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Instruções e Questões sobre o Primeiro Reinado

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Adão Orleans

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Questões resolvidas

A Confederação do Equador, em 1824, se caracterizou como um movimento de:
a) emancipação política de Portugal.
b) oposição à Abertura dos Portos.
c) garantia à política inglesa.
d) apoio aos atos do imperador.
e) reação à política imperial.

A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada
a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais.
b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.
c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados.
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido.

Relativamente ao Primeiro Reinado, considere as afirmacoes a seguir.
I – A dissolução da Constituinte, o estilo de governo autoritário e a repressão à Confederação do Equador aceleraram o desgaste político de Pedro I.
II – O temor de uma provável recolonização, caso fosse restabelecida a união com Portugal, aprofundou os atritos entre brasileiros e portugueses.
III – O aumento das exportações agrícolas, a estabilidade da moeda e a redução do endividamento externo foram os pontos favoráveis do governo de Pedro I.
IV – A cúpula do exército, descontente com a derrota militar na Guerra Cisplatina, aderiu à revolta, que culminou na Abdicação do Imperador.
a) todas estão corretas.
b) todas são falsas.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas I , II e IV estão corretas.
e) apenas III está correta.

Qual o papel conferido ao Imperador pela Constituição de 1824?
a) Subordinação ao poder legislativo.
b) Instrumento da descentralização político administrativa.
c) Chave de toda a organização política.
d) Articulador da extinção do Padroado.
e) Liderança do Partido Liberal.

São fatores que levaram os E.U.A. a reconhecerem a independência do Brasil em 1824:
a) Doutrina Monroe (América para os americanos) e os fortes interesses econômicos emergentes nos E.U.A. . b) A aliança dos capitais ingleses e americanos interessados em explorar o mercado brasileiro e a crescente expansão do mercado da borracha. c) A indenização de 2 milhões de libras pagos pelo Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman. d) A subordinação econômica à Inglaterra e o interesse de aliar-se ao governo constitucional de D. João VI. e) A identificação com a forma de governo adotada no Brasil e interesses coloniais comuns.

O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante, que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios.
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência.
c) evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma.
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.
e) promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 1824.

O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) Essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) Figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) Mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) Manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) Totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.

A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, considere as seguintes afirmativas:
I. Foi marcada por forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.
II. Não contou com o apoio de religiosos e militares, tendo apenas a adesão dos demais segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.
V. Propunha a República, com igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) I, III e V.
d) II, III e IV.
e) II, III e V.

Embora a independência política do Brasil tenha sido declarada somente em 1822, o início do processo de emancipação pode ser relacionado com uma conjuntura anterior, na qual um acontecimento de grande impacto desencadeou as mudanças que levaram à separação entre o Brasil e Portugal. Esse fato, que assinalou o final efetivo da situação colonial, foi:
a) a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, que introduziu no Brasil as idéias iluministas e republicanas, minando a monarquia portuguesa;
b) a Inconfidência Baiana, ocorrida em 1798, que introduziu no Brasil as idéias jacobinas e revolucionárias, levando ao fim do domínio lusitano;
c) a transferência da Corte para o Brasil em 1808, que significou a presença do aparato estatal metropolitano na Colônia, a qual passou a ser a sede da monarquia portuguesa;
d) a Revolução Pernambucana de 1817, que trouxe para o cenário político brasileiro o ideário maçônico e republicano;
e) a convocação das cortes de Lisboa em 1820, que exigiram o retorno de Dom João para Portugal e a recolonização do Brasil.

No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de:
a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.
c) firmar alianças com lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.
d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.

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Questões resolvidas

A Confederação do Equador, em 1824, se caracterizou como um movimento de:
a) emancipação política de Portugal.
b) oposição à Abertura dos Portos.
c) garantia à política inglesa.
d) apoio aos atos do imperador.
e) reação à política imperial.

A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada
a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais.
b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.
c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados.
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido.

Relativamente ao Primeiro Reinado, considere as afirmacoes a seguir.
I – A dissolução da Constituinte, o estilo de governo autoritário e a repressão à Confederação do Equador aceleraram o desgaste político de Pedro I.
II – O temor de uma provável recolonização, caso fosse restabelecida a união com Portugal, aprofundou os atritos entre brasileiros e portugueses.
III – O aumento das exportações agrícolas, a estabilidade da moeda e a redução do endividamento externo foram os pontos favoráveis do governo de Pedro I.
IV – A cúpula do exército, descontente com a derrota militar na Guerra Cisplatina, aderiu à revolta, que culminou na Abdicação do Imperador.
a) todas estão corretas.
b) todas são falsas.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas I , II e IV estão corretas.
e) apenas III está correta.

Qual o papel conferido ao Imperador pela Constituição de 1824?
a) Subordinação ao poder legislativo.
b) Instrumento da descentralização político administrativa.
c) Chave de toda a organização política.
d) Articulador da extinção do Padroado.
e) Liderança do Partido Liberal.

São fatores que levaram os E.U.A. a reconhecerem a independência do Brasil em 1824:
a) Doutrina Monroe (América para os americanos) e os fortes interesses econômicos emergentes nos E.U.A. . b) A aliança dos capitais ingleses e americanos interessados em explorar o mercado brasileiro e a crescente expansão do mercado da borracha. c) A indenização de 2 milhões de libras pagos pelo Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman. d) A subordinação econômica à Inglaterra e o interesse de aliar-se ao governo constitucional de D. João VI. e) A identificação com a forma de governo adotada no Brasil e interesses coloniais comuns.

O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante, que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios.
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência.
c) evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma.
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.
e) promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 1824.

O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) Essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) Figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) Mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) Manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) Totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.

A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, considere as seguintes afirmativas:
I. Foi marcada por forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.
II. Não contou com o apoio de religiosos e militares, tendo apenas a adesão dos demais segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.
V. Propunha a República, com igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) I, III e V.
d) II, III e IV.
e) II, III e V.

Embora a independência política do Brasil tenha sido declarada somente em 1822, o início do processo de emancipação pode ser relacionado com uma conjuntura anterior, na qual um acontecimento de grande impacto desencadeou as mudanças que levaram à separação entre o Brasil e Portugal. Esse fato, que assinalou o final efetivo da situação colonial, foi:
a) a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, que introduziu no Brasil as idéias iluministas e republicanas, minando a monarquia portuguesa;
b) a Inconfidência Baiana, ocorrida em 1798, que introduziu no Brasil as idéias jacobinas e revolucionárias, levando ao fim do domínio lusitano;
c) a transferência da Corte para o Brasil em 1808, que significou a presença do aparato estatal metropolitano na Colônia, a qual passou a ser a sede da monarquia portuguesa;
d) a Revolução Pernambucana de 1817, que trouxe para o cenário político brasileiro o ideário maçônico e republicano;
e) a convocação das cortes de Lisboa em 1820, que exigiram o retorno de Dom João para Portugal e a recolonização do Brasil.

No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de:
a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.
c) firmar alianças com lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.
d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.

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NOME DA instituição de ensino 
AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA 
Professor: ________________________________________ Data: ____/____/2018 VALOR: ____PONTOS
Aluno (a) : ________________________________________ Série: ___° Ano – Turma: ____ Turno: MATUTINO
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 
 
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:
1. Leia a prova atentamente; 
1. Não esqueça seu NOME e TURMA; 
1. Não peça nenhum material ao colega;
1. Serão anuladas as questões quando utilizado o uso de líquido corretivo, respondidas com grafite, assinaladas em duas ou mais alternativas e rasuradas
1. Redija sua resposta com caneta esferográfica de tinta azul ou preta; A letra deve ser legível; 
1. As questões abertas devem ser respondidas no espaço destinado a elas;
1. Verifique o verso da prova, questões não respondidas nesta folha serão computadas como não respondidas. A prova será corrigida pelo total de questões nela contida; 
1. É TERMINANTEMENTE PROIBIDO O USO DO CELULAR LIGADO OU SOBRE A CARTEIRA, ASSIM COMO QUALQUER OBJETO ELETRÔNICO. 
GABARITO
	Questão 
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	Alternativa Correta 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
QUESTÃO 01
(Uel) A Confederação do Equador, em 1824, se caracterizou como um movimento de
a) emancipação política de Portugal.
b) oposição à Abertura dos Portos.
c) garantia à política inglesa.
d) apoio aos atos do imperador.
e) reação à política imperial.
QUESTÃO 02
(Ufmg) A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada
a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais.
b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.
c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados.
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido.
QUESTÃO 03
(Mackenzie) Relativamente ao Primeiro Reinado, considere as afirmações a seguir.
I – A dissolução da Constituinte, o estilo de governo autoritário e a repressão à Confederação do Equador aceleraram o desgaste político de Pedro I.
II – O temor de uma provável recolonização, caso fosse restabelecida a união com Portugal, aprofundou os atritos entre brasileiros e portugueses.
III – O aumento das exportações agrícolas, a estabilidade da moeda e a redução do endividamento externo foram os pontos favoráveis do governo de Pedro I.
IV – A cúpula do exército, descontente com a derrota militar na Guerra Cisplatina, aderiu à revolta, que culminou na Abdicação do Imperador.
Então:
a) todas estão corretas.
b) todas são falsas.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas I , II e IV estão corretas.
e) apenas III está correta.
QUESTÃO 04
(Fuvest) Qual o papel conferido ao Imperador pela Constituição de 1824?
a) Subordinação ao poder legislativo.
b) Instrumento da descentralização político administrativa.
c) Chave de toda a organização política.
d) Articulador da extinção do Padroado.
e) Liderança do Partido Liberal.
QUESTÃO 05
(Fgv) No Brasil, durante o Primeiro Império, a situação financeira era precária, pelo fato de que:
a) o comércio de importação entrou em colapso com a vinda da Família Real (1808);
b) os Estados Unidos faziam concorrência aos nossos produtos, especialmente o açúcar;
c) os principais produtos de exportação – açúcar e algodão – não eram suficientes para o equilíbrio da balança comercial do país;
d) o capitalismo inglês se recusava a fornecer empréstimos para a agricultura.
e) o sistema bancário era praticamente inexistente, só tendo sido fundado o Banco do Brasil em 1850.
QUESTÃO 06
(Mackenzie) São fatores que levaram os E.U.A. a reconhecerem a independência do Brasil em 1824:
a) Doutrina Monroe (América para os americanos) e os fortes interesses econômicos emergentes nos E.U.A. .
b) A aliança dos capitais ingleses e americanos interessados em explorar o mercado brasileiro e a crescente expansão do mercado da borracha.
c) A indenização de 2 milhões de libras pagos pelo Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman.
d) A subordinação econômica à Inglaterra e o interesse de aliar-se ao governo constitucional de D. João VI.
e) A identificação com a forma de governo adotada no Brasil e interesses coloniais comuns.
QUESTÃO 07
(Mackenzie) O episódio conhecido como “A Noite das Garrafadas”, briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:
a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembléia Constituinte.
b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.
c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.
d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade “Colunas do Trono” que apoiavam Dom Pedro I.
e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.
QUESTÃO 08
(MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.
QUESTÃO 09
O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.
QUESTÃO 10
(UFPR) A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, considere as seguintes afirmativas:
I. Foi marcada por forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.
II. Não contou com o apoio de religiosos e militares, tendo apenas a adesão dos demais segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.
V. Propunha a República, com igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
São verdadeiras apenas as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) I, III e V. 
d) II, III e IV. 
e) II, III e V.
QUESTÃO 11
(UFRGS) Embora a independência política do Brasil tenha sido declarada somente em 1822, o início do processo de emancipação pode ser relacionado com uma conjuntura anterior, na qual um acontecimento de grande impacto desencadeou as mudanças que levaram à separação entre o Brasil e Portugal. Esse fato, que assinalou o final efetivo da situação colonial, foi:
a) a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, que introduziu no Brasil as idéias iluministas e republicanas, minando a monarquia portuguesa;
b) a Inconfidência Baiana,ocorrida em 1798, que introduziu no Brasil as idéias jacobinas e revolucionárias, levando ao fim do domínio lusitano;
c) a transferência da Corte para o Brasil em 1808, que significou a presença do aparato estatal metropolitano na Colônia, a qual passou a ser a sede da monarquia portuguesa;
d) a Revolução Pernambucana de 1817, que trouxe para o cenário político brasileiro o ideário maçônico e republicano;
e) a convocação das cortes de Lisboa em 1820, que exigiram o retorno de Dom João para Portugal e a recolonização do Brasil.
QUESTÃO 12
(Enem 2011)
No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.
MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de:
a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.
c)firmar alianças com lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.
d)impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.

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