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FACULDADE ÚNICA MG DEPARTAMENTO DE CURSOS SUPERIORES SEGUNDA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Jonathan Marcolino Da Penha Microbiologia IPATINGA – MG 2023 JONATHAN MARCOLINO DA PENHA Microbiologia Trabalho de Estudo Dirigido apresentado como requisito para aprovação no curso de Segunda Graduação em Ciências Biológicas, da Faculdade Única, sob orientação do Professora Thamires Santos Souza. IPATINGA – MG 2023 Introdução Falar em biodiversidade e em tempo significa, necessariamente, falar de evolução. Evolução, assim, é mudança ao longo do tempo. Pode ser mudança de cor, mudança de forma, mudança de textura, de consistência. Enfim, todas as mudanças herdáveis de pais para filhos são mudanças evolutivas, pois serão passadas a todas as gerações futuras, a menos, é claro, que a linhagem mutante seja extinta. O processo de homogeneização continua em cada população, mas será interrompido entre as duas partes isoladas da espécie ancestral. Essa interrupção, aliada ao surgimento de novas mutações, promoverá a especiação depois de muitas gerações. Desenvolvimento Ancestral comum é uma espécie que, através do processo de descendência com modificação, dá origem a novas espécies. As relações evolutivas dos organismos podem ser representadas por árvores filogenéticas ou filogenias, que são diagramas ramificados em forma de árvore que mostram as relações ancestrais entre as espécies. Nas filogenias, cada galho representa uma determinada espécie ou grupo (extinto ou atual) e cada ponto de ramificação um ancestral. A “leitura” dessas árvores é feita de maneira análoga à de uma árvore genealógica: organismos que compartilham um ancestral comum são mais aparentados entre si. Atualmente, a ancestralidade comum é o principal critério usado para classificar as espécies, e o grupo que inclui uma espécie ancestral e todos os seus descendentes é chamado grupo monofilético ou clado. As árvores filogenéticas podem ser inferidas por meio de diversas técnicas estatísticas (como métodos de distância, máxima parcimônia e máxima verossimilhança). Elas representam hipóteses das relações evolutivas dos organismos e se baseiam em caracteres que são compartilhados pelas espécies – que podem ser morfológicos, comportamentais, cromossômicos, moleculares etc. De forma geral, podemos dizer que os organismos compartilham mais características com aqueles que estão mais aparentados evolutivamente e quanto mais dados indicam uma mesma filogenia, mais https://www.infoescola.com/biologia/especie/ https://www.infoescola.com/sociedade/arvore-genealogica/ https://www.infoescola.com/biologia/filogenia/ confiável ela é. Atualmente, entretanto, a maior parte da inferência filogenética tem sido feita baseada nas sequências de nucleotídeos de DNA. Darwin descobriu que espécies similares de tentilhões, mas não idênticas, habitavam ilhas próximas a Galápagos . Além disso, ele percebeu que cada espécie de tentilhão estava bem adaptada para seu ambiente e sua função. Por exemplo, espécies que comiam sementes grandes e tendiam a ter bico largo e duro, enquanto aquelas que comiam insetos tinham bico fino e afiado. Finalmente, ele observou que os tentilhões (e outros animais) encontrados nas Ilhas Galápagos eram similares às espécies do vizinho continente do Equador, mas diferentes dos encontrados no resto do mundo. As bactérias são seres unicelulares, não contando com um núcleo, sendo um pouco maiores que os vírus. Podem viver sem ar (bactérias anaeróbicas) ou com ar (aeróbicas). Os vírus são, atualmente, os únicos seres acelulares da Terra. Ou seja, não chegam a formar uma célula, carregando apenas filamentos de DNA e/ou RNA. Já os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, microscópicos como os que formam o bolor ou bem grandes como alguns tipos de cogumelos e orelhas-de-pau. Durante muito tempo foram identificados como vegetais, mas no século passado, passaram a integrar um novo reino dos seres vivos, o Reino Fungi. Bactérias As bactérias apresentam diversas funções e aplicações. No nosso organismo, por exemplo, existem bactérias no trato gastrointestinal, que atuam principalmente na proteção da microbiota intestinal. Na produção alimentícia, as bactérias acéticas são amplamente utilizadas na produção de vinagre e os lactobacilos, do grupo dos probióticos, são úteis na fabricação de queijos e iogurtes. Entretanto, alguns tipos de bactérias também podem causar doenças. São exemplos de bacterioses: botulismo, hanseníase, meningite, tuberculose e tétano. https://www.infoescola.com/citologia/nucleotideos/ https://www.infoescola.com/biologia/dna/ Vírus A principal característica dos vírus é que eles são parasitas intracelulares e, por isso, precisam de uma célula para se reproduzirem. Um vírus pode infectar até fungos e bactérias, pois seu tamanho varia de 20 a 300 nm. Fora de uma célula os vírus permanecem inertes e são partículas virais chamadas de vírion. Muitos vírus são utilizados na Biotecnologia para estudos celulares. Entretanto, muitos são causadores de doenças. AIDS, sarampo, gripe e rubéola são exemplos de viroses. O vírus SARS- CoV-2 é um vírus pertencente à família dos coronavírus e é causador da doença COVID-19. Fungos Esses seres se alimentam de outros seres vivos, por isso apresentam nutrição heterotrófica. Existem fungos microscópicos e macroscópicos, que são encontrados no solo, na água, em outros organismos vivos e em detritos em geral. Os cogumelos são os fungos mais conhecidos, pois muitas variedades são utilizadas na alimentação. Além deles, líquens, mofo, bolores e leveduras também são exemplos de fungos. Os fungos são utilizados na produção de remédios, como o antibiótico penicilina, na fabricação de alimentos, como na fermentação de bebidas utilizando leveduras e na preparação de alimentos. Os cogumelos do tipo champignon são os mais conhecidos e consumidos. Conclusão O trabalho foi baseado na pesquisa sobre: vírus, bactérias e fungos. Foram citados suas características gerais, suas doenças relacionadas, seus malefícios e benefícios a saúde, e aonde eles são encontrados no meio ambiente. Também foram citados termos evolutivos e a ancestralidade herdade de pai para filhos, a evolução Biológica e de suas espécies, com isso conclui-se que todos os estudos observados foram pensados nas grandes gerações e como poderia influenciar o cotidiano de todos os seres os vivos. Referência Bibliográfica MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008. Mello, B. & Russo, C.A.M. 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