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Aula 11 - Ecossistemas Urbanos

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DISCIPLINA
ECOLOGIA
AULA 11
ECOSSISTEMAS URBANOS
AUTOR
KELVIN BARBOSA DE OLIVEIRA
TECNÓLOGO 
EM GESTÃO
AMBIENTAL
DISCIPLINA
ECOLOGIA
AULA 11
ECOSSISTEMAS URBANOS
AUTOR
KELVIN BARBOSA DE OLIVEIRA
TECNÓLOGO 
EM GESTÃO 
AMBIENTAL
GOVERNO DO BRASIL
Presidente da República
MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA
Ministro da Educação
JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO
Diretor de Educação a Distância da CAPES
CARLOS CEZAR MODERNEL LENUZZA
Reitor do IFRN
WYLLYS ABEL FARKATT TABOSA
Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação do IFRN
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EDNEIDE DA CONCEIÇÃO BEZERRA
Coordenadora Adjunta da UAB/IFRN
 ABIGAIL NOÁDIA BARBALHO DA SILVA
Coordenadora do Curso de 
Tecnologia em Gestão Ambiental
CRISTINA DE SOUZA BISPO
ECOLOGIA
AULA 11
Ecossistemas Urbanos
Professor Pesquisador / Conteudista
KELVIN BARBOSA DE OLIVEIRA
Diretor de Produção de Material Didático
THIAGO MEDEIROS BARROS
Coordenador de Produção de Mídia Impressa
LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA
Coordenador de Revisão
WAGNER RAMOS CAMPOS
Revisora ABNT
EDINEIDE DA SILVA MARQUES
Revisão Linguística
ELIZETH HERLEIN
Diagramação
ILDRIMARCK RAUEL
Ficha Catalográfica
O48t Oliveira, Kelvin Barbosa de.
Tecnólogo em Gestão Ambiental: Ecologia: Aula 11: Ecossistemas urbanos / 
Kelvin Barbosa de Oliveira. – Natal : IFRN Editora, 2018.
14f. : il. color.
1. Gestão Ambiental. 2. Meio Ambiente – Ecologia. 3. Ecossistema. 4. 
Ecossistema Urbano. 5. Educação a Distância. I. Título.
RN/IFRN/EaD CDU 504
Ficha elaborada pela bibliotecária Eponina Eilde da Silva, CRB 15/295
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ECOSSISTEMAS URBANOS
APRESENTANDO A AULA
Nesta aula, iremos estudar as cidades como sistemas 
ecológicos urbanos, uma vez que estas estão submetidas 
aos mesmos processos que permeiam os ecossistemas 
naturais. Além disso, analisaremos a estrutura e a dinâmica 
dos ecossistemas urbanos na perspectiva de propor 
medidas eficientes a um desenvolvimento urbano 
sustentável. Tendo em vista que estudos recentes apontam 
que os grandes centros urbanos proporcionam grandes 
pressões ambientais, um planejamento adequado é um 
fator essencial no que diz respeito à sua sustentabilidade.
DEFININDO OBJETIVOS
Após esta aula, você deverá ser capaz de:
• compreender o conceito de ecossistemas urbanos; 
• conhecer os tipos de habitat presentes nas áreas 
urbanas;
• conhecer os organismos presentes nos ecossistemas 
urbanos e suas relações com as áreas de entorno;
• compreender os ecossistemas urbanos como importador 
de recursos dos agroecossistemas e dos ecossistemas 
naturais;
• compreender como as cidades podem ser planejadas 
com os princípios organizadores da própria natureza. 
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ECOLOGIA
DESENVOLVENDO O CONTEÚDO
INTRODUÇÃO
O surgimento dos ecossistemas urbanos teve início quando o homem 
descobriu que poderia ter o controle dos seres vivos, através do cultivo de 
vegetais e da criação de animais necessários à sua sobrevivência. Desse modo, 
essas atividades foram se intensificando e assim foram nascendo as primeiras 
cidades. Esses sistemas urbanos foram crescendo, pois se mostravam eficientes 
para o homem viver com certa segurança e armazenar seus produtos e, além 
disso, era possível suprir suas necessidades tanto biológicas como culturais. 
Quando comparados aos ecossistemas naturais, os ecossistemas urbanos 
apresentam características distintas, a principal delas é o fato de serem 
construídos pelos seres humanos. Além disso, as atividades humanas, no 
ecossistema urbano, proporcionam alterações significativas num curto intervalo 
de tempo.
 Desse modo, se definirmos ecossistema como um conjunto de espécies 
interagindo de forma integrada entre si e com o seu ambiente, as cidades, 
certamente, se encaixam nessa definição. No entanto, o espaço urbano pode ser 
considerado um sistema aberto e, predominantemente, importador, tendo em 
vista que permite a entrada de grande quantidade de energia, água, nutrientes 
e matéria-prima de outros ambientes, para atender às crescentes necessidades 
humanas. 
Segundo Adler e Taner (2015), nesses ecossistemas há a utilização de 
grande quantidade de combustíveis fósseis e alimentos, que suprem as 
populações humanas e concentram altos níveis calóricos. Além disso, para 
manter as necessidades hídricas das grandes cidades, os reservatórios de 
distribuição levam a água para as residências, indústrias, jardins e agricultura 
urbana. Por outro lado, as cidades “exportam” resíduos sólidos, poluentes do ar, 
ruídos, calor residual e produtos manufaturados, como você pode observar na 
figura 01 a seguir.
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ECOSSISTEMAS URBANOS
Atualmente, com o crescimento acentuado da população mundial, mesmo 
com toda a tecnologia de controle, os ecossistemas urbanos têm se tornado 
fontes de aumento da instabilidade na biosfera. Para você ter uma ideia como 
os seres humanos provocam mudanças significativas no ambiente natural, 
basta imaginar o surgimento de uma cidade em uma área de mata nativa. O 
primeiro passo será o desmatamento para que se realize a terraplenagem e, 
consequentemente, a construção de estradas e edificações. Desse modo, a 
maior parte da fauna e flora será destruída, bem como os componentes físico-
químicos dos ecossistemas sofrerão danos irreversíveis.
OS HABITAT E SERES VIVOS QUE COMPÕEM OS 
ECOSSISTEMAS URBANOS
No ambiente urbano, além do homem, alguns poucos organismos 
Fig. 01 - Imagem de um Ecossistema Urbano 
mostrando o Fluxo de Matéria e Energia
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ECOLOGIA
sobrevivem, entre eles estão aqueles domesticados, como cães, gatos e outros. 
Alguns são considerados invasores e/ou pragas e conseguem explorar com 
sucesso o habitat urbano. Os insetos, roedores e algumas aves são exemplos 
de espécies invasoras, pois sobrevivem às custas de resíduos produzidos pelos 
seres humanos. A figura 02, a seguir, mostra alguns exemplos de animais que 
vivem nos ecossistemas urbanos.
Se tomarmos como exemplo cidades de pequeno a médio porte, com 
aproximadamente 100.000 habitantes, observaremos que a constituição desse 
ecossistema urbano não é homogênea, pois existem, pelo menos, três diferentes 
habitat, são eles: habitat construído, habitat verde e habitat de resíduos, 
conforme a classificação de Adler e Taner (2015), como você pode observar na 
figura 03, a seguir:
Fig. 02 - Exemplos de Animais Encontrados nos Ecossistemas 
Urbanos
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ECOSSISTEMAS URBANOS
1. Habitat Construídos: são aqueles que melhor representam os 
ecossistemas urbanos, pois neles há o predomínio da espécie humana, 
embora ainda ocorra a presença de alguns organismos nas áreas edificadas 
e pavimentadas. Nesses habitat, há baixa biodiversidade, devido à exposição 
intensa e alta à incidência de luz, à radiação ultravioleta, à temperatura e aos 
poluentes e à baixa disponibilidade de água. Ainda assim, as áreas construídas 
acomodam algumas espécies, sejam elas cultivadas, como as plantas ornamentais 
(samambaias, avencas, roseiras, etc), ou invasoras como liquens, fungos, musgos, 
gramíneas e ervas que 
servem de alimentos 
para pequenos 
animais como: insetos, 
aracnídeos, lagartos, 
roedores e pássaros. São 
exemplos apresentados 
nas figuras 04 e 05.
2. Habitat Verdes: 
constituem os bosques, jardins e praças arborizadas pertencentes aos centros 
urbanos. De maneira geral, apresentam pequenas dimensões, cobertura vegetal 
fragmentada e baixa biodiversidade, quando comparados aos habitat inseridos 
nos ecossistemas naturais.A proximidade com a área urbana provoca o aporte 
Fig. 04 - Exemplos de Plantas ornamentais 
Encontrados nos Ecossistemas Urbanos
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Fig. 03 - Modelo esquemático mostrando os Hábitats dos Ecossistemas 
Urbanos (adaptada)
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ECOLOGIA
de diversos resíduos, 
além da perturbação 
constante promovida 
pela poluição sonora 
de veículos, máquinas, 
seres humanos e 
animais de estimação; 
fato que torna difícil 
a sobrevivência de 
animais silvestres, bem 
como o crescimento 
de plantas pequenas 
entre as árvores. Veja os 
exemplos na figura 06.
3. Habitat de resíduos: são áreas abandonadas inseridas nos centros 
urbanos que, normalmente, são utilizadas como locais de descarte de resíduos 
de diversas naturezas, como mostra a figura 07. Sendo assim, a colonização de 
espécies tem início por plantas de pequeno porte e gramíneas, dispersas pelo 
vento, seguidas por plantas perenes mais altas e, em climas suficientemente 
úmidos, árvores. Devido à grande quantidade de resíduos ou escombros 
podem ter pouca retenção de água e solo inóspito para muitas plantas. A fauna, 
geralmente, é constituída por insetos herbívoros e predadores que se alimentam 
de insetos mortos que não conseguem sobreviver às condições difíceis. No 
entanto, conforme a comunidade vegetal muda, a comunidade animal também 
se altera.
Fig. 05 - Exemplo de Planta invasora 
Encontrada nos Ecossistemas Urbanos
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Fig. 06 - Exemplo de Habitat verde: Parque 
Urbano do Barigui - Curitiba(PR)
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ECOSSISTEMAS URBANOS
ECOSSISTEMAS URBANOS x ECOSSISTEMAS NATURAIS 
Ao chegarmos em uma grande metrópole, percebemos, através dos nossos 
sentidos, as diferenças significativas quando comparamos, por exemplo com 
um ambiente de mata nativa. Observamos que a paisagem das grandes cidades 
é caracterizada pela presença marcante de grandes edifícios, além de ruas com 
movimento contínuo de veículos e pedestres. A perturbação provocada pelos 
ruídos das atividades humanas é notória. Enquanto que nos ecossistemas 
que são pouco afetados pelos seres humanos, o ambiente geralmente é mais 
tranquilo, e os ruídos que percebemos são dos cantos das aves e do vento que 
sopra sobre as copas das árvores. O ar é mais puro e, normalmente, o clima é 
mais ameno e agradável. No entanto, existem vários outros fatores que podem 
passar despercebidos como, por exemplo, os processos de reciclagem da 
matéria, que são intensamente alterados nos sistemas urbanos. 
As alterações antrópicas afetam diretamente a ciclagem da matéria, pois 
proporcionam mudanças significativas nos ciclos biogeoquímicos da água, do 
carbono, do nitrogênio e do fósforo.
O ciclo da água é alterado consideravelmente devido às extensas áreas 
impermeabilizadas com a pavimentação de ruas, avenidas e calçadas, bem com 
Fig. 07 - Exemplo de Habitat de Resíduos: terreno 
abandonado numa área urbana
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ECOLOGIA
através das edificações de prédios e de residências. O clima pode ser alterado e 
afetar diretamente a entrada e a saída de energia proveniente da radiação solar, 
além de reduzir a evaporação e a transpiração, contribuindo para a formação 
de ilhas urbanas de calor. Esse fenômeno pode aumentar a precipitação, tanto 
dentro, quanto no entorno do meio ambiente urbano, como mostra a figura 
08. Desse modo, dada a importância da água, principalmente para os vegetais 
que formam a base da pirâmide energética ecológica, essas mudanças de 
suprimento da água causam impacto em todo o ecossistema urbano (ADLER; 
TANER, 2015).
Fig. 08 - Formação da ilha de calor urbana
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No ciclo do carbono, este é eliminado naturalmente para a atmosfera, 
principalmente através da respiração dos seres vivos, dos processos de 
decomposição e das atividades vulcânicas. No entanto, as plantas absorvem 
carbono na forma de CO2 através da fotossíntese, processo de produção de 
matéria orgânica e liberação de oxigênio, fundamental para manutenção da 
vida do planeta. Em áreas urbanas, a interferência nesse ciclo ocorre quando há 
um aumento na concentração de carbono eliminado para o ambiente através 
da combustão de combustíveis fósseis em veículos, indústrias e queimadas, 
13
ECOSSISTEMAS URBANOS
promovendo, assim, a intensificação do denominado efeito estufa, responsável 
pelo aumento da temperatura global.
A importância do ciclo do nitrogênio para os seres vivos está associada 
à presença do nitrogênio em moléculas fundamentais na constituição dos 
seres vivos como as proteínas e os ácidos nucleicos (DNA e RNA), apesar do 
nitrogênio estar presente na atmosfera em maior volume na forma de N2. No 
entanto, o N2 não é absorvido pela grande maioria dos seres vivos, ficando 
restrita a um grupo seleto, ou seja, as bactérias e cianobactérias presentes no 
ambiente. A interferência antrópica neste ciclo pelos sistemas urbanos está 
associada à eliminação de óxidos de nitrogênio (NO2) pela indústria e por 
veículos automotores, bem como pela cobertura do solo por asfalto e concreto.
Já o ciclo do fósforo tem sua importância biológica, pois é um elemento 
químico que participa estruturalmente de moléculas fundamentais do 
metabolismo celular, como fosfolipídios, coenzimas e ácidos nucleicos. Além 
disso, é um nutriente limitante do crescimento de plantas, especialmente as 
de ambientes aquáticos. Por outro lado, tanto o fósforo como o nitrogênio, 
nas formas de fosfatos e nitratos, respectivamente, quando eliminados em 
abundância no meio ambiente urbano, sem tratamento adequado, podem 
causar sérios problemas ambientais, como é o caso da intensificação do processo 
de eutrofização nos ecossistemas aquáticos.
PLANEJAMENTO URBANO CONECTADO À 
SUSTENTABILIDADE
Estamos diante de um crescimento populacional acelerado, com ocupação 
indiscriminada do espaço, muitas vezes, sem um planejamento adequado, 
intensificando a produção de resíduos poluentes, alterando de maneira drástica 
o ambiente e causando, de maneira predatória, um desequilíbrio nas bases das 
relações ecológicas. Desse modo, é salutar que a urbanização seja planejada e 
que as tendências de planejamento passem a adotar abordagem mais centrada 
no ecossistema. 
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ECOLOGIA
Assim, tal como ocorre nos ecossistemas naturais, os sistemas urbanos 
também passam por ocorrências de sucessão ecológica em menor escala, 
embora não finalize com o estágio clímax. Por isso, o planejamento urbano 
deve ter como base, além do bem-estar dos seres humanos, um controle dos 
seguintes aspectos: injeção e consumo de energia, destinação adequada dos 
rejeitos, redução das alterações ambientais e manutenção da biodiversidade 
(NETTO; SILVA, 2011). Observe a seguir, na figura 09, o quadro que mostra o 
processo de amadurecimento de ecossistemas naturais e urbanos.
Fig. 09 - Processo de amadurecimento de ecossistemas naturais 
e urbanos
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ECOSSISTEMAS URBANOS
AVALIANDO SEUS 
CONHECIMENTOS
1. Faça uma análise comparativa entre um 
ecossistema natural e um ecossistema urbano. Utilize 
na sua resposta os conceitos de biodiversidade, 
cadeia alimentar e fatores bióticos e abióticos.
 
2. Baseado na leitura da aula, explique o 
significado de ecossistema importador.
RESUMINDO
Na aula de hoje, estudamos a interação dos 
seres vivos com o ambiente urbano, bem como 
as consequências das atividades humanas nesses 
ecossistemas. Além disso, passamos a entender que 
um planejamento urbano pautado na sustentabilidade 
pode ser uma alternativa par minimizar os impactos 
ambientais na biosfera.
SUGESTÃO DE VÍDEO PARA FIXAÇÃO 
DE APRENDIZAGEM 
O QUE É SUSTENTABILIDADE URBANA??? 
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=oluwvrciz4w
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ECOLOGIA
CONHECENDO AS REFERÊNCIAS
ADLER, F. R.; TANER, J. C. Ecossistemas urbanos: princípios ecológicos para o ambi-
ente construído. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. 
NETTO, Milton; SILVA, Ricardo. Ecossistemas urbanos: Potencialidades da ecologia 
urbana no desenvolvimento de cidades sustentáveis. In: ENCONTRO NACIONAL DA 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ECOLÓGICA. 9., 2011. Anais... Brasília: 2011.
ONU-HABITAT. Relatório global sobre assentamentos humanos 2013: Planejamen-
to e Design pela Mobilidade Urbana Sustentável. Nairóbi: ONU-Habitat, 2013.

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