRIGERANTES?
( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA 
9- PRATICA ALGUM EXERCICIO FISICO?
( ) SIM ( ) NÃO
10- COSTUMA COMER DOCES APÓS REFEIÇÕES? 
( ) SIM ( ) NÃO

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