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Fundamentos de Estatística e Epidemiologia Aula 07: Vigilância epidemiológica no Brasil Apresentação: Estudaremos um dos mais tradicionais e importantes usos tecnológicos da Epidemiologia na prática de Saúde Pública: A Vigilância Epidemiológica. Veremos como essa área se desenvolveu no Brasil, destacando os avanços que vêm sendo alcançados após a implantação do SUS no país. Conheceremos as principais práticas da Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis e o funcionamento do Sistema Nacional de Informação em Saúde. Por �m, trataremos das perspectivas da Epidemiologia no Brasil, de forma re�exiva e crítica. Objetivos: Identi�car a função da Vigilância Epidemiológica na prática de Saúde Pública; Contrastar os avanços da Vigilância Epidemiológica no Brasil com a implantação do SUS; Reconhecer as principais fontes de dados utilizados para a construção de indicadores para o Monitoramento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). Para que serve a Vigilância Epidemiológica? A Vigilância Epidemiológica (VE) está incluída entre as Funções Essenciais de Saúde Pública (FESP). O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica é um subsistema do Sistema Único de Saúde (SUS), baseado na informação- decisão-ação de doenças e agravos especí�cos. Os principais objetivos da VE são elaborar, recomendar e avaliar as medidas de controle e de planejamento. Com isso, a VE pode ser de�nida como uma atividade de informação para decisão/ação, desenvolvendo várias funções especí�cas, como: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Coleta de dados e informações Processamento Análise e interpretação dos dados coletados Tomada de decisão/aç Avaliação Divulgação de informações pertinentes Normatização Para que a VE possa cumprir o papel que lhe cabe, é necessário que ela disponha de informação, que é gerada a partir da coleta, do tratamento e da interpretação de dados. A informação constitui um instrumento capaz de estabelecer um processo dinâmico para o desencadeamento de medidas de controle pertinentes, o planejamento, a avaliação, a manutenção e o aprimoramento das intervenções públicas em saúde. Avanços da Vigilância Epidemiológica no Brasil Com a criação, em 1991, do Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi), foi impulsionada a ampliação da atuação da VE para além das doenças transmissíveis, conforme exigido pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei do SUS), indicando a necessidade de atuar sobre determinantes e condicionantes dos problemas de saúde das populações (PAIM apud ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2011). Entre as atividades desenvolvidas pelos serviços de vigilância do país, destacam-se: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online 1 O monitoramento e a prevenção de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). 2 A vigilância de óbitos infantis e maternos. 3 A vigilância de acidentes de trânsito. Essa ampliação no modelo de atuação da Vigilância Epidemiológica vem possibilitando a articulação desta com instituições de ensino e pesquisa no país. Com o desenvolvimento de ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação se busca alcançar a prestação de atenção integral à saúde da população. Outro marco importante no avanço da VE no Brasil é a Lei nº 9.782, de 27 de janeiro de 1999, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que substituiu a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa tem por �nalidade institucional: "[...] promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à Vigilância Sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e fronteiras. " BRASIL, 1999, art. 6º Este mesmo instrumento de�ne que “[...] as atividades de Vigilância Epidemiológica e de controle de vetores relativas a portos, aeroportos e fronteiras, serão executadas pela Agência, sob orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde” (BRASIL, 1999, art. 7º). Outro marco importante no avanço da VE no Brasil é a Lei nº 9.782, de 27 de janeiro de 1999, que dispõe sobre Entende- se por vigilância sanitária um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: b) O controle da prestação de serviços que se relacionam, direta ou indiretamente, com a saúde. a) O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas e os processos, da produção ao consumo. O objetivo da vigilância sanitária é promover, proteger e garantir o acesso à saúde do consumidor, do trabalhador e da população. Saiba mais O conceito de vigilância em saúde passou a ser adotado com a criação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em 9 de junho de 2003, pelo Decreto nº 4.726, reforçando uma área estratégica do Ministério da Saúde, fortalecendo e ampliando as ações de VE, para além da tradicional vigilância de doenças transmissíveis. Essa mudança segue uma tendência internacional de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), os quais têm utilizado os termos vigilância em saúde ou vigilância em saúde pública para representar, de maneira integrada, as atividades de vigilância das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e dos agravos não transmissíveis e dos fatores de risco destes; a vigilância ambiental em saúde; e a vigilância da situação de saúde (SILVA JUNIOR apud ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2011). Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis (VEDT) A VE foi desenvolvida a partir da necessidade de controle das doenças transmissíveis, denominadas anteriormente doenças pestilenciais ou quarentenáveis. Com a evolução da VE, vários métodos e práticas vêm sendo aplicados na maioria dos países ocidentais. Tipos e fonte de dados Clique no botão acima. Noti�cação compulsória Representa a principal fonte de informação da VE de doenças transmissíveis. A noti�cação compulsória é a comunicação obrigatória da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária, por pro�ssionais da saúde ou qualquer cidadão, com o intuito de intervenção. Laboratórios Os laboratórios de Imunologia, Bacteriologia, Virologia, Micologia, Parasitologia, Biologia Molecular e Anatomopatológicos são importantes fontes de dados por permitirem detectar casos que não foram conhecidos por meio da noti�cação. Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH-SUS) As internações hospitalares são importantes fontes de noti�cação em virtude de os hospitais serem a porta de entrada para os casos graves. Declaração de Óbitos (DO) – Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) Os dados das DOs alimentam o SIM, que é um importante elemento para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), tanto como fonte principal de dados, quando existem falhas de registro de casos no Sistema de Informação de Agravos de Noti�cação (Sinan), quanto como fonte complementar, por dispor de informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar, assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas a óbitos, que são extremamente relevantes e muito utilizadas no diagnóstico da situação de saúde da população. Investigação epidemiológica Essa atividade permite que se obtenham informações complementares sobre os casos para que se estabeleçam as fontes e os mecanismos de transmissão e as medidas de controle. Isso acrescenta informação aos dados da noti�cação, no que diz respeito à fonte da infecção, ao modo de transmissão e à con�rmação diagnóstica, por exemplo. Noti�cação de surtos e epidemias A ocorrência de surtose epidemias deve ser imediatamente comunicada aos serviços de VE, para acompanhamento e adoção de medidas de controle. Imprensa e população A imprensa e a população são importantes fontes de informação sobre a ocorrência de enfermidades em grupos populacionais, principalmente diante da suspeita de epidemias. Em 2006, o Brasil adotou mecanismos semelhantes aos presentes no Regulamento Sanitário Internacional (RSI) para aumentar a sensibilidade do sistema de detecção, passando a buscar mais detalhadamente notícias circulantes nos meios de comunicação de massa (televisão, jornais, revistas, rádio e internet), para depois submetê-las à veri�cação pelas autoridades sanitárias locais. Dados demográ�cos, ambientais e socioeconômicos Esses dados caracterizam muito bem a dinâmica populacional e as condições gerais de vida da população. Nos contextos demográ�co, ambiental e socioeconômico, destacam-se as pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE). Processamento, análise e interpretação de dados Os dados coletados devem ser consolidados sistematicamente, com periodicidade de�nida de acordo com a apresentação epidemiológica de cada doença/agravo e com a disponibilidade de instrumentos de controle. A análise dos dados é realizada por meio de cálculos de medidas de frequência, entre outras, ou também empregando métodos de análise estatística. Quanto mais precisas forem as análises, mais e�ciente será o sistema de VE. Monitoramento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) Monitoramento de Doenças (Fonte: Freepik). Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), violências e acidentes representam graves problemas de saúde pública com alto impacto sobre a morbimortalidade da população. O monitoramento de doenças e agravos não transmissíveis tem como objetivo reduzir a incidência e a prevalência desses problemas de saúde, prolongando, dessa forma, a vida dos seres humanos, com boa qualidade. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por intermédio da Coordenação-Geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis (CGDANT), tem trabalhado para coordenar, fomentar e desenvolver estudos e pesquisas para a identi�cação e o monitoramento de fatores de risco, a análise e a avaliação das ações de promoção da saúde e a prevenção e o controle das DANT. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Uma importante estratégia para a prevenção das DANT é a utilização de técnicas pedagógicas ou intervenções educativas em saúde capazes de persuadir as pessoas a modi�carem o estilo de vida. O per�l epidemiológico dessas enfermidades pode ser modi�cado por intervenções de promoção da saúde estimulando o autocuidado em saúde. Além das intervenções educativas que mobilizam a população para a adoção de hábitos saudáveis, também são necessárias intervenções nos campos regulatório e de políticas públicas de promoção da saúde, conforme abordaremos na aula 8, como a promulgação de leis restritivas ao consumo de álcool e tabaco e as ações que promovem a prática de exercícios físicos. As abordagens metodológicas para estruturar as ações de monitoramento das DANT estão centradas na evolução de determinados indicadores relacionados à morbidade e à mortalidade. Atenção Para monitorar a ocorrência das DANT, é imprescindível que se disponha de dados con�áveis e acessíveis, para que sejam realizadas as análises epidemiológicas. Dessa forma, os indicadores escolhidos devem captar a conjuntura epidemiológica da doença ou agravo. O monitoramento das DANT não está condicionado a sistemas de noti�cação compulsória, pois não é necessário o conhecimento de todos os casos para o planejamento e a execução de intervenções coletivas ou individuais para a prevenção. Sistemas nacionais de informação em saúde Conforme abordado anteriormente, o setor da saúde vem incentivando, nos três níveis de gestão, o desenvolvimento de pesquisas para identi�car e monitorar: a situação epidemiológica; as necessidades no campo de assistência médica; os fatores de risco; as condições e o estilo de vida que in�uenciam tanto a incidência das doenças e dos agravos quanto a evolução e o prognóstico destes. As principais fontes de dados utilizados para a construção de indicadores adequados a essa estratégia são os próprios sistemas nacionais de informação em saúde. Sistema SUS O Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA- SUS) e o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), apesar de não registrarem os atendimentos da rede privada não conveniada ao SUS, possuem uma cobertura abrangente, além de fornecerem dados sobre vários tipos de procedimentos que, praticamente, só são realizados no SUS, como os transplantes de órgãos. SUS (Fonte: Freepik). Seguro de vida individual No SIH-SUS é possível obter um conjunto de variáveis signi�cativas para a construção de indicadores que são utilizados no monitoramento das DANT, como a causa da internação, os dias de permanência e a evolução da doença. as internações são codificadas segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID) (Fonte: Pixabay). Todas as internações são codi�cadas segundo a Classi�cação Internacional de Doenças (CID), contando com a possibilidade de registrar a causa principal, ou seja, a doença que motivou a internação, e a secundária, isto é, a doença que contribuiu para a causa principal de internação. Instituto Nacional do Câncer (Inca) Outro sistema de referência para a obtenção de dados de morbidade é oferecido pelos Registros de Câncer, divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), possibilitando a realização de estimativas de morbidade. Sistema de referência | Fonte: Freepik Com os dados obtidos a partir desses sistemas é possível construir vários indicadores para monitoramento da morbidade, por exemplo, taxas de internação por doenças especí�cas (doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras); taxas de internação por determinados procedimentos, como a amputação de membros inferiores, permitindo avaliar as complicações do diabetes. Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) O SIM permite o conhecimento do comportamento e das tendências de mortalidade por DANT, por meio do cálculo das taxas de mortalidade bruta ou padronizadas para cada doença. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) O Ministério da Saúde vem utilizando a combinação de inquéritos de prevalência de fatores de risco para as DCNT de base populacional, com um sistema fundamentado em inquéritos telefônicos, o Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), implantado em 2006. Comentário Diversos fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, ingestão excessiva de bebidas alcóolicas, alimentação inadequada, entre outros, têm sido monitorados com o auxílio do Vigitel. É importante destacar que ele, desde que foi implantado, vem cumprindo com grande e�ciência o objetivo de monitorar a constância e a distribuição dos principais determinantes das DCNT, por inquérito telefônico. Acidentes de trânsito Em se tratando de acidentes de trânsito, estados, municípios e instituições de pesquisa estão sendo estimulados a desenvolver estratégias para a redução dessas ocorrências. 1 A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclamou oficialmente, no dia 2 de março de 2010, o período compreendido entre os anos de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, a fim de estimular esforços no mundo todo, para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito no planeta. 2 Os ministérios da saúde e das cidades lançaram, no dia 11 de maio de 2011, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito (Pacto pela Vida). A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos 10anos, como adesão ao Plano de Ação da Década de Segurança no Trânsito 2011-2020, lançado na mesma data (11 de maio de 2011), pela OMS. 3 O Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011-2020 é um conjunto de medidas visando à contribuição para a redução das taxas de mortalidade e lesões por acidentes de trânsito no país, por meio da implementação de ações de fiscalização, educação, saúde, infraestrutura e segurança veicular, a curto, médio e longo prazos. Novo Regulamento Sanitário Internacional (RSI) Em 2005, a 58ª Assembleia Mundial de Saúde aprovou o novo RSI, modi�cando a estratégia anterior para a noti�cação internacional de problemas de saúde que, até então, era restrita a três doenças especí�cas: Febre amarela, peste e cólera. Tal aprovação representou um marco para a Saúde Pública Internacional, estando o RSI mais adequado às realidades da comunidade sanitária internacional. A abrangência do RSI foi ampliada para a "[...] veri�cação e noti�cação de todos os EVENTOS URGENTES DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL, independentemente de sua natureza (eventos naturais, acidentais ou intencionais), origem e fontes (biológicas, químicas ou radionucleares), com vistas à adoção de medidas temporárias ou permanentes que impeçam a propagação de doenças e seus agentes pelo mundo, sem criar transtornos desnecessários ao tráfego e ao comércio internacional. " BRASIL, 2005, p. 26 A disseminação da In�uenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, em território nacional, foi um desses eventos recentes. Ela ajudou a demonstrar o desconhecimento de muitos setores sobre os papéis das autoridades nacionais bem como os limites e as limitantes do Estado frente ao quadro iminente daquele momento, principalmente quanto ao comércio internacional e aos direitos individuais dos cidadãos de se locomoverem para além das fronteiras dos países de origem e residência. Em razão dos novos contextos epidemiológicos e das situações que propiciam a circulação de patógenos biológicos e não biológicos, potencialmente capazes de colocar em risco a saúde das populações dos países, foi proposta a noti�cação mais precoce de diversas situações clínicas suspeitas. Epidemias | Fonte: Pixabay Em substituição à lista anterior de doenças, estabeleceu-se um regulamento das denominadas Emergências de Saúde Pública de Importância Internacional. Saiba mais https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0302/aula7.html Assista ao vídeo da campanha de combate ao Aedes aegypti, o mosquito da dengue. Adicionalmente, re�ita se você adota, em sua residência e nos lugares que frequenta, as medidas de prevenção à proliferação do mosquito. Vídeo VIVA MAIS SUS – Combate ao Mosquito Atividades 1. Em 1991 tivemos a criação do(a) __________________________ que impulsionou a ampliação da Vigilância Epidemiológica. Estamos falando do(a): a) Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) b) Centro Nacional de Pandemia (Cenp) c) Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi) d) Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e) Nenhuma das opções anteriores 2. Em 1999, sendo disposto pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, foi criado(a)o(a) ___________________________. Estamos falando do(a): a) Anvisa b) SVS c) CDV d) OMS e) Nenhuma das opções anteriores 3. O Ministério da Saúde e a política pública Saúde da Criança lançaram, em 2011, um projeto que tinha como �nalidade reduzir o número de mortese de lesões em acidentes de transportes terrestres. Estamos falando de: a) Pacto na Estrada b) Pacto pela Vida c) Diminuição das mortes d) Redução das lesões e) Pacto de Segurança Regulamento Os países membros da OMS já implantaram esse novo regulamento e o Brasil já adotou providências para cumprir esse pacto. O Ministério da Saúde e a Anvisa tiveram papel relevante no aprimoramento do regulamento e, desde o início da década, o país está se preparando para o enfrentamento de situações inusitadas que possam colocar em risco a saúde da população. Referências BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guia para a pesquisa de campo: Produzir e analisar dados etnográ�cos. 2. ed. ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO, M. L. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde CBVE: curso básico de vigilância epidemiológica Brasília: javascript:void(0); BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. CBVE: curso básico de vigilância epidemiológica. Brasília: SVS/MS, 2005. Disponível em: //bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Curso_vigilancia_epidemio.pdf. Acesso em: 29 fev. 2020. BRASIL. Decreto n. 4.726, de 9 de junho de 2003. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Grati�cadas do Ministério da Saúde, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4726.htm. Acesso em: 20 fev. 2020. BRASIL. Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999. De�ne o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9782.htm. Acesso em: 29 fev. 2020. BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em: 29 fev. 2020. Próxima aula Estudos experimentais; Características dos Ensaios Clínicos Randomizados (ECR); Processos de validação de e�cácia e efetividade em ECR; Con�abilidade, vieses e equívocos dos estudos epidemiológicos; Implantação da saúde baseada em evidências no processo de tomada de decisão. Explore mais Leia a Regulação Sanitária Internacional. javascript:void(0);
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