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1 DRENOS RESUMOS 2 DRENOS ➢ DRENOS • São tubos que se projetam da área peri-incisional, seja para dentro de um dispositivo de aspiração de ferida portátil (sistema fechado), seja para dentro de um curativo (sistema aberto). • São usados em situações de pós operatórios ou em casos nos quais a drenagem se faz necessária devido processos infecciosos ou acúmulo de líquidos intracavitários. • Seu principal objetivo é possibilitar o extravasamento de líquido que poderiam servir como meio de cultura para bactérias. • Se a drenagem não for realizada adequadamente pode ocorrer edema, e o excesso de exsudato encarcerado em uma ferida pode levar ao aumento da pressão e dano ao tecido adjacente. ➢ CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS Finalidade Terapêutica, paliativa, diagnóstica, profilática, monitoração, rota de acesso e/ou mista. Mecanismo Simples (passiva) ou sob pressão negativa/aspiração (ativa). Sistema Aberto ou fechado. Local Torácico, abdominal, cervical, entre outros. Plano Superficial ou profundo. Material Silicone, látex, PVC, entre outros. Duração Curta ou prolongada. ➢ DRENOS PASSIVOS • Agem pelo mecanismo da capilaridade, gravidade ou pela flutuação da pressão intracavitária. • São usados quando o fluido da drenagem é tão viscoso que não consegue ser drenado através de drenos tubulares. • O dreno de Penrose é o mais conhecido dessa classe. Fonte: MORIYA; VICENTE; TAZIMA, 2011; DURAI; PHILIP, 2010. 3 ➢ DRENOS ATIVOS • São drenos que possuem sistema tubular de silicone de drenagem fechado e conectados a um reservatório/coletor que se assemelha a uma granada/bulbo ou em mola. • Minimizam o traumatismo tecidual e reduzem o risco de contaminação da ferida. • Exemplos: Dreno de Jackson-Pratt, Hemovac ou Portovac. • Também conhecidos como drenos aspirativos ou de sucção. • Um dreno de Jackson-Pratt é usado para pequenas quantidades de exsudato (100 a 200 mL por 24 horas). • O sistema de drenagem Hemovac ou Consta Vac é empregado para coleta de grandes quantidades de exsudato (até 500 mL por 24 horas). • O dreno deve ser esvaziado quando mais da metade de sua capacidade estiver comprometida pela secreção. • Após o esvaziamento, deve-se comprimir o dreno para proporcionar vácuo em seu interior. • Se o paciente tiver mais de um dreno, eles devem ser numerados, para relatar com precisão a quantidade de drenagem. ➢ CUIDADOS COM DRENOS • Cuidado ao trocar um curativo em torno de drenos que não estão suturados no local para impedir a remoção acidental. • Avalie o número e o tipo dos drenos, a colocação do dreno, a característica da drenagem e a condição dos equipamentos de coleta. • Uma súbita diminuição na drenagem através da sonda pode indicar um dreno entupido. • Quando um dreno está conectado à sucção, avaliar o sistema para certificar-se de que a pressão ordenada está sendo exercida. • Os locais de dreno são uma fonte de contaminação, porque a drenagem úmida abriga microrganismos. • Para limpar a área de um local de dreno, limpar ao redor do dreno, movendo-se em rotações circulares para fora de um ponto mais próximo ao dreno. 4 ➢ DRENO TORÁCICO • É um cateter inserido através do tórax para remover o ar e líquidos do espaço pleural. • Evita que o ar ou líquido entrem novamente no espaço pleural ou para restabelecer as pressões intrapleural normal e intrapulmonar. • São comuns após cirurgia torácica e trauma torácico, sendo utilizadas para tratamento de pneumotórax ou hemotórax para promover a reexpansão pulmonar. • Possuem câmara para coleta, vedação hidráulica e controle de sucção. • No geral, 15 a 20 cm de água é usada para adultos. • Cuidados Especiais o Manter o sistema de sonda torácica fechado e abaixo do tórax, presa na parede torácica. o Uma formação de bolhas constante ou intermitente na câmara de vedação hidráulica indica um vazamento no sistema de drenagem. o Grampear uma sonda torácica é contraindicado durante a deambulação ou transporte de um paciente. o Se a sonda se desconectar a unidade de drenagem, instrua o paciente a expirar o máximo possível e a tossir. Essa manobra livra o espaço pleural do máximo de ar possível. o Avaliar selo d´água e manter um volume apropriado de líquido. ➢ COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AOS DRENOS • Reação tecidual; • Infecção; • Dor; • Retenção de corpo estranho; • Necrose; • Herniação; • Hemorragias; • Tempo de cicatrização prolongado; • Obstrução ou perda acidental do dreno; • Perda de fluidos, eletrólitos e proteínas; • Migração do dreno, perfusão de vísceras; • Retardo no retorno da funcionalidade.
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