Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AD1 ( X ) AD2 ( ) 2022/2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD História na Educação 2 Prof. Helena Araújo Aluna: Camila Martins da Costa Guimarães dos Santos Matrícula: 21212080427 Polo: São Pedro da Aldeia _____________________________________________________________________ A AD1 de Hist 2 deverá ser POSTADA NA PLATAFORMA até o dia 28 de Agosto de 2022 impreterivelmente. Bons estudos! Helena Araújo – coordenadora de História na Educação 2 1ª Questão: Faça uma carta contando a um amigo sobre Os sentidos do Ensino de História, baseie-se no texto da Ana Monteiro da Apostila do Salto para o Futuro disponibilizada na Aula 1. Dê um formato de carta à sua escrita. (5,0 p.) Caro colega, Como você está, não nos vemos a um bom tempo, gostaria de dividir com você um pouco do que tenho aprendido, sobre o ensino da história. Venho estudando muito sobre os sentidos do ensino da história, e venho me surpreendido com tamanha diversidade de lugares e coisas, nas quais podemos obter todos esses ensinamentos. Lugares não-formais que muitos professores tem buscado para poder ensinar de maneira divertida e prazerosa. Temos como base lugares em que possuem as suas próprias culturas, os ritos e seus códigos específicos, esse são os museus, onde se tem vários arquivos e muitos locais de exposição e lugares de memória para conter todos esses acervos que nos ajudam e ensinar um pouco mais da nossa história. Claro nós ensinadores gostaríamos muito de ter uma pedagogia de museus para podermos otimizar as visitas escolares. Como primeira parte desses sentidos vou te mostrar como discutiremos esses temas que incluem: o papel das escolas e a importância do ensino da história para a formação cívica; o respeito aos saberes dos alunos; o encontro dos saberes escolares e não escolares, a relação entre os encontros, toda a construção de forma dialógica e participativa entre alunos e professores que facilite a emancipação da educação. Como segundo programa de discussões como o conceito de memória; a relação entre memória, o tempo e a história; o tempo histórico e suas principais características dando continuidade e simultaneidade, perpetuando as pessoas através da memória ou do esquecimento, para aqueles que quere saber a necessidade de impor a falta de memória da sociedade contemporânea. O próximo programa incidirá sobre os seguintes temas: Lugares de memória; a relação entre cultura e pedagogia na perspectiva dos estudos culturais; educação mudando o sujeito; escolas não são os únicos lugares de educação; espaços educativos informais, especialmente museus e exposições; lugares da memória e suas próprias culturas, seus rituais e códigos específicos; democratização do acesso ao conhecimento “armazenado” nos museus; exploração da construção da pedagogia museal; espaços educativos informais como lugares alternativos de aprendizagem. Seguindo adiante, a discussão sobre os espaços de educação informal continua, analisando esses temas, incluindo: a paisagem como algo socialmente transformado pelo tempo e diferentes depósitos temporais; análise do espaço e do mundo na cidade; os professores precisam ensinar história fora do campus, como em excursões de ensino nas ruas da cidade. O estabelecimento da história como disciplina escolar no Ocidente ao longo do século XIX envolveu um processo de seleção cultural e didática necessária para tornar ensinável o conhecimento então selecionado para ser aprendido novas gerações. A narrativa resultante revela as almas das pessoas. espírito nacional e patógenos da identidade nacional que se manifesta na história da nação que toma parte no estabelecimento do poder estabelecido. Essa operação cultural e política altamente simbólica nas deixa comprender dimensões do ensino de história como espaço / tempo no currículo escolar, que é (ainda) privilegiado na sociedade moderna e voltado para a construção de sentidos necessários à leitura e compreensão do mundo organizado, nacional ou global. Aqui estão alguns dos desafios do ensino de história. 1 )Instruir os alunos sobre as sociedades passadas e o comportamento humano reconstruídos a partir de documentos tomados como fontes pelos historiadores. 2) Permite a leitura de textos e imagens, atribuição de escrita-aprendizagem e (re)criação de representações. 3) Escolhe quais informações, quais histórias e o direito de justificar ou questionar. Este texto pretende discutir estes desafios mas também as questões que surgem nos processos inerentes ao ensino de Estória (e à sua investigação), que inclui não só a aquisição de conhecimentos referidos ao passado, mas também a compreensão da historicidade da vida social e dialogar com os diversos saberes que circulam e se difundem nas sociedades. Esse processo envolve trabalhos que ajudam os alunos a dar sentido às ações humanos e aos atores sociais em uma perspectiva sincrônica e diacrônica e a aprofundar o pensamento crítico diante dos poderes constituídos por meio da análise e possível desmistificação de rituais, atores, imagens., etc. processos de participação, atribuição e questionamento do poder nas empresas 2. Como resultado, o ensino assume uma visão quase persuasiva, em que a condenação de situações de exploração ocupa muito espaço na sala de aula, com o objetivo de "aumentar a consciência cívica" pela superação de visões de mundo ideologicamente configuradas que se consideravam no conceito marxista de Falsa consciência. Muitas vezes, por parte dos professores, esse gesto, que produz atitudes voluntárias e autoritárias de afirmação de certas verdades e de rejeição do saber e da prática dos alunos, é visto como uma manifestação de alienação. Acredito que essas considerações nos ajudam a compreender melhor as muitas dificuldades que alunos e professores enfrentam em seu dia a dia de trabalho. Ao mesmo tempo, abrem novas perspectivas, pensam com mais humildade em alternativas ao trabalho que fazemos e nos permitem estar mais abertos para ouvir os alunos e seus saberes, para que juntos possamos superar o bom senso e seguir em frente. Caro colega, me despeço aqui deixando a você um pouco do meu conhecimento e espero ter auxiliado em algo novo para você também estudar. Até breve... 2ª Questão: Faça um plano de atividade sobre o legado cultural greco-romano. Use metodologias dinâmicas, lúdicas e significativas em sua proposta teórico-metodológica. Você não precisa mostrar os textos a serem trabalhados, apenas a proposta da aula e determinar para que ano escolar é determinada. (5,0 p.) Plano de atividades 1.Elaborar um conto para o 5º e 6º anos Trabalhar com a imaginação e o lúdico é sempre muito significativo para os alunos mais jovens. Contos, mitos, lendas, parábolas e fábulas são poderosos instrumentos de aprendizagem pois dialogam com o imaginário e a emoção, constroem metáforas que ajudam na compreensão de temas de caráter abstrato ou subjetivo. Um dos meus contos preferidos é “Os Cegos e o Elefante”, uma bela metáfora que permite refletir sobre o que é verdade, o trabalho do historiador e divergências de opiniões. É um conto divertido e motivador para debater com os(as) estudantes um tema muito pertinente nos dias de hoje: como conclusões apressadas frequentemente geram respostas erradas. 2.Tempo geológico A animação alemã “Das Rad” (A Roda), de 8 minutos, mostra as mudanças que ocorrerem na paisagem ao longo do tempo. Duas rochas – Kew e Maurin – conversam a respeito. O diálogo é apenas efeito sonoro, sem palavras articuladas, uma linguagem que é perfeitamente compreendida por crianças e adultos. As mudanças que os dois personagens observam na paisagem ocorrempor ação da natureza e também por intervenção humana. Somente as rochas permanecem inalteradas. Mas por quanto tempo? 3.Painel de fotografias dos alunos Esta atividade é própria para o 5º ou 6º ano introduzindo o aluno à primeira reflexão sobre o passado e suas mudanças e permanências. Para tal, peça aos alunos para trazerem uma fotografia de quando eram crianças, até os 7 anos de idade. Cada um deve escrever seu nome no verso da foto. Peça aos alunos para manterem as fotos como “documento secreto” e não mostrarem para os amigos. Os alunos entregam as fotos para o professor que as fixa na lousa, de forma aleatória. Deixar espaço entre as fotos. Em seguida, cada aluno é chamado para identificar as fotos colocando o nome daquele que julga ser o retratado. A atividade possibilita que os alunos se motivem a perguntar os nomes dos colegas, caso não se conheçam. Leva os alunos a perceberem traços fisionômicos comuns que se mantêm. Reconhecem mudanças e a passagem do tempo. O aluno da foto não existe mais como criança, mudou seu corpo, sua mente, seus interesses… A atividade pode ser completada com a música “Como uma onda”, de Lula Santos. 4.Desvendando o passado do professor Reúna vários objetos que dizem respeito à sua infância e juventude: brinquedos, livros, fotos, jogos, álbum de figurinha, recorte de jornal ou revista, diploma etc. Divida a sala em duplas ou trios e entregue a cada grupo um desses objetos. O grupo deve analisar todos os detalhes do objeto procurando descobrir pistas que informem sobre o professor. Os alunos anotam as suas conclusões no caderno. Em seguida, cada grupo apresenta-as oralmente e, a partir delas, a classe deve buscar traçar o passado do professor. O objetivo da dinâmica é mostrar aos alunos que o historiador trabalha da mesma forma, analisando objetos (fontes) para entender o passado. 5.Imagens do passado Reúna fotos antigas de cenas cotidianas, costumes, moda, equipamentos (antigos aparelhos de som, por exemplo), veículos, trabalhadores, famílias, manifestações sociais (greve, comícios etc) ou mesmo anúncios do passado. As fotografias não precisam ser da mesma época, mas é importante que as imagens causem estranheza aos alunos. Pode-se encontrar um farto material no Pinterest. Divida a classe em duplas ou trios e entregue a cada grupo uma ou mais fotografias. Cada grupo deve analisar o material procurando extrair informações sobre a época retratada, observando semelhanças e diferenças com os tempos de hoje. Para turmas do 8º ano em diante, que já tenham conhecimento de História, pode-se pedir para datar a fotografia mencionando século e década. Depois que os grupos apresentarem a suas conclusões, lance perguntas desafiadoras: a fotografia é uma prova do passado ou uma representação? As pessoas fotografadas estão posando ou a imagem é espontânea? A fotografia pode ter sido alterada? O texto do anúncio é verdadeiro? O objetivo da dinâmica é estimular os alunos a experimentarem o trabalho do historiador com fontes iconográficas. A leitura da imagem como documento histórico permite extrair informações, mas não se reduz a essa etapa: as informações devem ser checadas levando a novas pesquisas. 6.Revirando o lixo Prepare um “bom lixo” para realizar essa atividade: páginas de caderno amassadas, pontas e aparas de lápis, caneta sem tinta, giz, recibos da cantina, guardanapo, etiquetas, tubo de cola, lembretes, rascunhos, páginas de revistas rasgadas etc. Revirar o lixo e, com os alunos, descobrir o que cada material representa buscando reconstituir a trajetória de cada elemento, sua função e o que ele “conta” para nós. Com isso, mostra- se para o aluno como funciona o trabalho do historiador. 7.A História dos brinquedos Uma atividade de pesquisa sobre a história dos brinquedos e que envolve a elaboração de cartões e a montagem de uma linha de tempo no formato de varal em sala de aula. O objetivo é trabalhar a noção de tempo histórico, a compreensão de mudanças e permanências. Os brinquedos a serem pesquisados já estão listados e com breves descrições de sua história no site STUD HISTÓRIA. São mais de vinte brinquedos populares. A proposta é os alunos trabalharem em grupo tendo cada equipe uma lista de brinquedos para pesquisar. 8.Diferentes calendários no mundo de hoje Atividade para uma “aula invertida” em que cada grupo de alunos deve explicar um tipo de calendário em uso no mundo. O objetivo é os(as) estudantes comprenderem que a contagem do tempo é uma convenção e uma construção histórica. A pesquisa de 10 calendários já está organizada, bastando distribuir os diversos calendários para os grupos que deverão montar uma tabela comparativa que servirá de base para um debate ou fórum de discussão. 9. Jogo “Corrida do tempo” É um jogo de perguntas e respostas que traz 40 enunciados sobre a produção do saber histórico, fontes históricas, contagem do tempo e pré-história. O(a) aluno(a) tem 20 segundos para responder (por isso o nome “Corrida do tempo”). Atividade divertida que envolve todos os alunos com muita torcida. A cartela e as fichas do jogo estão disponíveis para download no site. 10.Antigas profissões Atividade com fotografias mostrando antigas profissões. Com a classe dividida em 6 grupos, cada um recebe 4 fotografias para examinar e identificar qual é o ofício, como se chama, se ainda existe etc. O objetivo é perceber mudanças e permanências. A turma se diverte, estranha e se surpreende com as imagens. Muitos identificam objetos ou situações que ainda existem na cidade, no bairro ou em sua própria casa. 11. Escolas, cadernetas e boletins escolares Atividade com fotografias de salas de aula do passado, cadernetas e boletins escolares. Os(as) alunos devem examinar as fotos e responder perguntas que vão orientando a percepção de mudanças e permanências no cotidiano escolar. A dinâmica é muito envolvente pois pode se estender para a coleta de documentos escolares junto à família ou a investigação nos arquivos da escola.
Compartilhar