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Prescrição ou receita ordem escrita dada ao paciente com indicações para o fornecimento da medicação (farmacêutico), e para o paciente usá-la corretamente. documento em que se inserem como responsáveis o prescritor e o dispensador, os quais se sujeitam à legislação profissão e ao órgão de vigilância sanitária.. prescrição: formulários específicos que é designado por receituários. prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial -Regulamento Técnico pela Portaria 344/1998, complementada pela Resolução 166/2000, ANVISA. Prescrição A prescrição emitida por cirurgião-dentista deve observar a indicação dos fármacos necessários ao exercício profissional, de acordo com suas áreas de competência, cuja finalidade seja o tratamento coadjuvante ou não a um procedimento odontológico, específico ou inespecífico, que esteja sendo adotado para o tratamento de um agravo à saúde bucal.. Tipos de receitas Receita comum prescrição de medicamentos de referência ou genéricos, ou quando se deseja selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas farmacêuticas, para manipulação em farmácias. Receita de controle especial utilizada na prescrição de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial, de acordo com a portaria no 344/98, da ANVISA.. Normas de prescrição Art 35 da Lei 5991/1973 estabelece que a receita somente deve ser aviada se: estiver escrita a tinta, de forma legível, observando a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; possuir nome e endereço do paciente; descrição do modo de uso do medicamento; contém data e assinatura do profissional, o endereço do consultório e a inscrição do respectivo conselho profissional.. Identificação do profissional Clínica privada: talonário próprio para receituário deverá conter seu nome, sua(s) especialidade(s), número de inscrição no Conselho Regional (CRO) e o endereço do local de trabalho. Não há restrição quanto à cor do papel do talonário. Serviço público: talonário próprio para receituário deverá conter o nome e o endereço da instituição. Neste caso, o nome do cirurgião-dentista e seu respectivo número de inscrição no CRO devem ser informados logo abaixo da data e assinatura, carimbo. Denominação comum brasileira (DCB): nomenclatura oficial, princípio ativo utilizados no país que foram aprovados pela ANVISA. Nomes genéricos. Genéricos 1999 genéricos: possuem o mesmo princípio ativo do de referência, igual concentração, forma farmacêutica, via de administração e indicação. bioequivalência: mesma eficácia e segurança e as mesmas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas, em relação aos medicamentos de referência.. produzidos após patente ou os direitos de exclusividade terem expirado ou terem sido renunciados pelos detentores da fórmula original.. garantir qualidade com menor preço. são identificados pela embalagem própria, contendo logo abaixo do nome do princípio ativo, os dizeres “Medicamento Genérico – Lei no 9.787/1999” e uma grande letra “G” , impressa sobre tarja amarela.. Na ausência de restrições expressas pelo clínico que prescreve, faculta-se ao paciente, assistido pelo farmacêutico substituir a prescrição de um medicamento de referência ou similar por um genérico correspondente, de menor custo. Bioequivalência: aplicação dos conhecimentos de biodisponibilidade em estudos comparativos de duas ou mais formulações. Escrever: não autorizo substituição. Intercambialidade de medicamentos Cabeçalho deve conter o nome e o endereço do paciente (em algumas situações também a idade) e a forma de uso do medicamento (interno ou externo). medicamento de uso interno: comprimidos, soluções, drágeas, soluções orais, suspensões e xaropes etc. medicamento de uso externo: soluções para bochechos, pomadas, cremes. Orientação Informação: uso medicação, especificar as doses, horários das tomadas ou das aplicações dos medicamentos. Indica o tempo de duração do tratamento, escrever por extenso evitar abreviar. Pode conter informações importantes, ex: evitar ingerir bebidas alcoólicas, não ingerir com leite, não deglutir a solução. No caso de intervenções cirúrgicas: descrever os cuidados pós-operatórios. Ex: evitar esforço físico, evitar exposição ao sol, orientações quanto a dieta alimentar. Nome do medicamento: gene ́rico ou o de referência.. Concentração: principalmente quando não for padrão. Ex: Amoxicilina suspensão oral: 125, 200,250,400,500mg/5ml Penicilina solução oral: V não precisa colocar, porque é a única forma de apresentação (400.000 UI/5mL) 2 caixas, 1 frasco Medicamento fracionado: 4 comprimidos, 6 drágeas, 12 cápsulas. Orientações Evitar deixar espaços em branco: adulteração. Esclarecer as dúvidas do paciente. Adicionar no prontuário clínico do paciente, as informações/ medicação etc. Data e assinatura do profissional: ao final da receita, à tinta e de próprio punho. A prescrição de formulações magistrais para manipulação em farmácia, deve ser feita em duas folhas separadas: solicitação da preparação da formulação ao farmacêutico e a segunda as orientações ao paciente. RDC 20/2011 Evitar a automedicação e inibir a comercialização indiscriminada dos ATM, minimizar o problema da resistência bacteriana; Sem modelo de receita específico; A receita é válida em todo o território nacional, por 10 dias a contar da data de sua emissão. Notificação de receita Notificação de receita e ́ o documento que autoriza a dispensação de medicamentos à base de outras substâncias que estão sujeitas a controle especial: Notificação de receita A (amarela) – autoriza a dispensação de substâncias entorpecentes que constam das listas A1 e A2 (p. ex.: morfina e derivados, ritalina). Notificação de receita B (azul) – exigida na dispensação de substâncias psicotrópicas que constam da lista B1 (ex., benzodiazepínicos). Profissionais residentes no município deverão se cadastrar, preenchendo a Requisição da Notificação de Receita e apresentando carteira do CRO, comprovante de residência, junto à Coordenação de Vigilância em Saúde Secretaria Municipal de Saúde. Portaria 344/1998: Receita tipo A As preparações à base de codeína e tramadol lista A2 das substâncias entorpecentes, sujeitas à notificação de receita A, de cor amarela. Caso a quantidade não exceda 100 mg por unidade posológica, a prescrição fica sujeita apenas à receita de controle especial. (tipo c) apenas tramadol e codeína. Ex: buprenorfina, fentanil, hidrocodona, morfina, metadona, oxicodona, nalbufina, nalorfina, anfetamina, metilfenidato. Receita tipo B Ex: benzodiazepínicos (diazepam, alprazolam, clonazepam, lorazepam, midazolam) e compostos Z (zolpidem, zopiclona). Receituário de controle especial Prescrição de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial.. A receita deve ser preenchida em duas vias, com os dizeres: “1a via – Retenção da farmácia ou drogaria” e “2a via – Orientação ao paciente”. Ex: codeína (até 100mg), Coxibes Maleta de emergência Prescrição e dispensa de medicamentos utilizados em odontologia
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