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Aula 2 - Relações Diplomáticas e Consulares

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Disciplina
Direito Internacional
Professora
Priscilla Silvestrin Chacur 
Aula 3
Sistemas Regionais de Integração dos Estados 
Nesta aula veremos 
Relembrando 
Sistemas Regionais de Integração dos Estados. União Europeia. Mercosul. 
União Europeia. Breve histórico. Estrutura institucional da União Europeia. Fontes jurídicas. 
Mercosul. Formação do Mercosul. Estrutura do Mercosul. Fontes jurídicas. A formação de uma união aduaneira “imperfeita”. Informações do Mercosul.
Na próxima aula 
Conceitue e diferencie limites de fronteiras relacionando a sua importância no contexto do Direito Internacional Público
Fronteiras x limites?
Limites: “linhas divisórias ou de separação”. Separam o território do Estado do território de Estados vizinhos, além de áreas da SI.
 Fronteiras: zonas espaciais, menos precisas que os limites. “Faixas” que contornam o território do Estado. Em regra, são naturais, dependentes da definição dada pelos limites. 
Limites podem ser naturais ou artificiais:
 Naturais acompanham os traços geográficos físicos do território.
 Artificiais são os limites criados a partir de convenção. 
Observe! Não basta descrever os limites, mas importante executar esses limites precisamente – demarcação.
Quando limites naturais:
- Se limite formado por montanhas, serra, monte ou cordilheira: dois métodos:
 1- linha divisória imaginária pelo cume
 2- critério do divisor de águas 
- Se limite representado por rio:
 1- rio pertence a um só Estado – limite pela margem oposta
 2- rio pertence aos dois Estados em condomínio – indiviso
 3- linha divisória pelo meio do rio entre os Estados (rio não navegável). 
Caso seja o rio navegável: linha divisória passa pelo eixo do cana principal ou mais profundo.
Sem possibilidade de demarcação – tratado. 
Aquisição do território
Aquisição do território
Aquisição do território: antigamente – terra nullius e terra derelictae.
Mais recentemente: ocupação, acessão, cessão, prescrição aquisitiva, conquista e anexação.
 - Ocupação: apropriação permanente de território sem dono, ainda que com indivíduos não organizados politicamente. Relacionado à res nullius. Sem correspondência atual. 
- Acessão: acréscimo ao domínio terrestre, por fatos naturais ou ação humana.
Aquisição do território
 - Cessão: transferência voluntária de parte do território de um Estado a outro, gratuita ou onerosamente. Formalizada por tratado. Condições: concurso de vontade entre cedente e cessionário e tomada de posse efetiva do cessionário (ex.: Brasil x Bolívia – Acre em 1903). 
- Prescrição aquisitiva: aquisição pelo exercício pacífico, real e prolongado de um Estado sobre um território ou parte dele. Requisitos: posse pacífica e ininterrupta; efetivo exercício de soberania por órgãos do Estado; posse pública e notória. Sem prazo fixado – avaliação por tribunal internacional. 
- Conquista e anexação: nascidas como resultado de uma guerra, estão abandonadas pelo Direito Internacional Público moderno. Logo: Formas de domínio conquistado pela força, não mais juridicamente aceitas como modo de aquisição de território. 
Responsabilidade Internacional
A base fundamental da responsabilidade internacional está amparada na noção de que o Estado é responsável pela prática de um ato ilícito segundo o direito internacional deve ao Estado a que tal ato tenha causado danos uma reparação adequada.
A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o Estado a que é imputado um ato ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao Estado contra o qual este ato foi cometido. Ou seja, a responsabilidade internacional do Estado decorre de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a incidência de uma conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a responsabilidade subjetiva e a objetiva.
Excludentes de ilícito do ato violador
Há circunstâncias que excluem a ilicitude do ato violador o Direito Internacional Público. Entre elas podemos apontar: a legitima defesa (todo Estado tem o direito de repelir um ataque armado até que o conselho de Segurança da ONU tenha tomado as medidas indispensáveis para a manutenção da paz e da segurança internacional); a prescrição liberatória (quando o prejudicado pelo seu silêncio negligência a reclamação e seu direito) e a renúncia do individuo prejudicado em recorrer à proteção diplomática de seu Estado.
Caso Maria da Penha
Herredia foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu anularam o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu e acabou passando apenas cerca de dois anos preso.
Em face da aludida decisão da justiça do Brasil, em 1998, foi protocolada denúncia conjunta pelo CEJIL (Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional), pelo CLADEM (Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher) e pela vítima Maria da Penha à CIDH/OEA (Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos). Tal feito se consagrou como um marco, sendo a primeira vez em que a OEA acolhia uma denúncia de violência doméstica.
Em 2001, a CIDH responsabilizou o Estado brasileiro por omissão, negligência e tolerância. Considerou que neste caso se davam as condições de violência doméstica e de tolerância pelo Estado definidas na Convenção de Belém do Pará[4]. A punição fora aplicada, dentre outras, como a necessidade de criação de uma lei adequada a este tipo de violência contra a mulher.
Texto de referência:
https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm
Juridicamente...
A Comissão analisa neste relatório os requisitos de admissibilidade e considera que a petição é admissível em conformidade com os artigos 46 e 47 da Convenção Americana e o artigo 12 da Convenção de Belém do Pará. 
Quanto ao fundo da questão denunciada, a Comissão conclui neste relatório, elaborado segundo o disposto no artigo 51 da Convenção, que o Estado violou, em prejuízo da Senhora Maria da Penha Maia Fernandes, os direitos às garantias judiciais e à proteção judicial assegurados pelos artigos 8 e 25 da Convenção Americana, em concordância com a obrigação geral de respeitar e garantir os direitos, prevista no artigo 1 do referido instrumento e nos artigos II e XVII da Declaração, bem como no artigo 7 da Convenção de Belém do Pará. 
Que fim levou?
Conclui também que essa violação segue um padrão discriminatório com respeito a tolerância da violência doméstica contra mulheres no Brasil por ineficácia da ação judicial. 
A Comissão recomenda ao Estado que proceda a uma investigação séria, imparcial e exaustiva para determinar a responsabilidade penal do autor do delito de tentativa de homicídio em prejuízo da Senhora Fernandes e para determinar se há outros fatos ou ações de agentes estatais que tenham impedido o processamento rápido e efetivo do responsável; também recomenda a reparação efetiva e pronta da vítima e a adoção de medidas, no âmbito nacional, para eliminar essa tolerância do Estado ante a violência doméstica contra mulheres.
Questão de resposta múltipla 
É verdadeiro o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) II e III, apenas.
Asserção-razão 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas. 
Soberania
Assim sendo, nota-se que a soberania sob o aspecto interno tem a característica de supremacia. Trata-se de um poder superior, que impede outro poder de se sobrepor a ele. O jurista REALE conceitua a soberania como o "poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência" (REALE, 1960, 127).Igualdade em Direito Internacional 
O Direito Internacional público rege as relações entre os Estados. Para tanto, e principalmente após a criação dos organismos internacionais, faz uso de princípios e códigos de conduta subscritos por estes, como forma de atender à todas as expectativas, salvaguardar os hipossuficientes e, ao mesmo tempo, proporcionar a liberdade de mercado. Sua origem remonta ao final da Idade Média e à Idade Moderna, com a Paz de Westfalia (1648), a Revolução Francesa (1789) e o Congresso de Viena (1815)
A Convenção de Viena de 1969 consagrou tal princípio, presente hodiernamente em todas as transações internacionais, tenha sido expressamente convencionado ou não. 
Pleno exercício
Não obstante a sua imensurável importância ao bom funcionamento dos tratados e acordos internacionais firmados, a fim de garantir e o pleno exercício da soberania por parte dos contratantes, a interpretação do princípio da igualdade deve ser flexibilizada, amoldando-se às conjunturas mundiais, a fim de não acabar prejudicando os Estados, ao invés de igualá-los. 
As normas e princípios de Direito Internacional existem na medida em que seu conteúdo é legítimo e aplicável a várias circunstâncias. Quando a práxis, quando o costume, quando a exegese e a jurisprudência internacionais mudam, como fontes do Direito Internacional que o são, outras aplicações podem ser dadas aos princípios, sem que seja preciso excluí-los, ignora-los.
Pacta sunt servanda 
Todo tratado em vigor obriga as partes e deve ser cumprido por elas de boa-fé. Ou seja, é o princípio basilar do pacta sunt servanda. Tais bases e princípios legitimam os Estados e as partes de um acordo ou tratado a exigir e invocar o respeito e o cumprimento destas obrigações. Embora esta base da boa-fé nos tratados implique em que as partes não possam invocar disposições legais de seu direito interno como justificativa para não executá-lo, existem normas peremptórias e inderrogáveis que podem, sim, serem invocadas e que limitam este “poder-dever” das partes dentro das relações internacionais comerciais, ou não. Este condicionante, no direito internacional, chama-se jus cogens (direito cogente), que são normas peremptórias gerais do direito internacional, inderrogáveis pela vontade das partes.
Jus cogens?
O jus cogens, em uma definição mais simples, é considerado o conjunto de normas imperativas de direito internacional público. Traz comportamentos, costumes, formas de agir etc. sedimentados ao longo do tempo no âmbito da comunidade internacional.
A existência e eficácia destas normas independem da concordância dos sujeitos de direito internacional. A sua observância deverá ser acatada, podendo, inclusive, serem impostas regras de ordenamento jurídico interna nos Estados.
O jus cogens tem características (imperativa-indisponível) que remontam ao direito romano como o jus strictum (direito estrito) do jus dispositivum (direito dispositivo).
Organização Nacional 
Federação
República
Presidencialismo 
Conjunto de entes, chamados federados, havendo dois ou mais entes capazes de legislar
Todo agente político somente exercerá suas funções por tempo determinado
O presidente aglutina as competências de chefe de Estado e de governo. Decide internamente e representa o Brasil no exterior
Mercosul 
 Início 
26 de março de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção pelos governos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é um processo de integração regional conformado inicialmente pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai ao qual recentemente incorporaram-se a Venezuela e a Bolívia, esta última em processo de adesão.
Os idiomas oficiais do Mercosul são o espanhol e o português. 
Membros do Mercosul
Membros plenos (com poder de voto)
Membros associados
Membros observadores
Argentina
Brasil
Paraguai
Uruguai
 Bolívia (1996)
Chile (1996)
Peru (2003)
Colômbia (2004)
Equador (2004)
Guiana (2013)
Suriname (2013)
México (2006)
Nova Zelândia (2010);
Venezuela?
República Bolivariana da Venezuela se encontra suspensa de todos os direitos e obrigações inerentes à sua condição de Estado Parte do MERCOSUL, em conformidade com o disposto no segundo parágrafo do artigo 5° do Protocolo de Ushuaia.
A Venezuela passou a ser membro pleno em 2012 e foi suspensa em dezembro de 2016.
Até quando?
Na próxima aula 
4. Tratado Internacional. Conceito geral e Formato Classificação. 
 A Declaração Universal de Direitos Humanos. 
O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos. 
O Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. 
A Declaração de Direitos Humanos de Viena de 1993. 
Sistema de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.0
Sistema Internacional de proteção dos Direitos Humanos – Convenções Temáticas.
Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio. 
O Estatuto de Roma referente ao Tribunal Penal Internacional. Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de Discriminação Racial.

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