Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Página 1 de 8 1. Área de conhecimento: Assistência ao RN Gabarito: A Justificativa: as condições para alta do prematuro para o quarto são: dieta enteral plena (leite materno, misto ou artificial), peso mínimo de 1250g e problemas clínicos que exijam internação em UTI neonatal resolvidos. Referência: - BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso: Método Canguru – Manual Técnico. Brasília: MS, 2ª Ed, 2011. 2. Área de conhecimento: Assistência ao RN Gabarito: B Justificativa: no prematuro com peso de nascimento maior que 1500 gramas, a dose profilática de sulfato ferroso é de 2mg/Kg/dia até 1 ano de idade. Referência: - SEGRE, C. A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo: Servier, 3ª Ed, 2015. 3. Área de conhecimento: Neurologia pediátrica Gabarito: D Justificativa: Todas as afirmativas estão corretas, exceto a de número III e IV, já que o DSM-V afirma que o quadro clínico do TEA deverá causar prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento. Quanto ao uso da carbamazepina, não é um fármaco usualmente utilizado para minimizar as estereotipias no TEA; comumente prescreve-se antipsicótico atípico, como a risperidona. Referências: - American Psychiatric Association. Manual de diagnóstico e estatístico de transtorno mentais: DSM-V. 5.ed, Porto Alegre: Artmed, 2014, p.848 - Manual de Orientação. Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Transtorno de Espectro Autista, n. 5, abril de 2019. Disponível em: https//www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/transtorno-do-espectro-do-autismo/ 4. Área de conhecimento: Neurologia pediátrica Gabarito: A Justificativa: As afirmativas I e III estão corretas, e as afirmativas de número II e IV estão equivocadas. Para os pacientes adultos com TDAH, as opções de psicoestimulante são metilfenidato e lisdexanfetamina, sendo elas igualmente adequadas como primeira opção farmacológica. Não há evidências suficientes para justificar o uso rotineiro de medicamentos em menores de 5 anos. Referência: Página 2 de 8 - National Institute for Health and Care Excellence. Developing NICE guidelines: the manual. London. National Institute for Health and Care Excellence guideline (NG87), 2018. Acesso em 2019 jan 8. Disponível em: www.nice.org.uk/guidance/ng87. 5. Área de conhecimento: Neurologia pediátrica Gabarito: C Justificativa: Segundo a descrição clínica é tipicamente uma crise epiléptica de início focal, que evolui para tônico-clônico bilateral. O uso da carbamazepina é a principal opção para as epilepsias focais. Referência: - DIAMENT, A. J., CYPEL, S. Neurologia Infantil. 4.ed, São Paulo: Atheneu, 2005. - Zuberi SM, Symonds JD. Update on diagnosis and management of childhood epilepsies. J Pediatr (Rio J).2015;91:S67---77. 6. Área de conhecimento: Fluidoterapia Gabarito: C Justificativa: Tal paciente não apresenta nenhuma situação clínica que contra indique o soro de manutenção isotônico composto por 13,6 mEq de sódio para cada 100 ml de água. Se não estivesse grave, o soro inicial seria composto por 1500 ml de água + 60 ml de NaCl 20 %. Mas, por conta da gravidade recomenda-se administrar um volume final diminuído em pelo menos 20% do calculo básico. Referência: - Sociedade de Pediatria de São Paulo – Departamento Científico SPSP. Atualização de Condutas em Pediatria – Recomendações n78, setembro 2016. 7. Área de conhecimento: Fluidoterapia Gabarito: B Justificativa: O estado de desidratação grave com diminuição da perfusão periférica + diminuição da excreção renal + perda de bicarbonato pelas evacuações diarreicas levaram à acidose metabólica. Alternativa a: Acidose respiratória compensada por alcalose metabólica. Alternativa b: Acidose metabólica. Alternativa c: Acidose respiratória. Alternativa d: Acidose respiratória compensada por alcalose metabólica. Referência: - Departamento Científico de Terapia Intensiva da Sociedade Brasileira de Pediatria. Guia Prático de Atualização – Distúrbios Acido-Básicos, maio 2018. Página 3 de 8 8. Área de Conhecimento: Nefrologia pediátrica Gabarito: D Justificativa: Trata-se de síndrome nefrótica e devemos iniciar o corticosteroides, dose 2mg/kg/dia ou 60mg/m2. Referência: - TRATADO DE PEDIATRIA: Sociedade Brasileira de Pediatria - 3ª Edição - Manole - Barueri-SP 2014. 9. Área de Conhecimento: Nefrologia pediátrica Gabarito: B Justificativa: Trata-se de glomerulonefrite de provável etiologia estreptocócica, portanto a restrição hídrica é a única alternativa adequada. Referência: - TRATADO DE PEDIATRIA: Sociedade Brasileira de Pediatria - 3ª Edição - Manole - Barueri-SP 2014. 10. Área de Conhecimento: Reumatologia pediátrica Gabarito: C Justificativa: Das alternativas mencionadas, o único autoanticorpo associado a atividade da doença, diagnóstico e prognóstico é o Anti-DNA. Os demais são utilizados apenas para diagnóstico. Referência: - SILVA, C.; CAMPOS, L,; SALLUM, A. DOENÇAS REUMÁTICAS NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE - Série Pediatria - Instituto da Criança FMUSP. São Paulo: Editora Manole, 2018. 11. Área de Conhecimento: Reumatologia pediátrica Gabarito: A Justificativa: A ARE apresenta lombalgia inflamatória como acometimento axial típico e de forma rara o acometimento de coluna torácica. Além disso, a presença de artrite e entesite já se faz o diagnóstico, não precisando de outros critérios. A doença tem forte associação com o marcador genético HLA-B27 e a uveíte anterior aguda é a manifestação extra articular mais comum. Referência: - SILVA, C.; CAMPOS, L,; SALLUM, A. DOENÇAS REUMÁTICAS NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE - Série Pediatria - Instituto da Criança FMUSP. São Paulo: Editora Manole, 2018. 12. Área de Conhecimento: Reumatologia pediátrica Gabarito: B Justificativa: Na doença de Kawasaki, algumas manifestações clínicas podem estar associadas a doença, porém a nefrite é a que raramente se vê associado a ela. Página 4 de 8 Referência: - SILVA, C.; CAMPOS, L,; SALLUM, A. DOENÇAS REUMÁTICAS NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE - Série Pediatria - Instituto da Criança FMUSP. São Paulo: Editora Manole, 2018. 13. Área de Conhecimento: Assistência ao RN Gabarito: C Justificativa: São causas maternas de risco infeccioso, ITU não tratada ou tratamento há menos de 72 horas do parto, febre intraparto, trabalho de parto prematuro, colonização materna pelo estreptococo do grupo B ou sepse documentada pelo estreptococo do grupo B em RN anterior, bolsa rota há mais de 18 horas e procedimentos invasivos maternos. Referência: - SEGRE, Conceição A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo: Servier, 3.ed, 2015. 14. Área de Conhecimento: Assistência ao RN Gabarito: B Justificativa: Diante de um recém-nascido com idade gestacional menor a 37 semanas, nascido de parto cesáreo de mãe com pré natal e parto sem intercorrências, que evolui com desconforto respiratório precoce o diagnóstico mais provável é Taquipnéia transitória do RN. Cujas alterações radiológicas mais frequentes são: estrias partindo de hilo e presença de cisurite. Referência: - SEGRE, Conceição A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo: Servier, 3.ed, 2015. 15. Área de Conhecimento: Pneumologia pediátrica Gabarito: A Justificativa: Paciente do ponto de vista de controle, apresenta-se controlado em etapa, portanto deve-se manter a etapa e orientando somente Formoterol para as crises. Referência: - J Bras Pneumol. 2020;46(1):e20190307 16. Área de Conhecimento: Pneumologia pediátrica Gabarito: D Justificativa: A principal causa de não controle ou controle parcial tem a ver com o uso incorreto da medicação ou não entendimento do uso, além do não uso diário da medicação, portanto antes de modificar etapa ou pensar em outros diagnósticos deve-sechecar tais orientações Referência: - J Bras Pneumol. 2020;46(1):e20190307 Página 5 de 8 17. Área de Conhecimento: Pneumologia pediátrica Gabarito: C Justificativa: O atual perfil das cepas isoladas de pacientes com pneumonia no Brasil mostra que não houve até o momento detecção de cepas com CIM maior ou igual a 8, situação que acarretaria falha terapêutica com penicilina. Portanto, na dosagem prescrita neste caso (200.000 U/Kg/dia) a penicilina cristalina é adequada para o tratamento desta pneumonia, não sendo necessária mudança na antibioticoterapia. Crianças com derrame pleural podem manter febre pelo próprio derrame. Referência: - https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Pneumologia_-_20981d-DC_- _Pneumonia_adquirida_na_comunidade-ok.pdf 18. Área de Conhecimento: Emergências pediátricas Gabarito: C Justificativa: Se o paciente estiver em parada cardiorrespiratória, choque ou mal convulsivo e já houver três tentativas, de 30 segundos cada, de punção venosa periférica sem sucesso, há indicação formal de punção intraóssea. Referência: - AMERICAN HEART ASSOCIATION. Recursos para o Tratamento de Emergências/Urgências Circulatórias. In: Suporte de vida avançado em pediatria: Manual do Profissional. Guarulhos: Artes Gráficas e Editora Sesil LTDA – Gráfica Bandeirantes, 2012. P.109-110. 19. Área de Conhecimento: Emergências Pediátricas Gabarito: D Justificativa: O diagnóstico de parada cardiorrespiratória deve ser feito através da clínica, em que o paciente se encontra arresponsivo, em apneia ou gasping e sem pulsos centrais palpáveis. Na questão o paciente está falando, portanto, responsivo, na sequência devo verificar sua respiração e pulso central, nesta situação os cabos do monitor devem estar soltos. Referência: - AMERICAN HEART ASSOCIATION. Identificação e Tratamento das PCRs. In: Suporte de vida avançado em pediatria: Manual do Profissional. Guarulhos: Artes Gráficas e Editora Sesil LTDA – Gráfica Bandeirantes, 2012. P.141-162. 20. Área de Conhecimento: Cardiologia pediátrica Gabarito: C Justificativa: A evolução da TGA é de cianose generalizada, algumas horas após o nascimento, que não melhora com oferta de O2 Referência: - MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9ºedi. São Paulo: Ed. Sarvier.. 2002 Página 6 de 8 21. Área de Conhecimento: CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA Gabarito: B Justificativa: Coarctação de aorta é o estreitamento da região ístmica da aorta. Sinais e sintomas: cefaleia, claudicação intermitente, hipertensão arterial no membro superior e diferença na amplitude dos pulsos entre os membros superiores e inferiores. Nos casos de coarctação discreta a moderada os sintomas podem ser ausentes e o exame com diferencial de pulsos e elevação da pressão no membro superior direito. Referência: - MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9ºedi. São Paulo: Ed. Sarvier.. 2002 22. Área de Conhecimento: Cardiologia pediátrica Gabarito: C Justificativa: A CIV muscular tem evolução benigna e assintomática, na maioria dos casos, seu fechamento espontâneo ocorre em mais de 70% dos caos. Referência: - MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9ºedi. São Paulo: Ed. Sarvier.. 2002 23. Área de Conhecimento: Atenção básica Gabarito: A Justificativa: prematuro nasce sem reserva de ferro e após nascimento utilizou dieta pobre, deve- ria utilizar aleitamento materno que a sua biodisponibilidade é melhor. Portanto manter o medi- camento para repor a reserva de ferro. Referência: - MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9º edi. São Paulo: Ed. Sarvier. 2002 24. Área de Conhecimento: Atenção básica Gabarito: D Justificativa: Lactente de 4 meses, leite de vaca. Papa de cereais, frutas que pode causar diarréia. Desidratação leve, utiliza-se terapia de reidratação oral e retira elementos não adequado a idade. Referência: - MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9º edi. São Paulo: Ed. Sarvier. 2002 25. Área de Conhecimento: Gastroenterologia pediátrica Gabarito: A Justificativa: Diagnóstico - Diarreia aguda, baseando-se na história clínica – tempo de evolução (possível até 14 dias, início dos sintomas associados a quadro geral de febre e vômitos de início súbito, irmão e outras crianças da creche com o mesmo quadro, sendo então possivelmente de origem infecciosa, transmissão fecal oral, alto limitada. Devido paciente apresentar-se no exame físico sem sinais de desidratação, está indicado pela OMS o plano A de tratamento que se orienta: Manter leite materno caso esteja recebendo, dieta adequada para idade, sem diluições, orientar oferecer Terapia de Reidratação oral após cada evacuação diarreica, aumentar oferta Página 7 de 8 hídrica e não oferecer líquidos como refrigerantes pelo excesso de carboidratos. Ainda deve-se orientar para a família o tempo esperado de evolução da doença diarreica e observar o estado de desidratação da criança para a necessidade de retorno para novo atendimento. Referência: - Diarreia Aguda – Guia Prático de Atualização – Departamento Científico de Gastroenterologia. Número 1, março de 2017 – Sociedade Brasileira de Pediatria. 26. Área de Conhecimento: Gastroenterologia pediátrica Gabarito: D Justificativa: Indicação de manter o lactente em posição vertical para melhor esvaziamento gástrico, orientação familiar sobre a evolução dos episódios de vômitos/regurgitações e sempre a postura supina e nunca o prona devido risco de morte súbita do lactente. Referência: - DOCUMENTO CIENTÍFICO - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA - REGURGITAÇÃO DO LACTENTE (REFLUXO GASTROESOFÁGICO FISIOLÓGICO) E DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁFICO EM PEDIATRIA. NÚMERO 2, DEZEMBRO DE 2017. 27. Área de Conhecimento: Sífilis congênita Gabarito: C Justificativa: nos casos de sífilis congênita com alteração de líquor (neurosífilis) o tratamento deve ser feito com penicilina cristalina Referência: - Brasil – Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde 28. questão anulada 29. Área de Conhecimento: Hematologia Pediátrica Gabarito: A e B estão corretas Justificativa: O primeiro estágio de deficiência de ferro no organismo é o balanço negativo de ferro. Inicialmente ocorre uma depleção dos estoques de ferro (ferritina) sem que o paciente desenvolva anemia. Nesta fase, observamos redução da ferritina e o tibc (capacidade total de ligação do ferro pode começar a aumentar e o ferro sérico permanece normal. Na segunda fase, em consequência a depleção completa dos estoques de ferro ocorre a eritropoiese deficiente de ferro (ferritina reduzida e redução progressiva do ferro e da saturação da transferrina). Na última fase, fase final da deficiência de ferro, ocorre a anemia ferropriva com queda da hemoglobina e alterações morfológicas das hemácias (vcm e chcm reduzidos) associada às outras alterações da cinética de ferro citadas. Referências: - Hematologia para o Pediatra / Coordenadores JosefinaAparecida Pellegrinio Braga, Luiz Gonzaga Tone, Sandra Regina Loggetto. - São Paulo: Atheneu, 2007. http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Pneumologia_-_20981d-DC_-_Pneumonia_adquirida_na_comunidade-ok.pdf http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Pneumologia_-_20981d-DC_-_Pneumonia_adquirida_na_comunidade-ok.pdf Página 8 de 8 - Hematologia pediátrica/ [ coordenador] Jorge David Aivazoglou Carneiro, -Barueri, SP: Manole, 2008.- (Coleção pediatria. Instituto da Criança HC-FMUSP/ editores da seleção Benita G. Soares Schvartsman, Paulo Taufi Maluf Jr.) 30. Área de Conhecimento: Hematologia pediátrica Gabarito: C Justificativa: Anemias Hipoproliferativas cursam com baixa produção de hemácias podendo ser devido a carência nutricional (ferro,vitamina b12, ácido fólico) desordens da medula (anemia aplásica,mielodisplasias, invasão medular). A avaliação dos reticulócitos permite estabelecer a classificação fisiopatológica das anemias. Diante de uma contagem reticulocitária reduzida teremos anemia hipoproliferativa; reticulócitos elevados, anemia hiperproliferativa (perdas ou destruição excessiva dos eritrócitos). Referências: - Hematologia para o Pediatra / Coordenadores JosefinaAparecida Pellegrinio Braga, Luiz Gonzaga Tone, Sandra Regina Loggetto. - São Paulo: Atheneu, 2007. - Hematologia pediátrica/ [ coordenador] Jorge David Aivazoglou Carneiro, -Barueri, SP: Manole, 2008.- (Coleção pediatria. Instituto da Criança HC-FMUSP/ editores da seleção Benita G. Soares Schvartsman, Paulo Taufi Maluf Jr.)
Compartilhar