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Casos Clínicos Tuberculose
Caso Clínico 1:
Um menino de seis anos é levado ao Posto de Saúde com história de tosse persistente há um
mês, que não respondeu a um curso de antibiótico oral. Ele perdeu o apetite e peso
recentemente. Ultimamente não quer brincar e sente-se cansado;
O exame físico não revela qualquer sintoma respiratório. Existe uma cicatriz vacinal do BCG
no deltóide direito. Sua mãe conta que vive com mais cinco crianças e o avô, em uma casa
com 2 cômodos. O avô também não está bem, tem tido tosse, às vezes acha que está com
febre e refere dor torácica nos últimos meses.
1. Qual a principal hipótese diagnóstica? Justifique.
Tuberculose pulmonar;
Tosse crônica persistente, pneumonia que não responde à antibioticoterapia, cansaço, perda
do apetite e perda de peso. A família vive em condições precárias com excesso de pessoas e
o avô pode estar doente.
2. Quais os diagnósticos diferenciais?
Pneumonia bacteriana, pneumonia por micoplasma, neoplasia e anemia.
3. Qual a conduta?
Hemograma, raio x de tórax e teste tuberculínico;
Para os irmãos: Rx de tórax e TT. Se TT reator e Rx normal: isoniazida.
Caso Clínico 2:
MHSN, lactente de 3 meses, internado com diagnóstico de bronquiolite, apresentando tosse
seca há 2 dias e taquipnéia, sem febre ou outros sintomas. A mãe teve diagnóstico de
Tuberculose com baciloscopia positiva (SIC) no início da gestação, mas abandonou o
tratamento (com ± 1 mês), devido à presença de vômitos;
Após o nascimento da criança, a mãe voltou a apresentar sintomatologia respiratória sendo
reiniciado tratamento para tuberculose (há ± 2 meses);
Ao exame, criança em bom estado geral, taquipnêico, FR: 84 irpm FC: 120 bpm, ausculta
respiratória sem ruídos adventícios. Afebril. Peso no percentil 50 ou score Z = 0. Tem marca
de BCG. Restante do exame físico sem alterações. Durante todo o período de internação não
apresentou febre e manteve ausculta respiratória normal, com persistência somente da
taquipneia.
1. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Tuberculose pulmonar.
2. Quais os diagnósticos diferenciais?
Bronquiolite, pneumonia, cardiopatia congênita e distúrbio ácido-básico.
3. Que exames se deve pedir?
Hemograma, PCR, VHS, PPD, lavado gástrico e raio x de tórax.
4. Qual a conduta?
Iniciar esquema RIP e solicitar broncoscopia.
5. Que conduta deveria ter sido adotada logo ao nascimento?
Não vacinar com BCG, iniciar isoniazida 10 mg/kg/dia durante 3 meses, fazer PPD.
Caso Clínico 3:
EBS, 10 anos, internado no HMP com quadro de febre e tosse há 5 dias, sem outras queixas.
Veio encaminhado da UPA, após realização de radiografia de tórax, com o diagnóstico de
pneumonia + derrame pleural, em uso de Penicilina Cristalina. Relata história de Pneumonia
nos últimos 2 meses tratada com antibiótico oral. Nega contato com BK. Ao exame físico
encontra-se eupneico, corado, emagrecido, com estado geral preservado. AR: MV abolido
em base do HTE. Restante do exame físico sem alterações.
1. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Tuberculose pleural.
2. Quais os diagnósticos diferenciais?
Pneumonia estafilocócica, outras pneumonias bacterianas, pneumonia por micoplasma,
neoplasia e colagenoses.
3. Que exames se deve pedir?
US de tórax, toracocentese diagnóstica e teste tuberculínico.
4. Qual a conduta?
Iniciar esquema RIPE.
Caso Clínico 4:
RNB, 9 anos, sexo feminino, internada no HMP em junho de 2017
com diagnóstico de Linfadenite Crônica em região inguinal
esquerda. Mãe relata início do quadro em fevereiro de 2017 com
aumento de volume em região inguinal e raiz da coxa esquerda,
sendo prescrito cefalexina por 10 dias, sem melhora;
Em março de 2017 foi encaminhada para investigação de linfadenite Inespecífica, sendo
realizada drenagem e cultura da secreção de abscesso em raiz da coxa esquerda e prescrito
ciprofloxacino por 10 dias, com discreta melhora. Como mantinha tumoração em região
inguinal esquerda de evolução arrastada (>1 mês), foi encaminhada ao INCA para realização
de biópsia. Nega contato com BK;
Ao exame, paciente em bom estado geral, corada, eupneica, hidratada, anictérica,
acianótica, eutrófica, cooperativa;
ACV: BNF, RCR2T, sem sopro. Pulsos palpáveis e de boa amplitude;
AR: MV universalmente audível, sem ruídos adventícios;
Abdome: atípico, peristáltico, timpânico, indolor, flácido, sem visceromegalia;
Aumento de volume em região inguinal esquerda, com massa endurecida, pouco móvel,
indolor, medindo 6x3 cm de diâmetro, sem sinais flogísticos.
1. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Tuberculose ganglionar.
2. Quais os diagnósticos diferenciais?
Linfadenite bacteriana, doenças linfo-proliferativas (linfoma), mononucleose infecciosa,
doença da arranhadura do gato e síndrome de Kikuchi-fujimoto.
3. Que exames se deve pedir?
Cultura de secreção de drenagem do abscesso, biópsia ganglionar, raio x de tórax e PPD.
Caso Clínico 5:
PLCC, 6 meses, masculino, com história de febre (38ºC) + tosse há 7 dias evoluindo com
taquidispnéia há 48 h. Foi atendido na UPA Senador Camará e foi internado com diagnóstico
de Pneumonia em LSD e iniciado Penicilina Cristalina (fez 10 dias sem melhora). HGPN: GI PI.
Pré-natal sem intercorrências, parto vaginal, a termo. PN: 3.250g, C: 50cm, PC: 35cm. APGAR
8/9. Alta com 48 h. Desenvolvimento normal;
HPP: nega patologias anteriores. H. Alim: SM exclusivo;
Imunizações em dia. Cicatriz de BCG presente;
H. Fam.: pai em tratamento de tuberculose há 1 mês;
Exame físico:
P: 6.440 g. T.ax: 37,5ºC FC: 147bpm FR: 56 irpm SatO2 em AA 98%.
Lactente em regular estado geral, ativo e reativo, hipocorado ++/4+, taquidispneico, com
retrações intercostais e subcostais e sibilância audível à distância, hidratado, anictérico,
acianótico, eutrófico;
AR: MV universalmente audível, diminuído em base do HTD, com sibilos difusos;
ACV: BNF, RCR em 2T sem sopros. Pulsos palpáveis com boa amplitude;
Abdome: globoso, peristalse presente, timpânico, flácido, fígado a 3 cm do RCD. Baço a 1,5
cm do RCE.
1. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Tuberculose pulmonar.
2. Quais são os diagnósticos diferenciais?
Bronquiolite, pneumonia e cardiopatia congênita.
3. Que exames se deve pedir?
Hemograma, TT, PCR, Anti-HIV, lavado gástrico e raio x de tórax.
4. Qual a conduta?
RIP.
Caso Clínico 6:
Lactente, sexo feminino, 3 meses, D.I: 02/07/91 D.Óbito:03/07/91.
Apresentação clínica inicial: tosse e febre 10 dias.
Lactente grave, hipocorada, taquidispneica, desnutrida, desidratada, estertores
subcrepitantes em bases, fígado a 6 cm do RCD, baço a 5 cm do RCE, hipertonia muscular
generalizada e irritabilidade.
Mãe com BK.
Não fez BCG nem PPD.
Líquor 25 células c/ 75% mononucleares, 38 glicose, 44 proteína.
Rx de tórax: infiltrado micronodular difuso bilateral.
Fez 1 dose de RIP.
Óbito no 2º dia de internação.
1. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Tuberculose miliar e meníngea.
2. Quais os diagnósticos diferenciais?
Meningoencefalite bacteriana, broncopneumonia e pneumonias, disseminação leucêmica
pulmonar e histoplasmose.
3. Que exames se deve pedir?
Hemograma, PL, raio x de tórax, hemocultura, TT, PCR, anti-HIV, lavado gástrico.
4. Qual a conduta?
RIP.

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