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Aula 2 Literatura Infanto juvenilNós estávamos falando na nossa aula anterior sobre algumas questões ligadas AEA, formação do leitor e a literatura infanto juvenil como um todo

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Aula 2 Literatura Infanto juvenil
Nós estávamos falando na nossa aula anterior
sobre algumas questões ligadas AEA, formação do leitor e
a literatura infanto juvenil como um todo. Então, fazendo
uma recapitulação daquilo que você já viu para você
relembrar, nós vimos que a literatura infanto juvenil surgiu a
partir das adaptações dos chamados contos orais, aquelas
histórias que eram passadas de geração em geração. Os
contos que ainda não eram escritos.Mas que carregavam
aí uma grande carga de sexualidade, de violência. E aí nós
tivemos essa coleta pelo mundo desses dessas histórias
que foram adaptadas para o que nós temos hoje de
literatura infanto juvenil, de clássicos da literatura.Então pra
você lembrar um pouquinho, nós falamos sobre alguns
nomes, como por exemplo, per ou os irmãos Grimm, e
também o Christian Andersen, que são considerados os
precursores mundiais desse tipo de literatura. Lembrando
também que o Christian Andersen é o pai da
literatura.Infanto juvenil, porque ele cria essas histórias
também. Diferente dos irmãos Grimm duper ou que fazia
essas adaptações, você também viu que a literatura infanto
juvenil ela surgiu com um caráter pedagógico, com um
caráter de ensino moralizante, que sempre trazia ali a
criança.Como alguém que precisava ser moldada, isso
aconteceu.Tanto no mundo como no Brasil, nós vimos
também um pouco mais desse início da literatura aqui no
Brasil. Nós vimos que esse caráter pedagógico ele estava
bem enraizado aí nas obras que eram voltadas para as
crianças. Você também percebeu que, assim como no
mundo, a literatura no nosso país?Já passou por algumas
fases, então nós tivemos aquele momento é em que a
literatura tinha esse cunho pedagógico, era trazido ali os
conteúdos nacionalistas, a questão da religiosidade, do
comportamento. E você viu, por exemplo, o Olavo Bilac?A
partir disso, você também sabe que a literatura teve uma
ruptura nacionalmente, o nome Monteiro Lobato se faz aí
muito presente, porque ele vem trazer uma nova
roupagem, um novo estilo de literatura voltada para a
criança e também depois há outro retrocesso. Como você
viu?E novamente, a partir da década de 70, as coisas
definitivamente mudam até aquilo que nós temos hoje, que
essa literatura muito vasta, essa literatura com muita
qualidade em termos de gêneros, em termos de poesia de
vários autores, então nós temos toda essa dinâmica a
nosso favor.Para a formação das nossas crianças. E
também você viu?Que a literatura infanto juvenil ela vem
pra trabalhar. A questão da formação leitora, nós sabemos
o quanto ela impacta o quanto ela faz a diferença na
formação do cidadão, na formação da criança, das séries
iniciais, da educação infantil e é necessário que nós é,
trabalhemos isso constantemente.Nas nossas aulas?Muito
bem, esse foi um Panorama daquilo que nós vimos na
nossa primeira tele aula e a partir dessas bases da
literatura infanto juvenil de todo esse Panorama histórico,
nós vamos avançar e falar hoje um pouco mais sobre essa
questão da formação do leitor. Como esses livros eles se
mostram? E todos esses aspectos que envolvem?Os
gêneros narrativos e também o gênero lírico, a
poesia.Então eu convido você a conhecer aí os nossos, o
nosso convite ao estudo para essa segunda tele aula.Para
essa tele aula, então nós vamos abordar de maneira
específica 3 assuntos, falaremos então sobre os conceitos,
as características e também a estrutura um pouco mais
sobre a estrutura dessa literatura infanto juvenil, certo? A
materialidade do livro infanto juvenil.Geralmente vem
acompanhada de ilustrações, então nós vamos falar um
pouco mais sobre as ilustrações, sobre os projetos gráficos
que cada vez mais são construídos de maneira bem
complexa e ultrapassam aí o simples aparato estético. Não
é apenas para ter um desenho ali no texto, né? Então.Isso
tudo faz a diferença. Nós também vamos analisar o texto
infanto juvenil para explorar aquilo que é necessário, ou
seja, a sua potencialidade. Então, nós vamos abordar quais
são essas potencialidades do texto. Nós vamos verificar aí
quais são as formas para esse trabalho com a
literatura.Infanto juvenil.Muito bem apresentado, então todo
esse esse contexto para você, né? Nós vamos é verificar
quais são os conhecimentos que se fazem necessários
para essa aula. O que é preciso saber o que é preciso
lembrar ou desde já considerar para que nós tenhamos
aí?Um bom desenvolvimento dessa aula. Veja comigo
então os conhecimentos prévios.Bom para começar.A
literatura, ela tem um caráter afetivo. Essa é a primeira
consideração que nós temos que fazer. O que seria esse
caráter afetivo. Você deve se lembrar que na aula passada
nós falamos a respeito disso, dessas memórias. Vou até
anotar aqui, anote no seu material, né? Dessas memórias
que o texto literário ele tem a capacidade de
armazenar.Então você se lembra com muito carinho,
provavelmente de várias histórias, e isso daí faz com que a
literatura tenha esse caráter afetivo. Daí a importância do
professor das séries iniciais e da educação infantil.Nós
também precisamos considerar que existem funções
diferentes.Para ilustração dentro do livro infanto juvenil.
Então eu tenho a ilustração com várias capacidades e
várias abordagens diferenciadas, algumas que predomina
a ilustração, outras nem tanto.E também vamos perceber e
analisar, é importante já considerar desde já que existem
vários níveis de dependência da ilustração. Quando eu
digo que há vários níveis dessa dependência. Eu estou me
referindo aos nossos próprios alunos, como você sabe
esse nível de dependência?A imagem da figura ele vai ser
alterado especificamente com o avanço, com a evolução e
o crescimento cognitivo dos nossos alunos, então é
importante nós considerarmos isso também, e aí, no
decorrer dessa aula, você vai verificar o quanto a ilustração
se faz presente, o quanto ela é rica e as
potencialidades.Desse texto literário, juntamente com as
imagem.Tá certo? Muito bem. Como você sabe, a nossa
aula é pautada numa situação geradora de aprendizagem.
Na nossa primeira tele aula.Nós falamos sobre a
professora Marcela e a professora Alessandra. Elas
estavam ali tentando descobrir o porquê da história da
literatura ser tão importante. O que elas precisavam
saber sobre os contos de fadas, como eles
impactavam, se havia obras que tinham sido feitas para
criança especificamente ou se todas foram adaptadas.
Então essa era.As dúvidas das professoras agora nós
vamos conhecer também a nossa situação geradora de
aprendizagem dessa unidade.Então agora a nossa
professora é a Cida.A Cida é a professora titular do
quarto ano na escola municipal de Dourados, lá no
Mato Grosso do Sul, e aqui você pode imaginar você
mesmo? Porque essas situações podem aparecer no
seu cotidiano escolar, né? No início do ano, a
professora Cida estabeleceu um pacto.Com os seus
alunos propondo a leitura de uma história como
recompensa antes do horário da saída.Chamava-se a
hora da história.E a hora da história era ansiosamente
aguardada por todos os alunos. Com o passar dos
dias, porém, os livros disponíveis na escola se
esgotarão e a verba da instituição não permite a
aquisição de novos títulos para aquele ano letivo, algo
também muito corriqueiro. Cida com muita
criatividade.Aproveitou o entusiasmo das crianças e
propôs, olha que é inovador criar as crianças criassem
novas histórias.Juntamente com essa ideia, a
professora de artes a lélia.Conhecendo a professora
Cida adorou a ideia e também se dispôs a ajudar na
confecção desses exemplares únicos. O resultado
almejado parecia magnífico, mas era preciso bolar um
projeto. Isso é muito importante, né? Um projeto
consistente.Com bases teóricas, que é o que você tem
durante as suas aulas, né? Específicas.Desse tipo de
literatura, que é a literatura infanto juvenil.A Cida
percebeu que entre ter uma grande ideia e colocá-la em
prática, há um longo caminho, tá?Então a professora
Cida, juntamente ali com a professora de artes, elas
estão querendo inovar, né? A professora Cida
percebeu que não há mais livros e agora, o que ela vai
fazer? Então vouusar dessa criatividade dos meus
alunos para fazer com que eles criem as próprias
histórias e ela contou com a ajuda da amiga, a
professora lélia. Mas.Que o que envolve todo essa.
Toda essa criação desse projeto não dá simplesmente
para começar a fazer o projeto Do Nada. Então,
algumas bases e algumas considerações são
necessárias para essa situação geradora de
aprendizagem. Então, na sequência desse vídeo que
você vai ver agora, nós vamos conhecer essas 3
situações e vamos auxiliar a professora Cida.E também
considerar a participação da professora lélia. Nós já
voltamos.Tá tudo bem.Nessa aula?Como você pode
perceber, é muito importante estudar o conteúdo da
pré aula no ambiente virtual antes de conhecer e
resolver as situações. Problema, vamos lá as etapas
para compreender e resolver as SP são simples e
facilitam seus estudos. Primeiro é necessário conhecer
e interpretar os detalhes da situação problema,
entender onde se passa a situação.Quais agentes
estão envolvidos e quais recursos estão disponíveis?
Depois é hora de problematizar a situação
apresentada.Isso significa que seu desafio foi ele.De
empresas, experiência dos professores e
acontecimentos do cotidiano de sua área.E por último,
você vai solucionar as problemáticas.feito Criação de
um livro.Quais elementos não podem faltar nas
histórias criadas e quais gêneros podem ajudar é quais
gêneros as crianças podem adotar, quais gêneros elas
podem trabalhar ali?Há uma teoria literária específica
para a produção infanto juvenil? A parte da literatura
sem adjetivos na qual a professora Cida possa buscar
fundamentos para o seu trabalho. Essa literatura sem
adjetivos como nós vimos ali na aula passada um
pouquinho.É. Seria aquela literatura como um todo,
como a manifestação da arte.A professora de artes lélia
deve entrar no projeto só depois de os textos terem
sido redigidos com um projeto artístico desvinculado
da produção de texto.E aí, quais seriam as respostas
ou as nossas inferências para essas questões que a
professora Cida colocou? É fato que algumas você já
começa a raciocinar aí e já pode fazer suas inferências
e as suas afirmativas, pelo que você já sabe.Para ajudá
la. Nós vamos então partir para algumas explicações
teóricas que são necessárias para um projeto. Então,
quando você for propor algo na sua escola, com
certeza você terá que embasar isso tudo, as suas
escolhas, o porquê de tal gênero ou aquela temática
que você escolheu. O que que vai gerar?É considerar a
sua classe fazer todo um planejamento para aquela
ação que você pretende desenvolver com prazo
específico. Então tudo isso é necessário. E essa
formação que você está tendo durante a sua graduação
vai te dar aí subsídios para a hora que em que você
tiver numa situação real como essa.Você possa
defender aquilo que você quer implantar. Está certo?
Vamos começar. Então vamos ajudar a professora
Cida.Primeira pergunta, o que é literatura infanto
juvenil? Então, algo que é bem importante de nós
pensarmos é que o seguinte.Quando nós estamos
falando de literatura infanto juvenil.É algo, é um tipo de
produção declarada especificamente para esse público
e essa literatura? Quando a gente fala, é literatura
como um todo. É, e a literatura, principalmente, é
infanto juvenil. Ela sempre esteve atrelada aos
interesses dominantes. Você viu isso na nossa aula
anterior que seria os.Interesses dominantes, a própria
classe social.Ó classe social.O próprio é governo. As
escolhas pedagógicas, né? E seu julgamento de
adequação moral e civil. Então, aqui, esses interesses
que envolviam a literatura infanto juvenil, eles fizeram
com que a literatura ela fosse marginalizada.Dos
grandes centros de discussão, tá? E, principalmente,
como se ela não tivesse adjetivos, então Ela Foi
excluída desse tipo de discussão. Por quê? Porque
essa essa, essa literatura, ela era colocada como uma
forma de ensinamento e isso acabou prejudicando no
caso.Esse termo, essa utilização da literatura infanto
juvenil, porque a literatura, ela basicamente seria essa
expressão da arte por meio da palavra. Essa ficção,
então literatura é literatura? Não deveria ter essa
divisão? Por quê? Porque a arte pela arte. Mas como a
literatura, ela teve esse caráter pedagógico
moralizante.Essa imposição governamental das
classes sociais, ela acabou carregando consigo esse
caráter é negativo de trazer adjetivos. Então o correto
seria o quê? Uma literatura livre sem pudores, sem
censura. Mas nós sabemos, obviamente, que existem
aí as limitações cognitivas.E isso deve ser sim,
considerado, continuando.A literatura enquanto forma
de expressão artística, ela justamente está atrelada a
que a Liberdade, então, não deveria se dispor a
denominações de qualquer, a dominações de qualquer
natureza. Por isso que deveria ser uma forma livre pra
que você pudesse expressar-se, fazer as suas
escolhas.Novamente lá a Regina Zilberman nos auxilia
dizendo o seguinte, o incentivo inicial para produção
dessa literatura infanto juvenil é sabido que tinha o
cunho pedagógico. Daí a persistência da ideia do que
de que toda a literatura para crianças seja antes.Um
instrumento de educação.Educação. Ação moralizante,
mas não uma manifestação artística, uma manifestação
de caráter estético. Então, o que acontece aqui?Essa
literatura, como ela deveria ter esse caráter de
Liberdade? Essas questões da da aqui, essas questões
moralizantes pedagógicas, tiraram aí dessa literatura
esse caráter mais estético, esse caráter mais artístico,
fato que não deveria acontecer. Então é isso que a
Zilberman.Está colocando para nós que essa literatura
ela deveria ser livre. Elas a essa literatura não deveria
ter censuras? Claro que nós devemos, então
considerar outros aspectos, como a questão da idade
da criança. Essa briga entre é essa falta de expressão e
esse caráter pedagógico?É que gerou esse choque
entre esses 2 conceitos entre a literatura como uma
manifestação mundial sem adjetivos e esse caráter
pedagógico. Por isso que muitas pessoas criticam
esse uso da literatura para um fim pedagógico e deve
realmente ser criticado. Por que a literatura? Ela não
deve ter essa finalidade.É do ensino, ela deve ter a
finalidade de trazer o prazer daquela leitura, da
transformação desse eleitor, da formação desse
cidadão.Mas professora, e o que nós temos que
considerar, então, em termos de especificidades? Veja
lá no quadro.É Claro que sem ignorar, então essas
especificidade.Grades de um texto elaborado para o
público infantil, a literatura não pode perder aí esse seu
caráter de criação e de formação de imaginação. Tá
que que seria, então essas especificidade?Diz, dentro
da literatura infanto juvenil, por exemplo, adequação
vocabular. E olha só, Griffin aí, razoabilidade da
extensão do texto.Ou seja, o que que seria essa
razoabilidade em relação ao leitor iniciante? É óbvio
que eu tenho que ter mais ou menos um número de
linhas adequado.Para aquele leitor iniciante, certo? E
aqueles que defendem a literatura infanto juvenil,
mesmo sabendo que é necessário considerar esses
aspectos específicos, a literatura quer e almeja ser uma
categoria sem adjetivos, sem essa categorização, por
exemplo, de literatura infanto juvenil.Ou seja.Quando
eu vou criar um texto ali, uma obra literária para AO
público infantil, eu tenho que considerar o número de
linhas. Eu tenho que considerar é as páginas. Eu tenho
que fazer essas considerações específicas. Mas, por
exemplo, Harry Potter, que é uma série muito
conhecida, principalmente da da Juventude ali, né, do
adolescente.Esse livro tem mais de 200 páginas e, no
entanto, mesmo um adolescente no começo ali do seu
ensino fundamental 2 até ensino fundamental, um
dependendo da criança, já faz a leitura e tudo certo.
Mesmo sendo um livro tão extenso, então é óbvio que
também a essas questões, elas variam de uma pessoa
para outra de um indivíduo.Do outro, tá?Muito bem,
avançando um pouquinho mais. Vamos para um
questionamento ali no quadro.Olha só, uma algo bem
interessante da gente pensar é o seguinte, essas
preferências literárias, isso tudo pode mudar?Sim,
pode mudar as diferentes idades. Elas trazem
diferentes interesses. Tá? Por exemplo, se eu
perguntasse pra você agora.Quais livros?Marcaram,
por exemplo.A sua infância?Que obras você diria, né?
O que você colocaria ali nessa resposta?Quais livros
marcaram a essa fase que traz tanta memória afetiva?
Nós falamos nesse num momento anterior da nossa
aula, que a literatura ela tem esse caráter afetivo, que
ele ativa as memórias e quais livros ficaram marcados.
Você se lembra de livros de quando você era bem
pequenininho?De livros quando você estava nas séries
iniciais, na educação infantil, no próprio ensino
fundamental, ensino médio, então é esse esse, essa
memória, essa, esse guardar das obras faz muito parte
desse dessa formação do leitor e dessa é capacidade
que a literatura tem.De marcar afetivamente e de
maneira até efetiva a vida de alguém. Agora, uma
pergunta que eu faço para você.Quem ainda não lê?É
capaz de ter contato com a literatura? Quem ainda não
lê aprende com os livros, então é isso que nós vamos
ver a partir de agora. Esses diferentes interesses pela
leitura, obviamente, são é modificados com o tempo.
Nós temos várias teorias que falam sobre isso.Que
dependendo da idade, a criança, ela tem um
determinado interesse quando pequenininha, quando
um pouco maior e isso deve ser respeitado, porque as
nossas escolhas é assim como da professora Cida, lá
na nossa situação, problema tem que passar por isso.
Ou seja, eu preciso considerar também esses
interesses leitores.Isso que nós vamos ver agora,
vamos lá no quarto.Então, partindo dessa pergunta,
né? Quem ainda não lê aprende com os livros? Então
vamos considerar aqui a idade de zero.A 3
aninhos?Quem ainda não lê de zero a 3 anos o que vai
aprender, professora, com os livros, né? Há uma teoria,
inclusive, que diz o seguinte, é que o bebê dentro da
barriga da mãe, a partir da 16ª semana, ele já começa a
fazer a percepção de sons conforme a gestação vai
caminhando, ele já consegue fazer a diferenciação.Da
voz da mãe, da voz, do pai. Então, mesmo nessa fase, é
importante que a mãe que o pai faça uma leitura para
essa criança, estimulem essa criança, já começar a
ouvir histórias, para ir se acostumando. Quando ela
nascer, ter e manter esse contato com a leitura.então
não é apenas aquele eleitor que já é alfabetizado que
pode ter esse contato Leitor que já é alfabetizado, que
pode ter esse contato de maneira efetiva, não. Quando
bebês, as crianças pequenas também podem fazer isso
e como você vai ter contato com esse público? Nós
vamos ver ali quais são essas formas, como esse bebê.
Essa criança pode ter contato com esse tipo de
livro?Professora, qualquer livro eu posso levar para
essa criança, posso fazer qualquer forma de
apresentação de uma história. Não existem aí alguns
cuidados e existem tipos de leitura que são bem
específicas. Veja lá no quarto.A primeira forma de
contato que a criança olha, primeira forma, anota aí no
seu material. Anote por favor, a primeira forma de
contato é por meio desse tipo de leitura aqui, ó, a
sensorial. O que seria? A leitura sensorial é aquela que
vai fazer a ativação dos sentidos.Ou seja, os 5 sentidos
que nós temos.Por meio do que, por meio do toque,
por meio e pelo fato da criança poder morder alguma
coisa, ela vai ter contato cheirando aquele livro
olhando. Então tudo isso propicia essa leitura que nós
chamamos de leitura sensorial. Tá? Então quais são os
livros aí que nos auxiliam?Nessa faixa etária, que é de
zero a 3 anos, os chamados livros de banho.Os livros
de pano com diferentes texturas, com sons com
superfícies variadas, e aqui você tem inclusive uma
imagem dos livros sensoriais que são esses livros que
vão propiciar para criança esse contato maior com a
leitura. Vou mostrar para você, inclusive.O que seriam
esses livros? Caso você ainda não conheça?Esse livro,
por exemplo, esse primeiro.É um livro de pano, olha só
que bonitinho, tá?Aprendendo na fazenda esse é o
título do livro e aí ele vai falar aqui, ó, que a galinha
bota ovos.Ele vai mostrar a imagem, a vaquinha da
leite.As ovelhas dão lan, os porquinhos adoram brincar
na lama e os cavalos são muito velozes, então esse é
um livro de pano.E eu não sei se você está ouvindo aí,
né?Ele faz também som para para o bebê de zero a 3
anos. Isso daqui já é a primeira forma de contato com a
leitura. Ele vai pegar, ele vai apertar, tem o som e já é
uma forma dessa criança começar a ter contato,
começar a discernir as palavras, que começar a
aprender.Sobre o mundo à sua volta. Outro exemplo.É
o chamado livro de banho tá parecido com aquele
outro que eu mostrei. Agora, qual é a diferença?
Obviamente, esse livro, o bebê, a criança pequenininha
vai poder levar pro banho, então é uma forma também
de entretenimento ali, né? Porque essa criança às
vezes é um pouco mais agitada e é um livro que vai
secar a criança vai usar novamente sem problema
nenhum.Isso aqui, ó, é flexível, ou seja, a criança, o
bebê pode colocar na boca, pode morder esse aqui,
inclusive já está bem. Destruí din, tá? Já foi bem usado
e também aí você pode inclusive levar para sua sala de
aula esse tipo de material aqui que é o chamado de
livro sensorial.O que é um livro sensorial? É um livro
que vai primar pelo máximo de ativação dos sentidos
que nós pudermos e, inclusive, já quero adiantar para
você que essa vai ser uma das suas. Essa vai ser a sua
atividade quando nós tivermos a aula prática, tá? As
aulas práticas, elas vão envolver aí a construção.De um
livro sensorial na disciplina de práticas pedagógicas.
Então vou mostrar para você.Esse livro sensorial, ele
vai trabalhar com várias habilidades da criança, vai
fazer com que ela tenha contato, por exemplo. Olha só
esse. No caso, tem os peixinhos e aí você tem OEVAE,
você tem aqui atrás, por exemplo, há varinha de pesca,
tá? Então, conforme a criança vai crescendo, ela vai
podendo fazer o movimento.Ela vai usando todo esse,
essa, essa parte visual para ter contato aqui. Por
exemplo, além das cores que nós temos, nós temos
também a superfície, ó, deixa eu pegar aqui pra te
mostrar.Do velcro tá? Então, a criança vai ter contato
com isso? Ela, ela tem aqui, por exemplo, o uso dos
botton, as cores, e você pode, por exemplo, misturar
tudo isso para que a criança, conforme ela for
crescendo, ela vá conseguindo ter a noção do que são
essas cores. Você pode trabalhar.Uma temática, você
pode trabalhar a questão dos números. Os nomes, por
exemplo. Aqui nós temos o telefone, olha só que
interessante.E o telefone é algo bem, é bem
significativo. Por exemplo, você pode trabalhar com
um bebê, uma criança pequenininha, obviamente
fazendo o som do telefone. O Telê lilin o pegar o
telefone, simular aí uma ligação. Por exemplo, pra mãe,
né? Pra essa criança começar a entender, começar.AA
saber o nome das coisas, saber a forma saber para que
serve, por exemplo, um telefone. Então, parece que a
criança é para ela tudo aquilo que está dentro de um de
um mesmo universo, mas não é nesse momento que a
criança pequenininha de zero a 3 anos ali, ela começa a
fazer essa diferenciação.Aqui nós temos, inclusive, é a
presença geométrica, então essa criança já vai
conseguir fazer essa relação, tá?Por exemplo, aqui nós
temos a questão do trânsito, isso tudo a criança vai
poder fazer a relação também com o meio em que ela
vive, então são formas que você tem de mostrar, por
exemplo, os bichinhos. Olha só, as pintinhas da
joaninha, então.E até mesmo vamos ver aqui a
questão, olha esse, esse. Essa última parte do livro que
fala sobre a escovação, né? Então eu tenho aqui a
escovinha, eu tenho dente, a boquinha e texturas
diferentes.É pra montar um livro sensorial, você pode
usar e abusar da sua imaginação, e eu sei que essa é
uma facilidade do pedagogo, né? Essa capacidade de
criação de todos esses materiais de uma forma tão
encantadora. Então eu quero que você já a partir desse
momento já vá se inspirando a fazer uma seleção de
materiais que você julga importantes.Tecidos, cores,
texturas diferentes? Não necessariamente você tem
que trabalhar um assunto só,mas você tem que tentar
ativar aí por meio de um material como esse, todos os
sentidos dessa criança. Então, o livro sensorial que é
esse primeiro contato é essencial para a formação.
Para começar, a formação desse nosso leitor.Assim
como as histórias de bichinhos, os as histórias de
brinquedos, tudo isso faz parte desse universo aí de
zero a 3 anos.Alguns cuidados também são
necessários. Como eu havia adiantado anteriormente
para esse tipo de leitura, vamos lá ao quadro.Como eu
vou trabalhar isso tudo? Então precisa cuidar de
alguns aspectos, como por exemplo.Atenção dessa
criança de zero a 3 anos, ela está totalmente voltada
para essas questões visuais.Sonoras e gestuais, então,
quanto mais você fizer uso disso, maior atenção do
bebê da criança pequena. Você vai ter. É importante
também considerar o tempo de concentração.
Principalmente, né? Dessa fase, se você, quando você
tiver contando essa história mostrando Pra Ela o nome
das coisas como por exemplo, telefone, falando do
som.Mostrando tudo isso, usar frases curtas, porque
essa criança é muito pequena ainda.É importante
instigar essa criança a pegar o livro, a manusear, a
sentir esse livro, a ter contato mesmo, pra que ela fique
surpresa, né? Então, é importante muita ação, muitas
cores, muitos sons nessa faixa etária para estimular
essa criança a higienização.É que é fundamental,
porque nós estamos falando de sensações e a criança,
tudo o que ela pega.Ela leva para a boca, você sabe
disso, principalmente nessa fase. Então é automático
esse processo, então, cuidar da higienização,
principalmente quando você tem várias crianças ali ao
mesmo tempo, sob a sua responsabilidade. Então
tomar esse cuidado é óbvio que nós vamos orientar
essa criança, mas a criança tem que estar livre.É
importante que ela se sinta atraída pelo livro, pelo
material, tanto é que, por exemplo, nesse material aqui
no livro sensorial, é óbvio que pecinhas vão cair é, vão
se desprender e que ótimo que seja assim porque é
sinal que a criança está tendo contato com essa leitura,
então pregue novamente, colhe novamente.Tome
cuidado com o tamanho das peças, né? Então Oriente
essa utilização. Fique atento a tudo isso, mas permita
que a criança tenha esse contato. Lembrando que essa
leitura sensorial é a primeira forma, então, do zero aos
3 anos é o é a melhor maneira de nós começarmos a
formar os nossos.Leitores. OK, então essa primeira
parte dos interesses que é para esse tipo de criança,
essa faixa etária, ela é bem específica, então use e
abuse desses recursos. Começa aí a ter as suas Ideas,
tá certo? Nós vamos. Depois, num outro momento,
falar dessa segunda fase das outras é idades. E quais
são as especificidades?Porque a criança de zero a 3,
como eu disse, tem interesse em histórias de
bichinhos. Ela tem interesse. É em histórias que usam
ali da repetição. É em livros que vão trazer bastante
imagens, brinquedos, tudo muito sensorial, visual e
auditivo.Muito bem, então eu espero que você tenha
entendido bem essa parte.E é Claro que uma das
questões essenciais dentro da leitura são as
ilustrações são as imagens, como nós vimos tanto lá
nos nossos conhecimentos prévios como na ideia da
professora Cida. As imagens estarão presentes dentro
do livro, pelo menos na maioria das vezes elas estão e
o que nós podemos dizer então sobre essa
relação?Das obras com as ilustrações. É sobre isso
que nós vamos falar agora. Veja no quadro.A literatura
infantojuvenil então, e as ilustrações? Elas têm uma
relação muito próxima. Em um primeiro momento,
Claro, nos tempos mais primórdios, ela servir, servia
perdão apenas para auxiliar na assimilação do texto
verbal. Então é como se fosse um.Um recurso a mais
ali, mas sem tanta importância só para assimilação.E
algo que é bom é nós. Considerarmos também é que
não é.Todo livro infanto juvenil que tem ilustrações
conforme aí a, principalmente as séries um pouquinho
mais avançadas, né? Além da educação infantil e das
séries iniciais, essa presença ali da ilustração ela
começa a ser menor e muitas ilustrações. Elas
fogem.Dessa função referencial, né? Elas vão além e
apresentam um alto teor artístico, ou seja, é uma, é 11,
certo? Uso ali que vai além daquilo que simplesmente
eu estou visualizando. É aquela imagem que é muito
bem pensada.Que tem um fundo para exemplificar.Vou
te mostrar aqui.A composição desse livro vai embora
grande monstro verde. Olha que lindo, né? É até bonito
de ver esse livro e aqui eu vou mostrar para você um
pouquinho só pra você entender que a composição, a
parte ilustrativa ela é muito significativa. Olha só, então
você tem aqui, ó.Os 2 olhinhos, né? Aqui do lá.O
grande monstro verde tem 2 grandes olhos amarelos.
Tá aí, você já tem a imagem.aí ele vai compondo Você
já tem a imagem.Aí ele vai compondo um longo nariz
azul esverdeado.Depois, uma grande boca vermelha
com dentes brancos, a FIA 12.2 orelhinhas tortas, tá? E
ele vai colocando, vamos ver como que esse monstro
vai ficar? Deixa eu avançar um pouquinho.Olha
só.Essa aqui já dá e um grande e um rosto verde
assustador, tá? Então, primeiro vai trazendo essa
composição do monstro e na sequência vai de
Misty.Ficando esse monstro vai, vão embora 2
orelhinhas tortas e ele vai perdendo todas as
características que até então geravam. O medo nessa
criança tá até que chega, vai embora, grande monstro
verde e o livro acaba assim, ou seja aqui.A ilustração o
projeto gráfico não foi pensado simplesmente assim.
Há vamos construir um livro falando de monstro? Não?
Todos os elementos, todas as imagens, todas as cores,
toda a ilustração foi pensada. Tem um trabalho artístico
e é um livro excelente para você espantar os medos
para trabalhar essa questão também.Olha só.O coelho
que fugiu da história. Aqui nós temos 11 história, um
pouquinho é pra 11 público um pouquinho maior das
séries iniciais, né? Mas eu quero chamar atenção para
a imagem para ilustração, que não é apenas uma
ilustração para compreensão aqui do texto escrito, mas
é um projeto gráfico. Olha a plástica.A beleza do livro
da construção tá? Então, as imagens elas são um
componente essencial dentro também da literatura.E
eu posso ter. Inclusive, é histórias só baseadas em
imagens em que essa imagem ela é totalmente
dominante. Esse exemplo aqui do outro lado da rua é
um livro todo confeccionado em na linguagem não
verbal, só das imagens. Ou seja, não tem nada escrito
no livro.Aqui, a criança e você vão poder criar.Vão
poder inventar, inferir contar a história de outra forma.
Tudo porque eu trabalho com a ilustração e o trabalho
com a imagem. Ele foi feito de maneira muito
pensada.isso nos mostra o quê que a literatura os
livros as produções voltadas para o público infanto
juvenil podem contar com todos esses recursos e O
público infanto juvenil podem contar com todos esses
recursos e também essa dependência da ilustração.
Com o tempo ela vai diminuindo. Isso é fato, tá? E nós
vamos ver isso ao longo também dessa nossa tele
aula.Frente a todas essas colocações, nós já podemos
então ajudar na resolução dessa situação problema.
Vamos ao quadro.A professora Cida, então certa aí da
criatividade das crianças, separou os alunos em 2
grupos. Então, o que que ela resolveu fazer? Ela
trabalhou o grupo da prosa.E trabalhou o grupo da
poesia, prosa e poesia, prosa, narrativa e poesia é o
lírico aqueles que decidiram pela prosa, seriam
incentivados a criar um conto de fadas.Ao molde das
histórias lidas em sala e conhecidas por todos. Já as
crianças do grupo da poesia.Reproduziram a estrutura
do poema. Ou isto ou aquilo da Cecília Meireles e
foram estabelecendo jogos de palavras tá, que é mais
que a professora Cida percebeu e pensou, o grupo da
prosa?Poderia iniciar sua própria sua prática, né?
Reconhecendo nesses livros conhecidos os elementos
que eles deveriam colocar porque eram pertinentes aos
contos de fada, ou seja, a presença do maravilhoso, o
encantamento, a mágica e os alunos que escolheram a
poesia.Teriam que aproveitar essa oportunidade de
trabalhar a poesia ou isso, ou aquilo, trabalhar a
questão da ludicidade, eisso aí acaba sendo essencial.
Acredito que você já conheça o poema, ou isso ou
aquilo, né? Mas eu vou mostrar para você na Câmera
de documentos, só para você entender melhor essa
situação.Esse poema da Cecília Meireles.Ele vai
trabalhar esse jogo de linguagem, então é importante
que quando você for trabalhar a poesia, principalmente
esses poemas da Cecília Meireles, que são muito
voltados para a criança trabalhar essa questão, mesmo
da brincadeira, da imaginação dos jogos, de palavras,
propor tudo isso para o aluno é essencial. Olha o que
ele diz.Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol
e não se tem chuva.Ou se calça a luva e não se ponha
o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva e aí ele
vai ficar o poema inteiro ou isso, ou aquilo, ou isso, ou
aquilo. Ou seja, é uma forma de decisão ali mesmo,
né? Então, esse poema que faz esse jogo com as
palavras poderia ser continuado pelos alunos?É,
inclusive, uma sugestão, uma atividade que funciona
muito bem com as crianças, porque elas tem uma
imaginação muito aflorada e isso faz toda a diferença
no trabalho com o gênero lírico. Já as crianças que
optaram pela prosa, pelo conto de fadas, seguiriam aí.
Essas questões ligadas ao encantamento, como eu
comentei.Gerariam esse mundo mágico para suas
narrativas, respeitando então aquilo que a criança traz.
Ela poderia criar a sua literatura, tá certo?Muito bem,
espero que essa situação tenha ficado Clara para você.
E agora você vai ter aí mais um vídeo e depois nós
vamos voltar para nossa segunda situação.
Problema.OPA, e aí, como você se saiu com a primeira
SP com as dicas que a gente viu, nem ficou difícil, não
é mesmo?Você percebeu o caminho traçado para obter
uma solução satisfatória?Primeiro você estuda os
conceitos teóricos, em seguida, você conhece e avalia
a situação e só então você tem conhecimento
suficiente para se empenhar em resolver a situação.
Problema.Entendeu porque é importante fazer uso de
todos os recursos do material didático antes de iniciar
as sps.No ambiente virtual você encontra textos, web e
aulas e vídeos para enriquecer os seus estudos. Vamos
para mais um desafio. Boa sorte na SP 2 e até
mais.Muito bem, caro aluno, então nós já sabemos aí
que a professora Cida estava pensando nesse projeto
envolvendo prosa e poesia, e na re na, no
desenvolvimento de tudo isso, ela se deparou com
mais uma situação a ser resolvida, veja comigo.Então,
desde o início dos trabalhos, com o projeto.A
professora Cida se deu conta de que as crianças
estavam mais atentas ao ambiente em que estavam
inseridas, buscando elementos para serem explorados
nas suas histórias. Olha que interessante. Além disso,
ela compreendeu que não poderia ficar indiferente
aquela mudança no comportamento das crianças.Logo,
o novo desafio da professora era compreender as
mudanças como um fenômeno cultural e social
proveniente do que desses estudos literários. E a
pergunta que não saía da cabeça da professora Cida
era, qual é? Então a função da literatura?Como e por
que a aplicação do seu projeto pode completar ou
contemplar aí tal função? Então a professora Cida
queria saber qual a função da literatura e também
como isso poderia ajudar na resolução e no
desenvolvimento aí do seu projeto, tá?É algo
interessante de nós pensarmos é que a formação do
leitor ela passa pelo exemplo do professor.E quando
esses alunos da professora Cida começaram a
desenvolver o projeto, começaram a pensar nas
próprias histórias. Eles começaram a ter esse amor a
mais pela criação, então eles ficaram atentos ao
universo que os envolvia e com certeza eles iriam ter aí
11 maior facilidade ou até mesmo proximidade desses
livros.Por isso que eu faço aí uma pergunta para você,
veja lá no quadro.Você se considera um leitor ávido?
Por quê?Perguntinha para você refletir, você faz a
leitura constante, você costuma ter aí sugestões de
livros? Caso uma criança da educação infantil das
séries iniciais, te pergunta se um adolescente você
conseguiria indicar um livro, saberia me dizer agora é o
último livro que você leu. Ainda se lembra?Por que que
eu estou falando isso? Justamente pela importância
que nós temos na formação desse leitor, aquilo que
nós mostramos mais do que aquilo que nós falamos,
tem um impacto muito significativo. E você, como
professor, como pedagogo, vai ser o exemplo. O
primeiro exemplo de leitor para os seus alunos, então,
é importante que nós tenhamos essa consciência.A
nossa, o nosso amor, a nossa manifestação é positiva
frente à leitura, vai fazer toda a diferença.É Claro,
também como nós estávamos falando no bloco
anterior, existem diferentes interesses. Está? Então é
Claro que você pode sugerir livros de acordo com a
faixa etária. Você pode propor leituras que sejam
específicas para aquele seu público, para que os seus
alunos, obviamente, tenham esse gosto e sejam
também.Ávidos leitores, como é que eu sei? Então
quais são esses interesses? Quais são essas
particularidades de cada faixa etária? Nós vimos de
zero a 3 anos. Agora vamos avançar então, para os
interesses dessa segunda parte, vamos lá no
quadro.Continuando, então, esses diferentes
interesses, nós falamos dos alunos, né? Das crianças,
né? Dos bebês que ainda praticamente nem tem tanto
contato ainda com a escola e agora vamos pensar nas
crianças de 3 a 6 anos.É importante que você fique
atento a isso. Que tipo de leitura atrai essa criança?
Geralmente, livros de gravuras, rimas infantis, cenas
individualizadas. Aqui entrariam, por exemplo, o
trava-língua.A própria poesia.A música aqui as
parlendas são muito bem-vindas. O que chama atenção
dessa faixa etária? Anote aí no seu material. É o
lúdico.Mas a história.Tá, então.Até ali, os de 3 aos 6
aninhos, né? Essa? Essa é uma média que é feita, tá?
Segundo os estudiosos, é Claro que pode variar um
pouquinho, mas é o lúdico com a história. Por isso que
essa faixa etária se interessa tanto por essa questão é
tão misturada, né? Que traz essa leitura mais.Essa
história, mas essa ludicidade, esse, esse uso da
linguagem. Já as crianças de 6 a 8 anos se interessam
por aventuras no ambiente próximo, por exemplo,
histórias ligadas à família, à escola, à comunidade. As
histórias de animais, fantasias.E problemas infantis,
tá? Então, nessa faixa etária nós temos aí esse gosto
por histórias, ainda que sejam próximas da criança,
então vamos pensar.Vamos supor que você vai contar
para ela para uma criança lá de 6 aninhos, você resolva
contar a história do gato que pulou o sapato.Então,
algo interessante para se fazer com essa criança é
justamente começar um diálogo, trazer aquilo para a
realidade dela, perguntar para as crianças quem é que
tem gato, qual é o nome do gato, o que que ele, o que
ele come, se aquele gato faz muitas travessuras, qual o
nome dele para trazer a criança para essa realidade,
porque eles gostam de sentir que a história tem relação
com aquilo que ele vive.Tá, é fundamental nós
pensarmos nisso, voltando lá pro Quad.Já as crianças
ali, de 8 a 11 anos, são as crianças que começam a se
interessar pelos contos fantásticos, pelos contos de
fadas, histórias de folclore, histórias de humor
animismo, ou seja, essas crianças. Elas já começam
aqui a interpretar são crianças que já tem.Ali, um senso
crítico.Elas já começam a buscar explicações para as
histórias e isso é fundamental porque vai criando
nesse leitor. É essa questão da interpretação, de
buscar mesmo refletir sobre a história. Já de 11 a 13
anos, as aventuras de detetives eles gostam muito
envolvendo fantasmas.Ficção científica, histórias de
amor, tá? Então já muda o interesse da criança e de 13
a 15 anos, né? Que já está bem ali, na fase da
pré-adolescência, adolescência, as aventuras
intelectualizadas as narrativas de viagens, os conflitos,
principalmente psicológicos.Porque a fase em que ele
está inserido, os conflitos sociais, entram as crônicas,
os contos. Então perceba, há um desenvolvimento,
olha só, gradativo.Tá essa criança, ela vai sendo
modificada e automaticamente ela vai começar a
perceber.Que AA participação dela é muito mais ativa
dentrodo livro, ela consegue fazer parte daquela
história.Tanto é que quando a gente está falando de
crianças de 3 à 68 anos, você costuma ter uma atitude
diferente. Por exemplo, você conta a história pra
criança, faz uma leitura. Essa leitura. Nessa primeira
leitura, ela vai se identificar, vai se ambientar com a
história. Quando você terminar, com certeza você vai
ouvir o famoso de novo.Porque as crianças nessa faixa
etária, elas gostam da repetição. A repetição faz com
que elas já dominando o enredo já sabendo, já
ambientadas elas, comecem a perceber os detalhes da
história. Ela começa a saber, quando você muda
alguma forma de contar. Se você falou que a roupa da
personagem era verde, agora você fala que é azul.Ela já
vai te corrigir, ela pede para você. É contar essa
história de maneira mais pausada, ela te interrompe,
completa. Porque ela vai se sentindo segura com
aquela história. Por isso que nessa faixa etária de 3 a
68 aninhos, a gente sempre vai repetir a história,
porque faz parte do universo dessa fase cognitiva,
então.Faça isso, deixa essa criança satisfeita em
termos de leitura e deixa ela se sentir parte da história,
tá? Outra questão que muda bastante com o avanço
dessa faixa etária é a dependência da imagem. Então é
óbvio que as crianças menores, elas têm uma
dependência maior da ilustração, conforme ela vai
amadurecendo cognitivamente. Essa dependência
diminui.Tanto é que os livros é maiores que essa
Juventude toda. Tá lendo? Hoje não traz imagem, é só
o texto por ele mesmo. E as crianças gostam. Os
adolescentes gostam, então essa dependência muda.
Outra questão que vai mudando também,
concentração.Quanto menor, menor o tempo de
concentração. E aí você trabalhando essas essas
variadas formas de leitura durante essa formação do
leitor, ele vai criando o que um preparo preparo para se
concentrar e um preparo também para essas grandes
obras que não tem tanta ilustração como tinha quando
ele era pequeno.E isso tudo é essencial na formação
desse leitor. Está certo? É importante nós pensarmos
que existe todo esse trabalho cognitivo que existe.
Todo esse trajeto de formação do leitor e você que está
ali na séries iniciais e na educação infantil, tem um
papel primordial, mas a responsabilidade não é só
sua.Todos nós, professores de qualquer nível,
devemos aí fomentar e incentivar essa leitura.Muito
bem.Frente a isso, agora que você já sabe o interesse
das crianças, que, óbvio, pode variar um pouquinho,
né? Porque cada ser humano é único, mas na hora de
presentear alguém você já sabe mais ou menos que
tipo de livro você vai dar pra essa criança? Vai
escolher para essa criança.Nós também falamos e era
uma da uma das dúvidas da professora Cida que a
literatura ela tem várias funções, então toda essa
leitura que você vai fazendo vai trazendo para o seu
aluno. Têm funções, porque porque a literatura ela não
serve apenas para o trabalho em sala de aula, pura e
simplesmente pedagógico, muito pelo contrário, ela
tem algumas funções.Que são essenciais. Veja lá no
quadro.Então fun ções aí da literatura é o que nós
vamos ver a partir de agora.Quando nós é, temos uma
obra, né? Quando nós temos um autor de um livro,
esse artista, ele vai trabalhar com uma linguagem que
Visa o quê?Grife esse verbo extrapolar extrapolar o
valor referencial. Quando eu tenho contato com a
literatura, quando alguém se disponha a escrever um
livro, ele não quer que você fique preso, apenas a
palavra. Ele quer que você vá além.Dessa palavra, tá?
Então, quando eu tenho, por exemplo, é um poema,
uma palavra poética. Por exemplo, elas são d
significadas e olha que interessante, ressignificada.
Mas o que que seria isso? Professora d significadas é
quando você tira o sentido original que aquela
palavra.Tinha, e você dá ela um novo sentido, tá?A
linguagem literária ela é capaz também de promover
um prolongamento da percepção da língua, ou seja,
essa repetição desse poema, esse uso do trava-língua,
essa questão do uso da da própria poesia, do contar da
história, faz com que você perceba a língua que a
criança perceba.A construção linguística e ela vai
internalizando tudo isso, por isso que auxilia também
na questão da oralidade e a literatura, ela resgata.O ser
humano de uma existência superficial, tá? Então a
literatura ela tem essas funções muito enraizadas no
seu trabalho, no seu uso, não apenas a questão
pedagógica. Quando eu falei pra você da questão de é
d significar, né? E também re significar, vamos pensar
numa questão muito simples.Palavra xícara.Tá? Então,
se eu tenho a palavra xícara, você já sabe
mentalmente, você já faz a imagem da xícara que é
aquele objeto que você usa para tomar chá ou café, tá
dentro de um poema essa palavra xícara, ela ganha
novos significados, porque ela é carregada de
emoções. Ela tem ali AA percepção do poeta.E isso
tudo pode ganhar novos sentidos. Um outro
exemplo?Mostrei para você essa obra na aula passada.
Chapeuzinho amarelo, tá?Chapeuzinho amarelo, por
que será que ele usou? Ou Chico Buarque usou o
amarelo? Justamente porque a cor amarela em si é
simplesmente cor. Mas a gente sabe que o verbo
amarelar, por exemplo, ele tem esse sentido do medo,
tá? Então aqui as palavras ganham novas
significações, e aí?Eu separei 11, parte Zinho, um
trecho pra você entender.Tem um no final desse livro,
não sei se você tem aí. Se você já teve contato, ele traz
aqui ó a palavra em é já em destaque. Lobo OPA
virando aqui, lobo, bolo, lobo, tá vendo? Então há uma
mudança no final da história, porque a personagem ela
tinha muito medo do lobo.E aí a história vai se
passando e tudo mais. E esse lobo? Ele vira bolo re
significa, ou seja, aquilo que me causava medo.
Causava estranheza que era o lobo, é o bolo que vai
ser devorado, assim como o medo vai ser devorado, ou
seja, a essa ressignificação. E isso se dá por meio.Da
literatura por meio do trabalho que o artista faz com a
palavra tá bom? Avançando um pouquinho mais nas
funções da literatura. Veja o quadro.Basicamente, nós
temos. Essas é 4 fun ções aí da literatura que que seria
a primeira função estética, tá? A função estética vai
representar o Belo. É aquela construção que serve para
ser admirada, que é uma função da literatura. Ela quer
isso. Por isso que há esse trabalho com a linguagem,
tá?A literatura tem a função lúdica também. O que que
seria esse lúdica trazer essas boas lembranças?Trazer
inclusive, o entretenimento. A distração é uma função
também da literatura?A literatura tem função
cognitiva? O que seria essa Transmissão de
conhecimento? Porque, querendo ou não, você falando
dos autores da época das obras, tudo isso vai garantir
conhecimento e tem a função chamada catártica. O que
que é essa função catártica? É aquela que desperta as
emoções.Que desperta os sentidos que traz você. As
reflexões que leva aí ao autoconhecimento, tá, isso é
tudo papel? Reflexões aqui é um erro, tá? Isso tudo é
função da literatura, é aquilo que ela provoca, o que ela
causa.Não simplesmente o trabalho pedagógico, a
função da literatura não é estar simplesmente em sala
de aula para que eu possa cumprir o meu material?
Não. Ela tem essa essa função que vai muito mais
além. Todas essas funções que vão corroborar com a
formação do leitor, com a minha formação e com a
formação do seu aluno também.Muito bem, então acho
que nós já entendemos um pouquinho mais do que
seria toda essa importância das funções literária na
formação do leitor para nós chegarmos aí na resolução
da nossa segunda situação. Problema.É fato, então,
que frente a tudo aquilo que a professora colocou,
parte do sucesso do projeto dela poderia ser atribuído
ao fato de que os alunos ainda guardavam algumas
das características da própria infância, né? Ou seja,
esses alunos aí tiveram essa memória afetiva ativada.
Originou-se então um momento de lazer para esses
alunos.A partir de uma necessidade real, a
necessidade era criar um livro que a professora pediu e
a partir dessa necessidade, esses alunos tiveram essa
esse momento de deleite.Como matéria de estudo
apresentou se, como matéria, apresentou-sede forma
livre como oportunidade de manifestação das vozes
desses alunos envolvidos esse prazer pela leitura. Ele
foi fomentado, ou seja, quando a professora permitiu.
Aí que esses alunos trouxessem aquilo que fazia parte
do contexto deles.Para o ambiente da leitura fez toda a
diferença.Ao privilegiar o uso poético da linguagem ao
abandonar essa fixação que muitas vezes, a escola
quer que nós tenhamos, né? Esses conteúdos muito
predominante, se determinados, ganhou espaço. Aí
essa questão literária.A professora, então, por meio da
observação e da reflexão dessa função primordial da
literatura.Que é o que sensibilizar o olhar desse aluno?
Ela Foi compreendida a função dessa leitura. Literatura
foi compreendida qual é essa função? Sensibilizadora,
né? Seria basicamente ali é trazer à tona trazer para
esse aluno.Um olhar diferenciado pra toda essa
questão que o envolve e a literatura nos auxilia a fazer
justamente essa relação, tá bom?Muito bem. Então,
caro aluno, nós já chegamos a nossa terceira situação
problema, então nós vamos para um rápido vídeo e
vamos dar início. Então, ao terceiro dilema, aos
questionamentos ali da professora Cida.Olá, agora que
você já solucionou 2 das sps, muitas as teorias vistas
na pré aula fazem mais sentido, não é
mesmo?Justamente a função das situações, problema
de preparar de forma mais prática para a realidade da
vida profissional.Já conhecer algumas das situações
que podem surgir no dia a dia faz de você um aluno
mais preparado para o mercado de trabalho bom SP 3
já.Fica.Até mais.Então, caro aluno, finalmente vamos aí
para nossa terceira situação, problema, vamos
conhecê-la.A professora Cida, protagonista, então,
desenvolveu um projeto com os próprios alunos lá do
quarto ano, eles iam produzir os livros. Você deve se
lembrar mais do que trabalhar a redação de texto, o
vocabulário, a ilustração, a criatividade, a
sociabilização de experiências.Para percebeu que algo
de mais profundo havia resultado daquele projeto.
Muito contente e surpresa, a professora agora quer
implementar o estudo da literatura infanto juvenil pelo
viés da sua potencialidade sensibilizada.2 palavras
bem grandes e bonitas que significam o
que?Formação.Do ser tá? Então à professora está
atenta a isso e ela quer é explorar essa potencialidade
da literatura.Como ela poderia então, escolarizar a
literatura?Sem perder ou sem se perder nas
formalidades, que a prática pedagógica exige, porque
nós temos que trazer essa literatura para sala e nós
temos que cumprir algumas questões, né? E como que
ela pode trazer isso sem se perder apenas nas
questões? É burocráticas, tá?É fato e é importante nós
pensarmos o seguinte, quando o aluno está nas séries
iniciais e na educação infantil, todo esse trabalho que
eu estou incentivando, você a fazer, estou te
mostrando como fazer. Faz parte da formação do leitor
e é feito muito bem, porém, conforme o tempo passa,
essa criança vai crescendo. Há, de certa forma, um
choque, uma ruptura.Em todo esse trabalho, você sabe
muito bem. Deve-se lembrar também que quando você
entrou no ensino fundamental 2 no ensino médio,
houve uma mudança, aquela leitura que era prazerosa
é que você podia escolher o livro, fazer tudo isso de
uma forma muito particular é quebrada. E aí você tem
que ler o livro, porque vai ter a prova e depois vai ter a
nota.Então existe essa quebra, esse choque que
deveria ser evitado, né? É trabalho conjunto da escola,
mas não tem como negar. Existe essa quebra e nós
precisamos considerar que isso deve ser um trabalho
contínuo pra que não haja essa ruptura tão grande para
que essa criança, para que esse jovem não perca
aquilo que nós estamos ajudando a formar.Que é o
prazer pela leitura, está bom?E as narrativas, as
histórias, elas contribuem muito para essa formação
do ser. Como você vai ver agora nessa situação que eu
trouxe?Aqui o Antônio Cândido vai trazer a seguinte
afirmação para nós que vai esclarecer um pouco dessa
importância.Quer percebamos claramente ou não, o
caráter da coisa organizada da obra literária torna-se
um fator que nos deixa mais capazes de ordenar a
nossa propriamente e também os nossos sentimentos
e, em consequência.Mas capazes de organizar a visão
que temos do mundo, isso significa o quê? Quando e
se todo organizado? Ou seja, o fato da literatura e das
obras trazerem uma estrutura com personagem
Narrador, tempo, espaço enredo.Nos auxilia aí é na
forma de nós mesmos organizarmos os nossos
pensamentos, né?AE é organizar os pensamentos e
também os próprios sentimentos.E amplia a nossa
visão de mundo. Que que seria isso essa
função?Basicamente, social.Tal tá? Então essa
afirmação do Antonio Candido, ela vai trazer à tona
justamente esses elementos que nós precisamos
considerar.A professora, a professora Cida.Quando ela
estava fazendo o projeto, ela percebeu que algumas
questões elas eram prejudiciais para o trabalho com a
literatura. Ela não quer deixar aquilo com essa cara
totalmente pedagógica, presa. E ela percebeu algumas
questões. Obviamente, era uma das dúvidas dela. E
quais são as atitudes que nós é que.Caso nós
tenhamos em sala, pode desestimular o nosso leitor
desestimular a formação dele. Veja no quadro.Algumas
práticas, então pedagógicas, elas é, desestimula esse
leitor e obviamente que se nós não tivermos prazer
nessa leitura, essa experiência vai esvair-se. Quais são
então, professoras, primeiro?A abordagem totalmente
estruturais, ou seja, quando eu trabalho apenas a
gramática, trabalho apenas a rima dentro de um texto,
de uma poesia, de uma obra. Essa abordagem
estrutural ela acaba sendo negativa, porque ela vai
ignorar a parte estética.A poeticidade, porque eu fico
apenas na estrutura, tá outra a atitude, outra prática
não positiva, é a segmentação de textos ou
adaptações, porque isso faz o texto perder a
coerência.Infelizmente, em muitos livros didáticos nós
temos isso, né?Apelo às temáticas quando eu penso
apenas no tema, não dou ênfase, é na forma. Só fico
pensando no conteúdo. É, então nós vamos trabalhar,
por exemplo, a é a questão do negro, a cultura africana,
né? Que é obrigatório a esse trabalho dentro da escola.
Então eu penso apenas no tema e esqueço aí.Da parte
estética daquilo das outras funções, da literatura, tá ou
vou trabalhar? Apenas vamos pensar aqui o Dia do
Índio, tá? E aí eu não fico, eu não levo em
consideração a obra como um todo. A obra artística
fichamento.De livros também é outra prática que não é
tão proveitosa para o leitor, porque o fechamento de
livro, basicamente são os dados. Ficha, né? Mas o
resumo? Mas o resumo isso daqui reduz o livro apenas
uma ficha, por isso que chama fichamento e também
uma outra prática, que não é tão positiva.É a
exclusividade dos clássicos. É óbvio que os clássicos
são necessários, mas eles não podem ser a única fonte
de leitura dos nossos alunos. Então é importante
considerar tudo isso fazendo e tendo todos esses
cuidados. Com certeza a professora Cida, ela vai
conseguir aí trabalhar a literatura de uma forma
diferenciada, tá bom?Frente a essas colocações
simples, mas já nos auxiliam na resolução da nossa
situação. Problema.Então a professora Cida organizou
as pranchetas com folhas de papel, lápis, saiu com a
turma para uma caminhada lá pelos corredores e o
pátio da escola tá? Os alunos, então, foram
encorajadores a escrever uma descrição do que viam
para trazer essa função sensibilizadora da linguagem
da poesia.Do da obra literária, num segundo momento,
já na sala de aula, eles fizeram brincadeiras e nessas
brincadeiras aí os alunos descreviam objeto
secretamente. Depois, apresentava o texto, a sala e aí
isso foi fazendo com que os alunos é tivessem esse
gosto.E também pudessem se sentir parte de tudo
aquilo que estavam trabalhando. Já num terceiro
momento, essas mesmas crianças, elas foram
encorajadas a realizar uma atividade de discrição, mas
dessa vez trocando os objetos concretos. Olha só.Por
abstratos, e aí elas tinham que falar, por exemplo, do
amor, da saudade, do medo que são sentimentos, né?
Esses exercícios que a professora Cida colocou,além
de despertar os sentidos das crianças para o mundo a
sua volta e também, principalmente, olha só pro mundo
interior de cada uma delas.Tudo isso é fazendo uso da
linguagem, né? Como uma via de expressão, isso fez
com que as crianças tivessem um maior
desenvolvimento e eles estavam a todo momento
criando imagens, traduzindo em palavras, trazendo
essa função sensibilizadora para esse.Momento tão
importante que é o momento da criação. Então, nesse
projeto simples da professora, essa função da
formação, do ser, de entender-se, de conseguir
expressar por meio da palavra aquilo que se sente,
aquilo que se vê, que também é uma função aí desse
trabalho. Escolaridade, oralidade desse trabalho, com a
literatura.Foi atendido pela professora Cida, tá
bom?Muito bem. Então, caro aluno, nós estamos
chegando aí para o finalzinho da nossa, da nossa tele
aula da nossa segunda tele aula.E agora nós vamos aí
para esse essa, essa última parte, né? Esse último
momento da nossa aula, que é o momento em que
você vai, é pensar um pouquinho mais sobre outras
questões, tá bom? Então nós vamos provocar aí você
para algumas situações diferentes e nesse, provocar
de situações.Basicamente, nós vamos ver aí como nós
podemos ainda melhorar esse trabalho com a leitura,
tá? Vamos lá o 4.Muito bem, o tema aqui, então,
basicamente, é o que fazer para despertar o interesse
do leitor. Então nós vimos várias questões nessa
nossa aula, né? O que nós podemos fazer então para
que esse leitor? Ele se sinta motivado, primeiro
utilização adequada da voz. Então, alguns cuidados aí
que nós temos que ter, principalmente.Com as séries
iniciais e educação infantil, cuidado com a intensidade,
cuidado basicamente com a clareza e conheça a
história que você está contando, tá? Atentar-se para o
local e também para a clientela, ou seja, a idade, aos
temas que já foram trabalhados. As dificuldades dessa
criança.Pensar na questão dos horários, não contar
histórias aí perto de um horário que essa criança vai
estar com fome ou com sono, porque se não ela não
vai prestar atenção. O tempo de duração também é
importante. Nós considerarmos geralmente as
criancinhas menores, 5 a 10 minutos, tá? E as crianças,
um pouco maiores.A contação aí pode durar de 15 a 20
minutos e também cuidar do ambiente, ter um
ambiente agradável é ter um ambiente que estimule
essa criança, tá? E como fazer então?Para estimular
ainda mais essa contação, esse interesse pela leitura,
então vou te dar 3 dicas, veja lá no quadro.Algumas
sugestões, tá primeiro?Tenta criar uma rotina, tá?
Então, criar a rotina por meio de um sinal sonoro, um
apito, um batuque, alguma coisa que chame atenção
daquela criança para ela saber tem o sinal. Eu já sei
que é hora da contação ou uma palavra-chave, hora da
história, hora da imaginação. Aí você pode usar a sua
imaginação, faça uso de figurinos.De cartazes de
elementos visuais, tudo isso chama muito atenção
dessa criança e possibilite o acesso aos livros de
maneira facilitada para aquela criança. Aqui você tem,
por exemplo, uma caixa de histórias. Aqui você tem
uma tenda de leitura, você tem também o cantinho da
leitura, então tudo isso.Faz a diferença aí na hora de
incentivar esse leitor, tá?Então, caro aluno, essa aula
passou um pouquinho pela formação do leitor, por
todas essas questões que são fundamentais e nós não
podemos negligenciar, tá certo? E aí, pra fechar a
nossa aula de hoje é, eu quero te dar um recado sobre
o curso de contação de histórias. Vamos, é só pra você
lembrar o curso de extensão então de contação de
histórias.Ele vai acontecer no dia 22, no dia 29, eu já
falei na aula passada. As inscrições estão abertas,
procure aí a Secretaria do seu polo, faça sua inscrição.
Não perca essa oportunidade porque valem 10 horas
dias EOE você vai contemplar aí a mistura do trabalho,
da literatura.Também voltado para a inclusão, que é um
assunto essencial para minha formação e para a sua
formação também.Participe essa semana do nosso
fórum, estude, aprofunde os seus conhecimentos,
envia as dúvidas e você vai ficar agora com o vídeo de
encerramento. Espero que tenha aproveitado essa aula
e eu vejo você na próxima semana. Um forte abraço.
Até mais. Tchau, tchau.Quando falamos em literatura
infanto juvenil, muitas vezes imaginamos livros com
textos curtos, de linguagem simples, repletos de
ilustrações e com temática apropriada para a idade,
não é mesmo? Mas observe este livro, então.Um
parece que estamos enganados. Não repare, a
linguagem pode ter alto teor literário e exigir fôlego de
leitura, além de nem sempre conter ilustrações.Nos
livros infantis, não existe um gênero específico e a
temática também é livre, apesar de muitas vezes
ocorrer censura, a presença de elementos fantásticos é
comum, mas não é uma regra. Além disso, existem
diversas relações semânticas entre imagem e texto. A
relação dominante, por exemplo, é quando o texto ou a
imagem sobressai diante da mensagem
principal.Redundante quando a informação da imagem
e do texto é a mesma, a complementar quando imagem
e texto compartilham a importância na mensagem, e a
discrepante quando o texto imagem comunica
mensagens contraditórias entre si. Ao falar sobre
literatura infanto juvenil, é natural sermos levados a
pensar em como ela atua em nossas vidas.As
transformações tecnológicas e a civilização industrial
de consumo trouxeram uma forte tendência ao
desaparecimento da nossa experiência sensível, mas o
texto literário serve justamente para despertar nossos
sentidos e emoções, provocar reflexões e nos levar ao
auto conhecimento. Por essas razões, precisamos de
histórias.De poemas e de toda a literatura possível nas
escolas. Ao refletir sobre as práticas pedagógicas no
ensino da literatura e observando os livros didáticos, é
possível notar algumas recorrências preocupantes.
Numa delas, é exclusividade dos clássicos nos
estudos literários, sem dar espaço às novas
expressões literárias do nosso tempo.Afinal, a
literatura é plural e não se limita apenas alguns
autores.Outro problema é a predominância dos
estudos estruturais do texto e da língua, ignorando por
completo sua poeticidade com frequência, os textos e
as adaptações são segmentados para se adequar ao
livro didático e a duração das aulas, fazendo texto.
Perder a coerência alguns autores fazem adaptações
próprias dos textos.Fato conveniente, o que
compromete a linguagem literária, tais fatores
desestimulam o jovem leitor. Por isso, o professor deve
acompanhar seus alunos na experiência de leitura,
criando condições de diálogo para acessar as
particularidades de cada um. Entender a literatura
infanto juvenil como meio de compreensão do mundo
em que vivemos.É fundamental para o professor que
deseja se destacar. Eu vou ficando por aqui bons
estudos e até a próxima.

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