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CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL NOMES: Jayana Nascimento, Juliana Andrade, Norma Lira, Rodrigo Silva, Tatiane Magalhães RELATÓRIO 1. TÍTULO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA REALIZADA EM LABORATÓRIO: IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS CAUSADOS POR CARÊNCIA DE NUTRIENTES MINERAIS NA NUTRIÇÃO DA PLANTA. · OBJETIVO · Identificar efeitos causados por carência de nutrientes minerais na nutrição e desenvolvimento da planta. · Descreve o trabalho prático realizado em laboratório. 2. MATERIAIS · Água destilada; · Béqueres de 150 ml; · Caneta permanente; · copo plástico; · Papel toalha; · Provetas 25 ml; · Sementes de rúcula; · Soluções de Hoagland; · Régua. 3. MÉTODOS Ressaltamos que antes de adentrarmos o laboratório, foi necessário estarmos equipados com jalecos, sapatos fechados, calças e cabelos amarrados (no caso de mulheres) observamos, que antes de quaisquer procedimentos todos os materiais devem estar organizados com antecedência sobre a bancada do laboratório. Para dá início a aula prática tivemos que preparar as soluções para o melhor aproveitamento do estudo e assim distribuímos em recipientes e em seguida dividimos em grupos para a observação da germinação e desenvolvimento da planta, utilizou-se a água destilada, Solução de Ferro, Cálcio, Magnésio, Potássio e Map, para assim, iniciarmos a preparação de soluções. Figura 1 – Materiais utilizados Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023 Figura 2– Materiais utilizados Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. Figura 3 – Materiais utilizados Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. Figura 4 – Materiais utilizados Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente trabalho, foi realizado no Laboratório de microbiologia do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Acre- IFAC- Campos Rio Branco, através do Curso de Ciências Biológicas na disciplina de Fisiologia Vegetal, entre os dias 07, 14 de março e 11 de abril. Ministrada pelo professor Luís Pinho, onde em um primeiro momento foi nos apresentado as soluções e materiais a serem utilizados durante a aula prática. A objetivação deste trabalho é reconhecer os principais efeitos da carência de alguns nutrientes minerais na nutrição da planta Eruca sativa Garsault (rúcula), podendo assim observar sua germinação e desenvolvimento. Através do estudo de Fisiologia Vegetal é possível compreender como funciona o metabolismo, desenvolvimento, reprodução e nutrição das plantas, adquirindo conhecimentos necessários para nossa formação profissional. Para o desenvolvimento da aula prática, utilizamos o procedimento experimental baseado na solução de Hoagland, onde tivemos as seguintes opções: Experimento I, solução completa, ou seja, com todos os nutrientes necessários para planta se desenvolver, experimento II, solução com ausência de Ferro (Fe), experimento III, solução com ausência de cálcio (Ca), experimento IV, solução com ausência de micronutrientes, experimento V, solução com 50% da concentração original e experimento VI, solução com 20% da concentração original. A rúcula (Eruca sativa Garsault), também denominada pinchão, é pertencente à família Brassicaceae e procedente de áreas do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental. Produz folhas muito apreciadas na forma de salada, sendo a mais rica em ferro dentre as demais hortaliças. A cultivar usualmente plantada é a cultivada, que produz plantas vigorosas, com folhas alongadas e de limbo profundamente recortado, de coloração verde-escura e sabor picante (Filgueira, 2003). É uma planta anual, de porte baixo, com folhas relativamente espessas e divididas. Em boas condições culturais e de pleno desenvolvimento, antes de iniciar a formação da haste floral, a planta apresenta-se com altura média de 12 cm (Filgueira, 2003). A característica do substrato utilizado na produção de mudas é de fundamental importância no crescimento e desenvolvimento inicial da planta. Esse fato se justifica, pois, quando se produzem mudas dentro de um recipiente, o crescimento do sistema radicular e a absorção de nutrientes, ao contrário do que ocorre no campo, ficam restritos ao volume do material (substrato) contido no interior do recipiente utilizado. Por essa razão, a condição química do substrato deve ser tal que seja capaz de promover o fornecimento de nutrientes à planta, sem que ocorra deficiência de qualquer elemento essencial a seu crescimento (Moreira, 2005). Ressalta-se que um bom substrato proporciona retenção de água suficiente para a germinação e desenvolvimento da planta. 4.1 RESULTADOS No dia 10 de março, o professor Luís nos enviou imagens (via whatssap), dos experimentos 3 e 4 (ausência de cálcio e ausência de micronutrientes) onde, no momento, foram as primeiras plantas a germinarem. Figura 5 – Germinação da planta Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. No entanto ao final do experimento, foi possível perceber, que o experimento 2 e 3 apresentaram redução de expansão foliar, houve perda de reserva de nutrientes, e apresentaram pontos marrons e folhas amareladas e mortas, ou seja, a faltas de nutrientes minerais foram cruciais para o não desenvolvimento da planta. Figura 6 – Experimento 2 (ausência de Ferro) Folhas mortas Pontos brancos Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. Figura 7 – Experimento 3 (ausência de Cálcio) Folhas amareladas Folhas mortas Pontos marrons Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. Já o experimento 4, (ausência de micronutrientes), apresentou coloração de folhas em verde claros, um pouco amarelas, folhas secas e redução de tamanho, pois embora as folhas aparentam estarem grandes não chegou ao seu desenvolvimento normal. Figura 8– Experimento 4 (ausência de micronutrientes) Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023. O experimento 5, (50% da concentração original), foi a que mais se aproximou do crescimento comum da rúcula em comparação aos outros experimentos. Apesar de algumas folhas apresentarem pontos brancos podemos observar diferença na coloração das folhas em relação as outras. Figura 9– Experimento 5 (ausência de micronutrientes) Fonte: Foto tirada no laboratório do IFAC – Campus Rio Branco, 2023 Ressalta-se que os experimentos 1 e 6 (solução completa e solução com 20 % da concentração original), não germinaram ou por excesso de água ou por falta de sementes, com isto não é possível relatar o desenvolvimento destas plantas. Conclui-se que apesar de todos os experimentos terem sido realizados de formas iguais, no mesmo dia, local e hora, nem todos obtiveram sucesso. Concluímos ainda, que a ausência de nutrientes minerais para as plantas causa efeitos danosos, seja no seu crescimento, na pigmentação de suas folhas, na aparência das folhas, onde muitas estavam secas e murchas ou na sua própria nutrição. Frisa-se que a aula prática é de suma importância tanto em nossas vidas acadêmicas quanto para nossas vidas profissionais, pois só assim, poderemos colocar em prática o que a nós foi ensinado. 5. REFERÊNCIAS FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 2.ed. rev. e ampl. Viçosa, MG: UFV, 2003. MOREIRA, D.F. Uso de coprólitos de minhoca como componente de substrato para produção orgânica de mudas de mamão Rio Branco: Universidade Federal do Acre, 2005. 22 p.