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Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, Registro de Doenças, CID-10

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Prévia do material em texto

Epidemiologia e 
Saúde Pública
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Sérgio Ricardo Boff
Revisão Textual:
Profa. Ms. Gizela Faleiros
Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, Registro de 
Doenças, CID-10 
• Vigilância Epidemiológica
• Aspectos Epidemiológicos das Doenças Transmissíveis
• Doenças Transmissíveis de Notificação Compulsória
• Aspectos Epidemiológicos das Doenças e Agravos não 
Transmissíveis (DANT)
• Programa Nacional de Imunizações
• Registros da Vigilância Epidemiológica
• CID- 10 – Classificação Estatística Internacional de Doenças e 
Problemas Relacionados com a Saúde
 · Compreender o contexto histórico no qual surgiu a vigilância 
epidemiológica no Brasil.
 · Conhecer alguns dos principais conceitos, as fontes de dados e in-
formações que são necessários para o estabelecimento da Vigilân-
cia Epidemiológica.
 · Reconhecer as principais doenças e agravos passíveis de vigilância, 
bem como os principais registros que devem ser realizados em 
sistemas de informação de saúde competente.
 · Refletir sobre a importância das imunizações no controle epidemio-
lógico de algumas doenças transmissíveis.
 · Conhecer a Classificação Estatística Internacional de Doenças e 
Problemas Relacionados com a Saúde e aprender a utilizar os códigos 
de maneira correta.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Vigilância Epidemiológica, Notifi cação 
Compulsória, Registro de Doenças, CID-10
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
Vigilância Epidemiológica
Para definir Vigilância Epidemiológica é preciso entender antes sobre a Vigilância 
em Saúde que foi definida em 1973, por Alexander Langmuir, como: 
“observação contínua da distribuição e tendências da incidência de 
doenças mediante coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes 
de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes, e 
a regular disseminação dessas informações a todos os que necessitam 
conhecê-la”.
Portanto, a vigilância em saúde está relacionada com atenção, promoção da 
saúde e prevenção de doenças e está distribuída em elementos: epidemiológica, 
sanitária, ambiental e saúde do trabalhador. Tem por objetivo observar e analisar 
constantemente a saúde da população, bem como promover ações para controlar 
risco e danos à saúde da população, garantindo um dos princípios do SUS que é 
o de integralidade. 
Vigilância
em Saúde
Vigilância da
Saúde do Trabalhador
Vigilância do
 Meio Ambiente
Vigilância
Epidemiológica
Vigilância
Sanitária
Destaque será dado a Vigilância epidemiológica, que é conceituada pela Lei Orgânica 
da Saúde 8080/90 como: “Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, 
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e 
adotar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 
https://goo.gl/KsNKKe
8
9
Histórico
A Vigilância Epidemiológica tem como antecedentes remotos os cuidados com a 
circulação de pessoas nos portos, exemplos desses cuidados foram a quarentena que 
os escravos eram submetidos antes de entrarem no país; a vacinação antivariólica 
obrigatória, por um decreto do Imperador em 1846 e, no início do século XX, 
também foi notado um isolamento de portadores da febre amarela, na tentativa de 
controlar a epidemia.
 As intervenções limitavam-se à grandes campanhas sanitárias com vistas ao 
controle de doenças que comprometiam a atividade econômica, como a febre 
amarela, malária e varíola; cessado o risco a estrutura da vigilância epidemiológica 
era desativada. 
Apenas na década de 60 que a expressão Vigilância Epidemiológica ganhou 
força com a campanha de erradicação da varíola, que foi considerada o marco da 
institucionalização das ações de vigilância no país, contribuindo para organização 
do sistema de notificação e investigação de casos suspeitos da doença, em todo 
o território nacional. Em 1969, no Brasil já existia um sistema de notificação 
semanal de doenças selecionadas e as informações eram divulgadas em um boletim 
epidemiológico de circulação quinzenal, essa campanha de erradicação da varíola 
(CEV) culminou com a erradicação da doença no mundo em 1977.
 Nesse cenário foi realizado em 1968, a 21ª Assembleia Mundial de Saúde que 
teve como tema central a Vigilância Epidemiológica, onde foram abordados além 
das doenças transmissíveis outros problemas de saúde como: riscos ambientas, 
doenças relacionadas ao trabalho, acidentes dentre outros.
Estava surgindo as primeiras ideias de:
Semana Epidemiológica
Doenças de Notifi cação Compulsória
Disseminação de informação
Ex
pl
or
E nesse mesmo ano, a Fundação SESP criou o Centro de Investigações 
Epidemiológicas (CIE), considerado o primeiro órgão federal na área de 
epidemiologia, na sequência em 1975, por recomendação da 5ª Conferência 
Nacional de Saúde, foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica 
(SNVE), por meio de legislação específica (Lei nº 6.259/75 e Decreto nº 78.231/76). 
E, em 1977, foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde o primeiro Manual de 
Vigilância Epidemiológica.
Em 1990, pela lei 8080, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorpora o SNVE e 
amplia o conceito das ações de vigilância epidemiológica levando em consideração 
a descentralização de responsabilidades e integralidade das ações, com o objetivo 
principal de estabelecer sistemas de informações e análises que culminem com a 
prevenção e controle das doenças.
9
UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
Um grande avanço aconteceu em 1999, quando o governo federal criou a 
Programação Pactuada Integrada – Epidemiologia e Controle de Doenças (PPI-
ECD), o que possibilitou o financiamento da vigilância epidemiológica, com repasse 
direto aos fundos municipais e estaduais de saúde.
Em 2003, as atividades da Vigilância Epidemiológica e de controle de doenças 
passam a ser responsabilidade Secretaria de Vigilância da Saúde (SVS) e não 
mais da FUNASA, objetivando instituir medidas capazes de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde.
Na atualidade, há umprojeto Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde 
(VIGISUS) onde deve ser priorizado as pessoas e os território e não mais as doenças, 
agrupando a Vigilância Epidemiológica, a Vigilância Ambiental e a Vigilância 
Sanitária, denominado como Vigilância em Saúde. 
Presentemente, o panorama é de mudanças no perfil epidemiológico da 
população, nota-se um declínio das taxas de mortalidade por doenças infecciosas 
e parasitárias e crescente aumento das mortes por doenças crônico-degenerativas, 
violência, acidentes de trânsito, o que tem sido motivo de constantes discussões 
tanto pelo Ministério da Saúde como pelas secretarias estaduais e municipais a 
incorporação desses itens à vigilância epidemiológica. 
Importante!
A Vigilância Epidemiológica acompanha as ocorrências de doenças e suas causas, tanto 
na coletividade humana quanto na animal com objetivo de prevenir sua disseminação.
Trocando ideias...
Funções
A Vigilância Epidemiológica é responsável por fornecer informação para que 
sejam analisadas e tenham como produto final ações de controle das doenças e dos 
agravos. Suas funções específicas são:
 · Coletar dados;
 · Processar os dados coletados;
 · Analisar e interpretar os dados processados;
 · Recomendar medidas de controle apropriadas;
 · Promover ações de controle indicadas;
 · Avaliar a eficácia e efetividade das medidas adotadas;
 · Divulgar as informações pertinentes.
As coletas de dados devem ser realizadas em todos os níveis do sistema de saúde: 
municipal, estadual e federal, por profissionais de saúde que devem ser preparados 
permanentemente pela Vigilância Epidemiológica, pois serão responsáveis pela 
execução de ações de controle de doenças e agravos da população. 
10
11
A SNVE preconiza o fortalecimento dos sistemas municipais de vigilância 
epidemiológica, para que seja possível enfatizar ações sobre os problemas de 
saúde da sua própria área de abrangência, porém é necessária uma harmonia 
entre todos os níveis de saúde para que seja possível uma compreensão do quadro 
epidemiológico estadual e nacional.
Noti�cação à Vigilância Epidemiológica
Nível Local 
Secretaria Municipal da Saúde
Nível Estadual
Secretária Estadual de Saúde
Nível Nacional
Secretaria de Vigilância em Saúde 
Ministério da Saúde
Disseminação da 
Informação
Diagnóstico Suspeito do Caso
Investigação 
Epidemiológica
Fluxograma do Sistema de Vigilância
Fonte: Ministério da Saúde
Dados e Informações
A Vigilância Epidemiológica precisa de uma qualidade de informação, com 
coleta de dados fidedigna para que possa propiciar uma decisão que subsidie o 
planejamento, avaliação e aprimoramento das ações. Esse processo é conhecido 
como Informação para Ação. 
INF
OR
MA
ÇÃ
O
D
ECISÃ
O
AÇÃO
Quanto maior o número de fontes geradoras de informação que sejam 
confiáveis, maior a possibilidade de acompanhamento das doenças ou agravos 
de uma população. Com as tecnologias de comunicação e informação eletrônicas 
11
UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
cada vez mais disseminadas, a atualização passa a ter uma nova dinâmica o que 
possibilita uma rapidez na tomada de decisões e consequente agilidade na adoção 
de medidas de controle.
A principal fonte de dados é a notificação compulsória de doenças, de onde 
se desencadeia o processo de informação-decisão-ação. Mas existem também 
outras fontes de dados, como: resultados de exames laboratoriais, declarações 
de óbitos, maternidades (nascidos vivos), hospitais e ambulatórios, investigações 
epidemiológicas, estudos epidemiológicos especiais, sistemas sentinela, Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, ainda, a imprensa e a população. 
Após serem tratados e estruturados, os dados transformados em informações irão 
desencadear as ações em vigilância epidemiológica.
A Lei 10.083 de 23/09/98 que dispõe sobre o Código Sanitário do Estado de 
São Paulo define em seu artigo 64 a obrigatoriedade da notificação para: 
I – médicos que forem chamados para prestar cuidados ao doente, mesmo 
que não assumam a direção do tratamento; 
II – responsáveis por estabelecimentos de assistência à saúde e instituições 
médico-sociais de qualquer natureza; 
III – responsáveis por laboratórios que executem exames microbiológicos, 
sorológicos, anatomopatológicos ou radiológicos;
IV – farmacêuticos, bioquímicos, veterinários, dentistas, enfermeiros, 
parteiras e pessoas que exerçam profissões afins;
V – responsáveis por estabelecimentos prisionais, de ensino, creches, 
locais de trabalho ou habitações coletivas em que se encontre o doente;
VI – responsáveis pelos serviços de verificação de óbito e institutos 
médico-legais e 
VII – responsáveis pelo automóvel, caminhão, ônibus, trem, avião, 
embarcação ou qualquer outro meio de transporte em que se encontre 
o doente.
Pelo site da Secretária de Saúde do estado de São Paulo pode ser feita a notificação imediata 
por um dos seguintes meios de comunicação: - Telefone 0800-555466, com funcionamento 
em tempo integral; - E-mail: notifica@saude.sp.gov.br; ou pelos links, disponibilizados no 
endereço: https://goo.gl/n1eCzC
Ex
pl
or
Fonte de Dados
Os parâmetros para a inclusão de doenças e agravos na lista de notificação 
compulsória devem obedecer aos seguintes critérios:
 · Magnitude – Dependente diretamente da incidência, prevalência, 
mortalidade, anos potenciais de vida perdidos. 
12
13
 · Potencial de disseminação – representa o quanto a doença é disseminada, 
seja por meio de vetores ou demais fontes de infecção, colocando sob 
risco a saúde coletiva.
 · Transcendência – representa as características que conferem relevância 
à doença ou agravo, como: severidade (medida pela letalidade, 
hospitalidade), relevância social (medo e indignação) e relevância 
econômica (perda de vida, custos previdenciários).
 · Vulnerabilidade – representa o quanto há de disponibilidade na 
prevenção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos 
serviços de saúde sobre os indivíduos e coletividades.
 · Compromissos internacionais – relativos ao cumprimento de metas 
continentais ou mundiais, especificadas no Regulamento Sanitário 
Internacional (RSI), que visam à adoção de controle, eliminação ou 
erradicação de doenças previstas em acordos firmados pelo governo 
brasileiro com organismos internacionais. 
 · Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde – são 
situações emergenciais em que se impõe a notificação imediata de todos 
os casos suspeitos, devem ser usados mecanismos próprios de notificação 
com base na apresentação clínica e epidemiológica do evento.
Os dados e informações que alimentam o Sistema Nacional de Vigilância 
Epidemiológica são os seguintes:
Dados demográfi cos, ambientais e socioeconômicos
 · Os dados demográficos permitem quantificar grupos populacionais, como exemplo: número de habitantes, de nascimentos 
e de óbitos, situação do domicílio, escolaridade, ocupação, condições de saneamento, fatores climáticos, ecológicos, 
habitacionais e culturais.
Dados de morbidade
 · São os mais utilizados em vigilância epidemiológica, por permitirem a detecção imediata ou precoce de problemas 
sanitários, permitem descrever os agravos, identificar suas causas, tendências e comportamento por meio de diversos 
atributos, como: idade; gênero; profissão; entre outros. Podem ser obtidos através do Sinan, do Sistema de Informação 
Hospitalar – SIH; Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB; inquéritos; e por levantamentos do Sistema de Vigilância 
Epidemiológica
Dados de mortalidade
 · São de fundamental importância como indicadores da gravidade do fenômeno vigiado, podem ser advindos de declarações 
de óbitos, padronizadas e processadas nacionalmente. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) é a principal fonte 
desses dados.
Dados de ações de controle de doenças e de serviços de saúde
 · Dados como o número de doses de vacinas aplicadas (Programa Nacional de Imunização -PNI), dados dedo Programa 
Nacional de Controle de Dengue – PNCD, como o percentual de residências visitadas e outros. 
Dados de laboratório
 · Confirmação diagnóstica obtida pelos laboratórios podem detectar doenças e agravos.
Dados de uso de produtos biológicos, farmacológicos, químicos 
 · As intoxicações exógena pelo uso de medicamentos, vacinas, soros, agrotóxicos complementam as informações de morbidade. 
Investigação Epidemiológica
 · Muitas vezes, é necessário recorrer às investigações epidemiológicas para obter dados adicionais. Esses estudos epidemiológicos 
podem ser coletados através de: inquérito epidemiológico, levantamento epidemiológico ou investigação epidemiológica.
13
UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
Imprensa e população
 · Informações vindas da comunidade e da imprensa devem ser levados em consideração pelos profissionais de saúde, pois, 
podem ser o primeiro alerta de uma epidemia.
Sistemas sentinelas
 · Para intervir em determinados problemas de saúde utiliza-se muitas vezes, sistemas sentinelas de informações, que são 
capazes de monitorar indicadores-chave na população que sirvam de alerta precoce para o sistema de vigilância. Como por 
exemplo, o monitoramento de grupos-alvos, através de exames periódicos na prevenção de doenças
Importante!
Você sabia que é possível acessar um boletim epidemiológico pelo site do portal da 
saúde? Confira acessando: https://goo.gl/EtXYXp
Você Sabia?
Aspectos Epidemiológicos das 
Doenças Transmissíveis
As doenças transmissíveis apesar de se encontrarem em declínio ainda são 
consideradas um problema de saúde pública e estão diretamente relacionadas com 
as taxas de morbidade. 
Nota-se que muitas das doenças transmissíveis foram erradicadas, como a 
varíola e a poliomielite, outras estão em acentuado declínio na busca pela sua 
erradicação, como o sarampo, os tétanos neonatais. Porém outras dessas doenças 
ainda são presentes em grande frequência e demandam criação de estratégias para 
sua interrupção.
Segundo o Plano Nacional de Saúde 2016- 2019 as doenças transmissíveis em 
destaque são:
Tuberculose Hanseníase Aids
Sífilis 
Congênita
Tétano 
acidental
Tétano 
neonatal
Rubéola 
congênita
Doença 
meningo- 
cócica
1990
incidência de 
51,7 casos 
por 100.000 
habitantes
2005
incidência de 
1,48 casos 
por 10.000 
habitantes
Estabilização 
de 20,5 
casos para 
cada 100 mil 
habitantes.
2004
incidência 
inferior 
a 2 casos 
por 1.000 
nascidos 
vivos
2001
579 casos
2001
39 casos
2001
108 casos
2001
4164 casos
2013
incidência de 
35,4 casos 
por 100 mil 
habitantes
2014
incidência de 
1,27 casos 
por 10.000 
habitantes
2013
incidência 
de 4,7 casos 
por 1.000 
nascidos 
vivos
2013
280 casos
2013
3 casos
2013
3 casos
2013
2109 casos
14
15
Um fato que merece destaque é que as sociedades modernas assistem a 
emergência de novas doenças transmissíveis e a reemergência de agravos que 
pareciam controlados. Sendo assim, é necessário que haja uma detecção o mais 
precoce possível para prevenir a propagação da doença para a população.
Alguns exemplos também citados no Plano Nacional de Saúde 2016- 2019 são:
 · 2014 – elaboração de um documento em preparação a uma possível 
entrada de Chikungunya no Brasil.
 · 2015 – foi declarado Emergência em Saúde Pública Nacional e foi 
instalado o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública 
devido a identificação de diversas ocorrências de microcefalias no Brasil. 
Em dezembro de 2015 foi divulgado o “Plano Nacional de Enfrentamento 
ao Aedes e suas Consequências”, organizado em três eixos: “Mobilização 
e Combate ao mosquito”, “Cuidado” e “Desenvolvimento Tecnológico, 
Educação e Pesquisa”.
 · A influenza teve um expressivo nível de vacinação em 2014. Foram 
administradas 35,6 milhões de doses da vacina contra influenza. De 2012 
a 2014 foram distribuídos 3,49 milhões de tratamentos para a doença. 
Doenças Transmissíveis de 
Notifi cação Compulsória
Comunicar uma ocorrência de 
determinada doença à 
autoridade de saúde 
competente.
NOTIFICAÇÃO
Todo o cidadão tem o dever de 
comunicar a ocorrência ou a 
suspeita de alguma doença que 
esteja na lista.
COMPULSÓRIA
Importante!
É importante saber que: todo cidadão deve notifi car até mesmo a suspeita, não é 
necessário à certeza do agravo ou da doença, quem se responsabilizará em confi rmar 
a veracidade é a Vigilância Epidemiológica. Além disso, a notifi cação é sigilosa, o que 
tranquiliza o cidadão a dar informações.
Importante!
15
UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
De acordo com o capítulo II, artigo 3O da Portaria No- 204, de 17 de Fevereiro 
de 2016, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, 
agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em 
todo o território nacional:
 · A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros 
profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados 
de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o 
art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
 · A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação 
de doença ou agravo. 
 · A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de 
notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será 
realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados 
educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, 
unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. 
 · A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de 
notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por 
qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. 
 · A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional 
de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro 
atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse 
atendimento, pelo meio mais rápido disponível. 
 · A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata 
deverá informá-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às 
demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das 
doenças ou agravos constantes na lista. 
 · A notificação compulsória semanal (em até 7 dias) será feita à Secretaria 
de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita 
ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória. 
 · No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do 
Distrito Federal. 
 · A notificação compulsória, independente da forma como realizada, 
também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o 
fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido 
pela SVS/MS.
16
17
Notificação compulsória negativa (NCS) é uma comunicação semanal rea-
lizada pelo responsável pelo estabelecimento em saúde, informando que na se-
mana epidemiológica não foi identificada nenhuma doença ou agravo passível 
de notificação
Será que no Brasil todas as enfermidades passíveis de notifi cação são realmente notifi cadas? 
Ou, há tanto uma falta de conhecimento dos profi ssionais de saúde sobre essas doenças de 
notifi cação compulsória, como também um descrédito do sistema de saúde?
Ex
pl
or
Acesse a Portaria No- 204, De 17 De Fevereiro De 2016, que defi ne a Lista Nacional de 
Notifi cação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de 
saúde públicos e privados em todo o território nacional: https://goo.gl/JG3Av9
E fi que de olho no site do governo, pois a portaria das doenças de notifi cação pode ser 
atualizada ou pode ser emitida uma nova.
Ex
pl
or
Aspectos Epidemiológicos das Doenças e 
Agravos não Transmissíveis (DANT)
Nos dias de hoje as doenças e agravos não transmissíveis são considerados 
notáveis problemas de saúde pública, em contraste à diminuição das doenças 
infecciosas e parasitáriao quadro de mortes por doenças crônicas degenerativas 
é preocupante e deve ser incorporado às atividades da Vigilância Epidemiológica.
Alguns fatores que podem ter favorecido o aumento dos agravos não transmis-
síveis são: 
 · Aumento na expectativa de vida, favorecendo doenças crônicas degenerati-
vas como as cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias.
 · Aumento de pessoas com sobrepeso e obesidade.
 · Aumento da violência, acidentes e envenenamentos.
Alguns programas específicos são utilizados na tentativa de minimizar os 
fatores de risco associados às doenças crônicas degenerativas, como: Programa de 
Controle do Tabagismo, Programa de Controle do Câncer e seus Fatores de Risco 
e o Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer. 
Essa tabela abaixo, publicada no Plano Nacional de Saúde 2016- 2019, elenca 
algumas das doenças e agravos não transmissíveis:
17
UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
Taxas padronizadas de mortalidade prematura (30 a 70 anos) por DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, 
diabetes e doenças respiratórias crônicas), corrigida por causa mal definida e sub-registro (x 100 mil habitantes) 
e variação percentual. Brasil, 2000 e 2013. 
Grupos de DCNT Total Variação
2000 2013 %
4 DCNT 499,86 359,46 -28,0
Doenças Cardiovasculares 265,03 170,07 -35,8
Neoplasias 147,95 131,9 -10,8
Doenças Respiratórias 
Crônicas 46,24 26,68 -42,3
Diabetes Melitus 40,64 30,75 -24,3
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
Programa Nacional de Imunizações
Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi instituído em 1973, após o êxito 
obtido pela campanha de erradicação da varíola, anteriormente a essa data as 
ações de imunizações eram descontínuas e de reduzida área de cobertura. Em 
1975 esse PNI foi institucionalizado e passou a coordenar as imunizações do país, 
que é considerado um dos melhores programas de saúde do mundo, além de ter a 
universalidade garantida pelo SUS. 
 Sua função é de distribuir vacinas e aprimorar os processos de controle de 
qualidade e produção de vacinas pelos laboratórios públicos nacionais. A Portaria 
nº 1602, de 17 de julho de 2006, instituiu em todo o território nacional os 
calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso.
Algumas das doenças como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, 
Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba, a 
manutenção da erradicação da Poliomielite e a tentativa de erradicar o sarampo e o 
tétano neonatal são englobadas pela PNI.
É possível visualizar o calendário de vacinação atualizado no site: https://goo.gl/KuKC5F
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O Ministério da Saúde disponibiliza aos usuários de smartphones e tablets um apli-
cativo gratuito chamado: VACINA EM DIA, que é capaz de gerenciar cadernetas de vaci-
nação cadastradas pelo usuário, além de abrigar informações completas sobre as vacinas 
disponibilizadas pelo SUS e uma função com lembretes sobre as campanhas sazonais 
de vacinação.
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Registros da Vigilância Epidemiológica
Os principais sistemas de registros ou sistemas de informação da Vigilância 
epidemiológica estão representados no diagrama abaixo:
Estatística 
Vital
Imunizações
Doenças
Transmissíveis
e Agravos de 
Noti�cação
SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações
PNI/API/EDI
SINAN
SININTOX
Intoxicações SIM/ SINASC
SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações
Formado por um conjunto de sistemas dentre eles: Avaliação do Programa 
de Imunizações – API, Estoque e Distribuição de Imunobiológicos – EDI, Eventos 
Adversos Pós-vacinação – EAPV.
http://pni.datasus.gov.br/
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SINAN
Sistemas de informação de agravos de notificação que são alimentados, 
principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos 
que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (PORTARIA 
Nº 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016), mas os estados e municípios podem 
incluir outros problemas de saúde importantes em sua região. Sua utilização efetiva 
permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na 
população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de 
notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão 
sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de 
determinada área geográfica. 
http://portalsinan.saude.gov.br/
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SININTOX
O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) tem como 
principal atribuição coordenar a coleta,  a compilação,  a análise e a divulgação 
dos casos de intoxicação e envenenamento notificados no país. Os resultados do 
trabalho são divulgados anualmente.
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UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
http://sinitox.icict.fiocruz.br/
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SIM/ SINASC
O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e de Nascidos Vivos (SINASC) 
é um sistema informatizado de coleta, processamento  e consolidação de dados 
quantitativos e qualitativos, referentes aos óbitos e nascimentos  informados em 
todo território nacional. 
http://sim.saude.gov.br/default.asp e http://sinasc.saude.gov.br/default.asp
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CID- 10 – Classificação Estatística 
Internacional de Doenças e Problemas 
Relacionados com a Saúde
A Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde 
(também conhecida como Classificação Internacional de Doenças – CID 10) é 
publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa padronizar a codificação 
de doenças e outros problemas relacionados à saúde. A CID 10 é a décima revisão 
da Classificação Internacional de doenças, que se iniciou em 1893 e fornece 
códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, 
sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas 
para ferimentos ou doenças. As afecções são agrupadas de forma a torná-las mais 
adequada aos objetivos de estudos epidemiológicos gerais e para a avaliação de 
assistência à saúde.
Apresenta-se em três volumes, porém o de maior interesse para a utilização dos códigos 
é o volume 1, que está disponível eletronicamente, no site: https://goo.gl/Nk88c8 onde 
deverá ser escolhido o formato mais adequado para o equipamento utilizado antes de fazer 
o download.
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Importante!
Você sabia que não há nenhuma obrigatoriedade para colocar o CID nos atestados 
médicos a não ser em condições: de justa causa, exercício de dever legal ou solicitação 
do próprio paciente ou de seu representante legal. A resolução 1.819/2007 do 
Conselho Federal de Medicina veda a colocação do CID em atestados em certas situações, 
especialmente quando a doença puder vir a ser alvo de qualquer espécie de preconceito.
Você Sabia?
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Reportagem: Conheça o trabalho do Centro de Vigilância em Saúde, que em 2016 completa 10 anos
https://youtu.be/HpthwEQfJ50
Vídeo: Conceitos e Ferramentas da Epidemiologia - Sistema de Informações em Saúde (SIS)
https://youtu.be/nACSaI4fEK4
 Leitura
Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011
https://goo.gl/D3a1YC
Guia de Vigilância em saúde, atualizado em 2016
https://goo.gl/kgNCqQ
Guia de Vigilância Epidemiológica, atualizado em 2012
https://goo.gl/R20Osv
Reportagem:Vigilância epidemiológica: a perspectiva de quem é responsável
https://goo.gl/gnQ3WE
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UNIDADE Vigilância Epidemiológica, Notificação Compulsória, 
Registro de Doenças, CID-10
Referências
BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para 
a promoção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 
de set. 1990.
______. Lei n. 6.259, de 30 deoutubro de 1975. Dispõe sobre a organização das ações 
de vigilância epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunização e estabelece 
normas relativas à notificação compulsória de doenças e dá outras providências. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 31 out. 1975.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 1o ed. Brasília, DF: 
Ministério da Saúde, 2012.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à 
Gestão em Vigilância em Saúde. Manual de gestão da vigilância em saúde. Brasília, 
DF: Ministério da Saúde, 2009. 80 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
______. Portaria n. 204, de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de 
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de 
saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 32, Seção 1, p. 23 de 18 fev. 
2016. Disponível em: <http://www.ebserh. gov.br/ documents/222346/1207905/
portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-8e2c-42d9-bcfb-d78a2376aed6>.
______. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde 2016-2019. Brasília: MS, 
2016. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2016/ docs/
PlanoNacionalSaude_2016_2019.pdf>.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/
images/pdf/2016/setembro/22/GVS-online. pdf>. Acesso em: 20 fev. 2016.
ECKERDT, N. da S.; PRÉVE, A. D.; SABINO, M. M. F. L. Atribuições da Vigilância 
Epidemiológica. Coleção Gestão da Saúde Pública. v. 9. Disponível em: <http://gsp.
cursoscad.ufsc.br/wp/wp-content/uploads/2013/03/Artigo-09. pdf>. Acesso em: 20 
fev. 2016.
LUCHESE, G. Globalização e regulação sanitária: os rumos da vigilância sanitária no 
Brasil. Brasília: ANVISA, 2008.
LANGMUIR, A.D. The surveillance of communicable diseases of national importance. New 
England Journal of Medicine 268:182-192, 1963.
TEIXEIRA, M. da G. et al. Seleção das doenças de notificação compulsória: critérios e 
recomendações para as três esferas de governo. Informe Epidemiológico do SUS, 
Brasília/DF, v. 7, n. 1, mar. 1998. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0104-1673199 80 0 0 100002 . Acesso em: 10 dez. 2016.
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