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Bases Científicas da Medicina

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Ementa: Em torno da epidemiologia e
bioestatística;
Aula 1) Introdução a bases Científicas na
Medicina
Sistemas de Informação em Saúde:
Precisa-se de 3 matérias primas:
1. Dado: elemento mais simples do
processo;
2. Informação: composta de dados com
significados para quem os vê;
3. Conhecimento: Experiências
acumuladas e a percepção cognitiva
irão transformar em conhecimento
uma dada realidade.
SIS: composto por uma estrutura capaz de
obter e transformar dados em informação;
Por meio de profissionais envolvidos:
DATASUS
Seleção > coleta > classificação >
armazenamento > análise > divulgação >
recuperação de dados;
Obtenção de informações, como:
➔ Assistência à Saúde [internação
hospitalar, produção ambulatorial,
imunização, saúde da família,
vigilância alimentar e nutricional];
➔ Epidemiológica e Morbidade
[Morbidade hospitalar, doenças de
notificação]
➔ Rede Assistencial [CNES]
➔ Estatísticas Vitais [natalidade,
mortalidade, câncer]
➔ Tabnet e Tabwin [tabulação de dados]
Dados sem qualidade > comprometimento
posterior;
Requisitos da qualidade:
1. Fidedignidade; (realidade do evento)
2. Atualidade; (tempo oportuno para
uso)
3. Completude; (abrange todas as
características do evento)
Fontes de produção de informações:
Primária: pessoa ou serviço que coleta e usa o
dado; Deve-se atender os requisitos de
qualidade;
Secundária: dado utilizado por serviço ou
pessoa que não realizou a coleta;
★ Dados demográficos e socioeconômicos
que são utilizados: podem ser primários ou
secundários.
★ Citar a fonte do dado;
★ IBGE: 1930 - Suprir a necessidade de
realização de pesquisas estatísticas e
imagens cartográficas.
➢ Censos demográficos, estimativas e
projeções, pesquisa assistência
médico-sanitária (AMS), Pesquisa
Nacional por amostra de domicílios
(pnad), pesquisa nacional de
saneamento básico.
Organização Pan-Americana de Saúde
(Opas):
Define Sistema de Inf. de Saúde:
● Conjunto de componentes;
● Estruturas administrativas;
● Departamento de Estatística de Saúde;
● Unidades de Informação em Saúde
A fim de produzir informação necessária e
oportuna.
Departamento de Informática do SUS
(DataSUS) - 1991 - Coordenar - SIS - Atender
às necessidades do SUS;
Incorporou: Equipamentos, softwares,
FUNASA, Dataprev, Sucam, FSESP;
SIS Objeto Usos
1.Sinan -
Sistema de
Informação
de Agravos
de
Notificação
Agravos e
doenças
notificáveis
Estudos de
morbidade
de agravos e
doenças sob
notificação
2.SIM -
Sistema de
Óbito Perfil de
Mortalidade
Informação
Sobre
Mortalidad
e
3.SIH-SUS -
Sistema de
Informaçõe
s
Hospitalare
s do SUS
Internações
financiadas
pelo SUS
Perfil de
morbidade e
mortalidade
hospitalar
pelo SUS
4.Sinasc -
Sistema de
Informação
sobre
Nascidos
Vivos
Nascido
Vivo
Perfil das
condições de
nascimento
5.Sisab -
Sistema de
Informação
em Saúde
para a
Atenção
Básica
Ações e
procediment
os da
Atenção
Básica
Monitorame
nto das
condições de
vida e saúde
dos
indivíduos e
famílias
cadastradas
6.SI-PNI -
Sistema de
Informaçõe
s do
Programa
Nacional de
Imunizaçõe
s
Ações
assistenciais
e
administrativ
as do
Programa
Nacional de
Imunizações
Monitorame
nto da
cobertura
vacinal e de
eventos
adversos,
controle de
estoque;
7.Sisvan -
Sistema de
Vigilância
Alimentar e
Nutricional
Ações
previstas na
Política
Nacional de
Alimentação
e Nutrição
Monitorame
nto do perfil
alimentar e
da situação
nutricional
8.Sisprenata
l - Sistema
de
Acompanha
mento da
Gestante
Ações d o
Programa de
Pré-Natal
Monitorame
nto da
atenção à
gestante e
puérpera
cadastrada
no PHPN
(Programa
de
Humanizaçã
o no
Pré-Natal e
Nasicmento)
9.SIA-Apac
- Sistema de
Inf.
Ambulatori
ais do SUS e
Autorização
de
Procedimen
tos Amb. de
Alta
Complexida
de
Procediment
os de Alta
Complexida
de ou Alto
Custo
Monitorame
nto de
quantitativo
de
procediment
os de alto
custo e
complexidad
e
1. Programa Vertical:
● Enfrentamento de problemas de Saúde
Pública:
● Diagnóstico;
● Planejamento das ações;
● Avaliação dos resultados;
Tuberculose, hanseníase, meningite;
2. Causa, local do óbito, identificação e
a residência da pessoa falecida;
3. Documentação comprobatória dos
procedimentos realizados; Estudos
epidemiológicos e planejamento de
ações de vigilância;
4. Quantificar e fornecer informações
sobre gravidez, o parto, condições
da criança ao nascer; Realização de
ações de promoção, de prevenção e de
planejamento.
5. Construção de diagnóstico das
condições de nascimento, e-SUS
Atenção Básica; Mantém os conceitos
de território e de responsabilidade
sanitária (Pnab), atendimento
domiciliar, de consultórios de rua e
dos núcleos de apoio à saúde da
família;
6. Número de indivíduos vacinados,
estoque, distribuição, utilização,
perdas técnicas e físicas;
7. Dados de saúde de mulheres em idade
fértil e de crianças menores de 7 anos
do Sisvan são compartilhados com o
Bolsa Família.
8. Acompanhamento da gestante; Elenco
mínimo de procedimentos da
assistência pré-natal;
Os dados e as informações de bases desses
SiS’s estão padronizados em cadastros e
tabelas utilizados no SUS:
Ferramentas de tabulação.
TabWin: offline - programa de instalação.
TabNet: arquivos que compõem os SIS;
Aula 2) Conceitos Básicos
I) Trabalho Estatístico
● Fornece método para coleta;
● Organização;
● Descrição;
● Análise;
● Interpretação de Dados;
➔ Tomada de decisões.
Processos quantitativos: medir fenômenos
coletivos;
Estatística Descritiva:
Se preocupa com a coleta,
organização, classificação, apresentação,
interpretação e análise de dados referentes ao
fenômeno por meio de gráficos e tabelas.
Descrever o fenômeno.
Estatística Indutiva:
Partindo de uma amostra, estabelece
hipóteses, tira conclusões sobre a população de
origem e formula previsões. Teoria das
probabilidades. Análise e interpretação dos
dados.
Fases do Método Estatístico:
1. Definição do Problema
a. Define o porquê de usar o
método estatístico.
2. Planejamento da Pesquisa
a. Levantar informações sobre o
assunto objeto do estudo.
b. Como levantar dados?
c. Que dados deverão ser
obtidos?
d. Como se deve obtê-los?
e. Quem pode patrocinar minha
pesquisa?
f. Levantamento censitário
(completo) ou por
amostragem (parcial);
3. Coleta de Dados
a. Obtenção, reunião e registro
sistemático de dados;
b. Dados primários ou
secundários.
4. Apuração dos Dados
a. Tratamento prévio > tornar
mais expressivos;
b. Contagem e agrupamento >
resumir;
c. Condensação e de tabulação
dos dados;
5. Apresentação dos Dados
a. Apresentação tabular;
Apresentação numérica;
b. Dispor em linhas e colunas;
c. Apresentação gráfica:
apresentação geométrica;
6. Análise e Interpretação dos
Resultados Obtidos
a. Última fase: mais delicada;
b. Tirar conclusões: resolver seu
problema;
c. Está ligada essencialmente ao
cálculo de medidas: descrever
o fenômeno.
d. Propor uma medida de
intervenção;
Amostra e Amostragem (cap 22)
Variável: conjunto de resultados possíveis de
um fenômeno.
1. Qualitativas: Não numérica: mas
apresenta qualidade;
a. nominal (sexo…)
b. ordinal (classe social…)
2. Quantitativas: Variável que é
expressa numericamente
a. contínua (peso, altura)
b. discreta (número de filhos,
carros)
População e Amostra
Entende-se por população: conjunto de
objetos, itens ou eventos com alguma
característica ou propriedade comum
mensurável, ordenável e comparável.
Impossibilidade ou inviabilidade econômica
ou temporal: limitação > amostra.
A amostragem: inspeção de parte da
população.
Precisa ser feita com critérios;
Existem várias técnicas de
amostragem;
A escolha deve ser feita pelo
pesquisador;
Amostragem aleatória simples:
Todos os elementos da população têm
igual probabilidade de serem selecionados.
Amostragem sistemática:
Os elementos são selecionados para amostra
por um sistema preestabelecido. Ex.: listas
telefônicas, prontuários de um hospital;
Amostragem estratificada:
Utilizada quando a população está dividida em
estratos ou grupos diferenciados.
N° de elementos das amostras de cada
estrato não precisa ser igual, mas deve
respeitar as mesmas proporções.
Distribuiçãode frequência:
Intervalo de classes: quando os valores da
variável estão sendo agrupados em intervalos;
Incidência:
É a frequência de casos novos de uma
doença x num determinado período de tempo,
oriundo de uma população sob risco de
adoecimento no início da observação;
Prevalência:
Frequência de casos existentes de uma
doença x, em uma determinada população e
em um dado momento.
Prevalência e Incidência
Índices: termo genérico mais abrangente e
apropriado para referir-se a todos os
descritores da vida e da saúde.
Termos numéricos;
índices absolutos: resultados de medidas
básicas, estimativas e projeções sobre a vida e
a saúde, quantificando variáveis de duas
categorias, ocorrências e prevalências.
Mais usados: nascimentos, doenças e óbitos.
Indicadores:
● Designar índices;
● Auxiliar tomada de decisão;
● Alertar: desencadear uma ação;
● Indicador: em prol das evidências ou
providências.
Coeficientes:
Termo usado para designar as medidas que
descrevem os fenômenos observados;
Taxas:
Termo usado para designar as medidas
auxiliares nos cálculos de estimativas e
projeções de fenômenos.
Prevalência
Frequência de casos
Casuística em valores maiores que zero;
Destacando-se sobre os demais casos
passados, coincidentes com eles no tempo e
no espaço, e que já não são mais casos, por
terem desaparecido ou evoluído para morte
ou cura.
Ct = Nt - NL
Nt = Tamanho da população estudada
NL = Indivíduos livres
Ct = Casos prevalentes no instante t
Pt = prevalência pontual
Por fim, multiplica-se por 100 (%).
Fatores determinantes da prevalência:
Incidência e duração;
Movimentos migratórios;
Doentes novos, que imigram, curas, emigram,
óbitos.
Incidência
1. Intensidade da morbidade que incide
sobre uma população num intervalo de
tempo;
2. Contagem de casos emergentes e pela
frequência absoluta de casos novos
relacionados à unidade de intervalo de
tempo.
I = casos novos de uma doença x no intervalo
t0 a t
PT = Total de pessoa-tempo gerado a partir da
população de estudo acompanhada
TI (t0,t) = Taxa de Incidência
Entre 400 crianças cadastradas;
20 casos de anemia (entre cadastrados);
Durante 1 ano.
TI = 20/400
TI = 0,05
[x1000] 50 casos por 1000 crianças.
14 casos | 100% |
TI¹ = 3/54546 => 5x10^-5 x 100.000
= 5,5 casos por 100 mil habitantes.
Variação da incidência com a velocidade de
agregação de casos novos:
● Migrados e recidivas; Baixa
velocidade de agregação de casos
novos; ?
● Imigrados e recidivas; Alta velocidade
de agregação de casos novos; ?
Aula 4) Diagnóstico: Sensibilidade,
Especificidade, Valor Preditivo, Acurácia
Ao solicitar um teste de diagnóstico:
possibilidades:
1. Resultar positivo (anormal) na
presença da doença
(verdadeiro-positivo);
2. Positivo na ausência (falso-positivo)
3. Negativo (normal) na ausência da
doença (verdadeiro-negativo)
4. Negativo na sua presença
(falso-negativo).
Positivo = anormal
Negativo = normal
presente ausente total
positiv
o
a verdadeiro
positivo
b falso
positivo
a+b
negativ
o
c
falso-negativ
o
d
verdadeiro-ne
gativo
c+d
total a+c b+d a+b+c
+d
Deve-se utilizar os testes padrão-ouro,
deveria possuir 100% de sensibilidade e 100%
de especificidade. Porém, na prática não
existe.
Sensibilidade (S) - Diagnosticar doença
grave
Proporção de verdadeiros positivos entre
todos os doentes.
a = verdadeiro positivo
c = falso-negativo
S = sensibilidade
Especificidade (E) - Confirmar diagnóstico
Proporção de verdadeiros negativos entre
todos os sadios.
d = verdadeiro-negativos
b = falso positivo
E= Especificidade
Valor Preditivo
Qual a probabilidade de um resultado positivo
ter realmente identificado a doença?
Valor Preditivo Positivo (VPP)
Proporção de verdadeiros-positivos entre todos
os indivíduos com teste positivo.
a = verdadeiros positivos
b = falso positivos
Valor Preditivo Negativo
Vpn = d/C+D
Proporção de verdadeiros negativos entre
todos os indivíduos com teste negativo.
Expressa a probabilidade de um x com teste
negativo não ter a doença.
d = verdadeiros negativos
c = falso negativo
b = falso positivo
Acurácia (A)
Proporção de acertos de um teste diagnóstico:
verdadeiros-positivos e negativos em relação a
todos os resultados possíveis.
Mistura a sensibilidade e especificidade;
2° BIMESTRE:
AULA 5 - TABELA E GRÁFICOS
Servem para facilitar a análise do fenômeno
que está sendo observado;
Tabela: forma não discursiva de apresentação
de informações, representadas por dados
numéricos e codificações;
1. Dados numéricos;
2. Ordem determinada;
3. Seja completa e dispense a consulta ao
texto.
4. Contenha somente dados necessários;
5. Dados logicamente ordenados;
Quanto à apresentação:
● Imediatamente após o trecho em que
são citadas pela primeira vez.
● Podem vir no anexo, quando a
quantidade de tabelas for grande;
● Se ocupar mais de 1 página, a parte
inferior primeira não é fechada e
necessita a indicação do termo
“continua” e na página seguinte o
termo “continuação” no canto direito.
● Devem ser alinhadas de acordo com as
margens do texto; Espaçamento de 2
entrelinhas;
● Pode-se reduzir o tamanho da fonte.
● Não devem ser repetidos seus dados
em gráficos ou figuras;
Elementos Essenciais da Tabela:
1. Número
2. Título
3. Cabeçalho
4. Colunas indicadoras
5. Casas
6. + Complementos = fontes e notas
1. Número
a. quando houver mais de uma
tabela;
b. Ex.: Tabela 3 (no topo);
c. Sua menção no texto é
obrigatória, na ordem que é
referida;
2. Título
a. traz as informações a que se
referem a tabela;
b. Indicando todo o conteúdo da
tabela;
c. Natureza do fato estudado (o
quê), variáveis escolhidas
para análise do fato (como),
local (onde), e a época
(quando) em que os fatores
foram observados.
d. Grafado com letras
minúsculas.
3. Corpo
a. Área central com todas as
informações brutas;
4. Cabeçalho
a. linha onde apresenta os
rótulos de cada uma das
colunas;
5. Coluna Indicadora
a. Identifica cada uma das linhas
b. Descreve a quem se refere
cada um dos valores
apresentados;
c. Espaço vertical que especifica
o conteúdo das linhas;
6. Linha
a. Composta por um
determinado rótulo, ou seja, a
quem se refere os valores;
b. Valores individuais;
7. Casa ou célula:
a. valor individual da tabela;
b. cruzamento de uma linha com
uma coluna;
8. Fonte
a. Indica a entidade responsável
pelo fornecimento dos dados
ou a referência ao documento
de onde foram extraídos;
b. Deve estar no rodapé;
9. Notas e chamadas
a. Esclarecimentos gerais ou
específicos do conteúdo da
tabela;
b. Logo abaixo da fonte;
c. Conceituar ou esclarecer o
conteúdo da tabela e a indicar
a metodologia adotada na
coleta;
Tabela: Resumo de Observações
Tabelas ilustram uma série estatística;
● Série estatística: distribuição de
dados estatísticos;
● Cronológica: variação do tempo
● Geográfica: variação local
● Específica: variação do fenômeno em
observação
estatística geográfica - estatística cronológica
Série estatística específica
Tabelas compostas (geográfica x cronológica)
Quadros:
● Arranjo predominante de palavras
dispostas em linhas e colunas, com ou
sem indicação de dados numéricos;
● Teor descritivo e esquemático e não
estatístico.
● Há a colocação de traços verticais em
suas laterais e na separação das casas.
Gráficos Estatísticos:
Representação gráfica de séries estatísticas;
Rápida visualização;
Concentração e dispersão dos valores;
Devem ser simples, clarões e verídicos;
Gráfico em linhas
1. Evolução do fenômeno ou das suas
relações
2. Para dados crescentes e decrescentes
3. Linhas unindo os pontos enfatizam o
movimento;
Gráfico em Colunas/Barras
1. Rápida visualização dos valores ou
frequências
2. Fácil comparação
Gráfico de Setores
1. Dados proporcionais
Gráficos de Dispersão
1. Representações de dados de duas ou
mais variáveis que são organizadas em
um gráfico;
2. Utiliza coordenadas cartesianas;
1. Correlação positiva (a+), correlação
negativa (a-) e inexistente (não é uma
função afim).
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Tipos de Pesquisa
Classificação Geral:
a. Modalidade
Exploratória:caracterização inicial do
problema e constitui a primeira etapa de toda a
pesquisa;
Teórica: ampliar os fundamentos teóricos,
definir leis mais amplas, estruturar sistemas e
modelos teóricos, relacionar hipóteses.
Aplicada: investigar, confirmar ou rejeitar
hipóteses.
Campo: Observa os fatos e como eles
ocorrem;
Experimental: determina um objeto de
estudo, seleciona variáveis capazes de
influenciá-lo
Bibliográfica: recupera o conhecimento
científico acumulado sobre um tema/problema.
b. Objetivos
Exploratória: proporcionar mais
familiaridade com o problema; Pesquisa
bibliográfica e estudos de caso;
Descritiva: fatos são observados, registrados,
analisados, classificados e interpretados sem a
interferência do pesquisador. Uso de técnicas
de coleta de dados na pesquisa e em
observações sistemáticas.
Explicativa/analítica: identificar fatores
determinantes para a ocorrência dos
fenômenos.
c. Forma de Abordagem
Quantitativa: Traduz em números; Técnicas
estatísticas;
Qualitativa: Abordagem ampla. Aplicam
métodos de investigação, enquetes e leitura.
Busca aspectos específicos, particulares,
aplicados a grupos específicos.
As pesquisas são comumente divididas em
dois grupos:
Experimental em laboratório (in vitro)
Epidemiológica ou Demográfica: Estudo que
aborda e investiga a saúde da população e os
fatores determinantes para o risco e agravos de
doenças. Tem raiz na epidemiologia, que
estuda a relação de causa-efeito ou
saúde-doença.
Interferência no Estudo
Observacional
O pesquisador simplesmente observa o
paciente, sem intervir ou modificar qualquer
aspecto que esteja estudado.
Intervencional
O pesquisador não se limita à simples
observação, mas interfere pela exclusão,
inclusão ou modificação de um determinado
fator. (ensaios clínicos randomizados)
Perfil de Avaliação Epidemiológico do
Estudo
Geram hipóteses - Descritivos
Comprovam hipóteses - Analíticos
A) Descritivo: descrevem a caracterização de
aspectos semiológicos, etiológicos,
fisiopatológicos, epidemiológicos de uma
doença. Conhecer uma nova ou rara doença,
ou agravo à saúde. Estudando sua distribuição
no tempo (variação sazonal), espaço
(distribuição geográfica) e conforme
peculiaridades individuais (sexo, idade…).
- Relato de Caso
Descrição detalhada de um ou alguns casos
clínicos.
Fatores +: Colaboram com delineamento de
casos clínicos.
Fatores -: Pode levar a conclusões
equivocadas, uma vez que avaliam
acontecimentos passados, não possuem grupos
de comparação.
Exemplo: “Sintomas induzidos pelo esforço”.
- Estudos de Prevalência
Visam conhecer a probabilidade de indivíduos
assintomáticos desenvolverem ou não a
doença ou situação clínica.
Inclui casos e não-casos. Estudos
transversais - Está presente no mesmo
momento ou intervalo de tempo analisado.
Corte instantâneo.
- Estudos de Incidência
Grupo inicialmente livre de uma condição
clínica, e que a desenvolve depois de um
período determinado de tempo.
Estudo de casos novos ou desfechos novos dos
casos (ao longo do tempo) existentes que
ocorrem numa população que não os
apresentava. Constituem-se em estudos
longitudinais (sequência temporal - investigar
mudanças - sequência de fatos).
Estudos de Prevalência: medem quantas
pessoas estão doentes.
Estudos de Incidência: mede quantas pessoas
ficaram doentes (novos casos).
- Estudos Ecológicos
Compra-se a ocorrência da doença/condição
relacionada à saúde e a exposição de
interesse entre agregados de indivíduos
(populações de países, regiões,
municípios…) para verificar a possível
existência de associação. Nesse tipo de estudo,
não existem informações sobre a doença e
exposição do indivíduo, mas do grupo
populacional como um todo.
O viés ecológico – ou falácia ecológica – é
possível porque uma associação observada
entre agregados não significa,
obrigatoriamente, que a mesma associação
ocorra em nível de indivíduos.
B) Analítico: Verificar uma hipótese. O
investigador introduz um fator de exposição ou
um novo recurso terapêutico, avalia-o
utilizando ferramentas bioestatísticas.
Constituem-se na base dos estudos primários.
- Estudo tipo Coorte
Significa um grupo de indivíduos que
têm uma característica comum que é a
presença de uma exposição a um fator em
estudo ou, então, a ausência desse fator.
O pesquisador, após distribuir os
indivíduos como expostos e não expostos a um
fator em estudo, segue-os durante um
determinado período de tempo para verificar a
incidência de uma doença ou situação clínica
entre os expostos e não expostos.
Se a exposição estiver associada à doença: a
incidência entre expostos seja maior do que
entre não expostos.
Não existe viés de seleção de casos e
controles.
Coorte permite determinar a incidência da
doença entre expostos e não expostos e
conhecer sua história natural.
Limitações: custo e perda de participantes;
Estudo longitudinal e observacional no qual
um grupo de pessoas é acompanhado por
determinado tempo.
Os desfechos são comparados a partir da
exploração ou não de uma intervenção.
Calcula o risco relativo e estabelece etiologia e
fatores de risco, sendo apropriado para
descobrir a incidência e a história natural.
Parte do fator para o desfecho. (passado para
o presente). Prospectivo (acompanhar os
indivíduos em um período de tempo - presente
ao futuro) x Retrospectivo (informações já
disponíveis em prontuários, por ex).
- Estudo Caso-Controle
Primeiramente, identificam-se casos e os
controles para efeito de comparação.
Depois, determina-se qual é a Odds da
exposição entre casos e controles.
Se existir associação entre a exposição e a
doença, espera-se que a Odds da exposição
entre casos seja maior que a observada
entre controles.
Diferentemente do E. Coorte, os estudos de
c/c partem do efeito (doença) para
investigação da causa (exposição).
Tempo mais curto, custo mais baixo,
doenças raras, ausência de riscos,
investigação simultânea;
Erros de seleção e de memória
(dificuldade na capacidade de lembrar a
história da exposição).
Comparar doentes versus não doentes,
considerando a exposição e os possíveis
fatores de risco a que a amostra de doentes foi
exposta (no passado).
Parte do desfecho em busca do fator.
Grupo que apresenta o desfecho (casos) com o
grupo controle (não possui).
- Ensaio clínico aleatorizado
Ensaio clínico consiste em qualquer
forma de experimento planejado que
envolve pessoas doentes, e é formulado para
determinar o tratamento mais apropriado nos
futuros pacientes com a mesma doença.
Objetiva testar a eficiência de um
tratamento por fármacos, por tratamento
cirúrgico ou por outro tipo de intervenção.
Um grupo recebe a intervenção de interesse e
outro é o grupo controle.
Estudo longitudinal,
experimental/intervencional (interfere pela
exclusão, inclusão ou modificação de um
determinado fator.).
Aleatorizado “pode ser considerado como a
técnica mais poderosa para evidenciar a
eficácia da intervenção”.
- Ensaio Clínico Randomizado
Participantes são distribuídos
aleatoriamente para aplicação de uma
intervenção. Podem possuir custos elevados e
serem demorados, por vezes, impossíveis de se
realizar por questões éticas, casos raros ou de
período prolongado de acompanhamento.
Estudos Primários e Secundários
Revisões
1) Sistemática
Reúne de forma organizada os resultados de
estudos primários relacionados a uma
intervenção específica.
Metanálise: método estatístico
utilizado na revisão sistemática para
integrar os resultados dos estudos
incluídos. É uma análise das
análises, ou seja, é um estudo de
revisão da literatura em que os
resultados de vários estudos, são
combinados e sintetizados através
de processos estatísticos.
2) Não sistemática (narrativa)
Resumo dos estudos primários selecionados de
forma não sistemática. Método de pesquisa e
de seleção dos estudos não é padronizado.
3) Integrativa
Alternativa para revisar e combinar estudos
com diversas metodologias mantendo o rigor
metodológico das revisões sistemáticas.
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E
DISPERSÃO
1 - Média
Vantagem: utiliza todos os valores da
distribuição
Desvantagem: é influenciadapor valores
extremos.
2 - Moda
3 - Mediana
Valor que divide a distribuição ao meio.
Número par de dados: média dos dois do meio.
Maneiras de Medir Dispersão:
1. Amplitude
a. Valor maior - valor menor
b. Apenas considera extremos;
c. Ex: 80, 85, 88, 90, 500.
d. 500-80 = 420 de Amplitude
2. Amplitude Interquartil
a. Considera apenas a parte
central dos valores de um
conjunto de dados;
b. Joga fora os valores mais altos
e os mais baixos.
3. Variância
a. É uma medida dos “desvios”
(ao quadrado) de cada
observação em relação à
média.
4. Desvio Padrão
a. Raiz quadrada da variância;
b. Quanto mais próximo os
valores individuais estiverem
de sua média, menor é a
dispersão e menor o
desvio-padrão.

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