Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MALFORMAÇÃO DE ARNOLD- CHIARI FBF0435 - Farmacoterapia II Profª Drª Silvia Cavani Aluno: Willian Maranhão INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO • Chiari I - É caracterizada por uma ou ambas as tonsilas cerebelares que se projetam 5 mm abaixo do forame magno. • Chiari II (Arnold-Chiari) - Consiste na descida caudal do vérmis cerebelar, tronco cerebral e quarto ventrículo abaixo do plano do forame magno. • Chiari III - Envolve a herniação do cérebro posterior (cerebelo com ou sem o tronco cerebral) em uma meningoencefalocele occipital baixa ou cervical alta. • Chiari IV - A principal característica dessa malformação é uma encefalocele occipital com conteúdo supratentorial. • Existem outras classificações relatadas: Chiari 0, Chiari 1,5, Chiari 3,5 e Chiari V ARNOLD-CHIARI • A malformação de Chiari tipo II também é denominada malformação de Arnold-Chiari • Ocorre em 0,44 / 1000 nascimentos sem predominância de gênero • São caracterizados pelo alongamento e deslocamento caudal do vérmis cerebelar e tronco cerebral • Ocorre na maioria (> 95%) dos pacientes commielomeningocele (A) • Presença de hidrocefalia (B) na maioria dos pacientes • Possibilidade da presença de siringomielia (C) Julius Arnold (1835-1915) CA B SINTOMAS • Bebês • Disfagia neurogênica (66%) • Paralisia das cordas vocais (31%) • Drive respiratório prejudicado (38%) • Estridor (38%) • Hidrocefalia comum Sinais de pressão intracraniana elevada • Dor de cabeça, geralmente constante ou progressiva, pior pela manhã, exacerbada por tosse, esforço ou riso • Vômito • Perturbação visual (com ou sem papiledema) • Confusão ou coma • Em bebês: • Fontanela protuberante • Olhar para cima prejudicado • Aumento do perímetro cefálico DIAGNÓSTICO • Realizado por meio de imagens pré e pós-natais • Ultrassonografia (Determinação de Espinha Bífida) • Ressonância Magnética TRATAMENTO • Tratamento conjunto com a mielomeningocele • Fechamento cirúrgico em 24-72 h pós-natal • Possibilidade de fechamento cirúrgico pré-natal, no útero • Suporte ventilatório • Shunt ventrículo-peritoneal para tratamento da hidrocefalia • Descompressão do forame magno, caso o paciente esteja sintomático ou desenvolva siringomielia • Acompanhamento em clínicas de espinha bífida, que contam com uma equipe multidisciplinar de neurocirurgiões, neurologistas, urologistas e fisioterapeutas. REFERÊNCIAS AZAHRAA HADDAD, F.; QAISI, I.; JOUDEH, N.; DAJANI, H.; JUMAH, F.; ELMASHALA, A.; ADEEB, N.; CHERN, J. J.; TUBBS, R. S. The newer classifications of the chiari malformations with clarifications: An anatomical review. Clinical Anatomy, [s. l.], v. 31, n. 3, p. 314–322, 2018. CESMEBASI, A.; LOUKAS, M.; HOGAN, E.; KRALOVIC, S.; TUBBS, R. S.; COHEN-GADOL, A. A. The Chiari malformations: A review with emphasis on anatomical traits. Clinical Anatomy, [s. l.], v. 28, n. 2, p. 184–194, 2014. FISAHN, C.; SHOJA, M. M.; TURGUT, M.; OSKOUIAN, R. J.; OAKES, W. J.; TUBBS, R. S. The Chiari 3.5 malformation: a review of the only reported case. Child’s Nervous System, [s. l.], v. 32, n. 12, p. 2317–2319, 2016. HADLEY D. M. The Chiari malformations. Journal of neurology, neurosurgery, and psychiatry, 72, Suppl 2, p. 38–40, [s. l.], 2002. HIDALGO, J. A.; TORK, C. A.; VARACALLO, M. Arnold Chiari Malformation, NCBI Bookshelf, [s. l.], 2020. HIREMATH, S. B.; FITSIORI, A.; BOTO, J.; TORRES, C.; ZAKHARI, N.; DIETEMANN, J.-L.; MELING, T. R.; VARGAS, M. I. The Perplexity Surrounding Chiari Malformations – Are We Any Wiser Now? American Journal of Neuroradiology, [s. l.], v. 41, n. 11, p. 1975–1981, 2020. PIPER, R. J.; PIKE, M.; HARRINGTON, R.; MAGDUM, S. A. Chiari malformations: principles of diagnosis and management. BMJ, [s. l.], p. l1159, 2019. WILLIAMS, B. Chronic herniation of the hindbrain. Annals of the Royal College of Surgeons of England, [s. l.], v. 63, p. 9-17, 1981.
Compartilhar