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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXº VARA 
CRIMINAL DA COMARCA DE BARRA FUNDA/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉVIO, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe que lhe move o Ministério 
Público Estadual, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável 
decisão de pronúncia à fls. xx, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor 
o presente RECURSO EM SENTIDO ESTRITO com fulcro no artigo 581, IV, do Código 
de Processo Penal. 
Desde já, requer o recorrente que o presente instrumento seja recebido, processado e, na 
hipótese de Vossa Excelência não considerar os argumentos e manter a r. Sentença de 
pronúncia, que seja encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 
 
Nesses termos em que, 
Pede deferimento 
 
Local: São Paulo, data: xx/xx/xxxx 
Advogado: xxx 
OAB: xxx 
 
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
Recorrente: MÉVIO. 
Recorrido: Ministério Público de São Paulo. 
Autos nº xxx 
Egrégio Tribunal de Justiça, 
Colenda Câmara, 
Ínclitos Desembargadores, 
Douta Procuradoria de Justiça 
 
Em que pese a respeitável decisão do Excelentíssimo Juiz de Direito a quo, não merece 
prosperar a pronúncia do recorrente pelas razões fáticas e jurídicas a seguir expostas, vejamos: 
 
I – SÍNTESE DO OCORRIDO 
Mévio foi preso em flagrante no momento em que constrangia Tiburcia manter conjunção 
carnal, mediante grave ameaça. Testemunhas viram a cena e ligaram para a polícia. Assim que 
a polícia abordou Mévio no matagal Tiburcia saiu correndo sem falar com ninguém e não 
compareceu à delegacia. O delegado lavrou o auto de prisão em flagrante com base no 
depoimento das testemunhas e mantém Mévio preso na delegacia, por mais de 72 horas, 
enquanto realiza diligências para colher a manifestação de Tiburcia. 
A defesa impetrou HC, mas o Juiz de Direito da Vara Criminal da Barra Funda denegou a 
ordem, fundamentado na gravidade do crime e que a materialidade está comprovada pela prova 
testemunhal. 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
Ausência de provas ou indícios de estupro. 
 
Uma vez que a suposta vítima não compareceu a delegacia para realizar a queixa crime e o 
exame de corpo de delito e o único fato para o suposto flagrante são fatos testemunhais aplica 
o disposto do artigo 386 do Código penal. Não havendo prova de ter o réu concorrido para 
infração penal, não deveria o magistrado a quo ter pronunciado o recorrente, pois o art. 413 do 
CPP indica que haverá a pronúncia quando houver indícios suficientes de sua autoria ou 
participação do acusado no crime, o que não há neste caso. Portanto, erra o juízo a quo ao 
pronunciar o recorrente na inexistência de provas ou indícios de crime contra vida, devendo 
neste caso, haver desde logo a impronúncia do acusado neste aspecto, conforme preceitua o 
art. 414 do CPP. 
 
III – PEDIDOS 
Pela a ausência da possível vítima e a falta de provas aplica o disposto do artigo 386 do Código 
penal. Ante o exposto, requer que seja conhecido e provido o presente recurso em sentido 
estrito, para que haja a devida reforma, impronunciando o acusado, pela ausência de indícios 
de crime contra vida, conforme o art. 414 do CPP, ou, eventualmente, na conclusão de haver 
ocorrido o delito. 
 
Nesses termos em que, 
Pede deferimento 
 
Local: São Paulo, data: xx/xx/xxxx 
Advogado: xxx 
OAB: xxx

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