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Princípios - Direito Processual Penal

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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 Princípios Constitucionais e Processuais 
 1. Princípios constitucionais expressos (ART. 5º, CF) 
 ● Presunção de inocência / estado de inocência / não culpabilidade (art. 5º, LVII, CF) 
 LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal 
 condenatória; 
 Só cessada todas possibilidades de defesa (sentença e recursos), a parte é tida como 
 culpada (se for o caso). 
 → é um dever de tratamento que possui duas dimensões: 
 ➢ interna: 
 ○ é dever da acusação demonstrar os elementos que comprovem que o 
 acusado é culpado; 
 ○ a dúvida conduz à absolvição do réu (art. 386, CPP); 
 ○ não se pode abusar da utilização de prisões cautelares (prisão é exceção); 
 ○ toda medida constritiva de direitos individuais só pode ser decretada 
 excepcionalmente. ex - quebra de sigilo, mandado de busca e apreensão, 
 interceptação telefônica. 
 ➢ externa: 
 ○ a mídia não pode fazer um julgamento sobre o processo 
 ● Igualdade processual ou paridade de armas (art. 5º, caput, CF) 
 → As partes (acusação e defesa) devem ter as mesmas oportunidades , devendo ser 
 assegurados os mesmos direitos, com idênticas possibilidades de alegação, prova, 
 impugnação. 
 ➢ Consequência direta do princípio: o réu não pode se defender sozinho (a não ser 
 que ele seja seu próprio advogado) consoante art. 263, CPP. 
 - pois, de um lado tenho Poder-dever do Estado, e do outro lado a defesa/réu. 
 *no processo penal, não pode haver autotutela (art. 261, CPP) 
 ● Ampla defesa (art. 5º, LV, CF) 
 LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
 assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
 ➢ Defesa técnica X Autodefesa 
 ○ Defesa técnica: 
 ■ Necessária, indisponível, irrenunciável 
 ■ O acusado pode a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação para 
 tanto ~ou seja, se for advogado 
 ■ O acusado possui o direito de escolher a sua defesa técnica 
 ■ Súmulas 707 e 708 do STF - decorrência direta do princípio 
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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 ■ Falta de defesa técnica x insuficiência de defesa técnica - 
 consequências (súmula 523, STF) - o juiz deve fiscalizar a eficiência 
 da defesa. 
 ○ Autodefesa: 
 ■ Exercida pelo próprio réu 
 ■ Irrenunciável, disponível ~ pode abrir mão 
 Ex - Direito de audiência ~direito de ser ouvido, pode abrir mão ao 
 exercer o direito constitucional ao silêncio 
 ■ Direito de presença (de forma direta ou indireta - videoconferência - 
 art. 185, CPP) ~pode comparecer ou não na audiência 
 ■ Art. 217, CPP 
 ■ Súmula 522, STJ 
 ● Plenitude de defesa (art. 5º, XXXVIII, a, CF) 
 Como se fosse um plus da ampla defesa no júri 
 XXXVIII - e reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, 
 assegurados: 
 a) a plenitude de defesa; 
 b) o sigilo das votações; 
 c) a soberania dos veredictos; 
 d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
 Q ualquer meio lícito, mesmo que não previsto. 
 Argumentos técnicos e outros de natureza sentimental, religioso social e até mesmo de 
 política criminal. 
 ● Princípio da prevalência do interesse do réu, ou favor rei, ou in dubio pro reo (art. 
 5º, LVII, CF) 
 LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal 
 condenatória; 
 Decorre do princípio da presunção da inocência. 
 - Em havendo dúvida da interpretação de um determinado artigo de lei, deve-se 
 privilegiar a interpretação que beneficie o réu . 
 Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que 
 reconheça: 
 V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; 
 VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena 
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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 ● Contraditório ou bilateralidade da audiência (art. 5º, LV, CF) 
 LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
 assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
 → Contraditório é o direito de participação , estando apto a reagir , ou seja, de manter uma 
 contraposição em relação à acusação e de estar informado de todos os atos do processo 
 (Direito de Participação, de Reação e de Informação) 
 - Com o contraditório, as partes podem, efetivamente, influenciar na decisão que será 
 tomada. 
 ● Juiz natural (art. 5º, LIII, CF) 
 LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
 → Garantir um juiz imparcial, isento, impedindo julgamento arbitrário ou de exceção. 
 - Julgador previamente escolhido por lei ou pela CF. Veda-se com isso o tribunal ou 
 juiz de exceção, que seria aqueel escolhido após a ocorrência de um crime e para 
 determinado caso concreto. 
 ● Publicidade (art. 5º, LX e XXXIII e art. 93, IX, CF) 
 Regra: publicidade. Há exceções (previstos em lei). 
 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da 
 intimidade ou o interesse social o exigirem; 
 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o 
 Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
 IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas 
 todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados 
 atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a 
 preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público 
 à informação; 
 Art. 792. As audiências, sessões e os atos processuais serão, em regra, públicos e se 
 realizarão nas sedes dos juízos e tribunais, com assistência dos escrivães, do secretário, do 
 oficial de justiça que servir de porteiro, em dia e hora certos, ou previamente designados. 
 § 1o Se da publicidade da audiência, da sessão ou do ato processual, puder resultar 
 escândalo, inconveniente grave ou perigo de perturbação da ordem, o juiz, ou o tribunal, 
 câmara, ou turma, poderá, de ofício ou a requerimento da parte ou do Ministério Público, 
 determinar que o ato seja realizado a portas fechadas, limitando o número de pessoas 
 que possam estar presentes. 
 § 2o As audiências, as sessões e os atos processuais, em caso de necessidade, poderão 
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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 realizar-se na residência do juiz, ou em outra casa por ele especialmente designada. 
 ● Vedação das provas ilícitas (art. 5º, LVI, CF) 
 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
 Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, 
 assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. 
 § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não 
 evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas 
 puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. 
 § 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos 
 e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao 
 fato objeto da prova. 
 § 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será 
 inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. 
 § 4o (VETADO) 
 § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá 
 proferir a sentença ou acórdão. ((suspensão de eficácia)) 
 ● Economia processual, celeridade processual, duração razoável do processo (art. 
 5º,LXXVIII, CF) 
 LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do 
 processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
 ● Devido processo legal (art. 5º, LIV, CF) 
 LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
 ● Intranscendência ou pessoalidade (art. 5º, XLV, CF) 
 XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o 
 dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores 
 e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 - O processo penal é instaurado apenas em face de quem efetivamente cometeu o 
 crime 
 - Somente a pessoa condenada irá cumprir a pena 
 2. Princípios constitucionais implícitos (decorrem de disposições constitucionais, ainda 
 que implicitamente) 
 ● Não autoincriminação ( Nemo tenetur se detegere ) 
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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 → Expressamente previsto no Pacto de São Jose da Costa Rica. 
 O Estado é infinitamente superior ao réu no processo penal e assim não necessita da ajuda 
 do próprio réu para a atividade persecutória, sob pena de se decretar a falência de seus 
 órgãos. 
 - Veda-se o comportamento proativo do agente. 
 - Pode haver comportamento passivo. Por exemplo, o réu pode ser colocado para 
 reconhecimento pessoal. 
 *Doutrina majoritária e jurisprudências do STF e STJ: 
 O acusado não está obrigado a participar de atividades probatória que impliquem em 
 intervenções corporais, como realização de exames de DNA, grafotécnico e bafômetro, 
 reconstituição do crime 
 ● Iniciativa das partes / correlação entre a acusação e sentença 
 → Veda que o juiz inicia a atividade de ofício, exigindo-se para tanto a iniciativa do titular da 
 ação. 
 A iniciativa se dá pela denúncia ou pela queixa (acusação oferece). 
 → Correlação entre a acusação e a sentença: o fato imputado ao réu na peça inicial 
 acusatória tem que guardar perfeita correspondência com o fato reconhecido pelo juiz na 
 sentença. 
 ● Duplo grau de jurisdição 
 → Reexame da causa; decorre da própria estrutura do Poder Judiciário; decorre também da 
 irresignação natural da parte sobre a decisão. 
 - Apesar de não estar assegurado de modo expresso na CF, parte da doutrina 
 entende que o direito ao duplo grau de jurisdição encontra-se inserido de maneira 
 implícita na garantia do devido processo legal e no direito da ampla defesa. 
 Encontra sua garantia absoluta estampada no art. 8º, n. 2, letra 4, da Convenção 
 Interamericana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica) 
 ● Juiz imparcial 
 → Decorre do princípio do juiz natural (complementa). 
 Mesmo o magistrado estando previamente investido na jurisdição, pode não ser imparcial 
 motivo pelo qual - art. 252, 253 e 254 CPP. - suspensão, impedimento dos magistrados. 
 - Jurados - interpretação extensiva - art. 3º, CPP e jurisprudência do STJ. 
 ● Obrigatoriedade da ação penal pública e indisponibilidade da ação penal pública 
 → Obrigatoriedade: dever imposto à polícia judiciária e ao MP de, respectivamente, 
 investigar e processar crimes (de ação penal pública, somente ). 
 Art. 24, CPP - obrigatoriedade 
 Art. 42 e 576, CPP - Indisponibilidade 
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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério 
 Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de 
 representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
 Parágrafo único . No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por 
 decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente 
 ou irmão. (Revogado) 
 § 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o 
 direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
 § 2o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse 
 da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 
 Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. 
 Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. 
 ● Oficialidade 
 → Atividade persecutória (seja a fase da investigação, seja a fase processual) é realizada 
 por órgãos oficiais do Estado, não sendo possível de ser exercida por particulares. 
 ● Oficiosidade 
 → As autoridades públicas incumbidas da persecução penal devem agir, em regra, de 
 ofício, sem necessidade de provocação ou assentimento de outrem. 
 ● Autoritariedade 
 → Os órgãos investigantes e processantes devem ser autoridades públicas. 
 Não se aplica à ação penal privada (queixa-crime - o ofendido contrata advogado para 
 iniciar processo). 
 ● Vedação da dupla punição ou do duplo processo pelo mesmo fato ( ne bis in idem ) 
 → Impede que a pessoa seja processada e condenada duas vezes pelo mesmo fato. 
 Implica, ainda, na proibição de o agente ser processado novamente pelo mesmo fato. 
 Exceções (exceções peremptórias - que acaba com o processo) : 
 - Litispendência 
 - Coisa julgada 
 3. Princípios do processo penal propriamente ditos (previstos na doutrina, no CPP etc) 
 ● Busca da verdade real 
 “Princípio clássico do processo penal” 
 → Prevalece direitos indisponíveis, portanto, há a busca da verdade real ou material dos 
 fatos, a verdade do mundo real, a verdade objetiva. 
 Não é um princípio absoluto. Essa busca da verdade no processo penal está sujeita a 
 algumas restrições, dentre as quais a própria CF/88 diz que são inadmissíveis, no processo, 
 as provas obtidas por meios ilícitos. 
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 Resumo feito por Julia Ignacio, com base nas aulas da plataforma Gran Cursos Online. 
 *crítica da doutrina: busca utópica, inatingível pois o juiz nunca irá saber da verdade 100% 
 real. 
 ● Oralidade (concentração, imediatidade, identidade física do juiz) 
 → Oralidade (após lei 11.719/2008): toda instrução, em regra, é oral; sentença oral; atos 
 processuais registrados em sistema audiovisual. 
 → Concentração: toda colheita de prova e julgamento, em regra, é em uma audiência. 
 → Imediatidade: magistrado tem contato direto com a colheita da prova; 
 → Identidade física do juiz: art. 399, §2º. Quem processou, julga. Exceções - juiz 
 convocado, licenciado, afastado, promovido ou aposentado. 
 ● Indivisibilidade da ação penal privada 
 → Impedir a vingança privada. 
 - Apenas aplicável na ação privada (STF, HC 104356/RJ; STF, HC 178406/RS): o ofendido 
 não pode escolher contra quem processar para não se tornar uma vingança privada . 
 Art . 48 . A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o 
 Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. 
 ● Comunhão de provas 
 → Uma vez produzida, pertence ao juízo e pode ser utilizada por todas as partes. 
 ● Impulso oficial 
 → Uma vez iniciada a ação penal (já que precisa ser provocada), o juiz tem o dever de 
 promover o seu andamento até a sua etapa final, de acordo com o procedimento previsto 
 em lei (art. 251, CPP) 
 ● Livre convencimento motivado - persuasão racional 
 → Dentre os sistemas de avaliação de provas existentes, adota-se o terceiro - o juiz forma o 
 seu convencimento de forma livre, mas deve fundamentar sua decisão (art. 155, CPP; art. 
 93, IX, CF) 
 Exceção: tribunal do júri - intima convicção 
 Exceção: art. 158, CPP - análise legal/tarifada 
 ● Lealdade processual 
 → Dever de verdade (por todos), vedando-se o emprego de meios fraudulentos (art. 347, 
 CP - fraude processual) 
 Art . 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de 
 lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: Pena- detenção, de 
 três meses a dois anos, e multa.

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