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Aula 2 Literatura Infanto juvenil Nós estávamos falando na nossa aula anterior sobre algumas questões ligadas AEA, formação do leitor e a literatura infanto juvenil como um todo. Então, fazendo uma recapitulação daquilo que você já viu para você relembrar, nós vimos que a literatura infanto juvenil surgiu a partir das adaptações dos chamados contos orais, aquelas histórias que eram passadas de geração em geração. Os contos que ainda não eram escritos.Mas que carregavam aí uma grande carga de sexualidade, de violência. E aí nós tivemos essa coleta pelo mundo desses dessas histórias que foram adaptadas para o que nós temos hoje de literatura infanto juvenil, de clássicos da literatura.Então pra você lembrar um pouquinho, nós falamos sobre alguns nomes, como por exemplo, per ou os irmãos Grimm, e também o Christian Andersen, que são considerados os precursores mundiais desse tipo de literatura. Lembrando também que o Christian Andersen é o pai da literatura.Infanto juvenil, porque ele cria essas histórias também. Diferente dos irmãos Grimm duper ou que fazia essas adaptações, você também viu que a literatura infanto juvenil ela surgiu com um caráter pedagógico, com um caráter de ensino moralizante, que sempre trazia ali a criança.Como alguém que precisava ser moldada, isso aconteceu.Tanto no mundo como no Brasil, nós vimos também um pouco mais desse início da literatura aqui no Brasil. Nós vimos que esse caráter pedagógico ele estava bem enraizado aí nas obras que eram voltadas para as crianças. Você também percebeu que, assim como no mundo, a literatura no nosso país?Já passou por algumas fases, então nós tivemos aquele momento é em que a literatura tinha esse cunho pedagógico, era trazido ali os conteúdos nacionalistas, a questão da religiosidade, do comportamento. E você viu, por exemplo, o Olavo Bilac?A partir disso, você também sabe que a literatura teve uma ruptura nacionalmente, o nome Monteiro Lobato se faz aí muito presente, porque ele vem trazer uma nova roupagem, um novo estilo de literatura voltada para a criança e também depois há outro retrocesso. Como você viu?E novamente, a partir da década de 70, as coisas definitivamente mudam até aquilo que nós temos hoje, que essa literatura muito vasta, essa literatura com muita qualidade em termos de gêneros, em termos de poesia de vários autores, então nós temos toda essa dinâmica a nosso favor.Para a formação das nossas crianças. E também você viu?Que a literatura infanto juvenil ela vem pra trabalhar. A questão da formação leitora, nós sabemos o quanto ela impacta o quanto ela faz a diferença na formação do cidadão, na formação da criança, das séries iniciais, da educação infantil e é necessário que nós é, trabalhemos isso constantemente.Nas nossas aulas?Muito bem, esse foi um Panorama daquilo que nós vimos na nossa primeira tele aula e a partir dessas bases da literatura infanto juvenil de todo esse Panorama histórico, nós vamos avançar e falar hoje um pouco mais sobre essa questão da formação do leitor. Como esses livros eles se mostram? E todos esses aspectos que envolvem?Os gêneros narrativos e também o gênero lírico, a poesia.Então eu convido você a conhecer aí os nossos, o nosso convite ao estudo para essa segunda tele aula.Para essa tele aula, então nós vamos abordar de maneira específica 3 assuntos, falaremos então sobre os conceitos, as características e também a estrutura um pouco mais sobre a estrutura dessa literatura infanto juvenil, certo? A materialidade do livro infanto juvenil.Geralmente vem acompanhada de ilustrações, então nós vamos falar um pouco mais sobre as ilustrações, sobre os projetos gráficos que cada vez mais são construídos de maneira bem complexa e ultrapassam aí o simples aparato estético. Não é apenas para ter um desenho ali no texto, né? Então.Isso tudo faz a diferença. Nós também vamos analisar o texto infanto juvenil para explorar aquilo que é necessário, ou seja, a sua potencialidade. Então, nós vamos abordar quais são essas potencialidades do texto. Nós vamos verificar aí quais são as formas para esse trabalho com a literatura.Infanto juvenil.Muito bem apresentado, então todo esse esse contexto para você, né? Nós vamos é verificar quais são os conhecimentos que se fazem necessários para essa aula. O que é preciso saber o que é preciso lembrar ou desde já considerar para que nós tenhamos aí?Um bom desenvolvimento dessa aula. Veja comigo então os conhecimentos prévios.Bom para começar.A literatura, ela tem um caráter afetivo. Essa é a primeira consideração que nós temos que fazer. O que seria esse caráter afetivo. Você deve se lembrar que na aula passada nós falamos a respeito disso, dessas memórias. Vou até anotar aqui, anote no seu material, né? Dessas memórias que o texto literário ele tem a capacidade de armazenar.Então você se lembra com muito carinho, provavelmente de várias histórias, e isso daí faz com que a literatura tenha esse caráter afetivo. Daí a importância do professor das séries iniciais e da educação infantil.Nós também precisamos considerar que existem funções diferentes.Para ilustração dentro do livro infanto juvenil. Então eu tenho a ilustração com várias capacidades e várias abordagens diferenciadas, algumas que predomina a ilustração, outras nem tanto.E também vamos perceber e analisar, é importante já considerar desde já que existem vários níveis de dependência da ilustração. Quando eu digo que há vários níveis dessa dependência. Eu estou me referindo aos nossos próprios alunos, como você sabe esse nível de dependência?A imagem da figura ele vai ser alterado especificamente com o avanço, com a evolução e o crescimento cognitivo dos nossos alunos, então é importante nós considerarmos isso também, e aí, no decorrer dessa aula, você vai verificar o quanto a ilustração se faz presente, o quanto ela é rica e as potencialidades.Desse texto literário, juntamente com as imagem.Tá certo? Muito bem. Como você sabe, a nossa aula é pautada numa situação geradora de aprendizagem. Na nossa primeira tele aula.Nós falamos sobre a professora Marcela e a professora Alessandra. Elas estavam ali tentando descobrir o porquê da história da literatura ser tão importante. O que elas precisavam saber sobre os contos de fadas, como eles impactavam, se havia obras que tinham sido feitas para criança especificamente ou se todas foram adaptadas. Então essa era.As dúvidas das professoras agora nós vamos conhecer também a nossa situação geradora de aprendizagem dessa unidade.Então agora a nossa professora é a Cida.A Cida é a professora titular do quarto ano na escola municipal de Dourados, lá no Mato Grosso do Sul, e aqui você pode imaginar você mesmo? Porque essas situações podem aparecer no seu cotidiano escolar, né? No início do ano, a professora Cida estabeleceu um pacto.Com os seus alunos propondo a leitura de uma história como recompensa antes do horário da saída.Chamava-se a hora da história.E a hora da história era ansiosamente aguardada por todos os alunos. Com o passar dos dias, porém, os livros disponíveis na escola se esgotarão e a verba da instituição não permite a aquisição de novos títulos para aquele ano letivo, algo também muito corriqueiro. Cida com muita criatividade.Aproveitou o entusiasmo das crianças e propôs, olha que é inovador criar as crianças criassem novas histórias.Juntamente com essa ideia, a professora de artes a lélia.Conhecendo a professora Cida adorou a ideia e também se dispôs a ajudar na confecção desses exemplares únicos. O resultado almejado parecia magnífico, mas era preciso bolar um projeto. Isso é muito importante, né? Um projeto consistente.Com bases teóricas, que é o que você tem durante as suas aulas, né? Específicas.Desse tipo de literatura, que é a literatura infanto juvenil.A Cida percebeu que entre ter uma grande ideia e colocá-la em prática, há um longo caminho, tá?Então a professora Cida, juntamente ali com a professora de artes, elas estão querendo inovar, né? A professora Cida percebeu que não há mais livros e agora, o que ela vai fazer? Então vouusar dessa criatividade dos meus alunos para fazer com que eles criem as próprias histórias e ela contou com a ajuda da amiga, a professora lélia. Mas.Que o que envolve todo essa. Toda essa criação desse projeto não dá simplesmente para começar a fazer o projeto Do Nada. Então, algumas bases e algumas considerações são necessárias para essa situação geradora de aprendizagem. Então, na sequência desse vídeo que você vai ver agora, nós vamos conhecer essas 3 situações e vamos auxiliar a professora Cida.E também considerar a participação da professora lélia. Nós já voltamos.Tá tudo bem.Nessa aula?Como você pode perceber, é muito importante estudar o conteúdo da pré aula no ambiente virtual antes de conhecer e resolver as situações. Problema, vamos lá as etapas para compreender e resolver as SP são simples e facilitam seus estudos. Primeiro é necessário conhecer e interpretar os detalhes da situação problema, entender onde se passa a situação.Quais agentes estão envolvidos e quais recursos estão disponíveis? Depois é hora de problematizar a situação apresentada.Isso significa que seu desafio foi ele.De empresas, experiência dos professores e acontecimentos do cotidiano de sua área.E por último, você vai solucionar as problemáticas.feito Criação de um livro.Quais elementos não podem faltar nas histórias criadas e quais gêneros podem ajudar é quais gêneros as crianças podem adotar, quais gêneros elas podem trabalhar ali?Há uma teoria literária específica para a produção infanto juvenil? A parte da literatura sem adjetivos na qual a professora Cida possa buscar fundamentos para o seu trabalho. Essa literatura sem adjetivos como nós vimos ali na aula passada um pouquinho.É. Seria aquela literatura como um todo, como a manifestação da arte.A professora de artes lélia deve entrar no projeto só depois de os textos terem sido redigidos com um projeto artístico desvinculado da produção de texto.E aí, quais seriam as respostas ou as nossas inferências para essas questões que a professora Cida colocou? É fato que algumas você já começa a raciocinar aí e já pode fazer suas inferências e as suas afirmativas, pelo que você já sabe.Para ajudá la. Nós vamos então partir para algumas explicações teóricas que são necessárias para um projeto. Então, quando você for propor algo na sua escola, com certeza você terá que embasar isso tudo, as suas escolhas, o porquê de tal gênero ou aquela temática que você escolheu. O que que vai gerar?É considerar a sua classe fazer todo um planejamento para aquela ação que você pretende desenvolver com prazo específico. Então tudo isso é necessário. E essa formação que você está tendo durante a sua graduação vai te dar aí subsídios para a hora que em que você tiver numa situação real como essa.Você possa defender aquilo que você quer implantar. Está certo? Vamos começar. Então vamos ajudar a professora Cida.Primeira pergunta, o que é literatura infanto juvenil? Então, algo que é bem importante de nós pensarmos é que o seguinte.Quando nós estamos falando de literatura infanto juvenil.É algo, é um tipo de produção declarada especificamente para esse público e essa literatura? Quando a gente fala, é literatura como um todo. É, e a literatura, principalmente, é infanto juvenil. Ela sempre esteve atrelada aos interesses dominantes. Você viu isso na nossa aula anterior que seria os.Interesses dominantes, a própria classe social.Ó classe social.O próprio é governo. As escolhas pedagógicas, né? E seu julgamento de adequação moral e civil. Então, aqui, esses interesses que envolviam a literatura infanto juvenil, eles fizeram com que a literatura ela fosse marginalizada.Dos grandes centros de discussão, tá? E, principalmente, como se ela não tivesse adjetivos, então Ela Foi excluída desse tipo de discussão. Por quê? Porque essa essa, essa literatura, ela era colocada como uma forma de ensinamento e isso acabou prejudicando no caso.Esse termo, essa utilização da literatura infanto juvenil, porque a literatura, ela basicamente seria essa expressão da arte por meio da palavra. Essa ficção, então literatura é literatura? Não deveria ter essa divisão? Por quê? Porque a arte pela arte. Mas como a literatura, ela teve esse caráter pedagógico moralizante.Essa imposição governamental das classes sociais, ela acabou carregando consigo esse caráter é negativo de trazer adjetivos. Então o correto seria o quê? Uma literatura livre sem pudores, sem censura. Mas nós sabemos, obviamente, que existem aí as limitações cognitivas.E isso deve ser sim, considerado, continuando.A literatura enquanto forma de expressão artística, ela justamente está atrelada a que a Liberdade, então, não deveria se dispor a denominações de qualquer, a dominações de qualquer natureza. Por isso que deveria ser uma forma livre pra que você pudesse expressar-se, fazer as suas escolhas.Novamente lá a Regina Zilberman nos auxilia dizendo o seguinte, o incentivo inicial para produção dessa literatura infanto juvenil é sabido que tinha o cunho pedagógico. Daí a persistência da ideia do que de que toda a literatura para crianças seja antes.Um instrumento de educação.Educação. Ação moralizante, mas não uma manifestação artística, uma manifestação de caráter estético. Então, o que acontece aqui?Essa literatura, como ela deveria ter esse caráter de Liberdade? Essas questões da da aqui, essas questões moralizantes pedagógicas, tiraram aí dessa literatura esse caráter mais estético, esse caráter mais artístico, fato que não deveria acontecer. Então é isso que a Zilberman.Está colocando para nós que essa literatura ela deveria ser livre. Elas a essa literatura não deveria ter censuras? Claro que nós devemos, então considerar outros aspectos, como a questão da idade da criança. Essa briga entre é essa falta de expressão e esse caráter pedagógico?É que gerou esse choque entre esses 2 conceitos entre a literatura como uma manifestação mundial sem adjetivos e esse caráter pedagógico. Por isso que muitas pessoas criticam esse uso da literatura para um fim pedagógico e deve realmente ser criticado. Por que a literatura? Ela não deve ter essa finalidade.É do ensino, ela deve ter a finalidade de trazer o prazer daquela leitura, da transformação desse eleitor, da formação desse cidadão.Mas professora, e o que nós temos que considerar, então, em termos de especificidades? Veja lá no quadro.É Claro que sem ignorar, então essas especificidade.Grades de um texto elaborado para o público infantil, a literatura não pode perder aí esse seu caráter de criação e de formação de imaginação. Tá que que seria, então essas especificidade?Diz, dentro da literatura infanto juvenil, por exemplo, adequação vocabular. E olha só, Griffin aí, razoabilidade da extensão do texto.Ou seja, o que que seria essa razoabilidade em relação ao leitor iniciante? É óbvio que eu tenho que ter mais ou menos um número de linhas adequado.Para aquele leitor iniciante, certo? E aqueles que defendem a literatura infanto juvenil, mesmo sabendo que é necessário considerar esses aspectos específicos, a literatura quer e almeja ser uma categoria sem adjetivos, sem essa categorização, por exemplo, de literatura infanto juvenil.Ou seja.Quando eu vou criar um texto ali, uma obra literária para AO público infantil, eu tenho que considerar o número de linhas. Eu tenho que considerar é as páginas. Eu tenho que fazer essas considerações específicas. Mas, por exemplo, Harry Potter, que é uma série muito conhecida, principalmente da da Juventude ali, né, do adolescente.Esse livro tem mais de 200 páginas e, no entanto, mesmo um adolescente no começo ali do seu ensino fundamental 2 até ensino fundamental, um dependendo da criança, já faz a leitura e tudo certo. Mesmo sendo um livro tão extenso, então é óbvio que também a essas questões, elas variam de uma pessoa para outra de um indivíduo.Do outro, tá?Muito bem, avançando um pouquinho mais. Vamos para um questionamento ali no quadro.Olha só, uma algo bem interessante da gente pensar é o seguinte, essas preferências literárias, isso tudo pode mudar?Sim, pode mudar as diferentes idades. Elas trazem diferentes interesses. Tá? Por exemplo, se eu perguntasse pra você agora.Quais livros?Marcaram, por exemplo.A sua infância?Que obras você diria, né? O que você colocaria ali nessa resposta?Quais livros marcaram a essa fase que traz tanta memória afetiva? Nós falamos nesse num momento anterior da nossa aula, que a literatura ela tem esse caráter afetivo, que ele ativa as memórias e quais livros ficaram marcados. Você se lembra de livros de quando você era bem pequenininho?De livros quando você estava nas séries iniciais, na educação infantil, no próprio ensino fundamental, ensino médio, então é esse esse, essa memória, essa, esse guardar das obras faz muito parte desse dessa formação do leitor e dessa é capacidade que a literatura tem.De marcar afetivamente e de maneira até efetiva a vida de alguém. Agora, uma pergunta que eu faço para você.Quem ainda não lê?É capaz de ter contato com a literatura? Quem ainda não lê aprende com os livros, então é isso que nós vamos ver a partir de agora. Esses diferentes interesses pela leitura, obviamente, são é modificados com o tempo. Nós temos várias teorias que falam sobre isso.Que dependendo da idade, a criança, ela tem um determinado interesse quando pequenininha, quando um pouco maior e isso deve ser respeitado, porque as nossas escolhas é assim como da professora Cida, lá na nossa situação, problema tem que passar por isso. Ou seja, eu preciso considerar também esses interesses leitores.Isso que nós vamos ver agora, vamos lá no quarto.Então, partindo dessa pergunta, né? Quem ainda não lê aprende com os livros? Então vamos considerar aqui a idade de zero.A 3 aninhos?Quem ainda não lê de zero a 3 anos o que vai aprender, professora, com os livros, né? Há uma teoria, inclusive, que diz o seguinte, é que o bebê dentro da barriga da mãe, a partir da 16ª semana, ele já começa a fazer a percepção de sons conforme a gestação vai caminhando, ele já consegue fazer a diferenciação.Da voz da mãe, da voz, do pai. Então, mesmo nessa fase, é importante que a mãe que o pai faça uma leitura para essa criança, estimulem essa criança, já começar a ouvir histórias, para ir se acostumando. Quando ela nascer, ter e manter esse contato com a leitura.então não é apenas aquele eleitor que já é alfabetizado que pode ter esse contato Leitor que já é alfabetizado, que pode ter esse contato de maneira efetiva, não. Quando bebês, as crianças pequenas também podem fazer isso e como você vai ter contato com esse público? Nós vamos ver ali quais são essas formas, como esse bebê. Essa criança pode ter contato com esse tipo de livro?Professora, qualquer livro eu posso levar para essa criança, posso fazer qualquer forma de apresentação de uma história. Não existem aí alguns cuidados e existem tipos de leitura que são bem específicas. Veja lá no quarto.A primeira forma de contato que a criança olha, primeira forma, anota aí no seu material. Anote por favor, a primeira forma de contato é por meio desse tipo de leitura aqui, ó, a sensorial. O que seria? A leitura sensorial é aquela que vai fazer a ativação dos sentidos.Ou seja, os 5 sentidos que nós temos.Por meio do que, por meio do toque, por meio e pelo fato da criança poder morder alguma coisa, ela vai ter contato cheirando aquele livro olhando. Então tudo isso propicia essa leitura que nós chamamos de leitura sensorial. Tá? Então quais são os livros aí que nos auxiliam?Nessa faixa etária, que é de zero a 3 anos, os chamados livros de banho.Os livros de pano com diferentes texturas, com sons com superfícies variadas, e aqui você tem inclusive uma imagem dos livros sensoriais que são esses livros que vão propiciar para criança esse contato maior com a leitura. Vou mostrar para você, inclusive.O que seriam esses livros? Caso você ainda não conheça?Esse livro, por exemplo, esse primeiro.É um livro de pano, olha só que bonitinho, tá?Aprendendo na fazenda esse é o título do livro e aí ele vai falar aqui, ó, que a galinha bota ovos.Ele vai mostrar a imagem, a vaquinha da leite.As ovelhas dão lan, os porquinhos adoram brincar na lama e os cavalos são muito velozes, então esse é um livro de pano.E eu não sei se você está ouvindo aí, né?Ele faz também som para para o bebê de zero a 3 anos. Isso daqui já é a primeira forma de contato com a leitura. Ele vai pegar, ele vai apertar, tem o som e já é uma forma dessa criança começar a ter contato, começar a discernir as palavras, que começar a aprender.Sobre o mundo à sua volta. Outro exemplo.É o chamado livro de banho tá parecido com aquele outro que eu mostrei. Agora, qual é a diferença? Obviamente, esse livro, o bebê, a criança pequenininha vai poder levar pro banho, então é uma forma também de entretenimento ali, né? Porque essa criança às vezes é um pouco mais agitada e é um livro que vai secar a criança vai usar novamente sem problema nenhum.Isso aqui, ó, é flexível, ou seja, a criança, o bebê pode colocar na boca, pode morder esse aqui, inclusive já está bem. Destruí din, tá? Já foi bem usado e também aí você pode inclusive levar para sua sala de aula esse tipo de material aqui que é o chamado de livro sensorial.O que é um livro sensorial? É um livro que vai primar pelo máximo de ativação dos sentidos que nós pudermos e, inclusive, já quero adiantar para você que essa vai ser uma das suas. Essa vai ser a sua atividade quando nós tivermos a aula prática, tá? As aulas práticas, elas vão envolver aí a construção.De um livro sensorial na disciplina de práticas pedagógicas. Então vou mostrar para você.Esse livro sensorial, ele vai trabalhar com várias habilidades da criança, vai fazer com que ela tenha contato, por exemplo. Olha só esse. No caso, tem os peixinhos e aí você tem OEVAE, você tem aqui atrás, por exemplo, há varinha de pesca, tá? Então, conforme a criança vai crescendo, ela vai podendo fazer o movimento.Ela vai usando todo esse, essa, essa parte visual para ter contato aqui. Por exemplo, além das cores que nós temos, nós temos também a superfície, ó, deixa eu pegar aqui pra te mostrar.Do velcro tá? Então, a criança vai ter contato com isso? Ela, ela tem aqui, por exemplo, o uso dos botton, as cores, e você pode, por exemplo, misturar tudo isso para que a criança, conforme ela for crescendo, ela vá conseguindo ter a noção do que são essas cores. Você pode trabalhar.Uma temática, você pode trabalhar a questão dos números. Os nomes, por exemplo. Aqui nós temos o telefone, olha só que interessante.E o telefone é algo bem, é bem significativo. Por exemplo, você pode trabalhar com um bebê, uma criança pequenininha, obviamente fazendo o som do telefone. O Telê lilin o pegar o telefone, simular aí uma ligação. Por exemplo, pra mãe, né? Pra essa criança começar a entender, começar.AA saber o nome das coisas, saber a forma saber para que serve, por exemplo, um telefone. Então, parece que a criança é para ela tudo aquilo que está dentro de um de um mesmo universo, mas não é nesse momento que a criança pequenininha de zero a 3 anos ali, ela começa a fazer essa diferenciação.Aqui nós temos, inclusive, é a presença geométrica, então essa criança já vai conseguir fazer essa relação, tá?Por exemplo, aqui nós temos a questão do trânsito, isso tudo a criança vai poder fazer a relação também com o meio em que ela vive, então são formas que você tem de mostrar, por exemplo, os bichinhos. Olha só, as pintinhas da joaninha, então.E até mesmo vamos ver aqui a questão, olha esse, esse. Essa última parte do livro que fala sobre a escovação, né? Então eu tenho aqui a escovinha, eu tenho dente, a boquinha e texturas diferentes.É pra montar um livro sensorial, você pode usar e abusar da sua imaginação, e eu sei que essa é uma facilidade do pedagogo, né? Essa capacidade de criação de todos esses materiais de uma forma tão encantadora. Então eu quero que você já a partir desse momento já vá se inspirando a fazer uma seleção de materiais que você julga importantes.Tecidos, cores, texturas diferentes? Não necessariamente você tem que trabalhar um assunto só,mas você tem que tentar ativar aí por meio de um material como esse, todos os sentidos dessa criança. Então, o livro sensorial que é esse primeiro contato é essencial para a formação. Para começar, a formação desse nosso leitor.Assim como as histórias de bichinhos, os as histórias de brinquedos, tudo isso faz parte desse universo aí de zero a 3 anos.Alguns cuidados também são necessários. Como eu havia adiantado anteriormente para esse tipo de leitura, vamos lá ao quadro.Como eu vou trabalhar isso tudo? Então precisa cuidar de alguns aspectos, como por exemplo.Atenção dessa criança de zero a 3 anos, ela está totalmente voltada para essas questões visuais.Sonoras e gestuais, então, quanto mais você fizer uso disso, maior atenção do bebê da criança pequena. Você vai ter. É importante também considerar o tempo de concentração. Principalmente, né? Dessa fase, se você, quando você tiver contando essa história mostrando Pra Ela o nome das coisas como por exemplo, telefone, falando do som.Mostrando tudo isso, usar frases curtas, porque essa criança é muito pequena ainda.É importante instigar essa criança a pegar o livro, a manusear, a sentir esse livro, a ter contato mesmo, pra que ela fique surpresa, né? Então, é importante muita ação, muitas cores, muitos sons nessa faixa etária para estimular essa criança a higienização.É que é fundamental, porque nós estamos falando de sensações e a criança, tudo o que ela pega.Ela leva para a boca, você sabe disso, principalmente nessa fase. Então é automático esse processo, então, cuidar da higienização, principalmente quando você tem várias crianças ali ao mesmo tempo, sob a sua responsabilidade. Então tomar esse cuidado é óbvio que nós vamos orientar essa criança, mas a criança tem que estar livre.É importante que ela se sinta atraída pelo livro, pelo material, tanto é que, por exemplo, nesse material aqui no livro sensorial, é óbvio que pecinhas vão cair é, vão se desprender e que ótimo que seja assim porque é sinal que a criança está tendo contato com essa leitura, então pregue novamente, colhe novamente.Tome cuidado com o tamanho das peças, né? Então Oriente essa utilização. Fique atento a tudo isso, mas permita que a criança tenha esse contato. Lembrando que essa leitura sensorial é a primeira forma, então, do zero aos 3 anos é o é a melhor maneira de nós começarmos a formar os nossos.Leitores. OK, então essa primeira parte dos interesses que é para esse tipo de criança, essa faixa etária, ela é bem específica, então use e abuse desses recursos. Começa aí a ter as suas Ideas, tá certo? Nós vamos. Depois, num outro momento, falar dessa segunda fase das outras é idades. E quais são as especificidades?Porque a criança de zero a 3, como eu disse, tem interesse em histórias de bichinhos. Ela tem interesse. É em histórias que usam ali da repetição. É em livros que vão trazer bastante imagens, brinquedos, tudo muito sensorial, visual e auditivo.Muito bem, então eu espero que você tenha entendido bem essa parte.E é Claro que uma das questões essenciais dentro da leitura são as ilustrações são as imagens, como nós vimos tanto lá nos nossos conhecimentos prévios como na ideia da professora Cida. As imagens estarão presentes dentro do livro, pelo menos na maioria das vezes elas estão e o que nós podemos dizer então sobre essa relação?Das obras com as ilustrações. É sobre isso que nós vamos falar agora. Veja no quadro.A literatura infantojuvenil então, e as ilustrações? Elas têm uma relação muito próxima. Em um primeiro momento, Claro, nos tempos mais primórdios, ela servir, servia perdão apenas para auxiliar na assimilação do texto verbal. Então é como se fosse um.Um recurso a mais ali, mas sem tanta importância só para assimilação.E algo que é bom é nós. Considerarmos também é que não é.Todo livro infanto juvenil que tem ilustrações conforme aí a, principalmente as séries um pouquinho mais avançadas, né? Além da educação infantil e das séries iniciais, essa presença ali da ilustração ela começa a ser menor e muitas ilustrações. Elas fogem.Dessa função referencial, né? Elas vão além e apresentam um alto teor artístico, ou seja, é uma, é 11, certo? Uso ali que vai além daquilo que simplesmente eu estou visualizando. É aquela imagem que é muito bem pensada.Que tem um fundo para exemplificar.Vou te mostrar aqui.A composição desse livro vai embora grande monstro verde. Olha que lindo, né? É até bonito de ver esse livro e aqui eu vou mostrar para você um pouquinho só pra você entender que a composição, a parte ilustrativa ela é muito significativa. Olha só, então você tem aqui, ó.Os 2 olhinhos, né? Aqui do lá.O grande monstro verde tem 2 grandes olhos amarelos. Tá aí, você já tem a imagem.aí ele vai compondo Você já tem a imagem.Aí ele vai compondo um longo nariz azul esverdeado.Depois, uma grande boca vermelha com dentes brancos, a FIA 12.2 orelhinhas tortas, tá? E ele vai colocando, vamos ver como que esse monstro vai ficar? Deixa eu avançar um pouquinho.Olha só.Essa aqui já dá e um grande e um rosto verde assustador, tá? Então, primeiro vai trazendo essa composição do monstro e na sequência vai de Misty.Ficando esse monstro vai, vão embora 2 orelhinhas tortas e ele vai perdendo todas as características que até então geravam. O medo nessa criança tá até que chega, vai embora, grande monstro verde e o livro acaba assim, ou seja aqui.A ilustração o projeto gráfico não foi pensado simplesmente assim. Há vamos construir um livro falando de monstro? Não? Todos os elementos, todas as imagens, todas as cores, toda a ilustração foi pensada. Tem um trabalho artístico e é um livro excelente para você espantar os medos para trabalhar essa questão também.Olha só.O coelho que fugiu da história. Aqui nós temos 11 história, um pouquinho é pra 11 público um pouquinho maior das séries iniciais, né? Mas eu quero chamar atenção para a imagem para ilustração, que não é apenas uma ilustração para compreensão aqui do texto escrito, mas é um projeto gráfico. Olha a plástica.A beleza do livro da construção tá? Então, as imagens elas são um componente essencial dentro também da literatura.E eu posso ter. Inclusive, é histórias só baseadas em imagens em que essa imagem ela é totalmente dominante. Esse exemplo aqui do outro lado da rua é um livro todo confeccionado em na linguagem não verbal, só das imagens. Ou seja, não tem nada escrito no livro.Aqui, a criança e você vão poder criar.Vão poder inventar, inferir contar a história de outra forma. Tudo porque eu trabalho com a ilustração e o trabalho com a imagem. Ele foi feito de maneira muito pensada.isso nos mostra o quê que a literatura os livros as produções voltadas para o público infanto juvenil podem contar com todos esses recursos e O público infanto juvenil podem contar com todos esses recursos e também essa dependência da ilustração. Com o tempo ela vai diminuindo. Isso é fato, tá? E nós vamos ver isso ao longo também dessa nossa tele aula.Frente a todas essas colocações, nós já podemos então ajudar na resolução dessa situação problema. Vamos ao quadro.A professora Cida, então certa aí da criatividade das crianças, separou os alunos em 2 grupos. Então, o que que ela resolveu fazer? Ela trabalhou o grupo da prosa.E trabalhou o grupo da poesia, prosa e poesia, prosa, narrativa e poesia é o lírico aqueles que decidiram pela prosa, seriam incentivados a criar um conto de fadas.Ao molde das histórias lidas em sala e conhecidas por todos. Já as crianças do grupo da poesia.Reproduziram a estrutura do poema. Ou isto ou aquilo da Cecília Meireles e foram estabelecendo jogos de palavras tá, que é mais que a professora Cida percebeu e pensou, o grupo da prosa?Poderia iniciar sua própria sua prática, né? Reconhecendo nesses livros conhecidos os elementos que eles deveriam colocar porque eram pertinentes aos contos de fada, ou seja, a presença do maravilhoso, o encantamento, a mágica e os alunos que escolheram a poesia.Teriam que aproveitar essa oportunidade de trabalhar a poesia ou isso, ou aquilo, trabalhar a questão da ludicidade, eisso aí acaba sendo essencial. Acredito que você já conheça o poema, ou isso ou aquilo, né? Mas eu vou mostrar para você na Câmera de documentos, só para você entender melhor essa situação.Esse poema da Cecília Meireles.Ele vai trabalhar esse jogo de linguagem, então é importante que quando você for trabalhar a poesia, principalmente esses poemas da Cecília Meireles, que são muito voltados para a criança trabalhar essa questão, mesmo da brincadeira, da imaginação dos jogos, de palavras, propor tudo isso para o aluno é essencial. Olha o que ele diz.Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva.Ou se calça a luva e não se ponha o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva e aí ele vai ficar o poema inteiro ou isso, ou aquilo, ou isso, ou aquilo. Ou seja, é uma forma de decisão ali mesmo, né? Então, esse poema que faz esse jogo com as palavras poderia ser continuado pelos alunos?É, inclusive, uma sugestão, uma atividade que funciona muito bem com as crianças, porque elas tem uma imaginação muito aflorada e isso faz toda a diferença no trabalho com o gênero lírico. Já as crianças que optaram pela prosa, pelo conto de fadas, seguiriam aí. Essas questões ligadas ao encantamento, como eu comentei.Gerariam esse mundo mágico para suas narrativas, respeitando então aquilo que a criança traz. Ela poderia criar a sua literatura, tá certo?Muito bem, espero que essa situação tenha ficado Clara para você. E agora você vai ter aí mais um vídeo e depois nós vamos voltar para nossa segunda situação. Problema.OPA, e aí, como você se saiu com a primeira SP com as dicas que a gente viu, nem ficou difícil, não é mesmo?Você percebeu o caminho traçado para obter uma solução satisfatória?Primeiro você estuda os conceitos teóricos, em seguida, você conhece e avalia a situação e só então você tem conhecimento suficiente para se empenhar em resolver a situação. Problema.Entendeu porque é importante fazer uso de todos os recursos do material didático antes de iniciar as sps.No ambiente virtual você encontra textos, web e aulas e vídeos para enriquecer os seus estudos. Vamos para mais um desafio. Boa sorte na SP 2 e até mais.Muito bem, caro aluno, então nós já sabemos aí que a professora Cida estava pensando nesse projeto envolvendo prosa e poesia, e na re na, no desenvolvimento de tudo isso, ela se deparou com mais uma situação a ser resolvida, veja comigo.Então, desde o início dos trabalhos, com o projeto.A professora Cida se deu conta de que as crianças estavam mais atentas ao ambiente em que estavam inseridas, buscando elementos para serem explorados nas suas histórias. Olha que interessante. Além disso, ela compreendeu que não poderia ficar indiferente aquela mudança no comportamento das crianças.Logo, o novo desafio da professora era compreender as mudanças como um fenômeno cultural e social proveniente do que desses estudos literários. E a pergunta que não saía da cabeça da professora Cida era, qual é? Então a função da literatura?Como e por que a aplicação do seu projeto pode completar ou contemplar aí tal função? Então a professora Cida queria saber qual a função da literatura e também como isso poderia ajudar na resolução e no desenvolvimento aí do seu projeto, tá?É algo interessante de nós pensarmos é que a formação do leitor ela passa pelo exemplo do professor.E quando esses alunos da professora Cida começaram a desenvolver o projeto, começaram a pensar nas próprias histórias. Eles começaram a ter esse amor a mais pela criação, então eles ficaram atentos ao universo que os envolvia e com certeza eles iriam ter aí 11 maior facilidade ou até mesmo proximidade desses livros.Por isso que eu faço aí uma pergunta para você, veja lá no quadro.Você se considera um leitor ávido? Por quê?Perguntinha para você refletir, você faz a leitura constante, você costuma ter aí sugestões de livros? Caso uma criança da educação infantil das séries iniciais, te pergunta se um adolescente você conseguiria indicar um livro, saberia me dizer agora é o último livro que você leu. Ainda se lembra?Por que que eu estou falando isso? Justamente pela importância que nós temos na formação desse leitor, aquilo que nós mostramos mais do que aquilo que nós falamos, tem um impacto muito significativo. E você, como professor, como pedagogo, vai ser o exemplo. O primeiro exemplo de leitor para os seus alunos, então, é importante que nós tenhamos essa consciência.A nossa, o nosso amor, a nossa manifestação é positiva frente à leitura, vai fazer toda a diferença.É Claro, também como nós estávamos falando no bloco anterior, existem diferentes interesses. Está? Então é Claro que você pode sugerir livros de acordo com a faixa etária. Você pode propor leituras que sejam específicas para aquele seu público, para que os seus alunos, obviamente, tenham esse gosto e sejam também.Ávidos leitores, como é que eu sei? Então quais são esses interesses? Quais são essas particularidades de cada faixa etária? Nós vimos de zero a 3 anos. Agora vamos avançar então, para os interesses dessa segunda parte, vamos lá no quadro.Continuando, então, esses diferentes interesses, nós falamos dos alunos, né? Das crianças, né? Dos bebês que ainda praticamente nem tem tanto contato ainda com a escola e agora vamos pensar nas crianças de 3 a 6 anos.É importante que você fique atento a isso. Que tipo de leitura atrai essa criança? Geralmente, livros de gravuras, rimas infantis, cenas individualizadas. Aqui entrariam, por exemplo, o trava-língua.A própria poesia.A música aqui as parlendas são muito bem-vindas. O que chama atenção dessa faixa etária? Anote aí no seu material. É o lúdico.Mas a história.Tá, então.Até ali, os de 3 aos 6 aninhos, né? Essa? Essa é uma média que é feita, tá? Segundo os estudiosos, é Claro que pode variar um pouquinho, mas é o lúdico com a história. Por isso que essa faixa etária se interessa tanto por essa questão é tão misturada, né? Que traz essa leitura mais.Essa história, mas essa ludicidade, esse, esse uso da linguagem. Já as crianças de 6 a 8 anos se interessam por aventuras no ambiente próximo, por exemplo, histórias ligadas à família, à escola, à comunidade. As histórias de animais, fantasias.E problemas infantis, tá? Então, nessa faixa etária nós temos aí esse gosto por histórias, ainda que sejam próximas da criança, então vamos pensar.Vamos supor que você vai contar para ela para uma criança lá de 6 aninhos, você resolva contar a história do gato que pulou o sapato.Então, algo interessante para se fazer com essa criança é justamente começar um diálogo, trazer aquilo para a realidade dela, perguntar para as crianças quem é que tem gato, qual é o nome do gato, o que que ele, o que ele come, se aquele gato faz muitas travessuras, qual o nome dele para trazer a criança para essa realidade, porque eles gostam de sentir que a história tem relação com aquilo que ele vive.Tá, é fundamental nós pensarmos nisso, voltando lá pro Quad.Já as crianças ali, de 8 a 11 anos, são as crianças que começam a se interessar pelos contos fantásticos, pelos contos de fadas, histórias de folclore, histórias de humor animismo, ou seja, essas crianças. Elas já começam aqui a interpretar são crianças que já tem.Ali, um senso crítico.Elas já começam a buscar explicações para as histórias e isso é fundamental porque vai criando nesse leitor. É essa questão da interpretação, de buscar mesmo refletir sobre a história. Já de 11 a 13 anos, as aventuras de detetives eles gostam muito envolvendo fantasmas.Ficção científica, histórias de amor, tá? Então já muda o interesse da criança e de 13 a 15 anos, né? Que já está bem ali, na fase da pré-adolescência, adolescência, as aventuras intelectualizadas as narrativas de viagens, os conflitos, principalmente psicológicos.Porque a fase em que ele está inserido, os conflitos sociais, entram as crônicas, os contos. Então perceba, há um desenvolvimento, olha só, gradativo.Tá essa criança, ela vai sendo modificada e automaticamente ela vai começar a perceber.Que AA participação dela é muito mais ativa dentrodo livro, ela consegue fazer parte daquela história.Tanto é que quando a gente está falando de crianças de 3 à 68 anos, você costuma ter uma atitude diferente. Por exemplo, você conta a história pra criança, faz uma leitura. Essa leitura. Nessa primeira leitura, ela vai se identificar, vai se ambientar com a história. Quando você terminar, com certeza você vai ouvir o famoso de novo.Porque as crianças nessa faixa etária, elas gostam da repetição. A repetição faz com que elas já dominando o enredo já sabendo, já ambientadas elas, comecem a perceber os detalhes da história. Ela começa a saber, quando você muda alguma forma de contar. Se você falou que a roupa da personagem era verde, agora você fala que é azul.Ela já vai te corrigir, ela pede para você. É contar essa história de maneira mais pausada, ela te interrompe, completa. Porque ela vai se sentindo segura com aquela história. Por isso que nessa faixa etária de 3 a 68 aninhos, a gente sempre vai repetir a história, porque faz parte do universo dessa fase cognitiva, então.Faça isso, deixa essa criança satisfeita em termos de leitura e deixa ela se sentir parte da história, tá? Outra questão que muda bastante com o avanço dessa faixa etária é a dependência da imagem. Então é óbvio que as crianças menores, elas têm uma dependência maior da ilustração, conforme ela vai amadurecendo cognitivamente. Essa dependência diminui.Tanto é que os livros é maiores que essa Juventude toda. Tá lendo? Hoje não traz imagem, é só o texto por ele mesmo. E as crianças gostam. Os adolescentes gostam, então essa dependência muda. Outra questão que vai mudando também, concentração.Quanto menor, menor o tempo de concentração. E aí você trabalhando essas essas variadas formas de leitura durante essa formação do leitor, ele vai criando o que um preparo preparo para se concentrar e um preparo também para essas grandes obras que não tem tanta ilustração como tinha quando ele era pequeno.E isso tudo é essencial na formação desse leitor. Está certo? É importante nós pensarmos que existe todo esse trabalho cognitivo que existe. Todo esse trajeto de formação do leitor e você que está ali na séries iniciais e na educação infantil, tem um papel primordial, mas a responsabilidade não é só sua.Todos nós, professores de qualquer nível, devemos aí fomentar e incentivar essa leitura.Muito bem.Frente a isso, agora que você já sabe o interesse das crianças, que, óbvio, pode variar um pouquinho, né? Porque cada ser humano é único, mas na hora de presentear alguém você já sabe mais ou menos que tipo de livro você vai dar pra essa criança? Vai escolher para essa criança.Nós também falamos e era uma da uma das dúvidas da professora Cida que a literatura ela tem várias funções, então toda essa leitura que você vai fazendo vai trazendo para o seu aluno. Têm funções, porque porque a literatura ela não serve apenas para o trabalho em sala de aula, pura e simplesmente pedagógico, muito pelo contrário, ela tem algumas funções.Que são essenciais. Veja lá no quadro.Então fun ções aí da literatura é o que nós vamos ver a partir de agora.Quando nós é, temos uma obra, né? Quando nós temos um autor de um livro, esse artista, ele vai trabalhar com uma linguagem que Visa o quê?Grife esse verbo extrapolar extrapolar o valor referencial. Quando eu tenho contato com a literatura, quando alguém se disponha a escrever um livro, ele não quer que você fique preso, apenas a palavra. Ele quer que você vá além.Dessa palavra, tá? Então, quando eu tenho, por exemplo, é um poema, uma palavra poética. Por exemplo, elas são d significadas e olha que interessante, ressignificada. Mas o que que seria isso? Professora d significadas é quando você tira o sentido original que aquela palavra.Tinha, e você dá ela um novo sentido, tá?A linguagem literária ela é capaz também de promover um prolongamento da percepção da língua, ou seja, essa repetição desse poema, esse uso do trava-língua, essa questão do uso da da própria poesia, do contar da história, faz com que você perceba a língua que a criança perceba.A construção linguística e ela vai internalizando tudo isso, por isso que auxilia também na questão da oralidade e a literatura, ela resgata.O ser humano de uma existência superficial, tá? Então a literatura ela tem essas funções muito enraizadas no seu trabalho, no seu uso, não apenas a questão pedagógica. Quando eu falei pra você da questão de é d significar, né? E também re significar, vamos pensar numa questão muito simples.Palavra xícara.Tá? Então, se eu tenho a palavra xícara, você já sabe mentalmente, você já faz a imagem da xícara que é aquele objeto que você usa para tomar chá ou café, tá dentro de um poema essa palavra xícara, ela ganha novos significados, porque ela é carregada de emoções. Ela tem ali AA percepção do poeta.E isso tudo pode ganhar novos sentidos. Um outro exemplo?Mostrei para você essa obra na aula passada. Chapeuzinho amarelo, tá?Chapeuzinho amarelo, por que será que ele usou? Ou Chico Buarque usou o amarelo? Justamente porque a cor amarela em si é simplesmente cor. Mas a gente sabe que o verbo amarelar, por exemplo, ele tem esse sentido do medo, tá? Então aqui as palavras ganham novas significações, e aí?Eu separei 11, parte Zinho, um trecho pra você entender.Tem um no final desse livro, não sei se você tem aí. Se você já teve contato, ele traz aqui ó a palavra em é já em destaque. Lobo OPA virando aqui, lobo, bolo, lobo, tá vendo? Então há uma mudança no final da história, porque a personagem ela tinha muito medo do lobo.E aí a história vai se passando e tudo mais. E esse lobo? Ele vira bolo re significa, ou seja, aquilo que me causava medo. Causava estranheza que era o lobo, é o bolo que vai ser devorado, assim como o medo vai ser devorado, ou seja, a essa ressignificação. E isso se dá por meio.Da literatura por meio do trabalho que o artista faz com a palavra tá bom? Avançando um pouquinho mais nas funções da literatura. Veja o quadro.Basicamente, nós temos. Essas é 4 fun ções aí da literatura que que seria a primeira função estética, tá? A função estética vai representar o Belo. É aquela construção que serve para ser admirada, que é uma função da literatura. Ela quer isso. Por isso que há esse trabalho com a linguagem, tá?A literatura tem a função lúdica também. O que que seria esse lúdica trazer essas boas lembranças?Trazer inclusive, o entretenimento. A distração é uma função também da literatura?A literatura tem função cognitiva? O que seria essa Transmissão de conhecimento? Porque, querendo ou não, você falando dos autores da época das obras, tudo isso vai garantir conhecimento e tem a função chamada catártica. O que que é essa função catártica? É aquela que desperta as emoções.Que desperta os sentidos que traz você. As reflexões que leva aí ao autoconhecimento, tá, isso é tudo papel? Reflexões aqui é um erro, tá? Isso tudo é função da literatura, é aquilo que ela provoca, o que ela causa.Não simplesmente o trabalho pedagógico, a função da literatura não é estar simplesmente em sala de aula para que eu possa cumprir o meu material? Não. Ela tem essa essa função que vai muito mais além. Todas essas funções que vão corroborar com a formação do leitor, com a minha formação e com a formação do seu aluno também.Muito bem, então acho que nós já entendemos um pouquinho mais do que seria toda essa importância das funções literária na formação do leitor para nós chegarmos aí na resolução da nossa segunda situação. Problema.É fato, então, que frente a tudo aquilo que a professora colocou, parte do sucesso do projeto dela poderia ser atribuído ao fato de que os alunos ainda guardavam algumas das características da própria infância, né? Ou seja, esses alunos aí tiveram essa memória afetiva ativada. Originou-se então um momento de lazer para esses alunos.A partir de uma necessidade real, a necessidade era criar um livro que a professora pediu e a partir dessa necessidade, esses alunos tiveram essa esse momento de deleite.Como matéria de estudo apresentou se, como matéria, apresentou-sede forma livre como oportunidade de manifestação das vozes desses alunos envolvidos esse prazer pela leitura. Ele foi fomentado, ou seja, quando a professora permitiu. Aí que esses alunos trouxessem aquilo que fazia parte do contexto deles.Para o ambiente da leitura fez toda a diferença.Ao privilegiar o uso poético da linguagem ao abandonar essa fixação que muitas vezes, a escola quer que nós tenhamos, né? Esses conteúdos muito predominante, se determinados, ganhou espaço. Aí essa questão literária.A professora, então, por meio da observação e da reflexão dessa função primordial da literatura.Que é o que sensibilizar o olhar desse aluno? Ela Foi compreendida a função dessa leitura. Literatura foi compreendida qual é essa função? Sensibilizadora, né? Seria basicamente ali é trazer à tona trazer para esse aluno.Um olhar diferenciado pra toda essa questão que o envolve e a literatura nos auxilia a fazer justamente essa relação, tá bom?Muito bem. Então, caro aluno, nós já chegamos a nossa terceira situação problema, então nós vamos para um rápido vídeo e vamos dar início. Então, ao terceiro dilema, aos questionamentos ali da professora Cida.Olá, agora que você já solucionou 2 das sps, muitas as teorias vistas na pré aula fazem mais sentido, não é mesmo?Justamente a função das situações, problema de preparar de forma mais prática para a realidade da vida profissional.Já conhecer algumas das situações que podem surgir no dia a dia faz de você um aluno mais preparado para o mercado de trabalho bom SP 3 já.Fica.Até mais.Então, caro aluno, finalmente vamos aí para nossa terceira situação, problema, vamos conhecê-la.A professora Cida, protagonista, então, desenvolveu um projeto com os próprios alunos lá do quarto ano, eles iam produzir os livros. Você deve se lembrar mais do que trabalhar a redação de texto, o vocabulário, a ilustração, a criatividade, a sociabilização de experiências.Para percebeu que algo de mais profundo havia resultado daquele projeto. Muito contente e surpresa, a professora agora quer implementar o estudo da literatura infanto juvenil pelo viés da sua potencialidade sensibilizada.2 palavras bem grandes e bonitas que significam o que?Formação.Do ser tá? Então à professora está atenta a isso e ela quer é explorar essa potencialidade da literatura.Como ela poderia então, escolarizar a literatura?Sem perder ou sem se perder nas formalidades, que a prática pedagógica exige, porque nós temos que trazer essa literatura para sala e nós temos que cumprir algumas questões, né? E como que ela pode trazer isso sem se perder apenas nas questões? É burocráticas, tá?É fato e é importante nós pensarmos o seguinte, quando o aluno está nas séries iniciais e na educação infantil, todo esse trabalho que eu estou incentivando, você a fazer, estou te mostrando como fazer. Faz parte da formação do leitor e é feito muito bem, porém, conforme o tempo passa, essa criança vai crescendo. Há, de certa forma, um choque, uma ruptura.Em todo esse trabalho, você sabe muito bem. Deve-se lembrar também que quando você entrou no ensino fundamental 2 no ensino médio, houve uma mudança, aquela leitura que era prazerosa é que você podia escolher o livro, fazer tudo isso de uma forma muito particular é quebrada. E aí você tem que ler o livro, porque vai ter a prova e depois vai ter a nota.Então existe essa quebra, esse choque que deveria ser evitado, né? É trabalho conjunto da escola, mas não tem como negar. Existe essa quebra e nós precisamos considerar que isso deve ser um trabalho contínuo pra que não haja essa ruptura tão grande para que essa criança, para que esse jovem não perca aquilo que nós estamos ajudando a formar.Que é o prazer pela leitura, está bom?E as narrativas, as histórias, elas contribuem muito para essa formação do ser. Como você vai ver agora nessa situação que eu trouxe?Aqui o Antônio Cândido vai trazer a seguinte afirmação para nós que vai esclarecer um pouco dessa importância.Quer percebamos claramente ou não, o caráter da coisa organizada da obra literária torna-se um fator que nos deixa mais capazes de ordenar a nossa propriamente e também os nossos sentimentos e, em consequência.Mas capazes de organizar a visão que temos do mundo, isso significa o quê? Quando e se todo organizado? Ou seja, o fato da literatura e das obras trazerem uma estrutura com personagem Narrador, tempo, espaço enredo.Nos auxilia aí é na forma de nós mesmos organizarmos os nossos pensamentos, né?AE é organizar os pensamentos e também os próprios sentimentos.E amplia a nossa visão de mundo. Que que seria isso essa função?Basicamente, social.Tal tá? Então essa afirmação do Antonio Candido, ela vai trazer à tona justamente esses elementos que nós precisamos considerar.A professora, a professora Cida.Quando ela estava fazendo o projeto, ela percebeu que algumas questões elas eram prejudiciais para o trabalho com a literatura. Ela não quer deixar aquilo com essa cara totalmente pedagógica, presa. E ela percebeu algumas questões. Obviamente, era uma das dúvidas dela. E quais são as atitudes que nós é que.Caso nós tenhamos em sala, pode desestimular o nosso leitor desestimular a formação dele. Veja no quadro.Algumas práticas, então pedagógicas, elas é, desestimula esse leitor e obviamente que se nós não tivermos prazer nessa leitura, essa experiência vai esvair-se. Quais são então, professoras, primeiro?A abordagem totalmente estruturais, ou seja, quando eu trabalho apenas a gramática, trabalho apenas a rima dentro de um texto, de uma poesia, de uma obra. Essa abordagem estrutural ela acaba sendo negativa, porque ela vai ignorar a parte estética.A poeticidade, porque eu fico apenas na estrutura, tá outra a atitude, outra prática não positiva, é a segmentação de textos ou adaptações, porque isso faz o texto perder a coerência.Infelizmente, em muitos livros didáticos nós temos isso, né?Apelo às temáticas quando eu penso apenas no tema, não dou ênfase, é na forma. Só fico pensando no conteúdo. É, então nós vamos trabalhar, por exemplo, a é a questão do negro, a cultura africana, né? Que é obrigatório a esse trabalho dentro da escola. Então eu penso apenas no tema e esqueço aí.Da parte estética daquilo das outras funções, da literatura, tá ou vou trabalhar? Apenas vamos pensar aqui o Dia do Índio, tá? E aí eu não fico, eu não levo em consideração a obra como um todo. A obra artística fichamento.De livros também é outra prática que não é tão proveitosa para o leitor, porque o fechamento de livro, basicamente são os dados. Ficha, né? Mas o resumo? Mas o resumo isso daqui reduz o livro apenas uma ficha, por isso que chama fichamento e também uma outra prática, que não é tão positiva.É a exclusividade dos clássicos. É óbvio que os clássicos são necessários, mas eles não podem ser a única fonte de leitura dos nossos alunos. Então é importante considerar tudo isso fazendo e tendo todos esses cuidados. Com certeza a professora Cida, ela vai conseguir aí trabalhar a literatura de uma forma diferenciada, tá bom?Frente a essas colocações simples, mas já nos auxiliam na resolução da nossa situação. Problema.Então a professora Cida organizou as pranchetas com folhas de papel, lápis, saiu com a turma para uma caminhada lá pelos corredores e o pátio da escola tá? Os alunos, então, foram encorajadores a escrever uma descrição do que viam para trazer essa função sensibilizadora da linguagem da poesia.Do da obra literária, num segundo momento, já na sala de aula, eles fizeram brincadeiras e nessas brincadeiras aí os alunos descreviam objeto secretamente. Depois, apresentava o texto, a sala e aí isso foi fazendo com que os alunos é tivessem esse gosto.E também pudessem se sentir parte de tudo aquilo que estavam trabalhando. Já num terceiro momento, essas mesmas crianças, elas foram encorajadas a realizar uma atividade de discrição, mas dessa vez trocando os objetos concretos. Olha só.Por abstratos, e aí elas tinham que falar, por exemplo, do amor, da saudade, do medo que são sentimentos, né? Esses exercícios que a professora Cida colocou,além de despertar os sentidos das crianças para o mundo a sua volta e também, principalmente, olha só pro mundo interior de cada uma delas.Tudo isso é fazendo uso da linguagem, né? Como uma via de expressão, isso fez com que as crianças tivessem um maior desenvolvimento e eles estavam a todo momento criando imagens, traduzindo em palavras, trazendo essa função sensibilizadora para esse.Momento tão importante que é o momento da criação. Então, nesse projeto simples da professora, essa função da formação, do ser, de entender-se, de conseguir expressar por meio da palavra aquilo que se sente, aquilo que se vê, que também é uma função aí desse trabalho. Escolaridade, oralidade desse trabalho, com a literatura.Foi atendido pela professora Cida, tá bom?Muito bem. Então, caro aluno, nós estamos chegando aí para o finalzinho da nossa, da nossa tele aula da nossa segunda tele aula.E agora nós vamos aí para esse essa, essa última parte, né? Esse último momento da nossa aula, que é o momento em que você vai, é pensar um pouquinho mais sobre outras questões, tá bom? Então nós vamos provocar aí você para algumas situações diferentes e nesse, provocar de situações.Basicamente, nós vamos ver aí como nós podemos ainda melhorar esse trabalho com a leitura, tá? Vamos lá o 4.Muito bem, o tema aqui, então, basicamente, é o que fazer para despertar o interesse do leitor. Então nós vimos várias questões nessa nossa aula, né? O que nós podemos fazer então para que esse leitor? Ele se sinta motivado, primeiro utilização adequada da voz. Então, alguns cuidados aí que nós temos que ter, principalmente.Com as séries iniciais e educação infantil, cuidado com a intensidade, cuidado basicamente com a clareza e conheça a história que você está contando, tá? Atentar-se para o local e também para a clientela, ou seja, a idade, aos temas que já foram trabalhados. As dificuldades dessa criança.Pensar na questão dos horários, não contar histórias aí perto de um horário que essa criança vai estar com fome ou com sono, porque se não ela não vai prestar atenção. O tempo de duração também é importante. Nós considerarmos geralmente as criancinhas menores, 5 a 10 minutos, tá? E as crianças, um pouco maiores.A contação aí pode durar de 15 a 20 minutos e também cuidar do ambiente, ter um ambiente agradável é ter um ambiente que estimule essa criança, tá? E como fazer então?Para estimular ainda mais essa contação, esse interesse pela leitura, então vou te dar 3 dicas, veja lá no quadro.Algumas sugestões, tá primeiro?Tenta criar uma rotina, tá? Então, criar a rotina por meio de um sinal sonoro, um apito, um batuque, alguma coisa que chame atenção daquela criança para ela saber tem o sinal. Eu já sei que é hora da contação ou uma palavra-chave, hora da história, hora da imaginação. Aí você pode usar a sua imaginação, faça uso de figurinos.De cartazes de elementos visuais, tudo isso chama muito atenção dessa criança e possibilite o acesso aos livros de maneira facilitada para aquela criança. Aqui você tem, por exemplo, uma caixa de histórias. Aqui você tem uma tenda de leitura, você tem também o cantinho da leitura, então tudo isso.Faz a diferença aí na hora de incentivar esse leitor, tá?Então, caro aluno, essa aula passou um pouquinho pela formação do leitor, por todas essas questões que são fundamentais e nós não podemos negligenciar, tá certo? E aí, pra fechar a nossa aula de hoje é, eu quero te dar um recado sobre o curso de contação de histórias. Vamos, é só pra você lembrar o curso de extensão então de contação de histórias.Ele vai acontecer no dia 22, no dia 29, eu já falei na aula passada. As inscrições estão abertas, procure aí a Secretaria do seu polo, faça sua inscrição. Não perca essa oportunidade porque valem 10 horas dias EOE você vai contemplar aí a mistura do trabalho, da literatura.Também voltado para a inclusão, que é um assunto essencial para minha formação e para a sua formação também.Participe essa semana do nosso fórum, estude, aprofunde os seus conhecimentos, envia as dúvidas e você vai ficar agora com o vídeo de encerramento. Espero que tenha aproveitado essa aula e eu vejo você na próxima semana. Um forte abraço. Até mais. Tchau, tchau.Quando falamos em literatura infanto juvenil, muitas vezes imaginamos livros com textos curtos, de linguagem simples, repletos de ilustrações e com temática apropriada para a idade, não é mesmo? Mas observe este livro, então.Um parece que estamos enganados. Não repare, a linguagem pode ter alto teor literário e exigir fôlego de leitura, além de nem sempre conter ilustrações.Nos livros infantis, não existe um gênero específico e a temática também é livre, apesar de muitas vezes ocorrer censura, a presença de elementos fantásticos é comum, mas não é uma regra. Além disso, existem diversas relações semânticas entre imagem e texto. A relação dominante, por exemplo, é quando o texto ou a imagem sobressai diante da mensagem principal.Redundante quando a informação da imagem e do texto é a mesma, a complementar quando imagem e texto compartilham a importância na mensagem, e a discrepante quando o texto imagem comunica mensagens contraditórias entre si. Ao falar sobre literatura infanto juvenil, é natural sermos levados a pensar em como ela atua em nossas vidas.As transformações tecnológicas e a civilização industrial de consumo trouxeram uma forte tendência ao desaparecimento da nossa experiência sensível, mas o texto literário serve justamente para despertar nossos sentidos e emoções, provocar reflexões e nos levar ao auto conhecimento. Por essas razões, precisamos de histórias.De poemas e de toda a literatura possível nas escolas. Ao refletir sobre as práticas pedagógicas no ensino da literatura e observando os livros didáticos, é possível notar algumas recorrências preocupantes. Numa delas, é exclusividade dos clássicos nos estudos literários, sem dar espaço às novas expressões literárias do nosso tempo.Afinal, a literatura é plural e não se limita apenas alguns autores.Outro problema é a predominância dos estudos estruturais do texto e da língua, ignorando por completo sua poeticidade com frequência, os textos e as adaptações são segmentados para se adequar ao livro didático e a duração das aulas, fazendo texto. Perder a coerência alguns autores fazem adaptações próprias dos textos.Fato conveniente, o que compromete a linguagem literária, tais fatores desestimulam o jovem leitor. Por isso, o professor deve acompanhar seus alunos na experiência de leitura, criando condições de diálogo para acessar as particularidades de cada um. Entender a literatura infanto juvenil como meio de compreensão do mundo em que vivemos.É fundamental para o professor que deseja se destacar. Eu vou ficando por aqui bons estudos e até a próxima.
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