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Estagio II -

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GRUPO SER EDUCACIONAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
André da Silva Dantas
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II
MOSSORÓ/RN 07/04/2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
ATENÇÃO FARMACÊUTICA	5
FITOTERAPIA	8
ESTUTURA ORGANIZACIONAL	11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
O Estágio de Estudo II inicia-se com uma licitação de trabalho relacionada com os cuidados farmacêuticos e o papel do farmacêutico na fitoterapia. Visto que a busca pela promoção da assistência farmacêutica no Brasil é um grande desafio, sempre em busca de mais evolução, não deve ser entendida como um evento isolado. Visto que esse movimento, cada vez mais foco de debate entre pesquisadores, formuladores de políticas e profissionais, se instaurou no país entre diferentes olhares e percepções, em que as orientações tecnológicas são sistematizadas e muitas vezes sem levar em conta as características do país e seu sistema de saúde. Segundo o conceito de Hepler e Strand (1990), a atenção farmacêutica é definida como a provisão responsável de tratamento farmacológico, com o objetivo de obter resultados terapêuticos específicos que melhorarem a qualidade de vida do paciente. São resultados como melhorar uma doença, suprimir ou reduzir sintomas, interromper ou retardar o processo da doença ou prevenir doenças ou sintomas. O farmacêutico desenvolve um trabalho relacionado a demonstrar cuidado, carinho, atenção, atendimento, soluções para problemas, identificar a dor que o paciente apresenta, a partir daí buscar soluções e qual caminho seguir, como aplicar o conhecimento aumentar a adesão ao medicamento melhorar a qualidade de vida e diminuir a mortalidade, PRMS e custos. 
Segundo a deliberação do Conselho Colegiado (RDC) n ° 48 de 16 de março de 2004 da agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define que fitoterápicos são medicamentos cujo princípio ativo é derivado da extração de derivados de plantas medicinais, tintas, óleos, ceras, exsudatos, sucos e outros, obtidos de matérias-primas exclusivamente ativas de origem vegetal, caracterizados pelo conhecimento da eficácia e riscos de seu uso, bem como pela reprodutibilidade e consistência de sua qualidade. Sabemos que esses fitoterápicos são produtos isentos de prescrição e estão diretamente relacionados com a automedicação, neste caso precisam da orientação de um profissional de saúde, pois a qualidade da informação prestada ao paciente é de extrema importância para melhorar sua saúde, por isso é necessário atuar nesse sentido, o profissional farmacêutico como fator de esclarecimento para a população sobre a questão relacionada ao uso de fitoterápicos por meio da prática da assistência farmacêutica com o objetivo de alcançar resultados satisfatórios em saúde, melhorando a qualidade de vida do povo (PEREIRA, 2008). 
 
10
 
2. ATENÇÃO FARMACÊUTICA
A atenção farmacêutica (AF) é a atividade prática mais importante do farmacêutico. Isso envolve um crescente interesse em desenvolver e adquirir aptidões para realizar serviços básicos de assistência farmacêutica, como dispensação, indicações farmacêuticas e indicações farmacêuticas. Apoio à farmacoterapia Mais Vigilância farmacêutica e educação para a saúde (Dader, 2000). Na atenção farmacêutica, abrangemos todas as atividades assistenciais do farmacêutico, orientando o paciente quanto ao uso de medicamentos, demonstrando maior eficiência na obtenção dos melhores resultados de saúde possíveis, onde o profissional é responsável pelas necessidades medicamentosas do paciente e é responsável por esse compromisso.
No entanto, em 1993, Hepler e Strand defendem a ideia de adoptar uma abordagem centrada no paciente e desenvolver uma relação terapêutica na qual o paciente e o profissional trabalham juntos para resolver problemas relacionados a medicamentos onde o objetivo é alcançar bons resultados. e específicos, inquietações, valores éticos das competências dos farmacêuticos na prestação de farmacoterapia.
O principal objetivo da atenção farmacêutica é tratar os cuidados que o farmacêutico deve prestar ao paciente, monitorando os resultados do tratamento medicamentoso, para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida. Além disso, o farmacêutico deve alertar o paciente sobre as doenças mais comuns no meio em que vive. Consequentemente, a assistência farmacêutica visa otimizar o uso de medicamentos, melhorar o bem-estar do paciente e orientá-lo na prevenção de doenças (BRASIL, 2014).
E uma interação direta entre o farmacêutico e o usuário, com o objetivo de uma farmacoterapia racional e o alcance de resultados definidos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos aspectos psicossociais, na perspectiva da integralidade do cuidado ações de saúde, (Consenso Brasileiro sobre Atenção Farmacêutica, 2022).
A Estória Farmacêutica é definida como o processo de recolha de dados do doente, realizado pelo farmacêutico através de entrevista, com o objetivo de conhecer a sua história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar as suas necessidades relacionadas com a sua saúde”. Os elementos necessários para conhecer o paciente são importantes para sua identificação, para que o objetivo da anamnese seja alcançado, são apresentados os seguintes elementos: Identificação, requisição, histórico da doença que apresenta, histórico médico, histórico familiar, histórico pessoal (fisiológico e patológico), hábitos de vida, exame de aparatos ou sistemas e outros (CECILIO, 2001). 
Podemos entender e compreender como um procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizado pelo o farmacêutico, tendo a finalidade de conhecer sua história da saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde. Sendo assim o farmacêutico deverá abordar a experiência de medicamentos em sua rotina, e qual o grau de cumprimento do regime posológico.
O regime utilizado na história medicamentosa deve incluir: apresentar-se ao paciente, manter a privacidade tranquilizar o paciente, comunicar-se ao nível dos olhos, evitar possíveis distrações, explicar o objetivo da entrevista, obter a permissão do paciente para a entrevista, verificar a nome e pronúncia correta, o entrevistador deve ter as seguintes habilidades: dar formações claros, usar vocabulário adaptado ao paciente, aproveitar o tempo do paciente para responder às perguntas ouvir o paciente e não interrompê-lo, abordar um tópico por vez, gerenciar entrevista passando de temas gerais a temas específicos, fazer perguntas simples, obter feedback do paciente, cuidar da postura, entonação e afetividade da voz responder às perguntas do paciente, condensar suas explicações, encerrar a entrevista.
De acordo com CFF, para atingir o objetivo da anamnese. Devem ser apresentados os seguintes elementos:
Identificação é quando um paciente é identificado. incluindo questões relacionadas à idade sexo, endereço, ocupação. A principal reclamação ou consulta é o relato do paciente sobre sua saúde, incluindo problemas médicos e tratamentos em andamento. Histórico da doença atual, visa descrever a doença do paciente, dando um relato claro e cronológico de todos os problemas que o levaram a procurar ajuda do farmacêutico. Progressão da história médica, é necessário perguntar sobre as doenças que o paciente teve no passado e se tem alguma atualmente, como hipertensão, diabetes, entre outras, também perguntar sobre doenças da infância, rotinas e vacinas, foco principal é o foco em doenças ou medicamentos que podem causar o sintoma atual. Histórico familiar, pergunte sobre doenças que os familiares têm ou tiveram, prognosticada situações clínicas que tenham histórico familiar, como cancer, diabetes ou hipertensão. Antecedentes pessoais - fisiológicos, patológicos e sociais, avaliando o farmacêutico quais os hábitos que podem estar na origem do sintoma que o doente apresenta, se consome drogas admissíveis ou ilícitas, hábitos alimentares, atividade física, entre outros. Revisão por aparelhosou por sistemas, neste caso o farmacêutico avalia outros órgãos que possam ser afetados e que evidenciem casos maiores, gravitação e complexidade ao final da visita farmacêutica, o paciente receberá o extrato da assistência farmacêutica que registra e implementa o serviço que contém todas as informações de identificação da instalação. Assim, o farmacêutico, no âmbito das suas competências, é um profissional que pode ir além da dispensação de medicamentos, oferecendo os seus serviços clínicos ao doente e contribuindo assim para a resolução de muitos problemas de saúde.
O farmacêutico, no sentido de desenvolver um plano de cuidados ao doente, deve assumir o cuidado como modelo de prática profissional com a responsabilidade de atuar, atendendo a todas as necessidades de saúde do doente no seu âmbito profissional, correspondendo a primeira etapa ao acolhimento ou a identificação. da necessidade do paciente, na segunda etapa o farmacêutico identifica as necessidades de saúde, onde coleta todos os dados realizando um recall de medicamentos e verificando os parâmetros clínicos quando necessário, na terceira etapa o cuidado é planejado e executado. plano com a participação do doente, incluindo intervenções e condutas para resolução dos problemas referidos, depois de concluído todo este processo, será sempre necessário analisar os resultados e a evolução do quadro clínico numa consulta de seguimento ou contacto com o paciente.
O Conselho Federal de Farmacia, na Portaria nº 585, de 29 de agosto de 2013, especifica que o farmacêutico deve: Especifica que deve ser elaborado um plano de assistência ao paciente. Objetivos do tratamento, incluindo responsabilidades e ações acordadas entre o paciente e o farmacêutico, definição dos objetivos do tratamento, intervenções farmacológicas, ações a serem tomadas pelo paciente e acompanhamento e cronogramas de acompanhamento. 
Na área da saúde é difícil encontrar padrões disciplinares claramente definidos. Consequentemente, antes de pensar em planos de cuidados individualizados, devemos nos esforçar para desenvolver uma primeira tentativa de estandardização coerente. Anotar quais devem ser as etapas e em que ordem elas precisam ser realizadas para que o paciente "típico" recebam cuidados seguros, completos e corretos, uma vez estabelecido o padrão pode-se determinar qual dessas etapas detalhes pode (ou deve) ser levado em consideração. 
 
3. FITOTERAPIA
As plantas medicinais estiveram incessantemente presentes e de grande importância na medicina cultura e nutrição da comunidade mundial. Essa cultura passa pelo autocuidado da população e de seus curadores, que acumulam experiência e profundo conhecimento sobre o assunto. A partir daí se viu a necessidade em se discutir sobre o uso das plantas medicinais, e dessa forma surgiu o projeto de extensão Fitoterapia na Sociedade Contemporânea a PROFISC, que tinha como foco principal unir o conhecimento popular,com o conhecimento cientifico, valorizando as diretrizes da educação popular, formalizando uma maior interação entre sociedade, universidade e o sistema de saúde (SUS). (RODRIGUES, SIMONI;2010).
O surgimento da fitoterapia ou fitoterapia é um dos remédios mais antigos da humanidade datado de 1500 aC. e Centenas de plantas medicinais egípcias foram descritas em papiros de âmbar. Algumas plantas também são mencionadas em papiros e na Grécia. Teofrasto (372-285.a.c), aluno de Aristóteles, catalogou cerca de 500 espécies vegetais e referiu-se ao uso de plantas medicinais para fitoterapia desenvolvido mundialmente em Hipócrates 460-361.
Por exemplo, na medicina tradicional chinesa e na medicina ayurvédica hindu, os remédios fitoterápicos se tornaram dominantes na Europa, e a terapia popular foi desenvolvida no Brasil com a ajuda de negros, índios e portugueses.
Para (Rodrigues e Amaral 2012) a fitoterapia trata-se de um termo empregado para designar a prática terapêutica que utiliza medicamentos e princípios ativos extraídos das plantas, sendo uma ciência e engloba, além das preparações fitéofarmacológicas e dos medicamentos fitoterápicos, uma prática milenar presente nas mais diversas civilizações. A fitoterapia tem se tornado cada vez mais eficaz como método natural de cura e prevenção, proporcionando grandes benefícios: em sua composição natural, produzindo menor risco de intoxicação, minimizando efeitos colaterais com uso consciente e adequado, forma de tratamento mais rentável, sendo mais barato para os consumidores, material bruto mais fácil de obter, o índice de dependência é praticamente inexistente, sendo nutrido pelo Sistema Único de Saúde (SUÍNO), de forma inclusiva e complementar, os riscos ligados à fitoterapia por ser a base de medicamentos plantas medicinais, plantas medicinais e plantas medicinais, haverá a ideia errônea de que esse tipo de tratamento pode ser natural, não traz risco de intoxicação ou de possíveis interações medicamentosas. Os riscos associados ao uso de medicamentos alopáticos são maiores por serem medicamentos sintéticos e semissintéticos,
Pode-se dizer que os medicamentos naturais também podem apresentar riscos devido à alta dosagem, como medicamentos que possuem grande quantidade de metabólitos secundários ou mesmo devido a sua metabolização no organismo gerando compostos tóxicos ou diminuindo a excreção de toxinas ou metabólitos tóxicos de outros medicamentos usados ​​concomitantemente.
Entende-se que plantas medicinais são plantas que não sofreram nenhum tratamento, ou seja, a planta que pegamos e usamos em nossa própria horta, sem nenhum tipo de tratamento. Todos os fitoterápicos são medicamentos tirados de plantas e passaram por processamento industrial ou extração de algum princípio ativo a partir da estandardização de um determinado percentual de marcadores. Os produtos fitoterápicos são derivados de plantas medicinais ou seus derivados. exceto substâncias isoladas colocadas para fins preventivos, curativos ou atenuantes.
O farmacêutico fitoterápico irá prescrever ou indicar plantas medicinais, para obter resultados na prevenção ou cura de doenças, visando a melhora e qualidade de vida, bem-estar de acordo com as necessidades de saúde do paciente, seu papel é fornecer a planta natural para as pessoas e orientá-las sobre a forma correta de preparo desse tipo de medicamento, além de ensinar boas práticas para que valorizam e preservar a planta e seu processo. 
O papel do farmacêutico é fornecer os medicamentos e informações necessários, bem como observar seus pacientes, mas na fitoterapia, esse farmacêutico tem o papel de distribuir plantas in natura para seus pacientes e sempre orientar essas pessoas sobre como prepará-las adequadamente esses medicamentos, e assim ensinar boas práticas aos seus doentes, estas pessoas vão valorizar estas plantas e preservá-las, garantindo que no futuro não haverá falta deste medicamento.
O farmacêutico atua na fitoterapia, mencionando as prescrições de plantas medicinais e fitoterápicas com objetivo de prevenção, além de promover o uso racional dessas plantas fitoterápicas, o farmacêutico deve estar sempre atento ao seu paciente, pois este paciente pode apresentar alguma reação após o uso de fitoterápicos.
O farmacêutico é uma profissão que pode classificar medicamentos fitoterápicos porque as regulamentações sobre fitoterápicos e prescrições de fitoterápicos são regulamentadas pelo próprio parlamento e pelo serviço Nacional de Saúde (ANVISA). A indicação farmacêutica de fitoterápicos ou fitoterápicos deve ser realizada em ambiente específico e deve ser registrada e documentada, deve ser realizada com base no conhecimento técnico científico e de acordo com as resoluções profissionais e regulamentações do órgão federal que realiza a vigilância sanitária.
A resolução do Conselho Federal de Farmacopéia 586/2013 autoriza o uso de fitoterápicos em farmácias credenciadas pelo serviço de Vigilância Sanitária. Os farmacêuticos são responsáveis ​​por supervisionar a aquisição, processamento, produção comercial e dispensação de medicamentosfitoterápicos. A prescrição de fitoterápicos deve estar dentro dos limites estabelecidos pela regulamentação, mas deve ser gerida por um expert qualificado. Recomendado pela organização Mundial da saúde (OMS), visto que a fitoterapia é uma prática terapêutica milenar que inclui o uso da flora brasileira e conta em seu acervo com literatura especializada e amplamente científica, e sua aplicação terapêutica tem demonstrado alta eficácia nas condições de saúde mais comuns no mundo.
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Nos parâmetros clínicos das memórias, o objetivo é identificar as necessidades de saúde do paciente durante a medicação para que seja possível identificar o melhor comportamento. Prosseguimos a ordem em que cada item de empréstimo tem uma meta Abaixo está um modelo da modalidade de amnésia farmacológica durante a consulta e todas as etapas envolvidas na avaliação e entrevista do paciente.
FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA
PARTE I – PERFIL DO USUÁRIO:
Nome:								 Idade:		Data de Nascimento: / / Cor: 		Gênero: ( )M ( ) F Peso: Altura:		 P.A 	 Spo2:	 FC: FR: T: HGT:	IMC:		Data da Consulta: / / 
Endereço: 		Bairro: 		N°	Cep:		 Telefone: ( )	Ocupação: 					 COM QUEM MORA:			Estado Civil: 		 POSSUI CAPACIDADE PARA: Ler ( ) Escrever ( ) Apenas números ( )
PARTE II – USO E REVISÃO DE MEDICAMENTOS:
TOMA ALGUM TIPO DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS? Sim ( ) Não ( )
Qual? 	 Posologia: 	 Data de início: / / Data de
prevista do final: 	/	/	 O que faz quando esqueceu de tomar o
medicamento? 	 AUTODETERMINAÇÃO NA GESTÃO DOS MEDICAMENTOS:
( ) Toma sem assistência ( ) Necessita de lembretes ( ) Incapaz de tomar sozinho. TEM ALGUMA LIMITAÇÃO?
( ) Sim ( ) Não	Qual?	 LOCAIS DE ARMAZANAMENTO DOS MEDICAMENTOS EM CASA:
( ) Sala ( ) Quarto ( ) Cozinha ( ) Banheiro PACIENTE FOI ORIENTADO? ( ) Sim ( ) Não
VOCÊ TEM ALERGIA ALGUM TIPO DE MEDICAMENTO?
(	) Sim	(	) Não	Se sim	qual, descreva quais são os	sintomas?
PARTE III - HISTÓRIO SOCIAL:
FAZ USO DE BEBIDAS ALCOÓLICA:
( ) Sim ( ) Não Frequência de uso: 	 TABACO: ( ) Sim ( ) Não ( ) Ex- tabagista, quantidade diária?	 FAZ EXERCÍCIO FÍSICO: ( ) Sim ( ) Não Frequência: 	 HISTÓRICO FAMILIAR DE PROBLEMA DE SAÚDE:	 PARTE IV – HISTÓRIA FISIOLÓGICA:
Faz uso de algum tipo de drogas? Sim ( ) Não ( ) se sim qual?	 Rotina (Horários e observações importantes)
Acorda: Café ( ) Lanche ( ) Almoço ( ) Lanche ( ) Jantar ( ) Dormir:
PARTE V – PROBLEMAS DE SAÚDE/ QUEIXAS:
Problemas de saúde do paciente: 		 Quando foi que você começou a sentir pela a primeira vez esses sinais e sintomas?	
Data de quando iniciou os sintomas? 	 Estado clinico atual do paciente: 		
Fez algum tipo de exames recentemente? Sim ( )	Não ( ) se sim qual?
	data de realização do exame: 	/	/	
PARTE VI – HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL:
Qual o motivo da procura a fazer uma consulta com o farmacêutico?
Quais os sintomas estão sentindo neste momento?
Quem indicou a fazer essa consulta com o farmacêutico?	
PARTE VII – HISTÓRIA FAMILIAR:
Alguém de sua família é diabetes? Sim ( ) Não ( ) Tiveram algum tipo de câncer? Sim ( ) Não ( )
Tem algum tipo de hipertensão? Sim ( ) Não ( ) se sim qual? 	
ASSINATURA DO FARMACÊUTICO:
Assim, o farmacêutico, no âmbito das suas incompetências, é um profissional que pode ir para além da dispensação de medicamentos, oferecendo ao doente os seus serviços clínicos e contribuindo assim para a resolução de muitos problemas de saúde.
	Nome Botânico
	Nome Popular
	Parte (s) Utilizada (s)
	Forma de Utilização
	Posologia / modo de usar
	Via
	Contraindicações
	Efeitos Adversos
	Mecanismo de Ação
	Baccharis trimera
	carqueja
	Folhas
	Infusão
	Beber até 3 xícaras por dia.
	oral
	Crianças, mulheres grávidas e lactantes.
	O chá pode causar, hipoglicemia e baixar a
pressão.
	Ação diurética, trata a hipoglicemia e a diabetes.
	Açafrão-bastardo
	cártamo
	Rizoma (raiz)
	Infusão
	Toma 2 colheres do chá ou óleo
por dia.
	Oral
	Gestantes e pessoas alérgicas a flores da família da margarida.
	Pode dar diarreia e cólicas.
	Diminui o apetite e promove a sensação de
saciedade.
	Mikania glomerata
	Guaco
	Folhas ou flores
	Infusão e tinturas.
	Adulto: ingerir 5 ml três vezes ao dia ou de 8 em 8
horas.
	Oral
	Atenção diabetes esse medicamento contém açúcar.
	Esse medicamento pode causar aumento na pressão arterial.
	Broncodilador e relaxamento da musculatura lisa respiratória e um expectorante.
	Bacchari dracunculifolia
	Própolis verde
	Brotos, flores e cascas de plantas
	Em forma de tintura de própolis (solução extrativa).
	Tomar 10
gotas 3 vezes ao dia.
	Oral
	A pessoas que possuem alergia a abelhas ou outro componente presente na sua formula do produto.
	Reação alérgica que pode causar os sintomas como inchaço, coceira ou urticária na pele.
	Ação de inibir a síntese das prostaglandinas, ativar a glândula timo, auxiliando o sistema imune pela promoção da atividade fagocítica e estimulando a
imunidade celular.
	Camellia sinensis
	Chá verde
	Folhas
	Infusão ou chá
	Ingerir de 1
ou 3 xicaras por dia do chá.
	Oral
	Pessoas com doenças e alterações no fígado como hepatite, cirroses e esteatose hepática, e que faz uso de bebidas alcoólicas e que faz uso de medicamentos
hepatócitos.
	Insônia, ansiedade, frequência cardíaca acelerada e tremor leve.
	Reduz as inflamações dos adipócitos, através da redução de citocinas inflamatórias.
Diminuindo a proliferação dos
adipócitos.
Sabemos que o uso de plantas medicinais tem demonstrado sua eficácia no tratamento dessas patologias, gerando nos últimos anos um aumento no uso e estudos de plantas medicinais para fins terapêuticos no processo de cura. Porém, apesar ampla utilização desses produtos, poucas pessoas conhecem os efeitos dessas plantas no ser humano e sua validação no tratamento de doenças, porém, apesar ampla utilização desses produtos, ainda não temos pesquisas científicas que garantem seu uso, apesar de serem produtos naturais, não estão isentos de efeitos colaterais, contraindicações e interações com nutrientes ou outros medicamentos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois de toda análise Pode-se dizer que os farmacêuticos na assistência farmacêutica têm o anseio de ajudar os pacientes. ouvir suas necessidades para garantir que a saúde do paciente seja restaurada. A atenção farmacêutica tem objetivos a cumprir, seu benefício e o dos pacientes, trazendo uma melhor qualidade de vida. Quando um paciente solicita o serviço farmacêutico, ele se depara com várias questões, essas perguntas são feitas pelo próprio farmacêutico com a intenção de conhecer seu paciente, e sobre o motivo de ir vê-lo, essa ação é conhecida como anamnese fixa, o cuidado do paciente plano serve de guia para sua equipe, que atua em farmácias, e em qualquer outra organização de saúde, esse plano é realizado através da comunicação com o paciente, nessa comunicação o profissional tentará adequar ao paciente de acordo com as necessidades diagnosticadas.
Com o estudo das plantas medicinais emerge a fitoterapia, sendo sua pesquisa utilizada para o tratamento de doenças. Esta ciência é baseada em vegetais e plantas medicinais. A fitoterapia tem algumas vantagens, pois não tem relação e não possui substância química, sendo totalmente natural, infelizmente como qualquer outro medicamento, apresenta efeitos colaterais para algumas pessoas, como alergias e intoxicações. Qual a diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos? As plantas medicinais não são processadas através de processos industriais. Enquanto os fitoterápicos são industrializados por seus derivados na produção de medicamentos. Os produtos fitoterápicos são derivados da mesma forma que as ervas medicinais, mas com base em informações publicadas há mais de três décadas. O papel do farmacêutico fitoterápico é orientar seus pacientes sobre como preparar a fitoterapia in natura, farmacêuticos e médicos são os únicos que têm autorização para elaborar receitas fitoterápicas, mas o farmacêutico só pode fazê-lo após a diagnose.
O farmacêutico em consulta com o paciente deve ter o conhecimento entreo medicamento e o fitoterápico para poder prescrever com segurança, deve conhecer a ação e toxicidade da planta as vias de administração e a dosagem dos medicamentos no parte de chás entre outros tipos de produtos, é aconselhável conhecer a parte da planta utilizada, explicar a melhor forma de prepará-la, ajustar a dose de acordo com a idade e duração do tratamento, contra-indicações e cuidados com o uso de plantas medicinais.
Devem ser desenvolvidas políticas públicas e programas necessários que sincronizem o aprendizado teórico e académico do farmacêutico em sua matriz curricular e atividades extradisciplinares com o objetivo de simular ou aproximar a realidade de suas atividades e responsabilidades no mercado de trabalho.
 
6. REFERÊNCIAS
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/uso-de-fitoterapicos#:~:text=%C3%89%20um%20campo%20que%20visa,agravos%20e%20promo%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20sa%C3%BAde.
https://hilab.com.br/blog/anamnese-farmaceutica/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PropostaConsensoAtenfar.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/praticas_integrativas_complementares_plantas_medicinais_cab31.pdf
https://essentia.com.br/conteudos/o-que-e-fitoterapia/
https://blog.ipog.edu.br/saude/medicamento-fitoterapico/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Anvisa,como%20ra%C3%ADzes%2C%20folhas%20e%20sementes.
https://www.ufpb.br/nephf/contents/documentos/artigos/fitoterapia/plantas-medicinais-cultural-popular-versus-ciencia.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_seminario_implementacao_atencao_farmaceutica.pdf
https://www.projuris.com.br/blog/rdc-anvisa/#:~:text=RDC%2C%20sigla%20para%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%20da,servi%C3%A7os%20sob%20regulamenta%C3%A7%C3%A3o%20da%20ag%C3%AAncia.
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf
https://docplayer.com.br/60604849-Visao-do-paciente-sobre-a-importancia-da-assistencia-farmaceutica-prestada-em-uma-farmacia-do-municipio-de-rio-tinto-pb-no-ano-de-2012.html
I
O farmacêutico deve sempre buscar conhecer t odos os medicamentos que o paciente está 
utilizando, incluindo indicações, posologia, dose, via de administração, frequência e 
duração, eficácia e segurança. Assim como os medicamentos prescritos, são 
medicamentos usados para autotratamento, como ervas, suplementos vitamínicos e outros 
menos geralmente usados pelos pacientes como medicamentos. Essa abordagem deve ser 
implementada avaliando o conhecimento do usuário, a percepção dos problemas a cultura 
e o estado civil, e como as drogas se encaixa em sua s rotinas, horários e hábitos. A 
intenção farmacêutica é baseada em um acordo entre o paciente, que concorda em 
conceder autoridade ao profissional, e o profissional, que garante a competência e o 
comprometimento do paciente.

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