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Resumo do Texto Hermenêutica e Interpretação Constitucional Sistemática Axioteológica

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Hermenêutica e Interpretação Constitucional Sistemática Axioteológica
Introdução
O Direito está em crise em meio a diversas crises interligadas, como a econômica, política e ambiental. A hermenêutica jurídica é importante para interpretar e compreender textos normativos. O sentido desses textos é crucial para a atuação dos profissionais do Direito e a efetividade das normas. A atividade interpretativa está relacionada aos parâmetros hermenêuticos e deve ser sistêmica e vinculada à Constituição, destacando-se os valores constitucionais superiores. O resumo deve ser conciso e informativo. 
1. Os Signos e a Transmissão de Conteúdos
O trecho aborda a utilização da linguagem escrita como meio de transmissão de conteúdos e a importância dos signos para a comunicação humana. Os signos são unidades de linguagem que carregam potenciais significados e podem ser agrupados para apresentar concepções sobre as coisas. A utilização da linguagem pode variar de acordo com as camadas culturais das pessoas e sua interpretação pode ser tanto denotativa quanto conotativa. No Direito, há uma forma específica de utilização dos signos e construção das expressões linguísticas. O ideal é otimizar a comunicação utilizando-se da linguagem com o máximo potencial comunicativo permitido pelas circunstâncias de seu uso. O texto tem um tom neutro, não sendo específico para um gênero. 
2. A Linguagem no Direito
Esse trecho discorre sobre a importância da linguagem no Direito, destacando que as formas de comunicação institucional, como a legislação e jurisprudência, dependem da interpretação de seus enunciados. A linguagem jurídica tem uma dimensão técnica específica, mas não deve ser supervalorizada. A definição de sentido das formas jurídicas de comunicação precede as decisões jurídicas e recorre a parâmetros sistematizados universais. 
2.1. A Hermenêutica e a Atividade Judicial
A interpretação de textos jurídicos é essencial para a aplicação das normas em situações específicas, sendo realizada por autoridades administrativas e judiciais. A hermenêutica jurídica possibilita a definição do conteúdo das normas em face das circunstâncias concretas, respeitando a teoria do Direito e conectando-se com as opções valorativas da regulação jurídica. A linguagem é a matéria-prima sobre a qual a hermenêutica atua, construindo argumentos caso a caso. 
2.2. Linguagem e Argumentação
Aqui o texto aborda a importância da linguagem e argumentação no Direito, explorando a necessidade de compreensão do público-alvo, a persuasão e a utilização de recursos argumentativos, como a seleção lexical e a argumentação por autoridade. Destaca-se que, mesmo com a linguagem, mensagens exatas e inequívocas não podem ser transmitidas, tornando crucial a atividade hermenêutica.
Discute a incompletude do Direito e a necessidade de interpretação para suprir suas limitações. O intérprete jurídico deve adequar as previsões abstratas legais às situações concretas e galgar horizontes interpretativos novos para conectá-lo efetivamente à realidade social. A interpretação pode envolver criação de novos conteúdos, mas deve ter como referência a Constituição e seus valores. O tom do resumo deve ser objetivo e informativo. 
3. A Interpretação Sistemática Constitucional
A Constituição é importante para a interpretação do Direito e não pode ser subjetivada pelo intérprete. 
3.1.  O paradigma sistemático para a hermenêutica
A interpretação sistemática é fundamental para compreender a norma constitucional como parte de um todo, levando em conta os valores e intencionalidades finalísticas. A derivação teleológica ou valorativa do sistema permite a aplicação dos valores superiores em todas as esferas possíveis de sua regulação jurídica. A interpretação constitucional sistemática tem um papel negativo na prevenção de contradições absolutas de valores e um papel positivo na determinação e integração das lacunas. O sistema desenvolve o Direito de acordo com o peso interior de seus princípios constitutivos.
O sistema jurídico é limitado e não pode dar respostas imediatas a todas as necessidades práticas do universo jurídico social. A sobredeterminação de sentido implica a retirada de uma solução jurídica para um caso não regulado a partir de um princípio geral, gerando um processo de movimentação de conteúdo. O sistema jurídico é um ponto de referência, mas tem limitações operacionais. 
3.2. A Interpretação Constitucional Sistemática
A Constituição é o referencial básico no ordenamento jurídico de um país e seu texto normativo compreende uma diversa gama de normas, incluindo normas-princípios que resguardam os valores centrais da regulação social. A interpretação constitucional deve ser prioritariamente sistemática, relacionando-se com a busca da melhor significação sistemática, aos princípios, às normas e aos valores jurídicos, numa hierarquia teleológico valorativa destinada à solução de casos concretos. O intérprete constitucional deve se pautar na adequação valorativa e na ordenação de sentido para atingir as finalidades da Constituição. 
3.3. Unidade Sistemática
O Direito passa por uma crise constante em que conceitos antigos são substituídos por construções hermenêuticas fragmentárias marcadas por influências ideológicas. Para preservar a unidade de conteúdos da Constituição, é importante interpretá-la de forma sistemática, levando em conta os princípios gerais e direitos fundamentais. A tópica é uma técnica hermenêutica que se baseia em pontos de vista aceitos em geral para resolver problemas jurídico-sociais concretos. A interpretação ganha corpo na conjugação da ordenação de sentido com a unidade principiológica, direcionando o sentido jurídico-valorativo a prevalecer. 
Conclusão
Resumindo, a interpretação constitucional sistemática deve se basear na hierarquização normativo-valorativa, buscando a unidade axiológica do sistema. O intérprete deve adequar valores jusfundamentais, solucionar contradições e formar vinculações efetivas entre regras e princípios constitucionais. A tarefa do intérprete é hierarquizar valores e princípios, sobrepondo as normas constitucionais jusfundamentais a todas as áreas do Direito. O imperativo interpretativo é a busca constante da superação.

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