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Estudo dirigido: Psicologia do trânsito 2 pontos Aluna: Misseia Barbalho Matrícula:03249949 1. Quais os fatores associados aos acidentes de trânsito Os principais fatores de risco são: fatores humanos, fatores ligados à infraestrutura, meio ambiente, e veículos. Geralmente o acidente é visto como uma falha ou mal funcionamento da relação entre: homem, veículo e via. O fator humano está presente em quase todos os acidentes de trânsito. Alguns dos fatores humanos podem ser: Subavaliação da probabilidade de acidente; desatenção; cansaço: consumo de álcool e drogas; excesso de velocidade; desrespeito à distância entre veículos; ultrapassagem indevidada. Outras infrações cometidas por motoristas são: não utilizar o cinto de segurança, o capacete, a proteção devida para criança, imprudência de pedestres, de ciclistas, de motociclistas. 2. Qual a relação entre engenharia de tráfego, planejamento urbano e a insegurança no trânsito para crianças, idosos e Pessoas com Deficiência? Quais propostas para minimizar os riscos de acidentes de trânsito envolvendo crianças? O planejamento de tráfego abrange vários aspectos do tráfego urbano e inclui processos desde o planejamento até a implementação. Com o planejamento de tráfego podemos amenizar os problemas atuais das cidades, principalmente as mais populosas, como o excesso de veículos e a necessidade de se investir mais em urbanização, transporte e projetos de acessibilidade. Uma forma de diminuir a violência no trânsito é com a mudança de cultura, treinar motoristas e conscientizar a todos sobre os perigos e efeitos desse tipo de violência em nossa sociedade, lembrando ué Podemos sempre tomar algumas atitudes para tornar o trânsito mais seguro. Crianças menores de 10 anos devem sentar no banco de trás do carro; Até aos 7 anos é importante utilizar cadeiras adequadas à idade e peso da criança; Fazer sempre o uso de cinto de segurança; Não deixar a criança sozinha no carro, mesmo que o vidro esteja fechado; Ao utilizar o transporte escolar, procure referências e verifique a documentação do veículo e do condutor. 3. O que e quais são as questões sociais no trânsito? Muitos das questões sociais do trânsitos tem haver com problemas relacionados ao trânsito e o fato de não terem sido resolvidos até nos dias atuais . Todos somos afetados pelo o trânsito. Tudo tem a ver com o seu uso, sendo ele muitas vezes confuso e mal planejado. Com o rápido aumento das cidades o trânsito foi se construindo sem planejamento. Tudo parece muito complicado: estacionar o carro, atravessar a rua, entrar e sair de casa com o carro, atravessar a rua principal sem bater neles, entrar e sair da escola e até andar nas calçadas. Toda essa circulação gera trânsito, conecta cidades, encurta distâncias, conecta pessoas, movimenta a economia. E tudo isso é possível através do movimento humano. Não esquecendo que grande parte desses problemas sociais são, em sua maioria, causados pelo homem. 4. Como se caracterizou a história da psicologia do trânsito? Que momentos representam essa história? No início do século 20, começaram a circular no Brasil os primeiros carros e caminhões. Este foi o início de um projeto coletivo onde o transporte rodoviário tem um papel fundamental nas transições que levariam ao crescimento da indústria automotiva. Nas décadas de 1940 e 1950, as autoridades tentaram desenvolver e implementar medidas preventivas, incluindo seleção médica e psicotécnica, com o objetivo de limitar o acesso a pessoas propensas a sofrerem acidentes. A emissão da carteira de habilitação passou a ser vista pelas autoridades como um privilégio, durante o qual o requerente comprova sua capacidade de dirigir com segurança por meio de testes e exames. Com a Teoria do risco de acidentes houve a restrição do acesso ao volante a pessoas com probabilidade de se envolverem em acidentes de trânsito. O marco legal para a avaliação de características psicológicas no âmbito rodoviário foi o Decreto-lei n° 9.545, de 5 de agosto de 1946, tornando os exames psicotécnicos obrigatórios para a aquisição da carteira de habilitação. Essa medida somente entrou em vigor no ano de 1951, sendo um ano importante para a psicologia brasileira. Em 1910: Estudos da Psicologia do Trânsito por Hugo Mustenberg Avaliação Psicológica: um requisito para a condução veicular. No Brasil em São Paulo 1913, foi instituída a Seleção e orientação e instrução profissional de funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana; • Laboratório de Psicotécnica; • Instituto de Organização Racional do Trabalho – IDORT • Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional • Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI. Em 1951 no Rio de Janeiro obtivemos o marco da contratação de psicólogos pelo DETRAN, a Avaliação psicológica: testes de personalidade e aptidão em 1953 a Avaliação Psicologica se torna obrigatória. Em 1962: Ano da regulamentação da profissão no país (Lei Nº 4.119 de 27 de agosto de 1962) • Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN – estabeleceu o exame psicotécnico para todos os candidatos à CNH. Em 1981: Criação pelo CFP: Comissão especial do exame psicológico para condutores. Em 1997: Código de Trânsito Brasileiro (segurança, saúde, educação). Em 1988: Criação do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica – IBAP (validação científica). A institucionalização da psicologia do trânsito o DETRAN como espaço de atuação do psicólogo. 5. O que é necessário para se construir uma política de mobilidade humana? Quais desafios? "Os grandes desafios da mobilidade urbana brasileiro estão relacionados ao trânsito das grandes e médias cidades. À medida que aumenta a renda média do brasileiro, aumenta o número de veículos nas ruas e há um privilegio do trânsito individual; as chegadas e partidas das cidades são cada vez mais caóticas. Além do trânsito, a população cresce e as cidades se expandem para áreas cada vez mais periféricas e negligenciadas pelas autoridades em relação à política de mobilidade. À medida que essas áreas aumentam, as pessoas precisam percorrer distâncias maiores, o que exige mais veículos nas ruas. Isso leva a engarrafamentos mais frequentes e tráfego mais lento. Algumas soluções para a mobilidade urbana deveriam estar em conjunto com a sociedade e o poder público, visando estudos dos transportes urbanos e procurando soluções para sua melhoria como a expansão das áreas de transporte público (ônibus, metrô e trem); diversificação do uso dos meios de transporte (automóveis, bicicletas, ônibus, motocicletas); flexibilidade do horário das atividades da cidade: fazer compras em um horário, atividades escolares em outro, compartilhar oportunidades de mobilidade durante o dia; incentivar viagens em grupo de pessoas na mesma direção; Integração entre transportes públicos. 6. Quais as áreas de atuação do profissional de psicologia do trânsito? O saber especializado do psicólogo do trânsito é diversificado e relacionado com a avaliação psicológica em investigação psicológica relacionada com o contexto da capacidade ou incapacidade de condução; Intervenção profissional nos problemas sociais e técnicos do movimento humano, entendendo o trânsito como um problema complexo, em sentido estrito; atividade relacionada a: comportamento de usuários como pedestres, motoristas e ciclistas e Lato Sensu, comportamento mais amplo construção de vias, elaboração e controle de leis; Os campos de atividade referem-se à formação e reconversão, programas de segurança rodoviária e formação relacionados com o diagnóstico e tratamento de fobias; Na prática, estas ações são realizadas em conjunto com empresas gestoras e interventora de sistemas, institutos de planejamento e trânsito, pesquisas e departamentos de psicologia. 7. Quais e como os processos psicológicos participam quando estamos interagindocom o trânsito? Os principais processos psicológicos envolvidos no trânsito incluem: sensação, órgãos sensoriais envolvidos na recepção de estímulos do ambiente, percepção e interpretação de informações do ambiente, atenção, capacidade de se concentrar em estímulos internos e externos, memória, capacidade de armazenar, armazenar e recuperar informações, emoções e a motivação, inteligência, e linguagem não verbal simbólica no trânsito e consciência no trânsito; percepção do que nos rodeia. Todos estes processos são importantes para o condutor na sua atividade de condução, mas a percepção mais importante e a detecção de objetos, detecção de movimento e estimativa de velocidade que estão relacionados a atenção. Concentrar a atenção, reagir a eventos inesperados, habilidades motoras, realizar movimentos muito complexos e manipular vários controles do veículo, outros processos cognitivos estão relacionados ao comportamento relacionado à comunicação com outros usuários do ambiente rodoviário. 8. Diferencie medo e fobia de dirigir. A diferença entre o medo e a fobia de dirigir está na intensidade de sua manifestação. O medo de dirigir é um sentimento de pavor e ansiedade diante de uma situação de conduzir o veículo, uma reação bioquímica do corpo que funciona como um instinto de sobrevivência. Uma fobia é um medo específico, intenso e muitas vezes irracional que pode ser paralisante. Aquí os sintomas são mais intensos e muitas vezes não permitem que a pessoa reaja como esperado e fuja do perigo. 9. Discuta a relação do álcool e direção. Motoristas alcoolizados são mais propensos a dirigir em alta velocidade e não usarem o cinto de segurança, levando a acidentes mais graves. A combinação é perigosa. Motoristas que combinam álcool e direção estão colocando em risco suas vidas, seus passageiros, outros motoristas, pedestres e ciclistas. Ao dirigir, não beba, mesmo que os efeitos da embriaguez tenham passado, isso não significa que o álcool tenha saído completamente do organismo. O tempo necessário para retirar o álcool do sangue varia de acordo com características como peso, idade, sexo e condição física. Então, se você sair para beber, é indicado se programar e usar outros meios de transporte, como transporte público, táxi, carro particular, ou escolher um amigo que não beba álcool para condução do veículo. 10. O que é a Teoria da Propensão de Acidentes? Refere-se à análise das causas dos acidentes por meio das combinações de fatores que levam o condutor a infringir as regras de trânsito. Com profissionais capacitados, a psicologia do trânsito descreve pesquisas e estratégias para prevenir acidentes de trânsito por meio de treinamento de motoristas e planejamento de intervenções com o objetivo de melhorar a qualidade da mobilidade no trânsito.
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