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Verificação de leitura 02- psicodiagnóstico

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Verificação de leitura 02
Thaís Barbosa Ribeiro
Capítulo 01
-Um diagnóstico psicológico preciso é imprescindível por diversas razões, entre elas: para
saber o que ocorre e as suas causas, porque iniciar um tratamento sem o questionamento
prévio do que se passa é um risco muito alto, para proteger o psicólogo que ao iniciar um
tratamento contrai automaticamente um compromisso nos sentidos ético e clínico.
- Com que finalidades o diagnóstico pode ser utilizado? O diagnóstico não é um rótulo, é uma
explicação do que ocorre além do que o paciente pode descrever conscientemente.
- Utilizar as entrevistas diagnósticas mais os testes, visto que a entrevista diagnóstica não é
algo infalível, os testes também não são, mas a utilização desses diferentes instrumentos
diagnósticos permite estudar o paciente por todas as vias de comunicação.
- A bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos que permitam obter ao máximo a
projeção de si mesmo.
- A relação de transferência e contratransferência também é um elemento muito importante do
processo.
- O psicodiagnóstico também pode ser utilizado para avaliar o andamento do tratamento,
“re-testes”, aplicar novamente a mesma bateria de testes aplicados na primeira ocasião.
- Também pode ser utilizado como meio de comunicação - existem pacientes com dificuldade
para conversar espontaneamente sobre suas vidas e problemas, crianças pequenas não podem
fazer isso, etc.
- Na investigação - a criação de novos instrumentos de exploração da personalidade ou
planejar a investigação para o estudo de determinada patologia, etc. Nesse caso utiliza-se o
psicodiagnóstico como uma das ferramentas úteis para chegar a conclusões válidas.
- O psicodiagnóstico inclui, além das entrevistas, os testes, hora de jogos e brincadeiras
infantis, entrevistas com os membros da família e as conclusões obtidas são discutidas com a
família.
- Um psicodiagnóstico completo e administrado de maneira correta permite estimar o
prognóstico do caso e estratégia mais adequada para ajudar o paciente - entrevistas de
esclarecimento, de apoio, terapia breve, psicanálise, terapia de grupo, familiar ou vincular,
sistêmica ou estrutural, gestalt, etc.
- As entrevistas diagnósticas vinculares e familiares são muito importantes para decidir entre
terapia individual ou familiar.
Capítulo 02
-O que é o psicodiagnóstico? é um estudo muito profundo da personalidade, do ponto de vista
clínico.
- Aspecto consciente e inconsciente da personalidade. Caráter subjetivo da personalidade.
Emoções e sentimentos incontroláveis pelo indivíduo.
- É muito necessário saber qual o objetivo do psicodiagnóstico que será realizado. Esclarecer
isso com o consultante. Motivo manifesto X motivo latente.
- Etapas do processo diagnóstico: Primeiro passo- ocorre desde quando o consultante solicita
a consulta, até o encontro pessoal com o psicólogo. Segundo passo- primeiras entrevistas
iniciais, nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto da consulta, as
ansiedades e defesas que do consultante, fantasia de doença, cura e análise de cada um,
construção da história do indivíduo e da família em questão.
- Terceiro momento - momento de reflexão sobre o material colhido, hipóteses iniciais e
planejamento, instrumentos diagnósticos que serão usados.
- Quarto momento - realização da estratégia diagnóstica planejada.
-Quinto momento: estudo do material colhido para obter um quadro o mais claro possível
sobre o caso em questão, buscar referências e convergências dentro do material, trabalho
árduo.
- Sexto momento: a entrevista de devolução da informação, pode ser uma ou várias.
Geralmente feita de forma separada, primeiro a criança e depois os pais.
- Importante dar espaço para que o interlocutor se coloque, reaja.
- Sétimo passo: Elaboração do informe psicológico, se solicitado.
Capítulo 03
-Todas as atividades clínicas partem de um enquadre.
-O enquadre pode ser mais rígido ou mais flexível.
- Vários fatores influenciam na escolha do formato desse enquadre: formação do profissional,
patologia do paciente, a idade.
- O enquadre inclui o modo de formulação do trabalho e também o objetivo do mesmo,
frequência dos encontros, o lugar, horários, honorários, o papel de cada um.
- Durante o jogo diagnóstico e entrevistas familiares, o papel do psicólogo é de observador.
- No momento da devolutiva é difícil definir o papel do psicólogo, em alguns casos ele pode
atuar com flexibilidade e com outros de maneira mais drástica.
- A ética profissional orienta que a verdade seja dita, em alguns casos é preciso fazer
intervenções mais drásticas.
- Dependendo de algumas circunstâncias, as instituições podem dificultar o processo de
atuação do psicólogo, quando querem mandar na sua forma de trabalhar.
Capítulo 04
-Quando o terapeuta que vai se encarregar do tratamento solicita a avaliação diagnóstica, é
preciso ter cuidado para não interferir na relação transferencial entre ele e o seu paciente.
Buscar reduzir a entrevista inicial ao mínimo possível. Se necessário a devolução deve ser
feita por esse terapeuta.
- A “primeira entrevista” se refere a primeira etapa diagnóstica, não pressupõe que deva ser
apenas uma entrevista.
- Durante a primeira entrevista - paciente expõe o que acontece com ele ou seus familiares,
esclarecer o que deseja consultar. Motivo manifesto.
- Ao longo do processo podem ser descobertos os motivos latentes.
- O sintoma: inicialmente é a queixa manifesta, ao longo das entrevistas poderá ser notado se
esse sintoma esconde outros.
- É preciso levar em conta a etapa de desenvolvimento em que se encontra o consultante.
- Algumas vezes o processo acaba em orientação aos pais e não necessariamente em
tratamento dos filhos.
- Levar em consideração porque esse sintoma preocupa tanto os pais ou ou consultante.
- Fantasias de doença e cura - o interessado deve expor a sua preocupação, o motivo que o
leva a se consultar, está implícita uma fantasia de doença e de cura que tem relação estreita
com o sintoma latente.
- Na primeira entrevista é importante tentar obter uma breve história familiar.
- Objetivos e requisitos da primeira entrevista - no começo ser muito livre, não direcionada de
forma que possibilite a investigação do papel que cada um dos pais desempenha, a fantasia
dos pais sobre o filho, as fantasias de doença e de cura, a distância entre o motivo manifesto e
latente, o grau de colaboração e de resistência frente ao profissional.
- Se ater a reações contratransferenciais.
- Num segundo momento - colher informações exaustivas sobre a história do sintoma,
estabelecer um contrato para cada etapa do trabalho diagnóstico - número de entrevistas,
quem deve participar, horários, honorários, o objetivo disso, motivo mais profundo, o destino
das informações obtidas.
- Detectar na primeira entrevista o nível de angústia e de preocupação que provoca o que está
acontecendo.
- Se a primeira entrevista cumpriu os seus propósitos, termina-se com: imagem do conflito
central e seus derivados, história de vida do paciente e situação desencadeadora, hipótese
inicial sobre o motivo profundo do conflito (a qual será ratificada ou modificada ao longo do
processo), estratégia para usar instrumentos diagnósticos seguindo uma ordem “X”, de modo
a ratificar as hipóteses ou modificá-las.

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