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Princípios físicos da ultrassonografia

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Diagnóstico por Imagem 
Princípios Físicos da Ultrassonografia:
 
O ultrassom é uma onda sonora. O termo “eco” vem de 
ondas: 
• Hipoecoico 
• Hiperecogenico 
• Anecoico 
Tem o som que é audível para o ouvido humano, tudo que 
está abaixo de 20Htz é um infrasom, são ondas de baixa 
frequência, não é audível por ouvidos humanos. Acima de 
ondas de 20.000 Htz são os ultrassons. 
As ondas sonoras ao colidirem com alguma estrutura, 
produzem os ecos. 
O ultrassom diagnóstico trabalha entre 3 a 10 mega hertz. 
 
 
O ultrassom é cada vez mais acessível. Atualmente existe 
uma melhoria da resolução dos equipamentos. Existe vários 
recursos adicionais no ultrassom, como o modo Doppler e 
elastografia. 
→ Não utiliza radiação ionizante- na potencia que usa, e no 
tempo que usa não possui efeitos biológicos. É uma onda 
mecânica. 
→ Método de exame não invasivo ou minimamente 
invasivo (exame ginecológico em animais de reprodução- 
ultrassom via retal) 
→ Estudo não invasivo da hemodinâmica (consegue medir 
velocidade de fluxo sanguíneo de um vaso), utiliza esse 
recurso para fazer avaliação ecocardiográfica. 
→ Aquisição de imagens em tempo real 
→ Obtenção de imagens em qualquer orientação espacial- 
reconstrução de uma imagem tridimensional. 
 
 
→ Transdutor- é a parte funcional do ultrassom- gera as 
ondas de ultrassom, capta os ecos e gera a imagem em 
contato com os tecidos. É a parte que encarece o aparelho 
de ultrassom. São feitos de cristais piezoelétricos no 
interior dele que é um tipo de material que tem a 
capacidade de deformar quando recebe corrente elétrica. 
Quando recebe corrente elétrica, quando deforma e volta 
para a conformação de origem a parte do tecido é formada 
por corrente de ultrassom. A parte de energia que se 
dissipa nesse processo é emitida na forma de ondas de 
ultrassom. Primeiro gera corrente elétrica para formar a 
corrente de ultrassom e depois forma corrente de 
ultrassom para corrente elétrica. As ondas de ultrassom 
refletida é chamada de eco, o equipamento capta os sinais 
elétricos e percebe aonde chegou eco e onde não chegou 
eco no ultrassom. 
 
• A imagem preta é uma imagem anecoica – se não 
gerar eco. 
• A imagem branca é ecogênica, quando mais eco 
voltado da imagem, mais branco fica 
• Se a onda demora a voltar, entende que a 
estrutura está longe. 
 
• Reflexão das ondas: emite uma onda, bate no 
objeto e volta. Osso não deixa as ondas passarem- 
reflete muito. É o que gera a imagem de 
ultrassom. 
• Refração: mudança de direção da onda, que gera 
alguns artefatos, acontece quando tem uma onda 
1. Física moderna- Acústica: 
2. Introdução: 
3. Princípios físicos da ultrassonografia: 
de ultrassom sendo emitida de maneira oblíqua. 
Forma sombras; 
• Espalhamento: quando o ultrassom interage om 
gás e espalha para várias direções- não produz 
uma boa imagem, é um artefato- everberação. 
• Absorção: ao atravessar os tecidos perde energia 
ao avançar os tecidos, até perder toda sua 
energia. Às vezes não volta para o transdutor. 
* Dentro de um mesmo meio a propagação do som é boa, o 
que causa reflexão de ondas sonoras é quando tem 
interfaces de meios diferentes. 
• O gel é para diminuir o gás entre o transdutor e o 
conteúdo. Funciona como meios de propagação. 
* Se a impedância acústica for igual não há reflexão de 
onda. A diferença acústica entre dois meios, maior será a 
reflexão de ondas nessa interface. 
 
 
O cinza mais escuro é para estruturas mais vascularizadas. 
O baço é mais hipoecogênico que o rim. 
 
 
→ Transdutores multifrequências: faixa de frequência que 
ele trabalha. 
* Quanto mais perto encostar o transdutor, menos 
interferências de outras estruturas irá sofrer- vantagem do 
transdutor para exame retal. 
 
Diferença de transdutor de alta ou baixa frequência: 
• De baixa frequência: sofre menos atenuação- 
menos absorção, menos reflexão, então vê 
imagens mais profundas (longe da superfície), mas 
a qualidade da imagem é inferior. 2 a 5 MHz. 
• De alta frequência: tem uma atenuação maior, é 
utilizada para estruturas mais superficiais, mas não 
consegue pegar profundidade da imagem, pois 
perde a energia mais rápido, não chega a 
estruturas profundas, mas a qualidade da imagem 
é superior. 5 a 10 MHz. 
- Transdutor linear: tem a frequência de 7,5 a 10 MHz- 
abdominal de pequenos animais e tendão de cavalos. 
Largura da imagem com arranjo linear sequencial, as ondas 
saem retas. 
- Transdutor convexo- 3,5 a 5 MHz- cachorro de grande 
porte, suínos. Possui um campo de visão mais amplo, onda 
de arranjo convexo. 
- Transdutor microconvexo: 5- 7,5MHz- encaixa melhor em 
algumas estruturas, indicado para leitão, animais menores. 
Pode mudar de transdutor durante o exame 
utrassonografico. 
 
 
Ex1: ultrassom oftálmico: transdutor linear de alta 
frequência. Ex2: gato de 3kg, transdutor linear de alta 
frequência. Para animais de 7 a 10kg, consegue fazer com 
ultrassom de alta frequência, por conta da distância da 
pele. Se estiver avaliando cólica em um cavalo, com um 
ultrassom transabdominal, utiliza o transdutor baixa 
frequência, visto que está longe da estrutura que quer ser 
avaliada. Para tendão de cavalo pode ser o de alta 
frequência, visto que a distância da estrutura da pele é 
pequena. 
 
 
→ Modo B: modo brilho (bidimensional)- é o mais utilizado 
4. Equipamentos: 
5. Princípios físicos da ultrassonografia: 
→ Modo A: unidimensional (amplitude)- usado em 
ultrassom oftálmico para avaliar descolamento de retina 
→ Modo M: modo movimento (tipo de modo A)- avaliar 
frequência cardíaca de feto, e para coração. Parece um 
corte histológico 
→ Doppler Colorido: sistema multicolorido de imagem, 
para diferenciar estruturas em movimento. Vermelho: fluxo 
sanguíneo que está aproximando do transdutor 
• Azul: fluxo sanguíneo que está afastando do 
transdutor. 
• Quanto mais amarelo, maior a velocidade 
→ Doppler Espectral: representação gráfica do 
movimento- transforma velocidade de fluxo em gráfico. 
Escolhe um ponto do vaso sanguíneo e ele mede a 
velocidade do fluxo naquele ponto. Na estenose pulmonar, 
o fluxo é alto. 
 
 
→ Tamanho: esplenomegalia, aumento de próstata, 
pionefrite 
→ Forma: mais arredondado, mais elipitico 
→ Contornos: regular ou irregular 
→ Posição: saber se está próximo a região normal ou se 
está ectópico. 
→ Número: cálculo na bexiga (quantidade) 
→ Ecogenicidade: comparação dos tons de cinza 
→ Ecotextura- baço tem textura regular, homogênea 
→ Função: peristaltismo intestinal 
→ Vascularização: fluxo sanguíneo 
 
 
→ Sombra acústica: a sombra só aparece em estruturas 
mineralizadas. Cálculo na bexiga, calcificação distrófica, 
calcinose hepática. 
 
Ultrassom de gestação com mais de 45 dias (a sombra só 
aparece em estruturas mineralizadas), a sombra enegrecida 
é a sombra acústica. 
→ Reforço acústico posterior: região de tecido mole e uma 
região com líquido e compara a área mais profunda é mais 
ecogênica, a imagem é realçada depois do líquido “janelas 
líquidas”. 
 
Na região da vesícula biliar, praticamente não teve 
atenuação e reflexão de onda. 
→ Reverberação acústica: por gás. Edema pulmonar pode 
ser diagnóstica primeiro que no raio-x 
 
Imagem da esquerda: reverberação de alça intestinal- 
impressão de várias linhas de gás, o transdutor entende que 
a estrutura está longe, possui um padrão repetitivo. 
Imagem da direita: cauda de cometa, espalhamento de 
ondas, o ultrassom não consegue entender a imagem que 
foi formada. Estômago. 
→ Refração/sombreamento de borda: tangencia uma 
estrutura com borda curva e a onda que estava vindo reta 
desvia e aquele trecho não tem formação de imagem. 
Comum na vesícula biliar e bexiga. 
 
 
6. Aspectos avaliados: 
7. Artefatos no ultrassom: 
 
→ Artefato de imagem em espelho: acontece muito entre 
o fígado e o diafragma.O ar do pulmão é uma interface muito diferente do 
diafragma e do fígado. Reflete a onda para o diafragma que 
vai ser refletido para o transdutor
 
→ Artefato de lobo lateral: acontece na bexiga e no colón, 
formando uma imagem mais cinza. Movimentar o 
transdutor para analisar se é falso, pode reduzir o ganho do 
equipamento – regular a intensidade do equipamento. 
 
Na imagem da esquerda tem uma bexiga e na parte dorsal 
da bexiga tem uma camada (seta branca) que pode ser 
confundida com sedimento. A bexiga é um órgão curvo, e a 
própria irregularidade da borda da bexiga, e quando a onda 
bate nessa estrutura ela pode desviar para o lado e o 
ultrassom pega ecos que não foram produzidos só naquela 
região. 
Na regulagem do aparelho, dá para evitar todos esses 
artefatos

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