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GOVERNANÇA CORPORATIVA Giancarlo Giacomelli A importância da governança corporativa Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Descrever a importância da governança corporativa para uma melhor performance organizacional. � Compreender a importância da governança corporativa para a con- cepção estratégica das organizações. � Analisar a importância da governança corporativa para uma melhor relação com os stakeholders. Introdução A globalização cada vez mais presente nas atividades de mercado tem trazido desafios permanentes e intensos para as organizações de diferen- tes portes e setores. Novas abordagens, processos e desafios de gestão têm emergido para dar conta dessas alterações sociais e do mercado e que tanto têm impactado o dia a dia da gestão das empresas. Nesse sentido, o conceito de governança corporativa vem ganhando cada vez mais destaque na seara acadêmica e do mercado. Tal notoriedade deve-se, especialmente, aos escândalos financeiros em diversas empresas ameri- canas e, mais recentemente, aos casos de corrupção no cenário brasileiro. Este texto tem como desafio demonstrar a importância da governança corporativa nos dias atuais para as organizações. Sua relevância para a gestão, os acionistas e todas as partes envolvidas. Especificamente, será abordada a importância da governança partindo de três vértices prin- cipais: a importância da governança para a performance organizacional, para a concepção da estratégica e para a relação com os stakeholders. Governança e performance organizacional A governança corporativa nunca se fez tão importante como nos dias atuais. A integração dos mercados criou corporações gigantescas, com atuação em diversos países e uma gestão unificada. Simultaneamente, os arranjos finan- ceiros se tornaram cada vez mais complexos e refinados, permitindo inúmeras formas de as empresas captarem recursos. Esse aumento na complexidade do negócio e nas estruturas financeiras tem alguns efeitos colaterais, como o aumento nos conflitos de interesses entre os diretores e a maior dificuldade de acionistas minoritários conhecerem a realidade dos negócios em que investem. Como resposta a esses impactos negativos, surgiram as práticas modernas de governança corporativa, que também se refinaram nos últimos 30 anos buscando novas formas de atuação e respondendo às crises que a própria governança não pôde evitar. Antes de prosseguirmos, é importante definir a governança corporativa como ”um sistema de controles, regulamentações e incentivos, delineado para proteger os interesses dos proprietários” (LARRATE, 2013). Até chegarem ao estágio atual, as grandes corporações passaram por três estágios: o do empreendedorismo, no século XIX; o do expansionismo, que foi coadjuvado pelo desenvolvimento dos mercados de capitais; e o da fragmentação, resultante de processos sucessórios e da vigorosa demanda por recursos, que levou a sucessivas ofertas públicas de ações. O processo de gestão foi aperfeiçoado ao longo dos três estágios, e surgiu uma nova classe, a dos dirigentes executivos, assumindo posições autoforta- lecidas de poder. Essa categoria comandou o desenvolvimento industrial dos países centrais na segunda metade do século XX, reconfigurando o ambiente corporativo e formando o que J. K. Galbraith denominou “o novo estado industrial” (GIOVANELLA, 2017). Ainda conforme Giovanella (2017), nas últimas décadas do século XX, formou-se um novo estágio, cuja característica principal é a busca por um sis- tema equilibrado de decisões que dê sustentação à perenidade das corporações e à preservação de seus objetivos tangíveis e intangíveis. Este novo estágio deu origem à governança corporativa e, por meio de seu aperfeiçoamento, disseminação e prática, tornou-se peça fundamental da dinâmica empresarial do século XXI. A importância da governança corporativa142 O aprimoramento da performance As organizações são desafiadas a atingir e superar suas metas de desempenho. No entanto, para que elas consigam alcançar tais metas, é necessário que definam padrões de desempenho por meio do gerenciamento. De acordo com Kaplan e Norton (1997), a sobrevivência de uma organização depende de um sistema de gestão e da medição de desempenho, fruto da definição de estratégias; quando não ocorre a medição do desempenho, este não pode ser gerenciado. Campos (1998, p. 15), por sua vez, declara que “o que você medir é o que você terá. […] Não se pode administrar o que não se pode medir”. Dias (2007) afirma que o gerenciamento de uma empresa por meio de um sistema de mensuração de desempenho frequentemente é visto como essencial. No entanto, essa medição é tratada de maneira reativa ou, ainda, com pouco comprometimento por parte dos gestores. Apesar de os empresários consi- derarem que os indicadores de desempenho e a mensuração de desempenho são ferramentas importantes para a saúde de suas empresas, com frequência a rotina de medição é negligenciada, tornando a gestão um processo de alto risco. Rummler e Brache (1994) afirmam que o gerenciamento do desempenho só pode ser realizado quando existe um processo de medição. Quando este estiver ausente, o gerenciamento não permite identificar adequadamente os proble- mas, não torna claro o que se espera de cada executante e, consequentemente, inviabiliza a adequada tomada de decisão e a retroalimentação do processo, crucial para o aprimoramento contínuo. Para os autores, o desempenho de uma organização é verificado nos níveis organizacional, de processo e de execução. A mensuração advém da necessidade de obtenção de resultados em um cenário de mudanças ambientais e de crescente qualificação de competidores. Nesse ambiente competitivo, torna-se fundamental gerenciar a organização e seus processos a partir de indicadores capazes de refletir a performance da corporação, indo ao encontro dos objetivos estratégicos estabelecidos. Assim, os indicadores de desempenho se referem à forma como os resul- tados são medidos e devem estar dentro de parâmetros aceitáveis, podendo ser descritivos ou numéricos. Para Harrington (1993), essas medições devem ser baseadas, principalmente, na eficiência e na eficácia. A eficiência se refere à utilização dos recursos – por exemplo, tempo, pessoas e materiais – deman- dados pela atividade para a geração da saída do processo. Ao se minimizar os recursos necessários em um processo, aumenta-se a eficiência. Já a eficácia indica o quanto a(s) saída(s) da(s) atividade(s) satisfaz(em) as expectativas do cliente. A medição da eficácia deve contemplar o que o cliente deseja. 143A importância da governança corporativa Kaplan e Norton (1997) abordam as medidas de desempenho organiza- cional considerando quatro dimensões: a) a perspectiva financeira, que considera a visão dos acionistas; b) a perspectiva do cliente, que considera a satisfação e retenção desses; c) a perspectiva dos processos, que considera a satisfação de acionistas e clientes; d) a perspectiva de aprendizado e conhecimento, que considera a capaci- dade de melhorar e modificar, envolvendo pessoas, sistemas e processos. Segundo Dias (2007), um sistema de mensuração de desempenho deve considerar a eficiência dos recursos utilizados e demandados pelos objetivos estratégicos da empresa, constituindo o chamado “indicador vertical”, e a eficácia dos objetivos estratégicos da empresa, constituindo o “indicador transversal”. Tal medição deve contemplar os propósitos da diretriz estratégica da empresa, conforme você verá mais adiante, quando tratarmos da governança corporativa relacionada à estratégia empresarial. Para o IBGC (INSTITUTO..., 2017), a estrutura da governança corporativa pode ser resumida conforme mostra a Figura 1. Como você pode observar, a governança está um nível acima da gestão, propondo uma estrutura que visa atingir os objetivos da organização e, assim, promover uma melhor perfor- mance. No entanto, ocorreuma retroalimentação, uma vez que os conselheiros e a equipe de governança não atuam diretamente na operação do negócio e precisam ser alimentados por indicadores de desempenho, para que possam sugerir adequações na estratégia. Com isso, a implantação de um sistema de monitoramento passa a ser um dos principais instrumentos pelo qual o conselho de administração pode acompanhar o desempenho e avaliar a aderência das ações dos gestores às estratégias definidas. A importância da governança corporativa144 Figura 1. Estrutura da governança corporativa. Fonte: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2017). Administradores Governança Gestão Conselho de Família Sócios Auditoria independente Conselho de Administração Diretor- presidente Diretores Conselho Fiscal Auditoria interna C. Auditoria Comitês Governança corporativa e estratégia empresarial Ainda que medir seja a palavra-chave da gestão organizacional, as avaliações de performance não devem ter um fim em si mesmas, ou seja, não devem ser feitas sem um propósito, e sim ser constantemente alinhadas aos objetivos da organização. Nesse sentido, a estratégia é parte central da elaboração das métricas de performance e elemento fundamental no contexto da governança corporativa. A formulação de estratégias tem suscitado o interesse de muitos pes- quisadores de administração de empresas, pois ela se apresenta como um diferencial competitivo e um fator de melhoria de desempenho nas empresas que sabem utilizá-la adequadamente. Ela também está cada vez mais ligada à estrutura de governança, principalmente porque a governança defende os interesses dos acionistas. 145A importância da governança corporativa Segundo Motta (1996), o conceito de estratégia começou a ser utilizado na administração de empresas na década de 1950, com o objetivo claro de mostrar às empresas uma nova perspectiva de futuro, a partir do conhecimento de como expandir os negócios e melhorar o desempenho empresarial. Entre- tanto, a estratégia, inicialmente, não foi levada em consideração no ambiente empresarial pouco mutante da época. Com o passar dos anos, a realidade mostrou-se outra. As mudanças ambientais tornaram-se rápidas, exigindo das empresas uma adequação voltada para a busca de novos clientes e de novas áreas de atuação. Essa nova realidade demandou análises mais racionais e uma visão de futuro voltada para a criação de novos produtos e serviços. Para tanto, foram necessárias estratégias corporativas mais específicas, voltadas para a área de marketing, por exemplo, ou para a melhoria da qualidade dos processos e produtos. Ficou claro que as organizações devem estar focadas no crescimento e na aprendizagem contínuos, e não somente na definição dos objetivos a serem atingidos. A estratégia pode ser vista como a habilidade para lidar com o futuro. Nesse sentido, ela tem relação com a concorrência: em um ambiente empre- sarial competitivo, os concorrentes são vistos como inimigos, pois podem “seduzir” os clientes de outras empresas. A perda de um cliente para outra empresa ocasiona, automaticamente, a diminuição da fatia de mercado, gerando consequências para o desempenho da organização. Henderson (1998) associa estratégia à competição e diz que quanto mais rico o ambiente, maior será o número de competidores e mais acirrada será essa competição. Entretanto, num ambiente rico, também haverá variáveis potencialmente significativas, que podem proporcionar a cada empresa uma vantagem competitiva única. Já Eisenhardt (1999) acredita que estabelecer uma estratégia não significa criar uma muralha impenetrável. A autora diz que o conceito tradicional, ba- seado em competências essenciais de longo prazo e na capacidade da empresa de defender-se dos concorrentes, já não é suficiente. A questão a ser discutida é se esse é ou não o melhor caminho a ser seguido, e caso não seja, o que a empresa pode fazer para mudar. A autora observou que as melhores empresas consideram a estratégia temporária, complexa e adaptável. Ao observarmos as referências relacionadas à estratégia em um sentido temporal, podemos perceber que a importância dada à estratégia pelos prin- cipais pensadores da gestão é anterior à consolidação da governança. O início e a popularização da governança corporativa moderna podem ser situados no final dos anos 1990. É possível perceber que o amadurecimento das empresas A importância da governança corporativa146 quanto à importância da estratégia foi a condição fértil para que as temáticas de governança passassem a ser consideradas. Assim, a governança nasce como uma estrutura de controle organizacio- nal e, também, como a principal responsável por assegurar que os objetivos estratégicos de médio e longo prazo da organização serão levados em conta nas principais decisões dos gestores. Para conhecer melhor a origem da governança, você pode acessar o artigo online “Como surgiu a governança corporativa? Uma breve discussão conceitual”, disponível no link (CASTRO, 2014): https://goo.gl/1wjsLf Governança corporativa e a relação com os stakeholders É possível afirmar que a necessidade de implementar-se a governança em uma empresa está diretamente relacionada à ampliação no número de partes interessadas no futuro dela. Enquanto a empresa possui um único dono, sem capital de terceiros, e este dono dita todos os rumos do negócio, a necessidade de uma estrutura de governança é menor, e sua implementação pode inclusive diminuir a velocidade com que a empresa toma decisões. No entanto, quando uma empresa cresce, capta recursos financeiros com investidores de fora, tem o ingresso de diferentes sócios, desenvolve parcerias com fornecedores e instituições de classes, e aumenta sua relevância para os clientes, passa a ser fundamental que todas essas partes envolvidas tenham acesso às informações relevantes do negócio, e a governança se faz necessária. A estratégia fez o papel de terreno fértil para o nascimento da governança, mas foi o aumento do número e da diversidade de partes interessadas nas organizações que fez com que a implantação de práticas de governança fosse tratada como urgente pelo mercado. 147A importância da governança corporativa Tendo em vista o ambiente em que as organizações estão inseridas e seu inter-relacionamento com diversos agentes, uma definição pontual desses referidos agentes, denominados stakeholders, se fez necessária. Existe pouca controvérsia entre os pesquisadores da área quanto a essa noção. A concei- tuação mais utilizada é a de Freeman (1984), que define stakeholders como “qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado no alcance dos objetivos da empresa” (FREEMAN, 1984, p. 46). Pouloudi e Whitley (1997) definem stakeholders como os interessados nas organizações de maneira geral, contemplando juntamente quaisquer indivíduos, grupos ou organizações cujas ações podem influenciar ou ser influenciadas pelo desenvolvimento e utilização do sistema direta ou indiretamente. Por sua vez, Clarkson (1995, p. 106) define stakeholders como: pessoas ou grupos que possuem ou reivindicam propriedade, direitos ou interesses na organização e suas atividades, no passado, no presente ou no futuro. Estes direitos ou interesses reivindicados resultam de transações com a organização ou ações por ela tomadas. Na visão do autor, o stakeholder possui alguma forma de capital, financeiro ou humano, em risco (investido voluntaria ou involuntariamente) e, assim, tem algo a perder ou ganhar, dependendo do comportamento da organização. Visando demonstrar o impacto dos stakeholders no que se refere à perfor- mance das organizações, o trabalho de Jones (1997) teve como foco um grupo específico de stakeholders: os empregados. Seu estudo, formulado como um ensaio teórico, demonstra que os empregados, os stakeholders em questão, irão impactar de uma maneira mais significativa a performance da organiza- ção a partir do momento em que os dirigentescombinarem sua participação no controle acionário, especialmente nos resultados financeiros da empresa. Jones (1997) sugere que se faça uma divisão entre os stakeholders, deter- minando stakeholders primários e secundários, no intuito de verificar qual dos grupos impacta de forma mais positiva a performance da empresa. O autor aponta essa temática como sugestão para um estudo futuro, de caráter descritivo, para entender melhor o impacto dos stakeholders na performance das organizações. A governança sugere a introdução de novos agentes no modelo empresarial. No modelo de empresa de “entrada-saída”, muitos agentes não são repre- sentados, mesmo estando presentes no ambiente da empresa, por não serem considerados objetos de estudo da gestão. Ao modificar a forma de conceber a empresa, passa-se de um modelo de “entradas-transformação-saídas” para A importância da governança corporativa148 uma concepção da organização como uma rede formada por diversos atores com interesses no funcionamento desta (DONALDSON; PRESTON, 1995). Dessa forma, novas dimensões do pensamento sistêmico são incorporadas na gestão das empresas (KATZ; KAHN, 1987). Clarkson (1995) propõe uma divisão direta dos stakeholders com interesses, demandas ou direitos similares em dois grupos: primários e secundários. O critério para divisão é a existência ou não de contrato formal com a organização (clientes, fornecedores e empregados) ou autoridade direta sobre a empresa (proprietários e agências reguladoras). O autor defende que os stakeholders primários são aqueles que possuem um elevado nível de interdependência com a organização, compreendendo empregados, clientes, fornecedores e acionistas, além do governo e das agências reguladoras, os quais são responsáveis pelas leis e normas a que a empresa está submetida e que fornecem a infraestrutura para seu funcionamento. Para o autor, estes grupos fazem parte da organização, e o objetivo da empresa deve ser criar riqueza e valor para todos os stakeholders primários em vez de exclusivamente para os acionistas e diretores. Clarkson (1995) aponta como stakeholders secundários as organizações religiosas, os grupos de advogados, as comunidades, os ativistas, os movi- mentos sociais, os movimentos ambientalistas e outras organizações não governamentais, entre outros. Uma das missões da governança é garantir a simetria de informação entre os diferentes stakeholders, ou seja, não permitir que algumas pessoas, em virtude de suas posições e cargos, tenham acesso a informações privilegiadas que possam lhes favorecer em detrimento de outros parceiros do negócio. Além disso, a transparência (disclosure) no trato entre as partes deve fomentar um ambiente de confiança que incentive a criação de valor para o negócio, seja por meio do acesso facilitado ao capital financeiro, seja pela eficiência resultante da busca por transparência nos processos. Conheça mais sobre a influência dos stakeholders na governança corporativa acessando o artigo disponível no link a seguir, que apresenta um estudo de caso em organizações esportivas (RIBEIRO; COSTA, 2017): https://goo.gl/tzT21a 149A importância da governança corporativa 1. Qual o stakeholder prioritário para a Governança Corporativa? a) Funcionários. b) Concorrentes. c) Acionistas. d) Poder público. e) Intermediários. 2. Qual alternativa apresenta três importantes tópicos para o embasamento da Governança Corporativa? a) Concepção estratégica, relação com stakeholders e ampliação da performance. b) Política de preços agressiva, relação com stakeholders e ampliação da performance. c) Concepção estratégica, relação com stakeholders e foco no cliente. d) Relacionamento com cliente, controle de custos austero e concepção estratégica. e) Orientação de mercado, gestão da concorrência e relacionamento com stakeholders. 3. A partir das definições de Kaplan e Norton (1997), as medidas de desempenho organizacional são enfatizadas considerando quatro dimensões, que os autores chamam de perspectivas. Quais são elas? a) Financeira, cliente, processos e aprendizado e conhecimento. b) Financeira, cliente, stakeholder e aprendizado e conhecimento. c) Financeira, cliente, inovação e processos. d) Sustentabilidade, cliente, processos e aprendizado e conhecimento. e) Mercadológica, cliente, processos e sustentabilidade. 4. A visão de Kaplan e Norton (1997), compartilhada e complementada por outros autores, considera que a sobrevivência de uma organização depende especificamente de: a) um planejamento estratégico bem definido. b) uma gestão financeira adequada. c) uma permanente análise da concorrência. d) um sistema de gestão e medição de desempenho baseado na definição das estratégias. e) um controle de custos austero. 5. Harrington (1993) alega que as medições devem ser baseadas, principalmente, na eficiência e na eficácia. De acordo com o autor, qual é a alternativa que melhor representa a definição conjunta destes dois termos? a) A eficácia diz respeito à gestão operacional da organização, especificamente acerca do atingimento de resultados operacionais, da eficiência e aspectos de Governança Corporativa, especificamente no que diz respeito à distribuição de lucros para os acionistas. b) A eficiência aborda aspectos da concorrência em todos os níveis, desde a concorrência local até a concorrência global, que cada vez mais assola as organizações. A eficácia aborda a questão da performance organizacional interna. c) A eficiência remete à relação A importância da governança corporativa150 com stakeholders e seus desdobramentos junto às diferentes partes interessadas da organização e eficácia com o nível de influência junto aos shareholders, ou seja, acionistas. d) Eficiência faz alusão à performance financeira da organização no que tange ao atendimento dos resultados estipulados, ao controle orçamentário e à eficácia sobre o atingimento de metas. e) A eficiência se refere à utilização dos recursos demandados pela atividade para a geração da saída do processo. A eficácia indica o quanto a(s) saída(s) da(s) atividade(s) satisfaz(em) as expectativas do cliente. CAMPOS, J. A. Cenário Balanceado. São Paulo: Aquariana, 1998. CASTRO, H. U. Como surgiu a Governança Corporativa? Uma breve discussão con- textual. Portal Administradores.com, João Pessoa, 2014. 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