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Assistência à Saúde da Mulher

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PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE COLETIVA 
ASSISTÊNCIA A SAÚDE DAS MULHERES NA ATENÇÃO BÁSICA 
Profa. Esp. Julyanna Azevedo Dos Santos 
DEFINIÇÃO
 Doenças ou condições, que possam ser 
particulares das mulheres, representa uma 
grande parte dos atendimentos da atenção 
básica de saúde.
 Promover a saúde integral das mulheres.
ASSISTÊNCIA Á MULHERES:
 PLANEJAMENTO FAMILIAR E REPRODUTIVO 
 CONSULTA SOBRE OS MAIS DIVERSOS TEMAS: 
1. DORES PÉLVICAS
2. ALTERAÇÕES MAMÁRIAS
3. SANGRAMENTOS UTERINOS ANORMAIS
4. ATRASO MENSTRUAL
5. CORRIMENTOS VAGINAIS
 PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
 ATENÇÃO AS MULHERES NO PUÉRPERIO
 PREVENÇÃO DE CÂNCER COLO DO ÚTERO
 PREVENÇÃO DE CÂNCER DE MAMA
 ATENÇÃO AS MULHERES NO CLIMATÉRIO
 ATENÇÃO AS MULHERES EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
SEXUAL.
PLANEJAMENTO FAMILIAR OU REPRODUTIVO?
 Segundo lei federal, o planejamento 
familiar é direito de todo o cidadão e se 
caracteriza pelo conjunto de ações de 
regulação da fecundidade que garanta 
direitos iguais de constituição, limitação ou 
aumento da prole pela mulher, pelo homem 
ou pelo casal.
 Objetivo de planejamento familiar:
assegurar aos beneficiários a informação e o 
acesso aos métodos de contracepção eficazes e 
seguros, que permitam uma relação segura e 
saudável. 
PLANEJAMENTO FAMILIAR OU REPRODUTIVO?
Garantido ao usuário do SUS através lei 9.263/1996, 
cuida dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos 
de homens e mulheres adultos, jovens e adolescentes 
com vida sexual com ou sem parceiros fixos, 
ofertando métodos contraceptivos eficientes e 
seguros. Além de contribuir para uma prática sexual 
mais saudável.
o Planejamento possibilita o espaçamento de gravidez e a 
recuperação do organismo da mulher após o parto e a decisão 
de homens e mulheres de quando e quantos filhos desejam ter. 
Todos têm direito ao serviço, independentemente de 
orientação sexual e identidade de gênero.
COMO ACONTECE O MANEJO DA 
ATENÇÃO BÁSICA?
1. Acolhimento com escuta qualificada: - Identificar os motivos do 
contato da mulher. - Direcionar para o atendimento necessário.
2. Anamnese: - fazer o registro dos antecedentes pessoais, - Avaliar 
possiveis sinais de IST’s. – abordagem das parcerias sexuais. –
identidade de gênero, - orientações sexuais.
3. Identificar as medicações em uso. 
4. Identificar a presença de sangramentos ou secreções vaginais anormais,
5. Questionar sobre o desejo de concepção ou anticoncepção por parte da 
mulher ou do casal.
6. Indagar sobre o uso ou conhecimento de anticoncepcionais.
MANEJO NA ATENÇÃO BÁSICA
 Realizar o exame físico, e dar orientações de acordo com as necessidades de cada um. 
 Educação em saúde
 Orientar acerca dos direitos sexuais e reprodutivos. 
 Orientar sobre o uso de preservativos tanto feminino e masculino, e dizer que é unica 
forma de IST’s.
 Ajudar sobre métodos contraceptivos.
MANEJO A ADOLESCENTES E JOVENS 
NO PLANEJAMENTO REPRODUTIVO OU 
FAMILIAR
 Respeitar o sigilo profissional inerente à abordagem em saúde.
• Orientar sobre os métodos de escolha, reforçando a necessidade da dupla proteção. 
• Abordar as necessidades de jovens e adolescentes em educação sexual e planejamento 
reprodutivo sem que haja a necessidade do acompanhamento de pais ou responsáveis 
legais, exceto em caso de incapacidade daqueles.
ECA E IDADES:
O ECA dispõe sobre a proteção integral à criança e 
ao adolescente. Considera-se criança, para os efeitos dessa lei, 
a pessoa até 12 anos de idade incompletos, 
e adolescente aquele entre 12 e 18 anos de idade, podendo, em 
casos expressos em lei, aplicar-se, excepcionalmente, às 
pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
RESPONSABILIZAÇÃO DA FIGURA 
MASCULINA NA ANTICONCEPÇÃO
• Orientar que a figura “HOMEM” tem muita importância no acompanhamento da 
mulher, e a mesma se sente mais segura. 
• Estimular a participação do casal no momento da escolha do método.
• Estimular a participação masculina nos demais momentos além da escolha do método, 
como durante o acompanhamento de pré-natal e na saúde da criança. 
• Orientar sobre direitos sexuais e reprodutivos para além do controle de natalidade
VOCÊS SABIAM QUE O DIU DE COBRE, 
PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE É 
ORIENTADO COMO UM MÉTODO 
MUITO IMPORTANTE!! 
DE ACORDO COM O MS, É EFICAZ E 
PROTEGE CONTRA LONGO TEMPO A 
GRAVIDEZ!
CONSULTAS SOBRE DORES PÉLVICAS
 É caracterizada como dor na região da pelve da mulher.
 Pode variar em aguda crônica, aguda e ciclica.
 Dores pélvicas ciclicas: ocorrem a cada ciclo menstrual, 
muito comum com as mulheres. Pois algumas podem ter 
hipermenorreia. 
 O enfermeiro deve fazer: Avaliação do problema e 
definição do padrão da dor. 
Sinais de alerta - atraso menstrual, 
amenorreia ou gravidez confirmada -
parto ou abortamento recentes - febre, 
calafrio, hipotensão, taquicardia, 
taquipneia - distensão ou rigidez 
abdominal, - história de violência 
sexual.
DORES PÉLVICAS 
 Dor aguda é aquela que dura menos de 3 meses.
 Dor crônica é aquela que dura mais ou igual 6 
meses. 
- Na dor pélvica aguda, considerar encaminhar essa 
mulher a emergência.
- Associação evolução da dor, com seus sinais e 
sintomas.
- Avaliar se existe algum dos sinais de alerta anterior.
- O enfermeiro deve solicitar um exame de gravidez 
para que o médico se positivo há alguma condição 
especial e preocupante.
DORES PÉLVICAS
- Na dor aguda crônica,
- não cíclica;
- intensidade interfere nas atividades habituais e/ou 
exige ajuda médica; 
- pode se estender além da pelve. 
- INVESTIGAR:
Constipação intestinal? Vida sexual insatisfatória? 
Cirurgias ou patologias pélvicas? Fluxo menstrual 
alterado? Dismenorreia? Violência sexual, doméstica, 
intrafamiliar? Conflitos/traumas? História de aborto? 
Ansiedade/depressão? Baixo nível sociocultural?
ATRASO MENSTRUAL
- Acolhimento e escuta qualificada
- Questionar sobre sintomas sugestivos de 
gravidez (p. ex., náusea/vômitos, aumento de 
volume mamário)
- Avaliar regularidade de uso de contraceptivo 
Atentar a situações oportunas para uso de 
contracepção de emergência (relação 
desprotegida nos últimos cinco dias e 
ocorrência de violência sexual) 
- Orientar para que faça um teste de gravidez, 
para que o médico(a), tome as condutas 
necessárias. 
AUSÊNCIA DE MENSTRUAÇÃO E DESCARTADO 
A GRAVIDEZ
- REALIZAR ENTREVISTA E EXAME FÍSICO, 
BUSCANDO AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:
1) Idade da menarca e padrões menstruais desde então. 
2) História gestacional, incluindo de abortos. 
3) História familiar compatível com menopausa precoce ou 
síndrome dos ovários policísticos. 
4) Avaliar sobre métodos anticoncepcionais.
5) Avaliar fazendo um exame preventivo.
6) Avaliar pelve da mulher.
CAUSAS DE ATRASO MENSTRUAL
- POR USO DE CONTRACEPTIVOS:
1. Deve-se considerar suspender 
temporariamente o anticoncepcional.
2. A menstruação geralmente retorna após dois 
meses da cessação do uso do 
anticoncepcional oral, mas pode ser 
necessário esperar até seis meses para que 
isso ocorra.
3. Deve se avaliar a hipótese da troca desse 
anticoncepcional.
CAUSAS DE ATRASO MENSTRUAL
- EXTRESSE:
1. Oferecer apoio psicossocial focado no estresse 
situacional e na melhoria da capacidade de 
resolução de problemas pode ser suficiente nos 
casos leves. 
2. Se necessário encaminhar para atendimento 
3. Orientar a mudança nos hábitos alimentares.
4. Tentar diminuir o ritmo que anda levando a vida 
CAUSAS DE ATRASO MENSTRUAL
- POR OVÁRIOS POLICISTICOS:
1. Orientar perda de peso. O exercício físico é 
especialmente importante, trazendo benefícios 
mesmo se não houver perda de peso.
2. Uso de anticoncepcionais, no caso recomendado 
pelo médico.
- HIPERTIREODISMO
1. Fazer os exames necessários, relacionados a 
tireoide, como TSH aumentado. T4 livre 
diminuido.
2. Recomendar o uso de levotiroxina. 
CORRIMENTOS VAGINAIS
- Acolhimento e escuta qualificada.
- Atentar aos sinais de alerta.- Fluxo vaginal: quantidade, coloração, aspecto, odor.
- Sintomas associados: prurido, irritação vulvar, sangramento ou 
exacerbação do odor após relação sexual, presença de dispareunia 
e/ou sinusiorragia.
- Fatores de risco para infecção cervical: uso irregular de 
preservativo, múltiplas parcerias, nova parceria, parcerias com 
infecções sexualmente transmissíveis (IST). 
Sinais de alerta · dor abdominal · parto ou 
abortamento recente · gravidez ou atraso 
menstrual · sangramento vaginal anormal · febre · 
comprometimento do estado geral · sinais de 
desidratação ou choque (hipotensão, taquicardia, 
taquipneia)
CORRIMENTOS VAGINAIS
- Expectativas: com relação às consequências, 
acredita ter se exposto a IST, medo de ter IST.
- EXAME FÍSICO:
- Exame do abdome: sinais de peritonite, massa 
abdominal. 
- Exame ginecológico. Exame especular: observar 
características do colo/sinais de cervicite; coletar 
material para teste.
CERVICITE
A cervicite é uma inflamação do útero (a parte 
inferior, mais estreita do útero, que se abre na 
vagina). Ela pode ser causada por uma infecção ou 
outro quadro clínico. A cervicite costuma ser 
causada por uma infecção sexualmente 
transmissível. 
- Sinais de cervicite ao exame físico: presença de 
mucopus teste do cotonete friabilidade 
sangramento do colo ou dor à mobilização do 
colo
- TRATAR COMO CLAMÍDIA E 
GONORRÉIA.
TRATAMENTO DA CERVICITE:
GONORRÉIA: Neisseria gonorrhoeae.
Ciprofloxacina, 500 mg, VO, dose única 
(não recomendado para menores de 18 
anos); OU • Ceftriaxona, 500 mg IM, dose 
única.
CLAMÍDIA: Chlamydia trachomatis.
Azitromicina, 1 g, VO, dose única; OU • 
Doxiciclina, 100 mg, VO, 2x/dia, por 7 a 10 
dias.
VAGINOSE BACTERIANA 
Gardnerella vaginalis
• Secreção vaginal acinzentada, cremosa, com odor 
fétido, mais acentuado após o coito e durante o 
período menstrual. • Sem sintomas inflamátorios. 
Via oral: Metronidazol, 500 mg, VO, a cada 12 horas, 
por 7 dias;
NÃO É CONSIDERA IST.
POIS A MULHER POSSUI O AGENTE CAUSADOR EM 
SUA FLORA VAGINAL. SOMENTE TRATAR CASO A 
MULHER APRESENTE SINAIS E SINTOMAS.
TRICOMONIASE
Trichomonas vaginalis
Secreção vaginal amarelo esverdeada, bolhosa e 
fétida.
• Outros sintomas: prurido intenso, edema de 
vulva, dispareunia, colo com petéquias e em 
“framboesa”. 
- ORIENTAR SOBRE OS OUTROS TESTES 
DE IST’s
- Metronidazol, 2 g, VO, dose única; OU • 
Metronidazol, de 400 a 500 mg, VO, a cada 12 
horas, por sete dias;
CANDIDÍASE
Candida spp • Candida albicans (é a mais frequente)
Secreção vaginal branca, grumosa aderida à parede vaginal 
e ao colo do útero; • Sem odor; • Prurido vaginal intenso; • 
Edema de vulva; • Hiperemia de mucosa; • Dispareunia de 
introito.(no inicio da penetração sexual).
Orientar medidas higiênicas: • uso de roupas íntimas de 
algodão (para melhorar a ventilação e diminuir umidade na 
região vaginal); • evitar calças apertadas; • retirar roupa 
íntima para dormir.
Orientar sobre diminuição de açucar e hábitos alimentares. 
TRATAMENTO DA CANDIDÍASE
A primeira escolha é a via vaginal: • Miconazol creme a 2% –
um aplicador (5 g) à noite, ao deitar-se, por 7 dia.
via oral deve ser reservada para os casos de candidíase resistente 
ao tratamento tópico: 
• Fluconazol, 150 mg, VO, dose única. 
REFERÊNCIAS
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pd
f
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
Enfjulyannaazevedo@gmail.com

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