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05/03/2023, 18:39 wlldd_222_u1_asp_reg_ter_int_com
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A POLÍTICA NACIONAL DE
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E
COMPLEMENTARES (PNPIC)
103 minutos
Aula 1 - O processo de construção da Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC)
Aula 2 - Documentos técnicos da PNPIC
Aula 3 - Implementação das diretrizes
Aula 4 - Responsabilidade institucionais
Referências
05/03/2023, 18:39 wlldd_222_u1_asp_reg_ter_int_com
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INTRODUÇÃO
Caro estudante, seja bem-vindo à disciplina Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares.
Neste momento, conversaremos sobre o processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC). Para tal, é importante que você saiba que as práticas integrativas e complementares
(PIC) são métodos que empregam meios terapêuticos fundamentados na sapiência tradicional, evocados com o
intuito de atuar na prevenção de numerosas enfermidades, como hipertensão e depressão, podendo atuar
também em doenças crônicas, de forma a agir paliativamente ou em conjunto com alopatia.
Nessa aula, teremos a oportunidade de discorrer mais sobre a PNPIC, os órgãos que a regulam e seus
documentos. Está pronto? Vamos começar nossa trilha de conhecimento!
INTRODUÇÃO À POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E
COMPLEMENTARES (PNPIC)
Historicamente, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu nos anos 1980 no
Brasil, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que teve ação de promoção, para que discussões fossem
realizadas e houvesse, a partir daí, um grande crescimento acerca das políticas públicas em torno das novas
formas de cuidar da saúde, tendo como foco a disponibilização da possibilidade de acesso dessas formas
terapêuticas para a população.
A contar dessa demanda de novas técnicas de prevenir e promover a saúde aos seus pacientes, seguindo de
forma clara as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), que dizem que a saúde é o bem-estar
biopsicossocial, e compreendendo que o ser humano é a junção das estruturas �siológicas do corpo e psíquicas
da mente, para tratar de forma uni�cada, no ano de 2006, foi criada e editada a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC).
Deste modo, com a implantação das PNPIC, houve a regularização dessas novas terapias e sua aplicação através
do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo seu respectivo escrito relata, o processamento de descentralização
da saúde por meio da atenção primária e a colaboração popular proporcionam aos municípios grande
emancipação e independência. Dessa maneira, as técnicas que constam relacionadas nos documentos que
fazem parte da PNPIC são preconizadas e seu desimpedimento na cadeia de atendimentos subordina-se da
utilização da administração local, levando em conta suas predileções de procura.
Aula 1
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PNPIC)
Nessa aula, teremos a oportunidade de discorrer mais sobre a PNPIC, os órgãos que a regulam e
seus documentos.
24 minutos
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A Portaria nº 145, de 11 de janeiro de 2017, incluiu a lista de procedimentos já prestados pelo SUS no âmbito da
atenção básica, acrescentando novas práticas às existentes, totalizando 29 terapias do tipo PICS que poderiam
ser ofertadas pela rede do SUS, dispostas nos diversos graus de intrincamento do serviço de saúde, nada
obstante, mais centradas nas ofertas presentes na atenção básica
As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são procedimentos que empregam artifícios
fundamentados em saberes tradicionais, voltados a precaver inúmeras patologias, desde uma depressão e
hipertensão até casos mais graves. As PICS também podem ser utilizadas com artifícios de apoio em casos de
terapias paliativas, de certas patologias crônicas, entre outros casos que a terapia convencional já desacreditou.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta as PICS nos dias que correm, de maneira completa e sem custos
adicionais aos usuários, além dos impostos por eles pagos, e são constituídas por 29 modalidades de terapias.
As PICS tiveram seu início de atendimento pela principal porta de entrada do SUS, que é a Atenção Básica,
sendo cuidadas pelas secretarias estaduais e municipais.
Para que a PNPIC fosse possível, foi necessário a realização da promulgação e da implantação de normas e
regulamentos, que surgem de forma documental, tendo sua elaboração realizada durante conferências e
reuniões e, somente após chegarem a um denominador comum, foram publicadas e implementadas.
IMPLEMENTAÇÃO DA PNPIC
Indícios cientí�cos vêm demonstrando as vantagens da terapêutica que faz a mescla da medicina convencional
e das práticas integrativas e complementares. Assim sendo, observa-se um aumento nos números de
pro�ssionais quali�cados e instruídos e, com isso, ocorre também uma valorização dos saberes tradicionais, os
quais deram origem a muitas dessas terapias.
A concepção da PNPIC tendo sua implantação no SUS iniciou do acolhimento das regras, normas e
recomendações advindas de inúmeras conferências ocorridas no ambiente nacional de saúde e das
advertências, observações e indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano de 2003, no mês de
junho, pessoas que formavam comitês ligados às associações nacionais de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura
e Medicina Antroposó�ca �zeram reuniões com representantes, incluindo o próprio Ministro da Saúde,
oportunidade na qual, mediante a presença dele e por sua própria solicitação, �cou estabelecido um
agrupamento de pro�ssionais, que �cou sob a tutela e sendo coordenado pelo Departamento de Atenção
Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), e pela Secretaria-Executiva, contando com a participação de
pro�ssionais que fazem parte das secretarias de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e de Gestão do
Trabalho e Educação na Saúde, do Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
associações brasileiras de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposó�ca, para discussão e
implementação das ações, no sentido de elaborar a política nacional. Nesta reunião, foram também criados os
primeiros registros documentas sobre a PNPIC.
No dia 24 de setembro de 2003, em conferência, foi reunida uma equipe de administradores responsável pelo
gerenciamento das atividades e pela elaboração da política nacional, instituindo, no meio de outras ocorrências,
a constituição de quatro subgrupos de atividades, considerando as diferentes áreas, por causa das
peculiaridades de cada uma delas. Como planejamento de produção da política, a equipe de administração
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produziu um projeto de ação a ser partilhado pelos subgrupos para, mais adiante, ser a�rmado em documento
técnico único relativo à política nacional. Os estados e municípios tiveram sua iniciação dos registros do que
seria permitido dentro de seus territórios.
Cada subgrupo teve liberdade para a tomada de diferentes planejamentos para a concepção de seu projeto de
ação, concernindo que os subgrupos da homeopatia, �toterapia e medicina antroposó�ca escolheram pela
realização de conferênciasde amplitude nacional, com grande participação da sociedade civil organizada, além
de conferências técnicas para a organização do projeto de ação. O subgrupo da medicina tradicional chinesa
(MTC)/acupuntura fez a opção por encontros técnicos, embasados pelos documentos feitos pela OMS para essa
área, entre outros.
A equipe de administradores e os subgrupos de atividades tiveram, nesse momento inicial, a colaboração dos
seguintes órgãos, entidades e instituições para a elaboração das normas e estratégias para implementação: na
coordenação geral do processo de formulação da política nacional �caram duas secretarias, o Ministério da
Saúde, a Secretaria-Executiva e a Secretaria de Atenção à Saúde. Já no subgrupo de atividades na coordenação,
�cou a Secretaria de Atenção à Saúde e a Secretaria de Gestão no Trabalho e Educação na Saúde; Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como variações destes órgãos, estão associações e sociedades, tais
como: Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba); Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura (SMBA);
Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB); Associação Brasileira de Fitomedicina (Sobra�to); Associação
Brasileira de Medicina Antroposó�ca (ABMA), entre outras.
CONSOLIDAÇÃO DA PNPIC
A consolidação dos serviços e das atividades dos subgrupos creditados pela Secretaria-Executiva e pela
Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde e da redação do planejamento da proposta da Política
Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares, em meados do mês de fevereiro do ano de 2005,
subordinou o documento à apreciação para julgamento e para a sua possível validação pelas Câmaras Técnicas
dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde e tratado na Comissão Intergestores
Tripartite. 
No ano de 2005, no mês de setembro, o documento, que mais cedo, no mês de fevereiro desde mesmo ano, foi
validado pelas secretarias, teve sua exposição, tratando da leitura e da discussão de seus termos, em uma
conferência cotidiana do Conselho Nacional de Saúde (CNS), e passou por uma submissão, por intermédio e
indicação do CNS, à Comissão de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiológica, para ter seu conteúdo e sua
procedência julgados e posterior publicação. 
Até chegar a um ponto em comum e após muitas conferências entre pro�ssionais e equipes técnicas do
Ministério da Saúde e de suas secretarias e da CNS, o planejamento de política foi uma vez mais confrontado e
pedida sua aceitação ao CNS, sendo que isso ocorreu no último mês do ano de 2005. Essa foi somente mais
uma etapa, pois o texto continha limitantes relativos ao que se apresentava em sua redação e às atividades
técnicas, as quais seriam mediadas e empregadas na medicina tradicional chinesa e acupuntura e até mesmo
voltadas à denominação e nomenclatura da política que estava em averiguação.
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Ainda no mês de dezembro do ano de 2005, o CNS sugeriu que fosse realizada a revisão de trechos do
documento que continham informações sobre a medicina tradicional chinesa e a acupuntura e que tivesse a
inserção de outra atividade, que se tratava do termalismo social e crenoterapia, devendo a apreciação e
apresentação do relatório conter os resultados das análises realizadas pelo Grupo das Águas, do CNS.
Em vista disso, foi estabelecida uma comissão construída e criada pelo CNS, a qual teve em seu escopo como
membros participantes representantes do CNS, pro�ssionais técnicos do Ministério da Saúde e conselheiros
que não faziam parte de nenhum dos conselhos envolvidos, para dar um outro olhar. Essa união de pessoas
teve o propósito de discutir e, por �m, redigir o projeto �nal, que foi avaliado pelo CNS, que teve o prazo de dois
meses para chegar a um denominador comum e apresentar em conferência em fevereiro de 2006. 
Na data marcada, com o projeto redigido de forma �nalizada, com todas as alterações e sugestões devidamente
seguidas e constantes no texto, �nalmente o projeto teve sua aprovação pelo CNS, concretizando, assim, a
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a qual foi publicada na forma das Portarias
ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006.
VIDEOAULA:
Caro estudante, neste vídeo, será introduzida a Política Nacional Práticas Integrativas e Complementares
(PNPIC) e os órgãos e documentos que estiveram presentes em sua consolidação. Desbravaremos e
aguçaremos nossa mente para as práticas integrativas e complementares.
 Saiba mais
Para aumentar seus conhecimentos sobre a PNPIC, sugiro que leia os seguintes artigos:
• Concepção de acadêmicos de saúde sobre a PNPIC e sua aplicabilidade no SUS, que trata da Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), objetiva garantir a integralidade à saúde
através de práticas com abordagem holística.
• Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e sua in�uência socioeconômica no
modelo de gestão do SUS: revisão integrativa da literatura, discute sucintamente os efeitos da
implementação das práticas integrativas e complementares nas políticas públicas de saúde. Disseminada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o �nal dos anos de 1970, no Brasil, a  PNPIC foi adotada
apenas em 2006. Por tratar-se de uma política recente, ainda enfrenta di�culdades que restringem sua
implantação efetiva, dentre elas, destacam-se a relação con�ituosa com o modelo biomédico atual e a
carência de pro�ssionais especialistas na área.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 2
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https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1577
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1283243
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INTRODUÇÃO
Caro estudante, seja bem-vindo à disciplina Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares.
Neste momento, conversaremos sobre os documentos e os processos técnicos necessários na implantação da
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Para tal, é importante que você saiba que
as práticas integrativas e complementares (PIC) são métodos que empregam meios terapêuticos
fundamentados na sapiência tradicional, evocados com o intuito de atuar na prevenção de numerosas
enfermidades, como hipertensão e depressão, podendo atuar também em doenças crônicas, de forma a agir
paliativamente ou em conjunto com alopatia.
Nessa aula, teremos a oportunidade de discorrer mais sobre os documentos técnicos da PNPIC. Está pronto?
Vamos começar nossa trilha de conhecimento!
O QUE SÃO DOCUMENTOS TÉCNICOS DA PNPIC
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os
meios terapêuticos, que são chamados pela OMS como medicina complementar, alternativa ou medicina
tradicional, que estão ligados à busca pelo equilíbrio do corpo através de estímulos que ativam as ferramentas
intrínsecas orgânicas, para que se recupere o bem-estar e se previna pioras, com técnicas seguras e
acolhedoras, que auxiliam na formação da conexão terapêutica e na união entre o meio ambiente, a sociedade
e o ser humano.  Nas terapias contempladas pela PNPIC, há também o compartilhamento da visão do processo
saúde, doença e autocuidado.
A OMS, no término dos anos 1970, produziu o programa de medicina tradicional (MT), com o objetivo de
formular as políticas e as diretrizes que norteariam essa área. A partir disso, foram divulgadas diversas
resoluções e comunicações, com o intuito de a�rmar o compromisso da OMS de incentivar a PIC,para que os
estados tenham estímulo para a formulação e a implementação da PNPIC em seus territórios e do uso
integrado e racional da MT nos sistemas de atendimento à saúde, assim como o fomento às pesquisas
cientí�cas nessa área para produção e elaboração de conhecimento, demonstrando resultados quanto à
segurança do seu uso e ao grau de e�cácia e qualidade, fato que está relatado no documento emitido pela OMS
intitulado Estratégia sobre Medicina Tradicional do ano 2002 até 2005.
Este documento já estava em andamento na década de 1970 pela OMS, porém, no Brasil, essa abordagem teve
início nos anos 1980, após a criação do SUS e da descentralização da saúde, que deu maior poder de decisão
aos estados e municípios e permitiu que a população desse sua opinião. Isso prova a autonomia dada para as
DOCUMENTOS TÉCNICOS DA PNPIC
Neste momento, conversaremos sobre os documentos e os processos técnicos necessários na
implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
26 minutos
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decisões de suas políticas, promoção, e recuperação da saúde, permitindo que práticas inovadoras pudessem
ser aplicadas.
Para que tudo fosse possível, alguns momentos foram de grande importância nessa caminhada para regularizar
e traçar objetivos e diretrizes da PNPIC:
• 1985: ocorreu a comemoração da aliança entre o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência
Social (Inamps), Fiocruz, UERJ e Instituto Hahnemaniano do Brasil, com a intenção de institucionalizar a
assistência homeopática na rede pública de saúde.
• 1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), considerado o ponto zero para a oferta da PNPIC no sistema de
saúde do Brasil. Ao seu �nal, foi elaborado o relatório �nal pela introdução de práticas alternativas de
assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de
escolher a terapêutica preferida.
• 1995: a instituição do Grupo Assessor Técnico-Cientí�co em Medicinas Não Convencionais, através da Portaria
GM nº 2.543, de 14 de dezembro de 1995, editada pela então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde.
• 2003: criação de equipe de trabalho no Ministério da Saúde, que teve como objetivo a criação da Política
Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares, denominada, atualmente, de PNPIC.
• 2005: relatório �nal do seminário “Águas Minerais do Brasil”, em outubro, que indica a constituição do projeto
piloto de termalismo social no SUS, e o decreto presidencial que cria o grupo de trabalho para elaboração da
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
A UTILIDADE DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS DA PNPIC
A concepção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) apresenta como ambiente
de atuação seu início com a educação popular, arte, cultura e desenvolvimento social. No SUS, são em número
diminuído, destacando-se o serviço das “práticas não alopáticas” da capital mineira, em que a medicina
antroposó�ca, com a homeopatia e a acupuntura, foi inserida na rede municipal inicialmente. Em novembro de
2004, o serviço comemorou uma década de existência, com um aumento nos números de atendimentos.
No estado de São Paulo, houve destaque da Associação Comunitária Monte Azul, que auxilia há mais de um
quarto de século, oferecendo à comunidade tratamentos não alopáticos, como massagens, arteterapia e outras
aplicações, sendo que, desde 2001, �rmou cooperação com a secretaria municipal de saúde para auxiliar na
implantação da estratégia saúde da família no município. 
O Ministério da Saúde, respondendo à exigência de dominar as experiências que já vinham sendo aplicadas em
rede pública de vários cidades e estados, assumiu como plano a efetuação de uma investigação nacional que
tivesse o envolvimento da veri�cação das práticas já aplicadas no SUS, tendo como atividade principal aqueles
com vínculo com a MT chinesa ou acupuntura, a homeopatia, a �toterapia e a medicina antroposó�ca,
complementadas pelas técnicas e destrezas complementares à saúde.
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A análise se deu pelo Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da
Saúde, no primeiro semestre do ano de 2004, e ocorreu pelo emprego de questionário, que foi remetido para
todos os administradores dos estados e municípios, responsáveis pela rede de saúde, tendo como total mais de
5 mil questionários enviados, porém somente 1.340 questionários tiveram devolutiva, e foram com essas
repostas que os resultados analisados geraram um relatório da situação das práticas integrativas e
complementares nas redes de saúde dos municípios e estados, que revelaram a organização de um pequeno
número dessas terapias em cerca de 26 estados brasileiros – 19 capitais e 213 municípios empregavam as
práticas complementares. Mesmo com o número reduzido de retorno dos questionários, a amostra foi
considerada signi�cativa e estatisticamente quando remetida ao âmbito nacional. 
Com isso, �caram também determinados alguns objetivos a serem cumpridos, como incorporar a PNPIC ao SUS,
pensando na prevenção de pioras do paciente e no restabelecimento da saúde, com destaque para a atenção
básica, por ter uma forma de tratar focada em um cuidado continuado, com humanização e cuidado total do
bem-estar do corpo e da mente; colaborar para o crescimento da reparabilidade do conjunto e o aumento do
acesso da população às PNPIC, assegurando a e�cácia, a qualidade, a segurança e a e�ciência no uso das PIC;
promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas
ao desenvolvimento sustentável de comunidades; por �m, estimular as ações referentes ao
controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e
trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde.
COMO UTILIZAR OS DOCUMENTOS TÉCNICOS DA PNPIC
Após as reuniões e conferências da OMS e das organizações e associações brasileiras sobre a MT chinesa e as
terapias complementares que trouxeram as de�nições e traçaram os objetos como resultado das diretrizes,
esse conjunto de ações levou à estruturação e à consolidação da concentração em PIC por meio do incentivo à
inclusão da PNPIC em todas as categorias de atenção, tendo como ponto focal a atenção básica.
Houve também a categorização e a inclusão no desenvolvimento da PNPIC, pensando nos pro�ssionais que
poderiam prestar esse tipo de atividade, e formulou-se uma diretriz regulamentando o caráter multipro�ssional
e os níveis de atenção que cada um poderá atender. A instalação e o estabelecimento de ações que
forti�cassem as iniciativas já em andamento e a busca por estabelecer formas que promovessem o aumento
nos valores e mecanismos de �nanciamento para essas atividades.
Realizou-se a concepção de regulamentos e diretrizes técnicas e operacionais para o estabelecimento e o
desenvolvimento, para que essas técnicas complementares pudessem ser abordadas no SUS, junto à
articulação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e demais políticas do Ministério da
Saúde. Toda esta ação culminou para o desenvolvimento e a suplementação de artimanhas para a quali�cação
dos pro�ssionais e das técnicas em PIC, em especial, as que atuarão no SUS, para que estejam em harmonia
com os princípios e as diretrizes estipulados para o recebimento de educação permanente. 
Houve a promoção da divulgação e do partilhamento dos conhecimentos básicos sobre a PIC paraos
trabalhadores em saúde, administradores e pacientes que utilizassem os serviços de saúde, para que tivessem
o conhecimento de que os tratamentos podem incluir metodologias não convencionais, mas participativas, que
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façam a união da terapia convencional com as integrativas e complementares.
Ocorreu o suporte técnico e/ou �nanceiro a delineamentos de quali�cação de pro�ssionais prestadores que
visam à atuação na área de comunicação, informação e educação, para encorajar a popularização da PIC e ter
como foco de atuação estratégias que sejam exercidas na Estratégia Saúde da Família e no programa de
agentes comunitários de saúde. Estes suportes têm como �nalidade a elaboração de materiais de divulgação
impressos, como cartilhas, folhetos e cartazes, e visuais, como vídeos, visando à ascensão de procedimentos
informativos, com a intenção de divulgar e esclarecer sobre as PIC, considerando as singularidades culturais e
regionais brasileiras e de seus públicos-alvo e prestadores de serviço, bem como os professores e estudantes
das diversas áreas voltadas à saúde e à comunidade em geral. 
Estas ações estão sempre estabelecendo o intercâmbio técnico-cientí�co, visando à propagação do saberes e à
permuta de informações decorrentes das experiências na área da atenção à saúde, formação, educação no
campo permanente e pesquisa com unidades federativas e países onde a prática da PIC seja norteada por um
plano de ação e esteja também vinculada ao serviço público de saúde.
VIDEOAULA:
Caro estudante, neste vídeo, será abordado sobre a elaboração dos documentos técnicos da Política Nacional
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), seus objetivos e suas diretrizes, tendo seu início na
Organização Mundial da Saúde (OMS) e completando seu ciclo no Brasil. Desbravaremos e aguçaremos nossa
mente para as práticas integrativas e complementares.
 Saiba mais
Para aumentar seus conhecimentos sobre a PNPIC, sugiro que leia os seguintes artigos:
ANTUNES, P. de C.; FRAGA, A. B. Práticas corporais integrativas: proposta conceitual para o campo das
Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 9, p. 4217-4232,
2021.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi publicada no Brasil em 2006. As
práticas corporais integrativas fazem parte desta política e estão presentes nos serviços de saúde
brasileiros. Embora o�cializado, o conceito de Práticas Corporais Integrativas não está consolidado na
literatura, e seu emprego em documentos governamentais é impreciso. Assim, sugiro a leitura deste artigo,
o qual propõe uma de�nição baseada na experiência de grupos de Práticas Corporais Integrativas
vinculados à Atenção Básica em Florianópolis/SC, bem como oferecer uma alternativa aos problemas de
registro e monitoramento da PNPIC.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.14082020
https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000100022
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GALHARDI, W. M. P.; BARROS, N. F. de; LEITE-MOR, A. C. M. B. O conhecimento de gestores municipais de
saúde sobre a Política Nacional de Prática Integrativa e Complementar e sua in�uência para a oferta de
homeopatia no Sistema Único de Saúde local. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 1, p. 213-220, 2013.
Os determinantes sociais do processo saúde-doença e o desa�o da integralidade do cuidado levaram a
Organização Mundial da Saúde a propor as medicinas alternativas e complementares para comporem as
políticas de saúde. No Brasil, em 2006, foi publicada a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC), ferramenta para a institucionalização da homeopatia no Sistema Único de Saúde
(SUS). Este trabalho analisa o conhecimento dos gestores da saúde de municípios de São Paulo sobre a
PNPIC e sua in�uência na atenção em homeopatia. Em 2008, foram identi�cados, no Datasus, os
municípios que realizaram consultas homeopáticas entre 2000-2007, os gestores foram entrevistados, e os
resultados, analisados quanti-qualitativamente: dos 645 municípios, 47 ofertaram homeopatia, e com 42
foram realizadas entrevistas.
INTRODUÇÃO
Caro estudante, seja bem-vindo à disciplina Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares.
Neste momento, conversaremos sobre a implementação das diretrizes da Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC), pensando nas primeiras terapias que foram contempladas nela, que
foram a medicina tradicional chinesa, a acupuntura, a homeopatia e plantas medicinais e a �toterapia. 
Nessa aula, teremos a oportunidade de discorrer mais sobre o que foi necessário para o apoio às pesquisas
voltadas às áreas de medicina tradicional chinesa, homeopatia e plantas medicinais, quais estratégias e
documentos foram arrolhados para a criação das diretrizes e os documentos técnicos da PNPIC voltados a essas
áreas.
Está pronto? Vamos começar nossa trilha de conhecimento!
INTRODUÇÃO DAS DIRETRIZES DA PNPIC
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os
meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as asserções que nortearam todos os caminhamos
trilhados. O prosseguimento da medicina tradicional chinesa – acupuntura (MTCA) em peculiaridade
Aula 3
IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES
Nessa aula, teremos a oportunidade de discorrer mais sobre o que foi necessário para o apoio às
pesquisas voltadas às áreas de medicina tradicional chinesa, homeopatia e plantas medicinais,
quais estratégias e documentos foram arrolhados para a criação das diretrizes e os documentos
técnicos da PNPIC voltados a essas áreas.
24 minutos
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multipro�ssional está contextualizado para as classes pro�ssionais constantes no quadro de trabalhadores do
Sistema Único de Saúde (SUS) e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizado na MTCA. No caso da
homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração
que quem a realizaria seria uma equipe multipro�ssional, tendo sempre em mente quem seria a equipe e em
qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS. 
A primeira prática integrativa e complementar em saúde (PIC) foi a MTCA, que trabalha com estímulos do �uxo
de enérgico do corpo através de agulhas implantadas em pontos especí�cos do corpo, buscando a homeostase
�siológica do organismo. Seguida da homeopatia, que é a terapia que busca a cura pelo semelhante, isto é, a
mesma substância que está causando a doença pode curá-la ou aliviar seus sintomas. O remédio homeopático
tem doses pequenas, que promovem o alívio ao invés de gerá-los. Posteriormente, as plantas medicinais e a
�toterapia, sendo que este é um medicamento oriundo de derivados vegetais, dos quais é feito extrato e tem
sua concentração dos �toquímicos existentes nas plantas medicinais. As plantas medicinais, ou drogas vegetais,
são as substâncias utilizadas in natura, sem processamento químico ou industrial.
Tendo essa realidade como norteadora, foram criadas as diretrizes para nortear, regularizar e implementar as
PICS. Para a MTCA, foram elaboradas oito diretrizes; para a gestão da homeopatia, sete diretrizes; para a
regularização da utilização das plantas medicinais e da �toterapiadestinadas, nove diretrizes. Ainda, houve a
formulação de uma diretriz para gerir a medicina antroposó�ca e uma diretriz que regulamentasse tudo voltado
ao termalismo social e à crenoterapia.
As diretrizes, de forma geral, regulamentarão a estruturação e o fortalecimento dos diversos setores que
envolvam da MTCA 1 até a MTCA 8; o aprimoramento de formas para propiciar a quali�cação dos pro�ssionais
que atuam no SUS; auxiliarão na divulgação sobre explicações dos métodos; garantirão que todos tenham
acesso à metodologia e aos materiais necessários para sua aplicação; a realização do acompanhamento
durante o tratamento; o incentivo aos estudo cientí�cos; a integração nas políticas de saúde; a garantia no
auxílio de �nanciamentos.
Com relação às diretrizes que nortearam a homeopatia (H1 a H7), que tem como inicial a implementação dessa
técnicas nos variados níveis de complexidade de atenção, ter a segurança de manter os �nanciamentos para a
realização dessa técnica; prover o acesso dos pacientes da rede SUS aos medicamentos homeopáticos,
apoiando os trabalhos que visam à melhora na formação e educação de pro�ssionais de qualidade; validação e
manutenção da homeopatia no SUS, socializando o aprendizado, a pesquisa, os estudos cientí�cos e o
atendimento seguindo as características populacionais.
As diretrizes que regulamentam a utilização das plantas medicinais e �toterapia (PMF1 a PMF9) iniciam-se com a
criação de um glossário de plantas medicinais; a análise sobre distribuição aos pacientes do SUS; formação e
manutenção do conhecimento, avaliando a introdução dos tratamentos com plantas medicinais e �toterapia no
SUS; toda parte de incentivo, seja para estudos cientí�cos ou implementação, para que a população tenha
conhecimentos e os pro�ssionais se aprimorem.
DIRETRIZES DA PNPIC
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A criação das diretrizes da PNPIC é dividida pela técnica empregada: MTCA (medicina tradicional chinesa –
acupuntura), H (homeopatia) e PMF (plantas medicinais e �toterapia). As diretrizes são:
•  MTCA 1: organização e consolidação da atenção em MTCA no SUS, com impulso da introdução da MTCA em
todos os graus de atendimento, com prioridade para a atenção básica.
•  MTCA 2: prosseguimento de habilidades de destrezas em MTCA para trabalhadores do SUS, de acordo com os
princípios e as orientações acerca da educação permanente no SUS.
•  MTCA 3: disseminação e referência dos conhecimentos básicos em MTCA para pacientes, trabalhadores e
administradores do SUS.
•  MTCA 4: salvaguarda do ingresso aos materiais estratégicos para MTCA no entendimento da preservação da
qualidade e segurança das atividades.
•  MTCA 5: amadurecimento das atividades de assistência e avaliação para MTCA.
•  MTCA 6: incorporação das atividades da MTCA com os princípios da saúde.
•  MTCA 7: estímulo à pesquisa, com a intenção de �nanciar a MTCA no SUS como porção estratégica de planos
de pesquisa no sistema.
•  MTCA 8: garantia monetária para as atividades da MTCA.
•  H 1: inclusão da homeopatia nos vários graus de complexidade do sistema de atendimento, com destaque
para a atenção básica, através de atividades de prevenção, recuperação e promoção da saúde.
•  H 2: salvaguarda de incentivo quali�cado para garantir o seguimento do grupo de trabalhos fundamentais
para a boa prática em homeopatia, observando as suas particularidades técnicas.
•  H 3: fornecimento do ingresso aos pacientes do SUS aos fármacos homeopáticos receitados, na expectativa
do aumento da produção pública.
•  H 4: suporte a propostas de construção e educação contínua, proporcionando a particularidade técnica dos
trabalhadores e concordância com as doutrinas da política nacional de educação permanente.
•  H 5: rastreamento e aferição da adição e efetivação da atenção homeopática no SUS.
•  H 6: associar conhecimentos acerca da homeopatia e particularidades da sua prática, conciliando-as aos
vários grupos populacionais.
•  H 7: sustentar o progresso de estudos e pesquisas que analisem a propriedade e requintem a atenção
homeopática no SUS.
•  PMF 1: produção da listagem nacional de plantas medicinais e de �toterápicos.
•  PMF 2: fornecimento do acesso a plantas medicinais e �toterápicos aos pacientes do SUS.
•  PMF 3: instrução e educação contínua dos trabalhadores da saúde em plantas medicinais e �toterapia.
•  PMF 4: rastreamento e aferição da adição e efetivação da atenção das plantas medicinais e �toterapia no SUS.
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•  PMF 5: consolidação e aumento da atuação popular e do controle popular.
•  PMF 6: instauração de políticas de custeios para o progresso de ações focadas na introdução das plantas
medicinais e da �toterapia no SUS.
•  PMF 7: encorajamento à pesquisa e progressão de plantas medicinais e �toterápicos, privilegiando a
biodiversidade nativa.
•  PMF 8: incentivo da utilização consciente de plantas medicinais e dos �toterápicos no SUS.
•  PMF 9: salvaguarda do acompanhamento da particularidade dos �toterápicos pelo sistema nacional de
vigilância sanitária.
UTILIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DA PNPIC
A priorização das técnicas deve sustentar a introdução de trabalhadores de saúde com especialização em
acupuntura na esfera de apoio, atuação e corresponsabilização com a Estratégia Saúde da Família (ESF). Ficam
descritas as funções dos trabalhadores que atuarão nessas áreas, tais como a maneira adaptada e programada
seguindo seus trabalhos. Estes pro�ssionais devem: agir na identi�cação, junto aos grupos de atenção básica, às
equipes das unidades básicas (UBS) e da ESF e aos cidadãos, das técnicas que serão utilizadas em dada área;
atuar na concretização coletiva de atos que incluam outras políticas sociais; avaliar, junto às ESFs e equipes de
UBS, a repercussão na condição do progresso e da implementação dessa nova técnica MTCA, mediante
indicativos previamente determinados. Realizar as atividades sempre com bases cientí�cas de referência e
contrarreferência de forma educativa, constitui-se na articulação entre as unidades mencionadas, sendo que,
por referência, compreende-se o trânsito do nível menor para o de maior complexidade. Inversamente, a
contrarreferência compreende o trânsito do nível de maior para o de menor complexidade. A realização de
discussões clínicas dos casos de pacientes em reuniões tanto do núcleo quanto nas reuniões de equipes.
Trabalhadores da saúde que exerçam práticas de acupuntura que estejam vinculados aos sistemas
ambulatoriais especializados de média e alta complexidade têm por obrigação a participação em toda a
sistemática para comprovações de referência e contrarreferência no processo educativo, sendo requisitos
fundamentais, que estão intimamente ligados às questões de acessibilidade, universalidade e integralidade da
assistência. Atuando em qualquer nível, o pro�ssional, para realizar a acupuntura, deverá ter o título de
especialista. Além disso, normas técnicas devem ser implantadas e incluídas para sua prática no SUS. A
referência pode ser dividida em acolhimento, vínculo e cuidado do paciente, por exemplo, no tratamento
ambulatorial, e a contrarreferência é o acompanhamento com os retornos. 
Pontos relevantes das diretrizes sobre os usuários do SUS são a realização de difusão das diferentes
possibilidades terapêuticas com ponto focal na prevenção de pioras e promoção do bem-estar em práticas
corporais. Para os pro�ssionais, é a realização de difusão das diferentes possibilidades de utilização das
terapias, o desejo de obtenções com especi�cidades segundo o modelo utilizado na rede de referências,mediante as medidas de biossegurança, sendo respeitadas como opções aos tratamentos convencionais. Para
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os administradores, gera a necessidade de custeio do meio de especializar e de capacitar seus subordinados
que atuaram na iniciação e manutenção dessas práticas, podendo ser utilizados como forma de baratear essa
demanda de recursos federais nesse investimento.
Essa cinemática para a implantação da PNPIC gera mecanismos de custeio para que seja possibilitado o alcance
aos materiais necessários, para que essas práticas alternativas sejam realizadas, e possibilita o alcance da
população aos remédio voltados à homeopatia e a especialização e o ensino de prescrição aos pro�ssionais.
Para a utilização dos medicamentos tanto homeopáticos quantos �toterápicos, tem-se a necessidade de
adequação das farmácias públicas, atentando às características regionais e às legislações vigentes. Há a
necessidade de incentivo para a realização da inserção de planos da produção de matéria-prima homeopática e
�toterápica nos laboratórios o�ciais, para fornecimento para as farmácias de manipulação, a �m de que seja
possível a elaboração das medicações prescritas pelos pro�ssionais devidamente inscritos.
VIDEOAULA:
Caro estudante, neste vídeo, será abordado sobre as diretrizes de implantação da Política Nacional Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) voltadas à medicina tradicional chinesa – acupuntura, à homeopatia, à
utilização das plantas medicinais e à �toterapia, seus conceitos básicos e a diferenciação, que são contemplados
em seu ciclo no Brasil.
Desbravaremos e aguçares nossa mente para as práticas integrativas e complementares.
 Saiba mais
Para aumentar seus conhecimentos sobre a implementação das diretrizes da PNPIC, sugiro que leia os
seguintes artigos:
RUELA, L. de O. et al. Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e complementares no Sistema
Único de Saúde: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 11, p. 4239-4250, 2019.
Trata sobre as Práticas Integrativas e Complementares (PIC), as quais tiveram maior visibilidade após a
criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006. Contudo, ainda
existem lacunas sobre o cenário geral dessas práticas. O objetivo deste estudo foi analisar a
implementação, o acesso e o uso das PIC no Sistema Único de Saúde (SUS) após a implantação da política.
Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, guiada pela questão: qual o atual cenário de
implementação, acesso e utilização das PIC no âmbito do SUS? Discorre sobre as medicinas tradicional e
complementar, que, além de promoverem a redução dos custos, têm se mostrado e�cazes e investido na
promoção da saúde e na educação em saúde, contribuindo para evitar que a doença se instale e que suas
consequências sejam muito graves.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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https://doi.org/10.1590/1413-812320182411.06132018
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ISCHKANIAN, P. C.; PELICIONI, M. C. F. Desa�os das práticas integrativas e complementares no SUS visando
a promoção da saúde. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum., São Paulo, v. 22, n. 2, p. 233-238, 2012.
INTRODUÇÃO
Caro estudante, seja bem-vindo à disciplina Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares.
Neste momento, conversaremos sobre as responsabilidades institucionais referentes à implementação das
diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, pensando nos âmbitos macro e
micro. Assim, serão abordadas a administração federal, a administração estadual e a administração municipal,
suas responsabilidades, seus deveres e seus direitos, seguindo suas delimitações. 
Nessa aula, teremos a oportunidade de discorrer sobre as responsabilidades, os direitos e os deveres de cada
esfera, cunhos de �nanciamentos e de cobrança perante a implantação e a vigilância da Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares.
Está pronto? Vamos começar nossa trilha de conhecimentos!
INTRODUÇÃO À GESTÃO DA PNPIC
Para iniciar nosso diálogo, surgem algumas questões: qual é a de�nição de gestão? Quais são seus tipos?
Existem diferenças? Gestão nada mais é que um grupo de convicções que tem relações com as atribuições de
programar, orientar, ordenar, gerir, �scalizar e administrar algo. Prima por incentivar a participação, a
autonomia e a responsabilidade de seus trabalhadores e usuários, tendo como foco pontos administrativos, os
quais têm uma metodologia orientada na imersão político-administrativa, portanto têm uma parcela de
componentes com cunho mais humanitário, sendo diferente de administração, que tem por signi�cado
planejar, ter o controle e dar dirigibilidade aos materiais, parte de custeio e força advinda do controle do ser
humano. Devemos ter em mente que uma gestão de qualidade deve contemplar a aplicação dos princípios de
gestão, que são: planejar, organizar, dirigir e controlar, tirando o máximo de proveito dos recursos ali
disponíveis, podendo ser humanos, de custeio e físicos.
A gestão, então, variará o grau e o nível hierárquico dentro do território nacional, sendo dividida em gestão
federal, estadual e municipal. 
Aula 4
RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAIS
Neste momento, conversaremos sobre as responsabilidades institucionais referentes à
implementação das diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares,
pensando nos âmbitos macro e micro.
23 minutos
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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822012000200016&lng=pt&nrm=iso
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A gestão federal é a disseminação de poderio e soberania, de forma que o governo nacional e os subnacionais,
como o poder estadual e o poder municipal, têm atribuições indissociáveis e opositoras para gerir perante ele,
ampliando territórios e as mesmas pessoas que ali residem. Portanto, temos como de�nição que a gestão
federal é um grupo de entidades de cunho político que misturam dois princípios: o autogoverno e o
compartilhamento governamental. Em outras palavras, a per�lhação respeitosa de um sistema apolítico
federativo acarreta a presença de normas em âmbito nacional e de regras determinadas no campo das
unidades subnacionais, em uma associação que abrange a interdependência e a autonomia relativa das
entidades cadeia abaixo. De outra maneira, suplica que, em um certo pais, conciliem-se procedimentos de
acúmulo de poder, sempre em denominação da integração política e da equidade social, com descentralização
do poder, sendo ponderada as relações com ligação a respeito da autonomia e de diversidades regionais e
locais.
Com relação à gestão estadual, a condição de gestão plena do sistema estadual de saúde concede ao gestor
estadual uma maior autonomia e, de modo particular, altera a forma de participação do Ministério da Saúde no
�nanciamento do SUS. Nesse caso, os recursos relativos à assistência de média e alta complexidade sob gestão
da Secretaria de Estado da Saúde são automaticamente transferidos do Fundo Nacional para o Fundo Estadual
de Saúde. Já aqueles referentes à Atenção Básica e à assistência de média e alta complexidade sob gestão do
município em gestão plena do sistema são transferidos do Fundo Nacional para os Fundos Municipais de Saúde.
ATRIBUIÇÃO DA GESTÃO
A criação das diretrizes da PolíticaNacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) teve sua
caracterização de responsabilidade institucional dividida entre a administração federativa, a administração do
estado e a administração do município. Cada uma delas tem uma parte de responsabilidade em tudo ligado aos
assuntos pertinentes às práticas integrativas e complementares.
A administração no âmbito federal tem a gestão de toda a região do pais, atribuindo-se como responsabilidade
a elaboração das normas técnicas para a inclusão das terapias na PNPIC; a de�nição dos recursos monetários e
logísticos, para que ocorra a implantação no território nacional, sempre considerando a composição tripartite; o
incentivo à realização de buscas por comprovações cientí�cas nas terapias de interesse, especialmente nas
áreas que acarretam ganhos educacionais e de melhoria tecnológica que envolvam a PNPIC, junto à idealização
e à concretização da elaboração das diretrizes que norteiam a continuidade educacional de longa duração.
Ainda, cabe aos administradores federais a regulamentação e o diálogo com os gestores estaduais para permitir
a implantação das PNPIC e supervisionar as atividades ali aplicadas e gerar indicadores e formas de mensurar
que possibilitem a realização de análises que veri�quem a correlação entre a implementação e a implantação
da PNPIC, como os auxílios desses dados e das pesquisas cientí�cas para realizar a divulgação da existência
dessas práticas, sua efetivação e a cobertura no território nacional. 
A administração no âmbito estatual tem a regionalidade respeitada dos 26 estados, incluindo o Distrito Federal,
�cando a cargo de cada estado a elaboração das normas técnicas para a inclusão das terapias que ali serão
regularizadas em sua rede de saúde; atuar de forma a realizar a de�nição da quantia que será destinada, dentro
dos recursos propostos pela União, dentro do orçamento monetário dado a cada estado para a execução da
concretização da PNPIC; manter a comunicação entre os setores envolvidos na aplicação da PIC no território
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estadual; concretizar a realização do incentivo à educação permanente, levando em conta as práticas realizadas
naquele estado. Fica sob a responsabilidade administrativa de cada estado a elaboração e a aplicação de
instrumentos que proporcionem indicadores avaliativos que demonstrem a relação entre a implantação e a
implementação dessas terapias e políticas e, com esses resultados, atuar na manutenção do diálogo com os
municípios para a realização com seu apoio e a supervisão das ações necessárias para que sejam
disponibilizadas as PIC no município.
A administração no âmbito municipal tem por responsabilidade a elaboração das normas técnicas para a
inclusão das práticas integrativas e complementares que serão aplicadas em seu território; atuar de forma a
realizar a de�nição dos valores que serão destinados, dentro dos recursos propostos pela União e pelo estado,
dentro do orçamento dado a cada município, para a execução da concretização da PNPIC. Este deve estar em
comum acordo, tanto o federal quanto o estadual, mantendo a comunicação entre os setores municipais
envolvidos na aplicação da PIC, e é também é de responsabilidade do município estabelecer mecanismos para a
quali�cação dos pro�ssionais que atuarem nele.
ATUAÇÃO DA GESTÃO
Agora, falaremos sobre a forma de atuação e os limites, que também são divididos em federativos, estaduais e
municipais. Fica a cargo da administração e da gestão federal, incluindo o conselho de classe, garantir a
especi�cidade da assistência farmacêutica em homeopatia e �toterapia para a regulamentação sanitária; a
criação e, periodicamente, a realização de revisões do conteúdo sobre a Relação Nacional de Plantas Medicinais
e dos �toterápicos contidos Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Assim, é também
pertinente a essa gestão regularizar e incrementar os parâmetros para a incorporação e a eliminação de plantas
medicinais e produtos �toterápicos constantes das relações nacionais, priorizando as plantas que sejam nativas
do país e que tenham seguimento nas formulações da Organização Mundial de Saúde. Fica sob a supervisão da
gestão federal o estabelecimento de regras correlacionadas com a utilização de produtos �toterápicos e plantas
medicinais e, com isso, consolidar o Sistema de Farmacovigilância Nacional, com a inclusão de intervenções que
tenham relação com as plantas medicinais e com os medicamentos homeopáticos e �toterápicos. Tem ação
direta na elaboração do Banco Nacional de Preços para os insumos da Política Nacional de Práticas Integrativas
e Complementares, gerando uma forma de referência para os estados e municípios.
Fica a cargo da administração e gestão estadual a divulgação da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares, o acompanhamento e a coordenação da assistência farmacêutica com plantas medicinais,
�toterápicos e medicamentos homeopáticos; realizar a �scalização, através da vigilância sanitária, das
atividades resultantes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, assim como fomentar o
desenrolar de estudos sobre farmacovigilância e farmacoepidemiologia e sua atuação no âmbito das plantas
medicinais e dos �toterápicos; realizar a apresentação e promover a aprovação de planejamentos para a
incorporação de diretrizes e terapias ligadas à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
perante o Conselho Estadual de Saúde.
Com relação ao espectro de determinação na gestão municipal, tem por intuito realizar a determinação de
ferramentas voltadas a questões de gestão e a quanti�car indicadores que realizem de alguma forma o
rastreamento e a quali�cação da repercussão na caracterização da implementação e implantação da Política
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Nacional de Práticas Integrativas e Complementares na esfera municipal; promover e realizar formas que sejam
possíveis de apreciar a divulgação acerca da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares que
vigoram no município, podendo variar de local, onde cada um tem sua autonomia; atuar de forma a fornecer a
assistência farmacêutica necessária com relação às plantas medicinais, aos �toterápicos e aos homeopáticos e,
assim, realizar a �scalização através da vigilância sanitária e das atividades resultantes de sua jurisdição que
estejam previstas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.
VIDEOAULA:
Caro estudante, nesta videoaula, serão abordados aspectos sobre as administrações e gestões nos âmbitos
federal, estadual e municipal da Política Nacional Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) voltadas às
práticas integrativas em geral e à homeopatia, à utilização das plantas medicinais e à �toterapia.
Desbravaremos e aguçaremos nossa mente para as práticas integrativas e complementares.
 Saiba mais
Para aumentar seus conhecimentos sobre a gestão e administração da PNPIC, sugiro que leia os seguintes
artigos:
HABIMORAD, P. H. L. et al. Potencialidades e fragilidades de implantação da Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 2, p. 395-405, 2020.
Apresenta relatos de pro�ssionais, usuários e gestores de serviços de nível secundário que apontam para
uma restrição do acesso às PIC, com uma alta demanda reprimida, atribuída, principalmente, ao fato de
estes atendimentos estarem vinculados apenas à pro�ssão médica.
FIGUEREDO, C. A. de; GURGEL, I. G. D.; GURGEL, G. D. A Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos:construção, perspectivas e desa�os. Physis – Revista de Saúde Coletiva, v. 24, n. 2, p. 381-
400, 2014.
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos, para o Sistema Único de Saúde, são o resultado de um longo processo de demanda e
construção de uma política para o setor. Este trabalho objetiva analisar a construção da política para a
implantação/implementação da �toterapia no SUS, as facilidades e di�culdades envolvidas neste processo
e os desa�os e as perspectivas.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
REFERÊNCIAS
6 minutos
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https://doi.org/10.1590/1413-81232020252.11332018
https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000200004
05/03/2023, 18:39 wlldd_222_u1_asp_reg_ter_int_com
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=IRISLIS.MORAIS%40GMAIL.COM&usuarioNome=ÍRIS+APARECIDA+PINA+DE+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=ASPECTOS+REGULATÓRIO… 19/20
Aula 1
BRASIL. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2018.
BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS – PNPIC-SUS. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS – PNPIC-SUS: atitude de
ampliação de acesso. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. 
BRASIL. Portaria nº 145, de 11 de janeiro de 2017. Altera procedimentos na Tabela de Procedimentos,
Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS para atendimento na Atenção Básica. Brasília,
DF: Ministério da Educação, [2022].
BRASIL. Portaria nº 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de
setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [2022]. 
BRASIL. Portaria nº 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular,
Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Re�exoterapia, Reiki, Shantala, Terapia
Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, [2022].
BRASIL. Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [2022]. 
BRASIL. Portaria nº 2.761, de 19 de novembro de 2013. Institui a Política Nacional de Educação Popular em
Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS -SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Práticas Integrativas e Complementares crescem na rede SUS de todo o Brasil. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2016.
Aula 2
BRASIL. Portaria nº 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de
setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [2022].
BRASIL. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2018. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_633_28_3_2017.pdf.
Acesso em: 22 fev. 2022.
CONTATORE, O. A. et al. Uso, cuidado e política das práticas integrativas e complementares na Atenção Primária
à Saúde. Ciênc. saúde coletiva, v. 20, n. 10, p. 3263-3273, 2015. Disponível
em:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001003263& lng=en.
doi.org/10.1590/1413-812320152010.00312015.  Acesso em: 22 fev. 2022.
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http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_633_28_3_2017.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001003263&
05/03/2023, 18:39 wlldd_222_u1_asp_reg_ter_int_com
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=IRISLIS.MORAIS%40GMAIL.COM&usuarioNome=ÍRIS+APARECIDA+PINA+DE+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=ASPECTOS+REGULATÓRIO… 20/20
LINO, J. C. F. da S.; GALVÃO, G. G. Práticas integrativas e complementares no âmbito do sus: utilização, limites e
potencialidades. RECIMA21 - Revista Cientí�ca Multidisciplinar, v. 1, n. 1, p. e210864, 2021. Disponível
em: https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/864. Acesso em: 7 fev. 2022.
Aula 3
BRASIL. Portaria nº 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de
setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional. Brasília, DF: Ministério da Educação, [2022].
BRASIL. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2018. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_633_28_3_2017.pdf.
Acesso em: 22 fev. 2022.
CONTATORE, O. A. et al. Uso, cuidado e política das práticas integrativas e complementares na Atenção Primária
à Saúde. Ciênc. saúde coletiva, v. 20, n. 10, p. 3263-3273, 2015. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001003263& lng=en.
doi.org/10.1590/1413-812320152010.00312015.  Acesso em: 22 fev. 2022.
LINO, J. C. F. da S.; GALVÃO, G. G. Práticas integrativas e complementares no âmbito do sus: utilização, limites e
potencialidades. RECIMA21 - Revista Cientí�ca Multidisciplinar, v. 1, n. 1, p. e210864, 2021. Disponível em:
https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/864. Acesso em: 7 fev. 2022.
JULIANI, C. M. C. M.; CIAMPONE, M. H. T. Organização do sistema de referência e contra-referência no contexto
do Sistema Único de Saúde: a percepção de enfermeiros. Rev. Esc. Enf. USP, v. 33, n. 4, p. 323-33, dez. 1999
Disponível em: http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/465.pdf Acesso em: 3 mar. 2022.
Aula 4
BRASIL. Portaria nº 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de
setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [2022].
BRASIL. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2018. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_633_28_3_2017.pdf.
Acesso em: 22 fev. 2022.
CONTATORE, O. A. et al. Uso, cuidado e política das práticas integrativas e complementares na Atenção Primária
à Saúde. Ciênc. saúde coletiva, v. 20, n. 10, p. 3263-3273, 2015. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001003263& lng=en.
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LINO, J. C. F. da S.; GALVÃO, G. G. Práticas integrativas e complementares no âmbito do sus: utilização, limites e
potencialidades. RECIMA21 - Revista Cientí�ca Multidisciplinar, v. 1, n. 1, p. e210864, 2021. Disponível em:
https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/864. Acesso em: 7 fev. 2022.
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https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/864.
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_633_28_3_2017.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001003263&
https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/864.
http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/465.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_633_28_3_2017.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001003263&
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