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1 Ciclo heteróxeno ou indireto: os parasitas necessitam de um ou mais hospedeiros para completar o seu ciclo evolutivo. DEFINITIVO Quando o parasita se reproduz neste, de forma sexuada e/ou é encontrado em estágio adulto. Ex.: hospedeiro definitivo do Plasmodium é o Anopheles; os hospedeiros definitivos do S. mansoni são os humanos. INTERMEDIÁRIO Se o parasita no hospedeiro só se reproduz de forma assexuada ou se encontra exclusivamente sob forma larvar (helmintos). Se um protozoário não apresenta em seu ciclo reprodução sexuada em nenhum dos hospedeiros, estes são conhecidos como hospedeiro vertebrado e invertebrado respectivamente; Ex.: o caramujo é o hospedeiro intermediário do S. mansoni; a vaca ou boi é o hospedeiro intermediário da Taenia saginata. PARATÊNICO OU DE TRANSPORTE Quando no mesmo, não ocorre evolução parasitária, porém, o hospedeiro não está apto a destruir o parasita rapidamente, podendo assim, ocorrer posterior transmissão em caso de predação por espécie hospedeira natural. Não é um verdadeiro caso de parasitismo; O caramujo é o hospedeiro intermediário do S. mansoni, assim como também hospedeiro patênico, uma vez que o ser vivo serve apenas de refúgio temporário e de veículo até que o parasita atinja o hospedeiro definitivo. tipos de hospedeiro PARASITOLOGIA ciclo heteroxeno 2 RESERVATÓRIO É representado pelo hospedeiro vertebrado natural na região em questão. Reservatório é um hospedeiro de outra espécie, que alberga o agente etiológico de determinada doença e o elimina para o meio exterior com capacidade infectante, ou seja, é o animal que aloja algum tipo de parasita sem que esse seja prejudicado. Ex.: o barbeiro (Doença de Chagas) que aloja em seu organismo o Trypanosoma cruzi; o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da Dengue; O termo vetor é utilizado como sinônimo de transmissor, representado principalmente por um artrópode ou molusco ou mesmo determinado veículo de transmissão, como água ou alimentos, que possibilite a transmissão parasitária; Alguns autores utilizam o termo vetor biológico quando ocorre no interior deste animal a multiplicação e/ou o desenvolvimento de formas do parasita (se constituindo em hospedeiro) e vetor mecânico nas situações onde não existem tais condições, transmitindo assim o parasita com a mesma forma de desenvolvimento de ciclo que chegou ao mesmo, não sendo portanto um hospedeiro.
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