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07-A espiritualidade e o cuidado paliativo

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Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
Anamnese
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A espiritualidade e o cuidado
paliativo
J.D., apresenta diagnóstico de câncer de pâncreas com metástase hepática ,
estadiamento clínico IV, interna no programa de atenção domiciliar devido à
necessidade de controle de sintomas físicos e alívio de sofrimento espiritual
Publicado em 6 de Julho de 2015
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Autores: Daniela Habekost Cardoso
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Everton José Fantinel, Rogério da
Silva Linhares, Thiago Marchi Martins, Natália Sevilha Stofel, Bárbara Heather Lutz
RECOMEÇAR
Branca
 J.D.
63 anos
Aposentado
Sofrimento Espiritual
Queixa principal
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Histórico
Sofrimento Espiritual
Histórico do problema atual
J.D. ingressa no serviço de atenção domiciliar, para controle da dor e de
náuseas/vômitos. Realizou tratamento quimioterápico, contudo pela progressão da
doença a terapêutica foi suspensa. Não realizou cirurgia, tumor irressecável. Desse
modo, após uso fixo de medicação analgésica e antiemética (conforme prescrição)
o paciente apresenta controle álgico e ausência de episódios de náuseas e vômitos.
Porém, passa a relatar angústias relacionadas a vida, como medo de deixar os filhos
e o sentido da sua existência, do sofrimento e da experiência com o câncer e
sentimento de abandono. Em seu discurso questiona como a busca da
espiritualidade poderá ajudá-lo a superar os sofrimentos do processo de morte e
morrer.
História social
J.D. tem seu núcleo familiar formado por seu filho de G.D. (17 anos), sua filha M.D.
(29 anos) e a irmã R.D. (60 anos). Residem em uma casa de alvenaria, com seis
cômodos, localizada em um bairro periférico de uma cidade de grande porte. Ele é
motorista aposentado, com renda de dois salários mínimos mensais. Sua irmã, R.D.,
é a sua cuidadora principal, e permanece a maior parte do tempo em casa com J.D.
Contudo, a equipe percebe que sua irmã por ser praticante de determinada religião
insiste que J.D. participe também, mesmo com sua recusa, pois acredita que essa
ação ira trazer-lhe conforto.
Antecedentes familiares
O pai faleceu de câncer de próstata aos 78 anos. Mãe faleceu aos 75 anos por
Acidente Vascular Encefálico. Tem três irmãos, que não apresentam alterações de
saúde, e uma irmã com diagnóstico de Diabetes Mellitus.
Antecedentes pessoais
Refere ser tabagista, em abstinência há dois meses, desde a última internação
hospitalar. Consumo de álcool diário, suspenso há cinco meses, após o diagnostico
de câncer. Nega alergias ou outras patologias.
Medicações em uso
Morfina 30mg, 1cp VO a cada 4 h
Morfina 10mg, 1 ampola subcutânea, se dor, até de 2/2h –dose de resgate
Bisacodil 5mg, 1cp a cada 24 h
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Exame Físico
Ondasetrona 8mg, 1cp a cada 8 h
Geral:
Paciente lúcido e comunicativo, deambulando pouco, mas sem necessidade de
auxílio, caquético. Aceita pouco alimentação por via oral, refere inapetência, dieta
suplementada.
Face sem alterações, mucosa oral úmida e corada, ictérico.
Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares diminuídos.
Ausculta cardíaca: normocárdico, ritmo regular dois tempos e sem bulhas.
Abdômen globoso tenso à palpação.
Membros inferiores edemaciados +2/+4.
Diurese em volume regular, aspecto colúrico. Eliminações intestinais presentes.
Sinais vitais e medidas antropométricas:
PA: 120/80 mmHg
FC: 71 bpm
FR: 20 mrpm
Altura: 1,78 cm
Peso: 54kg
IMC: 17,03 kg/m²
TAX: 36,9ºC
Dor: zero
Genograma da Família de J.D.
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Escolha múltiplaQuestão 1
Para a equipe que buscará atender as necessidades e
alívio do sofrimento espiritual de pacientes em
cuidados paliativos com J.D. deve-se considerar:
100 / 100 acerto
A filosofia dos cuidados paliativos definida pela Organização Mundial de Saúde
inclui a atenção a sofrimento espiritual apresentado pelo paciente e família. E
para atingir esse objetivo a equipe deve dialogar com o paciente suas
necessidades espirituais, se este tem alguma crença, fé ou busca sentido na
vida. Informações sobre a religião praticada devem ser identificadas, contudo
a atenção espiritual não deve limitar-se a esta questão. Pois a espiritualidade
sobrepõe-se a religiosidade.
 Apenas se o paciente tem alguma crença religiosa.
 Informar ao paciente que o cuidado paliativo tem o objetivo aliviar apenas
sofrimentos físicos e psicológicos.
 Identificar se o paciente tem alguma fé, crença ou algo que de sentido a sua
vida.
 Dialogar com o paciente a forma como a equipe poderá abordar essa
questão.
 Considerar se o paciente realiza alguma pratica espiritual e a importância de
sua continuidade até o final da vida
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Escolha simples
Saiba Mais
Questão 2
Os Cuidados Paliativos permeiam a preocupação com as necessidades espirituais
dos pacientes e seus familiares, ou seja, um cuidado de qualidade significa
implementar estratégias que evitem o sofrimento espiritual e a perda de sentido da
vida, comum em pacientes em estado de terminalidade. (KOVÁCS, 2007, p. 250)
A história religiosa/espiritual do paciente, possibilita identificar sua importância na
vida, e assim pode ser incluído nos cuidados cotidianos oferecidos pela equipe. O
questionamento sobre a visão da espiritualidade para o paciente permite identificar
questões de outras dimensões que estão “encobertas” pelo discurso religioso e
reforça o vínculo equipe/paciente-cuidador. É comum os pacientes e familiares
mostram-se receptivos a essa abordagem. (SAPORETTI et.al, 2012a, p. 52)
Para iniciar esta abordagem pode-se recorrer a instrumentos como a Escala SPIRIT.
FIGURA 1 - Escala SPIRIT
SPIRIT-Maugans
Spiritual belief system
(Afiliação religiosa)
Qual é sua religião?
Personal spirituality
(Espiritualidade pessoal)
Descreva as crenças e práticas de sua religião ou
sistema espiritual que você aceita ou não.
Integration within spiritual
community
(Integração em comunidades
espirituais ou religiosas)
Você pertence a alguma igreja, templo, ou outra forma de
comunidade espiritual?
Qual é a importância que você dá a isso?
Ritualized practices and
restrictions
(Rituais e restrições)
Quais são as práticas específicas de sua religião ou
comunidade espiritual (ex: meditação ou reza)?
Quais os significados e restrições dessas práticas?
Implications for medical care
(Implicações médicas)
Quais desses aspectos espirituais/religiosos você
gostaria que eu estivesse atento?
Terminal events planning
(Planejamento do fim)
No planejamento do final da sua vida, como sua vontade
interfere nas suas decisões?
Fonte: SAPORETTI; SILVA, 2012b, p. 559.
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J.D. defini-se como católico, porém não desenvolve
práticas religiosas. Neste pensar, espiritualidade e
religiosidade podem ser entendidas como:
Acertou
A espiritualidade e religiosidade apresentam diferenças. A religião está
relaciona a dogmas e rituais, enquanto a espiritualidade refere-se a experiência
de transcendência e sentido da vida. Assim a espiritualidade está presente
mesmo em pessoas que não tenham uma religião definida.
Saiba mais
Espiritualidade e religiosidade são diferentes, porém para a prática paliativa a
religiosidade deve ser priorizada.
A espiritualidade e religiosidade podem ser entendidas como dogmas e
práticas religiosas.
A espiritualidade somente pode ser desenvolvida quando a pessoa apresenta
alguma crença religiosa.
A espiritualidade e a religiosidade são diferentes, pois a espiritualidade busca
o sentido da vida, mesmo que a pessoa não possua uma religião
determinada.
Os profissionais de saúde devem compreender que espiritualidade e
religiosidade são sinônimos e devem fazer parte do plano de cuidados.

“O alvo do tratamento paliativo é ajudar as pessoas a morrer bem, com conforto e
dignidade, satisfazendo as suas necessidade físicas, emocionais, sociais e
espirituais.Corpo, mente e espírito são partes de um todo e interligados, sendo o
aspecto espiritual o componente integrador. Algumas pessoas sentirão
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Escolha simplesQuestão 3
Em uma equipe multiprofissional de atenção
domiciliar qual profissional deverá atender as
necessidades ou sofrimento espiritual de pacientes
como J.D?
Acertou
necessidades espirituais e não necessidades religiosas” (FIGUEIREDO, 2006, p. 47).
“A dimensão espiritual engloba a relação do indivíduo com o transcedente, sendo
necessário diferencia-la das questões religiosas” (SAPORETTI, 2008 p. 525).
Religiões são sistemas de crenças, com tradições acumuladas envolvendo
símbolos, rituais, cerimônias e trazem explicações sobre vida e a morte. A
espiritualidade busca a compreensão do sentido da vida, da transcendência e assim,
vai para além do que está nos dogmas das religiões tradicionais. (KOVÁCS, 2007, p.
246)
Existem quatro grupos de espiritualidade:
1. Uma obsessão doentia pela religião, que os subjuga pela culpa/remorso e a negação de
sentimento.
2. Uma aura de crença religiosa saudável em qualquer circunstância, o que é de grande
conforto quando eles estão doentes.
3. Uma crença religiosa que não é praticada regularmente, mas evocada quando na doença
ou outras dificuldades.
4. Nenhum interesse ou inclinação por religião.
(FIGUEIREDO, 2006, p. 47)
O enfermeiro com supervisão do assistente espiritual ou psicólogo.
Apenas o psicólogo e o assistente espiritual da equipe.
Todos os membros da equipe de atenção domiciliar.
Todos os membros da equipe desde que acompanhados pelo assistente
espiritual.
Exclusivamente um assistente espiritual.
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Escolha múltipla
O cuidado paliativo deve ser priorizado pela equipe multiprofissional, que tem
como objetivo o cuidado integral de pacientes e famílias, e assim todos
profissionais podem atender a questões espirituais com propõe a filosofia de
cuidados, devendo preferencialmente ser capacitados para promover alívio
dos sofrimentos espirituais.
Saiba mais
Questão 4
É importante propor ferramentas educativas e reflexivas para que a equipe
multiprofissional compreenda e aceite os diversos valores religiosos e espirituais,
evitando utilizar de conceitos próprios e principalmente estimulando e respeitando a
participação do paciente em sua prática. O início do acompanhamento, torna-se um
momento importante para abordar os aspectos religiosos e espirituais,
possibilitando o planejamento de ações e estratégias para apoiar as possíveis
demandas do paciente e seus familiares, assim como da equipe (SAPORETTI et.al,
2012a, p. 51).
“Assim, durante a anamnese religiosa/espiritual, é importante diferenciar a religião
de batismo, das várias práticas e religiões que realmente são importantes para o
paciente. A importância da fé em sua vida pode ser explorada através da pergunta:
“Você se considera uma pessoa espiritualizada? Ou religiosa? Quão importante é
isso em sua vida. Durante a entrevista, é importante saber a religião dos familiares
envolvidos nos cuidados e qual o grau de compatibilidade entre elas. A biografia,
embora pertencente à dimensão psíquica, pode nos auxiliar a identificar as
características espirituais relevantes, em especial naqueles pacientes sem uma
religião definida” (SAPORETTI et.al, 2012a, p. 52).
Os profissionais de saúde pouco abordam a natureza religiosa e espiritual do ser
humano e esta compreensão torna-se vital nos cuidados com aqueles que estão
partindo. Para auxiliar efetivamente os pacientes, os profissionais necessitam refletir
sobre suas próprias questões a respeito de finitude, religião e espiritualidade
(SAPORETTI; SILVA, 2012b, p. 566). Pois se entende que, “ a espiritualidade também
é um componente harmonizador das relações dos profissionais no processo de
trabalho da saúde” (ARRIEIRA, 2011, p. 320).
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A equipe observa que a irmã de J.D. tenta fazer com
que ele participe de suas crenças e atividades
religiosas, sobre o fato podemos afirmar:
100 / 100 acerto
O cuidado paliativo preconiza a assistência espiritual para promover alívio dos
sofrimentos. Contudo, destaca-se que o paciente tem direito de receber ou
recusar o conforto espiritual. De modo que, impor crenças ou impedi-lo de
expressar a sua espiritualidade livre de julgamentos pode ser considerado
violência/abuso espiritual.
Saiba Mais
 A equipe deve orientar o paciente que busque uma crença religiosa.
 Impor sua crença a alguém, ou fazer com que esta pessoa acredite em uma
punição divina, pode ser considerado violência e abuso espiritual.
 A equipe deve orientar paciente que este tem direito a expressar sua crença e
espiritualidade de acordo com suas necessidades.
 A família de pacientes em cuidados paliativos, como a irmã de J.D., que já
apresenta religião definida não necessita de assistencial espiritual.
 A equipe deve orientar a irmã de J.D. que este tem o direito de expressar
suas crenças com liberdade.
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“Muitos pacientes sofrem violências religiosas devido ao seu estado de fragilidade e
dependência”. Proselitismo (converter alguém a uma doutrina ou religião), restrição
ao culto, destruição de valores sagrados são formas de violência espiritual
(SAPORETTI et.al, 2012a, p. 52).
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Escolha múltiplaQuestão 5
Quais medidas ou estratégias podem ser adotadas
pela equipe multiprofissional para abordar e atender
as necessidades espirituais de J.D.?
“Ao lidar com as questões espirituais de nossos pacientes devemos estar atentos às
diversas formas de violência espiritual que podem ser cometidas por profissionais,
familiares e sacerdotes”. Existem diferentes intensidades e formas de abuso
espiritual. “Impedir o paciente de expressar suas necessidades espirituais assim
como o proselitismo são formas comuns de violência contra o paciente terminal”. A
equipe deverá trabalhar com as crenças e a fé do paciente sem, em nenhum
momento, pregar a sua verdade. “Os cuidadores deverão ser orientados com relação
ao respeito à individualidade do paciente”. (SAPORETTI, 2008, p. 527-528)
Diversos estudos demonstram os benefícios do envolvimento religioso/espiritual,
não podendo mais este tema ser negligenciado pela equipe de saúde. “Existem
evidências sugerindo ser esse tipo de cuidado eficaz no controle das questões
existenciais e sintomas depressivos no final da vida. A equipe de Cuidados Paliativos
deve estar atenta às necessidades espirituais dos pacientes, sem, no entanto, impor
qualquer tipo de atendimento nessa área. O respeito às crenças e à fé de cada
indivíduo deve ser prioritário”. (SAPORETTI, 2008, p. 529).
“A espiritualidade está associada a menor depressão, menor risco de complicações
somáticas, de suicídio e a menor uso de serviços hospitalares, inclusive a menor
tendência de fumar”. Acreditar numa dimensão espiritual, na transcendência pode
ser muito importante neste momento. “Mas esta crença ou fé nunca deve ser
forçada, trata-se de um movimento natural, que vem de dentro”. (KOVÁCS, 2007, p.
250).
 Deixar o caso aos cuidados do psicólogo da equipe.
 Escuta e empatia.
 Facilitar e dialogar sobre o sentido da vida e da experiência com o câncer.
 Estímulo a expressar sua espiritualidade e sofrimentos.
 Promover atividades criativas, com escrita e artes.
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100 / 100 acerto
Ao atender as necessidades e sofrimento espiritual do paciente em cuidados
paliativos a equipe pode adotar algumas medidas ou estratégias. Como
estimular a expressão de sentimentos e da espiritualidade por meio da escrita
e da escuta empática. Estimulo a atividades artísticas. E também a busca de
um sentido para sua existência e sofrimento.
Saiba Mais
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Estratégias para o cuidado espiritual
Um componente importante do tratamento espiritual é promover a auto-estima e a
criatividade. A ênfase no “fazer” do paciente ao invés do “ser feito para” o paciente,
pode restaurar-lhe a integridade e dignidade, sendo por isso, reabilitante. Uma
maneira de auxiliar os pacientesa expressar seus sentimentos e pensamentos é
incentivá-los a escrever. Este pode ser um meio para se dizer coisas difíceis de
serem ditas verbalmente. Podem escrever para as crianças, como uma forma de
recordação, ou cartas de amor para o companheiro(a) ou recordar sentimentos do
passado escrevendo para velhos amigos. A prática da reflexão é encorajada por
muitos grupos profissionais, o uso de diários reflexivos pode ser usado como
ferramenta, com a finalidade de enfocar assuntos que queiram tratar ou sobre como
gostariam que fosse realizado o tratamento. (FIGUEIREDO, 2006, p. 47 - 48)
Sentido: “O conceito de sentido, ou julgar que a própria vida faz sentido, envolve a
convicção de que se está realizando um papel e um propósito inalienáveis numa
vida que traz consigo a responsabilidade de realizar o pleno potencial que se tem
como ser humano” (BIFULCO, 2006, p. 70).
Empatia: a escuta é uma das principais habilidades de comunicação ao cuidar do
paciente em processo de morrer. Uma escuta atenta e reflexiva permite identificar
as reais demandas dos pacientes. Para uma assistência emocional e espiritual
efetiva, é importante que o profissional de saúde sente-se ao lado do paciente,
mostrando-se interessado por sua história e disponível para ouvi-lo e compreendê-lo
(SILVA; ARAÚJO, 2012, p. 78).
.
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Objetivos do Caso
Referências
1. ARRIEIRA, Isabel Cristina de Oliveira et al. Espiritualidade na Equipe Interdisciplinar que
Atua em Cuidados Paliativos às Pessoas com Câncer. Cienc Cuid Saude, [Maringá, PR]:
[Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Enfermagem], v. 10, n. 2, p. 314 -
321, abr./jun. 2011. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuid
Saude/article/view/1...> (http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/arti
cle/view/15689/pdf#). Cópia local (/static/bib/15689-64088-1-PB.pdf) Acesso em
2015.
2. BIFULCO, Vera Anita.A Dimensão da Espiritualidade no Idoso: conceito e prática clínica.
In:FIGUEIREDO, Marco Tullio de Assis (Coord.). Coletânea de Textos de Cuidados
Paliativos e Tanatologia. São Paulo: Unifesp, 2006. p.68 - 71.
3. FIGUEIREDO, Marco Tullio de Assis. Atuação da Enfermeira no Desenvolvimento Espiritual
do Paciente Terminal. In: FIGUEIREDO, Marco Tullio de Assis (Coord.). Coletânea de
Textos de Cuidados Paliativos e Tanatologia. São Paulo: Unifesp, 2006. p.47 - 48
4. KOVÁCS, Maria Júlia. Espiritualidade e psicologia: cuidados compartilhados. In: O Mundo
da Saúde, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 246 - 255, abr/jun 2007. Disponível em: <http://www.sao
camilo-sp.br/pdf/mundo_saude/53/12_Espiritualidade.pdf> (http://www.saocamilo-sp.br/pd
f/mundo_saude/53/12_Espiritualidade.pdf#). Cópia local
(/static/bib/12_Espiritualidade.pdf) Acesso em 2015.
5. SAPORETTI, Luis Alberto. Espiritualidade em Cuidados Paliativos. In: CUIDADO Paliativo.
Cadernos Cremesp, São Paulo, SP: CREMESP, 2008, p. 521 - 531. Disponível em: <http://w
ww.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado%...> (http://www.cremes
p.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado%20paliativo.pdf#). Cópia local
(/static/bib/livro_cuidado_paliativo.pdf) Acesso em 2015.
�. SAPORETTI, Luis Alberto et al. Diagnóstico e Abordagem do Sofrimento Humano. In:
CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca (Org.). Manual de
Cuidados Paliativos ANCP. 2. ed. ampl. e atual. [São Paulo]: ANCP, 2012a. p. 42-55.
Disponível em: <https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/> (ht
tps://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#). Cópia local
(/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf) Acesso em 2020.
7. SAPORETTI, Luís Alberto; SILVA, Aline Maria Orathes Ponte. Aspectos particulares e ritos
de passagem nas diferentes religiões. In:CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS,
Henrique Afonseca (Org.). Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2. ed. ampl. e atual. [São
Paulo]: ANCP, 2012b. p. 556-568. Disponível em <https://paliativo.org.br/download/manual-
de-cuidados-paliativos-ancp/> (https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliat
ivos-ancp/#). Cópia local (/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf) Acesso
em 2020.
�. SILVA, Maria Júlia Paes da; ARAÚJO, Mônica Martins Trovo de. Comunicação em
Cuidados Paliativos. In:CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca
Ampliar o conhecimento sobre sofrimento e atenção espiritual a pacientes em cuidados
paliativos no domicílio.
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http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/15689/pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/15689-64088-1-PB.pdf
http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/53/12_Espiritualidade.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/12_Espiritualidade.pdf
http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado%20paliativo.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/livro_cuidado_paliativo.pdf
https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf
https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf
(Org.). Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2. ed. ampl. e atual. [São Paulo]: ANCP,
2012. p. 75 - 85. Disponível em: <https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-pali
ativos-ancp/> (https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#). 
Cópia local (/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf) Acesso em 2020.

Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
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https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf
https://paliativo.org.br/download/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_de_cuidados_paliativos_ancp.pdf

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