Buscar

BASES PARA A PESQUISA CIENTÍFICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
BASES PARA A PESQUISA CIENTÍFICA 
 
ESTÁTISTICA 
É um conjunto de técnicas e métodos que nos auxiliam 
no processo de tomada de decisão na presença de 
incerteza. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
É o processo de planejar, organizar, liderar e controlar 
os esforços realizados pelos membros da organização 
e o uso de todos os recursos organizacionais para 
alcançar os objetivos estabelecidos. 
 
POPULAÇÃO (N) 
Conjunto de elementos que se deseja estudar, também 
chamada de universo. 
 
 
AMOSTRA (n) 
Subconjunto da população. 
 
REQUISITOS DE UMA AMOSTRA 
Ter um tamanho adequado (previamente calculado); 
constituintes selecionados ao acaso (sorteio). 
 
CLASSIFICAÇÃO DO TAMANHO 
DA AMOSTRA 
• Amostras grandes: n > 100 
 
• Amostras médias: n > 30 (30 < n < 100) 
 
• Amostras pequenas: n < 30 (12 < n < 30) 
 
• Amostras muito pequenas: n < 12 
Obs.: as amostras com n > 30 geram melhores 
resultados. O tamanho adequado deve ser pré-
calculado. 
ÁREAS DA ESTATÍSTICA 
• Amostragem e planejamento de 
experimentos: coleta dos dados; 
 
• Estatística descritiva: organização, 
apresentação e sintetização dos dados; 
 
• Estatística inferencial: testes de hipóteses, 
estimativas, probabilidades. 
 
AMOSTRAGEM E 
PLANEJAMENTO DE 
EXPERIMENTOS 
É o processo de escolha da amostra, sendo o início de 
qualquer estudo estatístico. Consiste na escolha 
criteriosa dos elementos a serem submetidos ao 
estudo. Ex.: pesquisa sobre tendência de votação. 
• Cuidado: perfil da amostra = perfil da 
população. 
 
ESTATÍSTICA DESCRITIVA 
É a parte mais conhecida, diariamente veiculada na 
mídia (jornais, televisão, rádio), apresentam 
distribuições de frequência, médias, tabelas, gráficos. 
Ex.: distribuição populacional de uma região; índice de 
mortalidade infantil (por mil nascimentos); IDH. 
 
ESTATÍSTICA INFERENCIAL, 
INDUTIVA OU ANALÍTICA 
Auxilia o processo de tomada de decisões, responde 
uma dúvida, compara grupos. Testam-se 2 hipóteses 
(hipótese nula e hipótese alternativa), sendo que uma 
delas será aceita mediante a aplicação de um teste 
estatístico baseado na teoria das probabilidades. Ex.: a 
venda de um produto está associada a um outro? 
• Hipóteses nula: não há associação; 
 
• Hipótese alternativa: há associação. 
 
 
 
 
 
2 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
TIPOS DE DADOS 
• Dados nominais: sexo, raça, cor dos olhos; 
 
• Dados ordinais: grau de satisfação; 
 
• Dados numéricos contínuos: altura, peso; 
 
• Dados numéricos discretos: número de 
filiais. 
 
• Dados intervalares: temperatura (ºC). 
 
AGRUPAMENTO DE DADOS POR 
VALORES DISTINTOS 
 
 
CLASSES OU INTERVALO DE 
CLASSES 
Quando temos dados brutos provenientes de uma 
variável contínua, devemos agrupá-los, para a 
construção de uma tabela, em intervalos que também 
são conhecidos por classes. 
Os tipos de classes ou intervalos estão exemplificados 
na tabela a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO DE AGRUPAMENTO 
DE DADOS POR CLASSES 
• Consideremos o seguinte ROL: 
16, 18, 20, 20, 20, 20, 22, 23, 23, 25, 25, 26, 26, 29, 
30. 
Vamos construir três tabelas, apenas para 
compararmos as formas de agrupamento de acordo 
com a representação utilizada: 
 
Embora as três tabelas estejam corretas, o mais 
comum é trabalharmos com um padrão, conforme 
ocorre nas tabelas 1 e 2. Dentre esses dois padrões, o 
mais comum é o da tabela 1. Note que na última classe 
da tabela 1, fechamos os dois extremos, visto que o 
valor 30 pertencia ao nosso conjunto de dados brutos 
representados no ROL e esse valor corresponde ao 
maior valor da última classe da tabela. Assim, a última 
classe ficou com intervalo fechado tanto a esquerda 
quanto a direita. Isso pode, e deve ser feito, quando o 
maior valor do ROL coincidir com o valor representado 
na última classe evitando que precisemos criar uma 
nova classe para inserir um único valor. 
 
POLÍGONO DE FREQUÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
CURVAS DE FREQUÊNCIA 
• Análises horizontais: 
 
 
 
 
• Análises verticais: 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DE DADOS 
NOMINAIS E ORDINAIS 
Apresentam-se os valores absolutos e as 
porcentagens, podem ser usadas tabelas ou gráficos 
(barras, circular e barras horizontais). 
 
DESCRIÇÃO DE DADOS 
CONTÍNUOS 
Trazem informações que expressam a tendência 
central e a dispersão dos dados. 
• Tendência central: média (x), mediana (md), 
moda (mo); 
 
• Medidas de dispersão: desvio padrão, 
variância, amplitude, coeficiente de variação, valor 
máximo, valor mínimo. 
 
MEDIDAS DE TENDÊNCIA 
CENTRAL 
Nos dão uma ideia de onde se localiza o centro, o ponto 
médio de um determinado conjunto de dados. 
 
 
MÉDIA 
É um valor típico representativo de um conjunto de 
dados. Fisicamente representa o ponto de equilíbrio da 
distribuição. Usado em dados numéricos e intervalares. 
 
MODOS DE CALCULAR MÉDIA 
 
 
4 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
MEDIANA 
É o valor que ocupa a posição central de um conjunto 
de dados ordenados. Para um número par de termos a 
mediana é obtida através da média aritmética dos dois 
valores intermediários. Usado em dados ordinais. 
 
MODOS DE CALCULAR MEDIANA 
 
 
 
 
MODA 
É o valor que ocorre com maior frequência em um 
conjunto de dados. Usado em dados nominais. 
 
MODOS DE CALCULAR MODA 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
É uma ciência que utiliza métodos quantitativos para o 
estudo dos problemas de saúde. 
• Tradicionalmente dividida: 
a) Descritiva: estuda a frequência e a distribuição 
dos parâmetros de saúde ou de fatores de risco 
das doenças nas populações. 
 
b) Analítica: testa hipóteses de relações causais. 
 
PROBLEMA EPIDEMIOLÓGICO 
Em epidemiologia, o problema tem origem quando 
doenças acometem grupos humanos. 
É a necessidade de remover fatores ambientais 
contrários à saúde ou de criar condições que a 
promovam, que determina a problemática própria da 
epidemiologia. 
 
ALVO DE ESTUDO 
EPIDEMIOLÓGICO 
O alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma 
população humana, que pode ser definida em termos 
geográficos ou outro qualquer. 
 
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA 
 
 
5 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
MEDIDAS DE SAÚDE 
• Para avaliar o nível de saúde de uma 
população buscam-se os dados negativos (não-
saúde): morte, doenças e agravos. 
 
POPULAÇÃO DE RISCO 
As pessoas susceptíveis a determinadas doenças são 
chamadas de população em risco e podem ser 
estudadas conforme fatores demográficos, geográficos 
e ambientais. 
 
RISCO 
É a probabilidade de ocorrência de uma doença, 
agravo, óbito ou condição relacionada à saúde 
(incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma 
população ou grupo, durante um período determinado. 
A definição epidemiológica de risco compõe-se 
obrigatoriamente de três elementos: ocorrência de 
casos de óbito-doença-saúde (numerador); base de 
referência populacional (denominador); base de 
referência temporal (período). 
 
FATOR E MARCADOR DE RISCO 
• Fator de risco: cujo efeito pode ser prevenido 
(sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol sérico, 
contraceptivos orais para a doença coronariana). 
 
• Marcadores de risco: atributos inevitáveis, já 
dados, cujo efeito encontra-se, portanto, fora da 
possibilidade de controle (sexo e grupo étnico para 
doença coronariana). 
 
FONTES DE INFORMAÇÃO 
• Sistemáticas: censos demográficos, sistemas 
de informação em saúde, registros de doenças, 
policiais, etc. 
 
• Assistemáticas: levantamentos especiais 
(população total ou amostra), dados primários e dados 
secundários. 
 
TAXAS DE ATAQUE OU 
INCIDÊNCIA 
O termo “taxa de ataque” é frequentemente utilizado, 
ao invés de incidência, durante uma epidemia de 
doença em uma população bem definida em um curto 
período de tempo. 
A taxa de ataque pode ser calculada como o número de 
pessoas afetadas dividido pelo número de pessoas 
expostas. 
Por exemplo,no caso de uma epidemia por intoxicação 
alimentar, a taxa de ataque é calculada para cada tipo 
de alimento ingerido e, então, essas taxas são 
comparadas para se identificar a fonte de infecção. 
 
CONCEITO DE TAXA 
Uma taxa é calculada dividindo-se o número de casos 
pelo número de pessoas em risco e é expressa como 
casos por 10n pessoas. 
 
CÁLCULO DE FREQUÊNCIA DE 
DOENÇAS 
Cálculo depende do tipo de população: 
• População fechada: nenhum membro novo é 
incorporado após iniciado o período de seguimento e 
integrantes saem somente devido ao evento (morte). O 
tamanho (N) diminui sistematicamente ao longo do 
tempo. 
 
• População aberta: novos membros são 
adicionados no tempo (imigração) e há perdas de 
seguimento (emigração). 
 
PREVALÊNCIA 
É uma medida de frequência das doenças (ou outras 
características em um momento determinado), casos 
“antigos” + casos novos. 
P = nº de indivíduos doentes (novos + antigos) em t 
/ nº total de indivíduos da população em t 
 
FATORES QUE PODEM 
AUMENTAR A PREVALÊNCIA 
Maior duração da doença; aumento da incidência (I); 
aumento da sobrevida, sem cura; imigração de casos 
ou emigração de pessoas sadias; melhoria dos 
recursos diagnósticos; melhoria do sistema de 
informação. 
 
FATORES QUE PODEM DIMINUIR 
A PREVALÊNCIA 
Menor duração da doença; diminuição da incidência (I); 
maior letalidade; imigração de pessoas sadias ou 
emigração de casos; aumento da taxa de cura. 
 
 
 
6 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
DIFERENÇA ENTRE INCIDÊNCIA 
E PREVALÊNCIA 
 
 
LETALIDADE 
Mede a severidade de uma doença e é definida como a 
proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma 
causa específica em um certo período de tempo. 
 
 
ENDEMIAS 
As doenças transmissíveis são chamadas de 
endêmicas quando em uma área geográfica ou grupo 
populacional apresenta um padrão de ocorrência 
relativamente estável com elevada incidência ou 
prevalência. 
Significa que endemia é uma doença que se manifesta 
apenas numa determinada região, de causa local, não 
atingindo nem se espalhando para outras 
comunidades. 
 
EPIDEMIA 
É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre 
numa comunidade ou região e pode se espalhar 
rapidamente entre as pessoas de outras regiões, 
originando um surto epidêmico. 
Ao descrever uma epidemia, deve ser especificado o 
período, a região geográfica e outras particularidades 
da população em que os casos ocorreram. 
 
PANDEMIA 
É uma epidemia que atinge grandes proporções, 
podendo se espalhar por um ou mais continentes ou 
por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou 
destruindo cidades e regiões inteiras. 
 
TAXAS DE MORTALIDADE 
GERAL 
 
A principal desvantagem da taxa de mortalidade geral 
é o fato de não levar em conta que o risco de morrer 
varia conforme o sexo, idade, raça, classe social, entre 
outros fatores. 
Não se deve utilizar esse coeficiente para comparar 
diferentes períodos de tempo ou diferentes áreas 
geográficas. 
 
TAXA DE MORTALIDADE 
INFANTIL 
Essa taxa mede o número de óbitos durante o primeiro 
ano de vida, dividido pelo número de nascidos vivos no 
mesmo ano. 
 
TAXA DE MORTALIDADE 
MATERNA 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE ENTRE 
ADULTOS 
A taxa de mortalidade entre adultos é definida como a 
probabilidade de morrer entre as idades de 15 e 60 
anos para cada 1000 pessoas. 
A taxa de mortalidade adulta é uma forma de avaliar 
diferenças no nível de saúde entre países na faixa 
etária de maior atividade econômica – população 
economicamente ativa (PEA). 
 
EXPECTATIVA DE VIDA 
É definida como o número médio de anos que se 
espera viver, se as taxas atuais de morbimortalidade 
forem mantidas. 
 
7 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
MORBIDADE 
Taxa de portadores de determinada doença em relação 
à população total estudada, em determinado local e em 
determinado momento. 
As taxas de mortalidade são particularmente úteis na 
investigação de doenças com alta letalidade. 
Entretanto, muitas doenças apresentam baixa 
letalidade, como, por exemplo, a maioria das doenças 
mentais, doenças musculoesqueléticas, artrite 
reumatoide e caxumba. 
 
INCAPACIDADE 
Os epidemiologistas estão preocupados não somente 
com a ocorrência das doenças, mas também com as 
suas principais consequências, que são limitação, 
incapacidade e deficiência, definidas pela OMS através 
da Classificação Internacional de Funcionalidade, 
Incapacidade e Saúde (CIFIS). 
 
CLASSIFICAÇÃO 
INTERNACIONAL DE 
FUNCIONALIDADE, 
INCAPACIDADE E SAÚDE (CIFIS) 
É uma ferramenta útil para medir e entender esses tipos 
de desfechos limitação, incapacidade e deficiência), 
podendo ser usada dentro dos serviços formais de 
saúde e também em pesquisas populacionais. 
• Os parâmetros-chave da CIFIS são: 
a) Limitação: qualquer perda ou anormalidade de 
estrutura ou de função psicológica, fisiológica 
ou anatômica; 
 
b) Incapacidade: qualquer restrição ou falta 
(resultante de uma limitação) de habilidade 
para realizar uma atividade considerada normal 
para o ser humano; 
 
c) Deficiência: desvantagem resultante de 
limitação ou incapacidade que impede o 
indivíduo de desempenhar uma vida normal 
(dependendo da idade, sexo, fatores sociais e 
culturais). 
 
DESFECHOS NÃO FATAIS EM 
SAÚDE 
 
 
DETERMINANTES E 
INDICADORES DE SAÚDE 
Os determinantes de saúde são definidos como fatores 
sociais, econômicos, culturais e ambientais, a maioria 
dos quais fora do setor saúde, mas responsáveis pela 
manutenção da saúde ou instalação da doença no 
indivíduo. 
Indicador de saúde é uma variável que pode ser medida 
diretamente para refletir o estado de saúde das 
pessoas dentro de uma comunidade. 
Os indicadores de saúde podem ser utilizados como 
componentes no cálculo de inúmeros índices de 
desenvolvimento social. O melhor exemplo é o Índice 
de Desenvolvimento Humano (IDH), que, baseado nos 
níveis de desenvolvimento econômico, social, literário, 
educacional e expectativa de vida ao nascer, classifica 
anualmente os países. 
Diferentes causas afetam o estado de saúde das 
populações. As longevidades de uma população 
associada a alguma noção da sua qualidade de vida 
são refletidas nas seguintes medidas: 
Anos potenciais de vida perdidos (APVP) baseados nos 
anos de vida perdidos em decorrência de morte 
prematura (antes de uma idade arbitrariamente 
determinada); expectativa de vida saudável (EVS); 
expectativa de vida livre de incapacidade (EVLI); 
qualidade de vida ajustada para anos de vida (QVAV); 
incapacidade ajustada para anos de vida (IAV). 
 
MÉTODOS EMPREGADOS EM 
EPIDEMIOLOGIA 
Modo científico de abordar e investigar a saúde da 
população, os fatores que a determinam, a evolução do 
processo da doença e o impacto das ações propostas 
para alterar o seu curso. 
 
ENFOQUES PARA PESQUISAR 
UM TEMA 
Estudo de caso; investigação experimental de 
laboratório; e pesquisa populacional/observacional. 
 
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICÃO 
DOS MÉTODOS 
I. O propósito geral: estudos descritivos e 
analíticos (comparativos); 
 
II. O modo de exposição das pessoas ao fator 
em foco: estudos de observação e de 
intervenção (experimentais); 
 
III. Direção temporal das observações: estudos 
prospectivos, retrospectivos e transversais. 
 
8 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
ESTUDOS DESCRITIVOS 
Informam sobre a distribuição de um evento na 
população, em termos quantitativos (incidência ou 
prevalência). 
 
ESTUDOS ANALÍTICOS 
Estudos comparativos que trabalham com “hipóteses”, 
estudos de causa e efeito, exposição e doença. 
 
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA 
• Possibilita a caracterização da 
doença/agravo no: 
a) Tempo: curso da epidemia/doença, o tipo de 
curva e período de incubação (tendência 
histórica); 
 
b) Lugar: extensão geográfica do problema; 
 
c) Pessoa: grupo de pessoas, faixa etária, 
exposição aos fatores de risco. 
 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DAS 
DOENÇAS: INDICADORES 
 
 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
Calcula-se usualmente o períodode incubação de um 
surto/epidemia/casos, através da mediana. 
 
 
 
 
DEFINIR E IDENTIFICAR 
CASOS/AGRAVOS DO ESTUDO 
a) Caso confirmado: clínica compatível e 
confirmação laboratorial. 
 
b) Caso provável: caso clinicamente 
compatível ligado epidemiologicamente ao 
caso confirmado (em caso de 
surtos/epidemias). 
 
c) Caso possível: clínica compatível 
ocorrendo dentro do mesmo período do 
surto/eventos/agravos e na mesma área. 
 
d) Caso primário: contato com uma fonte 
principal de transmissão, por exemplo, 
alimento, esgoto, creche, etc. Taxa de 
incidência dos casos primários. 
 
e) Caso secundário: contato com um caso 
primário, por exemplo, via de transmissão 
pessoa-a-pessoa, em casa, etc. Taxa de 
incidência dos casos secundários. 
 
TABELA PARA ANÁLISE DE 
DADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
PRINCIPAIS MEDIDAS DE 
ASSOCIAÇÃO 
 
 
VALIDADE DE UMA 
INVESTIGAÇÃO 
É o grau de correção das conclusões alcançadas. 
• Validade interna: conclusões são corretas 
para a amostra investigada. 
 
• Validade externa: pode extrapolar para a 
população de onde veio a amostra ou para outras 
populações. 
 
VIÉS METODOLÓGICO 
Sinônimo de erro sistemático, vício, tendenciosidade, 
desvio. 
• Viés de seleção: erros referentes à escolha da 
população/pessoas. 
 
• Viés de aferição: erros na coleta, nos 
formulários, nas perguntas, despreparo dos 
entrevistadores. 
 
• Viés de confundimento: interações entre 
variáveis, outras associações, análise estatística 
inadequada. 
 
VANTAGENS E DESVANTAGENS 
DOS PRINCIPAIS DESENHOS DE 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 
• Estudo de caso: barato e fácil para gerar 
hipóteses, porém, não pode ser usado para testar 
hipóteses. 
 
• Série de casos: fornece dados descritivos em 
doenças características, porém, sem grupo controle, 
não pode ser usado para testar hipóteses. 
 
• Transversal: permite conhecer prevalência, 
fácil e pode gerar hipóteses da exposição, mas não 
permite conhecer o tempo. 
 
• Ecológico: respostas rápidas, pode gerar 
hipóteses, porém, a uma dificuldade para controlar 
podendo haver confundimentos. 
 
• Caso-controle: permite estudos múltiplos de 
exposição e doenças raras, requer poucos sujeitos, 
logística fácil e rápida, não tão caro, mas é de difícil 
seleção de controles, há possibilidade de viés nos 
dados de exposição e a incidência não pode ser 
mediada. 
 
• Coorte: permite estudos múltiplos de efeitos e 
exposições raras, menor possibilidade de viés na 
seleção dos dados de exposição, a incidência pode ser 
medida, porém, tem possibilidade de viés nos efeitos, é 
caro, exige tempo, é inadequado para doenças raras, 
tem pouca exposição e perda dos sujeitos. 
• Ensaios clínicos: desenho mais convincente, 
maior randomizado, melhor controle para evitar 
confundimento ou variáveis desconhecidas, porém, é 
mais caro, artificial, tem logística difícil e objeções 
éticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 @ortognaticatro7ao - Jonathan Melo – Odontologia 
Referências: 
1. DA SILVA, Antonio; Epidemiologia. 2019. 72 
slides. 
 
2. DA SILVA, Antonio; Tipos de Estudos 
Epidemiológicos. 2019. 46 slides.

Continue navegando