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Soldagem Submarina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
SOLDAGEM SUBMARINA
ALUNO: JONES GONÇALVES
Recife
2023
1 INTRODUÇÃO
Ainda que eletricidade e água, juntas, possam facilmente resultar em um curto circuito, há técnicas de soldagem realizadas abaixo d'água a profundidades de até 100 metros. Os soldadores subaquáticos são os encarregados dessa tarefa desafiadora, já que quanto mais fundo eles mergulham para soldar, mais escuro e frio o ambiente se torna. Ademais, há todo um preparo necessário para que o trabalhador possa operar em diferentes níveis de pressão.
Normalmente, esse tipo de soldagem é realizado somente em situações extremas, ou seja, quando a substituição de uma peça danificada não é viável e é necessária a manutenção por soldagem. É um processo dispendioso, pois requer soldadores altamente capacitados, equipamentos especializados e uma equipe de monitoramento exclusiva para os soldadores.
A técnica de soldagem por arco submerso é amplamente empregada para a manutenção de embarcações em alto-mar e é a mais utilizada nesse contexto. Além disso, essa técnica tem sido frequentemente empregada em diversos setores da engenharia, como na soldagem de dutos de gás e petróleo, bem como na manutenção e fabricação de máquinas para perfuração do solo.
2 Tipos de Solda Submarina
	2.1 Soldagem Subaquática Molhada: 
Soldagem subaquática molhada: é a técnica mais comum, geralmente realizada utilizando um eletrodo revestido resistente à água ou um arco elétrico. Como a água é um bom condutor de eletricidade, o arco elétrico age na superfície do metal da mesma forma que em terra firme. Muitas vezes, a segurança do mergulhador é maior embaixo d'água, uma vez que a possibilidade de um choque fatal é menor, já que o equipamento de soldagem opera sob corrente contínua. Além disso, o soldador está em contato direto com operadores de controle, que conseguem ouvi-lo e muitas vezes acompanhar o processo de solda através de uma câmera acoplada ao equipamento.
Alguns exemplos de aplicação da solda submarina molhada incluem a manutenção de navios em alto mar, construção e reparo de estruturas de plataformas de petróleo, instalação e manutenção de tubulações embaixo d'água, reparo de barragens e estruturas subaquáticas em geral.
Figura 1: Mergulhador realizando a solda submarina molhada
	2.2 Soldagem Submarina à Seco
Soldagem em ambiente seco: além de ser o método mais caro e complexo, exige muito trabalho. Primeiramente, uma plataforma é imersa e acoplada à superfície que será soldada. Em seguida, é enchida de ar para que o mergulhador entre nela e trabalhe em um ambiente seco, podendo retirar o capacete e trabalhar como se estivesse na superfície. Esse processo pode levar dias ou até semanas para ser concluído. Normalmente, após seu turno diário de cerca de 6 horas, o mergulhador sobe à superfície, descansa e come dentro de um ambiente que mantém a mesma pressurização que a plataforma submersa, para que ele não sofra consequências da mudança de pressão do ambiente.
Exemplos de aplicação da solda submarina seca incluem a construção e reparação de túneis subaquáticos, instalações de petróleo e gás em águas profundas, plataformas de petróleo, bem como a manutenção de navios e estruturas subaquáticas em que o acesso é difícil ou impossível através da solda molhada. A soldagem seca também pode ser usada para reparos específicos em água rasa, onde é possível criar uma câmara seca temporária para a soldagem.
3 Riscos na Solda Submarina
A soldagem submarina é um trabalho desafiador e perigoso que envolve muitos riscos. Alguns dos principais riscos associados à soldagem submarina incluem:
1. Risco de choque elétrico: a soldagem submarina envolve o uso de equipamentos elétricos que podem resultar em choques elétricos perigosos para os trabalhadores.
2. Risco de afogamento: o ambiente aquático pode ser perigoso, e a soldagem submarina envolve mergulho, o que pode aumentar o risco de afogamento se as medidas de segurança adequadas não forem seguidas.
3. Risco de explosão: a soldagem submarina pode gerar calor e faíscas, o que pode causar uma explosão se houver gases inflamáveis presentes na área de trabalho.
4. Risco de hipotermia: a água fria pode levar à hipotermia, e os soldadores submarinos estão sujeitos a essa condição, especialmente se o mergulho for prolongado.
5. Risco de acidentes com equipamentos: a soldagem submarina envolve o uso de equipamentos pesados, como tanques de solda, que podem ser perigosos se não forem manuseados corretamente.
Por isso, é essencial que os soldadores submarinos sigam as diretrizes de segurança adequadas e recebam treinamento especializado para minimizar esses riscos.
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