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Relatório estagio acadêmico II

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1 
 
GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
 
BEATRIZ DE NAZARE BAIA SOUZA 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM, PA 
2022
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA ........................................................................................... 4 
3 FITOTERAPIA ..................................................................................................................... 6 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................. 8 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 12 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 13 
 
 
 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Atenção farmacêutica é um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da 
Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, 
compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da 
saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, 
visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, 
voltados para a melhoria da qualidade de vida (BRASIL, 2014). 
A Atenção Farmacêutica refere-se às atividades específicas do farmacêutico no cuidado 
do paciente ou usuário do medicamento: É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida 
no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, 
comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, 
promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta 
do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados 
definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também 
deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades 
biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde (BRASIL, 2014). 
A situação atual da assistência farmacêutica no Brasil leva à população a conviver com 
um duplo padrão de problemas relacionados aos medicamentos, próprios tanto de países 
desenvolvidos como daqueles em desenvolvimento. Por um lado, deficiências políticas, 
gerenciais e estruturais comprometem o acesso oportuno de parte da população aos 
medicamentos, em quantidade e qualidade suficientes. Por outro lado, o desenvolvimento 
socioeconômico, o acesso à informação e a medicamentos sem prescrição médica, a alta 
prevalência das condições crônicas e a poli medicação criaram novas necessidades coletivas e 
individuais relacionadas com os medicamentos que os serviços farmacêuticos de hoje não 
atendem (CORRER, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
A Atenção Farmacêutica, prática desempenhada pelo farmacêutico, foi inserida, de certo 
modo, recentemente na Assistência Farmacêutica. O termo Atenção Farmacêutica foi utilizado 
pela primeira vez por Mikeal (1975) como sendo: “[...] a assistência que um determinado 
paciente necessita e recebe, que assegura um uso seguro e racional de medicamentos’. O 
conceito de Atenção Farmacêutica estava incompleto, passando então a defender a definição 
como prática na qual o profissional assume a responsabilidade pela provisão das necessidades 
farmacoterapias do paciente, visando o compromisso de resolvê-las (CORRER, 2013). 
A atenção farmacêutica tem como principal objetivo tratar os cuidados que o 
farmacêutico deve prestar ao paciente, monitorando os resultados do tratamento farmacológico, 
a fim de que esse paciente tenha uma melhor qualidade de vida. Além disso, o farmacêutico 
deve advertir o paciente a respeito das doenças que mais prevalecem no ambiente onde convive. 
Portanto, a atenção farmacêutica visa a otimização da utilização do medicamento, melhorando 
o bem estar do paciente, como orienta-lo na prevenção de doenças (BRASIL, 2014). 
A Anamnese farmacêutica define como “o procedimento de coleta de dados sobre o 
paciente, realizada pelo farmacêutico por meio de entrevista, com a finalidade de conhecer sua 
história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades 
relacionadas à saúde”. Os elementos necessários para conhecer o paciente são importantes para 
sua identificação, para que o objetivo da anamnese seja atingido, apresentam-se os seguintes 
elementos: Identificação, demanda, história da doença atual, histórico médico, história familiar, 
história pessoal (fisiológica e patológica), hábitos de vida, revisão de aparelhos ou por sistemas 
e afins (CECILIO, 2001). 
Quando falamos de Anamnese farmacêutica, falamos resumidamente de coleta de dados 
através da entrevista com o paciente. Esta etapa é fundamental para o atendimento na farmácia 
clínica. Neste contexto, é necessário identificar e compreender todo o quadro clinico do 
paciente. As perguntas que o farmacêutico faz para o paciente depende de fatores como o 
próprio relato espontâneo, além das condições do paciente e da comunicação interpessoal 
(BRASIL, 2014). 
Ter um plano para cada paciente significa pensar o cuidado com foco no paciente, 
buscando conectar de maneira inequívoca as diferentes etapas e procedimentos. Sem que haja 
um padrão claramente definido, fica difícil pensarmos em necessidades específicas. Na área da 
 
 
5 
 
saúde, raramente encontramos padrões claramente definidos e que sejam seguidos 
disciplinadamente (CORRER, 2012). 
É um plano com orientações feito com o paciente e para o paciente, de acordo com as 
necessidades diagnosticadas. Ao ser atendido em uma Unidade de Cuidado Integral à Saúde, 
além da consulta com seu médico, que saberá todo o histórico de saúde, o paciente passará por 
uma equipe de profissionais de diversas áreas. São psicólogos, educadores físicos, enfermeiros, 
farmacêuticos, assistentes sociais, entre outros (CORRER, 2013) 
. 
Apesar da importância dos planos de cuidado individualizados, ressalta-se também a 
necessidade, cada vez mais presente, do planejamento do cuidado junto às famílias. 
Considerando-se que a família vivencia diretamente a condição pelo indivíduo, destaca-se que 
a inserção da família no planejamento e na implementação do cuidado pode contribuir para a 
melhora do controle por parte da pessoa doente, e também do modo como a doença e o manejo 
do tratamento são significados e experienciados no cotidiano familiar (LÓPEZ, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
3 FITOTERAPIA 
A utilização da natureza para fins terapêuticos é tão antiga quanto a civilização humana e, por 
muito tempo, produtos minerais, de plantas e animais foram fundamentais para a área da saúde. 
Historicamente, as plantas medicinais são importantes como fitoterápicos e na descoberta de 
novos fármacos, estando no reino vegetal a maior contribuição de medicamentos. O termo 
fitoterapia foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são 
plantas ou derivados vegetais, e que tem a sua origem no conhecimento e no uso popular. As 
plantas utilizadas para esse fim são tradicionalmente denominadas medicinais (SOLLA, 2006). 
Com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia as plantas medicinaisestão tendo seu valor 
terapêutico pesquisado e ratificado pela ciência e vem crescendo sua utilização recomendada 
por profissionais de saúde. E com o desenvolvimento da tecnologia aliado ao interesse em se 
confirmar conhecimento em medicina popular, as plantas medicinais têm tido seu valor 
terapêuticopesquisado mais intensamente pela ciência. A necessidade exige e a ciência busca 
a unificação do progresso com aquilo que a natureza oferece, respeitando a cultura do povo em 
torno do uso de produtos ou ervas medicinais para curar os males (CORRER, 2013). 
Algumas características desejáveis das plantas medicinais são sua eficácia, baixo risco de uso, 
assim como reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Entretanto, devem ser levados em 
conta alguns pontos para formulação dos fitoterápicos, necessitando do trabalho 
multidisciplinar, para que a espécie vegetal seja selecionada corretamente, o cultivo seja 
adequado, a avaliação dos teores dos princípios ativos seja feita e para que a manipulação e a 
aplicação na clínica médica ocorram. As plantas medicinais podem ser classificadas por 
categorias, de acordo com sua ação sobre o organismo: estimulantes, plantas medicinais de uso 
caseiro calmantes, emolientes, fortificantes, de ação coagulante, diuréticas, sudoríferas, 
hipotensoras, de função reguladora intestinal, colagogas, depurativas, remineralizantes e 
reconstituintes (SOLLA, 2006). 
Os principais princípios ativos conhecidos como responsáveis pelos efeitos adversos causados 
pelas plantas são: alcalóides, glicosídeos, resinas, fitotoxinas, minerais, oxalatos, azeites 
essenciais e compostos foto-sensibilizantes. Na medicina homeopática muitas substancias 
vegetais consideradas como tóxicas estão formando parte dos medicamentos, entre elas, as mais 
usualmente empregadas no processo de preparo de medicamentos são: Arnica montana, 
 
 
7 
 
Hitirotheca inulsides, Aconitun napellus, Atropa belladona, Digitalis purpurea. São também 
muito mencionadas na medicina alopática plantas como: Datura stramonium, Rux 
toxicadendron, Colchicum autumnale, entre muitas outras (LÓPEZ, 2009). 
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de 
uso como medicamento em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a 
planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. Normalmente, são utilizadas na forma de chás 
e infusões. Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se 
como resultado o fitoterápico (BRASIL, 2014). 
um fitoterápico é todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se 
exclusivamente matérias-primas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de 
diagnóstico, com benefício para o usuário. A diferença entre a fitoterapia e plantas medicinais, 
portanto, está no isolamento do princípio ativo das plantas com propriedades curativas 
conhecidas como plantas medicinais, e, o uso destas plantas em forma de chás, sucos, florais, 
emplastros ou diluições, que configuram o método caseiro (BRASIL, 2014). 
São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de 
matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso 
seguro e efetivo, publicados na literatura técnico-científica, e que sejam concebidos para serem 
utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de 
monitorização (CORRER, 2013). 
Vale lembrar que diferente de um medicamento tradicional, em uma planta medicinal ou um 
fitoterápico há muitas outras substâncias além daquelas desejadas. O acompanhamento de um 
profissional da saúde é necessário para avaliar se o medicamento está sendo administrado é o 
correto; como usar o medicamento; se há interação entre este medicamento e algum outro 
medicamento que o paciente esteja tomando, ou entre o medicamento e algum alimento. Muitos 
fatores precisam ser levados em conta, os quais uma pessoa que apenas deseja um solução natural 
para tratar a própria saúde podem não ver (BRASIL, 2014). 
O compromisso do farmacêutico com o uso racional de medicamentos estende-se à Fitoterapia. 
A população brasileira já faz vasto uso das plantas medicinais, que é uma prática de domínio 
popular, mas muitas vezes desconhece a interação das plantas com os medicamentos sintéticos 
que consome, a dose correta, o tempo apropriado de uso, o melhor método para preparo caseiro 
de cada planta, dentre diversas outras questões que podem ser determinantes para o sucesso do 
 
 
8 
 
tratamento. Por isso, cabe ao farmacêutico ocupar esse espaço e ser para os seus pacientes uma 
referência em plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2014). 
O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, 
desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em 
programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de 
instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros 
prescritores ou instituições de saúde (BRASIL, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
ANAMNESE FARMACÊUTICA 
 
Identificação do paciente 
Nome, idade, data de nascimento, filiação, 
estado civil, raça, sexo, religião, profissão, 
endereço e telefone. 
Queixa principal Descrição sucinta da razão da consulta. 
História da doença atual Relato do adoecimento, início, principais 
sinais e sintomas, tempo de duração, forma 
de evolução, consequências, tratamentos 
realizados, internações e outras informações 
relevantes. 
História familiar Doenças pregressas na família. 
História pessoal Doenças preexistentes relacionadas ou não 
ao atual adoecimento; situação atual de vida. 
História médica pregressa Focar em doenças ou medicamentos que 
podem causar os sintomas. 
Quais os medicamentos que o paciente está 
fazendo uso no momento 
• Data em que iniciou a utilização de 
medicamentos, documentar por princípios 
ativos. Posologia. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Nome 
botânico 
 
Nome 
popular 
 
Parte(s) 
utilizada(s) 
 
Forma de 
utilização 
 
Posologia e modo 
de usar 
 
Via 
 
Contraindicações 
 
Efeitos 
adversos 
 
Mecanismo 
de ação 
 
Allium 
Sativum 
Sulfonilutérias 
(alho) 
 
Bulbos 
frescos ou 
secos. (3,4) 
 
Tintura, 
alcoolatura, 
extrato fluido e 
cápsulas com o 
óleo 
Tintura (1:5 em 
álcool 45%): acima 
de 12 anos tomar 50 
a 100 gotas (2,5 a 5 
mL) da tintura 
diluídas em 75 mL 
de água, duas a três 
vezes ao dia. (3) 
Óleo: 2-5 mg (dose 
diária).(4) Pó seco: 
0,4-1,2 g (dose 
diária).(4) 
Alcoolatura e 
extrato fluido: 1 a 2 
mL diluídos em 75 
ml de água duas 
vezes ao dia.(32,33) 
Oral Contraindicado para 
grávidas, pacientes 
com gastrite, úlcera 
gastroduodenal, 
hipertireoidismo, 
distúrbios da 
coagulação ou em 
tratamento com 
anticoagulantes, (9,10) 
histórico de 
hipersensibilidade e 
alergia a qualquer um 
dos componentes do 
fitoterápico. (4) Não 
deve ser usado em pré 
ou pós-operatórios, 
devendo ser suspenso 
pelo menos 10 dias 
antes de procedimentos 
cirúrgicos.(9,10) 
Hipoglicemia 
e ganho de 
peso 
Estimulam a 
liberação de 
insulina pelas 
células beta 
do pâncreas 
Carica 
papaya 
Hipoglicemian
tes 
(mamão) 
Semente 
folha,raízes 
e cascas, 
látex dos 
frutos 
verdes 
Na forma de 
polpa, pó, gel, em 
creme associado 
à ureia e/ou 
clorofila e spray 
Diluída em água 
destilada ou 
solução fisiológica 
a 0, 9 %, com 
recomendação 
unânime de 
aplicação imediata. 
Outra forma de 
Dermato 
lógica 
Algumas substâncias 
contidas no mamão 
podem suprimir os 
efeitos do hormônio 
progesterona na 
mulher, ocasionando 
abortos. Por este 
motivo não é 
Redução da 
absorção e 
hipoglicemia 
possibilita a 
diminuição no 
tempo de 
cicatrização e 
reepitelização 
da lesão. Em 
um deles 
houve 
 
 
5 
 
utilização da 
papaína no 
tratamento é por 
meio do gel, sendo 
necessário a 
manipulação em 
laboratório. As 
concentrações 
variam desde 2 a 4 
% para uso no 
intuito de estimular 
o tecido 
degranulaçãoou 
fibrinoso até 
10%quando é 
necessário que 
ocorra o 
desbridamento de 
tecido desvitalizado 
ou necrótico. 
recomendado o 
consumo por mulheres 
grávidas. Pessoas com 
sensibilidade ao látex 
devem evitar consumir 
mamão e produtos 
produzidos com 
mamão. 
associação da 
papaína aos 
ácidos graxos 
essenciais, 
são produtos 
valiosos, 
recursos 
terapêuticos 
no tratamento 
de lesões. 
Age também 
como anti-
inflamatória, 
bacteriostática 
e bactericida. 
Pode ser 
utilizada 
durante todas 
as fases da 
cicatrização, 
variando 
apenas sua 
concentração. 
Rosmarinus 
officinalis 
Alecrim Folhas e 
caules 
Infusão: 3-6 g (1-
2 col sopa) em 
150 mL (xíc chá) 
Uso interno: usam-
se as sumidades 
floridas ou a 
ponteira dos ramos 
(2 g) na forma de 
infusão, em 150 ml 
de água, aplicar no 
local afetado 2 x ao 
dia 
Tópico Não deve ser utilizado 
por pessoas com 
doença prostática, 
gastroenterites, 
dermatoses em geral e 
om histórico de 
convulsão 
Usado 
cronicamente, 
ou em doses 
excessivas, 
pode causar 
irritação renal 
e 
gastrointestina 
Diversos 
mecanismos de 
ação do extrato 
de alecrim, 
desde seu 
potencial 
antirradical 
como quelante 
de metais até 
sua ação no 
 
 
6 
 
rompimento de 
cadeia. No 
sistema β-
caroteno/ácido 
linoleico, o 
extrato aquoso 
agiu como 
antioxidante, 
inibindo a 
oxidação. 
Baccharis 
trimera 
Carqueja Partes 
aéreas e 
raízes 
infusão ou 
Decocção 
Utilizar 1 xícara de 
chá, 2 a 3 vezes ao 
dia. Chás 
oral Não deve ser usada por 
crianças nem por 
mulheres grávidas, 
pois pode causar 
aumento de contrações 
uterinas e aborto. 
Administrado em 
pessoas com glicemia 
normal provoca uma 
diminuição nos níveis 
de glicose no sangue. 
Aumento da 
motilidade 
gastrintestinal, 
diminuição do 
apetite ou ter 
efeitos 
scolaterais 
significantes 
Empregada de 
forma 
digestiva, 
hepatoproteto
ra, diurética e 
externamente 
em feridas e 
ulcerações. Se 
baseia em 
uma menor 
mobilização 
do cálcio ao 
nível 
intracelular. 
Os 
flavonóides 
proporcionam 
as ações 
hepatoproteto
ra e colagogo. 
Zingiber 
officinale 
Gengibre Raiz Decocção, 
infusão, pó, 
extrato fluído, 
Infuso: acima de 12 
anos: de 0,5 a 1 g 
em 150 mL de água, 
Oral Contraindicado para 
pessoas com cálculos 
biliares, irritação 
Dermatite de 
contato tem 
sido relatada 
O 6-Gingerol 
e capaz de 
inibir a 
 
 
7 
 
tintura, xarope e 
alcoolato. 
5 minutos após o 
preparo, tomar de 2 
a 4 vezes ao dia. 
Tintura: tomar 2,5 
mL da tintura 
diluída em 75 mL 
de água, uma a 3 
vezes ao dia ou 1,5 
a 3,0 mL 
diariamente.(2,51) 
Em casos de 
cinetose em adultos 
e crianças com mais 
de 6 anos: 0,5 g, 2 a 
4 vezes ao 
dia.(13,51) 
Dispepsia: 2 a 4 g 
da droga vegetal ou 
extrato seco.(3,14) 
gástrica e hipertensão 
arterial. Não é indicado 
para crianças. 
em pacientes 
sensíveis. 
produção de 
prostaglandin
as E2 e da 
interleucina- 1 
influenciando 
a resposta 
imunológica 
especifica 
mediata, 
podendo ser 
utilizado em 
doenças 
autoimunes e 
inflamações 
crônicas. 
 
 
4 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Sendo assim, pode-se concluir por meio desta pesquisa que, em princípio todas as 
plantas são tóxicas, o que vai determinar se terão efeito de remédio ou veneno é a dosagem. O 
fato de a planta ser utilizada há muito tempo popularmente não descarta a possibilidade de ações 
tóxicas. Os princípios ativos devem ser considerados pois se uma planta possui componentes 
capazes de produzir efeitos terapêuticos, podem conter também, componentes tóxicos. O 
trabalho com fitoterapia é uma alternativa para o cuidado e promoção de saúde do usuário, 
possibilitando que o profissional Farmacêutico possa intervir criativamente no processo de 
saúde-doença de cada pessoa. Se as ações, serviços e produtos relacionados com a fitoterapia 
forem utilizados com responsabilidade e adequadamente, são potencializadores de grandes 
transformações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Carta aberta sobre prescrição farmacêutica. Brasília: 
2013a. Disponível em: . Acesso em: 23 out. 2014. 
 
CECILIO, L. C. O. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela 
integralidade e equidade na atenção em saúde. In:.PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben 
Araújo de. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS 
ABRASCO, 2001. 
 
CORRER, J.; OTUKI, M. F. A prática farmacêutica na farmácia comunitária. Porto Alegre: 
Artmed, 2013. 
 
LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J. Semiologia médica: as bases do diagnóstico 
clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p 
PORTO, C. C. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
 
SOLLA, J. P. Acolhimento no sistema municipal de saúde. In: TEIXEIRA, C. F.; SOLLA, J. 
P. Modelo de atenção à saúde: vigilância e saúde da família. Salvador: Editora EDUFBA, 
2006. 
 
 
4

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