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AD Brasil III

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AD 1 – LITERATURA BRASILEIRA III – BLUMA MARIAH CALASANS CAMPOS LIMA 20113120283 – PARACAMBI.
1) A miscigenação brasileira se dá nos primeiros momentos em que os portugueses e os índios têm seus contatos estabelecidos e é continuada quando está diante a cultura africana.
A formação do Brasil colônia é na verdade um momento bastante conturbado para os desfechos culturais, uma vez que o enfrentamento do colonizador em sobrepor suas máximas culturais aos colonizados e aos servidores é bastante frequente e enfática isto é o homem branco é fortemente conduzido pelo ímpeto de perpetuar-se em todos os cantos sobre os demais participantes desta narrativa. 
Desta forma, o autor menciona a formação da identidade brasileira como sendo um equilíbrio de antagonismos, mencionando desta forma que havia previamente um desequilíbrio proporcional relacionado às forças dessas culturas.
Talvez a escolha etimológica da palavra equilíbrio possa ser interpretada de maneira distinta causando um cenário que fortalece a ideia de que havia supremacia da Cultura Europeia e que o embate para o nascimento da cultura brasileira precisou ser travado de maneira assertiva.
Diante da possibilidade real de uma guerra cultural sangrenta, é possível afirmar que a palavra equilíbrio tem um significado bastante multilateral explícito.
Assim, ousa-se dizer que a necessidade da problematização que envolveu os três pilares da construção cultural brasileira foi justamente o que a fundamentou e a manteve viva.
2) A literatura brasileira de fato irá despertar em seus primórdios diante a cultura nativista que tem dia a descrever a geografia local e historiografia a figura do herói nacional.
Tanto na prosa quanto na poesia ex istiu esta propensa característica nos primeiros momentos do romantismo brasileiro. Gonçalves Dias, considerado o autor com maiores tendências indianistas da primeira fase do romantismo, elucida a personificação deste projeto de nacionalização do literário brasileiro em sua obra centrada na figura indígena - o que podia ser classificado como dos pilares da brasilidade da época. 
Já na primeira estrofe do poema o canto do guerreiro podemos perceber Gonçalves Dias exaltando a geografia local colocando em palavras a natureza. 
" Aqui na floresta ... "
E na ênfase 
- Ouvi me, Guerreiros 
- Ouvi meu cantar 
Percebemos a exaltação da figura indígena elevada ao expoente vocábulo guerreiros como uma súplica. 
Na segunda estrofe, não há diferença o autor continua enaltecendo a figura heróica do índio, que por sua vez é caracterizado, como em toda história nacional, como o homem bravo que luta por sua naturalidade. 
A resistência do índio aos processos de colonização e escravização também são notadas durante os versos de Gonçalves Dias.
3) Não há originalidade na poesia Árcade uma vez que esta é diretamente ligada às regras rígidas da composição da literatura clássica o autor não pretendia de forma alguma traçar letras originárias e sim implementar aquelas já existentes nos períodos mais antigos literários tais como os gregos e romanos.
Para o autor daquela época isto poderia ser considerado como perfeição, logo aqueles que tinham acesso aos manuais que continham as regras de composição eram os autores que conseguiram compor obras consideradas arcaicas, árcades.
Podemos perceber o maravilhoso na obra de Tomás Antônio Gonzaga com o uso da aproximação de suas palavras que lembram a mitologia isto é nome de Deuses, em apelos feitos a estes durante o poema.

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