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Disciplina: DESENHO TÉCNICO INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO Uniasselvi - Polo Canguçu Curso - Agronomia Engª. Agr. Dra. Daiana Döring Wolter E-mail: daianawolter@gmail.com Contato: (53) 984597666 mailto:daianawolter@gmail.com Plano de ensino ❑ UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO. TÓPICO 1 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E TÉCNICAS FUNDAMENTAIS. TÓPICO 2 – ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO. TÓPICO 3 – USO DE COTAS E ESCALAS. ❑ UNIDADE 2 – NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO. TÓPICO 1 – ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO DESENHO. TÓPICO 2 – PERSPECTIVAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E ORIENTAÇÕES PARA MONTAGEM. TÓPICO 3 – PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO. TÓPICO 4 – DESENHO À MÃO LIVRE: DEFINIÇÃO E TÉCNICAS DE TRAÇADOS. ❑ UNIDADE 3 – AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO. TÓPICO 1 – DESENHO TÉCNICO DE VISTAS E CORTES. NORMAS DESTINADAS AO DESENHO TÉCNICO (ABNT). TÓPICO 2 – DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE. TÓPICO 3 – DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS. LABORATÓRIOS VIRTUAIS • Você deve acessar o Laboratório Virtual através do seu AVA, pelo caminho: SEMESTRES > SELECIONE A DISCIPLINA > LABORATÓRIO VIRTUAL Lembrando que os laboratórios virtuais disponíveis para esta disciplina são: •Medindo e classificando ângulos •Sistema de projeções •Representação em épura •Construindo bissetriz Práticas obrigatórias: •Sistema de projeções •Representação em épura Relatório: AVA > SEMESTRES > SELECIONE A DISCIPLINA > PRODUÇÃO ACADÊMICA, identificando a disciplina e o título da prática LABORATÓRIOS VIRTUAIS OBJETIVOS DA DISCIPLINA 5 • Apresentar breve histórico sobre desenho técnico. Estudar as técnicas fundamentais de desenho técnico, começando por exercícios de familiarização e utilização da régua, esquadros, compasso e pelo formato de papel do tipo “A”. Forma correta de dobrar o papel. Utilizar legenda padrão que iremos adotar para esse curso. OBJETIVOS DA DISCIPLINA 6 • Estudar as letras e uso da caligrafia técnica. Conhecer os tipos de linhas que são utilizados em um desenho técnico. Uso correto de cotas e escalas em um desenho. • Desenhar, à mão livre, conhecendo e executando um esboço/croquis de um desenho. OBJETIVOS DA DISCIPLINA 7 • Estudar as projeções ortogonais, definindo e executando os planos ideais para representação em três vistas, executar desenho técnico rigoroso e traçado de detalhes de peças mecânicas. Definir o tipo de projeção para execução do desenho técnico, selecionar e executar a melhor forma para sua representação. OBJETIVOS DA DISCIPLINA 8 • Estudar as perspectivas, conhecendo e executando perspectivas isométricas de peças mecânicas. • Compreender e executar cortes, identificar e utilizar hachuras. • Utilizar algumas normas de desenho técnico, segundo a ABNT. OBJETIVOS DA DISCIPLINA 9 • Compreender e executar desenhos de edificações em vistas, plantas baixas e cortes. • Compreender e executar desenhos de circuitos elétricos prediais. IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA 10 A disciplina é importante porque evidencia a necessidade de padronização da linguagem gráfica e da circulação de informações entre o meio técnico. IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA 11 Em outras palavras, utiliza-se de convenções e símbolos para uniformizar a troca de informações, balizando os avanços tecnológicos e o desenvolvimento dos setores produtivos, como por exemplo, a indústria. Acesse a Trilha de Aprendizagem da disciplina. Em caso de dúvidas de conteúdo, contate o professor e/ ou tutor interno da disciplina: • 0800 642 5000. • Atendimento on-line. • Solicitação de atendimento. 12 Unidade 1: INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 13 A Unidade 1 apresenta as técnicas fundamentais (desenho não projetivo x projetivo, esboço x anteprojeto x projeto executivo, desenho à mão livre x com instrumentos), instrumentos básicos de desenho (régua T, régua paralela, esquadro, escalímetro, transferidor, compasso) x desenho assistido por computador (softwares), informações sobre a elaboração de prancha de desenho (formato, dimensões, margens, legenda), caligrafia, tipos de linhas, cotagem e escalas. Unidade 1: INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO Topico 1: Evolução histórica, instrumentos e técnicas fundamentais. 14 DESENHO ARTÍSTICO X DESENHO TÉCNICO 15 Desenho artístico: representação individual, subjetiva, que pode variar de indivíduo para indivíduo, sem compromisso em retratar a realidade. Desenho técnico: linguagem gráfica universal, normatizada, com a finalidade de representar objetos diante das necessidades exigidas pelas engenharias. EXEMPLO DE DESENHO ARTÍSTICO FONTE: Disponível em: <https://i1.wp.com/i264.photobucket.com/albums/ii172/meleim2/wolf.jpg>. Acesso em: 6 mar. 2017. 16 EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO FONTE: Disponível em: <http://blog.mcsx.net/wp-content/uploads/2008/populares/plantascasas/planta03.png>. Acesso em: 6 mar. 2017. 17 http://blog.mcsx.net/wp-content/uploads/2008/populares/plantascasas/planta03.png http://blog.mcsx.net/wp-content/uploads/2008/populares/plantascasas/planta03.png EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO FONTE: Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/75857574951943487/>. Acesso em: 2 mar. 2017. 18 EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO FONTE: Kunz e Souza (2004) 15 EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO FONTE: Disponível em: <http://www.ceap.br/material/MAT24022010183930.PDF>. Acesso em: 6 mar. 2017. 20 http://www.ceap.br/material/MAT24022010183930.PDF http://www.ceap.br/material/MAT24022010183930.PDF Evolução histórica, instrumentos e técnicas fundamentais A ascensão do desenho técnico está diretamente relacionada à noção de: • Produção em série. • Planejamento do que será produzido/ construído. • Impulso do desenvolvimento industrial (Revolução Industrial). 21 No que se refere ao período de grande impulso do desenvolvimento industrial, destaque para o trabalho do matemático francês Gaspard Monge (1746-1818), que sistematizou a representação de objetos através da geometria descritiva. 22 FONTE: Disponível em: <http://www.fisicanet.com.ar/biografias/cientificos/m/img/monge.jpg>. Acesso em: 6 mar. 2017. 23 GASPARD MONGE (1746-1818) http://www.fisicanet.com.ar/biografias/cientificos/m/img/monge.jpg http://www.fisicanet.com.ar/biografias/cientificos/m/img/monge.jpg Monge desenvolveu o sistema de projeções de vistas 24 ortográficas indispensável no desenho técnico, para compreender e ferramenta visualizar determinado objeto por todas as suas faces. Este sistema auxilia na construção de vistas dos objetos e na definição das verdadeiras grandezas (dimensões reais) de cada face do objeto. 25 FONTE: Disponível em: <http://livresaber.sead.ufscar.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1391/1/AT1-breve%20historico.pdf>. Acesso em: 6 mar. 2017. 26 DESENHO DE UM OBJETO DA US PATENT (1913), MOSTRANDO DUAS VISTAS DE UM MESMO OBJETO Com o avanço industrial, normatizou-se a utilização da geometria descritiva como a linguagem gráfica das engenharias e arquitetura, nomeando-a de Desenho Técnico. 27 Abordaremos, na sequência dos slides, o sistema de projeções de vistas ortográficas desenvolvido a partir do pensamento de Monge, conhecido como desenho técnico projetivo ou, simplesmente, desenho projetivo. 28 Definição de desenho projetivo: 29 "desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas" (SOUZA; ROCHA, 2010, p. 1). Fonte: SOUZA, Gilson Jandir de; ROCHA, Sérgio Pereira da. Introdução ao desenho técnico. Instituto Federal de Santa Catarina, Campus São José, 2010. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-ao-desenho-tecnico-parte-1>. Acesso em: 2 mar. 2017. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-ao-desenho-tecnico-parte-1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-ao-desenho-tecnico-parte-1 FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1>. Acessoem: 2 mar. 2017. 30 EXEMPLO DE DESENHO PROJETIVO http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1 Assim, no que se refere ao aspecto geométrico do objeto, o desenho técnico é dividido em desenho projetivo e desenho não projetivo. 31 EXEMPLO DE DESENHO NÃO PROJETIVO FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1>. Acesso em: 2 mar. 2017. Fluxograma de sistema de refrigeração (casa de máquinas). 32 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1 Abordaremos, na sequência da apresentação, o sistema de projeções de vistas ortográficas desenvolvido a partir do pensamento de Monge, conhecido como desenho projetivo. 33 Além do aspecto geométrico, vale destacar sua classificação quanto ao grau de elaboração: • Esboço. • Desenho preliminar (anteprojeto). • Desenho definitivo (projeto executivo). 34 Esboço: etapa 35 inicial/fase de estudo do projeto, envolvendo o desenho à mão livre e agilidade em sua elaboração, sem a necessidade de maior grau de precisão em sua representação. FONTE: Disponível em: <http://mundolouco.net/wp-content/uploads/2014/01/acredite-esta-cadeira-e-real-e-nao-um-esboco-2.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. 36 EXEMPLO DE ESBOÇO http://mundolouco.net/wp-content/uploads/2014/01/acredite-esta-cadeira-e-real-e-nao-um-esboco-2.jpg http://mundolouco.net/wp-content/uploads/2014/01/acredite-esta-cadeira-e-real-e-nao-um-esboco-2.jpg Desenho preliminar (anteprojeto): etapa intermediária do projeto, com a concepção do objeto já definida, mas ainda sujeita a alterações. 37 EXEMPLO DE DESENHO PRELIMINAR (ANTEPROJETO) 38 FONTE: Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/442689838351708863>. Acesso em: 2 mar. 2017. Desenho definitivo (projeto executivo): etapa final do projeto, com todas as informações necessárias ao entendimento e execução do objeto. 39 FONTE: Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/75857574951943487/>. Acesso em: 2 mar. 2017. 40 EXEMPLO DE DESENHO DEFINITIVO (PROJETO EXECUTIVO) Quanto ao método, classifica-se em desenho à mão livre e desenho com instrumentos. 41 Desenho à mão livre: método em que as linhas são traçadas somente com o uso de lápis e borracha, sem o auxílio de instrumentos de desenho. 42 FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdwwAG/apostila-desenho-técnico>. Acesso em: 2 mar. 2017. 43 EXEMPLO DE DESENHO À MÃO LIVRE (PROJETIVO) http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdwwAG/apostila-desenho-técnico http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdwwAG/apostila-desenho-técnico EXEMPLO DE DESENHO À MÃO LIVRE (ARQUITETÔNICO) 44 FONTE: Disponível em: <http://arquitetura.mauriciodenassau.edu.br/files/2010/03/curso-de-desenho-a-mao-livre-1.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. http://arquitetura.mauriciodenassau.edu.br/files/2010/03/curso-de-desenho-a-mao-livre-1.jpg http://arquitetura.mauriciodenassau.edu.br/files/2010/03/curso-de-desenho-a-mao-livre-1.jpg Desenho com instrumentos: método em que a expressão gráfica é padronizada, desenvolvida em escala e com o auxílio de instrumentos para traçar linhas retas e curvas (incluindo-se o computador). 45 FONTE: Disponível em: <http://mesaparadesenho.com.br/wp-content/uploads/2013/01/Prancheta-com-regua-paralela.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. 46 EXEMPLO DE RÉGUA PARALELA http://mesaparadesenho.com.br/wp-content/uploads/2013/01/Prancheta-com-regua-paralela.jpg http://mesaparadesenho.com.br/wp-content/uploads/2013/01/Prancheta-com-regua-paralela.jpg FONTE: Disponível em: <http://www.artcamargo.com.br/media/catalog/category/regua_t_1.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. EXEMPLO DE RÉGUA T 43 http://www.artcamargo.com.br/media/catalog/category/regua_t_1.jpg http://www.artcamargo.com.br/media/catalog/category/regua_t_1.jpg RÉGUA T X RÉGUA PARALELA 48 FONTE: Disponível em: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAeoccAH-2.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAeoccAH-2.jpg http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAeoccAH-2.jpg RÉGUA, ESQUADROS (30°/60°/90° e 45°/45°/90°) E TRANSFERIDOR 49 FONTE: Disponível em: <https://xtechfiles-us.s3.amazonaws.com/uploads/images/full/72b5da0dff2c507110fe7eba0998dbcd.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. ESCALÍMETRO 50 FONTE: Disponível em: <http://www.sinoarte.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Escalimetro-Online.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. http://www.sinoarte.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Escalimetro-Online.jpg http://www.sinoarte.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Escalimetro-Online.jpg FONTE: Disponível em: <http://png1.vector.me/files/images/2/ 8/282335/compasso_thumb>. Acesso em: 2 mar. 2017. 51 FONTE: Disponível em: <http://casadaarte.vteximg.com.br/arquivos/ids/205567- 10001000/Compasso-tecnico-trident-9020-aber.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2017. COMPASSO http://png1.vector.me/files/images/2/ http://png1.vector.me/files/images/2/ http://casadaarte.vteximg.com.br/arquivos/ids/205567- http://casadaarte.vteximg.com.br/arquivos/ids/205567- Vamos exercitar o conhecimento adquirido? O exercício a seguir é uma adaptação da Questão 11, Prova de Engenharia – Grupo VI, do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) de 2008. 52 (ENADE 2008 – com adaptações) Na linguagem da representação gráfica, são utilizados recursos variados, que vão dos traços à mão livre às imagens resultantes de modelos tridimensionais (3D) em computador. Nas áreas técnicas, a comunicação por imagens se dá, principalmente, por meio de desenhos em que se empregam linhas, traçados, técnicas e 53 métodos precisos e claramente definidos. É o chamado desenho técnico. perspectiva técnica As figuras a seguir mostram de um objeto e três de suas uma vistas ortográficas, desenhadas de acordo com a norma brasileira NBR 10067. A partir dessas figuras, analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa CORRETA: I.Foi empregado, nas vistas ortográficas, o método de projeção no qual a vista superior é desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral esquerda é desenhada à direita da vista frontal. II.Foi desenhada, além das vistas ortográficas, uma perspectiva, que permite uma boa visualização do objeto. III.As faces A e D são as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. IV.As faces B e F são as faces inferiores do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. 54 ( ) As sentenças I, II e III estão corretas. ( ) As sentenças II, III e IV estão corretas. ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas. ( ) As sentenças I, III e IV estão corretas. 55 Como proceder? 56 RELEMBRAR O EXEMPLO DE DESENHO PROJETIVO 57 FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1>. Acesso em: 2 mar. 2017. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpKwAB/introducao-aodesenho-tecnico-parte-1 Vista superior Vista superior Vista frontal 58 Vista lateral (esquerda) I.Foi empregado, nas vistas ortográficas, o método de projeção no qual a vista superior é desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral esquerda é desenhada à direita da vista frontal. II.Foi desenhada, além das vistas ortográficas, uma perspectiva, que permite uma boa visualização do objeto. III.As faces A e D são as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. IV.As faces B e F são as faces inferiores do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. 59 60 I.Foi empregado, nas vistas ortográficas, o método de projeção no qual a vista superior é desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral esquerda é desenhada à direita da vista frontal. II.Foi desenhada, além das vistas ortográficas, uma perspectiva, que permite uma boa visualização do objeto. III.As facesA e D são as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. IV.As faces B e F são as faces inferiores do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. 61 I.Foi empregado, nas vistas ortográficas, o método de projeção no qual a vista superior é desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral esquerda é desenhada à direita da vista frontal. II.Foi desenhada, além das vistas ortográficas, uma perspectiva, que permite uma boa visualização do objeto. III.As faces A e D são as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. IV.As faces B e F são as faces inferiores do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. 62 ( X ) As sentenças I, II e III estão corretas. ( ) As sentenças II, III e IV estão corretas. ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas. ( ) As sentenças I, III e IV estão corretas. 63 Relembrando: A importância ortográficas, 64 do sistema de projeções de ferramenta indispensável vistas para compreender e visualizar determinado objeto por todas as suas faces. Este sistema auxilia na construção de vistas dos objetos e na definição das verdadeiras grandezas de cada face do objeto. As técnicas fundamentais do desenho técnico quanto ao: • Aspecto geométrico: não projetivo e projetivo. • Grau de elaboração: esboço, desenho preliminar (anteprojeto), desenho definitivo (projeto executivo). • Método: à mão livre e com instrumentos (régua paralela, régua T, esquadros, transferidor, escalímetro, compasso). 65 TÓPICO 2: ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO Neste tópico serão apresentados itens importantes para a composição do desenho técnico: - Caligrafia - Linhas - Folhas - Margens - Legendas CALIGRAFIA Em um desenho técnico, a caligrafia das letras necessitam serem padronizadas de maneira que, dentro de um conjunto final de pranchas, elas apresentem a mesma forma escrita. A caligrafia técnica é aplicada a: • preenchimento da legenda; • especificações técnicas; • cotagem; • notas explicativas; • descrições gerais etc. FIGURA – CALIGRAFIA TÉCNICA Vamos exercitar? LINHAS • O tipo e a espessura das linhas indicam a sua função no desenho e são normatizadas pela NBR 8403 (ABNT, 1984). • A padronização dos tipos de linhas empregadas no desenho técnico tem por objetivo evitar a criação e o uso de convenções próprias que dificultam a interpretação universal do desenho. Classificação: - Grossas - Médias - Finas Quando "fixada a espessura da primeira, para um desenho, a espessura da segunda será a metade e a da última será a metade da segunda. • Linhas Grossas: para confecção destas linhas indicamos que você utilize a lapiseira 0,5 e reforçar a linha mais de uma vez até atingir a espessura desejada, ou então utilizar um grafite maior, como o 0,9, por exemplo. O importante é traçar a linha com a lapiseira na posição vertical. • Linhas médias: para confecção destas linhas indicamos que você utilize a lapiseira com grafite 0,5 em um traço mais firme. • Linhas finas: para confecção destas linhas indicamos que você utilize o grafite 0,3, ou o 0,5, desta vez sem apertar muito a lapiseira contra o papel, pois estas linhas devem ser suaves. Média LINHAS • Linhas de cota: colocadas de preferência fora do desenho, paralelas às faces a serem cotadas. A linha deve ser contínua, interrompida apenas pelo número (também pode-se optar por colocar o número acima da linha, sem interrompê-la) e ter o traço fino e fraco. O número deve destacar-se mais. • Linhas de chamada ou linhas de extensão: prolongam-se para fora das vistas. Devem ter a mesma espessura da linha de cota. • Linhas de referência: são empregadas para representar alguma observação em relação ao objeto. Traçadas em linha fina inclinada de preferência a 60° em relação à horizontal, terminadas em setas que tocam o objeto ao qual se referem. LINHAS FIGURA – TIPOS DE LINHAS LINHAS PADRÕES DE FOLHAS FIGURA – FORMATOS SÉRIE A DAS FOLHAS • Segundo a norma brasileira NBR 10068 (ABNT, 1987), as folhas em branco utilizadas para desenho técnico devem possuir dimensões padronizadas. • A série “A” de padronização do papel é resultado da duplicação sucessiva do formato A0 FIGURA 39 – DOBRADURA E VISIBILIDADE DA LEGENDA As folhas podem ser utilizadas tanto na vertical quanto na horizontal. O formato final da dobradura de cópias de desenhos nos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4 (210 mm x 297 mm), de maneira a deixar visível a legenda (ABNT, NBR 10582, 1988). PADRÕES DE FOLHAS • Dobradura das Folhas PADRÕES DE FOLHAS FIGURA – DOBRADURA E VISIBILIDADE DA LEGENDA FIGURA – PADRÃO DE DOBRADURA DAS FOLHAS https://www.youtube.com/watch?v=iJUs1yhky9YVídeo: https://www.youtube.com/watch?v=iJUs1yhky9Y https://www.youtube.com/watch?v=iJUs1yhky9Y MARGENS • As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e do quadro. • O quadro limita o espaço para o desenho. TABELA – LARGURA DAS LINHAS E DAS MARGENS LEGENDA FIGURA – EXEMPLO DE LEGENDA • Nome do profissional responsável pelo projeto; • Número de registro, nome do cliente ou empresa para o qual o projeto será realizado; • Título e escala do desenho; • Data e número da prancha. FIGURA – LEGENDA EM FOLHA VERTICAL E HORIZONTAL • A posição da legenda deve estar dentro do espaço para o desenho, no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente, como verticalmente. LEGENDA O comprimento da legenda deve ser de: • 178 mm nos formatos A4,A3, A2 • 175 mm nos formatos A1 e A0. TÓPICO 3: USO DE COTAS E ESCALAS São números que indicam as dimensões lineares ou angulares do elemento cotado. Obs.: Normalmente, a unidade mais utilizada na representação das cotas é o metro (m), mas de acordo com o tipo e a escala do desenho, outras unidades também podem ser usadas, desde que sejam especificadas nas pranchas do desenho. Já a unidade das cotas angulares é o grau (º). Cotas • Linhas de cota: são linhas mais estreitas, com setas, círculos ou traço oblíquo nas terminações. Nestas linhas ou acima delas são colocadas as cotas (números). • Linha de extensão: é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota. A linha auxiliar não deve tocar as linhas do desenho e deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. • Cotas: são numerais que indicam as medidas do objeto representado. São colocadas acima da linha de cota sem tocá-la. Cotas FIGURA – ERROS COMETIDOS EM COTAGEM TIPOS DE COTAGEM Cotas em Cadeia ou série: Tipo de cotagem no qual as cotas se apresentam dispostas em uma mesma direção, são referenciadas umas nas outras ou podem ser colocadas tendo um único elemento de referência. FIGURA – EXEMPLO DE COTAGEM EM CADEIA Cotas FIGURA – COTAGEM POR ELEMENTO DE REFERÊNCIA TIPOS DE COTAGEM Cotas Cotas Por elemento de referência: Tipo de cotagem utilizada quando um determinado número de cotas, com a mesma direção, é definido em relação a uma origem comum. ESCALAS • Podemos definir escala como a relação entre as grandezas representadas no desenho e as grandezas reais do objeto. • Esta relação pode ser natural, de redução ou de ampliação. • Natural: quando o desenho possuir as mesmas dimensões que o objeto real, podemos afirmar que ele está em escala natural (ou real), representada numericamente em 1:1. • Redução: quando o objeto a ser representado for muito grande, fica praticamente impossível desenhá-lo no tamanho natural, por isso precisamos reduzi-lo. Neste caso, o desenho terá dimensões menores do que as dimensões do objeto desenhado. As escalas de redução são representadas desta forma: 1/10 ou 1:10 (significa que cada unidade do desenho corresponde a dez unidades reais do objeto). 1 : 10 DESENHO REAL ESCALAS • De ampliação: quando o objeto a ser representado for muito pequeno, ele deverá ser ampliado no desenho, a fim de mostrar melhor os detalhes projetados. Aqui o desenho tem as dimensões maiores do que as dimensões do objeto representado.Neste caso falamos que a representação está desenhada na escala 10:1 ou 10/1 (significa que cada dez unidades do desenho correspondem a uma unidade real do objeto). 10 : 1 DESENHO REAL ESCALAS • Há também algumas escalas usuais, dependendo do tipo de desenho e da área pela qual ele é elaborado. TABELA – ESCALAS RECOMENDADAS E USUAIS ESCALAS ESCALA NUMÉRICA A escala numérica é a forma de representar as dimensões de um objeto. Por exemplo: 1:15 A escala numérica é dada pela seguinte expressão: ESCALAS ESCALA GRÁFICA A escala gráfica é representada graficamente através de um segmento de reta e de uma unidade de medida. FIGURA – ESCALA GRÁFICA Aqui a escala gráfica nos diz que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância determinada, neste caso 1m . ESCALAS Este tipo de escala é bastante utilizado para desenhos que possam vir a ser reproduzidos mecanicamente (xerox, cópias heliográficas etc.). Para construção de uma escala gráfica é necessário utilizar a escala numérica e calcular o valor da divisão principal correspondente no desenho. ESCALA GRÁFICA ESCALAS Obrigada! Próximo Encontro: Noções de desenho técnico básico Recados: • Atividades do Laboratório Virtual Slide 1: Disciplina: DESENHO TÉCNICO Slide 2: Plano de ensino Slide 3: LABORATÓRIOS VIRTUAIS Slide 4 Slide 5: OBJETIVOS DA DISCIPLINA Slide 6: OBJETIVOS DA DISCIPLINA Slide 7: OBJETIVOS DA DISCIPLINA Slide 8: OBJETIVOS DA DISCIPLINA Slide 9: OBJETIVOS DA DISCIPLINA Slide 10: IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA Slide 11: IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15: DESENHO ARTÍSTICO X DESENHO TÉCNICO Slide 16: EXEMPLO DE DESENHO ARTÍSTICO Slide 17: EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO Slide 18: EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO Slide 19: EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO Slide 20: EXEMPLO DE DESENHO TÉCNICO Slide 21 Slide 22: No que se refere ao período de grande impulso do desenvolvimento industrial, destaque para o trabalho do matemático francês Gaspard Monge (1746-1818), que sistematizou a representação de objetos através da geometria descritiva. Slide 23: GASPARD MONGE (1746-1818) Slide 24 Slide 25: Este sistema auxilia na construção de vistas dos objetos e na definição das verdadeiras grandezas (dimensões reais) de cada face do objeto. Slide 26: DESENHO DE UM OBJETO DA US PATENT (1913), MOSTRANDO DUAS VISTAS DE UM MESMO OBJETO Slide 27: Com o avanço industrial, normatizou-se a utilização da geometria descritiva como a linguagem gráfica das engenharias e arquitetura, nomeando-a de Desenho Técnico. Slide 28: Abordaremos, na sequência dos slides, o sistema de projeções de vistas ortográficas desenvolvido a partir do pensamento de Monge, conhecido como desenho técnico projetivo ou, simplesmente, desenho projetivo. Slide 29: Definição de desenho projetivo: Slide 30: EXEMPLO DE DESENHO PROJETIVO Slide 31: Assim, no que se refere ao aspecto geométrico do objeto, o desenho técnico é dividido em desenho projetivo e desenho não projetivo. Slide 32: EXEMPLO DE DESENHO NÃO PROJETIVO Slide 33: Abordaremos, na sequência da apresentação, o sistema de projeções de vistas ortográficas desenvolvido a partir do pensamento de Monge, conhecido como desenho projetivo. Slide 34 Slide 35 Slide 36: EXEMPLO DE ESBOÇO Slide 37: Desenho preliminar (anteprojeto): etapa intermediária do projeto, com a concepção do objeto já definida, mas ainda sujeita a alterações. Slide 38: EXEMPLO DE DESENHO PRELIMINAR (ANTEPROJETO) Slide 39: Desenho definitivo (projeto executivo): etapa final do projeto, com todas as informações necessárias ao entendimento e execução do objeto. Slide 40: EXEMPLO DE DESENHO DEFINITIVO (PROJETO EXECUTIVO) Slide 41: Quanto ao método, classifica-se em desenho à mão livre e desenho com instrumentos. Slide 42: Desenho à mão livre: método em que as linhas são traçadas somente com o uso de lápis e borracha, sem o auxílio de instrumentos de desenho. Slide 43: EXEMPLO DE DESENHO À MÃO LIVRE (PROJETIVO) Slide 44: EXEMPLO DE DESENHO À MÃO LIVRE (ARQUITETÔNICO) Slide 45: Desenho com instrumentos: método em que a expressão gráfica é padronizada, desenvolvida em escala e com o auxílio de instrumentos para traçar linhas retas e curvas (incluindo-se o computador). Slide 46: EXEMPLO DE RÉGUA PARALELA Slide 47: EXEMPLO DE RÉGUA T Slide 48: RÉGUA T X RÉGUA PARALELA Slide 49: RÉGUA, ESQUADROS (30°/60°/90° e 45°/45°/90°) E TRANSFERIDOR Slide 50: ESCALÍMETRO Slide 51: COMPASSO Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56: Como proceder? Slide 57: RELEMBRAR O EXEMPLO DE DESENHO PROJETIVO Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63: ( X ) As sentenças I, II e III estão corretas. ( ) As sentenças II, III e IV estão corretas. ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas. ( ) As sentenças I, III e IV estão corretas. Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68: Vamos exercitar? Slide 69: LINHAS Slide 70 Slide 71: LINHAS Slide 72: LINHAS Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92: Recados:
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