Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

INFLUENZA AVIÁRIA
-Doença infecto contagiosa das aves causada pelo vírus da influenza tipo A, da família Orthomyxoviridae. O tipo A atinge as aves, o tipo B e C, humanos. 
-Os sorotipos patogênicos são Hx (1-16) e Ny (1-9)
-A influenza aviária causada por qualquer vírus do tipo A, pertencente aos subtipos H5 ou H7, ou por qualquer vírus com índice de patogenicidade superior a 1,2 (ou que cause 75% de mortalidade) é de notificação obrigatória.
-A influenza aviária é considerada uma zoonose o que representa preocupação permanente aos agentes de saúde pública, uma vez que alguns subtipos, tais como H5N1, H9N2, H7N7 e H7N2 já foram transmitidos de aves domésticas para humanos. O subtipo H5N1 tem-se mostrado altamente patogênico aos seres humanos, ocasionando doença severa e óbitos.
-Canadá, México, Estados Unidos, Colômbia, Equador são áreas do vírus com alta patogenicidade. O foco na Colômbia fica em Acandí, aproximadamente 1.300 km da fronteira com o Brasil, no estado do Amazonas.
-É um vírus de RNA envelopado que possui glicoproteínas HA (hemaglutinina) e NA (neuraminidase).
-A HA se liga a receptores nas hemácias e outros tipos celulares. A NA é uma enzima que cliva terminais com resíduos de ácido siálico de glicoproteínas e glicolipídeos ligados nas membranas celulares do hospedeiro. A NA facilita a liberação de novas partículas virais e a disseminação do vírus de uma célula para outra.
-Os hospedeiros naturais são as aves domésticas (perus, galinhas) e as aves silvestres suscetíveis (aves aquáticas, patos). Suínos.
-O vírus é sensível aos solventes orgânicos e detergentes, além de ser sensível a maioria dos desinfetantes. É inativado pelo calor, luz UV, radiações gama, extremos de de pH, ambientes secos. Sobrevive em matéria orgânica:
- A transmissão ocorre através de secreções respiratórias, fezes, ração e água contaminadas, fômites, carcaças, contato entre outras espécies domésticas/silvestres.
-A mortalidade é variável.
- A patogenia ocorre principalmente por transmissão de secreções respiratórias e digestivas, o período de incubação varia com a cepa, podendo ser de horas até 3 dias.
Sintomas
-Aumento repentino de mortalidade das aves num período de 72 horas, secreção ou corrimento ocular e nasal, tosse, espirros, diarréia e desidratação. Depressão severa, apatia, ovos desuniformes de casca deformada e fina.
-Baixa patogenicidade: sinusite, rinite, conjuntivite, edema de cabeça e face, aerossaculite, traqueíte, pneumonia, peritonite, edema de oviduto, hemorragia e involução do ovário, queda na produção de ovos, diarréia, rins aumentos, queda no consumo de água e ração.
-Alta patogenicidade: edema de cabeça, crista, barbelas e pernas, cianose, sinusite, rinite, hemorragia subcutânea nos pés, edema e congestão pulmonar, hemorragia de órgãos internos, morte súbita.
Alterações anatomopatológicas
-Seios paranasais com secreção fibrinosa, mucopurulenta ou catarral. Traqueia com secreção de intensidade variável na mucosa. Sacos aéreos espessados e com exsudato seroso, fibrinoso ou fibrinopurulento. Peritonite por ovo ectópico. Poedeiras podem sofrer salpingite com acúmulo de exsudatos no oviduto. Gastroenterite hemorrágica, fibrinosa ou catarral.
Diagnóstico
-Presuntivo pelos sinais clínicos e confirmativo através do isolamento e identificação do vírus. Pode ser feito isolamento viral através da inoculação em ovos embrionados, identificação viral por imunodifusão em gel ágar e sorologia por inibição da hemaglutinação. A detecção do vírus pode ser de forma direta por imunofluorescência e imunohistoquímica.
Coleta de amostras:
-Animais devem ser mantidos nos locais dos óbitos ou serem transportados em pelo menos dois sacos plásticos fechados. 
-Se as aves estiverem vivas, realize swab de cloaca e traquéia, amostra sanguínea (3-5 ml) e fezes (1 grama). 
-Aves mortas: fragmentos de traquéia, seios paranasais, pulmões, sacos aéreos, cérebro, baço, pâncreas e intestino.
Diagnósticos diferenciais: newcastle, clamidiose, micoplasmose, coriza infecciosa, cólera aviária, pneumovirose, laringotraqueíte.
-O tratamento para aves ainda não existe. Em humanos é realizado hipoclorito de amantadina e hipoclorito de rimantadina.
-Notificação de focos da doença, assistência a focos, medidas de desinfecção, sacrifício sanitário, vazio sanitário, vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais, controle e fiscalização de animais suscetíveis.
-Evite o trânsito de outras pessoas e animais, bem como o contato de suas galinhas com patos, marrecos, gansos, perus e pássaros silvestres.
-Se você visitou outros criadouros de aves, limpe e desinfete os pneus de seu veículo antes de regressar à sua propriedade.
-Medidas da MAPA: suspensão por tempo indeterminado da importação de aves, seus produtos e subprodutos, bem como arroz em casca procedente de áreas afetadas com a doença. 
-Intensificação da vigilância e produtos agrícolas, inquéritos soroepidemiológicos.
-Quando detectada em um país, as aves do estabelecimento devem ser destruídas por profissional. Fiscalização da propriedade em no máximo 12 horas, colheita de material e envio ao Lanagro/MAPA (campinas).
-O foco da doença é de um raio de 3 km. O perifoco é de 10 km.
-A utilização de vacina contra a influenza aviária é proibida no Brasil. Entretanto, em caso de ocorrência de foco, e para sua contenção, poderá ser utilizada a vacina na zona de proteção e vigilância, ou seja, num raio de 10 Km do foco, caso necessário e mediante análise do DSA/MAPA

Mais conteúdos dessa disciplina