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Sumário COMO CRIAR UMA BIBLIOTECA DE MATERIAIS ........................................................................ 4 BIBLIOTECA DE APARÊNCIA X BIBLIOTECA DE MATERIAIS ...................................................... 4 O NAVEGADOR DE RECURSOS NÃO CRIA NOVOS MATERIAIS!! .............................................. 9 CRIAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE NÍVEIS ........................................................................................ 13 RODAPÉ, RODA-TETO E FRISOS .............................................................................................. 16 PAREDE: MOLDURA............................................................................................................. 16 PAREDE: FRISO .................................................................................................................... 23 PERFIS PERSONALIZADOS .................................................................................................... 24 CRIAR PERFIL DE VARREDURA PERSONALIZADO .................................................................... 31 CRIAR PERFIL PERSONALIZADO............................................................................................ 32 DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UMA IMAGEM .................................................................. 35 DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UM ARQUIVO DWG .......................................................... 41 CRIAÇÃO DE FAMÍLIAS – FUNDAMENTOS .............................................................................. 45 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 45 UNIDADE DO ARQUIVO. ...................................................................................................... 48 PLANOS DE REFERÊNCIA...................................................................................................... 48 PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT ......................................................................................... 49 PLANO DE TRABALHO.......................................................................................................... 50 PLANOS DE TRABALHO – REVIT ........................................................................................... 50 CRIAÇÃO DA FAMÍLIA .......................................................................................................... 51 SUBSTITUIR VERSÃO EXISTENTE – REVIT .............................................................................. 85 TRABALHAR COM FASES NO REVIT......................................................................................... 86 FASES DOS OBJETOS ............................................................................................................ 87 FASES DO PROJETO (FASES DAS VISTAS) .............................................................................. 89 CONFIGURANDO AS FASES .................................................................................................. 91 FASES DO PROJETO ............................................................................................................. 92 FILTROS DE FASE ................................................................................................................. 93 SOBREPOSIÇÃO DE GRÁFICOS ............................................................................................. 96 IDENTIFICAR ÁREA DO PROJETO ............................................................................................ 99 AMBIENTE ......................................................................................................................... 100 ÁREA ................................................................................................................................. 100 IDENTIFICANDO ÁREAS ..................................................................................................... 101 APLICAR LEGENDA DE PREENCHIMENTO DE COR .............................................................. 106 IDENTIFICAR AMBIENTES NO REVIT ..................................................................................... 112 IDENTIFICAR AMBIENTES................................................................................................... 113 IDENTIFICANDO AMBIENTES ............................................................................................. 116 CRIAR FAMÍLIA DE IDENTIFICADOR DE AMBIENTES ............................................................. 121 IDENTIFICADOR DE AMBIENTES PERSONALIZADO ............................................................. 122 IDENTIFICADORES ABNT: PORTAS E JANELAS ....................................................................... 132 IDENTIFICADORES: PORTAS E JANELAS .............................................................................. 134 TOPOGRAFIA – CORTE E ATERRO NO REVIT ......................................................................... 150 GUIA BÁSICO – COORDENADAS NO REVIT ......................................................................... 150 TERRAPLENAGEM ............................................................................................................. 151 SONDAGEM DO TERRENO ................................................................................................. 151 CORTE ............................................................................................................................... 152 ATERRO ............................................................................................................................. 152 SEÇÃO MISTA .................................................................................................................... 153 EMPOLAMENTO DO SOLO ................................................................................................. 153 ÁREA DA SUPERFÍCIE E ÁREA PROJETADA .......................................................................... 154 CORTE E ATERRO NO REVIT ............................................................................................... 156 CRIAR TOPOGRAFIA COM REVIT ........................................................................................ 156 TRABALHAR COM FASES NO REVIT .................................................................................... 156 PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO ........................................................................................ 164 PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO ........................................................................................ 165 TABELA DE QUANTIDADES ................................................................................................ 167 LINHA DE DIVISA DO TERRENO ............................................................................................. 171 O QUE É UMA MATRÍCULA? .............................................................................................. 171 O QUE É AZIMUTE? ........................................................................................................... 175 O QUE É RUMO? ............................................................................................................... 177 LINHA DE DIVISA ............................................................................................................... 181 POSICIONAR O NORTE VERDADEIRO NO REVIT .................................................................... 193 https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ .......................................................................... 199 https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/ ......................................... 199 CONFIGURAR EXIBIÇÃO DOS EIXOS – REVIT ......................................................................... 199 CRIAR FAMÍLIA DE EIXO PERSONALIZADA .......................................................................... 199 CRIARCOTA DE NÍVEL ABNT 6492 – REVIT ........................................................................... 203 NÍVEL OSSO E NÍVEL ACABADO.......................................................................................... 203 COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (PLANTA)......................................................................... 205 COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (ELEVAÇÃO) .................................................................... 213 PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT .......................................................................................... 221 PLANO DE REFERÊNCIA ..................................................................................................... 221 EIXOS E NÍVEIS – PROPAGAR EXTENSÕES .......................................................................... 225 PESO GRÁFICO E ESPESSURA DE LINHA – REVIT ................................................................. 228 REVIT – CAIXA DE ESCOPO ................................................................................................. 230 IMPRESSÃO E PLOTAGEM NO REVIT .................................................................................... 238 FOLHA ............................................................................................................................... 238 CRIAR FOLHA COM CARIMBO NO REVIT ............................................................................ 239 CRIANDO UMA FAMÍLIA DE FOLHA.................................................................................... 240 CRIANDO O CARIMBO DA FOLHA ...................................................................................... 244 INSERIR VISTAS ................................................................................................................. 252 RECORTAR VISTA NO REVIT ............................................................................................... 254 ALINHAR VISTAS COM EIXO GUIA ...................................................................................... 255 IMPRESSÃO .......................................................................................................................... 255 CONFIGURAR PESO GRÁFICO – REVIT ................................................................................ 255 IMPRESSORA ..................................................................................................................... 257 FAIXA DE IMPRESSÃO ........................................................................................................ 258 ARQUIVO .......................................................................................................................... 261 OPÇÕES............................................................................................................................. 261 CONFIGURAÇÕES .............................................................................................................. 262 CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO ....................................................................................... 262 PAPEL................................................................................................................................ 263 ORIENTAÇÃO .................................................................................................................... 264 COLOCAÇÃO DO PAPEL ..................................................................................................... 264 VISTA DE LINHAS OCULTAS ................................................................................................ 264 ZOOM ............................................................................................................................... 265 APARÊNCIA ....................................................................................................................... 266 OPÇÕES............................................................................................................................. 267 PLANOS DE TRABALHO – REVIT ............................................................................................ 268 PLANOS DE REFERÊNCIA.................................................................................................... 268 SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES ....................................................................................... 272 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 274 COMO CRIAR UMA BIBLIOTECA DE MATERIAIS 1. Abra o Navegador de materiais: clique na guia gerenciar painel Configurações Materiais. 2. Na barra de ferramentas do Navegador de materiais, no canto inferior esquerdo do navegador, clique no menu Criar nova biblioteca. Menu da barra de ferramentas do navegador de material A janela é aberta, solicitando que você especifique o nome e a localização do arquivo. 3. Na janela, navegue para uma localização onde deseja armazenar a biblioteca, insira o nome da biblioteca e clique em Salvar. 4. No Navegador de materiais, adicione materiais para a nova biblioteca ao clicar e arrastar a partir de outras bibliotecas ou a partir da lista de materiais do projeto. Dica: É possível criar categorias em uma biblioteca a partir do menu da barra de ferramentas do Navegador de materiais. Antes de mais nada, qual a diferença da Biblioteca de aparência e da Biblioteca de materiais? É importantíssimo que você saiba a diferença de ambos para um melhor aproveitamento dos materiais disponíveis e inclusive evitar erros, como estragar um material que já está sendo utilizado. BIBLIOTECA DE APARÊNCIA X BIBLIOTECA DE MATERIAIS Quando você acessa o Navegador de materiais, você encontra uma relação de materiais prontos que você utilizar em qualquer família que você precisar. Estes materiais estão disponíveis dentro do seu arquivo, não sendo necessários carregá-los. Justamente por este motivo, temos poucos materiais, para que seu arquivo não fique pesado demais de forma desnecessária. Mas para você não ficar na mão o Revit disponibiliza uma Biblioteca de materiais, que é instalada junto do Revit. Para acessá-la, você deve clicar no botão Exibe/Oculta o painel da biblioteca, disponível no campo superior. A Biblioteca é exibida na parte inferior, com uma vasta lista de materiais para você utilizar. Na lateral esquerda você pode selecionar os materiais por categorias, agilizando o processo de busca do seu material. A direita você pode visualizar os materiais e selecionar o material desejado. Lembre-se que estes materiais não estão disponíveis no seu arquivo e sim fora dele, sendo assim você deve carregá-lo para o seu arquivo. Para fazer isso passe o mouse sobre o material desejado que serão exibidas duas setas. A primeira seta adiciona o material ao seu arquivo. A segunda faz o mesmo, a diferença é que as propriedades e recursos do material selecionado são exibidas no painel à direita. Certo, mas e a tal biblioteca de aparência? A biblioteca de aparência tem um conceito diferente da biblioteca de materiais. Para que você possa utilizá-la corretamente, primeiro você tem que entender o que é um material para o Revit. No Revit um material não se resume apenas a sua aparência estética. Ele tem uma série de propriedades, denominadas Recursos. Todos os recursos de um material são exibidos no painel à direita. Os recursos disponíveis são: Identidade, Gráficos, Aparência, Físico e Térmico. Não necessariamente um material tem todos estes recursos, por exemplo, ao criar um novo material do zero os recursos Físico e Térmico não estão disponíveis. Estes recursos são disponibilizados individualmente em uma biblioteca, chamada Navegador de recursos. Para acessá-los vá até a parte inferior esquerda do Navegador de materiais e clique em Abre/Fecha o navegador de recursos. Observe que a janela Navegadorde recursos é exibida separadamente da janela do Navegador de materiais. Aqui temos uma diferença fundamental no entendimento do uso destes recursos. O NAVEGADOR DE RECURSOS NÃO CRIA NOVOS MATERIAIS!! Hein? Como assim? Simples. Selecione um material qualquer. Observe que ele é composto por uma série de recursos. Ao acessar a biblioteca de recursos você tem duas opções: Adicionar um recurso que este material não tem. Trocar um recurso existente pelo recurso selecionado. Para entender melhor o funcionamento da janela Navegador de recursos vamos criar um novo material. Para volte para o Navegador de materiais e no canto inferior esquerdo clique no ícone criar novo material. Observe que o novo material é genérico. Não tem nenhuma configuração, principalmente na aba do recurso de Aparência. Mantenha este material selecionado e clique para ativar o Navegador de Recursos. Na janela do Navegador de recursos, temos duas colunas. Na esquerda podemos escolher o tipo de recurso e a direita selecionamos o recurso desejado. Observe que temos diversas pastas, mas vamos diretamente para a pasta Biblioteca de aparência. Aqui você vai encontrar uma lista gigantesca de “Recursos de aparência” de materiais. Como assim “Recursos de aparência”? Entenda que o que você está vendo aqui não são materiais completos e sim apenas uma “aba do material”, que chamamos de “Recurso de aparência”. Logo, o que você faz não é criar um novo material e sim substituir uma aba existente pela aba que você escolher. Ou melhor dizendo, você substitui o recurso atual pelo novo recurso. Desta forma o que acontece não é a criação de um novo material e sim a modificação de um material existente. Vamos testar, vou escolher um dos primeiros, o Acetinada – Lavanda. Parando o mouse sobre o recurso é exibida uma seta com a mensagem “Substitui o recurso atual no editor por este recurso”. Você lembra que nós criamos um material básico? Nele a aba de Aparência não possui nenhuma configuração, está com a cor cinza e demais parâmetros desativados. Clicando na seta a aba Aparência “cinza” será substituída pela aba Acetinada – Lavanda. Prontinho! Um recurso de aparência todo configurado e pronto para usar! CRIAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE NÍVEIS Na seção anterior, discutimos o propósito geral dos objetos de referência; no entanto, existem condições especiais relacionadas com a criação de níveis. Primeiro, você deve entender que um nível nem sempre requer uma vista de planta associada. Os níveis que possuem vistas planas terão um gráfico azul símbolo no final (clique duas vezes nele para ir para essa visualização), enquanto aqueles que não têm, terão um símbolo gráfico. O azul representa os dados com hiperlink, que você pode encontrar nos níveis, seção cabeças e outras anotações. Ao criar um novo nível, você tem a opção de criar uma visualização do plano correspondente usando a opção criar visualização do plano da barra de opções. Copiar um nível existente não criará as vistas de planta correspondentes. Isso é útil se vocês estão trabalhando em um projeto maior, como um arranha-céu, e você deseja configurar rapidamente vários níveis sem criá-los um de cada vez. Você também pode usar os níveis apenas como referência para conteúdo, mas não para um plano específico, como para um patamar intermediário ou mezanino. Embora seja fácil criar muitos níveis copiando ou ordenando, apenas crie os níveis que são necessários para gerenciar as principais partes do seu projeto e que precisam ser mostrados em sua documentação. Você não precisa criar um nível para cada deslocamento de laje, escada ou piso, pois os objetos podem ser deslocados no deslocamento da direção Z para qualquer nível. Muitos níveis podem ter um impacto negativo em seu projeto e seu desempenho, uma vez que consomem recursos para gerenciar. Em seguida, siga estas etapas: 1. Abra o arquivo do exercício e certifique-se de que o Navegador de projeto esteja aberto - lembre-se de que pode estar em uma paleta com guias com Propriedades. Expanda a árvore Visualizações e a seguir expanda Elevações. Clique duas vezes em Sul para ativar essa vista na área de desenho. Você verá dois níveis que geralmente estão presentes quando você cria um novo projeto usando o modelo padrão. 2. Na guia Arquitetura na faixa de opções, encontre o painel Datum e clique na ferramenta Nível. Dentro a barra de opções, certifique-se de que a opção Make Plan View está selecionada. 3. Da esquerda para a direita, desenhe um novo nível exatamente 10′-0 ′ ′ (3000 mm) acima do Nível 2. Quando você passa o ponteiro do mouse em qualquer lugar próximo a qualquer ponto final dos níveis existentes, você verá guias de alinhamento (linhas tracejadas) que ajudam a manter as extensões do datum objetos consistentes. 4. Clique no botão Modificar ou pressione a tecla Esc, e você notará que o novo nível tem um alvo azul. Clique duas vezes no alvo para o Nível 3 e a planta do Nível 3 será aberta. 5. Retorne à vista de elevação Sul e selecione o Nível 3. Na guia “Modificar” na faixa de opções, clique na ferramenta “Copiar”. Na barra de opções, selecione a opção Multiple. 6. Crie duas cópias do Nível 3: uma que seja 2′-0 ′ ′ (600 mm) acima do Nível 3 e outra que seja 9′-0 ′ ′ (2700 mm) acima daquele, conforme mostrado na Figura 2.25. 7. Você pode alterar os nomes e elevações dos níveis selecionando um nível e clicando em o nome ou o valor de elevação. Renomeie o Nível 3 para Nível 2B, Nível 4 para Nível 3 e Nível 5 para o telhado. Se você for solicitado a renomear as visualizações correspondentes, clique em Sim. DICA: Se os nomes dos níveis se sobrepõem e você deseja vê-los claramente, ajuste a escala do padrão 1/8 ′ ′ = 1′0 ′ ′ a 1/4 ′ ′ = 1′0 ′ ′. Como afirmamos anteriormente, as vistas de planta não são criadas para níveis que são copiados ou organizados. Este dá a você a flexibilidade de gerar rapidamente níveis para edifícios mais altos sem todos as visualizações que podem aumentar o tamanho do arquivo do projeto desnecessariamente. Embora este fluxo de trabalho possa ser benéfico para você nas fases iniciais de design, o que você faz quando precisa de todas as plantas baixas e planos de teto para aquele projeto de arranha-céus? Se você deseja converter um nível que não tem uma visualização em um que tem, encontre o painel “Criar” na guia Vista, selecione o menu desdobrável Vistas de plantas e o comando Planta de piso. Este abre a caixa de diálogo mostrada na Figura 2.26. Você pode selecionar entre todos os níveis sem correspondência sponding views em seu projeto. Apenas os níveis que você copiou no exercício anterior são listados na caixa de diálogo. RODAPÉ, RODA-TETO E FRISOS Uma dúvida muito comum entre profissionais iniciantes é sobre como criar elementos como rodapés, roda-tetos ou frisos. O Revit conta com duas ferramentas para isso, “Parede moldura” e “parede friso”. As ferramentas “Parede: Moldura” e “Parede: friso” geram famílias hospedeiras, isto é, elas funcionam de forma similar com portas e janelas, ficando hospedadas em uma parede. Importante lembrar que para utilizar estas ferramentas é necessário utilizar ou a vista 3D ou uma elevação frontal da parede que você deseja aplicar. Vamos conhecer como cada uma dessas ferramentas funcionam. PAREDE: MOLDURA O processo é muito simples, basta você clicar na ferramenta e mover o cursor sobre a parede para que a moldura ou o friso sejam inseridos na parede. Após clicar o friso é inserido. Antes de inserir uma moldura é possível fazer alguns ajustes. Para isso clique na ferramenta “Parede: Moldura” e na aba de contexto, “Modificar|Colocar moldura de parede” e escolha entre “Horizontal” e “Vertical”. Apesar de simples isso já proporciona um leque interessante de possibilidades. Mas e se eu não quiser que a moldura ocupe a parede inteira? Simples, ao selecionaruma moldura já inserida, serão exibidas duas alças de manipulação, uma em cada extremidade. Você pode mover a moldura para a posição que você preferir, porém observe que ele não oferece uma cota temporária, o que pode gerar alguma dificuldade para alterar o tamanho/posição do friso com precisão. Uma boa opção para resolver este problema é criar um plano de referência na localização desejada e usar o comando alinhar. Quer saber mais sobre planos de referência? Acesse a publicação abaixo: Ctrl + PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT Certo, mas e a altura? A altura também pode ser ajustada tanto selecionando a moldura e utilizando a cota temporária bem como acessando o painel de “Propriedades”. Um outro recurso interessante dentro da janela Propriedades, é a possibilidade de configurar o deslocamento da parede, porém seja sensato, deixar a moldura flutuando ou afundada dentro da parede não é a solução mais interessante. Claro que tudo depende do contexto. Um outro “probleminha” que pode acontecer é você precisar inserir mais de uma moldura em uma mesma parede e o cursor do mouse ficar com símbolo de proibido. A solução é bem simples. Vá até a aba “Modificar|Colocar moldura de parede” e clique na opção “Reiniciar varredura da parede”. Com isso você consegue inserir quantas molduras precisar na mesma parede. Um outro recurso muito interessante é que você pode utilizar a mesma moldura percorrendo múltiplas paredes. O processo é muito simples, basta inserir uma moldura na primeira parede e ir clicando nas paredes seguintes que a moldura é inserida de forma conectada. Também é possível remover um segmento desta sequência. Selecione o perfil e na aba “Modificar|Moldura de parede” clique na opção “Adicionar/Remover paredes”. Agora basta clicar na parede que você quer que a moldura não seja inserida. Agora um problema que provavelmente você vai ter que resolver. A ferramenta Parede: Moldura não insere moldurar em “topo” de parede, o que pode render uma saia justa no seu projeto. Para solucionar este problema podemos recorrer a opção “Modificar retornos”. Selecione o perfil desejado e no painel “Modificar|Moldura de paredes”, clique em “Modificar retornos”. O processo é simples. Clique no topo do perfil que você deseja fazer a “virada”. Em seguida selecione a alça para puxar e preencher o espaço até dar o acabamento. PAREDE: FRISO A ferramenta Parede: Friso tem praticamente os mesmos recursos que a ferramenta Parede: Friso, a diferença é apenas o resultado, que ao invés de uma moldura nós temos um recorte na parede, ou como o próprio nome da ferramenta diz, um friso. Um aspecto que nem todos estão acostumados é que no Revit esses elementos são “vazios sólidos”, ou seja, apesar de termos um recorte na parede gerando o friso, temos neste espaço um elemento sólido selecionável. Isso permite selecionarmos o perfil e fazermos as edições que forem necessárias, por exemplo, alterar o seu comprimento. De resto, todos os recursos apresentados na ferramenta “Parede: Moldura” podem ser aplicados na ferramenta “Parede: Friso”. Agora vamos aprender a criar perfis personalizados (Afinal esses disponíveis são feios demais!). PERFIS PERSONALIZADOS Você deve ter notado que não temos muitas opções de molduras e frisos (na verdade só temos uma de cada), então vamos entender como criar perfis personalizados. No Revit, os perfis também são famílias, então vamos criar uma família para o nosso novo perfil. Vá até a aba Arquivo, clique em Novo e selecione Família. Localize a opção Perfil métrico e clique em abrir. Observe que temos um novo ambiente de trabalho onde temos novas abas com recursos voltados a criação da nossa família de perfil. No centro da área de trabalho temos dois planos de trabalho que a intersecção deles está indicando o centro da área de trabalho. Esta localização é muito importante, porque este mesmo centro corresponde a posição na qual o perfil será inserido na família de moldura. Se observarmos um perfil em 3D, aquela alça de edição (bolinha azul) corresponde exatamente a interseção dos planos de referência, então precisamos desenhar o nosso perfil encostado neste centro para obtermos o resultado desejado. Outro detalhe importante são as unidades do arquivo. Por padrão o Revit iniciou o arquivo com a unidade milímetros, então se você quiser alterar as unidades do arquivo basta digitar UN para acessarmos o painel de unidades. No painel você pode alterar para a unidade que preferir. Eu vou trabalhar com centímetros. Certo, mas como eu desenho o meu perfil? É simples. Na aba “Criar” localize o painel “Detalhe” e clique no botão “Linha”. Observe que será exibido o painel “Modificar|Colocar linhas”, aqui teremos o painel “Desenho” com todas as ferramentas que precisamos para elaborar o desenho do nosso perfil. Aqui um cuidado com o excesso de detalhes. Se concentre no principal ao desenhar o seu modelo. No exemplo, vou criar um rodapé simples. Detalhes importantes. O seu perfil deve ser um perímetro completamente fechado para que o Revit não gere mensagens de erro. Outra coisa importante é salvar o arquivo de perfil antes de carregá-lo no seu arquivo. Se você carregar o perfil no arquivo antes de salvar o Revit vai usar o nome temporário do arquivo, como por exemplo, Família 1. Isso é bem ruim porque até você descobrir que o arquivo Família35 é um rodapé e o arquivo Família 43 é um perfil de gesso você vai ter perdido um bom tempo à toa, então, sempre salve o arquivo com um nome adequado. Para salvar vá até a aba “Arquivo”, localize a opção “Salvar como” e clique em “Família”. Após salvar o arquivo temos que carregá-lo no nosso arquivo. Para isso vá até a opção “Carregar no projeto e fechar”. Assim carregamos o nosso perfil e já fechamos o arquivo ao mesmo tempo. Ao voltar para o nosso projeto não vamos perceber muita diferença, mas pode confiar que o perfil já está disponível. Agora precisamos criar uma Família de Moldura. Para isso vá até a aba “Arquitetura” no painel “Construir” selecione a ferramenta “Parede: Moldura”. Agora vamos ao painel “Propriedades” e clicamos em “Editar Tipo”. Agora que estamos na janela “Editar Tipo” precisamos duplicar a família existente e criar nossa família personalizada. Clique na opção “Duplicar” e dê um nome adequado. Vou chamar a minha de rodapé. Agora a etapa mais importante, precisamos aplicar o perfil a nossa família. No campo “Construção”, dentro da opção “Perfil”, use a rolagem e lá no final estará o nosso perfil (no meu caso o Rodapé). Agora é só testar o seu perfil personalizado. Se quiser saber mais detalhes sobre o processo de criação de perfis acesse a publicação abaixo: CRIAR PERFIL DE VARREDURA PERSONALIZADO De início, vamos esclarecer alguns pontos, sendo o primeiro o que é um perfil? Perfil é uma representação bidimensional (2D) que podemos aplicar uma extrusão. Mas o que é uma extrusão? É quando convertemos este perfil bidimensional (2D) em um objeto tridimensional (3D) ao longo de um caminho, preservando a sua forma original por toda a sua extensão. Por exemplo uma calha em um telhado. O Revit já tem algumas famílias de perfis, mas em algum momento do seu projeto você vai precisar de um rodapé, sanca ou corrimão personalizado, então como fazer? É justamente isso que vamos aprender agora! CRIAR PERFIL PERSONALIZADO Assim como qualquer elemento do Revit, um perfil é uma família então precisamos criar uma família adequada. Vá até o Menu de aplicação (R azul), clique em Novo e selecione Família. No navegador, localize o arquivo Perfil métrico. Após abrir, observe que a interface do programa muda, a interface para a criação de uma família é bem diferente da que estamos acostumados, principalmente o menu “Ribbon”. Agora vamos aos primeiros ajustes. É muito normal se utilizardiferentes tipos de unidades de acordo com o tipo de família, por exemplo, para a criação de um perfil, que geralmente é um elemento muito pequeno (em comparação a uma casa, por exemplo) recomendo que trabalhe em “milímetros”, isso facilitará a modelagem. Mas isso não vai dar erro quando eu inserir no meu projeto em metros?? Não, não vai. Pode ficar tranquilo, o Revit consegue interpretar muito bem as diferenças de unidade sem alterar as dimensões reais dos objetos. como exemplo, vamos utilizar o perfil de uma calha. Para quem está acostumado a trabalhar no AutoCAD, aqui vai ser super tranquilo. Como um perfil é um elemento 2D, vamos precisar trabalhar com linhas, círculos, arcos etc. ferramentas bem básicas. Para acessar essas ferramentas você deve ir à aba “Criar” e no painel “Detalhe” clicar em “Linha”. Após clicar no botão “Linhas” observe que você foi direcionado para a aba “Modificar|Colocar Linhas” e agora você tem acesso a todas as ferramentas de que precisa. Acho que não será necessário explicar muita coisa sobre as ferramentas, onde você tem o painel “Desenhar” para criar as formas e o painel “Modificar” para editar as formas criadas. O desenho de um perfil tem algumas regras simples, onde é necessário que o seu perfil seja perfeitamente fechado, sem linhas sobrepostas e que as linhas não tenham intersecções (transpasses). Você até consegue salvar a família que tenha esses problemas, porém quando for utilizá-la em seu projeto o Revit irá exibir uma mensagem de erro. Dependendo do perfil que você for desenhar isso pode levar um certo tempo (assim como levaria no AutoCAD), para agilizar o processo, podemos recorrer a duas opções: Desenhar o perfil em cima de uma imagem. Desenhar o perfil em cima de um arquivo DWG. DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UMA IMAGEM Para facilitar o seu trabalho, você pode importar uma imagem para o Revit e desenhar por cima. Este processo não tem muita precisão, porém dá um pouco mais de velocidade para o desenho. Para importar a imagem vá até a aba “Inserir”, painel “Importar” e clique em “Imagem”. Antes mesmo de procurar a imagem você receberá um alerta. O que acontece é o seguinte: apesar da imagem não aparecer, o Revit “contabiliza” a imagem, ou seja, se a imagem tiver 10 mb, os mesmos serão acrescentados ao seu arquivo, porém não aparecerão. Então a melhor coisa a se fazer é assim que finalizar o desenho por cima da imagem, deletar a imagem. Pode clicar em fechar. Localize a imagem desejada e clique em “Abrir”. Clique em qualquer lugar da tela para inserir a imagem. Não se preocupe com o seu tamanho, vamos corrigir isso. Agora precisamos redimensionar a imagem. Selecione a imagem e vá até a aba “Modificar|Imagens Raster” e no painel “Modificar” clique em “Escala”. O processo é bem simples. Escolha uma linha como referência (você precisar saber o tamanho real desta linha). Clique onde a linha começa e depois clique onde a linha termina, em seguida digite o tamanho desejado para a linha. Corrigido o tamanho basta desenhar por cima da imagem. Lembrando que você não vai conseguir uma precisão muito fiel, em função da qualidade da imagem, distorções, etc. Portanto o recomendado é que mesmo com uma imagem de referência, você saiba as dimensões reais do objeto na qual está desenhando. A primeira coisa que recomendo fazer é fixar a imagem no local, evitando que a mesma seja movimentada acidentalmente durante a modelagem. Selecione a imagem e na aba “Modificar|Imagens Raster”, localize no painel modificar a ferramenta “Fixar”. Basta clicar sobre a ferramenta que um “Alfinete” é colocado na imagem. Quanto à etapa de elaborar o desenho, não há muitas dicas para passar, é mão na massa mesmo! Ao finalizar não esqueça de deletar a imagem, mas antes disso remova o alfinete, clicando sobre o mesmo. Agora vamos ao posicionamento da imagem. Você deve ter notado que ao abrir o arquivo nos deparamos com dois planos de referência cruzados, sendo que a intersecção dos pontos corresponde a coordenada zero. Não entendi nada, o que isso quer dizer? Simples, a ideia não é que a calha fique encostada no telhado? Então, para que isso aconteça você deve posicionar o seu desenho alinhado em relação ao encontro das duas linhas, isso vai te poupar o trabalho de ficar reposicionando a calha (ou o objeto que você desenhar) no seu projeto. Posicione da maneira que for mais conveniente para o seu projeto. O processo é bem simples. Selecione todos os objetos que compõem o seu desenho e na aba “Modificar|Linhas” clique na ferramenta “Mover”. Agora é só posicionar corretamente. Uma dica importante. Ao finalizar já é possível carregar este perfil no seu projeto para que ele seja usado, porém nunca esqueça de salvá-lo antes de fazer isso. Mas por que? Faz alguma diferença? Faz, e muita! A partir do momento que o perfil é carregado o Revit usa o nome do arquivo do perfil, ou seja, ao invés de procurar por um nome mais objetivo, você terá o nome Família1. E seu projeto começa a ficar um caos! Então, agora que você finalizou o desenho, vá até o “Menu de Aplicação” (R Azul) clique em “Salvar como” e selecione “Família”. Agora vamos à segunda opção, importar um arquivo do AutoCAD e desenhar por cima. DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UM ARQUIVO DWG O Revit interpreta arquivos dwg muito bem, identificando linhas e outras entidades geométricas, além do desenho ficar muito preciso. Para importar a imagem vá até a aba “Inserir”, painel “Importar” e clique em “Importar CAD”. No navegador localize o arquivo e antes de clicar observe que existem algumas opções que podem ser configuradas na parte inferior. Vou dar um breve resumo das configurações: Cores: Como no AutoCAD temos uma tela preta e no Revit uma branca, é possível preservar, inverter ou deixar as cores em preto e branco. Camadas/Níveis: Você pode definir se vai importar todas as camadas ou somente as camadas desejadas. Unidade de importação: Recomendo que não deixe como Auto detectar, indique a unidade que você está trabalhando (metro, centímetro, etc). Posicionamento: Também recomendo cuidado, já que o Revit irá alinhas a coordenada absoluta do AutoCAD em relação a coordenada absoluta do Revit (a intersecção dos planos de referência). Eu costumo usar a opção Manual origem e defino manualmente o lugar em que desejo posicionar o desenho Colocar em: Como estamos em uma família bidimensional não há o que editar aqui. Resumindo, não esqueça de inserir a unidade de importação e alterar o posicionamento para Manual-Origem. Ao finalizar, pode clicar em Abrir. Para inserir o desenho você pode clicar no lugar da tela que desejar. Agora você pode utilizar as ferramentas de desenho e desenhar por cima do arquivo importado. Neste caso vou sugerir que utilize a ferramenta “Selecionar linhas”. Esta ferramenta permite que ao clicar em uma linha do arquivo importado, seja criada uma linha correspondente no Revit, agilizando muito o trabalho. Não esqueça de excluir o arquivo importado do AutoCAD. Outra opção é que quando inserirmos um arquivo DWG, o mesmo vem de forma similar a um Xref, porém é possível explodir o arquivo fazendo com que o Revit reconheça todas as linhas. Para isso selecione o arquivo importado e na aba “Modificar|Importações nas famílias”, basta clicar no botão “Explodir”. Agora todas as linhas fazem parte do projeto. Caso exista alguma linha indesejada, basta excluir. Não esqueça de posicionar corretamente e salvar a família. Pronto! Agora é só carregar no seu projeto e usar! CRIAÇÃO DE FAMÍLIAS – FUNDAMENTOS Importante deixar claro que existem diversos tipos de famílias então vou me concentrar no básico do básico, sendo esse o mínimo necessário para você modelar suas primeiras famílias. INTRODUÇÃO Para apresentar os fundamentos de modelagem de famílias vou fazer um passo a passode uma mesa quadrada. Na tela inicial do Revit você pode escolher entre criar um novo “Projeto” e criar uma “Família”. No campo “Família”, clique em “Novo”. Caso você esteja com um arquivo aberto basta ir na aba “Arquivo” e no campo “Novo”, selecione a opção “Família”. Assim como projetos, o Revit trabalha com templates (arquivos de modelo), mas a diferença é que a lista de templates para a criação de famílias é imensa! Isso é necessário porque cada tipo de família pertence a uma determinada categoria que agrupa objetos com características similares. Temos famílias que precisam furar paredes, famílias que precisam ser fixadas no teto ou mesmo famílias de anotação, que tem um padrão de uso e comportamento totalmente diferente. Para o nosso caso, vamos escolher a opção “Mobiliário métrico”. Observe que tivemos uma mudança drástica nas abas de ferramentas. Temos agora ferramentas de criação de formas. Estas ferramentas permitem criar formas geométricas tridimensionais a partir de formas bidimensionais, ou seja, você desenha em 2D e elas convertem seu desenho em uma forma 3D. Se quiser saber mais sobre cada uma das formas fiz publicações independentes de cada uma delas, mas recomendo que acesse essas publicações após finalizar a leitura completa dessa publicação. Agora vamos a alguns pontos importantes, começando pelas unidades. UNIDADE DO ARQUIVO. Diferente do AutoCAD, no Revit você pode utilizar a unidade que quiser para criar sua família que não teremos nenhum erro ou ajuste para fazer, o Revit faz isso sozinho. Recomendo que sempre analise o que você vai modelar, para escolher uma unidade apropriada. Por exemplo, elementos muito pequenos podem ser melhor modelados em milímetros, já objetos como mobiliário centímetros pode ser uma boa opção. Não há uma regra, escolha a unidade que achar melhor. Para alterar a unidade digite “UN”, que a janela Unidades do projeto será exibida. Em seguida clique em Linear para mudar a unidade do arquivo para centímetros e coloque duas casas decimais. Com as unidades corrigidas vamos ao próximo item, Planos de referência. PLANOS DE REFERÊNCIA Um aspecto importante que você deve se atentar é que para controlar as dimensões de uma família nós devemos focar não na geometria e sim nos Planos de referência (Linhas tracejadas verdes). O processo é basicamente o seguinte, criamos planos de referência e modelamos a geometria associada a esses planos, que é aquele “cadeadinho” que aparece ao criamos uma linha ou utilizarmos o comando alinhar. criação-de-famílias-fundamentos A partir do momento em que a geometria está associada a um plano de referência, ao mover o plano, a geometria se move junto. Simples assim. Repare que iniciamos um arquivo de criação de uma nova família ele já veio com dois planos de referência, formando uma cruz. Não sabe o que são planos de referência? Veja a seguir como trabalhar com eles. PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT Esses planos de referência que já vieram com o arquivo têm por função identificar os planos centrais do nosso arquivo, e que também permite identificar onde está o ponto central do nosso arquivo (coordenada zero absoluta). Se quiser conferir vá até aba “Criar” e no painel “Plano de trabalho” clicar em “Exibir” o plano de trabalho será visualizado e você irá perceber que os planos de referência estão perfeitamente alinhados em relação ao plano de trabalho. https://qualificad.com.br/planos-de-referencia/ Este ponto central é por onde você vai “segurar” sua família quando ela for inserida em um projeto. Este é o ponto que será alinhado em relação ao cursor do mouse. Então, de acordo com o tipo de família e aplicação, o posicionamento da família em relação a este ponto central será fundamental. PLANO DE TRABALHO Por fim temos o plano de trabalho, que nada mais é do que a orientação dos eixos X, Y e Z em relação a geometria que estamos modelando. No Revit, temos um plano de trabalho já atribuído a cada vista, o que em um projeto geralmente já é suficiente, porém na criação de famílias temos que ficar constantemente alterando o posicionamento do plano de trabalho para conseguirmos modelar o que precisamos. Se quiser saber mais sobre planos de trabalho acesse a publicação abaixo onde explico com maiores detalhes como utilizar esta ferramenta. PLANOS DE TRABALHO – REVIT O plano de trabalho pode ser alterado indo na aba “Criar”, painel “Plano de trabalho” e clicando em “Definir”. A mudança de plano de trabalho vai variar de acordo com a complexidade da família que você está modelando, então você deve utilizar a opção que melhor se adapte às suas necessidades. https://qualificad.com.br/planos-de-trabalho-revit/ Certo, agora vamos para o que interessa, começar a modelar a nossa família. CRIAÇÃO DA FAMÍLIA Na aba “Criar”, vá até o painel “Dados” e clique em “Plano de referência”. Será exibida a aba “Modificar|Colocar plano de referência”, mas observe que não temos tantas opções assim, então basta desenhar nossas linhas. Desenhe dias linha verticais, uma de cada lado da linha que já existe. Colocados os planos, vamos fazer os primeiros ajustes. Coloque duas cotas em série, clicando nas três linhas verticais. A proposta é que você consiga alterar a largura ou comprimento da mesa, mas para uma melhor precisão, vamos utilizar o comando equidistância nas cotas, para isso, basta selecionar a cota e clicar no símbolo EQ. Observe que agora as cotas não exibem mais o seu valor original, mas sim o texto EQ. Isso quer dizer que ao alterar a posição de um dos planos de trabalho o outro ficará exatamente com a mesma distância. Agora vamos aos itens mais importantes de uma família. Os parâmetros. Mas o que são esses parâmetros? Os parâmetros dentro de uma família permitem controlar informações da família, como cotas, materiais e outras características. Legal, mas como eu crio isso? Vamos acrescentar uma cota com a distância total entre os dois planos de referência que acabamos de criar. Até aqui temos uma cota normal. Agora vamos criar um parâmetro para esta cota, para isso selecione a cota e na aba “Modificar|Cotas” ao lado do painel “Cota da Legenda” clique no botão “Criar parâmetro”. Agora estamos na janela “Propriedades de parâmetros”, onde podemos fazer algumas configurações. Temos basicamente dois campos, sendo o Tipo de parâmetro, onde podemos escolher entre Parâmetros de família e Parâmetros compartilhados. Neste campo, não faremos alterações, pode manter como Parâmetros de família. Logo abaixo temos o campo principal, Dados de parâmetro. Aqui definimos como será o nome, disciplina, tipo e grupo à qual pertence o parâmetro. Também podemos definir se o parâmetro será de Tipo ou Instância. Para este parâmetro, a configuração é simples, vamos chama-lo de Largura e deixar marcada a opção Tipo. Em parâmetros de grupo sob a opção já está correta, é Cotas. Pode clicar em Ok. Agora observe que a sua cota está representada de uma maneira diferente. O que acontece é que você acabou de criar o seu primeiro parâmetro! Neste caso um parâmetro de controle dimensional, ou seja, será possível controlar a largura desta família. Certo, e como eu posso testar isso? Simples, vá até a aba “Criar” e no painel “Propriedades” clique em “Tipos de famílias”. Ao clicar será exibido o painel “Tipos de famílias”, onde podemos visualizar o nosso primeiro parâmetro. Para testar o seu parâmetro basta alterar o valor da largura e clicar em aplicar. Tente posicionar a janela de forma que seja possível visualizar a janela e a área de trabalho. Uma coisa muito importante aqui! Temos um parâmetro criado, porém nenhum objeto 3D. O que temos que fazer é criar uma geometria 3D e associar a este parâmetro, desta forma, poderemos controlar a largura da geometria 3D. Tà meio confuso isso… Calma, vamos fazer todas as etapas. Masantes de prosseguir vamos repetir o processo, porém criando dois planos de trabalho verticais agora. Não se esqueça das cotas equidistantes. Não esqueça de criar um novo parâmetro para a cota vertical, mas lembre-se, estamos em uma vista em planta, logo este parâmetro não corresponde à altura e sim profundidade! Selecione a cota e na aba “Modificar|Cotas” clique em “Criar parâmetro”. Basta inserir o nome do parâmetro e clicar em ok. Pronto! Agora temos os dois primeiros parâmetros! Dica importante! Sempre que você criar um novo parâmetro vá até a aba Propriedades e clique no botão Tipos de família e teste o parâmetro. Dependendo da complexidade da sua família, um parâmetro pode entrar em conflito com outro! Certo, criados os parâmetros iniciais vamos a geometria. Na aba “Criar” vá até o painel “Formas” e clique em “Extrusão”, onde vamos criar o tampo da mesa. Observe que estamos agora no modo de croqui, onde devemos desenhar uma geometria com um perímetro fechado, porém temos uma etapa importantíssima aqui, que são as restrições (cadeados!). Usando a ferramenta retângulo, desenhe um retângulo dentro da área correspondente ao tampo da mesa, porém encostado nos planos de referência que acabamos de criar (e parametrizar). O detalhe fundamental para o correto funcionamento da sua família é: Feche todos os cadeados! E uma dica importante, você fez um quadrado, logo ele tem quatro lados, então vá fechando os cadeados e contando até dar quatro. Parece idiota isso, mas se um cadeado ficar aberto a família já não vai se comportar como devia. Finalizado o retângulo e fechados os cadeados, pode confirmar a extrusão, clicando no painel “Modo” em “Confirmar Extrusão”. Agora se quiser fazer um teste, vá até a vista 3D e clicando em “Tipos de família”. Altere os valores de profundidade e largura para ver se o tampo responde corretamente. mesmo que ele esteja respondendo como deveria precisamos fazer alguns ajustes, afinal ele foi criado no chão e ainda nem nos preocupamos em conferir a espessura do tampo. No navegador de projetos clique em qualquer uma das elevações. Na vista escolhida, observe que temos o nosso tampo posicionado rente ao “chão”. Temos algumas formas de corrigir isso, mas já que estamos numa etapa de aprendizado vamos criar um parâmetro de altura. Para isso crie um novo “plano de referência” acima do “Nível de referência”. Precisamos agora criar uma cota e um parâmetro de altura, porém temos que tomar cuidado. O ideal é que a cota seja criada entre os planos de referência, porém na base temos o nível de referência e a base da extrusão, então quando for criar a cota, use a tecla “Tab” para se certificar de que selecionou mesmo o plano de referência. Criada a cota crie um parâmetro com o nome Altura, da mesma forma que configuramos os anteriores. Observe que agora temos outro parâmetro disponível dentro de “Tipos de famílias”. Aqui você deve observar o seguinte, a extrusão que acabamos de criar tem como base o “Nível de referência”, ou seja, a cota zero, sendo assim se você selecionar a geometria e olhar em suas propriedades verá que temos dois campos importantes, o “Final da Extrusão” e o “Início da extrusão”. O problema que temos é o seguinte, precisamos que o tampo da mesa se mova conforme o parâmetro de altura criado, logo, vamos precisar associar essa geometria ao plano de referência. Para isso vamos usar o comando “Alinhar”. Clique no comando “Alinhar”, selecione o plano de referência e em seguida clique na face superior da geometria. Importante! Não se esqueça de colocar o cadeado! Se você selecionar a geometria, irá observar que o valor de “Final da extrusão” foi alterado. Claro que isso acontece devido ao comando “Alinhar”. Agora precisamos definir a espessura do tampo da mesa. No meu caso, quero que fique com 5cm. Podemos fazer o ajuste diretamente no campo “Início da extrusão”, porém será necessário fazer uma “continha”, afinal a espessura total é a subtração do valor “Final da Extrusão” pelo valor “Início da extrusão”. Como o valor final da minha extrusão é de 120.00 o valor inicial será de 115.00. Apesar do resultado ainda não resolvemos nosso problema. Como assim? O tampo ficou com 5cm! Realmente, ele está na espessura desejada, porém é necessário que essa espessura acompanhe o parâmetro altura. Se você fizer um teste irá perceber que ao editar a altura da mesa a espessura se altera. Isso acontece porque apenas o topo da geometria está associado ao parâmetro de altura, porém a sua base não, logo, ao fazermos edições no valor da altura a base permanece onde está. Eu devo criar um novo parâmetro só para o base da geometria? Não precisa, podemos resolver isso facilmente com uma simples cota com restrição. Crie uma cota selecionando o plano de referência superior e a face inferior da geometria e não esqueça de colocar o cadeado. Simples assim. Agora teste novamente o parâmetro de altura clicando em Tipos de famílias. Nossa família já está tomando forma. Agora vamos para os pés da mesa. Volte para a vista Planta de piso > Nível de referência. Agora vamos criar mais quatro planos de referência, na parte interna do tampo da mesa, porque o objetivo é ter controle da espessura dos pés da mesa. Criados os planos de referência vamos criar os seus respectivos parâmetros. Primeiro, crie quatro cotas, duas verticais e duas horizontais, conforme a imagem. Não se preocupe em corrigir as medidas. Claro que não queremos um parâmetro para cada um dos pés, isso seria exagero, então vamos criar um mesmo parâmetro e aplicá-lo a todas essas cotas. Para isso selecione qualquer uma delas e em “Modificar|Cotas” clique em “Criar parâmetro”. Vamos criar um parâmetro de tipo chamado “Pés”. Observe que a cota selecionada já está se comportando como um parâmetro. Certo, mas como eu aplico esse parâmetro nas outras cotas? É muito simples. Selecione uma das outras cotas e observe o painel “Cota da legenda”. No campo de parâmetros, onde está escrito nenhum, você pode escolher um parâmetro existente e aplicá-lo a cota selecionada. Basta selecionar o parâmetro Pés (que acabamos de criar) e aplicar a cota selecionada. Repita o processo com as demais cotas. O mais interessante aqui é que temos um mesmo parâmetro controlando quatro elementos distintos. Observe que assim que você aplicou o parâmetro Pés à cota a dimensão foi imediatamente corrigida para o valor do parâmetro. Agora, não menos importante. teste este parâmetro dos pés e teste os parâmetros de largura e profundidade. Temos que conferir se não ocorre nenhum erro ou conflito entre os parâmetros. Certo, agora vamos efetivamente criar os pés da mesa. Para este processo, não precisamos criar um por um, podemos criar os quatro dentro da mesma forma, no caso a extrusão. Porém devemos nos lembrar que a colocação dos cadeados é importantíssima, então use a dica que dei anteriormente. Crie o retângulo, e para fechar os cadeados, conte até quatro. Vá até a aba “Criar” e no painel “Formas” clique em “Extrusão”. Selecione a ferramenta retângulo e vá criando os retângulos e fechando seus cadeados. Observe que em vários momentos os cadeados aparecem sobrepostos, então é necessário ter atenção e paciência. Ao finalizar mude para uma vista de elevação. Os quatro pés foram criados simultaneamente, então agora temos que fazer com que fiquem conectados à parte inferior do tampo da mesa. Para isso vamos usar o comando “Alinhar” e não esquecer de colocar o cadeado. Agora vamos testar a mesa em uma vista 3D. Pronto! Agora você tem a sua primeira família paramétrica! Mas antes de carregá-la em seu projeto vamos observar algo importante, o nome do arquivo. Se você carregar esta família agora para o seu projeto, ela irá com o nome temporário, ou seja, Família1. Evite ao máximofazer isso. Sempre salve a família e escolha um nome apropriado, afinal este nome além de facilitar a identificação, pode ser associado a uma tabela de quantitativos, o que pode gerar muita dor de cabeça. Vou salvar a família com o nome de Mesa quadrada. O processo para salvar uma família é o mesmo que usamos para salvar um projeto, basta selecionar a opção Salvar e clicar em Família. Agora sim, com o nome correto vamos carregar essa família em um arquivo de projeto. Para isso vá até o menu superior e clique em Editor de família clique na opção “Carregar no projeto”. Lembre-se que é preciso ter um projeto aberto, caso não tiver nenhum o Revit vai exibir um alerta. E caso tenha mais de um arquivo aberto será necessário escolher em quais dos projetos você deseja carregar a sua família. Vou carregar a família em um projeto vazio, para facilitar a visualização. Vamos analisar alguns detalhes importantes aqui. Selecione a família carregada dentro do seu projeto e olhe a aba de “Propriedades”. Nossa, poucas opções né? Exato, as opções disponíveis são as que você criou. Aqui cabe um detalhe importante. Lembra que quando criamos os parâmetros da família da mesa escolhemos sempre a opção “Tipo” e não a opção “Instância”? Pois é, as opções de instância aparecem na aba de propriedades, logo, como não criamos nenhuma, a aba está apenas com opções básicas. Agora clique em “Editar tipo”. Ao entrar em editar tipo você terá acesso a todos os parâmetros que criamos. Os campos Altura, Largura, Profundidade e Pés estão ali prontos para serem alterados. Um ponto muito importante aqui é você entender o que são parâmetros de tipo e de instância. Parâmetros de tipos são visíveis apenas na janela editar tipo, logo ao fazer a alteração de qualquer um deles, todos os demais são alterados. Vou criar algumas cópias da mesa para mostrar o resultado. Agora vamos criar um parâmetro diferente, um parâmetro de material. Selecione a família dentro do seu projeto e na aba “Modificar|Mobiliário” clique em “Editar Família”. De volta ao arquivo da família da mesa vamos a uma vista 3D. Observe que a mesa foi criada com um material genérico. Altere o material do tampo da mesa para um material de sua preferência. Vou colocar um material de madeira. O que acabamos de fazer foi definir um material para a família, porém este material não está parametrizado. Isso quer dizer que caso você precise alterar o material da mesa será necessário selecionar a família e clicar em Editar tipo, ou seja, você só terá acesso ao material se editar a família. Para evitar isso vamos criar um parâmetro para este material, para isso selecione o tampo da mesa novamente e em “Propriedades” você vai clicar em um pequeno botão a direita do material escolhido para o tampo. Sim, o botão é super escondido! Mas clicando sobre ele temos acesso a janela “Parâmetro de família associado”. Nesta janela você deve clicar em outro pequeno botão, o “Novo parâmetro”. E cá estamos novamente na janela Propriedades de parâmetro. Aqui vamos configurar da seguinte forma, coloque o nome do parâmetro de Material e selecione a opção Instância. Não vamos alterar mais nenhum campo. Pode dar ok. Observe que voltamos a janela “Parâmetro de família associado”, onde a opção Material foi criada e já está selecionada. Pode dar ok novamente. Note que agora o campo “Material” está bloqueado e o botão de “parâmetro de família associado” está com um símbolo de “igual”. Agora vá até a aba “Cria” e é no painel “Propriedades” clique em “tipos de famílias”. Observe que o parâmetro de material já está ali disponível. Aqui não faremos alterações ou testes, vamos apenas salvar o arquivo da família e carregá-lo novamente no projeto. Como a família já foi carregada anteriormente será exibida uma mensagem devido aos parâmetros novos. Escolha a opção “Substituir a versão existente e seus valores de parâmetros”. Quer saber a diferença dessas duas opções? Clique na publicação abaixo que fiz explicando com detalhes. SUBSTITUIR VERSÃO EXISTENTE – REVIT Observe que todas as mesas foram corrigidas e estão com o material escolhido aplicado no tampo. Selecione uma delas e observe que no painel “Propriedades” temos um campo “Material” disponível agora. Altere o material para qualquer outro de sua preferência. https://qualificad.com.br/substituir-versao-existente/ Observe que apenas a mesa selecionada teve o seu material alterado. Então agora você sabe a diferença entre tipo e instância. Propriedades de tipo, quando alteradas modificam todas as famílias que foram inseridas no seu projeto. Propriedades de instância, alteram apenas os objetos selecionados. Mas quando eu uso um ou outro? Vai depender da sua necessidade. Então será necessário pensar e analisar qual o melhor uso dentro do seu projeto. Mas enfim, o foco aqui é apresentar um pacote mínimo de conhecimento para a criação de uma família básica no Revit. Acredito que isso irá abrir a sua cabeça, permitindo que você comece a criar suas próprias famílias e deixe de ser o “mendigo” do Revit. TRABALHAR COM FASES NO REVIT O Revit é uma ferramenta não só para simular o projeto, mas também para planejar como ele será executado, e organizá-lo em fases proporciona um melhor entendimento do que acontece em cada etapa da obra. Quando trabalhamos com fases no Revit estamos falando de tempo. Sendo assim cada objeto será executado em um determinado momento (tempo) no seu projeto. Mas este aspecto de tempo é bem simples quando falamos de fases. Podemos resumir em quatro situações. O que já estava ali (passado), o que foi criado agora (presente) e o que vai ser removido antes da conclusão (não tem futuro) ou não vai ser removido (tem futuro). Pensando desta forma temos dois fatores a serem configurados no Revit quando estamos falando de fases. O primeiro é que você precisa configurar os objetos informando o respectivo momento em que eles foram criados. Essa configuração é realizada diretamente na instância do objeto, não sendo possível fazer isso diretamente no tipo, ou seja, você tem que selecionar o objeto e dizer o momento em que ele foi criado. Ainda se confunde com propriedades de Tipo e Instância? Recomendo que leia essa publicação que fiz. Após determinar as fases a qual os objetos pertencem, o segundo fator é que você pode visualizar o seu projeto por fases, permitindo assim que os objetos tenham diferentes formas de exibição, facilitando muito o entendimento do projeto. Vamos começar pela fase dos objetos, para depois controlarmos a exibição do projeto por fases. FASES DOS OBJETOS Ao selecionar um objeto qualquer no Revit, como uma parede, é possível visualizar no painel de “Propriedades” o campo “Fase”, onde temos duas opções. “Fase criada” e “Fase demolida”. Mas o meu projeto não tem reforma! Calma, é importante que você interprete corretamente o que cada campo quer dizer. Para ficar mais simples interprete da seguinte maneira: Fase criada: Indica em que momento o objeto foi criado. Fase demolida: Indica em que momento o objeto foi (ou não) removido. Então, caso o seu projeto não tenha demolição, basta indicar que o objeto não foi removido. Aproveitando, cada um desses campos conta com algumas opções, sendo assim temos: FASE CRIADA: Construção nova ou Construção existente. FASE DEMOLIDA: Existente, Construção Nova ou Nenhum. Nossa, está meio confuso isso. Calma, como temos poucas combinações, vou fazer todas e vamos analisar o que cada uma delas quer dizer. Fase Criada: Construção Nova / Fase Demolida: Nenhum. (O objeto foi criado agora e vai permanecer no projeto. Por exemplo, uma nova parede). Esta é a configuração padrão de fases do Revit para todos os objetos, caso você não faça nenhuma alteração. Fase Criada: Construção Nova / Fase Demolida: Construção Nova. (o objetofoi criado agora e será demolido agora. Por exemplo, uma parede construída para o canteiro de obras, que será demolida antes da conclusão da obra, um elemento temporário). Fase Criada: Construção Nova / Fase Demolida: Existente. Essa combinação é impossível e o próprio Revit avisa isso. Afinal o objeto não pode ser criado agora e ser demolido na fase anterior. Fase criada: Existente / Fase demolida: Nenhum. (O objeto já existia e não será removido. Por exemplo, paredes que não vão ser alteradas). Fase Criada: Existente / Fase Demolida: Construção Nova. (O objeto já existia e será demolido. Por exemplo, uma parede a demolir). Fase Criada: Existente / Fase Demolida: Existente. temos um problema similar. Se o objeto foi criado na fase anterior e demolido na fase anterior ele nem faz parte do seu projeto. Isso enxuga as possibilidades de combinação para quatro e assim fica ainda mais fácil de entender como as fases podem ser aplicadas aos objetos. Em resumo temos as seguintes possibilidades: O objeto foi criado agora (presente) e vai permanecer (tem futuro). O objeto foi criado agora (presente) e vai ser demolido (não tem futuro). O objeto já existia (passado) e vai permanecer (tem futuro). O objeto já existia (passado) e vai ser demolido (não tem futuro). Observe que para cada fase, a forma de exibição dos objetos fica completamente diferente, então agora que sabemos como configurar as fases na qual os objetos foram criados, vamos configurar a exibição desses objetos. FASES DO PROJETO (FASES DAS VISTAS) Após definir em que momento os objetos foram criados ou removidos, podemos nos preocupar em como visualizar este padrão de comportamento. O primeiro aspecto a se observar é que esses modos de visualização estão atrelados a vista que você está trabalhando, sendo assim ao definir uma Fase de projeto a ser exibida ela só afeta a vista que você está trabalhando. Quando digo vistas, me refiro a qualquer item do Navegador de projetos. O mais recomendado é criar uma nova vista para representar as fases do projeto e você pode fazer isso Duplicando as vistas. Não sabe duplicar vistas? Veja essa publicação que fiz e aprenda! Então depois de criar as vistas necessárias você deve configurá-las, para isso basta ir no painel Propriedades (certifique-se que não há nenhum item selecionado) e ir até o final dele que você encontrará o campo Fases. Aqui as opções são diferentes das que temos quando selecionamos um objeto. Observe que os campos disponíveis são Filtro de Fase e Fase. Vamos ver o que cada um nos oferece. FILTRO DA FASE – Aqui recomendo não se preocupar com as opões disponíveis, já que elas são nada mais do que filtros que podem ser personalizados de acordo com a sua necessidade. Você vai aprender a criar esses filtros. FASE – O campo fase nos dá apenas duas opções, sendo: Existente e construção nova. Parece pouco, mas se você parar para pensar é mais do que suficiente, afinal ou o elemento já estava ali ou ele foi criado agora. Claro que de acordo com a complexidade da sua obra terão mais fases, mas fique tranquilo, você pode criar mais opções para aparecerem aqui. Essas fases também podem ser personalizadas, afinal de acordo com a complexidade do seu projeto ele pode ser executado em diversas etapas, onde cada uma tem o seu “já estava ali ou foi criado agora”. CONFIGURANDO AS FASES Para personalizar e configurar as fases do seu projeto, temos que ir até a aba “Gerenciar” e no painel Fase clicar no botão Fases. Dentro da janela Fases temos três abas, sendo: Fases do projeto, Filtros de fase e Sobreposição de gráficos. Vamos entender o que podemos fazer dentro de cada uma delas. Mas o que cada aba faz? A grosso modo, temos os seguintes controles nas abas disponíveis: Fases do projeto – Quais as principais fases do seu projeto? Filtros de fase – Como você usará as propriedades de fase para filtrar visualizações na documentação do seu projeto? Sobreposição de gráficos – Qual é a convenção gráfica para identificar a fase de um objeto? Agora, para um melhor entendimento, vamos conferir o que pode ser feito em cada aba. FASES DO PROJETO Na aba Fases do projeto temos as opções Existente e Nova construção. Mas é importante observar os campos Passado e Futuro. Conforme você acrescentar fases você deve se preocupar com o “momento temporal” na qual esta fase acontece. Para criar as etapas no lugar correto use o painel inserir e escolha a opção “Antes” ou “Depois”. Aqui temos alguns problemas. Ao criar uma nova fase a mesma não pode ser movida para cima ou para baixo. E o pior problema, ela não pode ser apagada. Como assim? Não dá pra apagar? Pois é, não dá. Nesses casos a alternativa é combiná-la com outra fase existente, assim você faz essa “gambiarra” para resolver o problema, mais uma para o Autodesk. Acredito que a primeira coisa que a maioria pensa é que em uma obra simples temos além destas fases a etapa de Demolição, porém, não recomendo que inclua uma Fase de Demolição aqui. Mas por que? Se uma parede será demolida ela é uma parede existente, não precisa de uma etapa de demolição. Para identificar quais paredes vão ficar e quais paredes serão demolidas podemos usar Filtros de fase para controlar como esse elemento será visualizado no projeto. Mas como configuro esse filtro de fase? O processo é bem simples, vamos conferir agora! FILTROS DE FASE Em Filtros de fase você consegue controlar o comportamento visual dos objetos conforme a Fase escolhida. Você tem a liberdade de criar quantas combinações quiser, e inclusive remover combinações existentes. Para você se localizar melhor o que estamos controlando aqui é o que aparece no campo Filtros de fase, que fica na janela Propriedades. A organização do campo Filtros da fase é feita por colunas. Na primeira coluna você escolhe um nome de sua preferência para a Fase. Inclusive você pode remover ou alterar Filtros de fase existentes, caso não estejam atendendo sua necessidade. As demais colunas (Novo, Existente, Demolido e Temporário) permitem decidir como a geometria será exibida nestas situações. Aqui também é meio confuso né? Calma, para entender melhor as colunas que interessam, vamos pensar da seguinte forma: NOVO – Foi criado na fase atual? É novo. EXISTENTE – Foi criado em uma fase anterior? Isso é existente. DEMOLIDO – Foi criado em uma fase anterior e demolido na atual? Isso é demolido. TEMPORÁRIO – O objeto é criado e demolido na mesma fase? Isso é temporário. Esses filtros de fase definem como os objetos serão (ou não) exibidos. Por isso que independente de qual coluna você escolha só terá três opções, sendo: POR CATEGORIA – O objeto será exibido conforme suas configurações por categoria. SOBREPOSIÇÃO – Você pode definir uma sobreposição de gráficos. NÃO EXIBIDO – O objeto ficará oculto. Sendo assim, quando você for até a aba Propriedades (sem nenhum objeto selecionado), no campo Fases a opção Filtro de fase é uma combinação de como as opções Novo, existente, demolido e temporário serão exibidas. Para acrescentar novos filtros basta clicar na linha novo que uma nova linha será adicionada. Lembrando que você terá, além de dar um nome adequado, que configurar as colunas Novo, existente, Demolido e temporário. Mas como faço para que os filtros fiquem “coloridos” na identificação da fase? Isso é simples, temos a possibilidade de manter o objeto como ele realmente é sem alteração da sua forma de exibição (Por categoria), podemos configurar para que ele não apareça (Não exibido) ou podemos alterar sua configuração de exibição, deixando o objeto com cores diferentes quando ele estiver configurado para uma fase específica (Sobreposição). Por este motivo que temos uma última aba, a Sobreposição, que vamos entender como ela funciona agora. SOBREPOSIÇÃO DE GRÁFICOS A aba Sobreposição permite criaruma configuração para sobrepor a configuração da categoria (apenas nesta vista). Observe que as opções disponíveis são correspondentes as colunas da aba Filtros de fase. Então aquelas visualizações “coloridas” são configuradas aqui. Importante lembrar que o nome Sobreposição de gráficos não está aqui à toa. Estas opções só serão ativadas quando você estiver na aba Filtros de fase e em qualquer coluna escolher a opção Sobreposição de gráficos. Nos demais casos o objeto será exibido do jeito que ele é. Logo, todos estes campos vão ignorar as configurações de categoria dos objetos e usar as configurações de sobreposição nestes respectivos “Filtros de fase”. Mas como eles vão ficar visualmente? Para os “Novos elementos”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção ou superfície o material ficará em cinza com linhas grossas em preto. Já na vista de planta ou corte, o material terá um preenchimento em preto. Para “Elementos existentes”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção ou superfície o material ficará em cinza claro com linhas cinza claro. Já na vista de planta ou corte, o material terá um preenchimento em cinza claro, também com linhas cinza claro. Para “Elementos demolidos”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção ou superfície o material ficará vermelho e suas linhas tracejadas em preto. Já na vista de planta ou corte, o material terá um preenchimento vermelho com linhas tracejadas em preto. Para “Elementos Temporários”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção ou superfície o material ficará azul e suas linhas tracejadas em preto. Já na vista de planta ou corte, o material terá um preenchimento azul com linhas tracejadas em preto. Não é possível criar novas opções de fases, porém acredito que as fases disponíveis são mais que suficientes. Caso seu projeto tenha uma complexidade maior talvez seja o momento de pensar na integração com um software que trabalhe com 4D, assim terá um controle de tempo conforme o processo BIM propõe. Acredito que para quem veio do AutoCAD esse recurso seja um dos mais impressionantes em questão de organização do seu projeto, principalmente quando falamos de praticidade! No início é confuso sim (eu mesmo sofri pra aprender) mas depois que você entende o processo fica super rápido e intuitivo! IDENTIFICAR ÁREA DO PROJETO O Revit oferece duas ferramentas quando queremos trabalhar com a identificação dos espaços de um projeto sendo elas Ambiente e Área. Então nada mais justo do que primeiro entender a diferença entre ambas. AMBIENTE Quando falamos de ambientes podemos entender uma sala ou qualquer outro espaço dentro de uma edificação como um espaço único. Este espaço é calculado por seus “limites” que podem ser paredes ou linhas que desenhamos com a opção Separador de ambientes. Não sabe trabalhar com Ambientes? Veja as publicações abaixo onde eu ensino a usar a ferramenta Ambiente e na publicação seguinte como você pode criar um identificador de ambientes personalizado. ÁREA Já quando falamos de área você mesmo pode definir quais são os limites para cada área, conforme a necessidade do seu projeto. Então vamos entender como usar essa ferramenta e quais cuidados devemos ter quando criamos e delimitamos áreas. IDENTIFICANDO ÁREAS Para identificar a área de um projeto devemos ir até a aba Arquitetura e no painel Ambiente e Área localizar o botão Área. Ao clicar no botão área observe que temos dois campos sendo Planta da área e Área. Ei! Porque o campo Área está bloqueado? Aqui temos um detalhe importante. Quando estamos trabalhando com áreas, o Revit cria uma planta exclusiva para trabalharmos com os espaços que irão compor a nossa área. Clique na opção Planta da área. Será exibida a janela Nova planta de área. A primeira coisa que você deve definir é o tipo de área que você irá trabalhar. Esse campo tipo tem por finalidade organizar a informação que você quer trabalhar, por exemplo, você quer criar uma planta para identificar a área construída e outra planta para identificar a área permeável do imóvel. É possível criar outros tipos conforme a sua necessidade, mas por enquanto vamos nos concentrar em alterar para Área construída e deixe o Nível 1 selecionado. Uma mensagem será exibida perguntando se as linhas de delimitação podem ser criadas automaticamente. O recomendado é colocar NÃO. Por mais que o Revit tenha uma “boa intenção” com a ferramenta ele não consegue interpretar a sua necessidade de projeto. Clique em não. Uma nova vista será criada, você pode inclusive conferir no Navegador de projetos o campo Plantas de área (Área construída). Certo, agora que temos a nossa vista precisamos delimitar os espaços correspondentes ao ambiente (ou ambientes). Para isso ainda no painel Ambiente e área localize a ferramenta Limite de área. Ao clicar na ferramenta Limite de área você será direcionado para a aba Modificar|Colocar limite de área que vai permitir que você utilize as ferramentas de desenho por croqui. O processo é simples, basta você delimitar a área que deseja identificar, porém cabe um aviso importante. As áreas delimitadas não precisam ter perímetros perfeitamente fechados. Se você tiver um transpasse nas extremidades isso não impede o Revit de fazer o cálculo (também achei esquisito, mas fazer o quê? rs!). Explicado esse detalhe você pode criar linhas delimitando os espaços que pretende identificar como áreas. No exemplo vou criar quatro áreas. Uma área comum que contempla a sala grande a e o corredor, uma para as salas de cima, uma para as salas de baixo e outra para a área externa. Entenda que estamos apenas delimitando os espaços, então agora queremos identificá-los, para isso vá ao painel Ambiente e área e clique na ferramenta Área. Observe que agora ela está disponível para uso. O uso da ferramenta é muito simples, basta mover o mouse até uma área delimitada que você já tem uma prévia da área que foi detectada. Ao clicar a área e o identificador de área são inseridos. Importante! Uma área é um elemento “invisível” que é inserido no espaço delimitado. O texto é um identificador que detecta a área inserida e informa o tamanho da área. Se você passar o cursor do mouse sobre a área vai perceber um “X” que pode ser selecionado. Este X é a área. Estou avisando isso para que você entenda que caso deseje excluir uma área não basta remover o identificador, mas sim ambos (ambiente e identificador de área). Ao inserir uma área um texto genérico (escrito área) é inserido. Você pode clicar duas vezes sobre ele e colocar o nome que julgar mais adequado. Agora vamos para a última etapa, aplicar um esquema de cores para as áreas identificadas. APLICAR LEGENDA DE PREENCHIMENTO DE COR Agora que as áreas estão devidamente identificadas, você pode inserir uma legenda de preenchimento de cores para identificar de maneira mais didática as áreas correspondentes ao seu projeto. Para isso vá até a aba “Anotar” e no painel “Preenchimento de cores” clique em “Legenda de preenchimento de cores”. Ao clicar em “Legenda de preenchimento de cores” será exibido junto do cursor dou mouse um quadrado com o texto “Nenhum esquema de cores atribuído para a vista”. Escolha um lugar da área de trabalho e clique (não se preocupe, você pode reposicionar a legenda depois). Ao clicar, será exibida a janela “Escolher tipo de espaço e legenda de cor”. Pode deixar com a configuração que está, clique em ok. Ao confirmar, você terá a legenda com o título “Legenda da área da construção” e logo abaixo indicado a “Área construída bruta”. Ei! Ficou tudo verde! Sim, precisamos configurar nossa legenda, para isso selecione a legenda e observe a aba “Modificar|Legenda de preenchimento de cores”. Clique na opção “Editar esquema”. Agora você está na janela editar esquema de cor.É possível alterar o esquema atual, porém recomendo que você crie um esquema novo. Para isso na lateral esquerda, dentro do campo “Esquemas” clique no ícone “Duplicar”. Será exibida a janela Novo esquema de cores, vou colocar o nome de Quadro de áreas. Observe que uma nova linha foi acrescentada nas opções disponíveis no campo Esquema. Confira se a mesma está selecionada e vamos configurá-la adequadamente. Em “Definição de esquema”, podemos fazer alguns ajustes, começando pelo campo “Título”. Vou mudar para Quadro de áreas. Em seguida a parte mais importante, o campo Cor. Neste campo você pode definir como será o esquema de cor adotado. A configuração atual está como tipo de área. Altere para Nome. Será exibida uma janela de alerta informando que as cores não serão preservadas e que é melhor você criar um novo esquema de cores. Como acabamos de fazer isso não precisamos nos preocupar, pode clicar em Ok. Observe que agora podemos visualizar os nomes das áreas e suas respectivas cores. Se necessário você pode alterar as cores conforme achar necessário. Eu particularmente mantenho como está. Pode clicar em ok. Pronto! Agora temos nossas respectivas áreas devidamente identificadas e com um esquema de cores aplicado. É possível criar vários esquemas diferentes para um mesmo projeto, então a partir daqui vai depender da sua criatividade! IDENTIFICAR AMBIENTES NO REVIT Seu projeto está pronto e você precisa identificar cada um deles colocando o nome correspondente e a metragem quadrada. No AutoCAD seria o momento de sacar a calculadora da gaveta e começar a fazer contas, porém no Revit não temos esse trabalho todo, basta ir até a aba Arquitetura e localizar o painel Ambiente e Área. Então vamos entender como usar e resolver alguns problemas pelo meio. IDENTIFICAR AMBIENTES Vá até a aba Arquitetura e no painel Ambiente e Área e clique na ferramenta Ambiente. Perceba que ao clicar na ferramenta, somos direcionados a aba “Modificar|Ambiente”, que nos oferece duas opções: “Colocar ambientes automaticamente” e “Realçar limites”, além do painel Identificador com a opção Identificar na colocação. Por padrão, a opção Colocar Ambiente Automaticamente já vem ativada, observe também, que junto do cursor do mouse temos um ícone retangular com a descrição Ambiente. Aqui precisamos esclarecer alguns detalhes. Temos aqui duas famílias distintas. A primeira corresponde ao ambiente, a segunda corresponde ao identificador do ambiente. Sem um ambiente não é possível inserir um identificador, já que as informações presentes no identificador correspondem ao ambiente. Essas informações podem ser configuradas e inclusive personalizadas, mas vamos entender um pouco mais antes de avançarmos. Para identificar um ambiente, o Revit tem uma regra muito simples: o ambiente precisa ser fechado ou que tenha algo que faça a função de delimitar o ambiente. A partir do momento em que você passar o mouse dentro de um ambiente fechado, perceba que a caixa retangular (azul) assume o formato do ambiente. Outro detalhe é que por padrão o campo “Identificar na colocação” já vem ativado. Recomendo que mantenha assim, isso permite que ao inserir o ambiente, o mesmo já tenha seu identificador. Para inserir um ambiente, basta mover o mouse até o local desejado (desde que seja fechado) e clicar. O Identificador de ambiente padrão exibe um campo para o nome e outro para o número do ambiente. O que você pode fazer é antes de inserir os identificadores, escolher um dos disponíveis no seu modelo. Para isso clique na ferramenta Ambiente e antes de selecionar os ambientes desejados, vá até a janela de propriedades e escolha o identificador que preferir. Não gostei de nenhum deles e agora? Aprenda a criar o seu. Já fiz uma publicação explicando o passo-a-passo. Caso deseje remover o ambiente lembre-se, você deve deletar tanto o ambiente como o identificador de ambiente. Muita gente acha que deletando o identificador o ambiente vai embora junto, porém se você passar o mouse, vai perceber que o ambiente ainda está ali. Inclusive o Revit exibe um alerta caso faça isso. Deletei o identificador de ambiente ou criei ambientes sem identificadores, e agora? Calma, para inserir identificadores de ambientes em ambientes existente basta ir até a aba Anotar, painel identificador e clicar no botão Identificador de ambiente. Agora que você entendeu o que é um Ambiente e um identificador de ambiente, vamos solucionar alguns problemas. IDENTIFICANDO AMBIENTES Para identificar um ambiente, o processo como você viu é muito simples, porém, e quando eu tenho uma área fechada que na verdade são dois ambientes? Para estas situações temos a ferramenta Separador de ambientes, localizada na aba Arquitetura, no painel Ambiente e Área. Basta clicar na ferramenta e delimitar o ambiente desejado. Observe que a ferramenta emprega as ferramentas de croqui, então o processo é simplesmente traçar uma linha fechando qualquer espaço, fazendo com que o ambiente desejado fique fechado, ou melhor dizendo, delimitado. Um outro recurso para lhe ajudar a entender como o Revit entende os ambientes fechados é a opção Realçar Limites. Para ativá-la, clique na ferramenta Ambiente para acessar o painel Modificar|Colocar ambiente. Ao clicar na ferramenta, todo e qualquer item que tenha a função de delimitar um ambiente ficará na cor laranja. Observe que inclusive os separadores de ambientes ficaram na cor laranja. Outro problema é que em algumas situações o ambiente pode ser muito pequeno, e uma alternativa é posicionar o texto na vertical. Então, ao clicar na ferramenta ambiente, na barra de opções, altere o campo Horizontal para vertical. Caso já tenha inserido o ambiente, basta selecionar o identificador e ir até a janela de Propriedades. Pronto! Acredito que com isso já é possível identificar os ambientes do seu projeto, de forma rápida e prática! CRIAR FAMÍLIA DE IDENTIFICADOR DE AMBIENTES O recurso de identificador de ambientes do Revit é sem dúvidas uma das coisas mais simples e eficientes que o programa nos oferece, porém o Identificado de ambientes padrão do programa deixa a desejar. Mas hoje vamos resolver esse problema. IDENTIFICADOR DE AMBIENTES PERSONALIZADO Para criar uma nova família de Identificador de Ambientes vá até o menu de aplicação (R azul) e novo escolha Novo e depois Família. Localize a pasta Anotações e dentro dela seleciona a família Identificador de Ambiente Métrico. Para quem nunca trabalhou com famílias não se assuste, mas a interface é completamente diferente da interface de projeto. Apesar da diversidade de recursos (que vamos explorar em outras publicações) vamos utilizar uma única ferramenta. Na aba “Criar” vá até o painel “Texto” e localize a opção “Legenda”. Aqui cabe uma explicação. Temos as opções Texto e Legenda, mas qual a diferença entre ambos? A opção Texto criar um texto fixo, que não sofre alterações. Já a opção Legenda se trata de um texto dinâmico, que mesmo que seja inserido várias vezes no projeto pode ser alterado individualmente ou então o próprio Revit se encarrega de preencher com alguma informação do seu projeto. Para a nossa legenda precisamos identificar o nome do ambiente e sua área em metros quadrados (m²). Ao clicar na opção Legenda observe que no Campo Propriedades temos uma família de texto com o nome e tamanho 3mm. Nossa, meu texto vai ficar pequeno né? Imagina quando eu mudar a escala! Quando um texto tem 3mm, essa altura corresponde a sua altura quando impressa, independente da escala. O próprio Revit se encarrega de corrigir o tamanho do texto de acordo com a escala que você imprimir. Com a ferramenta Legenda Ativada mova o mouse até próximo de onde você deseja que o texto seja criado e clique na tela. Observe que será exibida a janelaEditar Legenda. Como estamos trabalhando como Legenda, precisamos definir o que essa legenda irá fazer. Vamos começar pela descrição do ambiente, para isso escolha a opção Nome e depois clique no botão Adicionar parâmetro à legenda. No campo Parâmetros da legenda, vá em Valor da amostra. Este campo é o texto padrão, que aparece antes de inserimos modificarmos o nome. Altere para Ambiente. Clique em Ok. Não se assuste se o texto ficar minúsculo, afinal ele tem só 3mm. Reposicione o texto da melhor maneira possível no eixo vertical. Agora que temos o identificador de ambiente, vamos inserir a Legenda para identificar a metragem quadrada (m²) do ambiente. Volte para a aba Criar e no painel Texto clique em Legenda. Clique no local onde deseja criar a legenda de m² para acessarmos novamente a janela Editar Legenda. No campo de Parâmetros de categoria localize e selecione a opção Área. No campo de Valor de Amostra coloque Área e clique em OK. Se necessário reposicione o texto. Antes de inserir no projeto, tome o cuidado de salvar e escolher um nome adequado. Porque se você inserir o identificador e área como está ele irá para o seu projeto com o nome de Família 1, o que é bem ruim. Eu salvei o meu como Ambiente x Área. Para carregar no seu projeto e fazer um teste, utilize o botão Carregar no Projeto. Ainda vamos fazer alguns ajustes. dentro de um ambiente fechado ative a ferramenta Ambiente e insira o novo identificador de ambientes. Caso esteja usando o Template padrão do Revit, não se esqueça de alterar as casas decimais da unidade m². Digite UN + enter. Se quiser alterar o nome do ambiente basta clicar duas vezes sobre o nome Ambiente que o texto será habilitado para edição. Até esta etapa já deve resolver o seu problema. mas se quiser personalizar um pouco mais vamos lá! Digamos que você queira que antes da área apareça escrito a palavra “Área =” ou “Á.=“. Isso é possível, selecione a família de identificador de ambiente e selecione a opção Editar Família. Agora de volta a nossa família selecione a Legenda Área e no painel de Propriedades clique em Legenda= Editar. Observe que você está novamente na janela Editar Legenda. Localize o campo Prefixo e insira o texto desejado, eu vou colocar Área=. Uma dica para o texto não ficar colado demais é colocar depois do = um espaço. Agora salve a família e Carregue novamente no seu projeto. No projeto será exibida a mensagem que a família já existe. Seleciona a opção Substituir a versão e seus valores de parâmetro. Pronto! Agora o identificador de ambiente está completo! Se quiser dar uma incrementada, você pode incluir o campo de perímetro do ambiente. Selecione a família novamente e clique em editar família. Adicione uma nova legenda e dessa vez vamos escolher a opção Perímetro. No caso do perímetro inclua no campo Prefixo o texto “Perímetro=” e no campo Sufixo o valor m. Para o texto não ficar tão colado coloque um espaço antes do m. Salve e carregue a família novamente. Insira no projeto e pronto! Qualquer família que você criar o Revit permite editar, reconfigurar e ir personalizando até ficar do jeito que você precisa! Chega de ficar pedindo famílias em grupos, crie as suas! IDENTIFICADORES ABNT: PORTAS E JANELAS Identificar as esquadrias em um projeto é um recurso muito simples do Revit, mas devido ao fato da diversidade de portas e janelas disponíveis, principalmente quando baixamos em sites especializados, nem sempre os mesmos vêm com a identificação da forma correta. Segundo a NBR 6492 – Representação de projetos em arquitetura, temos: Designação das portas e esquadrias: A-16.1 Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas. J1, J2, J3 e Jn. Vamos entender melhor o que é necessário para que a identificação das portas seja feita de maneira correta. IDENTIFICADORES: PORTAS E JANELAS A primeira coisa a se levar em consideração é: o que é um identificador? Um identificador é uma família de anotação utilizada para identificar elementos em um desenho. Observe que a identificação não é feita através de uma descrição completa do item e sim por um código, que posteriormente pode ser organizado em uma tabela e aí sim inseridas as descrições necessárias como nome, fornecedor, medidas, etc. Os identificadores podem ser aplicados a praticamente qualquer elemento do seu projeto, mas neste caso vamos nos concentrar em portas e janelas. Para inserir um identificador vá até a aba “Anotar” e localize o painel “Identificador”. No painel identificador clique no botão Identificar por categoria. Observe que ao aproximar o mouse dos elementos do seu projeto (no nosso caso, portas e janelas) um valor numérico aparece junto do cursor do mouse. Para confirmar, basta clicar no objeto desejado. Legal, mas tem como tirar essa “linha” que vem junto do identificador? Tem sim, observe que ao clicar no botão Identificador por categoria temos alguns recursos dentro da Faixa de opções. Apesar de um recurso simples, o Identificador por categoria tem um leque razoável de opções. O primeiro campo controla a posição do identificador, se o mesmo será posicionado na horizontal ou vertical. Apesar do botão, você pode alternar entre os dois modos clicando no botão de espaço antes de clicar para inserir o identificador. No próximo botão temos a opção Identificadores carregados, onde você pode gerenciar os identificadores que estão carregados em seu projeto. Ao clicar no botão você consegue visualizar todos os identificadores disponíveis para cada elemento do projeto. E se achar pouco, pode carregar mais no botão Carregar Família. Para retirar a “linhazinha” que vem junto do identificador, basta desmarcar a opção Chamada de detalhe. No campo Extremidade temos duas opções: Extremidade anexada e Extremidade livre. Estas opções controlam como a Chamada de detalhe se comporta. Na Extremidade anexada a chamada de detalhes fica em linha reta. Já em Extremidade livre você pode posicionar a Chamada de detalhe onde preferir. Por fim temos o campo Dimensão que permite que você determine o comprimento da linha da Chamada de Detalhe. Lembre-se que este comprimento é relativo a escala na qual a vista será impressa, uma vez que mudando a escala “aparentemente” o tamanho da linha se altera, mas na verdade o valor inserido no campo dimensão (12,7 por exemplo) será respeitado na folha de impressão. Legal, entendi como funciona, mas de onde o Revit tira esses “códigos”? Como eu disse no início, esta informação já existe na família. Então os valores numéricos “aleatórios” acabam não fazendo muito sentido para nós, uma vez que queremos utilizar códigos conforme a ABNT, sendo para portas P01, P02, etc. e para janelas J01, J02, etc. Lembre-se que cada família tem seu respectivo identificador. Por exemplo, ao selecionar uma porta e inserir um Identificador observe que ele se chama M_Identificador Porta e na janela M_Identificador janela. Logo, você precisa corrigir os identificadores conforme sua necessidade. Aqui vamos editar os identificadores de portas e janelas. Vamos começar com o Porta. Selecione a porta e vá em Propriedades. Observe o campo Dados de identidade e observe a opção Marca. O Identificador da categoria Porta pega a informação do campo marca e exibe dentro do seu identificador. Legal, então é só alterar aqui e tá tudo certo! Na verdade, não. Quando temos um campo editável dentro do menu Propriedades o mesmo é uma propriedade de Instância. Sendo assim apenas está porta selecionada terá o código escolhido (J01, por exemplo). Mas como eu resolvo isso? Editando a Família de Identificador de porta! Selecione o Identificador e clique em Editar Família. Como se trata de uma família de anotação, ela é super simples. Temos basicamente dois elementos aqui sendo a geometria ao redordo texto e o texto em si. Na verdade o texto é uma Legenda. Mas o que é uma legenda? O texto Legenda é um texto que além de editável, pode ter uma relação com os elementos do seu projeto, sendo necessário escolher um dos parâmetros disponíveis ou criar o seu próprio parâmetro. Para entender melhor selecione a legenda e clique em Editar Legenda. Em Editar legenda é possível visualizar todas as opções de parâmetros disponíveis, além de ser possível criar os seus próprios parâmetros. Observe que o parâmetro utilizado para identificar a porta é o Marca. Vamos remover este parâmetro. Para isso selecione o parâmetro Marca e clique na seta vermelha para que ele volte para a coluna Parâmetros de categoria. Agora que o campo está livre vá até a coluna Parâmetros de categoria e selecione a opção Marca de Tipo e clique na seta verde para que ele seja incluído nos parâmetros de legenda. Agora temos um novo parâmetro definido para esta família. Pode clicar em Ok. Se também quiser mudar a geometria do Identificador, delete as linhas existente e na aba Criar clique em Linha. Agora você terá acesso as ferramentas de desenho então basta desenhar a geometria que desejar. Se nos basearmos na ABNT a dimensão do círculo deve ter 8mm de diâmetro (ou 4mm de raio). Ao finalizar, sugiro que salve a família com outro nome em uma pasta de sua preferência. Assim você poderá utilizá-la sempre que precisar. Em seguida pode carregá-la no seu projeto clicando em Carregar no Projeto. Caso não tenha alterado o nome você deverá indicar na janela “A família já existe” que você deseja Substituir a versão existente e seus valores de parâmetros. Eu fiz isso mas agora quando coloco o identificador só mudou o número! Calma, isso aconteceu porque escolhemos um parâmetro de tipo. No exemplo, eu fiz a alteração e apareceu o número 22. O que é esse número 22? Ele é a marca de tipo da porta. Para alterá-lo selecione a porta e clique em Editar tipo. Na janela Propriedade de Tipo localize o campo Dados de Identidade e o campo Marca de tipo. Observe que aí está o seu “número 22”. A vantagem de termos alterado o parâmetro de Marca (que era um parâmetro de instância) para o parâmetro Marca de Tipo (que é um parâmetro de tipo) é que o valor que aplicarmos neste campo será o mesmo para todas as portas, sendo assim, sempre que você colocar um Identificador em uma porta igual a essa, será exibido exatamente a mesma informação. Vou alterar para P01 (porta 01). Ao confirmar observe que toda as portas iguais a essa que receberem um Identificador de categoria irão exibir o códio P01. Pronto! Agora vamos para o Identificador da janela, que no caso é mais simples de resolver, uma vez que ela já está configurada com o parâmetro Marca de Tipo. Sendo assim o que você precisa fazer é apenas alterar a geometria selecionando o parâmetro e clicando em Editar Família. O processo é o mesmo. Basta excluir as linhas da geometria existente e redesenhar. Para isso basta ir até a aba Criar e clicar em Linhas. Lembre-se que você deve entrar nas famílias das janelas e alterar os valores de Marca de Tipo conforme sua necessidade de projeto. E pronto! Seu projeto está com as portas e janelas identificadas corretamente e seguindo a norma da ABNT! Aí está uma ferramenta indispensável que você pode usar sem ter maiores problemas podendo fazer toda a identificação dos caixilhos do projeto e posteriormente criar uma tabela de quantitativos! TOPOGRAFIA – CORTE E ATERRO NO REVIT Sem dúvida um dos elementos fundamentais para qualquer projeto é um bom levantamento Topográfico. A partir deste levantamento é que conseguimos entender todas as características do terreno, permitindo assim determinar como será executada uma das primeiras etapas de sua obra, a movimentação de terra. Mas antes é importante compreender alguns termos técnicos, então recomendo que você leia uma outra publicação que fiz sobre o sistema de coordenadas no Revit, ela vai permitir que você insira o seu levantamento topográfico dentro do Revit da forma o mais correta e precisa possível. Basta acessar o link abaixo: GUIA BÁSICO – COORDENADAS NO REVIT Os demais termos eu vou descrevê-los na sequência, para que você não fique perdido no decorrer da publicação. Lembrando, é claro, que você pode contribuir ou mesmo me corrigir, caso algum termo ou expressão tenha sido apresentada de forma rasa ou incompleta. https://qualificad.com.br/guia-basico-coordenadas-no-revit/ TERRAPLENAGEM Terraplenagem se resume ao conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga, compactação e acabamento que são executadas no terreno com o objetivo de alterar o seu estado natural para uma nova conformação topográfica, visando atender as necessidades estruturais da edificação que ali será implementada. Peraí! Mas é Terraplenagem ou Terraplanagem? Terraplenagem representa todo o trabalho de movimentação de terra que prepara o terreno, porém o termo Terraplanagem é uma variação que surgiu da expressão “aplanar” o terreno, tornar plano. A expressão terraplanagem pode ser utilizada sem nenhum prejuízo do seu significado, tanto é que se você procurar em um dicionário ela é encontrada como um sinônimo de Terraplenagem. Apesar de contar com uma série de operações até se chegar ao formato ideal do terreno temos as operações mais básicas, sendo: SONDAGEM DO TERRENO Em uma etapa de estudo preliminar temos que executar a sondagem do terreno, que vai nos fornecer dados sobre as camadas de solo a serem atravessadas (tipos de solo e espessuras das camadas) e até mesmo o grau de compactação do solo. CORTE Dependendo das características do seu terreno, é comum a necessidade de se efetuar a operação de corte, que são os segmentos onde a implantação que foi prevista no seu projeto requer que seja realizada a escavação do terreno. ATERRO Uma outra situação que é muito comum é a necessidade de se executar um aterro que, quando necessário, devem ser realizados acompanhados dos serviços de compactação do solo. SEÇÃO MISTA Dependendo das características do terreno, é necessário fazer uma operação que é a combinação de corte e aterro, que chamamos de seção mista. Neste caso também é necessário fazer a compactação do solo, nos trechos onde foi executado o aterro. EMPOLAMENTO DO SOLO Um fator muito importante é que o volume de um solo varia segundo o seu grau de compactação e as características de seus grãos. Também temos o fato de que o solo do seu terreno tem um grau de compactação próprio, devido as forças atuantes nele ao longo dos anos (cargas, chuvas, processos geológicos, etc). Então, ao se executar o processo de escavação, esse mesmo solo é “solto”, perdendo sua consistência natural, gerando um aumento de volume. Abaixo alguns valores para termos uma pequena ideia. ÁREA DA SUPERFÍCIE E ÁREA PROJETADA Todo terreno que não sofreu nenhuma intervenção (movimentação de terra, corte ou aterro) costuma ser bem irregular. Temos situações com aclives e declives, portanto em um mesmo terreno, podemos ter informações de área projetada e área de superfície com valores diferentes. Mas afinal, qual a diferença de ambos? Considerando um terreno em declive, temos duas formas de se obter as informações de medidas do terreno. Uma delas é a área da superfície, que corresponde a área total da superfície, incluindo a superfície adicional que foi gerada devido a inclinação do terreno. Já quando falamos de área projetada, estamos nos referindo a uma representação bidimensional da superfície, como se você estivesse trabalhando com uma foto de satélite do terreno e desconsiderando a superfície adicional que foi gerada devido a inclinação do terreno. Temos que tomar muito cuidado com essa diferença, pois se utilizada no local errado podemos ter um erro grave de quantitativo. Agora que já compreendemosos termos mais básico vamos entender como trabalhar as informações de corte e aterro dentro do Revit. CORTE E ATERRO NO REVIT Obviamente o primeiro passo é a criação do terreno dentro do Revit. Caso ainda não saiba como criar um terreno, recomendo que veja uma publicação que fiz explicando o processo. Basta clicar no link abaixo: CRIAR TOPOGRAFIA COM REVIT Sem dúvida o primeiro passo é a criação de um terreno. Vou criar um terreno simples para usarmos como modelo. Agora vamos entender alguns pontos importantes, as Fases da obra. O Revit já conta com uma excelente ferramenta para isso, obviamente a ferramenta se chama Fases. Se quiser aprender mais sobre a ferramenta veja uma publicação que fiz sobre o assunto clicando no link abaixo: TRABALHAR COM FASES NO REVIT Independente da forma como você costuma organizar o seu projeto podemos considerar que temos as fases Existente, a construir e a demolir. Se o nosso objetivo é ter um controle do corte e aterro do nosso terreno precisamos definir que o nosso terreno é um elemento existente em nosso projeto. Independente do seu projeto o terreno já estava lá. Mas como eu faço isso? É muito simples. Selecione o terreno e vá ao painel Propriedades. Localize o campo Fase e a opção Fase Criada. Observe que vai estar marcado como Construção Nova. https://qualificad.com.br/criar-topografia-com-dwg-revit/ https://qualificad.com.br/trabalhar-com-fases-no-revit/ Todo objeto que é criado dentro do Revit é automaticamente configurado como Construção nova. Independente de você estar trabalhando com fases ou não. Então o primeiro passo é alterar a fase para Fase Existente. Ei, meu terreno está cinza! Sim, essa é uma forma do Revit indicar os elementos de diferentes fases. Mas não se preocupe, temos mais algumas etapas aqui. A primeira é essa, configurar o seu terreno como um elemento que já existia antes da execução da sua obra. Vamos observar alguns detalhes no painel Propriedades. Observe que temos os campos Área projetada e Área da superfície. Essas são as informações do seu terreno sem nenhuma intervenção de movimentação de terra, corte ou aterro. Ou seja, agora temos a informação do “antes”. Legal, mas e o “depois”? Para identificar o depois devemos recorrer a ferramenta Região com eixos, (que ficou com uma tradução meio estranha, deveria ser Região com inclinação, mas enfim…) que permite fazer alterações na superfície topográfica, porém vai nos indicar quais as alterações foram realizadas na superfície. Para acessar esta ferramenta vá até a aba Massa e terreno e no painel Modificar Terreno clique em Região com eixos. Será exibida a janela “Editar a região graduada”. Nela temos duas opções. Criar uma nova superfície topográfica exatamente igual a existente – já se auto explica, será criado um terreno exatamente igual ao terreno original. Criar uma superfície topográfica com base somente nos pontos do perímetro – aqui será criado um novo terreno com base somente no perímetro (contorno do terreno), sendo que os pontos internos serão ignorados, resultando em uma superfície suavizada, porém imprecisa. Já deve ter dado para perceber que a opção mais recomendada é a primeira, uma vez que não podemos abrir mão de nenhuma informação relevante. Seleciona e opção Criar uma nova superfície topográfica exatamente igual a existente e clique sobre o terreno. Serão exibidos os pontos que correspondem a superfície do terreno, basta confirmar a superfície topográfica. Tome cuidado porque à primeira vista o seu terreno deixou de ficar cinza e voltou a cor que era exibido anteriormente, mas na verdade temos um novo terreno, no caso configurado para a fase Construção Nova. Para conferir basta selecionar o terreno e observar as Propriedades. Note que temos um novo campo de trabalho chamado Outros. Antes de explorarmos o campo “Outros” vamos entender o que aconteceu com o Terreno. Basicamente o que temos é o seguinte, um novo terreno representando a nova fase do terreno e exatamente no mesmo lugar o terreno antigo, representando a fase Existente. Para conferir você pode ocultar o terreno atual para conseguir visualizar o terreno que esta por baixo. Observe que o terreno configurado com a fase Construção nova esta com as cores que você configurou, já o terreno com a fase como Existente esta representado em vermelho com linhas tracejadas. É importante esse entendimento para que seja possível trabalhar com as informações de corte e aterro, uma vez que precisamos das informações da fase existente e as informações de corte e aterro que serão executadas no terreno. Selecione o terreno que está na fase Construção nova e vamos analisar com calma os campos Cotas e Outros, dentro do painel Propriedades. No campo Cotas temos os campos Área projetada e Área da superfície. Essas são as informações da área da topografia. Já no campo outros temos os campos que nos interessam, sendo: Corte/Preenchimento de rede – resultado do que foi cortado (removido) e relação ao que foi preenchido (acrescentado). Preencher – informa a área em m³ da topografia que foi preenchida. Cortar – informa a área em m³ da topografia que foi removida. Importante deixar claro que os valores aqui expressos não consideram o empolamento do solo, ou seja, são valores brutos. Certo, mas como eu faço a movimentação de terra, corte, aterro, etc? Da mesma maneira que você faria em qualquer terreno. Você pode editar a malha, criar uma plataforma de construção, etc. Vou fazer algumas alterações para entendermos o resultado. Selecionando o terreno clique em Editar superfície. Agora temos acesso aos pontos da topografia. Vou editar alguns pontos de forma que o terreno fique “mais alto” e finalizar. Observe que a topografia com a fase Construção nova foi alterada, mas a topografia com a fase existente permaneceu como estava. Se tiver dificuldades de visualizar as topografias basta selecionar a topografia atual. Agora que a topografia está selecionada vamos ao painel Propriedades e visualizar o campo “Outros”. Observe que os campos “Corte/Preenchimentos de rede” e “Preencher” foram alterados. Já o campo “Cortar” não. Se analisarmos bem o que fizemos foi acrescentar terra ao terreno, desta forma tivemos um preenchimento do mesmo. Os valores estão iguais porque se não houve corte o resultado exibido em Corte/Preenchimento de rede é igual ao que foi preenchido. Agora vamos novamente editar o terreno, desta vez vou editar a topografia de forma que parte do terreno fique “mais baixa”. Observe que agora ficou mais evidente o contraste entre o terreno Construção nova e o terreno Existente. Agora vamos conferir o campo Outros nas Propriedades. Agora o campo “Cortar” foi preenchido, uma vez que foi entendido que tivemos uma remoção de terra do terreno. Já o campo Corte/Preenchimento de rede está com o valor que é o resultado entre o preenchimento e o corte. Lembrando que o Revit já entende que parte do que foi removido do terreno foi utilizado para preencher a outra parte do terreno. Mas eu tenho que deixar os dois terrenos sobrepostos? Não precisa, você pode simplesmente ocultar o terreno que está na fase Existente. Independente do terreno estar visível ou não o cálculo é realizado corretamente. Agora temos um cuidado importante quando você utilizar uma plataforma de construção. PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO Vou criar um terreno mais simples para explicar, com as dimensões de 10 x 10m. Caso você não saiba trabalhar com plataforma de construção vou deixar logo abaixo o link de uma publicação que fiz sobre o assunto. PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO Neste novo terreno vou criar uma plataforma de construção com 2 x 2 metros com todos os seus pontos na cota zero. Vou configurar a plataforma com 1 metro de altura. Vamos ver o resultado em 3D e em corte. Agora vamos visualizar as Propriedades. Lembre-se que você deve selecionaro trecho de terreno que está exatamente embaixo da plataforma de construção. Se fizermos a conta “na ponta do lápis” seria a área da plataforma multiplicado pela altura, ou seja, 2 x 2 x 1, que nos dá o valor de 4m². Porém o resultado foi de 2,799m². O que aconteceu de errado aqui? Bom, o problema é a própria plataforma de construção. Vou selecionar a plataforma e visualizar as propriedades dela. https://qualificad.com.br/plataforma-de-construcao-revit/ Observe que o valor do volume da plataforma é de 1,2m², que é exatamente (ou quase) a diferença de área que temos no campo Preencher do terreno. O que deve ser observado aqui é que o volume da plataforma de construção não é contabilizado, ou seja, a espessura da plataforma de construção e descontada do valor total (o que é completamente correto de se fazer. Desta forma ao invés de considerar um preenchimento de 1 metro de altura, o Revit considerou o preenchimento como apenas 70 centímetros. Lembrando que o mesmo acontece caso a plataforma fique abaixo do nível do terreno. A diferença será que o valor irá impactar no campo “Cortar”. TABELA DE QUANTIDADES Agora que temos as informações de “antes” e “depois” da nossa topografia, podemos trabalhar essas informações em uma tabela de quantidades. Vamos até a aba Vista e no painel “Criar” clique no botão “Tabelas” (ou no Navegador de projetos clique com o botão direito em Levantamento de material). Selecione a opção Levantamento de material. Em Categoria selecione a opção Topografia e clique em Ok. Em Campos disponíveis da tabela temos uma série de opções que podem ser utilizadas, mas vamos nos concentrar nas informações que trabalhamos agora: “Cortar, Preencher” e “Corte/Preenchimento de rede”. Agora vamos dar uma formatada na tabela. Na aba Classificar/Agrupar desmarque a opção “Itemizar cada instância”. E na aba Formatação selecione a opção Calcular totais (faça isso para todos os itens que estão na coluna Campos). Agora temos uma tabela com toda a informação necessária sobre o Corte, Aterro e Preenchimento do nosso terreno. Pronto! Com essas informações você tem um controle refinado de toda movimentação de terra executada no seu projeto. LINHA DE DIVISA DO TERRENO Antes de sair desenhando é importante entender que a linha de divisa é um elemento muito importante em um projeto, sendo que fazer a sua representação de forma incorreta pode gerar uma série de problemas, inclusive problemas judiciais, como desrespeito aos recuos mínimos ou mesmo a construção invadir o terreno do vizinho! Certo, mas onde eu consigo essa informação? O ideal é realizar um levantamento planialtimétrico (topográfico) para levantar todas as informações necessárias e fazer a conferência da documentação do terreno, no caso, confrontando a informações levantadas com as informações descritas na matrícula da propriedade. Mas, o que é essa tal de matrícula? O QUE É UMA MATRÍCULA? Assim como o RG é seu “documento de identidade” a matrícula do imóvel é um documento que comprova a existência do imóvel, contendo um histórico completo de todas as ocorrências relativas à propriedade, desde identificação, localização com dimensões e confrontações, transações de compra e venda, desmembramento, etc. Através da matrícula você pode saber se a pessoa que pretende construir é realmente proprietária legítima daquele espaço! Mas o que nos interessa neste momento é a descrição técnica do lote. A grande dor de cabeça que encontramos em uma matrícula é a sua descrição. Conforme a Lei Federal número 6.015, de 31 de dezembro de 1973, conhecida como Lei de Registros Públicos, a descrição do imóvel era determinada de forma muito genérica, exigia- se informações de identificação do imóvel, características, confrontações, localização e área. Como os termos eram genéricos a interpretação também era genérica, uma vez que não era solicitado ângulos como azimutes ou rumos para descrever o imóvel. Vamos usar um exemplo simples: “Matrícula X.XXX: 10 metros de frente para a Avenida Brasil, 25 metros do lado esquerdo, 25 metros do lado direito e 10 metros nos fundos”. Até aí parece que está tudo ok, mas se você usar um básico de geometria já é possível se chegar em diversos resultados diferentes. Infelizmente as matrículas podem ser encontradas de diversas formas, sendo que em alguns casos temos uma descrição bem elaborada das divisas e confrontações, apresentando os rumos, azimutes e toda as informações necessárias, já em outras a descrição mal serve para saber o tamanho do lote. Vou dar apenas dois exemplos, sendo o primeiro uma versão “ligue os pontos”. Perceba que essas informações são impossíveis de serem representadas em um projeto de forma precisa. Já abaixo, temos um exemplo com informações que permitem uma representação mais precisa da divisa do terreno, lembrando que mesmo assim só ao inserir estes dados no terreno é que vamos saber o quão preciso foi o levantamento. Já em uma situação ideal temos estas informações em um levantamento planialtimétrico, geralmente em um formato CAD, o que facilita muito a nossa vida, afinal podemos importar o arquivo em formato DWG para dentro do Revit. Outro aspecto importante é a correta representação do terreno dentro do Revit, afinal de nada servem coordenadas precisas se o seu terreno não tiver sido representado corretamente. Mas além disso precisamos compreender outra informação importante, o que são rumos e azimutes? O QUE É AZIMUTE? Imagine um terreno retangular, onde temos a informação da direção norte e os comprimentos das suas linhas de divisa. Cada uma dessas linhas tem um ponto de início e um ponto de fim e a essas linhas damos o nome de alinhamento. Já ao comprimento da linha damos o nome de extensão. Vamos traçar uma linha na direção Norte a partir do início de um dos alinhamentos do terreno. Agora vamos conferir a relação angular entre essas duas linhas. O valor obtido entre a relação angular do alinhamento em relação ao alinhamento norte damos o nome de azimute. Seu valor sempre vai variar entre 0 e 360°, iniciando-se sempre em sentido horário a partir do norte geográfico. Para se obter os azimutes dos alinhamentos do terreno é necessário conferir cada uma das linhas. Observe foi respeitado o ponto de início do alinhamento e conferido o ângulo do mesmo em relação ao norte. Estes são os valores de azimute dos alinhamentos deste terreno. Os valores são expressos em graus, minutos e segundos. Só por precaução, não se esqueça, 1 grau corresponde a 60′ (minutos) e 1′ (minuto) corresponde a 60″ (segundos). O QUE É RUMO? A partir do momento em que sabemos para que direção está apontado o norte, podemos determinar os pontos cardeais, no caso Norte, Sul, Leste e Oeste. Com isso obtemos quatro quadrantes, que podemos identificá-los como pontos colaterais, no caso Nordeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste. Vamos imaginar novamente um terreno retangular, onde temos a informação da direção norte e os comprimentos das suas linhas de divisa. Agora, devemos traçar uma linha indicando o eixo Norte/Sul a partir do início de um dos alinhamentos do terreno. Nesta etapa precisamos fazer uma análise, identificando se o alinhamento escolhido está mais próximo no Norte ou do sul. No exemplo escolhido, o alinhamento está mais próximo no Norte. O valor obtido aqui é o Rumo. Inicialmente ele pode ser parecido com o azimute, porém temos uma diferença, que é o fato de que os rumos são o menor ângulo formado entre a direção norte e sul e um alinhamento, partindo sempre da ponta norte ou da ponta sul (a que estiver mais próxima). Ele nunca tem valor negativo. e o valor angular do rumo não ultrapassa 90°. Sendo assim, vamos analisar os outros alinhamentos do terreno e perceber a diferença que temos em relação ao azimute. Observe que alguns dos valores ficaram mais próximos do eixonorte e outros valores mais próximos do eixo Sul, mas nenhum deles ficou com valores acima de 90°. Também não temos nenhum valor negativo. Outro fator importante é a localização do valor em relação aos pontos colaterais. Sendo assim, além dos valores em ângulo do Rumo, precisamos identificar o seu respectivo quadrante, gerando o resultado abaixo: Agora que sabemos como obter as informações necessárias, vamos para o que interessa, criar a linha de divisa dentro do Revit. LINHA DE DIVISA Para criarmos uma linha de divisa precisamos, obviamente, de um terreno. Vou usar um arquivo de um lote urbano, com o terreno já criado dentro do Revit. Neste arquivo a linha de divisa do terreno já está representada em azul. Para acessar a ferramenta vá até a aba Massa e terreno, painel Modificar terreno e clique na opção Linha de divisa. Lembre-se que este é um recurso de vista, ou seja, a linha de divisa só é visível na vista em que for desenhada. Ao clicar em Linha de divisa, será exibida a janela “Como deseja criar as linhas de divisa”. Como já tenho a linha de divisa representada (ela já existe no arquivo dwg) vou clicar na opção “Criar ao desenhar”. Aqui o processo é bem simples, basta usar as ferramentas do modo de croqui e desenhar as Linhas de divisa. Ao finalizar o desenho basta finalizar o modo de croqui. Pronto! Agora podemos visualizar as Linhas de divisa do terreno. Esta é uma das formas de se criar linhas de divisa (no caso, a mais simples e rápida), mas em alguns casos, não temos um desenho com os limites do terreno, então precisamos recorrer a outra opção, no caso a criação da linha de divisa inserindo distâncias e rumos (sim, a tradução está bem ruim). Quando você seleciona a opção “Criar ao inserir distâncias”, ao invés do modo de desenho ser habilitado, será exibida uma tabela. Nesta tabela você precisa inserir as distâncias e rumos dos limites do seu terreno. Mas onde eu consigo isso? Na matrícula do terreno! Agora você será capaz de entender porque nem toda matrícula irá lhe fornecer todas as informações necessárias para representar com precisão as linhas de divisa do terreno. Apenas como comparativo, vou utilizar as distâncias e rumos presentes no mesmo arquivo topográfico para refazer as linhas de divisa digitando os valores na tabela, ao invés de usar a opção de desenhar. Vou transcrever as informações e valores das linhas de divisa do terreno. 289°00’40” – 14,76m 202°01’31” – 34,03m 109°07’00” – 14,61m 22°17’11” – 34,07m Observe que temos quatro valores, sendo um para cada linha de divisa, informando seu respectivo comprimento e azimute. Porém, no Revit devemos inserir os rumos, portanto será necessário converter estes valores. Se você tentar inserir qualquer valor maior que 90° será exibida uma mensagem de alerta. Nossa, lá vem aquele monte de fórmulas complicadas… Fique tranquilo, a conversão é super simples, vai depender do quadrante onde o se encontra o valor do azimute, conforme imagem abaixo: O que nos dá o seguinte resultado (lembre-se de subtrair os minutos e segundos corretamente): 289°00’40” – 360° = N70°59’20″O 202°01’31” – 180° = S22°’01’31″O 180° – 109°07’00”= S70°53’00″L 22°17’11” = N22°17’11″L Agora vamos adicionar os valores de alinhamento (comprimento dos rumos), assim teremos os dados necessários para preencher a tabela. N70°59’20″O – 14,76m S22°’01’31″O – 34,03m S70°53’00″L – 14,61m N22°17’11″L – 34,07m Agora chegou o momento de fazer o preenchimento da tabela, para facilitar vou fazer uma breve descrição dos campos: Distância: Insira o valor do alinhamento (comprimento). N/S: Especifique se o valor de ângulo do rumo se inicia em Norte ou Sul. Superfície de apoio: Insira o valor do rumo aqui. L/O: Especifique se o valor de ângulo do rumo se finaliza em Leste ou Oeste. Tipo: você pode definir se o alinhamento é uma linha ou um arco. Raio: Só é habilitado caso tenha escolhido arco na opção Tipo, permitindo definir o valor de raio. E/D: Em arcos, selecione D se o arco aparece à direita da linha e E se o arco aparece a esquerda da linha. Você pode adicionar quantas linhas forem necessárias para definir as divisas do seu terreno. Também há a opção de ao invés de adicionar uma última linha, clicar em Adicionar linha para fechar, para que o Revit se encarregue de fechar o perímetro. Ao finalizar o preenchimento da tabela de linha de divisa, basta clicar em Ok. Observe que as linhas de divisa não são inseridas automaticamente, você precisa posicioná-las manualmente, afinal as informações que colocamos na tabela de linhas de divisa só explicam como essas linhas se relacionam entre si e em relação aos pontos cardeais (Norte, sul, leste e Oeste), mas não temos nenhum campo informando sua coordenada absoluta. Mas como eu faço para posicionar corretamente o meu terreno? Novamente, você vai precisar de mais informações. Onde para uma informação precisa o ideal seria um levantamento geodésico do terreno. No meu caso, como fiz a partir de um levantamento topográfico, vou utilizar um ponto de referência do próprio arquivo do AutoCAD, onde já deixei posicionado o Ponto base do projeto (recurso do próprio Revit). Apenas para conferir vou exibir o arquivo dwg do AutoCAD que já havia sido importado para este arquivo. Observe que as linhas de divisa do terreno se encaixaram exatamente nos alinhamentos existentes no arquivo do AutoCAD, com a diferença que eu preenchi a tabela de linhas de limite ao invés de desenhá-los. Então percebemos que se os valores forem corretos, o Revit pode sim representá-los de forma correta e precisa. Caso você tenha criado as linhas de divisa com o recurso Criar ao Desenhar, é possível converter as linhas de divisa em uma tabela. Selecione a linha de divisa e na aba “Modificar|Linha de divisa” clique em “Editar tabela”. Clicando em Editar tabela será exibido uma mensagem de alerta. Apesar do texto enorme o alerta só está explicando que este processo é irreversível. Pode clicar em Ok. Pronto! Convertido. Perceba que as linhas de divisa não são alteradas, a única alteração é que seus valores e medidas são inseridos na tabela. Agora você já é sabe o processo correto de criação das linhas de divisa do seu terreno, sem o risco de inserir valores incorretos. POSICIONAR O NORTE VERDADEIRO NO REVIT Um dos recursos que mais chama a atenção no Revit, sem dúvida, é o estudo solar. Além de ser um recurso muito eficiente tem um aspecto muito bonito. Mas que diferença isso faz no meu projeto? Toda! Através da localização do norte podemos identificar onde o sol nasce e se põe, podendo assim determinar como a iluminação natural do seu projeto será, permitindo inclusive decidir a melhor posição para portas e janelas. Como a terra não gira perpendicularmente em relação ao sol, em determinados períodos do ano, o Brasil está mais voltado para o sol, e em outros períodos menos voltado para o sol, mais precisamente as estações primavera verão outono e inverno. Portanto, quando imaginamos que ao meio dia o sol está sobre nossas cabeças, isso só acontece na linha do equador, portanto se você estiver no Equador e proximidades terá uma situação similar à da imagem. Caso esteja na região sudeste e sul, terá uma situação um pouco diferente, onde ao meio dia o sol está ligeiramente inclinado. Se considerarmos uma casa na qual cada uma de suas quatro paredes tenha uma janela, uma das janelas terá sol no período da manhã, outra no período da tarde, a janela voltada para o norte terá sol praticamente o dia todo e a janela voltada para a face sul não terá sol em nenhum momento do dia. Certo, mas como eu vejo isso no Revit? Simples, vá para o ambiente 3D do Revit e observe o Cubo de visualização (ViewCube). Observe que na visão superior o Norte está apontado para cima. Dificilmenteo seu projeto está com o norte nesta posição, por isso precisamos reposicioná-lo para fazer um estudo solar correto. Para fazer isso vá para o Navegador de projeto e ative a Planta de piso terreno (Site). Na planta de piso Terreno é onde fazemos a correção para o norte verdadeiro, mas antes é necessário ir em Propriedades e no campo Gráficos localizar a opção Orientação. Está marcando Norte do Projeto, altere para Norte verdadeiro. Visualmente não irá mudar nada, porque o seu projeto está entendendo que o Norte continua para cima, agora é que vamos reposicionar o norte. Esta opção de alterar a orientação é para evitar uma mensagem de alerta de erro, informando que a orientação de vista é inválida. Para efetivamente reposicionarmos o Norte, vamos para a aba Gerenciar e no Painel Localização do Projeto ative a opção Rotacionar norte verdadeiro. Ao clicar será exibida uma linha fixada na coordenada zero do Revit e ao cursor do mouse. Esta linha pode ser reposicionada, basta clicar sobre a bolinha azul e manter o botão do mouse pressionado e arrastar para o local desejado. O processo é o seguinte, primeiro você rotaciona para a posição do norte correto e clica. Na sequência observe que é possível visualizar o valor em ângulos ao movimentar o mouse. Você deve movimentar para o norte do projeto e clicar (mover para cima). Isso fará com que o Revit entenda qual é a posição correta do Norte. Ao clicar o seu projeto será rotacionado para a posição correta. Pronto, agora seu projeto está alinhado em relação ao Norte de maneira correta, permitindo que seu estudo solar seja feito de forma precisa. Ei! meu projeto ficou torto! Como vou trabalhar assim?? Calma, apenas a planta do Terreno está posicionada “torta”, clique na planta de piso Nível 1 ou 2. Observe que ela está posicionada normalmente, porém se você for até a vista 3D preste atenção no Cubo de Navegação (View Cube). Ele está apontando para o norte verdadeiro agora. Agora você pode fazer seu estudo solar com tranquilidade que as informações obtidas no seu projeto estão de acordo com a posição correta do Norte, garantindo uma iluminação natural precisa e coerente. https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada- revit/ CONFIGURAR EXIBIÇÃO DOS EIXOS – REVIT Trabalhar com eixos em um projeto permite uma melhor organização e controle do posicionamento dos principais elementos do seu projeto como paredes, colunas, etc. Porém nem sempre as linhas de eixo precisam ser exibidas dentro da edificação. Para isso vamos criar uma Família de Eixo personalizada. CRIAR FAMÍLIA DE EIXO PERSONALIZADA Para criarmos uma nova Família de Eixo, o processo mais rápido é ir até a aba Arquitetura, painel Dados e clicar em Eixos. Na sequência, vá até o painel de Propriedades e clique em Editar tipo. https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/ https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/ Na janela de Propriedades de tipo clique em Duplicar. Escolha um nome para o novo estilo de Eixo. Agora que vem o segredo. No campo Segmento central, altere de Contínuo para Nenhum. Desta forma os eixos inseridos no seu projeto passarão a serem interrompidos na parte central, voltando a aparecer na extremidade oposta. Se quiser é possível controlar o comprimento visível do eixo, para isso basta selecionar qualquer eixo e no painel de propriedades clicar em Editar tipo. Na janela propriedades de tipo localize o campo Comprimento do segmento da extremidade e altere o valor deste campo para o comprimento que julgar adequado. Com isso seu projeto fica limpo, permitindo uma melhor visualização do projeto. Pronto! Um simples ajuste dá outra cara para o projeto, deixando o layout limpo sem abrir mão da informação e posicionamento dos eixos. CRIAR COTA DE NÍVEL ABNT 6492 – REVIT As cotas de nível são uma ferramenta importante para nos passar informações precisas não só do nível do piso, mas também permite compreender a diferença de altura do piso antes e depois do revestimento de acabamento ser aplicado. Quando observamos a norma NBR 6492 – Representação em Projetos de Arquitetura, no item A-10 Cotas de nível, as informações são bem diretas, onde devemos indicar os níveis de piso como sendo N.A. (Nível Acabado) e N.O. (Nível Osso). A representação também muda de acordo com a vista, no qual temos um símbolo circular para vistas em planta e um símbolo triangular para vistas em corte ou elevação. Mas o que são esses Níveis Osso e Acabado? vamos entender. NÍVEL OSSO E NÍVEL ACABADO Para a construção de um piso, não colocamos o material de acabamento (cerâmica, porcelanato, madeira, etc) diretamente sobre um piso bruto como um solo com terra. Antes disso preparamos o piso com algumas camadas sendo que o que chamamos de contra-piso corresponde ao Nível Osso (NO.), ou seja, temos um piso pronto para receber acabamento. Já após a colocação do revestimento de acabamento sobre o piso a face externa do piso corresponde ao nível de Piso Acabado (P.A.). E para que finalidade precisamos desta informação? Em um projeto é comum que cada ambiente tenha um tipo específico de piso, seja em função da atividade do ambiente, estética, etc. Com isso temos pisos de espessuras variadas. Essas variações de espessuras podem gerar problemas de degraus indesejados se não planejarmos corretamente a altura do piso de Nível osso. Por exemplo, na sala iremos aplicar um piso de carpete de madeira que tem 5mm de espessura e na cozinha integrada a sala iremos aplicar um porcelanato que tem 12mm + 3mm de argamassa, resultando em 15mm. Se for aplicado em um piso de Nível Osso igual para ambos os pisos teremos um degrau de 1cm da sala para a cozinha, gerando um acabamento feio (fora os tropeções!) Para evitar esse tipo de situação o ideal é que cada ambiente tenha um Nível Osso adequado, impedindo este tipo de problema. E para que isso seja realizado em obra é necessário que esteja devidamente indicado no projeto. Então vamos aprender a criar uma cota de nível como a NBR 6492 pede. COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (PLANTA) Importante mencionar aqui que como vamos utilizar a ferramenta Elevação de ponto a mesma se trata de uma família de sistema, onde temos que criar o símbolo de nível, inseri-lo no projeto atual e aí sim personalizar uma família existente. Para criar uma nova família de Cota de nível vá até o menu de aplicação (R azul) e novo escolha Novo e depois Família. Você deve acessar a pasta Anotações. E dentro da pasta anotações selecione a família Símbolo de anotação de ponto métrico. Para quem nunca trabalhou com famílias não se assuste, mas a interface é completamente diferente da interface de projeto. Nesta etapa precisamos efetivamente desenhar linha por linha a sua cota de nível, para isso acesse a Aba Criar e dentro do painel Detalhe clique em Linha. Agora você terá acesso as ferramentas de desenho para criar a cota de nível. Primeiro precisamos das medidas que vamos adotar para a cota de nível. Apesar da ABNT NBR 6492 não deixar claro em todos os detalhes temos uma ideia pela proporção o tamanho total que precisamos. Vamos nos concentrar nas linhas. Posicione o desenho de maneira que fique alinhado à intersecção dos Planos de referência (Tracejados verdes). Agora não menos importante são os preenchimentos, para isso vamos até a aba “Criar” e no painel Detalhe clique no botão Região preenchida. A ferramenta é bem simples, basta criar um perímetro fechado e ao finalizar clicar em confirmar no painel Modo. Repita o processo para o outro preenchimento e com isso finalizamos a criação do nosso símbolo de cota de nível. Como estamos trabalhando com uma família de Sistema, precisamos apenas criar o símbolo então podemos salvara família, para isso vá até o Menu de aplicação (R azul), “Salvar como” e clique em Família. Após salvar o arquivo, precisamos enviar o novo símbolo para o nosso projeto, então clique no botão Carregar no projeto. Clicando em elevação do ponto, será ativada a configuração padrão, então antes de inserir no projeto vá até as Propriedades e clique em Editar Tipo. Em Propriedades de tipo a primeira coisa a ser feita é duplicar o tipo de família para criarmos a nossa família de sistema personalizada. Clique em Duplicar. Após duplicar, precisamos fazer algumas configurações, sendo a principal trocar o símbolo padrão pelo símbolo que acabamos de criar. Vá até a Opção Gráficos e em Símbolo selecione o símbolo que acabamos de criar [Cota de Nível (Planta)]. Clique em Ok para finalizar. Antes de finalizar as configurações vamos inserir no projeto uma cota de nível, porém para que não seja criada uma linha auxiliar desmarque a opção Chamada de detalhe. Após inserir observe que temos uma série de ajustes a fazer. A primeira coisa é habilitar o segundo valor, que corresponderá ao nosso Nível Osso. Para isso selecione a cota de nível e na Barra de opções altere a opção Exibir elevações para Elevações superiores e inferiores. Observação Importante: O valor inferior corresponde a face inferior do piso na qual a cota de nível foi inserida e não ao limite de núcleo. Então para que você consiga utilizar corretamente a cota de nível é necessário que o piso contenha em suas camadas exclusivamente as camadas entre o Nível Osso e Nível Acabado. Agora selecione a cota de nível e em Propriedades clique em Editar tipo. De volta ao painel Propriedades de tipo vamos editar alguns campos, todos relacionados ao texto: Tamanho do texto: 3.5mm (altera a altura do texto) Deslocamento de texto da chamada de detalhe: 0mm (altera a posição do texto na vertical) Deslocamento do texto do símbolo: 20mm (altera a posição do texto na horizontal) Indicador superior: (N.A.) (Abreviação de Nível Acabado) Indicador inferior: (N.O.) (Abreviação de Nível Osso) Indicador superior como prefixo/sufixo: Sufixo (posiciona o N.A. após o valor do nível) Indicador inferior como prefixo/sufixo: Sufixo (posiciona o N.O. após o valor do nível) Isso deve ser suficiente para resolver o problema! confira sua cota de nível agora. Mas e a cota de nível para elevação? Aqui temos um pequeno problema. Na vista em corte não é possível habilitar a opção que exibe o nível osso. Mas como já teremos esta informação em planta podemos criar um nível de elevação somente com o nível acabado. COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (ELEVAÇÃO) Para criar uma nova família de Cota de nível vá até o menu de aplicação (R azul) e novo escolha Novo e depois Família. Você deve acessar a pasta Anotações. E dentro da pasta anotações selecione a família Símbolo de anotação de ponto métrico. Nesta etapa precisamos efetivamente desenhar linha por linha a sua cota de nível, para isso acesse a Aba Criar e dentro do painel Detalhe clique em Linha. Agora você terá acesso as ferramentas de desenho para criar a cota de nível. Primeiro precisamos das medidas que vamos adotar para a cota de nível. Apesar da ABNT NBR 6492 não deixar claro em todos os detalhes temos uma ideia pela proporção o tamanho total que precisamos. Vamos nos concentrar nas linhas. Posicione o desenho de maneira que fique alinhado à intersecção dos Planos de referência (Tracejados verdes). Para criar o triângulo vamos usar como base um círculo com 5 de raio. Para isso crie uma linha a 2,5 de altura em relação ao plano de referência horizontal e à partir da intersecção crie o circulo. Em seguida crie as linhas inclinadas. Agora é só apagar o círculo e criar as outras linhas. Um detalhe importante é que na base, temos um preenchimento de um dos “triângulos”. Para isso vamos até a aba “Criar” e no painel Detalhe clique no botão Região preenchida. A ferramenta é bem simples, basta criar um perímetro fechado e ao finalizar clicar em confirmar no painel Modo. Como estamos trabalhando com uma família de Sistema, precisamos apenas criar o símbolo então podemos salvar a família, para isso vá até o Menu de aplicação (R azul), Salvar como e clique em Família. Após salvar o arquivo, precisamos enviar o novo símbolo para o nosso projeto, então clique no botão Carregar no projeto. Voltando para o seu projeto, você deve ir até a aba Anotar e no painel Cota clicar em Elevação do ponto. Clicando em elevação do ponto, será ativada a configuração padrão, então antes de inserir no projeto vá até as Propriedades e clique em Editar Tipo. Em Propriedades de tipo a primeira coisa a ser feita é Duplicar o tipo de família para criarmos a nossa família de sistema personalizada. Clique em Duplicar. Após duplicar, precisamos fazer algumas configurações, sendo a principal trocar o símbolo padrão pelo símbolo que acabamos de criar. Vá até a Opção Gráficos e em Símbolo selecione o símbolo que acabamos de criar [Cota de Nível (Elevação)]. Para que você possa acompanhar a evolução da configuração da cota de nível, clique em Ok e insira o símbolo em uma vista de corte. Observe que já podemos notar uma série de problemas, como a posição do texto e tamanho da fonte. Vamos corrigir, para isso selecione a cota de nível e em Propriedades clique em Editar Tipo. De volta ao painel Propriedades de tipo vamos editar alguns campos, todos relacionados ao texto: Tamanho do texto: 3.5mm (altera a altura do texto) Deslocamento de texto da chamada de detalhe: 15mm (altera a posição do texto na vertical) Deslocamento do texto do símbolo: 22mm (altera a posição do texto na horizontal) Indicador da elevação: (N.A.) (Abreviação de Nível Acabado) Indicador da elevação como prefixo/sufixo: Sufixo (posiciona o N.A. após o valor do nível) Com essas alterações temos nossa cota de nível pronta para usar! Pronto, agora seu projeto pode ficar representado conforme a ABNT NBR 6492. PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT PLANO DE REFERÊNCIA Planos de referência não são apenas linhas de construção, mas sim um importante recurso no processo de modelagem e principalmente na criação de famílias. Um plano de referência é um elemento que apesar de ser visível apenas em vistas 2D, trata-se de um elemento 3D e como o próprio nome diz, ele é um plano que serve de referência para o desenvolvimento do seu projeto. Mas se ele não aparece na vista 3D, como sei que ele é um elemento 3D? Simples, ao criar um plano de referência em uma vista de planta, Nível 1, por exemplo, o mesmo plano é visível nas demais vistas alinhadas, ou seja, em todas demais plantas, sejam elas de piso, forro, estruturais e inclusive elevações. Outro detalhe importante, um Nível de referência não é exibido na impressão, então pode ficar tranquilo e usar quantos planos de referência você precisar sem ter que se preocupar em ficar ocultando os planos. Temos, a grosso modo, duas aplicações para o plano de referência, sendo que ele pode ser utilizado apenas como linhas de esboço (ou croqui) tendo muito pouco impacto nas geometrias, por exemplo, para definir o percurso de uma escada. Ou pode ser usado como ferramenta de controle de geometrias, sendo está a sua maior aplicação, principalmente na criação de famílias. A ferramenta está disponível na aba Arquitetura, dentro do painel Plano de trabalho. Ao clicar em Plano de referência, será exibido o menu de contexto, onde você pode fazer alguns ajustes. Observe que não temos muitas alternativas, principalmente no que se refere a desenho. Os planos de referência são exclusivamente retos, logo temos duas opções de desenho, sendo as ferramentas Linha e Selecionar linhas. Os usos do plano de referência são os mais variados, indo desde servir de referênciapara a criação de um muro externo ou mesmo a inclinação de uma parede. Um outro detalhe que temos nos planos de referência e a opção 2D/3D. Ao selecionar um plano qualquer, observe que próximo as extremidades temos o texto 3D. Clicando sobre o 3D uma vez ele passa para o modo 2D. Como um plano de referência é um elemento 3D, este recurso permite você utilizar a ferramenta propagar extensões, recurso muito utilizado em eixos e níveis. Não sabe utilizar a ferramenta propagar extensões? Calma, veja está publicação que fiz onde explico com detalhes como trabalhar com esta incrível ferramenta. EIXOS E NÍVEIS – PROPAGAR EXTENSÕES Após criar um plano de referência, você pode criar restrições as geometrias do seu projeto, de forma que ao movimentar o plano de referência, a geometria também seja movimentada. Para criar uma restrição geométrica, podemos utilizar, pode exemplo, o comando “Alinhar”. Após utilizar o comando alinhar, é necessário você clicar sobre o cadeado, desta forma estabelecemos uma restrição. Com a restrição, ao movimentar o plano de referência, os objetos restringidos serão movimentados juntos com o plano. Este é o princípio mais básico para a criação de famílias, onde os parâmetros de controle das famílias são aplicados aos planos de referência, e não as geometrias. Porém de acordo com a complexidade da sua família, será necessária uma quantidade imensa de planos, desta forma podemos usar um outro recurso, que é dar nomes aos planos de referência. https://qualificad.com.br/eixos-e-niveis-propagar-extensoes/ O processo é bem simples, selecione o plano de referência e vá até a aba de Propriedades. Em Dados de identidade, temos um campo Nome, que por padrão está em branco. Você também pode inserir o nome do plano diretamente no plano de referência, clicando dentro das caixas de texto. A criação de nomes para os planos não é obrigatória, mas irá facilitar não apenas na identificação, mas também para o uso dele como um plano de trabalho, como veremos em outra publicação. Se mesmo a criação de nomes para os planos não se mostre suficiente, você pode organizar os planos em subcategorias. A criação de subcategorias deve ser realizada dentro Estilos de objetos, que pode ser acessada na aba Gerenciar, painel Configurações e clicando no botão Estilos de Objetos. Você terá acesso a janela Estilos de objetos. Localize dentro da aba Objetos de anotação a opção Planos de referência. Nesta janela é possível controlar o comportamento gráfico de todas as geometrias do seu projeto. Se quiser saber mais sobre esta janela acesse a publicação abaixo: PESO GRÁFICO E ESPESSURA DE LINHA – REVIT No canto inferior direito temos acesso a opção de “Modificar subcategorias”. Aqui basta manter a opção Plano de referência selecionada e clicar em “Nova”. A vantagem é conseguirmos controle independente da exibição, cores e tipos de linhas, o que proporciona um desenho muito mais organizado. https://qualificad.com.br/peso-grafico-e-espessura-de-linha-revit/ Um outro recurso, caso você esteja trabalhando com Caixa de escopo, é possível vincular um plano de referência a caixa, para isso basta selecionar o plano e em Propriedades, dentro de extensões selecionar o nome da caixa de escopo desejada. Em um primeiro momento você não notará diferença. Mas se observar bem a “bolinha” na extremidade do plano de referência se moveu. Este recurso faz com que o plano de referência fique vinculado a caixa de escopo, desta forma, se você redimensionar a caixa de escopo a linha do plano de referência se ajusta automaticamente. Não sabe utilizar a caixa de escopo? Calma, tenho uma publicação exclusiva sobre esta ferramenta, basta clicar no link abaixo: REVIT – CAIXA DE ESCOPO Certo, já vimos sobre a caixa de escopo, nome e subcategoria, isso é tudo? https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ Temos que observar o plano de referência pode ser utilizado diretamente no projeto, como vimos nas opções acima, mas também pode ser utilizado dentro das famílias. Ao entrar dentro de uma família e selecionar qualquer plano de referência, observe que dentro das propriedades temos outras opções. Logo no primeiro campo temos a opção Fechamento da parede. Confesso que este recurso é relativamente confuso a princípio, mas dependendo da sua necessidade pode ser bem útil. Obviamente o recurso Fechamento da parede está relacionado a paredes, porém ele afeta um recurso disponível dentro das propriedades de tipo de uma parede. Para isso, selecione a parede desejada e no painel Propriedades clique em Editar Tipo. Na janela Propriedades de tipo, no campo Estrutura clique em Editar. Agora que estamos na janela “Editar montagem” você deve localizar o campo “Virada do revestimento padrão”. Aqui temos a opção de controle “Nas inserções”. Mas, o que exatamente isso faz? Esta opção permite que você escolha como o acabamento da parede se comporta quando uma família é hospedada de forma que “fure” a parede, por exemplo, portas e janelas. Temos basicamente quatro opções: Não virar, Exterior, Interior ou Ambos. Certo, mas o que a ferramenta Fechamento de parede afeta nisso? Basicamente você consegue fazer com que o plano de referência desejado cause uma interferência/limitação da virada de revestimento. Mas vamos exemplificar para ficar mais simples o entendimento. No exemplo criei uma parede com 30cm para ficar bem visível. Também utilizei a opção de virada de revestimento como Ambos. Na porta que está inserida na parede, nenhum dos planos de referência desta família tem a opção Fechamento de parede ativado. Observe que como a opção selecionada foi Virada do revestimento: Ambos, o resultado foi que ambos os revestimentos se encostaram. Agora vou acessar a família e visualizar os planos de trabalho existentes. A única alteração que vou fazer é acrescentar dois planos de referência e assinalar a opção Fechamento da parede de ambos. Agora observe o resultado. Observe que mesmo com a opção virada de revestimento ativada, quando o revestimento encostou no plano de referência marcado como Fechamento da parede, o revestimento simplesmente parou ali. Como eu disse, relativamente confuso, mas no final das contas não é tão complicado assim. Uma outra opção exclusiva das famílias se refere a opção “É referência”. Esta opção controla a prioridade do plano de trabalho selecionado. Você já deve ter reparado que em algumas famílias, quando vamos, por exemplo, usar o comando Alinhar, é comum “acenderem” algumas linhas que não são visíveis, geralmente linhas de centro. Essas linhas de centro são na verdade planos de referência que só são visíveis dentro da família, desta forma, para que seja possível acessá-las dentro do seu projeto é necessário que a opção “É referência” seja corretamente configurada. Topas as opções se comportam como referências fortes, com exceção da “Referência fraca” e “Não é uma referência”. Nossa, mas pra que tantas opções assim? Não quer dizer que você vai precisar de todos as opções e mesmo assim, em algumas famílias, essas opções são na verdade limitadas. Tudo depende da informação que se deseja obter. Por fim, temos a opção “Define a origem”. Este campo determina o ponto de inserção da família. Entenda como por onde o cursor do mouse irá “segurar” a família assim que ela for carregada. Parece bobagem, mas isso facilita muito o posicionamento da família no projeto, oferecendo agilidade ao processo de trabalho. IMPRESSÃO E PLOTAGEM NO REVIT De nada adianta você elaborar o projeto mais incrível do mundo se você derrapar justo na etapa de apresentação. Um projeto impresso é praticamente o cartão de visitas do seu trabalho (diga-se de passagem, um cartão bem grande!). Mas fique tranquilo, o processo é bem simples, mas recomendo que faça com bastante atenção para evitar eventuais problemas. Um outroponto importante é que existem diversas configurações “paralelas”. O que quero dizer com isso? Configurações como recortar vista, peso gráfico, alinhamento das vistas, etc. podem/devem ser realizadas, mas explicar todos estes recursos aqui, além de deixar a publicação gigantesca, perderíamos o foco. Para evitar este problema, vou compartilhar links para publicações que explicam essas ferramentas detalhadamente em outras publicações. Então, caso algum conteúdo seja interessante para você, basta clicar nos links e visualizar o conteúdo. Bom, já que o objetivo é realizar a impressão do nosso projeto, vamos começar pelo básico, a folha. FOLHA Considerando que você já desenhou tudo e precisa providenciar a impressão do seu projeto, precisamos organizar tudo isso em folhas. Para inserir uma folha no seu projeto basta ir até a aba Vista e no painel Composição da folha clicar em Folha. Você também pode fazer isso diretamente pelo Navegador de projetos, clicando com o botão direito sobre o campo Folhas (Todas) e selecionando a opção Nova Folha. Será exibida a janela Nova folha onde você pode selecionar uma folha para o seu projeto. Em um template padrão temos apenas uma folha, o formato A1 métrico. Porém você pode carregar uma família de folhas clicando na opção “Carregar”. Não tem uma folha? Fiz uma publicação passo a passo de como criar uma folha com carimbo personalizada. Basta clicar no link abaixo: CRIAR FOLHA COM CARIMBO NO REVIT Trabalhar com folhas em formato ABNT e ainda por cima com um carimbo com todas as informações que você precisa é o básico para a apresentação de qualquer projeto, mas fazer isso dentro do Revit ainda tira o sono da maioria dos profissionais. Para resolver este problema vou ensinar como criar uma família de folhas no padrão de tamanho ABNT e com um carimbo com as informações básicas que todo projeto deve ter. CRIANDO UMA FAMÍLIA DE FOLHA Para criar a sua folha basta ir ao botão de aplicação (“R” azul) clicar em Novo e selecionar Família. Ou na tela inicial do Revit selecionar no campo Famílias a opção Novo. Agora você terá que tomar alguns cuidados ao selecionar o modelo. No navegador escolha a pasta Blocos de margem e carimbo e dentro da pasta selecione o formato de folha desejado. No exemplo vamos trabalhar com uma folha A2, mas você pode criar a folha que desejar. Caso você nunca tenha criado uma família observe algumas coisas. Na área de trabalho há um retângulo com o tamanho correspondente a folha que você selecionou. Outro detalhe que temos é que esta nova família está em milímetros, onde eu recomendo que seja mantido assim. Não se preocupe, quando você inserir a folha no seu projeto não terá erro de unidade. No navegador de projetos vemos que não temos muitas opções de visualização da família. E nem precisamos, é um objeto 2D, uma única vista resolve o problema. O que devemos fazer agora é detalhar a nossa folha, onde podemos começar pelas margens. Conforme a ABNT as margens de uma folha A2 devem ter à direita, à cima e abaixo 7mm e a esquerda 25mm. Para desenhá-las, na aba Criar, dentro do painel Detalhe você terá a ferramenta Linha, clique sobre ela. Ao clicar sobre a ferramenta Linha você será direcionado a aba “Modificar|Colocar” Linhas onde terá acesso a todas as ferramentas de desenho. Para a criação das margens podemos utilizar a ferramenta Deslocamento (igual o Offset do AutoCAD), onde ao clicar sobre a ferramenta no painel de opções você poderá configurar o valor de deslocamento da cópia, onde temos os valores de 7mm para as bordas direita, superior e inferior e para a esquerda o valor da margem é de 25mm. O processo agora é simples, insira o valor desejado em deslocamento e aproxime o mouse das linhas que deseja copiar. Para arrumar os cantos você pode usar a ferramenta Aparar/Estender para o canto (similar ao Fillet no AutoCAD). Para facilitar sua vida na hora de dobrar a folha é interessante traçar as marcações de dobra da folha, para isso, entre a borda da folha e a margem interna você pode deixar pequenos traços para facilitar a dobra da sua folha. No modelo A2 temos a distribuição conforme a norma ABNT 13.142. Eu costumo criar uma linha em um local qualquer da borda, corrigir a distância e depois uso a ferramenta “Deslocamento” para fazer as demais linhas. Ao final uso a ferramenta “Espelhar – desenhar eixo” para copiar as linhas para a borda oposta. Agora que temos nossa folha vamos ao carimbo! CRIANDO O CARIMBO DA FOLHA O carimbo (ou legenda conforme ABNT) deve ser posicionada no canto interior direito, de forma que quando a folha for dobrada, a legenda sempre fique visível. Para a folha A2, podemos utilizar a largura máxima de 178mm (já descontados os 7mm da margem direita), de forma que o carimbo termine exatamente junto com a dobra da folha (essa medida pode variar em função do tamanho da folha que você escolher). Outro ponto a se observar é que informações você irá colocar na folha e de que maneira irá organizar. A ABNT recomenda que o carimbo contenha: identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; título do desenho; indicação sequencial do projeto (números ou letras); escalas; data; autoria do desenho e do projeto; indicação de revisão. Vamos trabalhar com estes campos no exemplo da folha A2. A distribuição de onde cada item deve ser posicionada não tem uma regra, porém alguns campos estão sempre posicionados em locais estratégicos ou em destaque, para facilitar a leitura da folha. Abaixo uma sugestão para o tamanho do carimbo. Quanto aos campos, temos que entender o conceito do tipo de texto que o Revit nos oferece, onde temos duas opções sendo: Legenda e Texto. Ambos estão localizados na aba “Criar” no painel “Texto”. Em um carimbo temos duas situações para a aplicação do texto, sendo uma o texto fixo, que não vai mudar nunca, como o nome da empresa, os títulos dos campos, etc. A outra aplicação do texto é para o texto editável, onde para cada projeto ou mesmo cada folha teremos que alterar o texto como os campos de nome do cliente, data, etc. Sendo assim para o texto fixo devemos utilizar a ferramenta Texto. Vamos começar com eles, onde já que são fixos são os mais simples de se inserir. Abaixo segue uma sugestão de composição dos campos para a sua folha. Ao clicar na ferramenta texto, observe que as famílias de texto disponíveis tem um tamanho relativamente grande, então para que os títulos fiquem com nomes pequenos será necessário criar um novo tipo de texto, para isso na aba Propriedades selecione uma família de texto qualquer, clique em editar tipo e depois em duplicar. Para os títulos vou trabalhar com um texto de 2.5mm. Lembre-se que criar uma família com o Nome de 2.5mm não altera o tamanho do texto, sendo assim, após criar a família é necessário ir ao campo Tamanho do texto e corrigir o valor para o tamanho de texto correto. Agora basta criar os textos e ir posicionando nos locais corretos. Agora vamos para o texto editável, na qual vamos utilizar a ferramenta Legenda, que está na aba Criar, painel Texto. Aqui como vamos ter problemas com o tamanho das legendas recomendo que clique na ferramenta Legenda e crie os tamanhos de texto desejado, no Exemplo vou trabalhar com os tamanhos de 6mm para o nome da empresa e 4.5mm para os demais textos. O processo é o mesmo que foi utilizado para criar novos textos. Em seguida, ao clicar na ferramenta “Legenda” e clicar em qualquer ponto da tela será exibida a janela “Editar legenda”. O texto Legenda é um texto que além de editável, pode ter uma relação com os elementos do seu projeto, sendo necessário escolher um dos parâmetros disponíveis ou criar o seu próprio parâmetro. Se necessário, você pode alterar o texto padrão no campo Valor de amostra.Abaixo um exemplo de como que ficou a legenda. O texto foi alterado para vermelho apenas para facilitar o entendimento. Pronto! Folha configurada! Não esqueça do mais importante, salvar sua folha. Procure dar um nome que facilite a identificação da mesma. Após salvar basta carregar a folha para o seu projeto clicando em Carregar no projeto. Já dentro do seu projeto, clique com o botão direito em Folhas e depois nova folha. Observe que a folha que foi carregada já aparece como uma das opções. Ao carregar a folha como alguns campos contém parâmetros, os mesmos só serão preenchidos quando os elementos vinculados forem inseridos, por exemplo o campo escala. Após escolher a folha, será exibida uma nova vista com a sua respectiva folha. Com isso podemos ir para a próxima etapa, inserir as vistas no projeto. INSERIR VISTAS O processo para inserir as vistas em uma folha é muito simples. Primeiro você deve estar em uma folha e em seguida deve localizar a vista desejada dentro do Navegador de projetos. Você deve clicar na vista desejada (mantendo o botão pressionado) e arrastar para dentro da sua folha, simples assim. Claro que nem tudo são flores. Uma coisa muito comum de acontecer é a sua vista ficar “gigante”, ao ponto de ficar maior do que a própria folha. Mas porque isso acontece? Não é necessariamente um problema, mas sim uma configuração padrão. Quando você elabora o desenho de uma vista é necessário ajustar os elementos que irão ser visualizados, sendo que por padrão o Revit exibe absolutamente tudo. O que gera essa “super vista” é o fato de os símbolos de elevação estarem muito longe do projeto em si, então o Revit faz uma vista grande o bastante para englobar tudo. Para resolver este problema é necessário recortar a vista. Isso pode ser feito com as ferramentas “Recortar Vista” e “Exibir região de recorte”. Esta ferramenta está disponível na barra inferior. O processo é bem simples. Primeiro você deve habilitar a visualização, clicando em “Exibir Região de recorte”. Em seguida você pode redimensionar a caixa de corte e ajustar exatamente o que deve aparecer na impressão. Ao finalizar o recorte é importante conferir se a opção “Recortar vista” está ativada. Ela determina se a caixa de recorte está realmente “recortando”. Não importa se a caixa de recorte está visível ou não. Se quiser aprender mais sobre o que é possível fazer com as ferramentas “Recortar vista” e “Exibir região de recorte”, acesse a publicação que fiz clicando no link abaixo: RECORTAR VISTA NO REVIT Com isso temos a nossa folha configurada. O Revit também oferece uma ferramenta bem interessante para auxiliar organização e alinhamento das vistas do seu projeto, o Eixo guia. Basta ir até a aba Vista e no painel Composição da folha clicar em Eixo guia. A ferramenta Eixo guia permite inserir uma malha quadriculada que ajuda bastante na composição da sua folha. https://qualificad.com.br/recortar-vista-no-revit/ Se quiser maiores detalhes de como usar esta ferramenta, basta acessar a publicação que fiz clicando no link abaixo: ALINHAR VISTAS COM EIXO GUIA Agora podemos ir para a etapa principal, a impressão da nossa folha. IMPRESSÃO Com nossa folha pronta, podemos ir para a etapa de impressão. Ei, mas e a configuração do peso gráfico? Essa é uma dúvida muito comum, principalmente para quem usa o AutoCAD. No Revit, o resultado da configuração do peso gráfico é visto diretamente nas vistas, então quando chegamos na etapa de impressão, este assunto já deve ter sido resolvido a muito tempo. Não sabe configurar o peso gráfico? Fiz uma publicação bem detalhada sobre como o peso gráfico é trabalhado no Revit, basta acessar o link abaixo: CONFIGURAR PESO GRÁFICO – REVIT Agora vamos para o que interessa. Para imprimir a sua folha vá até a aba “Arquivo” localize a opção “Imprimir”. Perceba que temos uma seta ao lado da opção “Imprimir”, que nos oferece algumas opções. https://qualificad.com.br/alinhar-vistas-com-eixo-guia/ https://qualificad.com.br/peso-grafico-e-espessura-de-linha-revit/ Temos basicamente três opções, então vou dar uma breve descrição de cada uma e depois vamos entender o que pode ser configurado. Imprimir – Dá acesso a janela imprimir onde fazemos os ajustes finais de impressão. Visualizar impressão – Exibe uma prévia de como a sua folha vai ficar assim que ela for impressa. Configuração de impressão – Aqui fazemos os principais ajustes de impressão, como seleção do formato da folha, orientação, qualidade, etc. Minha recomendação é que você clique na opção “Imprimir”. Dentro desta janela é possível acessar as opções “Visualizar impressão” e “Configuração de impressão”. Você também pode utilizar o atalho no menu de acesso rápido ou o atalho “Ctrl + P”. Não se assuste com a quantidade de botões, eles estão organizados em campo e por assunto. Vou passar por cada um dos campos e apresentar o que podemos/devemos configurar, começando pelo Impressora. IMPRESSORA No campo Nome, podemos localizar a impressora que vamos utilizar para imprimir o nosso projeto e também encontramos o nosso primeiro problema. Caso você precise gerar um arquivo PDF, o Revit não conta com uma impressora própria Autodesk, provavelmente você já deve ter uma impressora instalada em seu computador, mas caso não tenha, existem diversas opções que podem ser utilizadas. O botão “Propriedades” vai exibir configurações de acordo com modelo de impressora que foi selecionado. Mas você só vai precisar acessar este campo para ajustes muito específicos, então não se preocupe com ele por enquanto. FAIXA DE IMPRESSÃO Um detalhe importante de se lembrar é que você não precisa obrigatoriamente imprimir uma folha. Se precisar você tem a liberdade de imprimir qualquer vista do seu projeto. Na caixa Faixa de impressão você pode escolher o que será impresso. Por padrão temos três opções: JANELA ATUAL – Imprime todos os elementos presentes na vista atual (conforme configuração de corte realizada na vista). PORÇÃO VISÍVEL DA JANELA ATUAL – Imprime exatamente o que está visível na tela (você pode dar zoom em uma área específica que você deseja imprimir). VISTAS/FOLHAS SELECIONADAS – Permite selecionar múltiplas vistas ou folhas em uma lista. Ao selecionar esta opção, o botão “Selecionar” é habilitado, dentro dele você tem acesso a uma lista com todas as vistas presentes no projeto. Na janela Conjunto de vistas/folhas você pode selecionar quantas vistas você quiser. Como geralmente o objetivo é imprimir as folhas, no campo inferior da janela temos a opção “Exibir”, onde você pode optar por visualizar apenas “Folhas”. Basta desmarcar a opção de exibir vistas. Também é possível salvar a relação de folhas/Vistas que serão impressas. Isso é ótimo, pois te dá a liberdade de criar vários “pacotes” de impressão, por exemplo: Folhas de detalhamento, Layouts, Cortes, etc. Um outro detalhe, é que quando você deseja imprimir múltiplas vistas/folhas, principalmente quando vai fazer uma impressão no formato PDF, precisamos fazer mais um ajuste, no campo Arquivo. ARQUIVO Quando definimos que múltiplas folhas serão impressas, podemos escolher se os arquivos serão salvos em um único arquivo PDF ou se serão salvos em arquivos separados. Inclusive podemos escolher em que pasta o arquivo será salvo. Vamos analisar as opções. Combinar múltiplas vistas/folhas selecionadas em apenas um arquivo – Todas as folhas selecionadas serão salvas em um único arquivo PDF. Criar arquivos separados. Nomes de vistas/folhas serão anexados ao nome especificado – Vai criar um PDF para cada vista selecionada. O nome da vista será acrescentado ao final do arquivo. Por exemplo, se o nome do arquivo for Casa popular e a folha tem o nome de 01 – Planta baixa o nome do arquivo PDF será Casa popular – 01 – planta baixa. Nome – Aquivocê define onde o arquivo (ou arquivos) será salvo e também pode alterar o nome do arquivo. Em seguida temos um campo bem simples, mas nem por isso menos importante, o Opções. OPÇÕES Não há muito o que se explicar aqui, então serei breve. Vamos ver o que pode ser configurado aqui. Número de cópias – selecione a quantidade de cópias que você precisa. Ordem de impressão reversa – Permite inverter a sequência de impressão de múltiplas vistas/folhas. Intercalar – Aqui você pode configurar para que a impressão seja feita de forma intercalada. A disponibilidades de uso destas opções vai depender do tipo de impressora selecionada, então para algumas impressoras parte dos campos podem aparecer desabilitado. CONFIGURAÇÕES Aqui temos acesso a outra janela, onde podemos refinar as configurações de impressão do nosso projeto. Vamos conferir agora a janela Configuração de Impressão. CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO Enquanto na janela Imprimir fazemos configurações “gerais”, como escolher a impressora, quantidade de folhas, etc, na janela Configuração de impressão é que fazemos os ajustes mais importantes. Os principais problemas que encontramos na impressão dos projetos é resolvida nesta janela. temos vários campos, porém são campos bem simples e intuitivos, então vou explicar cada um deles, lembrando que alguns deles você precisa fazer ajuste e em outros a melhor opção é não fazer alterações. PAPEL Apesar de ser um campo pequeno e simples, aqui definimos um dos itens mais importantes, a folha de impressão. De nada adianta você configurar, por exemplo, uma folha A2 e não indicar o tamanho do papel corretamente. Dentro do campo Tamanho podemos escolher um dos formatos oferecidos pela impressora selecionada. O Revit sempre vai identificar o que está presente na respectiva vista e colocar na folha que for selecionada aqui, porém será ajustado para caber na folha (mesmo que você escolha uma carta como folha). Vou dar um exemplo do que acontece quando eu tento imprimir uma folha com todos os layouts dentro e o que acontece quando eu coloco um layout fora da folha. Nos dois exemplos o projeto foi impresso em um formato de folha do tamanho Carta, ou seja, você precisa tomar o cuidado de deixar tudo 100% dentro da área da sua folha e também se preocupar em selecionar a folha correta. No meu exemplo é o formato A2. No campo Origem você seleciona de onde virá o papel, que por padrão vem como bandeja-padrão, que seria a principal bandeja de abastecimento de folhas da impressora. Caso esteja configurando uma impressão como PDF nem precisa se preocupar em fazer alterações aqui. ORIENTAÇÃO Mais um campo bem simples e importante. Dentro de Orientação você escolhe se o seu projeto será impresso no formato Retrato ou Paisagem. Também há um pequeno ícone de folha com a letra A, que exibe como o conteúdo vai ficar conforme a opção selecionada. Na maioria dos formatos ABNT você vai usar paisagem, salvo raros casos, por exemplo uma folha em formato A4. COLOCAÇÃO DO PAPEL O campo Colocação do Papel cuida do alinhamento da impressão da sua folha/vista. O recomendado é manter a opção Centro, pois utilizar a opção deslocamento pode desalinhar a sua folha, salvo em casos especiais. VISTA DE LINHAS OCULTAS No Revit é muito comum que algumas vistas tenham imagens coloridas ou mesmo renderizadas, o que pede alguns cuidados para garantir uma boa qualidade de impressão, então no campo Vista de linhas ocultas permite escolher a forma de processamento das imagens como vetorizado ou masterizado. Mas qual a diferença? Existem duas formas de se processar imagens no computador, sendo o processamento vetor e o processamento raster. Em imagens vetorizadas são utilizadas fórmulas matemáticas para se criar linhas ou curvas. No Revit mesmo, todas as formas geométricas apresentadas na sua tela são linhas vetorizadas. Uma forma de se perceber isso é que ao dar zoom em um elemento qualquer, como uma parede, as linhas que representam a espessura da parede não ficam mais grossas conforme nos aproximamos. Em imagens masterizadas estamos trabalhando com pixels, que em uma explicação bem grosseira são aqueles pequenos quadradinhos que compõem uma imagem. Para garantir uma boa qualidade precisamos de uma grande quantidade de pixels. Para você ter uma ideia, eu peguei uma parede do Revit, fiz um print da tela e inseri a “imagem” mesma parede dentro do Revit e dei zoom. O fato de a parede não ser mais vetorizada, conforme eu utilizo o comando zoom a imagem vai ficando “pixelizada”, ou seja, eu consigo visualizar os “quadradinhos” quem compõem a imagem. A primeira coisa que você deve estar pensando é “vou usar processamento de vetor sempre, a qualidade é bem maior!”. Mas a resposta correta é “depende”. Quando você tem uma folha composta por vistas que só contenham linhas ou preenchimentos sólidos (sem gradiente), vai resolver super bem. Porém, quando temos vistas renderizadas, imagens, decalques, etc, a melhor opção é o Raster. Agora vou entrar com minha opinião sobre estas opções. Nas impressões que fiz a opção vetor apresentou um resultado muito bom, mesmo tendo imagens na folha, então é aquela história, faça alguns testes e tire suas próprias conclusões. Se puder compartilhe sua experiência aqui nos comentários. ZOOM Acredito que esse seja o campo mais simples e ao mesmo tempo o principal causador de problemas. Por que causador de problemas? Simples. Aqui você determina a escala que a sua vista será impressa. Por padrão a opção Ajustar para a página faz com que o seu desenho “caiba” em qualquer folha. Isso é um problema quando estamos usando formatos padronizados, por que o que acontece quando uma imagem é “ajustada” na verdade ela está sendo impressa fora de escala. Para evitar problemas aqui o ideal é que você selecione a opção zoom e coloque o valor de 100%, assim você garante que seu projeto não sofra alterações quando for impresso. APARÊNCIA Em Aparência nós escolhemos a qualidade do processamento raster e o padrão de cores de impressão. No campo Qualidade raster temos opções que vão de baixa até a qualidade apresentação. Quanto maior a qualidade mais demorado o processo de impressão da respectiva folha. Você também pode escolher o padrão de cores da sua impressão. As opções são Cor (colorido), Linhas pretas e Escalas de cinza. Uma informação importante é que você não pode ficar achando que seu cliente vai imprimir o projeto colorido porque é mais “bonito”. Impressões de projetos, principalmente quando usamos grandes formatos costumam ter um custo significativo, então sempre considere a possibilidade do projeto ser impresso em preto e branco ou mesmo em escala de cinza. OPÇÕES Aqui temos alguns recursos que em um primeiro momento podem parecer apenas frescura personalizações, mas algumas opções aqui são bem importantes e devem ser habilitadas ou desabilitadas conforme a necessidade do seu projeto. Vamos entender o que cada uma dessas opções controla. Exibir vínculos em azul (somente impressão em cores) – quando vinculamos arquivos externos ao Revit eles ficam com um contorno em azul, por exemplo, um arquivo de topografia. Caso esses arquivos precisem ser impressos você pode escolher se este contorno em azul apareça ou não. O recomendado é que não apareça, mas em alguns casos você pode ter a necessidade que o vínculo fique destacado, então basta ativar esta opção. Por padrão ele vem desabilitado. Ocultar planos de referência/trabalho – Planos de referência e planos de trabalho são excelentes para nos auxiliar no processo de desenvolvimento do nosso projeto, porém são recursos efetivamente não fazem parte do projeto. Por padrão essa opção está desabilitada, mas caso precise por algum motivo exibir estes elementos, basta ativar esta opção. Não sabe trabalhar usando planos de trabalho e planos de referência? Vou deixaro link das publicações que fiz para essas ferramentas: PLANOS DE TRABALHO – REVIT PLANOS DE REFERÊNCIA Ocultar identificadores de vista não utilizados – acredito que a primeira dúvida seja: o que são esses identificadores de vista? São elementos que referenciam alguma outra vista do projeto, como cortes, símbolos de elevação, etc. https://qualificad.com.br/planos-de-trabalho-revit/ https://qualificad.com.br/planos-de-referencia/ Agora vamos a segunda dúvida, o que ele quer dizer com “utilizados”? É bem simples, por exemplo, observe que quando criamos um corte, temos um campo a ser preenchido dentro dele. Esta informação só é preenchida a partir do momento em que este respectivo corte é inserido em uma folha. Ou seja, cortes, detalhes, vistas, etc que estejam vazios já nos dão o indicativo de que eles não estão inseridos em nenhuma folha, logo você pode configurar sua impressão para que estes identificadores não sejam exibidos. Isso é ótimo, afinal esses identificadores tem que fazer referência a qual folha o respectivo detalhe está sendo exibido. Por padrão este recurso já está ativado (e é recomendado que permaneça assim!) mas se por algum motivo você precisa que os identificadores apareçam mesmo assim, basta desmarcar esta opção. Linhas coincidentes da máscara de aresta da região – aqui temos uma opção bem específica, mas pode lhe ajudar justamente nestes casos. Quando criamos uma Região preenchida ou de máscara, estamos trabalhando com um elemento 2D, ou seja, ele só será visível na respectiva vista em que ele foi criado. Até aqui sem muitas novidades. Por exemplo, digamos que eu precise colocar uma máscara na quina de duas paredes. Ao inserir a máscara ela cumpre o seu papel, que é mascarar aquele espaço onde ela foi inserida. Porém na etapa de impressão eu posso ter alguns problemas relacionados ao peso gráfico das linhas, uma vez que a minha parede tem o peso gráfico X e a máscara tem um peso gráfico diferente. Com isso o peso gráfico pode ser prejudicado em algumas situações. Se você quiser que as linhas da máscara fiquem sobrepostas, basta ativar a opção Linhas coincidentes da máscara de aresta da região. Por padrão, o recurso vem desabilitado. Ocultar caixas de escopo – sem dúvidas, uma ferramenta muito prática no Revit é a caixa de escopo. Com ela você consegue delimitar regiões específicas do seu projeto, controlando a visualização das mesmas. Para identificar as caixas de escopo do seu projeto o Revit faz uma representação com linhas verdes tracejadas. Apesar de ficar bem destacado a caixa de escopo, por padrão, não aparece na impressão. Porém habilitar a visualização desativando a opção “Ocultar caixas de escopo”. Particularmente só recomendo que faça isso se realmente for necessário. Ocultar Limites de recorte – como visto anteriormente, precisamos configurar a área de impressão das vistas, para isso utilizamos as ferramentas “Recortar vista” e “Exibir região de recorte”, porém esta última deixa visível uma área retangular ao redor da vista, delimitando o espaço de impressão. Em um primeiro momento temos a impressão que se esquecermos a região de recorte ela vai aparecer na impressão, porém isso não é verdade, mesmo com a opção “Exibir região de recorte ativada”, por padrão, ela não aparece na impressão. Porém, se por algum motivo você precisar que esta área apareça na impressão, basta desativar a opção “Ocultar limites de recorte”. Substituir meio tom por linhas finas – quando configuramos a forma de exibição das geometrias do nosso projeto é possível escolher uma opção chamada Meio-tom, que nada mais é do que deixar todas as linhas daquele respectivo objeto em cinza. Por exemplo, deixei todo o mobiliário da cozinha em cinza. O resultado é muito interessante, porém tons de cinza são uma coisa que devemos tomar cuidado quando decidimos imprimir. A chance dessas linhas ficarem difíceis de visualizar ou mesmo não aparecerem na impressão é altíssima! Para evitar esse problema você pode ativar a caixa Substituir meio tom por linhas finas. A vantagem aqui é que na tela continuamos com os elementos em meio tom, porém na impressão as linhas vão ficar finas, porém bem visíveis. SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES Temos muita coisa que pode ser configurada, claro que muitas delas para casos bem específicos, mas mesmo assim isso toma tempo. Outro problema, em um mesmo projeto podemos ter diferentes tipos de folhas, como pranchas técnicas, pranchas de apresentação (com render e imagens coloridas), etc. Essa liberdade que o Revit nos oferece é uma grande vantagem, mas ter que fazer ajustes diferentes para cada impressão que eu fizer é um problema sério! Mas a solução é bem simples. Você pode fazer as configurações necessárias e salvá-las para usar posteriormente. Lembrando que essas configurações ficarão disponíveis apenas para o respectivo arquivo. Após finalizar as alterações, clique no campo “Salvar como”. Na janela Novas escolha um nome que seja simples de identificar o padrão de impressão. Eu costumo começar o nome com o formato da folha, em seguida aplicação e por fim se é colorido ou não. Você pode salvar quantos padrões você precisar. Todos eles estarão disponíveis no campo Nome. Outro aspecto interessante é que o nome escolhido é exibido no campo “Configurações” na janela “Imprimir”. CONCLUSÃO Apesar dos diversos campos de configuração, conseguimos perceber que o processo de impressão de um projeto dentro do Revit não é complicado e muito menos travado. Você tem liberdade de fazer personalizações e ajustes conforme as necessidades do seu projeto. COMO CRIAR UMA BIBLIOTECA DE MATERIAIS BIBLIOTECA DE APARÊNCIA X BIBLIOTECA DE MATERIAIS _Toc62926635 _Toc62926636 O NAVEGADOR DE RECURSOS NÃO CRIA NOVOS MATERIAIS!! _Toc62926637 CRIAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE NÍVEIS _Toc62926638 RODAPÉ, RODA-TETO E FRISOS PAREDE: MOLDURA _Toc62926639 _Toc62926640 PAREDE: FRISO _Toc62926641 PERFIS PERSONALIZADOS _Toc62926642 CRIAR PERFIL DE VARREDURA PERSONALIZADO _Toc62926643 CRIAR PERFIL PERSONALIZADO _Toc62926644 DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UMA IMAGEM _Toc62926645 DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UM ARQUIVO DWG _Toc62926646 CRIAÇÃO DE FAMÍLIAS – FUNDAMENTOS INTRODUÇÃO _Toc62926647 _Toc62926648 UNIDADE DO ARQUIVO. PLANOS DE REFERÊNCIA _Toc62926649 _Toc62926650 PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT _Toc62926651 PLANO DE TRABALHO PLANOS DE TRABALHO – REVIT _Toc62926652 _Toc62926653 CRIAÇÃO DA FAMÍLIA _Toc62926654 SUBSTITUIR VERSÃO EXISTENTE – REVIT _Toc62926655 TRABALHAR COM FASES NO REVIT _Toc62926656 FASES DOS OBJETOS _Toc62926657 FASES DO PROJETO (FASES DAS VISTAS) _Toc62926658 CONFIGURANDO AS FASES _Toc62926659 FASES DO PROJETO _Toc62926660 FILTROS DE FASE _Toc62926661 SOBREPOSIÇÃO DE GRÁFICOS _Toc62926662 IDENTIFICAR ÁREA DO PROJETO _Toc62926663 AMBIENTE ÁREA _Toc62926664 _Toc62926665 IDENTIFICANDO ÁREAS _Toc62926666 APLICAR LEGENDA DE PREENCHIMENTO DE COR _Toc62926667 IDENTIFICAR AMBIENTES NO REVIT _Toc62926668 IDENTIFICAR AMBIENTES _Toc62926669 IDENTIFICANDO AMBIENTES _Toc62926670 CRIAR FAMÍLIA DE IDENTIFICADOR DE AMBIENTES _Toc62926671 IDENTIFICADOR DE AMBIENTES PERSONALIZADO _Toc62926672 IDENTIFICADORES ABNT: PORTAS E JANELAS _Toc62926673 IDENTIFICADORES: PORTAS E JANELAS _Toc62926674 TOPOGRAFIA – CORTE E ATERRO NO REVIT GUIA BÁSICO – COORDENADAS NO REVIT _Toc62926675 _Toc62926676 TERRAPLENAGEM SONDAGEM DO TERRENO _Toc62926677 _Toc62926678 CORTE ATERRO _Toc62926679 _Toc62926680 SEÇÃO MISTA EMPOLAMENTO DO SOLO _Toc62926681 _Toc62926682 ÁREA DA SUPERFÍCIE E ÁREA PROJETADA _Toc62926683 CORTE E ATERRO NO REVIT CRIAR TOPOGRAFIA COM REVIT TRABALHAR COM FASES NO REVIT _Toc62926684 _Toc62926685 _Toc62926686 PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO _Toc62926687 PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO _Toc62926688 TABELA DE QUANTIDADES _Toc62926689 LINHA DE DIVISA DO TERRENOO QUE É UMA MATRÍCULA? _Toc62926690 _Toc62926691 O QUE É AZIMUTE? _Toc62926692 O QUE É RUMO? _Toc62926693 LINHA DE DIVISA _Toc62926694 POSICIONAR O NORTE VERDADEIRO NO REVIT _Toc62926695 https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/ CONFIGURAR EXIBIÇÃO DOS EIXOS – REVIT CRIAR FAMÍLIA DE EIXO PERSONALIZADA _Toc62926696 _Toc62926697 _Toc62926698 _Toc62926699 CRIAR COTA DE NÍVEL ABNT 6492 – REVIT NÍVEL OSSO E NÍVEL ACABADO _Toc62926700 _Toc62926701 COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (PLANTA) _Toc62926702 COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (ELEVAÇÃO) _Toc62926703 PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT PLANO DE REFERÊNCIA _Ref62577147 _Toc62926704 _Toc62926705 EIXOS E NÍVEIS – PROPAGAR EXTENSÕES _Toc62926706 PESO GRÁFICO E ESPESSURA DE LINHA – REVIT _Toc62926707 REVIT – CAIXA DE ESCOPO _Toc62926708 IMPRESSÃO E PLOTAGEM NO REVIT FOLHA _Toc62926709 _Toc62926710 CRIAR FOLHA COM CARIMBO NO REVIT _Toc62926711 CRIANDO UMA FAMÍLIA DE FOLHA _Toc62926712 CRIANDO O CARIMBO DA FOLHA _Toc62926713 INSERIR VISTAS _Toc62926714 RECORTAR VISTA NO REVIT _Toc62926715 ALINHAR VISTAS COM EIXO GUIA IMPRESSÃO CONFIGURAR PESO GRÁFICO – REVIT _Toc62926716 _Toc62926717 _Toc62926718 IMPRESSORA _Toc62926719 FAIXA DE IMPRESSÃO _Toc62926720 ARQUIVO OPÇÕES _Toc62926721 _Toc62926722 CONFIGURAÇÕES CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO _Toc62926723 _Toc62926724 PAPEL _Toc62926725 ORIENTAÇÃO COLOCAÇÃO DO PAPEL VISTA DE LINHAS OCULTAS _Toc62926726 _Toc62926727 _Toc62926728 ZOOM _Toc62926729 APARÊNCIA _Toc62926730 OPÇÕES _Toc62926731 PLANOS DE TRABALHO – REVIT PLANOS DE REFERÊNCIA _Toc62926732 _Toc62926733 SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES _Toc62926734 CONCLUSÃO _Toc62926735