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Sumário 
COMO CRIAR UMA BIBLIOTECA DE MATERIAIS ........................................................................ 4 
BIBLIOTECA DE APARÊNCIA X BIBLIOTECA DE MATERIAIS ...................................................... 4 
O NAVEGADOR DE RECURSOS NÃO CRIA NOVOS MATERIAIS!! .............................................. 9 
CRIAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE NÍVEIS ........................................................................................ 13 
RODAPÉ, RODA-TETO E FRISOS .............................................................................................. 16 
PAREDE: MOLDURA............................................................................................................. 16 
PAREDE: FRISO .................................................................................................................... 23 
PERFIS PERSONALIZADOS .................................................................................................... 24 
CRIAR PERFIL DE VARREDURA PERSONALIZADO .................................................................... 31 
CRIAR PERFIL PERSONALIZADO............................................................................................ 32 
DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UMA IMAGEM .................................................................. 35 
DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UM ARQUIVO DWG .......................................................... 41 
CRIAÇÃO DE FAMÍLIAS – FUNDAMENTOS .............................................................................. 45 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 45 
UNIDADE DO ARQUIVO. ...................................................................................................... 48 
PLANOS DE REFERÊNCIA...................................................................................................... 48 
PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT ......................................................................................... 49 
PLANO DE TRABALHO.......................................................................................................... 50 
PLANOS DE TRABALHO – REVIT ........................................................................................... 50 
CRIAÇÃO DA FAMÍLIA .......................................................................................................... 51 
SUBSTITUIR VERSÃO EXISTENTE – REVIT .............................................................................. 85 
TRABALHAR COM FASES NO REVIT......................................................................................... 86 
FASES DOS OBJETOS ............................................................................................................ 87 
FASES DO PROJETO (FASES DAS VISTAS) .............................................................................. 89 
CONFIGURANDO AS FASES .................................................................................................. 91 
FASES DO PROJETO ............................................................................................................. 92 
FILTROS DE FASE ................................................................................................................. 93 
SOBREPOSIÇÃO DE GRÁFICOS ............................................................................................. 96 
IDENTIFICAR ÁREA DO PROJETO ............................................................................................ 99 
AMBIENTE ......................................................................................................................... 100 
ÁREA ................................................................................................................................. 100 
IDENTIFICANDO ÁREAS ..................................................................................................... 101 
APLICAR LEGENDA DE PREENCHIMENTO DE COR .............................................................. 106 
IDENTIFICAR AMBIENTES NO REVIT ..................................................................................... 112 
IDENTIFICAR AMBIENTES................................................................................................... 113 
IDENTIFICANDO AMBIENTES ............................................................................................. 116 
CRIAR FAMÍLIA DE IDENTIFICADOR DE AMBIENTES ............................................................. 121 
IDENTIFICADOR DE AMBIENTES PERSONALIZADO ............................................................. 122 
IDENTIFICADORES ABNT: PORTAS E JANELAS ....................................................................... 132 
IDENTIFICADORES: PORTAS E JANELAS .............................................................................. 134 
TOPOGRAFIA – CORTE E ATERRO NO REVIT ......................................................................... 150 
GUIA BÁSICO – COORDENADAS NO REVIT ......................................................................... 150 
TERRAPLENAGEM ............................................................................................................. 151 
SONDAGEM DO TERRENO ................................................................................................. 151 
CORTE ............................................................................................................................... 152 
ATERRO ............................................................................................................................. 152 
SEÇÃO MISTA .................................................................................................................... 153 
EMPOLAMENTO DO SOLO ................................................................................................. 153 
ÁREA DA SUPERFÍCIE E ÁREA PROJETADA .......................................................................... 154 
CORTE E ATERRO NO REVIT ............................................................................................... 156 
CRIAR TOPOGRAFIA COM REVIT ........................................................................................ 156 
TRABALHAR COM FASES NO REVIT .................................................................................... 156 
PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO ........................................................................................ 164 
PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO ........................................................................................ 165 
TABELA DE QUANTIDADES ................................................................................................ 167 
LINHA DE DIVISA DO TERRENO ............................................................................................. 171 
O QUE É UMA MATRÍCULA? .............................................................................................. 171 
O QUE É AZIMUTE? ........................................................................................................... 175 
O QUE É RUMO? ............................................................................................................... 177 
LINHA DE DIVISA ............................................................................................................... 181 
POSICIONAR O NORTE VERDADEIRO NO REVIT .................................................................... 193 
https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ .......................................................................... 199 
https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/ ......................................... 199 
CONFIGURAR EXIBIÇÃO DOS EIXOS – REVIT ......................................................................... 199 
CRIAR FAMÍLIA DE EIXO PERSONALIZADA .......................................................................... 199 
CRIARCOTA DE NÍVEL ABNT 6492 – REVIT ........................................................................... 203 
NÍVEL OSSO E NÍVEL ACABADO.......................................................................................... 203 
COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (PLANTA)......................................................................... 205 
COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (ELEVAÇÃO) .................................................................... 213 
PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT .......................................................................................... 221 
PLANO DE REFERÊNCIA ..................................................................................................... 221 
EIXOS E NÍVEIS – PROPAGAR EXTENSÕES .......................................................................... 225 
PESO GRÁFICO E ESPESSURA DE LINHA – REVIT ................................................................. 228 
REVIT – CAIXA DE ESCOPO ................................................................................................. 230 
IMPRESSÃO E PLOTAGEM NO REVIT .................................................................................... 238 
FOLHA ............................................................................................................................... 238 
CRIAR FOLHA COM CARIMBO NO REVIT ............................................................................ 239 
CRIANDO UMA FAMÍLIA DE FOLHA.................................................................................... 240 
CRIANDO O CARIMBO DA FOLHA ...................................................................................... 244 
INSERIR VISTAS ................................................................................................................. 252 
RECORTAR VISTA NO REVIT ............................................................................................... 254 
ALINHAR VISTAS COM EIXO GUIA ...................................................................................... 255 
IMPRESSÃO .......................................................................................................................... 255 
CONFIGURAR PESO GRÁFICO – REVIT ................................................................................ 255 
IMPRESSORA ..................................................................................................................... 257 
FAIXA DE IMPRESSÃO ........................................................................................................ 258 
ARQUIVO .......................................................................................................................... 261 
OPÇÕES............................................................................................................................. 261 
CONFIGURAÇÕES .............................................................................................................. 262 
CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO ....................................................................................... 262 
PAPEL................................................................................................................................ 263 
ORIENTAÇÃO .................................................................................................................... 264 
COLOCAÇÃO DO PAPEL ..................................................................................................... 264 
VISTA DE LINHAS OCULTAS ................................................................................................ 264 
ZOOM ............................................................................................................................... 265 
APARÊNCIA ....................................................................................................................... 266 
OPÇÕES............................................................................................................................. 267 
PLANOS DE TRABALHO – REVIT ............................................................................................ 268 
PLANOS DE REFERÊNCIA.................................................................................................... 268 
SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES ....................................................................................... 272 
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 274 
 
 
 
COMO CRIAR UMA BIBLIOTECA DE MATERIAIS 
1. Abra o Navegador de materiais: clique na guia gerenciar painel 
Configurações Materiais. 
2. Na barra de ferramentas do Navegador de materiais, no canto inferior 
esquerdo do navegador, clique no menu Criar nova biblioteca. 
 
Menu da barra de ferramentas do navegador de material 
A janela é aberta, solicitando que você especifique o nome e a localização do 
arquivo. 
3. Na janela, navegue para uma localização onde deseja armazenar a 
biblioteca, insira o nome da biblioteca e clique em Salvar. 
4. No Navegador de materiais, adicione materiais para a nova biblioteca ao 
clicar e arrastar a partir de outras bibliotecas ou a partir da lista de materiais do 
projeto. 
Dica: É possível criar categorias em uma biblioteca a partir do menu da barra 
de ferramentas do Navegador de materiais. 
Antes de mais nada, qual a diferença da Biblioteca de aparência e da Biblioteca 
de materiais? É importantíssimo que você saiba a diferença de ambos para um melhor 
aproveitamento dos materiais disponíveis e inclusive evitar erros, como estragar um 
material que já está sendo utilizado. 
BIBLIOTECA DE APARÊNCIA X BIBLIOTECA DE MATERIAIS 
Quando você acessa o Navegador de materiais, você encontra uma relação de 
materiais prontos que você utilizar em qualquer família que você precisar. 
 
Estes materiais estão disponíveis dentro do seu arquivo, não sendo necessários 
carregá-los. Justamente por este motivo, temos poucos materiais, para que seu arquivo 
não fique pesado demais de forma desnecessária. 
Mas para você não ficar na mão o Revit disponibiliza uma Biblioteca de materiais, 
que é instalada junto do Revit. Para acessá-la, você deve clicar no botão Exibe/Oculta o 
painel da biblioteca, disponível no campo superior. 
 
A Biblioteca é exibida na parte inferior, com uma vasta lista de materiais para você 
utilizar. 
 
Na lateral esquerda você pode selecionar os materiais por categorias, agilizando o 
processo de busca do seu material. A direita você pode visualizar os materiais e 
selecionar o material desejado. 
Lembre-se que estes materiais não estão disponíveis no seu arquivo e sim fora 
dele, sendo assim você deve carregá-lo para o seu arquivo. Para fazer isso passe o mouse 
sobre o material desejado que serão exibidas duas setas. 
 
A primeira seta adiciona o material ao seu arquivo. A segunda faz o mesmo, a 
diferença é que as propriedades e recursos do material selecionado são exibidas no 
painel à direita. 
Certo, mas e a tal biblioteca de aparência? 
A biblioteca de aparência tem um conceito diferente da biblioteca de materiais. 
Para que você possa utilizá-la corretamente, primeiro você tem que entender o que é 
um material para o Revit. 
No Revit um material não se resume apenas a sua aparência estética. Ele tem uma 
série de propriedades, denominadas Recursos. Todos os recursos de um material são 
exibidos no painel à direita. 
 
Os recursos disponíveis são: Identidade, Gráficos, Aparência, 
Físico e Térmico. Não necessariamente um material tem todos estes recursos, por 
exemplo, ao criar um novo material do zero os recursos Físico e Térmico não estão 
disponíveis. 
Estes recursos são disponibilizados individualmente em uma biblioteca, 
chamada Navegador de recursos. Para acessá-los vá até a parte inferior esquerda do 
Navegador de materiais e clique em Abre/Fecha o navegador de recursos. 
 
Observe que a janela Navegadorde recursos é exibida separadamente da janela 
do Navegador de materiais. 
 
Aqui temos uma diferença fundamental no entendimento do uso destes recursos. 
O NAVEGADOR DE RECURSOS NÃO CRIA NOVOS MATERIAIS!! 
Hein? Como assim? 
Simples. Selecione um material qualquer. Observe que ele é composto por uma 
série de recursos. Ao acessar a biblioteca de recursos você tem duas opções: 
 Adicionar um recurso que este material não tem. 
 Trocar um recurso existente pelo recurso selecionado. 
Para entender melhor o funcionamento da janela Navegador de recursos vamos 
criar um novo material. Para volte para o Navegador de materiais e no canto inferior 
esquerdo clique no ícone criar novo material. 
 
Observe que o novo material é genérico. Não tem nenhuma configuração, 
principalmente na aba do recurso de Aparência. 
 
Mantenha este material selecionado e clique para ativar o Navegador de 
Recursos. 
 
Na janela do Navegador de recursos, temos duas colunas. Na esquerda podemos 
escolher o tipo de recurso e a direita selecionamos o recurso desejado. Observe que 
temos diversas pastas, mas vamos diretamente para a pasta Biblioteca de aparência. 
 
Aqui você vai encontrar uma lista gigantesca de “Recursos de aparência” de 
materiais. 
Como assim “Recursos de aparência”? 
Entenda que o que você está vendo aqui não são materiais completos e sim apenas 
uma “aba do material”, que chamamos de “Recurso de aparência”. Logo, o que você 
faz não é criar um novo material e sim substituir uma aba existente pela aba que você 
escolher. Ou melhor dizendo, você substitui o recurso atual pelo novo recurso. 
Desta forma o que acontece não é a criação de um novo material e sim a 
modificação de um material existente. 
Vamos testar, vou escolher um dos primeiros, o Acetinada – Lavanda. Parando o 
mouse sobre o recurso é exibida uma seta com a mensagem “Substitui o recurso atual 
no editor por este recurso”. 
 
Você lembra que nós criamos um material básico? Nele a aba de Aparência não 
possui nenhuma configuração, está com a cor cinza e demais parâmetros desativados. 
Clicando na seta a aba Aparência “cinza” será substituída pela aba Acetinada – 
Lavanda. 
 
Prontinho! Um recurso de aparência todo configurado e pronto para usar! 
CRIAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE NÍVEIS 
Na seção anterior, discutimos o propósito geral dos objetos de referência; no 
entanto, existem condições especiais relacionadas com a criação de níveis. Primeiro, 
você deve entender que um nível nem sempre requer uma vista de planta associada. Os 
níveis que possuem vistas planas terão um gráfico azul símbolo no final (clique duas 
vezes nele para ir para essa visualização), enquanto aqueles que não têm, terão um 
símbolo gráfico. O azul representa os dados com hiperlink, que você pode encontrar nos 
níveis, seção cabeças e outras anotações. Ao criar um novo nível, você tem a opção de 
criar uma visualização do plano correspondente usando a opção criar visualização do 
plano da barra de opções. 
Copiar um nível existente não criará as vistas de planta correspondentes. Isso é 
útil se vocês estão trabalhando em um projeto maior, como um arranha-céu, e você 
deseja configurar rapidamente vários níveis sem criá-los um de cada vez. Você também 
pode usar os níveis apenas como referência para conteúdo, mas não para um plano 
específico, como para um patamar intermediário ou mezanino. 
Embora seja fácil criar muitos níveis copiando ou ordenando, apenas crie os níveis 
que são necessários para gerenciar as principais partes do seu projeto e que precisam 
ser mostrados em sua documentação. Você não precisa criar um nível para cada 
deslocamento de laje, escada ou piso, pois os objetos podem ser deslocados no 
deslocamento da direção Z para qualquer nível. Muitos níveis podem ter um impacto 
negativo em seu projeto e seu desempenho, uma vez que consomem recursos para 
gerenciar. 
Em seguida, siga estas etapas: 
1. Abra o arquivo do exercício e certifique-se de que o Navegador de 
projeto esteja aberto - lembre-se de que pode estar em uma paleta com guias 
com Propriedades. Expanda a árvore Visualizações e a seguir expanda Elevações. 
Clique duas vezes em Sul para ativar essa vista na área de desenho. Você verá 
dois níveis que geralmente estão presentes quando você cria um novo projeto 
usando o modelo padrão. 
2. Na guia Arquitetura na faixa de opções, encontre o painel Datum 
e clique na ferramenta Nível. Dentro a barra de opções, certifique-se de que a 
opção Make Plan View está selecionada. 
3. Da esquerda para a direita, desenhe um novo nível exatamente 
10′-0 ′ ′ (3000 mm) acima do Nível 2. Quando você passa o ponteiro do mouse 
em qualquer lugar próximo a qualquer ponto final dos níveis existentes, você 
verá guias de alinhamento (linhas tracejadas) que ajudam a manter as extensões 
do datum objetos consistentes. 
4. Clique no botão Modificar ou pressione a tecla Esc, e você notará 
que o novo nível tem um alvo azul. Clique duas vezes no alvo para o Nível 3 e a 
planta do Nível 3 será aberta. 
5. Retorne à vista de elevação Sul e selecione o Nível 3. Na guia 
“Modificar” na faixa de opções, clique na ferramenta “Copiar”. Na barra de 
opções, selecione a opção Multiple. 
6. Crie duas cópias do Nível 3: uma que seja 2′-0 ′ ′ (600 mm) acima 
do Nível 3 e outra que seja 9′-0 ′ ′ (2700 mm) acima daquele, conforme mostrado 
na Figura 2.25. 
7. Você pode alterar os nomes e elevações dos níveis selecionando 
um nível e clicando em o nome ou o valor de elevação. Renomeie o Nível 3 para 
Nível 2B, Nível 4 para Nível 3 e Nível 5 para o telhado. Se você for solicitado a 
renomear as visualizações correspondentes, clique em Sim. 
DICA: Se os nomes dos níveis se sobrepõem e você deseja vê-los claramente, 
ajuste a escala do padrão 1/8 ′ ′ = 1′0 ′ ′ a 1/4 ′ ′ = 1′0 ′ ′. 
Como afirmamos anteriormente, as vistas de planta não são criadas para níveis 
que são copiados ou organizados. Este dá a você a flexibilidade de gerar rapidamente 
níveis para edifícios mais altos sem todos as visualizações que podem aumentar o 
tamanho do arquivo do projeto desnecessariamente. Embora este fluxo de trabalho 
possa ser benéfico para você nas fases iniciais de design, o que você faz quando precisa 
de todas as plantas baixas e planos de teto para aquele projeto de arranha-céus? 
 
Se você deseja converter um nível que não tem uma visualização em um que tem, 
encontre o painel “Criar” na guia Vista, selecione o menu desdobrável Vistas de plantas 
e o comando Planta de piso. Este abre a caixa de diálogo mostrada na Figura 2.26. Você 
pode selecionar entre todos os níveis sem correspondência sponding views em seu 
projeto. Apenas os níveis que você copiou no exercício anterior são listados na caixa de 
diálogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RODAPÉ, RODA-TETO E FRISOS 
Uma dúvida muito comum entre profissionais iniciantes é sobre como criar 
elementos como rodapés, roda-tetos ou frisos. O Revit conta com duas ferramentas 
para isso, “Parede moldura” e “parede friso”. 
 
As ferramentas “Parede: Moldura” e “Parede: friso” geram famílias hospedeiras, 
isto é, elas funcionam de forma similar com portas e janelas, ficando hospedadas em 
uma parede. Importante lembrar que para utilizar estas ferramentas é necessário 
utilizar ou a vista 3D ou uma elevação frontal da parede que você deseja aplicar. 
Vamos conhecer como cada uma dessas ferramentas funcionam. 
PAREDE: MOLDURA 
O processo é muito simples, basta você clicar na ferramenta e mover o cursor 
sobre a parede para que a moldura ou o friso sejam inseridos na parede. Após clicar o 
friso é inserido. 
Antes de inserir uma moldura é possível fazer alguns ajustes. Para isso clique na 
ferramenta “Parede: Moldura” e na aba de contexto, “Modificar|Colocar moldura de 
parede” e escolha entre “Horizontal” e “Vertical”. 
 
Apesar de simples isso já proporciona um leque interessante de possibilidades. 
 
Mas e se eu não quiser que a moldura ocupe a parede inteira? 
Simples, ao selecionaruma moldura já inserida, serão exibidas duas alças de 
manipulação, uma em cada extremidade. 
 
Você pode mover a moldura para a posição que você preferir, porém observe que 
ele não oferece uma cota temporária, o que pode gerar alguma dificuldade para alterar 
o tamanho/posição do friso com precisão. 
 
Uma boa opção para resolver este problema é criar um plano de referência na 
localização desejada e usar o comando alinhar. 
Quer saber mais sobre planos de referência? Acesse a publicação abaixo: 
Ctrl + PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT 
Certo, mas e a altura? 
A altura também pode ser ajustada tanto selecionando a moldura e utilizando a 
cota temporária bem como acessando o painel de “Propriedades”. 
 
Um outro recurso interessante dentro da janela Propriedades, é a possibilidade de 
configurar o deslocamento da parede, porém seja sensato, deixar a moldura flutuando 
ou afundada dentro da parede não é a solução mais interessante. Claro que tudo 
depende do contexto. 
 
Um outro “probleminha” que pode acontecer é você precisar inserir mais de uma 
moldura em uma mesma parede e o cursor do mouse ficar com símbolo de proibido. 
 
A solução é bem simples. Vá até a aba “Modificar|Colocar moldura de parede” e 
clique na opção “Reiniciar varredura da parede”. 
 
Com isso você consegue inserir quantas molduras precisar na mesma parede. 
 
Um outro recurso muito interessante é que você pode utilizar a mesma moldura 
percorrendo múltiplas paredes. O processo é muito simples, basta inserir uma moldura 
na primeira parede e ir clicando nas paredes seguintes que a moldura é inserida de 
forma conectada. 
 
Também é possível remover um segmento desta sequência. Selecione o perfil e na 
aba “Modificar|Moldura de parede” clique na opção “Adicionar/Remover paredes”. 
 
Agora basta clicar na parede que você quer que a moldura não seja inserida. 
 
Agora um problema que provavelmente você vai ter que resolver. A ferramenta 
Parede: Moldura não insere moldurar em “topo” de parede, o que pode render uma saia 
justa no seu projeto. 
 
Para solucionar este problema podemos recorrer a opção “Modificar retornos”. 
Selecione o perfil desejado e no painel “Modificar|Moldura de paredes”, clique 
em “Modificar retornos”. 
 
O processo é simples. Clique no topo do perfil que você deseja fazer a “virada”. 
Em seguida selecione a alça para puxar e preencher o espaço até dar o acabamento. 
PAREDE: FRISO 
A ferramenta Parede: Friso tem praticamente os mesmos recursos que a 
ferramenta Parede: Friso, a diferença é apenas o resultado, que ao invés de uma 
moldura nós temos um recorte na parede, ou como o próprio nome da ferramenta diz, 
um friso. 
 
Um aspecto que nem todos estão acostumados é que no Revit esses elementos 
são “vazios sólidos”, ou seja, apesar de termos um recorte na parede gerando o friso, 
temos neste espaço um elemento sólido selecionável. Isso permite selecionarmos o 
perfil e fazermos as edições que forem necessárias, por exemplo, alterar o seu 
comprimento. 
De resto, todos os recursos apresentados na ferramenta “Parede: 
Moldura” podem ser aplicados na ferramenta “Parede: Friso”. 
Agora vamos aprender a criar perfis personalizados (Afinal esses disponíveis são 
feios demais!). 
 
PERFIS PERSONALIZADOS 
Você deve ter notado que não temos muitas opções de molduras e frisos (na 
verdade só temos uma de cada), então vamos entender como criar perfis 
personalizados. 
No Revit, os perfis também são famílias, então vamos criar uma família para o 
nosso novo perfil. Vá até a aba Arquivo, clique em Novo e selecione Família. 
 
Localize a opção Perfil métrico e clique em abrir. 
 
Observe que temos um novo ambiente de trabalho onde temos novas abas com 
recursos voltados a criação da nossa família de perfil. 
 
No centro da área de trabalho temos dois planos de trabalho que a intersecção 
deles está indicando o centro da área de trabalho. Esta localização é muito importante, 
porque este mesmo centro corresponde a posição na qual o perfil será inserido na 
família de moldura. 
 
Se observarmos um perfil em 3D, aquela alça de edição (bolinha azul) corresponde 
exatamente a interseção dos planos de referência, então precisamos desenhar o nosso 
perfil encostado neste centro para obtermos o resultado desejado. 
 
Outro detalhe importante são as unidades do arquivo. Por padrão o Revit iniciou 
o arquivo com a unidade milímetros, então se você quiser alterar as unidades do arquivo 
basta digitar UN para acessarmos o painel de unidades. No painel você pode alterar para 
a unidade que preferir. Eu vou trabalhar com centímetros. 
 
Certo, mas como eu desenho o meu perfil? 
É simples. Na aba “Criar” localize o painel “Detalhe” e clique no botão “Linha”. 
 
Observe que será exibido o painel “Modificar|Colocar linhas”, aqui teremos o 
painel “Desenho” com todas as ferramentas que precisamos para elaborar o desenho 
do nosso perfil. 
 
Aqui um cuidado com o excesso de detalhes. Se concentre no principal ao 
desenhar o seu modelo. No exemplo, vou criar um rodapé simples. 
 
Detalhes importantes. O seu perfil deve ser um perímetro completamente 
fechado para que o Revit não gere mensagens de erro. Outra coisa importante é salvar 
o arquivo de perfil antes de carregá-lo no seu arquivo. Se você carregar o perfil no 
arquivo antes de salvar o Revit vai usar o nome temporário do arquivo, como por 
exemplo, Família 1. 
Isso é bem ruim porque até você descobrir que o arquivo Família35 é um rodapé 
e o arquivo Família 43 é um perfil de gesso você vai ter perdido um bom tempo à toa, 
então, sempre salve o arquivo com um nome adequado. 
Para salvar vá até a aba “Arquivo”, localize a opção “Salvar como” e clique 
em “Família”. 
 
Após salvar o arquivo temos que carregá-lo no nosso arquivo. Para isso vá até a 
opção “Carregar no projeto e fechar”. Assim carregamos o nosso perfil e já fechamos o 
arquivo ao mesmo tempo. 
 
Ao voltar para o nosso projeto não vamos perceber muita diferença, mas pode 
confiar que o perfil já está disponível. Agora precisamos criar uma Família de Moldura. 
Para isso vá até a aba “Arquitetura” no painel “Construir” selecione a 
ferramenta “Parede: Moldura”. 
 
Agora vamos ao painel “Propriedades” e clicamos em “Editar Tipo”. 
 
Agora que estamos na janela “Editar Tipo” precisamos duplicar a família existente 
e criar nossa família personalizada. Clique na opção “Duplicar” e dê um nome 
adequado. Vou chamar a minha de rodapé. 
 
Agora a etapa mais importante, precisamos aplicar o perfil a nossa família. No 
campo “Construção”, dentro da opção “Perfil”, use a rolagem e lá no final estará o 
nosso perfil (no meu caso o Rodapé). 
 
Agora é só testar o seu perfil personalizado. 
Se quiser saber mais detalhes sobre o processo de criação de perfis acesse a 
publicação abaixo: 
CRIAR PERFIL DE VARREDURA PERSONALIZADO 
De início, vamos esclarecer alguns pontos, sendo o primeiro o que é um perfil? Perfil é 
uma representação bidimensional (2D) que podemos aplicar uma extrusão. 
Mas o que é uma extrusão? 
É quando convertemos este perfil bidimensional (2D) em um objeto tridimensional (3D) 
ao longo de um caminho, preservando a sua forma original por toda a sua extensão. Por 
exemplo uma calha em um telhado. 
 
O Revit já tem algumas famílias de perfis, mas em algum momento do seu projeto você 
vai precisar de um rodapé, sanca ou corrimão personalizado, então como fazer? 
É justamente isso que vamos aprender agora! 
CRIAR PERFIL PERSONALIZADO 
Assim como qualquer elemento do Revit, um perfil é uma família então precisamos 
criar uma família adequada. Vá até o Menu de aplicação (R azul), clique em Novo e 
selecione Família. 
 
No navegador, localize o arquivo Perfil métrico. 
 
Após abrir, observe que a interface do programa muda, a interface para a criação de 
uma família é bem diferente da que estamos acostumados, principalmente o 
menu “Ribbon”. 
 
Agora vamos aos primeiros ajustes. É muito normal se utilizardiferentes tipos de 
unidades de acordo com o tipo de família, por exemplo, para a criação de um perfil, que 
geralmente é um elemento muito pequeno (em comparação a uma casa, por exemplo) 
recomendo que trabalhe em “milímetros”, isso facilitará a modelagem. 
 
Mas isso não vai dar erro quando eu inserir no meu projeto em metros?? 
Não, não vai. Pode ficar tranquilo, o Revit consegue interpretar muito bem as 
diferenças de unidade sem alterar as dimensões reais dos objetos. como exemplo, vamos 
utilizar o perfil de uma calha. 
Para quem está acostumado a trabalhar no AutoCAD, aqui vai ser super tranquilo. 
Como um perfil é um elemento 2D, vamos precisar trabalhar com linhas, círculos, arcos etc. 
ferramentas bem básicas. Para acessar essas ferramentas você deve ir à aba “Criar” e no 
painel “Detalhe” clicar em “Linha”. 
 
Após clicar no botão “Linhas” observe que você foi direcionado para a 
aba “Modificar|Colocar Linhas” e agora você tem acesso a todas as ferramentas de que 
precisa. 
 
Acho que não será necessário explicar muita coisa sobre as ferramentas, onde você 
tem o painel “Desenhar” para criar as formas e o painel “Modificar” para editar as formas 
criadas. 
 
O desenho de um perfil tem algumas regras simples, onde é necessário que o seu perfil 
seja perfeitamente fechado, sem linhas sobrepostas e que as linhas não tenham intersecções 
(transpasses). 
 
Você até consegue salvar a família que tenha esses problemas, porém quando for 
utilizá-la em seu projeto o Revit irá exibir uma mensagem de erro. 
 
Dependendo do perfil que você for desenhar isso pode levar um certo tempo (assim 
como levaria no AutoCAD), para agilizar o processo, podemos recorrer a duas opções: 
 Desenhar o perfil em cima de uma imagem. 
 Desenhar o perfil em cima de um arquivo DWG. 
DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UMA IMAGEM 
Para facilitar o seu trabalho, você pode importar uma imagem para o Revit e desenhar 
por cima. Este processo não tem muita precisão, porém dá um pouco mais de velocidade 
para o desenho. 
Para importar a imagem vá até a aba “Inserir”, painel “Importar” e clique 
em “Imagem”. 
 
Antes mesmo de procurar a imagem você receberá um alerta. 
 
O que acontece é o seguinte: apesar da imagem não aparecer, o Revit “contabiliza” a 
imagem, ou seja, se a imagem tiver 10 mb, os mesmos serão acrescentados ao seu arquivo, 
porém não aparecerão. Então a melhor coisa a se fazer é assim que finalizar o desenho por 
cima da imagem, deletar a imagem. Pode clicar em fechar. 
Localize a imagem desejada e clique em “Abrir”. 
 
Clique em qualquer lugar da tela para inserir a imagem. Não se preocupe com o seu 
tamanho, vamos corrigir isso. 
 
Agora precisamos redimensionar a imagem. Selecione a imagem e vá até a 
aba “Modificar|Imagens Raster” e no painel “Modificar” clique em “Escala”. 
 
O processo é bem simples. Escolha uma linha como referência (você precisar saber o 
tamanho real desta linha). Clique onde a linha começa e depois clique onde a linha termina, 
em seguida digite o tamanho desejado para a linha. 
 
Corrigido o tamanho basta desenhar por cima da imagem. Lembrando que você não 
vai conseguir uma precisão muito fiel, em função da qualidade da imagem, distorções, etc. 
Portanto o recomendado é que mesmo com uma imagem de referência, você saiba as 
dimensões reais do objeto na qual está desenhando. 
A primeira coisa que recomendo fazer é fixar a imagem no local, evitando que a mesma 
seja movimentada acidentalmente durante a modelagem. Selecione a imagem e na 
aba “Modificar|Imagens Raster”, localize no painel modificar a ferramenta “Fixar”. Basta 
clicar sobre a ferramenta que um “Alfinete” é colocado na imagem. 
 
Quanto à etapa de elaborar o desenho, não há muitas dicas para passar, é mão na 
massa mesmo! 
Ao finalizar não esqueça de deletar a imagem, mas antes disso remova o alfinete, 
clicando sobre o mesmo. 
 
Agora vamos ao posicionamento da imagem. Você deve ter notado que ao abrir o 
arquivo nos deparamos com dois planos de referência cruzados, sendo que a intersecção dos 
pontos corresponde a coordenada zero. 
Não entendi nada, o que isso quer dizer? 
Simples, a ideia não é que a calha fique encostada no telhado? Então, para que isso 
aconteça você deve posicionar o seu desenho alinhado em relação ao encontro das duas 
linhas, isso vai te poupar o trabalho de ficar reposicionando a calha (ou o objeto que você 
desenhar) no seu projeto. Posicione da maneira que for mais conveniente para o seu projeto. 
O processo é bem simples. Selecione todos os objetos que compõem o seu desenho 
e na aba “Modificar|Linhas” clique na ferramenta “Mover”. 
 
Agora é só posicionar corretamente. 
 
Uma dica importante. Ao finalizar já é possível carregar este perfil no seu projeto para 
que ele seja usado, porém nunca esqueça de salvá-lo antes de fazer isso. 
Mas por que? Faz alguma diferença? 
Faz, e muita! A partir do momento que o perfil é carregado o Revit usa o nome do 
arquivo do perfil, ou seja, ao invés de procurar por um nome mais objetivo, você terá o 
nome Família1. E seu projeto começa a ficar um caos! Então, agora que você finalizou o 
desenho, vá até o “Menu de Aplicação” (R Azul) clique em “Salvar como” e 
selecione “Família”. 
 
Agora vamos à segunda opção, importar um arquivo do AutoCAD e desenhar por cima. 
DESENHAR UM PERFIL EM CIMA UM ARQUIVO DWG 
O Revit interpreta arquivos dwg muito bem, identificando linhas e outras entidades 
geométricas, além do desenho ficar muito preciso. Para importar a imagem vá até a 
aba “Inserir”, painel “Importar” e clique em “Importar CAD”. 
 
No navegador localize o arquivo e antes de clicar observe que existem algumas opções 
que podem ser configuradas na parte inferior. 
 
Vou dar um breve resumo das configurações: 
 Cores: Como no AutoCAD temos uma tela preta e no Revit uma branca, é 
possível preservar, inverter ou deixar as cores em preto e branco. 
 Camadas/Níveis: Você pode definir se vai importar todas as camadas ou 
somente as camadas desejadas. 
 Unidade de importação: Recomendo que não deixe como Auto detectar, 
indique a unidade que você está trabalhando (metro, centímetro, etc). 
 Posicionamento: Também recomendo cuidado, já que o Revit irá alinhas a 
coordenada absoluta do AutoCAD em relação a coordenada absoluta do Revit (a 
intersecção dos planos de referência). Eu costumo usar a opção Manual origem e 
defino manualmente o lugar em que desejo posicionar o desenho 
 Colocar em: Como estamos em uma família bidimensional não há o que 
editar aqui. 
Resumindo, não esqueça de inserir a unidade de importação e alterar o 
posicionamento para Manual-Origem. Ao finalizar, pode clicar em Abrir. 
Para inserir o desenho você pode clicar no lugar da tela que desejar. 
 
Agora você pode utilizar as ferramentas de desenho e desenhar por cima do arquivo 
importado. Neste caso vou sugerir que utilize a ferramenta “Selecionar linhas”. 
 
Esta ferramenta permite que ao clicar em uma linha do arquivo importado, seja criada 
uma linha correspondente no Revit, agilizando muito o trabalho. 
 
Não esqueça de excluir o arquivo importado do AutoCAD. 
Outra opção é que quando inserirmos um arquivo DWG, o mesmo vem de forma 
similar a um Xref, porém é possível explodir o arquivo fazendo com que o Revit reconheça 
todas as linhas. 
Para isso selecione o arquivo importado e na aba “Modificar|Importações nas 
famílias”, basta clicar no botão “Explodir”. 
 
Agora todas as linhas fazem parte do projeto. Caso exista alguma linha indesejada, 
basta excluir. Não esqueça de posicionar corretamente e salvar a família. 
 
Pronto! Agora é só carregar no seu projeto e usar! 
 
CRIAÇÃO DE FAMÍLIAS – FUNDAMENTOS 
 
Importante deixar claro que existem diversos tipos de famílias então vou me concentrar 
no básico do básico, sendo esse o mínimo necessário para você modelar suas primeiras 
famílias. 
INTRODUÇÃO 
Para apresentar os fundamentos de modelagem de famílias vou fazer um passo a passode uma mesa quadrada. 
Na tela inicial do Revit você pode escolher entre criar um novo “Projeto” e criar 
uma “Família”. No campo “Família”, clique em “Novo”. 
 
Caso você esteja com um arquivo aberto basta ir na aba “Arquivo” e no 
campo “Novo”, selecione a opção “Família”. 
 
Assim como projetos, o Revit trabalha com templates (arquivos de modelo), mas a 
diferença é que a lista de templates para a criação de famílias é imensa! 
 
Isso é necessário porque cada tipo de família pertence a uma determinada categoria 
que agrupa objetos com características similares. Temos famílias que precisam furar paredes, 
famílias que precisam ser fixadas no teto ou mesmo famílias de anotação, que tem um padrão 
de uso e comportamento totalmente diferente. 
Para o nosso caso, vamos escolher a opção “Mobiliário métrico”. 
 
Observe que tivemos uma mudança drástica nas abas de ferramentas. Temos agora 
ferramentas de criação de formas. 
 
Estas ferramentas permitem criar formas geométricas tridimensionais a partir de 
formas bidimensionais, ou seja, você desenha em 2D e elas convertem seu desenho em uma 
forma 3D. 
 
Se quiser saber mais sobre cada uma das formas fiz publicações independentes de 
cada uma delas, mas recomendo que acesse essas publicações após finalizar a leitura 
completa dessa publicação. 
Agora vamos a alguns pontos importantes, começando pelas unidades. 
UNIDADE DO ARQUIVO. 
Diferente do AutoCAD, no Revit você pode utilizar a unidade que quiser para criar sua 
família que não teremos nenhum erro ou ajuste para fazer, o Revit faz isso sozinho. 
Recomendo que sempre analise o que você vai modelar, para escolher uma unidade 
apropriada. Por exemplo, elementos muito pequenos podem ser melhor modelados em 
milímetros, já objetos como mobiliário centímetros pode ser uma boa opção. Não há uma 
regra, escolha a unidade que achar melhor. 
Para alterar a unidade digite “UN”, que a janela Unidades do projeto será exibida. Em 
seguida clique em Linear para mudar a unidade do arquivo para centímetros e coloque duas 
casas decimais. 
 
Com as unidades corrigidas vamos ao próximo item, Planos de referência. 
PLANOS DE REFERÊNCIA 
Um aspecto importante que você deve se atentar é que para controlar as dimensões 
de uma família nós devemos focar não na geometria e sim nos Planos de referência (Linhas 
tracejadas verdes). 
O processo é basicamente o seguinte, criamos planos de referência e modelamos a 
geometria associada a esses planos, que é aquele “cadeadinho” que aparece ao criamos uma 
linha ou utilizarmos o comando alinhar. 
criação-de-famílias-fundamentos 
A partir do momento em que a geometria está associada a um plano de referência, 
ao mover o plano, a geometria se move junto. Simples assim. 
Repare que iniciamos um arquivo de criação de uma nova família ele já veio com 
dois planos de referência, formando uma cruz. 
 
Não sabe o que são planos de referência? Veja a seguir como trabalhar com eles. 
PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT 
Esses planos de referência que já vieram com o arquivo têm por função identificar os 
planos centrais do nosso arquivo, e que também permite identificar onde está o ponto central 
do nosso arquivo (coordenada zero absoluta). 
Se quiser conferir vá até aba “Criar” e no painel “Plano de trabalho” clicar 
em “Exibir” o plano de trabalho será visualizado e você irá perceber que os planos de 
referência estão perfeitamente alinhados em relação ao plano de trabalho. 
https://qualificad.com.br/planos-de-referencia/
 
Este ponto central é por onde você vai “segurar” sua família quando ela for inserida em 
um projeto. Este é o ponto que será alinhado em relação ao cursor do mouse. 
Então, de acordo com o tipo de família e aplicação, o posicionamento da família em 
relação a este ponto central será fundamental. 
PLANO DE TRABALHO 
Por fim temos o plano de trabalho, que nada mais é do que a orientação dos eixos X, 
Y e Z em relação a geometria que estamos modelando. 
No Revit, temos um plano de trabalho já atribuído a cada vista, o que em um projeto 
geralmente já é suficiente, porém na criação de famílias temos que ficar constantemente 
alterando o posicionamento do plano de trabalho para conseguirmos modelar o que 
precisamos. 
Se quiser saber mais sobre planos de trabalho acesse a publicação abaixo onde explico 
com maiores detalhes como utilizar esta ferramenta. 
PLANOS DE TRABALHO – REVIT 
O plano de trabalho pode ser alterado indo na aba “Criar”, painel “Plano de 
trabalho” e clicando em “Definir”. 
 
A mudança de plano de trabalho vai variar de acordo com a complexidade da família 
que você está modelando, então você deve utilizar a opção que melhor se adapte às suas 
necessidades. 
https://qualificad.com.br/planos-de-trabalho-revit/
Certo, agora vamos para o que interessa, começar a modelar a nossa família. 
CRIAÇÃO DA FAMÍLIA 
Na aba “Criar”, vá até o painel “Dados” e clique em “Plano de referência”. 
 
Será exibida a aba “Modificar|Colocar plano de referência”, mas observe que não 
temos tantas opções assim, então basta desenhar nossas linhas. 
 
Desenhe dias linha verticais, uma de cada lado da linha que já existe. 
 
Colocados os planos, vamos fazer os primeiros ajustes. Coloque duas cotas em série, 
clicando nas três linhas verticais. 
 
A proposta é que você consiga alterar a largura ou comprimento da mesa, mas para 
uma melhor precisão, vamos utilizar o comando equidistância nas cotas, para isso, basta 
selecionar a cota e clicar no símbolo EQ. 
 
Observe que agora as cotas não exibem mais o seu valor original, mas sim o texto EQ. 
Isso quer dizer que ao alterar a posição de um dos planos de trabalho o outro ficará 
exatamente com a mesma distância. 
 
Agora vamos aos itens mais importantes de uma família. Os parâmetros. 
Mas o que são esses parâmetros? 
Os parâmetros dentro de uma família permitem controlar informações da família, 
como cotas, materiais e outras características. 
Legal, mas como eu crio isso? 
Vamos acrescentar uma cota com a distância total entre os dois planos de referência 
que acabamos de criar. 
 
Até aqui temos uma cota normal. Agora vamos criar um parâmetro para esta cota, para 
isso selecione a cota e na aba “Modificar|Cotas” ao lado do painel “Cota da 
Legenda” clique no botão “Criar parâmetro”. 
 
Agora estamos na janela “Propriedades de parâmetros”, onde podemos fazer 
algumas configurações. 
 
Temos basicamente dois campos, sendo o Tipo de parâmetro, onde podemos 
escolher entre Parâmetros de família e Parâmetros compartilhados. Neste campo, não 
faremos alterações, pode manter como Parâmetros de família. 
 
Logo abaixo temos o campo principal, Dados de parâmetro. Aqui definimos como 
será o nome, disciplina, tipo e grupo à qual pertence o parâmetro. Também podemos definir 
se o parâmetro será de Tipo ou Instância. 
Para este parâmetro, a configuração é simples, vamos chama-lo de Largura e deixar 
marcada a opção Tipo. Em parâmetros de grupo sob a opção já está correta, é Cotas. 
 
Pode clicar em Ok. Agora observe que a sua cota está representada de uma maneira 
diferente. 
 
O que acontece é que você acabou de criar o seu primeiro parâmetro! Neste caso um 
parâmetro de controle dimensional, ou seja, será possível controlar a largura desta família. 
Certo, e como eu posso testar isso? 
Simples, vá até a aba “Criar” e no painel “Propriedades” clique em “Tipos de 
famílias”. 
 
Ao clicar será exibido o painel “Tipos de famílias”, onde podemos visualizar o nosso 
primeiro parâmetro. 
 
Para testar o seu parâmetro basta alterar o valor da largura e clicar em aplicar. Tente 
posicionar a janela de forma que seja possível visualizar a janela e a área de trabalho. 
 
Uma coisa muito importante aqui! Temos um parâmetro criado, porém nenhum objeto 
3D. O que temos que fazer é criar uma geometria 3D e associar a este parâmetro, desta 
forma, poderemos controlar a largura da geometria 3D. 
Tà meio confuso isso… 
Calma, vamos fazer todas as etapas. Masantes de prosseguir vamos repetir o processo, 
porém criando dois planos de trabalho verticais agora. Não se esqueça das cotas 
equidistantes. 
 
Não esqueça de criar um novo parâmetro para a cota vertical, mas lembre-se, estamos 
em uma vista em planta, logo este parâmetro não corresponde à altura e sim profundidade! 
Selecione a cota e na aba “Modificar|Cotas” clique em “Criar parâmetro”. 
 
Basta inserir o nome do parâmetro e clicar em ok. 
 
Pronto! Agora temos os dois primeiros parâmetros! 
 
Dica importante! Sempre que você criar um novo parâmetro vá até a aba Propriedades 
e clique no botão Tipos de família e teste o parâmetro. Dependendo da complexidade da 
sua família, um parâmetro pode entrar em conflito com outro! 
 
Certo, criados os parâmetros iniciais vamos a geometria. Na aba “Criar” vá até o 
painel “Formas” e clique em “Extrusão”, onde vamos criar o tampo da mesa. 
 
Observe que estamos agora no modo de croqui, onde devemos desenhar uma 
geometria com um perímetro fechado, porém temos uma etapa importantíssima aqui, que 
são as restrições (cadeados!). 
Usando a ferramenta retângulo, desenhe um retângulo dentro da área correspondente 
ao tampo da mesa, porém encostado nos planos de referência que acabamos de criar (e 
parametrizar). 
 
O detalhe fundamental para o correto funcionamento da sua família é: Feche todos 
os cadeados! E uma dica importante, você fez um quadrado, logo ele tem quatro lados, 
então vá fechando os cadeados e contando até dar quatro. 
Parece idiota isso, mas se um cadeado ficar aberto a família já não vai se comportar 
como devia. 
 
Finalizado o retângulo e fechados os cadeados, pode confirmar a extrusão, clicando no 
painel “Modo” em “Confirmar Extrusão”. 
 
Agora se quiser fazer um teste, vá até a vista 3D e clicando em “Tipos de família”. 
 
Altere os valores de profundidade e largura para ver se o tampo responde 
corretamente. 
 
mesmo que ele esteja respondendo como deveria precisamos fazer alguns ajustes, 
afinal ele foi criado no chão e ainda nem nos preocupamos em conferir a espessura do tampo. 
No navegador de projetos clique em qualquer uma das elevações. 
 
Na vista escolhida, observe que temos o nosso tampo posicionado rente ao “chão”. 
 
Temos algumas formas de corrigir isso, mas já que estamos numa etapa de 
aprendizado vamos criar um parâmetro de altura. Para isso crie um novo “plano de 
referência” acima do “Nível de referência”. 
 
Precisamos agora criar uma cota e um parâmetro de altura, porém temos que tomar 
cuidado. O ideal é que a cota seja criada entre os planos de referência, porém na base temos 
o nível de referência e a base da extrusão, então quando for criar a cota, use a tecla “Tab” 
para se certificar de que selecionou mesmo o plano de referência. 
 
Criada a cota crie um parâmetro com o nome Altura, da mesma forma que 
configuramos os anteriores. 
 
Observe que agora temos outro parâmetro disponível dentro de “Tipos de famílias”. 
 
Aqui você deve observar o seguinte, a extrusão que acabamos de criar tem como base 
o “Nível de referência”, ou seja, a cota zero, sendo assim se você selecionar a geometria e 
olhar em suas propriedades verá que temos dois campos importantes, o “Final da 
Extrusão” e o “Início da extrusão”. 
 
O problema que temos é o seguinte, precisamos que o tampo da mesa se mova 
conforme o parâmetro de altura criado, logo, vamos precisar associar essa geometria ao 
plano de referência. Para isso vamos usar o comando “Alinhar”. 
Clique no comando “Alinhar”, selecione o plano de referência e em seguida clique na 
face superior da geometria. 
Importante! Não se esqueça de colocar o cadeado! 
 
Se você selecionar a geometria, irá observar que o valor de “Final da extrusão” foi 
alterado. Claro que isso acontece devido ao comando “Alinhar”. 
 
Agora precisamos definir a espessura do tampo da mesa. No meu caso, quero que 
fique com 5cm. Podemos fazer o ajuste diretamente no campo “Início da extrusão”, porém 
será necessário fazer uma “continha”, afinal a espessura total é a subtração do valor “Final 
da Extrusão” pelo valor “Início da extrusão”. 
Como o valor final da minha extrusão é de 120.00 o valor inicial será de 115.00. 
 
Apesar do resultado ainda não resolvemos nosso problema. 
Como assim? O tampo ficou com 5cm! 
Realmente, ele está na espessura desejada, porém é necessário que essa espessura 
acompanhe o parâmetro altura. Se você fizer um teste irá perceber que ao editar a altura da 
mesa a espessura se altera. 
 
Isso acontece porque apenas o topo da geometria está associado ao parâmetro de 
altura, porém a sua base não, logo, ao fazermos edições no valor da altura a base permanece 
onde está. 
Eu devo criar um novo parâmetro só para o base da geometria? 
Não precisa, podemos resolver isso facilmente com uma simples cota com restrição. 
Crie uma cota selecionando o plano de referência superior e a face inferior da geometria e 
não esqueça de colocar o cadeado. 
 
Simples assim. Agora teste novamente o parâmetro de altura clicando em Tipos de 
famílias. 
 
Nossa família já está tomando forma. Agora vamos para os pés da mesa. Volte para a 
vista Planta de piso > Nível de referência. 
 
Agora vamos criar mais quatro planos de referência, na parte interna do tampo da 
mesa, porque o objetivo é ter controle da espessura dos pés da mesa. 
 
Criados os planos de referência vamos criar os seus respectivos parâmetros. Primeiro, 
crie quatro cotas, duas verticais e duas horizontais, conforme a imagem. Não se preocupe 
em corrigir as medidas. 
 
Claro que não queremos um parâmetro para cada um dos pés, isso seria exagero, então 
vamos criar um mesmo parâmetro e aplicá-lo a todas essas cotas. Para isso selecione 
qualquer uma delas e em “Modificar|Cotas” clique em “Criar parâmetro”. 
 
Vamos criar um parâmetro de tipo chamado “Pés”. 
 
Observe que a cota selecionada já está se comportando como um parâmetro. 
 
Certo, mas como eu aplico esse parâmetro nas outras cotas? 
É muito simples. Selecione uma das outras cotas e observe o painel “Cota da legenda”. 
No campo de parâmetros, onde está escrito nenhum, você pode escolher um parâmetro 
existente e aplicá-lo a cota selecionada. 
 
Basta selecionar o parâmetro Pés (que acabamos de criar) e aplicar a cota selecionada. 
Repita o processo com as demais cotas. 
 
O mais interessante aqui é que temos um mesmo parâmetro controlando quatro 
elementos distintos. Observe que assim que você aplicou o parâmetro Pés à cota a dimensão 
foi imediatamente corrigida para o valor do parâmetro. 
Agora, não menos importante. teste este parâmetro dos pés e teste os parâmetros de 
largura e profundidade. Temos que conferir se não ocorre nenhum erro ou conflito entre os 
parâmetros. 
 
Certo, agora vamos efetivamente criar os pés da mesa. Para este processo, não 
precisamos criar um por um, podemos criar os quatro dentro da mesma forma, no caso a 
extrusão. 
Porém devemos nos lembrar que a colocação dos cadeados é importantíssima, então 
use a dica que dei anteriormente. Crie o retângulo, e para fechar os cadeados, conte até 
quatro. 
Vá até a aba “Criar” e no painel “Formas” clique em “Extrusão”. 
 
Selecione a ferramenta retângulo e vá criando os retângulos e fechando seus cadeados. 
Observe que em vários momentos os cadeados aparecem sobrepostos, então é 
necessário ter atenção e paciência. 
Ao finalizar mude para uma vista de elevação. 
Os quatro pés foram criados simultaneamente, então agora temos que fazer com que 
fiquem conectados à parte inferior do tampo da mesa. Para isso vamos usar o comando 
“Alinhar” e não esquecer de colocar o cadeado. 
 
Agora vamos testar a mesa em uma vista 3D. 
 
Pronto! Agora você tem a sua primeira família paramétrica! Mas antes de carregá-la 
em seu projeto vamos observar algo importante, o nome do arquivo. 
Se você carregar esta família agora para o seu projeto, ela irá com o nome temporário, 
ou seja, Família1. Evite ao máximofazer isso. Sempre salve a família e escolha um nome 
apropriado, afinal este nome além de facilitar a identificação, pode ser associado a uma 
tabela de quantitativos, o que pode gerar muita dor de cabeça. 
Vou salvar a família com o nome de Mesa quadrada. O processo para salvar uma família 
é o mesmo que usamos para salvar um projeto, basta selecionar a opção Salvar e clicar em 
Família. 
 
Agora sim, com o nome correto vamos carregar essa família em um arquivo de projeto. 
Para isso vá até o menu superior e clique em Editor de família clique na opção “Carregar no 
projeto”. 
 
Lembre-se que é preciso ter um projeto aberto, caso não tiver nenhum o Revit vai exibir 
um alerta. 
 
E caso tenha mais de um arquivo aberto será necessário escolher em quais dos projetos 
você deseja carregar a sua família. 
 
Vou carregar a família em um projeto vazio, para facilitar a visualização. 
 
Vamos analisar alguns detalhes importantes aqui. Selecione a família carregada dentro 
do seu projeto e olhe a aba de “Propriedades”. 
 
Nossa, poucas opções né? 
Exato, as opções disponíveis são as que você criou. Aqui cabe um detalhe importante. 
Lembra que quando criamos os parâmetros da família da mesa escolhemos sempre a 
opção “Tipo” e não a opção “Instância”? 
 
Pois é, as opções de instância aparecem na aba de propriedades, logo, como não 
criamos nenhuma, a aba está apenas com opções básicas. 
Agora clique em “Editar tipo”. 
 
Ao entrar em editar tipo você terá acesso a todos os parâmetros que criamos. 
 
Os campos Altura, Largura, Profundidade e Pés estão ali prontos para serem alterados. 
Um ponto muito importante aqui é você entender o que são parâmetros de tipo e de 
instância. Parâmetros de tipos são visíveis apenas na janela editar tipo, logo ao fazer a 
alteração de qualquer um deles, todos os demais são alterados. 
Vou criar algumas cópias da mesa para mostrar o resultado. 
 
Agora vamos criar um parâmetro diferente, um parâmetro de material. Selecione a 
família dentro do seu projeto e na aba “Modificar|Mobiliário” clique em “Editar Família”. 
 
De volta ao arquivo da família da mesa vamos a uma vista 3D. Observe que a mesa foi 
criada com um material genérico. 
 
Altere o material do tampo da mesa para um material de sua preferência. Vou colocar 
um material de madeira. 
 
O que acabamos de fazer foi definir um material para a família, porém este material 
não está parametrizado. Isso quer dizer que caso você precise alterar o material da mesa será 
necessário selecionar a família e clicar em Editar tipo, ou seja, você só terá acesso ao material 
se editar a família. 
Para evitar isso vamos criar um parâmetro para este material, para isso selecione o 
tampo da mesa novamente e em “Propriedades” você vai clicar em um pequeno botão a 
direita do material escolhido para o tampo. 
 
Sim, o botão é super escondido! Mas clicando sobre ele temos acesso a 
janela “Parâmetro de família associado”. Nesta janela você deve clicar em outro pequeno 
botão, o “Novo parâmetro”. 
 
E cá estamos novamente na janela Propriedades de parâmetro. Aqui vamos configurar 
da seguinte forma, coloque o nome do parâmetro de Material e selecione a opção Instância. 
Não vamos alterar mais nenhum campo. 
 
Pode dar ok. Observe que voltamos a janela “Parâmetro de família associado”, onde 
a opção Material foi criada e já está selecionada. Pode dar ok novamente. 
 
Note que agora o campo “Material” está bloqueado e o botão de “parâmetro de 
família associado” está com um símbolo de “igual”. 
 
Agora vá até a aba “Cria” e é no painel “Propriedades” clique em “tipos de famílias”. 
 
Observe que o parâmetro de material já está ali disponível. 
 
Aqui não faremos alterações ou testes, vamos apenas salvar o arquivo da família e 
carregá-lo novamente no projeto. 
 
Como a família já foi carregada anteriormente será exibida uma mensagem devido aos 
parâmetros novos. Escolha a opção “Substituir a versão existente e seus valores de 
parâmetros”. 
 
Quer saber a diferença dessas duas opções? Clique na publicação abaixo que fiz 
explicando com detalhes. 
SUBSTITUIR VERSÃO EXISTENTE – REVIT 
Observe que todas as mesas foram corrigidas e estão com o material escolhido 
aplicado no tampo. 
Selecione uma delas e observe que no painel “Propriedades” temos um 
campo “Material” disponível agora. 
 
Altere o material para qualquer outro de sua preferência. 
https://qualificad.com.br/substituir-versao-existente/
 
Observe que apenas a mesa selecionada teve o seu material alterado. Então agora você 
sabe a diferença entre tipo e instância. Propriedades de tipo, quando alteradas modificam 
todas as famílias que foram inseridas no seu projeto. 
Propriedades de instância, alteram apenas os objetos selecionados. 
Mas quando eu uso um ou outro? 
Vai depender da sua necessidade. Então será necessário pensar e analisar qual o 
melhor uso dentro do seu projeto. 
Mas enfim, o foco aqui é apresentar um pacote mínimo de conhecimento para a 
criação de uma família básica no Revit. Acredito que isso irá abrir a sua cabeça, permitindo 
que você comece a criar suas próprias famílias e deixe de ser o “mendigo” do Revit. 
TRABALHAR COM FASES NO REVIT 
O Revit é uma ferramenta não só para simular o projeto, mas também para planejar 
como ele será executado, e organizá-lo em fases proporciona um melhor entendimento do 
que acontece em cada etapa da obra. 
Quando trabalhamos com fases no Revit estamos falando de tempo. Sendo assim cada 
objeto será executado em um determinado momento (tempo) no seu projeto. Mas este 
aspecto de tempo é bem simples quando falamos de fases. Podemos resumir em quatro 
situações. O que já estava ali (passado), o que foi criado agora (presente) e o que vai ser 
removido antes da conclusão (não tem futuro) ou não vai ser removido (tem futuro). 
 
Pensando desta forma temos dois fatores a serem configurados no Revit quando 
estamos falando de fases. O primeiro é que você precisa configurar os objetos informando o 
respectivo momento em que eles foram criados. 
Essa configuração é realizada diretamente na instância do objeto, não sendo possível 
fazer isso diretamente no tipo, ou seja, você tem que selecionar o objeto e dizer o momento 
em que ele foi criado. Ainda se confunde com propriedades de Tipo e Instância? Recomendo 
que leia essa publicação que fiz. 
Após determinar as fases a qual os objetos pertencem, o segundo fator é que você 
pode visualizar o seu projeto por fases, permitindo assim que os objetos tenham diferentes 
formas de exibição, facilitando muito o entendimento do projeto. 
Vamos começar pela fase dos objetos, para depois controlarmos a exibição do projeto 
por fases. 
FASES DOS OBJETOS 
Ao selecionar um objeto qualquer no Revit, como uma parede, é possível visualizar no 
painel de “Propriedades” o campo “Fase”, onde temos duas opções. “Fase criada” e “Fase 
demolida”. 
 
Mas o meu projeto não tem reforma! 
Calma, é importante que você interprete corretamente o que cada campo quer dizer. 
Para ficar mais simples interprete da seguinte maneira: 
 Fase criada: Indica em que momento o objeto foi criado. 
 Fase demolida: Indica em que momento o objeto foi (ou não) removido. 
Então, caso o seu projeto não tenha demolição, basta indicar que o objeto não foi 
removido. Aproveitando, cada um desses campos conta com algumas opções, sendo assim 
temos: 
 FASE CRIADA: Construção nova ou Construção existente. 
 FASE DEMOLIDA: Existente, Construção Nova ou Nenhum. 
Nossa, está meio confuso isso. 
Calma, como temos poucas combinações, vou fazer todas e vamos analisar o que cada 
uma delas quer dizer. 
 
 Fase Criada: Construção Nova / Fase Demolida: Nenhum. (O objeto foi 
criado agora e vai permanecer no projeto. Por exemplo, uma nova parede). Esta é a 
configuração padrão de fases do Revit para todos os objetos, caso você não faça 
nenhuma alteração. 
 Fase Criada: Construção Nova / Fase Demolida: Construção Nova. (o 
objetofoi criado agora e será demolido agora. Por exemplo, uma parede construída 
para o canteiro de obras, que será demolida antes da conclusão da obra, um 
elemento temporário). 
 Fase Criada: Construção Nova / Fase Demolida: Existente. Essa 
combinação é impossível e o próprio Revit avisa isso. Afinal o objeto não pode ser 
criado agora e ser demolido na fase anterior. 
 Fase criada: Existente / Fase demolida: Nenhum. (O objeto já existia e não 
será removido. Por exemplo, paredes que não vão ser alteradas). 
 Fase Criada: Existente / Fase Demolida: Construção Nova. (O objeto já 
existia e será demolido. Por exemplo, uma parede a demolir). 
 Fase Criada: Existente / Fase Demolida: Existente. temos um problema 
similar. Se o objeto foi criado na fase anterior e demolido na fase anterior ele nem 
faz parte do seu projeto. 
Isso enxuga as possibilidades de combinação para quatro e assim fica ainda mais fácil 
de entender como as fases podem ser aplicadas aos objetos. 
Em resumo temos as seguintes possibilidades: 
 O objeto foi criado agora (presente) e vai permanecer (tem futuro). 
 O objeto foi criado agora (presente) e vai ser demolido (não tem futuro). 
 O objeto já existia (passado) e vai permanecer (tem futuro). 
 O objeto já existia (passado) e vai ser demolido (não tem futuro). 
Observe que para cada fase, a forma de exibição dos objetos fica completamente 
diferente, então agora que sabemos como configurar as fases na qual os objetos foram 
criados, vamos configurar a exibição desses objetos. 
FASES DO PROJETO (FASES DAS VISTAS) 
Após definir em que momento os objetos foram criados ou removidos, podemos nos 
preocupar em como visualizar este padrão de comportamento. 
O primeiro aspecto a se observar é que esses modos de visualização estão atrelados a 
vista que você está trabalhando, sendo assim ao definir uma Fase de projeto a ser exibida 
ela só afeta a vista que você está trabalhando. Quando digo vistas, me refiro a qualquer item 
do Navegador de projetos. 
 
O mais recomendado é criar uma nova vista para representar as fases do projeto e 
você pode fazer isso Duplicando as vistas. Não sabe duplicar vistas? Veja essa publicação 
que fiz e aprenda! 
Então depois de criar as vistas necessárias você deve configurá-las, para isso basta ir 
no painel Propriedades (certifique-se que não há nenhum item selecionado) e ir até o final 
dele que você encontrará o campo Fases. 
 
Aqui as opções são diferentes das que temos quando selecionamos um objeto. 
Observe que os campos disponíveis são Filtro de Fase e Fase. Vamos ver o que cada um nos 
oferece. 
FILTRO DA FASE – Aqui recomendo não se preocupar com as opões disponíveis, já 
que elas são nada mais do que filtros que podem ser personalizados de acordo com a sua 
necessidade. Você vai aprender a criar esses filtros. 
 
FASE – O campo fase nos dá apenas duas opções, sendo: Existente e construção nova. 
Parece pouco, mas se você parar para pensar é mais do que suficiente, afinal ou o elemento 
já estava ali ou ele foi criado agora. Claro que de acordo com a complexidade da sua obra 
terão mais fases, mas fique tranquilo, você pode criar mais opções para aparecerem aqui. 
 
Essas fases também podem ser personalizadas, afinal de acordo com a complexidade 
do seu projeto ele pode ser executado em diversas etapas, onde cada uma tem o seu “já 
estava ali ou foi criado agora”. 
CONFIGURANDO AS FASES 
Para personalizar e configurar as fases do seu projeto, temos que ir até a 
aba “Gerenciar” e no painel Fase clicar no botão Fases. 
 
Dentro da janela Fases temos três abas, sendo: Fases do projeto, Filtros de 
fase e Sobreposição de gráficos. Vamos entender o que podemos fazer dentro de cada 
uma delas. 
 
Mas o que cada aba faz? 
A grosso modo, temos os seguintes controles nas abas disponíveis: 
 Fases do projeto – Quais as principais fases do seu projeto? 
 Filtros de fase – Como você usará as propriedades de fase para filtrar 
visualizações na documentação do seu projeto? 
 Sobreposição de gráficos – Qual é a convenção gráfica para identificar a 
fase de um objeto? 
Agora, para um melhor entendimento, vamos conferir o que pode ser feito em cada 
aba. 
FASES DO PROJETO 
Na aba Fases do projeto temos as opções Existente e Nova construção. Mas é 
importante observar os campos Passado e Futuro. 
 
Conforme você acrescentar fases você deve se preocupar com o “momento temporal” 
na qual esta fase acontece. Para criar as etapas no lugar correto use o painel inserir e escolha 
a opção “Antes” ou “Depois”. 
 
Aqui temos alguns problemas. Ao criar uma nova fase a mesma não pode ser movida 
para cima ou para baixo. E o pior problema, ela não pode ser apagada. 
Como assim? Não dá pra apagar? 
Pois é, não dá. Nesses casos a alternativa é combiná-la com outra fase existente, assim 
você faz essa “gambiarra” para resolver o problema, mais uma para o Autodesk. 
 
Acredito que a primeira coisa que a maioria pensa é que em uma obra simples temos 
além destas fases a etapa de Demolição, porém, não recomendo que inclua uma Fase de 
Demolição aqui. 
Mas por que? 
Se uma parede será demolida ela é uma parede existente, não precisa de uma etapa 
de demolição. Para identificar quais paredes vão ficar e quais paredes serão demolidas 
podemos usar Filtros de fase para controlar como esse elemento será visualizado no 
projeto. 
Mas como configuro esse filtro de fase? 
O processo é bem simples, vamos conferir agora! 
FILTROS DE FASE 
Em Filtros de fase você consegue controlar o comportamento visual dos objetos 
conforme a Fase escolhida. Você tem a liberdade de criar quantas combinações quiser, e 
inclusive remover combinações existentes. 
 
Para você se localizar melhor o que estamos controlando aqui é o que aparece no 
campo Filtros de fase, que fica na janela Propriedades. 
 
A organização do campo Filtros da fase é feita por colunas. Na primeira coluna você 
escolhe um nome de sua preferência para a Fase. Inclusive você pode remover ou alterar 
Filtros de fase existentes, caso não estejam atendendo sua necessidade. 
 
As demais colunas (Novo, Existente, Demolido e Temporário) permitem decidir como 
a geometria será exibida nestas situações. 
Aqui também é meio confuso né? 
Calma, para entender melhor as colunas que interessam, vamos pensar da seguinte 
forma: 
 NOVO – Foi criado na fase atual? É novo. 
 EXISTENTE – Foi criado em uma fase anterior? Isso é existente. 
 DEMOLIDO – Foi criado em uma fase anterior e demolido na atual? Isso é 
demolido. 
 TEMPORÁRIO – O objeto é criado e demolido na mesma fase? Isso é 
temporário. 
Esses filtros de fase definem como os objetos serão (ou não) exibidos. Por isso que 
independente de qual coluna você escolha só terá três opções, sendo: 
 POR CATEGORIA – O objeto será exibido conforme suas configurações por 
categoria. 
 SOBREPOSIÇÃO – Você pode definir uma sobreposição de gráficos. 
 NÃO EXIBIDO – O objeto ficará oculto. 
 
Sendo assim, quando você for até a aba Propriedades (sem nenhum objeto 
selecionado), no campo Fases a opção Filtro de fase é uma combinação de como as 
opções Novo, existente, demolido e temporário serão exibidas. 
Para acrescentar novos filtros basta clicar na linha novo que uma nova linha será 
adicionada. Lembrando que você terá, além de dar um nome adequado, que configurar as 
colunas Novo, existente, Demolido e temporário. 
 
Mas como faço para que os filtros fiquem “coloridos” na identificação da fase? 
Isso é simples, temos a possibilidade de manter o objeto como ele realmente é sem 
alteração da sua forma de exibição (Por categoria), podemos configurar para que ele não 
apareça (Não exibido) ou podemos alterar sua configuração de exibição, deixando o objeto 
com cores diferentes quando ele estiver configurado para uma fase específica 
(Sobreposição). 
Por este motivo que temos uma última aba, a Sobreposição, que vamos entender 
como ela funciona agora. 
SOBREPOSIÇÃO DE GRÁFICOS 
A aba Sobreposição permite criaruma configuração para sobrepor a configuração da 
categoria (apenas nesta vista). 
 
Observe que as opções disponíveis são correspondentes as colunas da aba Filtros de 
fase. Então aquelas visualizações “coloridas” são configuradas aqui. 
Importante lembrar que o nome Sobreposição de gráficos não está aqui à toa. Estas 
opções só serão ativadas quando você estiver na aba Filtros de fase e em qualquer coluna 
escolher a opção Sobreposição de gráficos. Nos demais casos o objeto será exibido do jeito 
que ele é. 
 
Logo, todos estes campos vão ignorar as configurações de categoria dos objetos e 
usar as configurações de sobreposição nestes respectivos “Filtros de fase”. 
Mas como eles vão ficar visualmente? 
Para os “Novos elementos”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção 
ou superfície o material ficará em cinza com linhas grossas em preto. Já na vista de planta ou 
corte, o material terá um preenchimento em preto. 
 
Para “Elementos existentes”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção 
ou superfície o material ficará em cinza claro com linhas cinza claro. Já na vista de planta ou 
corte, o material terá um preenchimento em cinza claro, também com linhas cinza claro. 
 
Para “Elementos demolidos”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas Projeção 
ou superfície o material ficará vermelho e suas linhas tracejadas em preto. Já na vista de 
planta ou corte, o material terá um preenchimento vermelho com linhas tracejadas em preto. 
 
Para “Elementos Temporários”, quando a sobreposição estiver ativa, nas vistas 
Projeção ou superfície o material ficará azul e suas linhas tracejadas em preto. Já na vista de 
planta ou corte, o material terá um preenchimento azul com linhas tracejadas em preto. 
 
Não é possível criar novas opções de fases, porém acredito que as fases disponíveis 
são mais que suficientes. Caso seu projeto tenha uma complexidade maior talvez seja o 
momento de pensar na integração com um software que trabalhe com 4D, assim terá um 
controle de tempo conforme o processo BIM propõe. 
Acredito que para quem veio do AutoCAD esse recurso seja um dos mais 
impressionantes em questão de organização do seu projeto, principalmente quando falamos 
de praticidade! No início é confuso sim (eu mesmo sofri pra aprender) mas depois que você 
entende o processo fica super rápido e intuitivo! 
IDENTIFICAR ÁREA DO PROJETO 
 
O Revit oferece duas ferramentas quando queremos trabalhar com a identificação dos 
espaços de um projeto sendo elas Ambiente e Área. Então nada mais justo do que primeiro 
entender a diferença entre ambas. 
AMBIENTE 
Quando falamos de ambientes podemos entender uma sala ou qualquer outro espaço 
dentro de uma edificação como um espaço único. Este espaço é calculado por seus “limites” 
que podem ser paredes ou linhas que desenhamos com a opção Separador de ambientes. 
 
Não sabe trabalhar com Ambientes? Veja as publicações abaixo onde eu ensino a usar 
a ferramenta Ambiente e na publicação seguinte como você pode criar um identificador de 
ambientes personalizado. 
ÁREA 
Já quando falamos de área você mesmo pode definir quais são os limites para cada 
área, conforme a necessidade do seu projeto. 
 
Então vamos entender como usar essa ferramenta e quais cuidados devemos ter 
quando criamos e delimitamos áreas. 
IDENTIFICANDO ÁREAS 
Para identificar a área de um projeto devemos ir até a aba Arquitetura e no 
painel Ambiente e Área localizar o botão Área. 
 
Ao clicar no botão área observe que temos dois campos sendo Planta da área e Área. 
 
Ei! Porque o campo Área está bloqueado? 
Aqui temos um detalhe importante. Quando estamos trabalhando com áreas, o Revit 
cria uma planta exclusiva para trabalharmos com os espaços que irão compor a nossa área. 
Clique na opção Planta da área. 
Será exibida a janela Nova planta de área. 
 
A primeira coisa que você deve definir é o tipo de área que você irá trabalhar. Esse 
campo tipo tem por finalidade organizar a informação que você quer trabalhar, por exemplo, 
você quer criar uma planta para identificar a área construída e outra planta para identificar a 
área permeável do imóvel. 
É possível criar outros tipos conforme a sua necessidade, mas por enquanto vamos nos 
concentrar em alterar para Área construída e deixe o Nível 1 selecionado. 
 
Uma mensagem será exibida perguntando se as linhas de delimitação podem ser 
criadas automaticamente. 
 
O recomendado é colocar NÃO. Por mais que o Revit tenha uma “boa intenção” com 
a ferramenta ele não consegue interpretar a sua necessidade de projeto. Clique em não. 
Uma nova vista será criada, você pode inclusive conferir no Navegador de projetos o 
campo Plantas de área (Área construída). 
 
Certo, agora que temos a nossa vista precisamos delimitar os espaços correspondentes 
ao ambiente (ou ambientes). Para isso ainda no painel Ambiente e área localize a 
ferramenta Limite de área. 
 
Ao clicar na ferramenta Limite de área você será direcionado para a 
aba Modificar|Colocar limite de área que vai permitir que você utilize as ferramentas de 
desenho por croqui. 
 
O processo é simples, basta você delimitar a área que deseja identificar, porém cabe 
um aviso importante. As áreas delimitadas não precisam ter perímetros perfeitamente 
fechados. Se você tiver um transpasse nas extremidades isso não impede o Revit de fazer o 
cálculo (também achei esquisito, mas fazer o quê? rs!). 
 
Explicado esse detalhe você pode criar linhas delimitando os espaços que pretende 
identificar como áreas. No exemplo vou criar quatro áreas. Uma área comum que contempla 
a sala grande a e o corredor, uma para as salas de cima, uma para as salas de baixo e outra 
para a área externa. 
 
Entenda que estamos apenas delimitando os espaços, então agora queremos 
identificá-los, para isso vá ao painel Ambiente e área e clique na ferramenta Área. Observe 
que agora ela está disponível para uso. 
 
O uso da ferramenta é muito simples, basta mover o mouse até uma área delimitada 
que você já tem uma prévia da área que foi detectada. Ao clicar a área e o identificador de 
área são inseridos. 
 
Importante! Uma área é um elemento “invisível” que é inserido no espaço delimitado. 
O texto é um identificador que detecta a área inserida e informa o tamanho da área. Se você 
passar o cursor do mouse sobre a área vai perceber um “X” que pode ser selecionado. Este X 
é a área. 
 
Estou avisando isso para que você entenda que caso deseje excluir uma área não basta 
remover o identificador, mas sim ambos (ambiente e identificador de área). 
Ao inserir uma área um texto genérico (escrito área) é inserido. Você pode clicar duas 
vezes sobre ele e colocar o nome que julgar mais adequado. 
 
Agora vamos para a última etapa, aplicar um esquema de cores para as áreas 
identificadas. 
APLICAR LEGENDA DE PREENCHIMENTO DE COR 
Agora que as áreas estão devidamente identificadas, você pode inserir uma legenda 
de preenchimento de cores para identificar de maneira mais didática as áreas 
correspondentes ao seu projeto. 
Para isso vá até a aba “Anotar” e no painel “Preenchimento de cores” clique 
em “Legenda de preenchimento de cores”. 
 
Ao clicar em “Legenda de preenchimento de cores” será exibido junto do cursor dou 
mouse um quadrado com o texto “Nenhum esquema de cores atribuído para a vista”. 
 
Escolha um lugar da área de trabalho e clique (não se preocupe, você pode 
reposicionar a legenda depois). 
Ao clicar, será exibida a janela “Escolher tipo de espaço e legenda de cor”. Pode 
deixar com a configuração que está, clique em ok. 
 
Ao confirmar, você terá a legenda com o título “Legenda da área da construção” e 
logo abaixo indicado a “Área construída bruta”. 
 
Ei! Ficou tudo verde! 
Sim, precisamos configurar nossa legenda, para isso selecione a legenda e observe a 
aba “Modificar|Legenda de preenchimento de cores”. Clique na opção “Editar esquema”. 
 
Agora você está na janela editar esquema de cor.É possível alterar o esquema atual, porém recomendo que você crie um esquema novo. 
Para isso na lateral esquerda, dentro do campo “Esquemas” clique no ícone “Duplicar”. 
 
Será exibida a janela Novo esquema de cores, vou colocar o nome de Quadro de 
áreas. 
 
Observe que uma nova linha foi acrescentada nas opções disponíveis no campo 
Esquema. Confira se a mesma está selecionada e vamos configurá-la adequadamente. 
 
 
Em “Definição de esquema”, podemos fazer alguns ajustes, começando pelo 
campo “Título”. Vou mudar para Quadro de áreas. 
 
Em seguida a parte mais importante, o campo Cor. 
 
Neste campo você pode definir como será o esquema de cor adotado. A configuração 
atual está como tipo de área. Altere para Nome. Será exibida uma janela de alerta 
informando que as cores não serão preservadas e que é melhor você criar um novo esquema 
de cores. Como acabamos de fazer isso não precisamos nos preocupar, pode clicar em Ok. 
 
Observe que agora podemos visualizar os nomes das áreas e suas respectivas cores. 
Se necessário você pode alterar as cores conforme achar necessário. Eu particularmente 
mantenho como está. Pode clicar em ok. 
 
Pronto! Agora temos nossas respectivas áreas devidamente identificadas e com um 
esquema de cores aplicado. 
 
É possível criar vários esquemas diferentes para um mesmo projeto, então a partir 
daqui vai depender da sua criatividade! 
IDENTIFICAR AMBIENTES NO REVIT 
 
Seu projeto está pronto e você precisa identificar cada um deles colocando o nome 
correspondente e a metragem quadrada. No AutoCAD seria o momento de sacar a 
calculadora da gaveta e começar a fazer contas, porém no Revit não temos esse trabalho 
todo, basta ir até a aba Arquitetura e localizar o painel Ambiente e Área. 
 
Então vamos entender como usar e resolver alguns problemas pelo meio. 
IDENTIFICAR AMBIENTES 
Vá até a aba Arquitetura e no painel Ambiente e Área e clique na 
ferramenta Ambiente. 
 
Perceba que ao clicar na ferramenta, somos direcionados a aba “Modificar|Ambiente”, 
que nos oferece duas opções: “Colocar ambientes automaticamente” e “Realçar limites”, 
além do painel Identificador com a opção Identificar na colocação. 
 
Por padrão, a opção Colocar Ambiente Automaticamente já vem ativada, observe 
também, que junto do cursor do mouse temos um ícone retangular com a 
descrição Ambiente. 
 
Aqui precisamos esclarecer alguns detalhes. Temos aqui duas famílias distintas. A 
primeira corresponde ao ambiente, a segunda corresponde ao identificador do ambiente. 
 
Sem um ambiente não é possível inserir um identificador, já que as informações 
presentes no identificador correspondem ao ambiente. Essas informações podem ser 
configuradas e inclusive personalizadas, mas vamos entender um pouco mais antes de 
avançarmos. 
Para identificar um ambiente, o Revit tem uma regra muito simples: o ambiente precisa 
ser fechado ou que tenha algo que faça a função de delimitar o ambiente. A partir do 
momento em que você passar o mouse dentro de um ambiente fechado, perceba que a caixa 
retangular (azul) assume o formato do ambiente. 
 
Outro detalhe é que por padrão o campo “Identificar na colocação” já vem ativado. 
Recomendo que mantenha assim, isso permite que ao inserir o ambiente, o mesmo já tenha 
seu identificador. 
 
Para inserir um ambiente, basta mover o mouse até o local desejado (desde que seja 
fechado) e clicar. 
 
O Identificador de ambiente padrão exibe um campo para o nome e outro para o 
número do ambiente. O que você pode fazer é antes de inserir os identificadores, escolher 
um dos disponíveis no seu modelo. Para isso clique na ferramenta Ambiente e antes de 
selecionar os ambientes desejados, vá até a janela de propriedades e escolha o identificador 
que preferir. 
 
Não gostei de nenhum deles e agora? 
Aprenda a criar o seu. Já fiz uma publicação explicando o passo-a-passo. 
Caso deseje remover o ambiente lembre-se, você deve deletar tanto o ambiente como 
o identificador de ambiente. Muita gente acha que deletando o identificador o ambiente 
vai embora junto, porém se você passar o mouse, vai perceber que o ambiente ainda está ali. 
Inclusive o Revit exibe um alerta caso faça isso. 
 
Deletei o identificador de ambiente ou criei ambientes sem identificadores, e agora? 
Calma, para inserir identificadores de ambientes em ambientes existente basta ir até 
a aba Anotar, painel identificador e clicar no botão Identificador de ambiente. 
 
Agora que você entendeu o que é um Ambiente e um identificador de ambiente, 
vamos solucionar alguns problemas. 
IDENTIFICANDO AMBIENTES 
Para identificar um ambiente, o processo como você viu é muito simples, porém, e 
quando eu tenho uma área fechada que na verdade são dois ambientes? 
 
Para estas situações temos a ferramenta Separador de ambientes, localizada na 
aba Arquitetura, no painel Ambiente e Área. 
 
Basta clicar na ferramenta e delimitar o ambiente desejado. Observe que a ferramenta 
emprega as ferramentas de croqui, então o processo é simplesmente traçar uma linha 
fechando qualquer espaço, fazendo com que o ambiente desejado fique fechado, ou melhor 
dizendo, delimitado. 
 
Um outro recurso para lhe ajudar a entender como o Revit entende os ambientes 
fechados é a opção Realçar Limites. Para ativá-la, clique na ferramenta Ambiente para 
acessar o painel Modificar|Colocar ambiente. 
 
Ao clicar na ferramenta, todo e qualquer item que tenha a função de delimitar um 
ambiente ficará na cor laranja. 
 
Observe que inclusive os separadores de ambientes ficaram na cor laranja. 
Outro problema é que em algumas situações o ambiente pode ser muito pequeno, e 
uma alternativa é posicionar o texto na vertical. Então, ao clicar na ferramenta ambiente, na 
barra de opções, altere o campo Horizontal para vertical. 
 
Caso já tenha inserido o ambiente, basta selecionar o identificador e ir até a janela de 
Propriedades. 
 
Pronto! Acredito que com isso já é possível identificar os ambientes do seu projeto, de 
forma rápida e prática! 
 
CRIAR FAMÍLIA DE IDENTIFICADOR DE AMBIENTES 
 
O recurso de identificador de ambientes do Revit é sem dúvidas uma das coisas mais 
simples e eficientes que o programa nos oferece, porém o Identificado de ambientes padrão 
do programa deixa a desejar. 
 
Mas hoje vamos resolver esse problema. 
IDENTIFICADOR DE AMBIENTES PERSONALIZADO 
Para criar uma nova família de Identificador de Ambientes vá até o menu de 
aplicação (R azul) e novo escolha Novo e depois Família. 
 
Localize a pasta Anotações e dentro dela seleciona a família Identificador de 
Ambiente Métrico. 
 
Para quem nunca trabalhou com famílias não se assuste, mas a interface é 
completamente diferente da interface de projeto. 
 
Apesar da diversidade de recursos (que vamos explorar em outras publicações) vamos 
utilizar uma única ferramenta. Na aba “Criar” vá até o painel “Texto” e localize a 
opção “Legenda”. 
 
Aqui cabe uma explicação. Temos as opções Texto e Legenda, mas qual a diferença 
entre ambos? 
A opção Texto criar um texto fixo, que não sofre alterações. Já a opção Legenda se 
trata de um texto dinâmico, que mesmo que seja inserido várias vezes no projeto pode ser 
alterado individualmente ou então o próprio Revit se encarrega de preencher com alguma 
informação do seu projeto. Para a nossa legenda precisamos identificar o nome do ambiente 
e sua área em metros quadrados (m²). 
Ao clicar na opção Legenda observe que no Campo Propriedades temos uma família 
de texto com o nome e tamanho 3mm. 
 
Nossa, meu texto vai ficar pequeno né? Imagina quando eu mudar a escala! 
Quando um texto tem 3mm, essa altura corresponde a sua altura quando impressa, 
independente da escala. O próprio Revit se encarrega de corrigir o tamanho do texto de 
acordo com a escala que você imprimir. 
Com a ferramenta Legenda Ativada mova o mouse até próximo de onde você deseja 
que o texto seja criado e clique na tela. Observe que será exibida a janelaEditar Legenda. 
 
Como estamos trabalhando como Legenda, precisamos definir o que essa legenda irá 
fazer. Vamos começar pela descrição do ambiente, para isso escolha a opção Nome e depois 
clique no botão Adicionar parâmetro à legenda. 
 
No campo Parâmetros da legenda, vá em Valor da amostra. Este campo é o texto 
padrão, que aparece antes de inserimos modificarmos o nome. Altere para Ambiente. 
 
Clique em Ok. Não se assuste se o texto ficar minúsculo, afinal ele tem só 3mm. 
Reposicione o texto da melhor maneira possível no eixo vertical. 
 
Agora que temos o identificador de ambiente, vamos inserir a Legenda para identificar 
a metragem quadrada (m²) do ambiente. Volte para a aba Criar e no painel Texto clique 
em Legenda. 
 
Clique no local onde deseja criar a legenda de m² para acessarmos novamente a 
janela Editar Legenda. No campo de Parâmetros de categoria localize e selecione a 
opção Área. 
 
No campo de Valor de Amostra coloque Área e clique em OK. 
 
Se necessário reposicione o texto. 
 
Antes de inserir no projeto, tome o cuidado de salvar e escolher um nome adequado. 
Porque se você inserir o identificador e área como está ele irá para o seu projeto com o nome 
de Família 1, o que é bem ruim. Eu salvei o meu como Ambiente x Área. 
Para carregar no seu projeto e fazer um teste, utilize o botão Carregar no Projeto. 
Ainda vamos fazer alguns ajustes. 
 
dentro de um ambiente fechado ative a ferramenta Ambiente e insira o novo 
identificador de ambientes. 
 
Caso esteja usando o Template padrão do Revit, não se esqueça de alterar as casas 
decimais da unidade m². Digite UN + enter. 
 
Se quiser alterar o nome do ambiente basta clicar duas vezes sobre o nome Ambiente 
que o texto será habilitado para edição. 
 
Até esta etapa já deve resolver o seu problema. mas se quiser personalizar um pouco 
mais vamos lá! Digamos que você queira que antes da área apareça escrito a palavra “Área 
=” ou “Á.=“. Isso é possível, selecione a família de identificador de ambiente e selecione a 
opção Editar Família. 
 
Agora de volta a nossa família selecione a Legenda Área e no painel 
de Propriedades clique em Legenda= Editar. 
 
Observe que você está novamente na janela Editar Legenda. Localize o campo Prefixo 
e insira o texto desejado, eu vou colocar Área=. Uma dica para o texto não ficar colado 
demais é colocar depois do = um espaço. 
 
Agora salve a família e Carregue novamente no seu projeto. 
 
No projeto será exibida a mensagem que a família já existe. Seleciona a 
opção Substituir a versão e seus valores de parâmetro. 
 
Pronto! Agora o identificador de ambiente está completo! 
 
Se quiser dar uma incrementada, você pode incluir o campo de perímetro do ambiente. 
Selecione a família novamente e clique em editar família. 
 
Adicione uma nova legenda e dessa vez vamos escolher a opção Perímetro. No caso 
do perímetro inclua no campo Prefixo o texto “Perímetro=” e no campo Sufixo o valor m. 
Para o texto não ficar tão colado coloque um espaço antes do m. 
 
Salve e carregue a família novamente. Insira no projeto e pronto! 
 
Qualquer família que você criar o Revit permite editar, reconfigurar e ir personalizando 
até ficar do jeito que você precisa! Chega de ficar pedindo famílias em grupos, crie as suas! 
IDENTIFICADORES ABNT: PORTAS E JANELAS 
 
Identificar as esquadrias em um projeto é um recurso muito simples do Revit, mas 
devido ao fato da diversidade de portas e janelas disponíveis, principalmente quando 
baixamos em sites especializados, nem sempre os mesmos vêm com a identificação da forma 
correta. 
 
Segundo a NBR 6492 – Representação de projetos em arquitetura, 
temos: Designação das portas e esquadrias: A-16.1 Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn 
e para janelas. J1, J2, J3 e Jn. 
 
Vamos entender melhor o que é necessário para que a identificação das portas seja 
feita de maneira correta. 
IDENTIFICADORES: PORTAS E JANELAS 
A primeira coisa a se levar em consideração é: o que é um identificador? 
Um identificador é uma família de anotação utilizada para identificar elementos em um 
desenho. 
 
Observe que a identificação não é feita através de uma descrição completa do item e 
sim por um código, que posteriormente pode ser organizado em uma tabela e aí sim 
inseridas as descrições necessárias como nome, fornecedor, medidas, etc. 
Os identificadores podem ser aplicados a praticamente qualquer elemento do seu 
projeto, mas neste caso vamos nos concentrar em portas e janelas. Para inserir 
um identificador vá até a aba “Anotar” e localize o painel “Identificador”. 
 
No painel identificador clique no botão Identificar por categoria. 
 
Observe que ao aproximar o mouse dos elementos do seu projeto (no nosso caso, 
portas e janelas) um valor numérico aparece junto do cursor do mouse. Para confirmar, basta 
clicar no objeto desejado. 
 
Legal, mas tem como tirar essa “linha” que vem junto do identificador? 
Tem sim, observe que ao clicar no botão Identificador por categoria temos alguns 
recursos dentro da Faixa de opções. 
 
Apesar de um recurso simples, o Identificador por categoria tem um leque razoável de 
opções. O primeiro campo controla a posição do identificador, se o mesmo será posicionado 
na horizontal ou vertical. 
 
Apesar do botão, você pode alternar entre os dois modos clicando no botão de espaço 
antes de clicar para inserir o identificador. 
 
No próximo botão temos a opção Identificadores carregados, onde você pode 
gerenciar os identificadores que estão carregados em seu projeto. 
 
Ao clicar no botão você consegue visualizar todos os identificadores disponíveis para 
cada elemento do projeto. E se achar pouco, pode carregar mais no botão Carregar Família. 
 
Para retirar a “linhazinha” que vem junto do identificador, basta desmarcar a 
opção Chamada de detalhe. 
 
No campo Extremidade temos duas opções: Extremidade anexada e Extremidade 
livre. 
 
Estas opções controlam como a Chamada de detalhe se comporta. 
Na Extremidade anexada a chamada de detalhes fica em linha reta. Já 
em Extremidade livre você pode posicionar a Chamada de detalhe onde preferir. 
 
Por fim temos o campo Dimensão que permite que você determine o comprimento da 
linha da Chamada de Detalhe. 
 
Lembre-se que este comprimento é relativo a escala na qual a vista será impressa, uma 
vez que mudando a escala “aparentemente” o tamanho da linha se altera, mas na verdade o 
valor inserido no campo dimensão (12,7 por exemplo) será respeitado na folha de impressão. 
Legal, entendi como funciona, mas de onde o Revit tira esses “códigos”? 
Como eu disse no início, esta informação já existe na família. Então os valores 
numéricos “aleatórios” acabam não fazendo muito sentido para nós, uma vez que queremos 
utilizar códigos conforme a ABNT, sendo para portas P01, P02, etc. e para janelas J01, J02, 
etc. 
Lembre-se que cada família tem seu respectivo identificador. Por exemplo, ao 
selecionar uma porta e inserir um Identificador observe que ele se chama M_Identificador 
Porta e na janela M_Identificador janela. 
 
Logo, você precisa corrigir os identificadores conforme sua necessidade. Aqui vamos 
editar os identificadores de portas e janelas. Vamos começar com o Porta. 
Selecione a porta e vá em Propriedades. Observe o campo Dados de identidade e 
observe a opção Marca. 
 
O Identificador da categoria Porta pega a informação do campo marca e exibe dentro 
do seu identificador. 
Legal, então é só alterar aqui e tá tudo certo! 
Na verdade, não. Quando temos um campo editável dentro do menu Propriedades o 
mesmo é uma propriedade de Instância. Sendo assim apenas está porta selecionada terá o 
código escolhido (J01, por exemplo). 
Mas como eu resolvo isso? 
Editando a Família de Identificador de porta! Selecione o Identificador e clique 
em Editar Família. 
 
Como se trata de uma família de anotação, ela é super simples. Temos basicamente 
dois elementos aqui sendo a geometria ao redordo texto e o texto em si. Na verdade o texto 
é uma Legenda. 
Mas o que é uma legenda? 
O texto Legenda é um texto que além de editável, pode ter uma relação com os 
elementos do seu projeto, sendo necessário escolher um dos parâmetros disponíveis ou criar 
o seu próprio parâmetro. Para entender melhor selecione a legenda e clique 
em Editar Legenda. 
 
Em Editar legenda é possível visualizar todas as opções de parâmetros disponíveis, 
além de ser possível criar os seus próprios parâmetros. Observe que o parâmetro utilizado 
para identificar a porta é o Marca. 
 
Vamos remover este parâmetro. Para isso selecione o parâmetro Marca e clique 
na seta vermelha para que ele volte para a coluna Parâmetros de categoria. 
 
Agora que o campo está livre vá até a coluna Parâmetros de categoria e selecione a 
opção Marca de Tipo e clique na seta verde para que ele seja incluído nos parâmetros de 
legenda. 
 
Agora temos um novo parâmetro definido para esta família. Pode clicar em Ok. 
 
Se também quiser mudar a geometria do Identificador, delete as linhas existente e na 
aba Criar clique em Linha. 
 
Agora você terá acesso as ferramentas de desenho então basta desenhar a geometria 
que desejar. Se nos basearmos na ABNT a dimensão do círculo deve ter 8mm de diâmetro 
(ou 4mm de raio). 
 
Ao finalizar, sugiro que salve a família com outro nome em uma pasta de sua 
preferência. Assim você poderá utilizá-la sempre que precisar. Em seguida pode carregá-la 
no seu projeto clicando em Carregar no Projeto. 
 
Caso não tenha alterado o nome você deverá indicar na janela “A família já existe” que 
você deseja Substituir a versão existente e seus valores de parâmetros. 
 
Eu fiz isso mas agora quando coloco o identificador só mudou o número! 
Calma, isso aconteceu porque escolhemos um parâmetro de tipo. No exemplo, eu fiz 
a alteração e apareceu o número 22. 
 
O que é esse número 22? 
Ele é a marca de tipo da porta. Para alterá-lo selecione a porta e clique em Editar tipo. 
 
Na janela Propriedade de Tipo localize o campo Dados de Identidade e o campo Marca 
de tipo. Observe que aí está o seu “número 22”. 
 
A vantagem de termos alterado o parâmetro de Marca (que era um parâmetro de 
instância) para o parâmetro Marca de Tipo (que é um parâmetro de tipo) é que o valor que 
aplicarmos neste campo será o mesmo para todas as portas, sendo assim, sempre que você 
colocar um Identificador em uma porta igual a essa, será exibido exatamente a mesma 
informação. 
Vou alterar para P01 (porta 01). 
 
Ao confirmar observe que toda as portas iguais a essa que receberem um Identificador 
de categoria irão exibir o códio P01. 
 
Pronto! Agora vamos para o Identificador da janela, que no caso é mais simples de 
resolver, uma vez que ela já está configurada com o parâmetro Marca de Tipo. Sendo assim 
o que você precisa fazer é apenas alterar a geometria selecionando o parâmetro e clicando 
em Editar Família. 
 
O processo é o mesmo. Basta excluir as linhas da geometria existente e redesenhar. 
Para isso basta ir até a aba Criar e clicar em Linhas. 
 
Lembre-se que você deve entrar nas famílias das janelas e alterar os valores de Marca 
de Tipo conforme sua necessidade de projeto. 
E pronto! Seu projeto está com as portas e janelas identificadas corretamente e 
seguindo a norma da ABNT! 
 
Aí está uma ferramenta indispensável que você pode usar sem ter maiores problemas 
podendo fazer toda a identificação dos caixilhos do projeto e posteriormente criar uma 
tabela de quantitativos! 
TOPOGRAFIA – CORTE E ATERRO NO REVIT 
 
Sem dúvida um dos elementos fundamentais para qualquer projeto é um bom 
levantamento Topográfico. A partir deste levantamento é que conseguimos entender todas 
as características do terreno, permitindo assim determinar como será executada uma das 
primeiras etapas de sua obra, a movimentação de terra. 
 
Mas antes é importante compreender alguns termos técnicos, então recomendo que 
você leia uma outra publicação que fiz sobre o sistema de coordenadas no Revit, ela vai 
permitir que você insira o seu levantamento topográfico dentro do Revit da forma o mais 
correta e precisa possível. Basta acessar o link abaixo: 
GUIA BÁSICO – COORDENADAS NO REVIT 
Os demais termos eu vou descrevê-los na sequência, para que você não fique perdido 
no decorrer da publicação. Lembrando, é claro, que você pode contribuir ou mesmo me 
corrigir, caso algum termo ou expressão tenha sido apresentada de forma rasa ou 
incompleta. 
https://qualificad.com.br/guia-basico-coordenadas-no-revit/
TERRAPLENAGEM 
Terraplenagem se resume ao conjunto de operações de escavação, carga, transporte, 
descarga, compactação e acabamento que são executadas no terreno com o objetivo de 
alterar o seu estado natural para uma nova conformação topográfica, visando atender as 
necessidades estruturais da edificação que ali será implementada. 
 
Peraí! Mas é Terraplenagem ou Terraplanagem? 
Terraplenagem representa todo o trabalho de movimentação de terra que prepara o 
terreno, porém o termo Terraplanagem é uma variação que surgiu da expressão “aplanar” o 
terreno, tornar plano. A expressão terraplanagem pode ser utilizada sem nenhum prejuízo 
do seu significado, tanto é que se você procurar em um dicionário ela é encontrada como 
um sinônimo de Terraplenagem. 
Apesar de contar com uma série de operações até se chegar ao formato ideal do 
terreno temos as operações mais básicas, sendo: 
SONDAGEM DO TERRENO 
Em uma etapa de estudo preliminar temos que executar a sondagem do terreno, que 
vai nos fornecer dados sobre as camadas de solo a serem atravessadas (tipos de solo e 
espessuras das camadas) e até mesmo o grau de compactação do solo. 
 
CORTE 
Dependendo das características do seu terreno, é comum a necessidade de se efetuar 
a operação de corte, que são os segmentos onde a implantação que foi prevista no seu 
projeto requer que seja realizada a escavação do terreno. 
 
ATERRO 
Uma outra situação que é muito comum é a necessidade de se executar um aterro que, 
quando necessário, devem ser realizados acompanhados dos serviços de compactação do 
solo. 
 
SEÇÃO MISTA 
Dependendo das características do terreno, é necessário fazer uma operação que é a 
combinação de corte e aterro, que chamamos de seção mista. Neste caso também é 
necessário fazer a compactação do solo, nos trechos onde foi executado o aterro. 
 
EMPOLAMENTO DO SOLO 
Um fator muito importante é que o volume de um solo varia segundo o seu grau de 
compactação e as características de seus grãos. Também temos o fato de que o solo do seu 
terreno tem um grau de compactação próprio, devido as forças atuantes nele ao longo dos 
anos (cargas, chuvas, processos geológicos, etc). 
 
Então, ao se executar o processo de escavação, esse mesmo solo é “solto”, perdendo 
sua consistência natural, gerando um aumento de volume. Abaixo alguns valores para termos 
uma pequena ideia. 
 
ÁREA DA SUPERFÍCIE E ÁREA PROJETADA 
Todo terreno que não sofreu nenhuma intervenção (movimentação de terra, corte ou 
aterro) costuma ser bem irregular. Temos situações com aclives e declives, portanto em um 
mesmo terreno, podemos ter informações de área projetada e área de superfície com valores 
diferentes. Mas afinal, qual a diferença de ambos? 
Considerando um terreno em declive, temos duas formas de se obter as informações 
de medidas do terreno. Uma delas é a área da superfície, que corresponde a área total da 
superfície, incluindo a superfície adicional que foi gerada devido a inclinação do terreno. 
 
Já quando falamos de área projetada, estamos nos referindo a uma representação 
bidimensional da superfície, como se você estivesse trabalhando com uma foto de satélite 
do terreno e desconsiderando a superfície adicional que foi gerada devido a inclinação do 
terreno. 
 
Temos que tomar muito cuidado com essa diferença, pois se utilizada no local errado 
podemos ter um erro grave de quantitativo. 
Agora que já compreendemosos termos mais básico vamos entender como trabalhar 
as informações de corte e aterro dentro do Revit. 
CORTE E ATERRO NO REVIT 
Obviamente o primeiro passo é a criação do terreno dentro do Revit. Caso ainda não 
saiba como criar um terreno, recomendo que veja uma publicação que fiz explicando o 
processo. Basta clicar no link abaixo: 
CRIAR TOPOGRAFIA COM REVIT 
Sem dúvida o primeiro passo é a criação de um terreno. Vou criar um terreno simples 
para usarmos como modelo. 
 
Agora vamos entender alguns pontos importantes, as Fases da obra. O Revit já conta 
com uma excelente ferramenta para isso, obviamente a ferramenta se chama Fases. Se quiser 
aprender mais sobre a ferramenta veja uma publicação que fiz sobre o assunto clicando no 
link abaixo: 
TRABALHAR COM FASES NO REVIT 
Independente da forma como você costuma organizar o seu projeto podemos 
considerar que temos as fases Existente, a construir e a demolir. Se o nosso objetivo é ter 
um controle do corte e aterro do nosso terreno precisamos definir que o nosso terreno é um 
elemento existente em nosso projeto. Independente do seu projeto o terreno já estava lá. 
Mas como eu faço isso? 
É muito simples. Selecione o terreno e vá ao painel Propriedades. Localize o 
campo Fase e a opção Fase Criada. Observe que vai estar marcado como Construção Nova. 
https://qualificad.com.br/criar-topografia-com-dwg-revit/
https://qualificad.com.br/trabalhar-com-fases-no-revit/
 
Todo objeto que é criado dentro do Revit é automaticamente configurado como 
Construção nova. Independente de você estar trabalhando com fases ou não. Então o 
primeiro passo é alterar a fase para Fase Existente. 
 
Ei, meu terreno está cinza! 
 
Sim, essa é uma forma do Revit indicar os elementos de diferentes fases. Mas não se 
preocupe, temos mais algumas etapas aqui. A primeira é essa, configurar o seu terreno como 
um elemento que já existia antes da execução da sua obra. Vamos observar alguns detalhes 
no painel Propriedades. Observe que temos os campos Área 
projetada e Área da superfície. 
 
Essas são as informações do seu terreno sem nenhuma intervenção de movimentação 
de terra, corte ou aterro. Ou seja, agora temos a informação do “antes”. 
Legal, mas e o “depois”? 
Para identificar o depois devemos recorrer a ferramenta Região com eixos, (que ficou 
com uma tradução meio estranha, deveria ser Região com inclinação, mas enfim…) que 
permite fazer alterações na superfície topográfica, porém vai nos indicar quais as alterações 
foram realizadas na superfície. 
Para acessar esta ferramenta vá até a aba Massa e terreno e no painel Modificar 
Terreno clique em Região com eixos. 
 
Será exibida a janela “Editar a região graduada”. Nela temos duas opções. 
 
 Criar uma nova superfície topográfica exatamente igual a existente – já 
se auto explica, será criado um terreno exatamente igual ao terreno original. 
 Criar uma superfície topográfica com base somente nos pontos do 
perímetro – aqui será criado um novo terreno com base somente no perímetro 
(contorno do terreno), sendo que os pontos internos serão ignorados, resultando em 
uma superfície suavizada, porém imprecisa. 
Já deve ter dado para perceber que a opção mais recomendada é a primeira, uma vez 
que não podemos abrir mão de nenhuma informação relevante. Seleciona e opção Criar uma 
nova superfície topográfica exatamente igual a existente e clique sobre o terreno. 
Serão exibidos os pontos que correspondem a superfície do terreno, basta confirmar 
a superfície topográfica. 
 
Tome cuidado porque à primeira vista o seu terreno deixou de ficar cinza e voltou a 
cor que era exibido anteriormente, mas na verdade temos um novo terreno, no caso 
configurado para a fase Construção Nova. Para conferir basta selecionar o terreno e observar 
as Propriedades. Note que temos um novo campo de trabalho chamado Outros. 
 
Antes de explorarmos o campo “Outros” vamos entender o que aconteceu com o 
Terreno. Basicamente o que temos é o seguinte, um novo terreno representando a nova fase 
do terreno e exatamente no mesmo lugar o terreno antigo, representando a fase Existente. 
Para conferir você pode ocultar o terreno atual para conseguir visualizar o terreno que esta 
por baixo. 
 
Observe que o terreno configurado com a fase Construção nova esta com as cores 
que você configurou, já o terreno com a fase como Existente esta representado em 
vermelho com linhas tracejadas. 
 
É importante esse entendimento para que seja possível trabalhar com as informações 
de corte e aterro, uma vez que precisamos das informações da fase existente e as 
informações de corte e aterro que serão executadas no terreno. 
Selecione o terreno que está na fase Construção nova e vamos analisar com calma os 
campos Cotas e Outros, dentro do painel Propriedades. 
 
No campo Cotas temos os campos Área projetada e Área da superfície. Essas são as 
informações da área da topografia. Já no campo outros temos os campos que nos interessam, 
sendo: 
 Corte/Preenchimento de rede – resultado do que foi cortado (removido) e 
relação ao que foi preenchido (acrescentado). 
 Preencher – informa a área em m³ da topografia que foi preenchida. 
 Cortar – informa a área em m³ da topografia que foi removida. 
Importante deixar claro que os valores aqui expressos não consideram 
o empolamento do solo, ou seja, são valores brutos. 
Certo, mas como eu faço a movimentação de terra, corte, aterro, etc? 
Da mesma maneira que você faria em qualquer terreno. Você pode editar a malha, criar 
uma plataforma de construção, etc. Vou fazer algumas alterações para entendermos o 
resultado. Selecionando o terreno clique em Editar superfície. 
 
Agora temos acesso aos pontos da topografia. Vou editar alguns pontos de forma que 
o terreno fique “mais alto” e finalizar. Observe que a topografia com a fase Construção nova 
foi alterada, mas a topografia com a fase existente permaneceu como estava. Se tiver 
dificuldades de visualizar as topografias basta selecionar a topografia atual. 
 
Agora que a topografia está selecionada vamos ao painel Propriedades e visualizar o 
campo “Outros”. Observe que os campos “Corte/Preenchimentos de 
rede” e “Preencher” foram alterados. Já o campo “Cortar” não. 
 
Se analisarmos bem o que fizemos foi acrescentar terra ao terreno, desta forma 
tivemos um preenchimento do mesmo. Os valores estão iguais porque se não houve corte o 
resultado exibido em Corte/Preenchimento de rede é igual ao que foi preenchido. 
Agora vamos novamente editar o terreno, desta vez vou editar a topografia de forma 
que parte do terreno fique “mais baixa”. 
 
Observe que agora ficou mais evidente o contraste entre o terreno Construção nova e 
o terreno Existente. Agora vamos conferir o campo Outros nas Propriedades. 
 
Agora o campo “Cortar” foi preenchido, uma vez que foi entendido que tivemos uma 
remoção de terra do terreno. Já o campo Corte/Preenchimento de rede está com o valor que 
é o resultado entre o preenchimento e o corte. Lembrando que o Revit já entende que parte 
do que foi removido do terreno foi utilizado para preencher a outra parte do terreno. 
Mas eu tenho que deixar os dois terrenos sobrepostos? 
Não precisa, você pode simplesmente ocultar o terreno que está na fase Existente. 
Independente do terreno estar visível ou não o cálculo é realizado corretamente. Agora 
temos um cuidado importante quando você utilizar uma plataforma de construção. 
PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO 
Vou criar um terreno mais simples para explicar, com as dimensões de 10 x 10m. 
 
Caso você não saiba trabalhar com plataforma de construção vou deixar logo abaixo o 
link de uma publicação que fiz sobre o assunto. 
PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO 
Neste novo terreno vou criar uma plataforma de construção com 2 x 2 metros com 
todos os seus pontos na cota zero. Vou configurar a plataforma com 1 metro de altura. 
Vamos ver o resultado em 3D e em corte. 
 
Agora vamos visualizar as Propriedades. Lembre-se que você deve selecionaro trecho 
de terreno que está exatamente embaixo da plataforma de construção. 
 
Se fizermos a conta “na ponta do lápis” seria a área da plataforma multiplicado pela 
altura, ou seja, 2 x 2 x 1, que nos dá o valor de 4m². Porém o resultado foi de 2,799m². 
O que aconteceu de errado aqui? 
Bom, o problema é a própria plataforma de construção. Vou selecionar a plataforma e 
visualizar as propriedades dela. 
https://qualificad.com.br/plataforma-de-construcao-revit/
 
Observe que o valor do volume da plataforma é de 1,2m², que é exatamente (ou quase) 
a diferença de área que temos no campo Preencher do terreno. O que deve ser observado 
aqui é que o volume da plataforma de construção não é contabilizado, ou seja, a espessura 
da plataforma de construção e descontada do valor total (o que é completamente correto de 
se fazer. 
 
Desta forma ao invés de considerar um preenchimento de 1 metro de altura, o Revit 
considerou o preenchimento como apenas 70 centímetros. Lembrando que o mesmo 
acontece caso a plataforma fique abaixo do nível do terreno. A diferença será que o valor irá 
impactar no campo “Cortar”. 
 
TABELA DE QUANTIDADES 
Agora que temos as informações de “antes” e “depois” da nossa topografia, podemos 
trabalhar essas informações em uma tabela de quantidades. Vamos até a aba Vista e no 
painel “Criar” clique no botão “Tabelas” (ou no Navegador de projetos clique com o botão 
direito em Levantamento de material). Selecione a opção Levantamento de material. 
Em Categoria selecione a opção Topografia e clique em Ok. 
 
Em Campos disponíveis da tabela temos uma série de opções que podem ser 
utilizadas, mas vamos nos concentrar nas informações que trabalhamos agora: “Cortar, 
Preencher” e “Corte/Preenchimento de rede”. 
 
Agora vamos dar uma formatada na tabela. Na aba Classificar/Agrupar desmarque a 
opção “Itemizar cada instância”. 
 
E na aba Formatação selecione a opção Calcular totais (faça isso para todos os itens 
que estão na coluna Campos). 
 
Agora temos uma tabela com toda a informação necessária sobre o Corte, Aterro e 
Preenchimento do nosso terreno. 
 
Pronto! Com essas informações você tem um controle refinado de toda movimentação 
de terra executada no seu projeto. 
 
LINHA DE DIVISA DO TERRENO 
 
Antes de sair desenhando é importante entender que a linha de divisa é um elemento 
muito importante em um projeto, sendo que fazer a sua representação de forma incorreta 
pode gerar uma série de problemas, inclusive problemas judiciais, como desrespeito aos 
recuos mínimos ou mesmo a construção invadir o terreno do vizinho! 
Certo, mas onde eu consigo essa informação? 
O ideal é realizar um levantamento planialtimétrico (topográfico) para levantar todas 
as informações necessárias e fazer a conferência da documentação do terreno, no caso, 
confrontando a informações levantadas com as informações descritas na matrícula da 
propriedade. Mas, o que é essa tal de matrícula? 
O QUE É UMA MATRÍCULA? 
Assim como o RG é seu “documento de identidade” a matrícula do imóvel é um 
documento que comprova a existência do imóvel, contendo um histórico completo de todas 
as ocorrências relativas à propriedade, desde identificação, localização com dimensões e 
confrontações, transações de compra e venda, desmembramento, etc. 
 
Através da matrícula você pode saber se a pessoa que pretende construir é realmente 
proprietária legítima daquele espaço! Mas o que nos interessa neste momento é a descrição 
técnica do lote. 
A grande dor de cabeça que encontramos em uma matrícula é a sua descrição. 
Conforme a Lei Federal número 6.015, de 31 de dezembro de 1973, conhecida como Lei de 
Registros Públicos, a descrição do imóvel era determinada de forma muito genérica, exigia-
se informações de identificação do imóvel, características, confrontações, localização e área. 
Como os termos eram genéricos a interpretação também era genérica, uma vez que 
não era solicitado ângulos como azimutes ou rumos para descrever o imóvel. Vamos usar 
um exemplo simples: “Matrícula X.XXX: 10 metros de frente para a Avenida Brasil, 25 metros 
do lado esquerdo, 25 metros do lado direito e 10 metros nos fundos”. 
Até aí parece que está tudo ok, mas se você usar um básico de geometria já é possível 
se chegar em diversos resultados diferentes. 
 
Infelizmente as matrículas podem ser encontradas de diversas formas, sendo que em 
alguns casos temos uma descrição bem elaborada das divisas e confrontações, apresentando 
os rumos, azimutes e toda as informações necessárias, já em outras a descrição mal serve 
para saber o tamanho do lote. 
Vou dar apenas dois exemplos, sendo o primeiro uma versão “ligue os pontos”. 
Perceba que essas informações são impossíveis de serem representadas em um projeto de 
forma precisa. 
 
Já abaixo, temos um exemplo com informações que permitem uma representação mais 
precisa da divisa do terreno, lembrando que mesmo assim só ao inserir estes dados no 
terreno é que vamos saber o quão preciso foi o levantamento. 
 
Já em uma situação ideal temos estas informações em um levantamento 
planialtimétrico, geralmente em um formato CAD, o que facilita muito a nossa vida, afinal 
podemos importar o arquivo em formato DWG para dentro do Revit. 
 
Outro aspecto importante é a correta representação do terreno dentro do Revit, afinal 
de nada servem coordenadas precisas se o seu terreno não tiver sido representado 
corretamente. 
Mas além disso precisamos compreender outra informação importante, o que 
são rumos e azimutes? 
O QUE É AZIMUTE? 
Imagine um terreno retangular, onde temos a informação da direção norte e os 
comprimentos das suas linhas de divisa. Cada uma dessas linhas tem um ponto de início e 
um ponto de fim e a essas linhas damos o nome de alinhamento. Já ao comprimento da 
linha damos o nome de extensão. 
 
Vamos traçar uma linha na direção Norte a partir do início de um dos alinhamentos do 
terreno. Agora vamos conferir a relação angular entre essas duas linhas. 
 
O valor obtido entre a relação angular do alinhamento em relação ao alinhamento 
norte damos o nome de azimute. Seu valor sempre vai variar entre 0 e 360°, iniciando-se 
sempre em sentido horário a partir do norte geográfico. 
 
Para se obter os azimutes dos alinhamentos do terreno é necessário conferir cada uma 
das linhas. 
 
Observe foi respeitado o ponto de início do alinhamento e conferido o ângulo do 
mesmo em relação ao norte. Estes são os valores de azimute dos alinhamentos deste terreno. 
Os valores são expressos em graus, minutos e segundos. Só por precaução, não se esqueça, 
1 grau corresponde a 60′ (minutos) e 1′ (minuto) corresponde a 60″ (segundos). 
O QUE É RUMO? 
A partir do momento em que sabemos para que direção está apontado o norte, 
podemos determinar os pontos cardeais, no caso Norte, Sul, Leste e Oeste. 
 
Com isso obtemos quatro quadrantes, que podemos identificá-los como pontos 
colaterais, no caso Nordeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste. 
 
Vamos imaginar novamente um terreno retangular, onde temos a informação da 
direção norte e os comprimentos das suas linhas de divisa. 
 
Agora, devemos traçar uma linha indicando o eixo Norte/Sul a partir do início de um 
dos alinhamentos do terreno. Nesta etapa precisamos fazer uma análise, identificando se o 
alinhamento escolhido está mais próximo no Norte ou do sul. No exemplo escolhido, o 
alinhamento está mais próximo no Norte. 
 
O valor obtido aqui é o Rumo. Inicialmente ele pode ser parecido com o azimute, 
porém temos uma diferença, que é o fato de que os rumos são o menor ângulo formado 
entre a direção norte e sul e um alinhamento, partindo sempre da ponta norte ou da ponta 
sul (a que estiver mais próxima). Ele nunca tem valor negativo. e o valor angular do rumo não 
ultrapassa 90°. 
Sendo assim, vamos analisar os outros alinhamentos do terreno e perceber a diferença 
que temos em relação ao azimute. 
 
Observe que alguns dos valores ficaram mais próximos do eixonorte e outros valores 
mais próximos do eixo Sul, mas nenhum deles ficou com valores acima de 90°. Também não 
temos nenhum valor negativo. Outro fator importante é a localização do valor em relação 
aos pontos colaterais. 
 
Sendo assim, além dos valores em ângulo do Rumo, precisamos identificar o seu 
respectivo quadrante, gerando o resultado abaixo: 
 
Agora que sabemos como obter as informações necessárias, vamos para o que 
interessa, criar a linha de divisa dentro do Revit. 
LINHA DE DIVISA 
Para criarmos uma linha de divisa precisamos, obviamente, de um terreno. Vou usar 
um arquivo de um lote urbano, com o terreno já criado dentro do Revit. 
 
Neste arquivo a linha de divisa do terreno já está representada em azul. 
 
Para acessar a ferramenta vá até a aba Massa e terreno, painel Modificar terreno e 
clique na opção Linha de divisa. 
 
Lembre-se que este é um recurso de vista, ou seja, a linha de divisa só é visível na vista 
em que for desenhada. Ao clicar em Linha de divisa, será exibida a janela “Como deseja 
criar as linhas de divisa”. Como já tenho a linha de divisa representada (ela já existe no 
arquivo dwg) vou clicar na opção “Criar ao desenhar”. 
 
Aqui o processo é bem simples, basta usar as ferramentas do modo de croqui e 
desenhar as Linhas de divisa. 
 
Ao finalizar o desenho basta finalizar o modo de croqui. 
 
Pronto! Agora podemos visualizar as Linhas de divisa do terreno. 
 
Esta é uma das formas de se criar linhas de divisa (no caso, a mais simples e rápida), 
mas em alguns casos, não temos um desenho com os limites do terreno, então precisamos 
recorrer a outra opção, no caso a criação da linha de divisa inserindo distâncias e rumos (sim, 
a tradução está bem ruim). 
 
Quando você seleciona a opção “Criar ao inserir distâncias”, ao invés do modo de 
desenho ser habilitado, será exibida uma tabela. 
 
Nesta tabela você precisa inserir as distâncias e rumos dos limites do seu terreno. 
Mas onde eu consigo isso? 
Na matrícula do terreno! Agora você será capaz de entender porque nem toda 
matrícula irá lhe fornecer todas as informações necessárias para representar com precisão as 
linhas de divisa do terreno. 
Apenas como comparativo, vou utilizar as distâncias e rumos presentes no mesmo 
arquivo topográfico para refazer as linhas de divisa digitando os valores na tabela, ao invés 
de usar a opção de desenhar. 
 
Vou transcrever as informações e valores das linhas de divisa do terreno. 
 289°00’40” – 14,76m 
 202°01’31” – 34,03m 
 109°07’00” – 14,61m 
 22°17’11” – 34,07m 
Observe que temos quatro valores, sendo um para cada linha de divisa, informando 
seu respectivo comprimento e azimute. Porém, no Revit devemos inserir os rumos, portanto 
será necessário converter estes valores. Se você tentar inserir qualquer valor maior que 90° 
será exibida uma mensagem de alerta. 
 
Nossa, lá vem aquele monte de fórmulas complicadas… 
Fique tranquilo, a conversão é super simples, vai depender do quadrante onde o se 
encontra o valor do azimute, conforme imagem abaixo: 
 
O que nos dá o seguinte resultado (lembre-se de subtrair os minutos e segundos 
corretamente): 
 289°00’40” – 360° = N70°59’20″O 
 202°01’31” – 180° = S22°’01’31″O 
 180° – 109°07’00”= S70°53’00″L 
 22°17’11” = N22°17’11″L 
Agora vamos adicionar os valores de alinhamento (comprimento dos rumos), assim 
teremos os dados necessários para preencher a tabela. 
 N70°59’20″O – 14,76m 
 S22°’01’31″O – 34,03m 
 S70°53’00″L – 14,61m 
 N22°17’11″L – 34,07m 
Agora chegou o momento de fazer o preenchimento da tabela, para facilitar vou fazer 
uma breve descrição dos campos: 
 Distância: Insira o valor do alinhamento (comprimento). 
 N/S: Especifique se o valor de ângulo do rumo se inicia em Norte ou Sul. 
 Superfície de apoio: Insira o valor do rumo aqui. 
 L/O: Especifique se o valor de ângulo do rumo se finaliza em Leste ou Oeste. 
 Tipo: você pode definir se o alinhamento é uma linha ou um arco. 
 Raio: Só é habilitado caso tenha escolhido arco na opção Tipo, permitindo 
definir o valor de raio. 
 E/D: Em arcos, selecione D se o arco aparece à direita da linha e E se o arco 
aparece a esquerda da linha. 
Você pode adicionar quantas linhas forem necessárias para definir as divisas do seu 
terreno. Também há a opção de ao invés de adicionar uma última linha, clicar em Adicionar 
linha para fechar, para que o Revit se encarregue de fechar o perímetro. Ao finalizar o 
preenchimento da tabela de linha de divisa, basta clicar em Ok. 
 
Observe que as linhas de divisa não são inseridas automaticamente, você precisa 
posicioná-las manualmente, afinal as informações que colocamos na tabela de linhas de 
divisa só explicam como essas linhas se relacionam entre si e em relação aos pontos cardeais 
(Norte, sul, leste e Oeste), mas não temos nenhum campo informando sua coordenada 
absoluta. 
 
Mas como eu faço para posicionar corretamente o meu terreno? 
Novamente, você vai precisar de mais informações. Onde para uma informação precisa 
o ideal seria um levantamento geodésico do terreno. No meu caso, como fiz a partir de um 
levantamento topográfico, vou utilizar um ponto de referência do próprio arquivo do 
AutoCAD, onde já deixei posicionado o Ponto base do projeto (recurso do próprio Revit). 
 
Apenas para conferir vou exibir o arquivo dwg do AutoCAD que já havia sido 
importado para este arquivo. 
 
Observe que as linhas de divisa do terreno se encaixaram exatamente nos 
alinhamentos existentes no arquivo do AutoCAD, com a diferença que eu preenchi a tabela 
de linhas de limite ao invés de desenhá-los. Então percebemos que se os valores forem 
corretos, o Revit pode sim representá-los de forma correta e precisa. 
Caso você tenha criado as linhas de divisa com o recurso Criar ao Desenhar, é possível 
converter as linhas de divisa em uma tabela. Selecione a linha de divisa e na 
aba “Modificar|Linha de divisa” clique em “Editar tabela”. 
 
Clicando em Editar tabela será exibido uma mensagem de alerta. 
 
Apesar do texto enorme o alerta só está explicando que este processo é irreversível. 
Pode clicar em Ok. 
 
Pronto! Convertido. Perceba que as linhas de divisa não são alteradas, a única alteração 
é que seus valores e medidas são inseridos na tabela. 
Agora você já é sabe o processo correto de criação das linhas de divisa do seu terreno, 
sem o risco de inserir valores incorretos. 
POSICIONAR O NORTE VERDADEIRO NO REVIT 
 
Um dos recursos que mais chama a atenção no Revit, sem dúvida, é o estudo solar. 
Além de ser um recurso muito eficiente tem um aspecto muito bonito. 
 
Mas que diferença isso faz no meu projeto? 
Toda! Através da localização do norte podemos identificar onde o sol nasce e se põe, 
podendo assim determinar como a iluminação natural do seu projeto será, permitindo 
inclusive decidir a melhor posição para portas e janelas. 
Como a terra não gira perpendicularmente em relação ao sol, em determinados 
períodos do ano, o Brasil está mais voltado para o sol, e em outros períodos menos voltado 
para o sol, mais precisamente as estações primavera verão outono e inverno. 
 
Portanto, quando imaginamos que ao meio dia o sol está sobre nossas cabeças, isso 
só acontece na linha do equador, portanto se você estiver no Equador e proximidades terá 
uma situação similar à da imagem. 
 
Caso esteja na região sudeste e sul, terá uma situação um pouco diferente, onde ao 
meio dia o sol está ligeiramente inclinado. 
 
Se considerarmos uma casa na qual cada uma de suas quatro paredes tenha uma 
janela, uma das janelas terá sol no período da manhã, outra no período da tarde, a janela 
voltada para o norte terá sol praticamente o dia todo e a janela voltada para a face sul não 
terá sol em nenhum momento do dia. 
Certo, mas como eu vejo isso no Revit? 
Simples, vá para o ambiente 3D do Revit e observe o Cubo de 
visualização (ViewCube). Observe que na visão superior o Norte está apontado para cima. 
 
Dificilmenteo seu projeto está com o norte nesta posição, por isso precisamos 
reposicioná-lo para fazer um estudo solar correto. Para fazer isso vá para o Navegador de 
projeto e ative a Planta de piso terreno (Site). 
 
Na planta de piso Terreno é onde fazemos a correção para o norte verdadeiro, mas 
antes é necessário ir em Propriedades e no campo Gráficos localizar a 
opção Orientação. Está marcando Norte do Projeto, altere para Norte verdadeiro. 
 
Visualmente não irá mudar nada, porque o seu projeto está entendendo que o Norte 
continua para cima, agora é que vamos reposicionar o norte. Esta opção de alterar a 
orientação é para evitar uma mensagem de alerta de erro, informando que a orientação de 
vista é inválida. 
 
Para efetivamente reposicionarmos o Norte, vamos para a aba Gerenciar e 
no Painel Localização do Projeto ative a opção Rotacionar norte verdadeiro. 
 
Ao clicar será exibida uma linha fixada na coordenada zero do Revit e ao cursor do 
mouse. Esta linha pode ser reposicionada, basta clicar sobre a bolinha azul e manter o botão 
do mouse pressionado e arrastar para o local desejado. 
 
O processo é o seguinte, primeiro você rotaciona para a posição do norte correto e 
clica. Na sequência observe que é possível visualizar o valor em ângulos ao movimentar o 
mouse. Você deve movimentar para o norte do projeto e clicar (mover para cima). 
Isso fará com que o Revit entenda qual é a posição correta do Norte. Ao clicar o seu 
projeto será rotacionado para a posição correta. 
 
Pronto, agora seu projeto está alinhado em relação ao Norte de maneira correta, 
permitindo que seu estudo solar seja feito de forma precisa. 
Ei! meu projeto ficou torto! Como vou trabalhar assim?? 
Calma, apenas a planta do Terreno está posicionada “torta”, clique na planta de 
piso Nível 1 ou 2. Observe que ela está posicionada normalmente, porém se você for até a 
vista 3D preste atenção no Cubo de Navegação (View Cube). Ele está apontando para o norte 
verdadeiro agora. 
 
Agora você pode fazer seu estudo solar com tranquilidade que as informações obtidas 
no seu projeto estão de acordo com a posição correta do Norte, garantindo uma iluminação 
natural precisa e coerente. 
https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/ 
https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-
revit/ 
 
CONFIGURAR EXIBIÇÃO DOS EIXOS – REVIT 
 
Trabalhar com eixos em um projeto permite uma melhor organização e controle do 
posicionamento dos principais elementos do seu projeto como paredes, colunas, etc. Porém 
nem sempre as linhas de eixo precisam ser exibidas dentro da edificação. 
Para isso vamos criar uma Família de Eixo personalizada. 
CRIAR FAMÍLIA DE EIXO PERSONALIZADA 
Para criarmos uma nova Família de Eixo, o processo mais rápido é ir até a aba 
Arquitetura, painel Dados e clicar em Eixos. 
 
Na sequência, vá até o painel de Propriedades e clique em Editar tipo. 
https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/
https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/
https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/
 
Na janela de Propriedades de tipo clique em Duplicar. 
 
Escolha um nome para o novo estilo de Eixo. 
 
Agora que vem o segredo. No campo Segmento central, altere 
de Contínuo para Nenhum. 
 
Desta forma os eixos inseridos no seu projeto passarão a serem interrompidos na parte 
central, voltando a aparecer na extremidade oposta. 
 
Se quiser é possível controlar o comprimento visível do eixo, para isso basta selecionar 
qualquer eixo e no painel de propriedades clicar em Editar tipo. Na janela propriedades de 
tipo localize o campo Comprimento do segmento da extremidade e altere o valor deste 
campo para o comprimento que julgar adequado. 
 
Com isso seu projeto fica limpo, permitindo uma melhor visualização do projeto. 
 
Pronto! Um simples ajuste dá outra cara para o projeto, deixando o layout limpo sem 
abrir mão da informação e posicionamento dos eixos. 
CRIAR COTA DE NÍVEL ABNT 6492 – REVIT 
 
As cotas de nível são uma ferramenta importante para nos passar informações precisas 
não só do nível do piso, mas também permite compreender a diferença de altura do piso 
antes e depois do revestimento de acabamento ser aplicado. 
Quando observamos a norma NBR 6492 – Representação em Projetos de 
Arquitetura, no item A-10 Cotas de nível, as informações são bem diretas, onde devemos 
indicar os níveis de piso como sendo N.A. (Nível Acabado) e N.O. (Nível Osso). 
A representação também muda de acordo com a vista, no qual temos um símbolo 
circular para vistas em planta e um símbolo triangular para vistas em corte ou elevação. 
 
Mas o que são esses Níveis Osso e Acabado? vamos entender. 
NÍVEL OSSO E NÍVEL ACABADO 
Para a construção de um piso, não colocamos o material de acabamento (cerâmica, 
porcelanato, madeira, etc) diretamente sobre um piso bruto como um solo com terra. Antes 
disso preparamos o piso com algumas camadas sendo que o que chamamos de contra-piso 
corresponde ao Nível Osso (NO.), ou seja, temos um piso pronto para receber acabamento. 
Já após a colocação do revestimento de acabamento sobre o piso a face externa do 
piso corresponde ao nível de Piso Acabado (P.A.). 
E para que finalidade precisamos desta informação? 
Em um projeto é comum que cada ambiente tenha um tipo específico de piso, seja em 
função da atividade do ambiente, estética, etc. Com isso temos pisos de espessuras variadas. 
Essas variações de espessuras podem gerar problemas de degraus indesejados se não 
planejarmos corretamente a altura do piso de Nível osso. 
Por exemplo, na sala iremos aplicar um piso de carpete de madeira que tem 5mm de 
espessura e na cozinha integrada a sala iremos aplicar um porcelanato que tem 12mm + 
3mm de argamassa, resultando em 15mm. Se for aplicado em um piso de Nível Osso igual 
para ambos os pisos teremos um degrau de 1cm da sala para a cozinha, gerando um 
acabamento feio (fora os tropeções!) 
 
Para evitar esse tipo de situação o ideal é que cada ambiente tenha um Nível Osso 
adequado, impedindo este tipo de problema. 
 
E para que isso seja realizado em obra é necessário que esteja devidamente indicado 
no projeto. Então vamos aprender a criar uma cota de nível como a NBR 6492 pede. 
COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (PLANTA) 
Importante mencionar aqui que como vamos utilizar a ferramenta Elevação de 
ponto a mesma se trata de uma família de sistema, onde temos que criar o símbolo de nível, 
inseri-lo no projeto atual e aí sim personalizar uma família existente. 
Para criar uma nova família de Cota de nível vá até o menu de aplicação (R azul) e 
novo escolha Novo e depois Família. 
 
Você deve acessar a pasta Anotações. 
 
E dentro da pasta anotações selecione a família Símbolo de anotação de ponto 
métrico. 
 
Para quem nunca trabalhou com famílias não se assuste, mas a interface é 
completamente diferente da interface de projeto. 
 
Nesta etapa precisamos efetivamente desenhar linha por linha a sua cota de nível, para 
isso acesse a Aba Criar e dentro do painel Detalhe clique em Linha. 
 
Agora você terá acesso as ferramentas de desenho para criar a cota de nível. 
 
Primeiro precisamos das medidas que vamos adotar para a cota de nível. Apesar da 
ABNT NBR 6492 não deixar claro em todos os detalhes temos uma ideia pela proporção o 
tamanho total que precisamos. 
 
Vamos nos concentrar nas linhas. Posicione o desenho de maneira que fique alinhado 
à intersecção dos Planos de referência (Tracejados verdes). 
 
Agora não menos importante são os preenchimentos, para isso vamos até a 
aba “Criar” e no painel Detalhe clique no botão Região preenchida. 
 
A ferramenta é bem simples, basta criar um perímetro fechado e ao finalizar clicar em 
confirmar no painel Modo. 
 
Repita o processo para o outro preenchimento e com isso finalizamos a criação do 
nosso símbolo de cota de nível. 
Como estamos trabalhando com uma família de Sistema, precisamos apenas criar o 
símbolo então podemos salvara família, para isso vá até o Menu de aplicação (R 
azul), “Salvar como” e clique em Família. 
 
Após salvar o arquivo, precisamos enviar o novo símbolo para o nosso projeto, então 
clique no botão Carregar no projeto. 
 
Clicando em elevação do ponto, será ativada a configuração padrão, então antes de 
inserir no projeto vá até as Propriedades e clique em Editar Tipo. 
 
Em Propriedades de tipo a primeira coisa a ser feita é duplicar o tipo de família para 
criarmos a nossa família de sistema personalizada. Clique em Duplicar. 
 
Após duplicar, precisamos fazer algumas configurações, sendo a principal trocar o 
símbolo padrão pelo símbolo que acabamos de criar. Vá até a Opção Gráficos e 
em Símbolo selecione o símbolo que acabamos de criar [Cota de Nível (Planta)]. 
 
Clique em Ok para finalizar. Antes de finalizar as configurações vamos inserir no projeto 
uma cota de nível, porém para que não seja criada uma linha auxiliar desmarque a 
opção Chamada de detalhe. 
 
Após inserir observe que temos uma série de ajustes a fazer. 
 
A primeira coisa é habilitar o segundo valor, que corresponderá ao nosso Nível Osso. 
Para isso selecione a cota de nível e na Barra de opções altere a opção Exibir 
elevações para Elevações superiores e inferiores. 
 
Observação Importante: O valor inferior corresponde a face inferior do piso na qual 
a cota de nível foi inserida e não ao limite de núcleo. Então para que você consiga utilizar 
corretamente a cota de nível é necessário que o piso contenha em suas camadas 
exclusivamente as camadas entre o Nível Osso e Nível Acabado. 
Agora selecione a cota de nível e em Propriedades clique em Editar tipo. 
 
De volta ao painel Propriedades de tipo vamos editar alguns campos, todos 
relacionados ao texto: 
 Tamanho do texto: 3.5mm (altera a altura do texto) 
 Deslocamento de texto da chamada de detalhe: 0mm (altera a posição do 
texto na vertical) 
 Deslocamento do texto do símbolo: 20mm (altera a posição do texto na 
horizontal) 
 Indicador superior: (N.A.) (Abreviação de Nível Acabado) 
 Indicador inferior: (N.O.) (Abreviação de Nível Osso) 
 Indicador superior como prefixo/sufixo: Sufixo (posiciona o N.A. após o 
valor do nível) 
 Indicador inferior como prefixo/sufixo: Sufixo (posiciona o N.O. após o 
valor do nível) 
 
Isso deve ser suficiente para resolver o problema! confira sua cota de nível agora. 
 
Mas e a cota de nível para elevação? 
Aqui temos um pequeno problema. Na vista em corte não é possível habilitar a opção 
que exibe o nível osso. Mas como já teremos esta informação em planta podemos criar um 
nível de elevação somente com o nível acabado. 
COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (ELEVAÇÃO) 
Para criar uma nova família de Cota de nível vá até o menu de aplicação (R azul) e 
novo escolha Novo e depois Família. 
 
Você deve acessar a pasta Anotações. 
 
E dentro da pasta anotações selecione a família Símbolo de anotação de ponto 
métrico. 
 
 
Nesta etapa precisamos efetivamente desenhar linha por linha a sua cota de nível, para 
isso acesse a Aba Criar e dentro do painel Detalhe clique em Linha. 
 
Agora você terá acesso as ferramentas de desenho para criar a cota de nível. 
 
Primeiro precisamos das medidas que vamos adotar para a cota de nível. Apesar da 
ABNT NBR 6492 não deixar claro em todos os detalhes temos uma ideia pela proporção o 
tamanho total que precisamos. 
 
Vamos nos concentrar nas linhas. Posicione o desenho de maneira que fique alinhado 
à intersecção dos Planos de referência (Tracejados verdes). 
Para criar o triângulo vamos usar como base um círculo com 5 de raio. Para isso crie 
uma linha a 2,5 de altura em relação ao plano de referência horizontal e à partir da 
intersecção crie o circulo. Em seguida crie as linhas inclinadas. 
 
Agora é só apagar o círculo e criar as outras linhas. 
 
Um detalhe importante é que na base, temos um preenchimento de um dos 
“triângulos”. Para isso vamos até a aba “Criar” e no painel Detalhe clique no botão Região 
preenchida. 
 
A ferramenta é bem simples, basta criar um perímetro fechado e ao finalizar clicar em 
confirmar no painel Modo. 
 
 
Como estamos trabalhando com uma família de Sistema, precisamos apenas criar o 
símbolo então podemos salvar a família, para isso vá até o Menu de aplicação (R 
azul), Salvar como e clique em Família. 
 
Após salvar o arquivo, precisamos enviar o novo símbolo para o nosso projeto, então 
clique no botão Carregar no projeto. 
 
Voltando para o seu projeto, você deve ir até a aba Anotar e no painel Cota clicar 
em Elevação do ponto. 
 
Clicando em elevação do ponto, será ativada a configuração padrão, então antes de 
inserir no projeto vá até as Propriedades e clique em Editar Tipo. 
 
Em Propriedades de tipo a primeira coisa a ser feita é Duplicar o tipo de família para 
criarmos a nossa família de sistema personalizada. Clique em Duplicar. 
 
Após duplicar, precisamos fazer algumas configurações, sendo a principal trocar o 
símbolo padrão pelo símbolo que acabamos de criar. Vá até a Opção Gráficos e 
em Símbolo selecione o símbolo que acabamos de criar [Cota de Nível (Elevação)]. 
 
Para que você possa acompanhar a evolução da configuração da cota de nível, clique 
em Ok e insira o símbolo em uma vista de corte. 
 
Observe que já podemos notar uma série de problemas, como a posição do texto e 
tamanho da fonte. Vamos corrigir, para isso selecione a cota de nível e 
em Propriedades clique em Editar Tipo. 
 
De volta ao painel Propriedades de tipo vamos editar alguns campos, todos 
relacionados ao texto: 
 Tamanho do texto: 3.5mm (altera a altura do texto) 
 Deslocamento de texto da chamada de detalhe: 15mm (altera a posição 
do texto na vertical) 
 Deslocamento do texto do símbolo: 22mm (altera a posição do texto na 
horizontal) 
 Indicador da elevação: (N.A.) (Abreviação de Nível Acabado) 
 Indicador da elevação como prefixo/sufixo: Sufixo (posiciona o N.A. após 
o valor do nível) 
 
Com essas alterações temos nossa cota de nível pronta para usar! 
 
Pronto, agora seu projeto pode ficar representado conforme a ABNT NBR 6492. 
PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT 
 
 
PLANO DE REFERÊNCIA 
Planos de referência não são apenas linhas de construção, mas sim um importante 
recurso no processo de modelagem e principalmente na criação de famílias. 
Um plano de referência é um elemento que apesar de ser visível apenas em vistas 
2D, trata-se de um elemento 3D e como o próprio nome diz, ele é um plano que serve 
de referência para o desenvolvimento do seu projeto. 
 
Mas se ele não aparece na vista 3D, como sei que ele é um elemento 3D? 
Simples, ao criar um plano de referência em uma vista de planta, Nível 1, por 
exemplo, o mesmo plano é visível nas demais vistas alinhadas, ou seja, em todas demais 
plantas, sejam elas de piso, forro, estruturais e inclusive elevações. 
 
Outro detalhe importante, um Nível de referência não é exibido na impressão, 
então pode ficar tranquilo e usar quantos planos de referência você precisar sem ter 
que se preocupar em ficar ocultando os planos. 
Temos, a grosso modo, duas aplicações para o plano de referência, sendo que ele 
pode ser utilizado apenas como linhas de esboço (ou croqui) tendo muito pouco impacto 
nas geometrias, por exemplo, para definir o percurso de uma escada. 
 
Ou pode ser usado como ferramenta de controle de geometrias, sendo está a sua 
maior aplicação, principalmente na criação de famílias. 
 
A ferramenta está disponível na aba Arquitetura, dentro do painel Plano de 
trabalho. 
 
Ao clicar em Plano de referência, será exibido o menu de contexto, onde você 
pode fazer alguns ajustes. 
 
Observe que não temos muitas alternativas, principalmente no que se refere a 
desenho. Os planos de referência são exclusivamente retos, logo temos duas opções de 
desenho, sendo as ferramentas Linha e Selecionar linhas. 
Os usos do plano de referência são os mais variados, indo desde servir de 
referênciapara a criação de um muro externo ou mesmo a inclinação de uma parede. 
 
Um outro detalhe que temos nos planos de referência e a opção 2D/3D. Ao 
selecionar um plano qualquer, observe que próximo as extremidades temos o texto 3D. 
 
Clicando sobre o 3D uma vez ele passa para o modo 2D. Como um plano de 
referência é um elemento 3D, este recurso permite você utilizar a ferramenta propagar 
extensões, recurso muito utilizado em eixos e níveis. 
Não sabe utilizar a ferramenta propagar extensões? Calma, veja está publicação 
que fiz onde explico com detalhes como trabalhar com esta incrível ferramenta. 
EIXOS E NÍVEIS – PROPAGAR EXTENSÕES 
Após criar um plano de referência, você pode criar restrições as geometrias do seu 
projeto, de forma que ao movimentar o plano de referência, a geometria também seja 
movimentada. 
Para criar uma restrição geométrica, podemos utilizar, pode exemplo, o comando 
“Alinhar”. 
 
Após utilizar o comando alinhar, é necessário você clicar sobre o cadeado, desta 
forma estabelecemos uma restrição. Com a restrição, ao movimentar o plano de 
referência, os objetos restringidos serão movimentados juntos com o plano. 
Este é o princípio mais básico para a criação de famílias, onde os parâmetros de 
controle das famílias são aplicados aos planos de referência, e não as geometrias. 
Porém de acordo com a complexidade da sua família, será necessária uma 
quantidade imensa de planos, desta forma podemos usar um outro recurso, que é dar 
nomes aos planos de referência. 
https://qualificad.com.br/eixos-e-niveis-propagar-extensoes/
O processo é bem simples, selecione o plano de referência e vá até a aba de 
Propriedades. Em Dados de identidade, temos um campo Nome, que por padrão está 
em branco. 
 
Você também pode inserir o nome do plano diretamente no plano de referência, 
clicando dentro das caixas de texto. 
 
A criação de nomes para os planos não é obrigatória, mas irá facilitar não apenas 
na identificação, mas também para o uso dele como um plano de trabalho, como 
veremos em outra publicação. 
Se mesmo a criação de nomes para os planos não se mostre suficiente, você pode 
organizar os planos em subcategorias. 
A criação de subcategorias deve ser realizada dentro Estilos de objetos, que pode 
ser acessada na aba Gerenciar, painel Configurações e clicando no botão Estilos de 
Objetos. 
 
Você terá acesso a janela Estilos de objetos. Localize dentro da aba Objetos de 
anotação a opção Planos de referência. 
 
Nesta janela é possível controlar o comportamento gráfico de todas as geometrias 
do seu projeto. Se quiser saber mais sobre esta janela acesse a publicação abaixo: 
PESO GRÁFICO E ESPESSURA DE LINHA – REVIT 
No canto inferior direito temos acesso a opção de “Modificar subcategorias”. Aqui 
basta manter a opção Plano de referência selecionada e clicar em “Nova”. 
 
A vantagem é conseguirmos controle independente da exibição, cores e tipos de 
linhas, o que proporciona um desenho muito mais organizado. 
https://qualificad.com.br/peso-grafico-e-espessura-de-linha-revit/
 
Um outro recurso, caso você esteja trabalhando com Caixa de escopo, é possível 
vincular um plano de referência a caixa, para isso basta selecionar o plano e 
em Propriedades, dentro de extensões selecionar o nome da caixa de escopo desejada. 
 
Em um primeiro momento você não notará diferença. Mas se observar bem a 
“bolinha” na extremidade do plano de referência se moveu. 
 
Este recurso faz com que o plano de referência fique vinculado a caixa de escopo, 
desta forma, se você redimensionar a caixa de escopo a linha do plano de referência se 
ajusta automaticamente. 
 
Não sabe utilizar a caixa de escopo? Calma, tenho uma publicação exclusiva sobre 
esta ferramenta, basta clicar no link abaixo: 
REVIT – CAIXA DE ESCOPO 
Certo, já vimos sobre a caixa de escopo, nome e subcategoria, isso é tudo? 
https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/
Temos que observar o plano de referência pode ser utilizado diretamente no 
projeto, como vimos nas opções acima, mas também pode ser utilizado dentro das 
famílias. 
Ao entrar dentro de uma família e selecionar qualquer plano de referência, 
observe que dentro das propriedades temos outras opções. 
 
Logo no primeiro campo temos a opção Fechamento da parede. Confesso que 
este recurso é relativamente confuso a princípio, mas dependendo da sua necessidade 
pode ser bem útil. 
Obviamente o recurso Fechamento da parede está relacionado a paredes, porém 
ele afeta um recurso disponível dentro das propriedades de tipo de uma parede. 
Para isso, selecione a parede desejada e no painel Propriedades clique em Editar 
Tipo. 
 
Na janela Propriedades de tipo, no campo Estrutura clique em Editar. 
 
Agora que estamos na janela “Editar montagem” você deve localizar o 
campo “Virada do revestimento padrão”. 
 
Aqui temos a opção de controle “Nas inserções”. Mas, o que exatamente isso faz? 
Esta opção permite que você escolha como o acabamento da parede se comporta 
quando uma família é hospedada de forma que “fure” a parede, por exemplo, portas e 
janelas. 
Temos basicamente quatro opções: Não virar, Exterior, Interior ou Ambos. 
 
Certo, mas o que a ferramenta Fechamento de parede afeta nisso? 
Basicamente você consegue fazer com que o plano de referência desejado cause 
uma interferência/limitação da virada de revestimento. Mas vamos exemplificar para 
ficar mais simples o entendimento. 
No exemplo criei uma parede com 30cm para ficar bem visível. Também utilizei a 
opção de virada de revestimento como Ambos. Na porta que está inserida na parede, 
nenhum dos planos de referência desta família tem a opção Fechamento de parede 
ativado. 
 
Observe que como a opção selecionada foi Virada do revestimento: Ambos, o 
resultado foi que ambos os revestimentos se encostaram. Agora vou acessar a família e 
visualizar os planos de trabalho existentes. 
 
A única alteração que vou fazer é acrescentar dois planos de referência e assinalar 
a opção Fechamento da parede de ambos. Agora observe o resultado. 
 
Observe que mesmo com a opção virada de revestimento ativada, quando o 
revestimento encostou no plano de referência marcado como Fechamento da parede, 
o revestimento simplesmente parou ali. 
Como eu disse, relativamente confuso, mas no final das contas não é tão 
complicado assim. 
Uma outra opção exclusiva das famílias se refere a opção “É referência”. Esta 
opção controla a prioridade do plano de trabalho selecionado. 
 
Você já deve ter reparado que em algumas famílias, quando vamos, por exemplo, 
usar o comando Alinhar, é comum “acenderem” algumas linhas que não são visíveis, 
geralmente linhas de centro. 
Essas linhas de centro são na verdade planos de referência que só são visíveis 
dentro da família, desta forma, para que seja possível acessá-las dentro do seu projeto 
é necessário que a opção “É referência” seja corretamente configurada. 
 
Topas as opções se comportam como referências fortes, com exceção 
da “Referência fraca” e “Não é uma referência”. 
Nossa, mas pra que tantas opções assim? 
Não quer dizer que você vai precisar de todos as opções e mesmo assim, em 
algumas famílias, essas opções são na verdade limitadas. Tudo depende da informação 
que se deseja obter. 
Por fim, temos a opção “Define a origem”. Este campo determina o ponto de 
inserção da família. Entenda como por onde o cursor do mouse irá “segurar” a família 
assim que ela for carregada. 
 
Parece bobagem, mas isso facilita muito o posicionamento da família no projeto, 
oferecendo agilidade ao processo de trabalho. 
 
IMPRESSÃO E PLOTAGEM NO REVIT 
De nada adianta você elaborar o projeto mais incrível do mundo se você derrapar 
justo na etapa de apresentação. Um projeto impresso é praticamente o cartão de visitas 
do seu trabalho (diga-se de passagem, um cartão bem grande!). Mas fique tranquilo, o 
processo é bem simples, mas recomendo que faça com bastante atenção para evitar 
eventuais problemas. 
Um outroponto importante é que existem diversas configurações “paralelas”. O 
que quero dizer com isso? Configurações como recortar vista, peso gráfico, 
alinhamento das vistas, etc. podem/devem ser realizadas, mas explicar todos estes 
recursos aqui, além de deixar a publicação gigantesca, perderíamos o foco. 
Para evitar este problema, vou compartilhar links para publicações que explicam 
essas ferramentas detalhadamente em outras publicações. Então, caso algum conteúdo 
seja interessante para você, basta clicar nos links e visualizar o conteúdo. 
Bom, já que o objetivo é realizar a impressão do nosso projeto, vamos começar 
pelo básico, a folha. 
FOLHA 
Considerando que você já desenhou tudo e precisa providenciar a impressão do 
seu projeto, precisamos organizar tudo isso em folhas. Para inserir uma folha no seu 
projeto basta ir até a aba Vista e no painel Composição da folha clicar em Folha. 
 
Você também pode fazer isso diretamente pelo Navegador de projetos, clicando 
com o botão direito sobre o campo Folhas (Todas) e selecionando a opção Nova Folha. 
 
Será exibida a janela Nova folha onde você pode selecionar uma folha para o seu 
projeto. Em um template padrão temos apenas uma folha, o formato A1 métrico. Porém 
você pode carregar uma família de folhas clicando na opção “Carregar”. 
 
Não tem uma folha? Fiz uma publicação passo a passo de como criar uma folha 
com carimbo personalizada. Basta clicar no link abaixo: 
CRIAR FOLHA COM CARIMBO NO REVIT 
Trabalhar com folhas em formato ABNT e ainda por cima com um carimbo com 
todas as informações que você precisa é o básico para a apresentação de qualquer 
projeto, mas fazer isso dentro do Revit ainda tira o sono da maioria dos profissionais. 
Para resolver este problema vou ensinar como criar uma família de folhas no 
padrão de tamanho ABNT e com um carimbo com as informações básicas que todo 
projeto deve ter. 
CRIANDO UMA FAMÍLIA DE FOLHA 
Para criar a sua folha basta ir ao botão de aplicação (“R” azul) clicar em Novo e 
selecionar Família. Ou na tela inicial do Revit selecionar no campo Famílias a 
opção Novo. 
 
Agora você terá que tomar alguns cuidados ao selecionar o modelo. No navegador 
escolha a pasta Blocos de margem e carimbo e dentro da pasta selecione o formato de 
folha desejado. No exemplo vamos trabalhar com uma folha A2, mas você pode criar a 
folha que desejar. 
 
Caso você nunca tenha criado uma família observe algumas coisas. Na área de 
trabalho há um retângulo com o tamanho correspondente a folha que você selecionou. 
Outro detalhe que temos é que esta nova família está em milímetros, onde eu 
recomendo que seja mantido assim. Não se preocupe, quando você inserir a folha no 
seu projeto não terá erro de unidade. 
 
No navegador de projetos vemos que não temos muitas opções de visualização da 
família. E nem precisamos, é um objeto 2D, uma única vista resolve o problema. 
 
O que devemos fazer agora é detalhar a nossa folha, onde podemos começar pelas 
margens. Conforme a ABNT as margens de uma folha A2 devem ter à direita, à cima e 
abaixo 7mm e a esquerda 25mm. 
 
Para desenhá-las, na aba Criar, dentro do painel Detalhe você terá a 
ferramenta Linha, clique sobre ela. 
 
Ao clicar sobre a ferramenta Linha você será direcionado a aba 
“Modificar|Colocar” Linhas onde terá acesso a todas as ferramentas de desenho. 
 
 
Para a criação das margens podemos utilizar a ferramenta Deslocamento (igual o 
Offset do AutoCAD), onde ao clicar sobre a ferramenta no painel de opções você poderá 
configurar o valor de deslocamento da cópia, onde temos os valores de 7mm para as 
bordas direita, superior e inferior e para a esquerda o valor da margem é de 25mm. 
 
O processo agora é simples, insira o valor desejado em deslocamento e aproxime 
o mouse das linhas que deseja copiar. 
Para arrumar os cantos você pode usar a ferramenta Aparar/Estender para o 
canto (similar ao Fillet no AutoCAD). 
Para facilitar sua vida na hora de dobrar a folha é interessante traçar as marcações 
de dobra da folha, para isso, entre a borda da folha e a margem interna você pode deixar 
pequenos traços para facilitar a dobra da sua folha. No modelo A2 temos a distribuição 
conforme a norma ABNT 13.142. 
 
Eu costumo criar uma linha em um local qualquer da borda, corrigir a distância e 
depois uso a ferramenta “Deslocamento” para fazer as demais linhas. Ao final uso a 
ferramenta “Espelhar – desenhar eixo” para copiar as linhas para a borda oposta. 
Agora que temos nossa folha vamos ao carimbo! 
CRIANDO O CARIMBO DA FOLHA 
O carimbo (ou legenda conforme ABNT) deve ser posicionada no canto interior 
direito, de forma que quando a folha for dobrada, a legenda sempre fique visível. 
 
Para a folha A2, podemos utilizar a largura máxima de 178mm (já descontados os 
7mm da margem direita), de forma que o carimbo termine exatamente junto com a 
dobra da folha (essa medida pode variar em função do tamanho da folha que você 
escolher). 
Outro ponto a se observar é que informações você irá colocar na folha e de que 
maneira irá organizar. A ABNT recomenda que o carimbo contenha: 
 identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; 
 identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; 
 título do desenho; 
 indicação sequencial do projeto (números ou letras); 
 escalas; 
 data; 
 autoria do desenho e do projeto; 
 indicação de revisão. 
Vamos trabalhar com estes campos no exemplo da folha A2. A distribuição de 
onde cada item deve ser posicionada não tem uma regra, porém alguns campos estão 
sempre posicionados em locais estratégicos ou em destaque, para facilitar a leitura da 
folha. Abaixo uma sugestão para o tamanho do carimbo. 
 
Quanto aos campos, temos que entender o conceito do tipo de texto que o Revit 
nos oferece, onde temos duas opções sendo: Legenda e Texto. Ambos estão localizados 
na aba “Criar” no painel “Texto”. 
 
Em um carimbo temos duas situações para a aplicação do texto, sendo uma o texto 
fixo, que não vai mudar nunca, como o nome da empresa, os títulos dos campos, etc. A 
outra aplicação do texto é para o texto editável, onde para cada projeto ou mesmo cada 
folha teremos que alterar o texto como os campos de nome do cliente, data, etc. 
Sendo assim para o texto fixo devemos utilizar a ferramenta Texto. 
 
Vamos começar com eles, onde já que são fixos são os mais simples de se inserir. 
Abaixo segue uma sugestão de composição dos campos para a sua folha. 
 
Ao clicar na ferramenta texto, observe que as famílias de texto disponíveis tem um 
tamanho relativamente grande, então para que os títulos fiquem com nomes pequenos 
será necessário criar um novo tipo de texto, para isso na aba Propriedades selecione 
uma família de texto qualquer, clique em editar tipo e depois em duplicar. 
 
Para os títulos vou trabalhar com um texto de 2.5mm. Lembre-se que criar uma 
família com o Nome de 2.5mm não altera o tamanho do texto, sendo assim, após criar 
a família é necessário ir ao campo Tamanho do texto e corrigir o valor para o tamanho 
de texto correto. 
 
Agora basta criar os textos e ir posicionando nos locais corretos. 
Agora vamos para o texto editável, na qual vamos utilizar a ferramenta Legenda, 
que está na aba Criar, painel Texto. 
 
Aqui como vamos ter problemas com o tamanho das legendas recomendo que 
clique na ferramenta Legenda e crie os tamanhos de texto desejado, no Exemplo vou 
trabalhar com os tamanhos de 6mm para o nome da empresa e 4.5mm para os demais 
textos. O processo é o mesmo que foi utilizado para criar novos textos. 
 
Em seguida, ao clicar na ferramenta “Legenda” e clicar em qualquer ponto da tela 
será exibida a janela “Editar legenda”. 
 
O texto Legenda é um texto que além de editável, pode ter uma relação com os 
elementos do seu projeto, sendo necessário escolher um dos parâmetros disponíveis ou 
criar o seu próprio parâmetro. Se necessário, você pode alterar o texto padrão no 
campo Valor de amostra.Abaixo um exemplo de como que ficou a legenda. O texto foi alterado para 
vermelho apenas para facilitar o entendimento. 
 
Pronto! Folha configurada! Não esqueça do mais importante, salvar sua folha. 
Procure dar um nome que facilite a identificação da mesma. 
 
Após salvar basta carregar a folha para o seu projeto clicando em Carregar no 
projeto. 
 
Já dentro do seu projeto, clique com o botão direito em Folhas e depois nova folha. 
 
Observe que a folha que foi carregada já aparece como uma das opções. 
 
Ao carregar a folha como alguns campos contém parâmetros, os mesmos só serão 
preenchidos quando os elementos vinculados forem inseridos, por exemplo o campo 
escala. 
Após escolher a folha, será exibida uma nova vista com a sua respectiva folha. 
 
Com isso podemos ir para a próxima etapa, inserir as vistas no projeto. 
 
 
INSERIR VISTAS 
O processo para inserir as vistas em uma folha é muito simples. Primeiro você deve 
estar em uma folha e em seguida deve localizar a vista desejada dentro do Navegador 
de projetos. Você deve clicar na vista desejada (mantendo o botão pressionado) e 
arrastar para dentro da sua folha, simples assim. 
Claro que nem tudo são flores. Uma coisa muito comum de acontecer é a sua vista 
ficar “gigante”, ao ponto de ficar maior do que a própria folha. 
 
Mas porque isso acontece? 
Não é necessariamente um problema, mas sim uma configuração padrão. Quando 
você elabora o desenho de uma vista é necessário ajustar os elementos que irão ser 
visualizados, sendo que por padrão o Revit exibe absolutamente tudo. O que gera essa 
“super vista” é o fato de os símbolos de elevação estarem muito longe do projeto em si, 
então o Revit faz uma vista grande o bastante para englobar tudo. 
 
Para resolver este problema é necessário recortar a vista. Isso pode ser feito com 
as ferramentas “Recortar Vista” e “Exibir região de recorte”. Esta ferramenta está 
disponível na barra inferior. 
 
O processo é bem simples. Primeiro você deve habilitar a visualização, clicando 
em “Exibir Região de recorte”. Em seguida você pode redimensionar a caixa de corte e 
ajustar exatamente o que deve aparecer na impressão. 
Ao finalizar o recorte é importante conferir se a opção “Recortar vista” está 
ativada. Ela determina se a caixa de recorte está realmente “recortando”. Não importa 
se a caixa de recorte está visível ou não. 
Se quiser aprender mais sobre o que é possível fazer com as 
ferramentas “Recortar vista” e “Exibir região de recorte”, acesse a publicação que fiz 
clicando no link abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECORTAR VISTA NO REVIT 
Com isso temos a nossa folha configurada. 
 
O Revit também oferece uma ferramenta bem interessante para auxiliar 
organização e alinhamento das vistas do seu projeto, o Eixo guia. Basta ir até a 
aba Vista e no painel Composição da folha clicar em Eixo guia. 
 
A ferramenta Eixo guia permite inserir uma malha quadriculada que ajuda 
bastante na composição da sua folha. 
https://qualificad.com.br/recortar-vista-no-revit/
 
Se quiser maiores detalhes de como usar esta ferramenta, basta acessar a 
publicação que fiz clicando no link abaixo: 
ALINHAR VISTAS COM EIXO GUIA 
Agora podemos ir para a etapa principal, a impressão da nossa folha. 
IMPRESSÃO 
Com nossa folha pronta, podemos ir para a etapa de impressão. 
Ei, mas e a configuração do peso gráfico? 
Essa é uma dúvida muito comum, principalmente para quem usa o AutoCAD. No 
Revit, o resultado da configuração do peso gráfico é visto diretamente nas vistas, então 
quando chegamos na etapa de impressão, este assunto já deve ter sido resolvido a 
muito tempo. 
Não sabe configurar o peso gráfico? Fiz uma publicação bem detalhada sobre 
como o peso gráfico é trabalhado no Revit, basta acessar o link abaixo: 
CONFIGURAR PESO GRÁFICO – REVIT 
Agora vamos para o que interessa. Para imprimir a sua folha vá até a 
aba “Arquivo” localize a opção “Imprimir”. Perceba que temos uma seta ao lado da 
opção “Imprimir”, que nos oferece algumas opções. 
https://qualificad.com.br/alinhar-vistas-com-eixo-guia/
https://qualificad.com.br/peso-grafico-e-espessura-de-linha-revit/
 
Temos basicamente três opções, então vou dar uma breve descrição de cada uma 
e depois vamos entender o que pode ser configurado. 
 Imprimir – Dá acesso a janela imprimir onde fazemos os ajustes finais de 
impressão. 
 Visualizar impressão – Exibe uma prévia de como a sua folha vai ficar 
assim que ela for impressa. 
 Configuração de impressão – Aqui fazemos os principais ajustes de 
impressão, como seleção do formato da folha, orientação, qualidade, etc. 
Minha recomendação é que você clique na opção “Imprimir”. Dentro desta janela 
é possível acessar as opções “Visualizar impressão” e “Configuração de 
impressão”. Você também pode utilizar o atalho no menu de acesso rápido ou o 
atalho “Ctrl + P”. 
 
Não se assuste com a quantidade de botões, eles estão organizados em campo e 
por assunto. Vou passar por cada um dos campos e apresentar o que podemos/devemos 
configurar, começando pelo Impressora. 
IMPRESSORA 
 
No campo Nome, podemos localizar a impressora que vamos utilizar para 
imprimir o nosso projeto e também encontramos o nosso primeiro problema. Caso você 
precise gerar um arquivo PDF, o Revit não conta com uma impressora própria Autodesk, 
provavelmente você já deve ter uma impressora instalada em seu computador, mas 
caso não tenha, existem diversas opções que podem ser utilizadas. 
O botão “Propriedades” vai exibir configurações de acordo com modelo de 
impressora que foi selecionado. Mas você só vai precisar acessar este campo para 
ajustes muito específicos, então não se preocupe com ele por enquanto. 
FAIXA DE IMPRESSÃO 
 
Um detalhe importante de se lembrar é que você não precisa obrigatoriamente 
imprimir uma folha. Se precisar você tem a liberdade de imprimir qualquer vista do seu 
projeto. Na caixa Faixa de impressão você pode escolher o que será impresso. Por 
padrão temos três opções: 
JANELA ATUAL – Imprime todos os elementos presentes na vista atual (conforme 
configuração de corte realizada na vista). 
 
PORÇÃO VISÍVEL DA JANELA ATUAL – Imprime exatamente o que está visível na 
tela (você pode dar zoom em uma área específica que você deseja imprimir). 
 
VISTAS/FOLHAS SELECIONADAS – Permite selecionar múltiplas vistas ou folhas 
em uma lista. Ao selecionar esta opção, o botão “Selecionar” é habilitado, dentro dele 
você tem acesso a uma lista com todas as vistas presentes no projeto. 
 
Na janela Conjunto de vistas/folhas você pode selecionar quantas vistas você 
quiser. Como geralmente o objetivo é imprimir as folhas, no campo inferior da janela 
temos a opção “Exibir”, onde você pode optar por visualizar apenas “Folhas”. Basta 
desmarcar a opção de exibir vistas. 
 
Também é possível salvar a relação de folhas/Vistas que serão impressas. Isso é 
ótimo, pois te dá a liberdade de criar vários “pacotes” de impressão, por exemplo: 
Folhas de detalhamento, Layouts, Cortes, etc. 
 
Um outro detalhe, é que quando você deseja imprimir múltiplas vistas/folhas, 
principalmente quando vai fazer uma impressão no formato PDF, precisamos fazer mais 
um ajuste, no campo Arquivo. 
ARQUIVO 
 
Quando definimos que múltiplas folhas serão impressas, podemos escolher se os 
arquivos serão salvos em um único arquivo PDF ou se serão salvos em arquivos 
separados. Inclusive podemos escolher em que pasta o arquivo será salvo. Vamos 
analisar as opções. 
 Combinar múltiplas vistas/folhas selecionadas em apenas um arquivo – 
Todas as folhas selecionadas serão salvas em um único arquivo PDF. 
 Criar arquivos separados. Nomes de vistas/folhas serão anexados ao 
nome especificado – Vai criar um PDF para cada vista selecionada. O nome da 
vista será acrescentado ao final do arquivo. Por exemplo, se o nome do arquivo 
for Casa popular e a folha tem o nome de 01 – Planta baixa o nome do 
arquivo PDF será Casa popular – 01 – planta baixa. 
 Nome – Aquivocê define onde o arquivo (ou arquivos) será salvo e 
também pode alterar o nome do arquivo. 
Em seguida temos um campo bem simples, mas nem por isso menos importante, 
o Opções. 
OPÇÕES 
 
Não há muito o que se explicar aqui, então serei breve. Vamos ver o que pode ser 
configurado aqui. 
 Número de cópias – selecione a quantidade de cópias que você precisa. 
 Ordem de impressão reversa – Permite inverter a sequência de 
impressão de múltiplas vistas/folhas. 
 Intercalar – Aqui você pode configurar para que a impressão seja feita de 
forma intercalada. 
A disponibilidades de uso destas opções vai depender do tipo de impressora 
selecionada, então para algumas impressoras parte dos campos podem aparecer 
desabilitado. 
CONFIGURAÇÕES 
 
Aqui temos acesso a outra janela, onde podemos refinar as configurações de 
impressão do nosso projeto. Vamos conferir agora a janela Configuração de Impressão. 
CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO 
 
Enquanto na janela Imprimir fazemos configurações “gerais”, como escolher a 
impressora, quantidade de folhas, etc, na janela Configuração de impressão é que 
fazemos os ajustes mais importantes. Os principais problemas que encontramos na 
impressão dos projetos é resolvida nesta janela. 
temos vários campos, porém são campos bem simples e intuitivos, então vou 
explicar cada um deles, lembrando que alguns deles você precisa fazer ajuste e em 
outros a melhor opção é não fazer alterações. 
PAPEL 
 
Apesar de ser um campo pequeno e simples, aqui definimos um dos itens mais 
importantes, a folha de impressão. De nada adianta você configurar, por exemplo, uma 
folha A2 e não indicar o tamanho do papel corretamente. Dentro do 
campo Tamanho podemos escolher um dos formatos oferecidos pela impressora 
selecionada. 
 
O Revit sempre vai identificar o que está presente na respectiva vista e colocar na 
folha que for selecionada aqui, porém será ajustado para caber na folha (mesmo que 
você escolha uma carta como folha). Vou dar um exemplo do que acontece quando eu 
tento imprimir uma folha com todos os layouts dentro e o que acontece quando eu 
coloco um layout fora da folha. 
 
Nos dois exemplos o projeto foi impresso em um formato de folha do 
tamanho Carta, ou seja, você precisa tomar o cuidado de deixar tudo 100% dentro da 
área da sua folha e também se preocupar em selecionar a folha correta. No meu 
exemplo é o formato A2. 
No campo Origem você seleciona de onde virá o papel, que por padrão vem como 
bandeja-padrão, que seria a principal bandeja de abastecimento de folhas da 
impressora. Caso esteja configurando uma impressão como PDF nem precisa se 
preocupar em fazer alterações aqui. 
ORIENTAÇÃO 
 
Mais um campo bem simples e importante. Dentro de Orientação você escolhe se 
o seu projeto será impresso no formato Retrato ou Paisagem. Também há um pequeno 
ícone de folha com a letra A, que exibe como o conteúdo vai ficar conforme a opção 
selecionada. 
Na maioria dos formatos ABNT você vai usar paisagem, salvo raros casos, por 
exemplo uma folha em formato A4. 
COLOCAÇÃO DO PAPEL 
 
O campo Colocação do Papel cuida do alinhamento da impressão da sua 
folha/vista. O recomendado é manter a opção Centro, pois utilizar a opção 
deslocamento pode desalinhar a sua folha, salvo em casos especiais. 
VISTA DE LINHAS OCULTAS 
 
No Revit é muito comum que algumas vistas tenham imagens coloridas ou mesmo 
renderizadas, o que pede alguns cuidados para garantir uma boa qualidade de 
impressão, então no campo Vista de linhas ocultas permite escolher a forma de 
processamento das imagens como vetorizado ou masterizado. 
Mas qual a diferença? 
Existem duas formas de se processar imagens no computador, sendo o 
processamento vetor e o processamento raster. 
Em imagens vetorizadas são utilizadas fórmulas matemáticas para se criar linhas 
ou curvas. No Revit mesmo, todas as formas geométricas apresentadas na sua tela são 
linhas vetorizadas. Uma forma de se perceber isso é que ao dar zoom em um elemento 
qualquer, como uma parede, as linhas que representam a espessura da parede não 
ficam mais grossas conforme nos aproximamos. 
Em imagens masterizadas estamos trabalhando com pixels, que em uma 
explicação bem grosseira são aqueles pequenos quadradinhos que compõem uma 
imagem. Para garantir uma boa qualidade precisamos de uma grande quantidade de 
pixels. Para você ter uma ideia, eu peguei uma parede do Revit, fiz um print da tela e 
inseri a “imagem” mesma parede dentro do Revit e dei zoom. 
O fato de a parede não ser mais vetorizada, conforme eu utilizo o comando zoom 
a imagem vai ficando “pixelizada”, ou seja, eu consigo visualizar os “quadradinhos” 
quem compõem a imagem. 
A primeira coisa que você deve estar pensando é “vou usar processamento de 
vetor sempre, a qualidade é bem maior!”. Mas a resposta correta é “depende”. Quando 
você tem uma folha composta por vistas que só contenham linhas ou preenchimentos 
sólidos (sem gradiente), vai resolver super bem. Porém, quando temos vistas 
renderizadas, imagens, decalques, etc, a melhor opção é o Raster. 
Agora vou entrar com minha opinião sobre estas opções. Nas impressões que fiz 
a opção vetor apresentou um resultado muito bom, mesmo tendo imagens na folha, 
então é aquela história, faça alguns testes e tire suas próprias conclusões. Se puder 
compartilhe sua experiência aqui nos comentários. 
ZOOM 
 
Acredito que esse seja o campo mais simples e ao mesmo tempo o principal 
causador de problemas. 
Por que causador de problemas? 
Simples. Aqui você determina a escala que a sua vista será impressa. Por padrão a 
opção Ajustar para a página faz com que o seu desenho “caiba” em qualquer folha. Isso 
é um problema quando estamos usando formatos padronizados, por que o que 
acontece quando uma imagem é “ajustada” na verdade ela está sendo impressa fora de 
escala. 
Para evitar problemas aqui o ideal é que você selecione a opção zoom e coloque 
o valor de 100%, assim você garante que seu projeto não sofra alterações quando for 
impresso. 
 
APARÊNCIA 
Em Aparência nós escolhemos a qualidade do processamento raster e o padrão de 
cores de impressão. 
 
No campo Qualidade raster temos opções que vão de baixa até a qualidade 
apresentação. Quanto maior a qualidade mais demorado o processo de impressão da 
respectiva folha. 
 
Você também pode escolher o padrão de cores da sua impressão. As opções 
são Cor (colorido), Linhas pretas e Escalas de cinza. 
 
Uma informação importante é que você não pode ficar achando que seu cliente 
vai imprimir o projeto colorido porque é mais “bonito”. Impressões de projetos, 
principalmente quando usamos grandes formatos costumam ter um custo significativo, 
então sempre considere a possibilidade do projeto ser impresso em preto e branco ou 
mesmo em escala de cinza. 
 
OPÇÕES 
Aqui temos alguns recursos que em um primeiro momento podem parecer apenas 
frescura personalizações, mas algumas opções aqui são bem importantes e devem ser 
habilitadas ou desabilitadas conforme a necessidade do seu projeto. 
 
Vamos entender o que cada uma dessas opções controla. 
Exibir vínculos em azul (somente impressão em cores) – quando vinculamos 
arquivos externos ao Revit eles ficam com um contorno em azul, por exemplo, um 
arquivo de topografia. Caso esses arquivos precisem ser impressos você pode escolher 
se este contorno em azul apareça ou não. 
 
O recomendado é que não apareça, mas em alguns casos você pode ter a 
necessidade que o vínculo fique destacado, então basta ativar esta opção. Por padrão 
ele vem desabilitado. 
Ocultar planos de referência/trabalho – Planos de referência e planos de trabalho 
são excelentes para nos auxiliar no processo de desenvolvimento do nosso projeto, 
porém são recursos efetivamente não fazem parte do projeto. 
 
Por padrão essa opção está desabilitada, mas caso precise por algum motivo exibir 
estes elementos, basta ativar esta opção. Não sabe trabalhar usando planos de trabalho 
e planos de referência? Vou deixaro link das publicações que fiz para essas ferramentas: 
PLANOS DE TRABALHO – REVIT 
PLANOS DE REFERÊNCIA 
Ocultar identificadores de vista não utilizados – acredito que a primeira dúvida 
seja: o que são esses identificadores de vista? São elementos que referenciam alguma 
outra vista do projeto, como cortes, símbolos de elevação, etc. 
 
https://qualificad.com.br/planos-de-trabalho-revit/
https://qualificad.com.br/planos-de-referencia/
Agora vamos a segunda dúvida, o que ele quer dizer com “utilizados”? É bem 
simples, por exemplo, observe que quando criamos um corte, temos um campo a ser 
preenchido dentro dele. Esta informação só é preenchida a partir do momento em que 
este respectivo corte é inserido em uma folha. 
 
Ou seja, cortes, detalhes, vistas, etc que estejam vazios já nos dão o indicativo de 
que eles não estão inseridos em nenhuma folha, logo você pode configurar sua 
impressão para que estes identificadores não sejam exibidos. 
Isso é ótimo, afinal esses identificadores tem que fazer referência a qual folha o 
respectivo detalhe está sendo exibido. Por padrão este recurso já está ativado (e é 
recomendado que permaneça assim!) mas se por algum motivo você precisa que os 
identificadores apareçam mesmo assim, basta desmarcar esta opção. 
Linhas coincidentes da máscara de aresta da região – aqui temos uma opção bem 
específica, mas pode lhe ajudar justamente nestes casos. Quando criamos uma Região 
preenchida ou de máscara, estamos trabalhando com um elemento 2D, ou seja, ele só 
será visível na respectiva vista em que ele foi criado. Até aqui sem muitas novidades. 
Por exemplo, digamos que eu precise colocar uma máscara na quina de duas 
paredes. Ao inserir a máscara ela cumpre o seu papel, que é mascarar aquele espaço 
onde ela foi inserida. 
 
Porém na etapa de impressão eu posso ter alguns problemas relacionados ao peso 
gráfico das linhas, uma vez que a minha parede tem o peso gráfico X e a máscara tem 
um peso gráfico diferente. Com isso o peso gráfico pode ser prejudicado em algumas 
situações. 
 
Se você quiser que as linhas da máscara fiquem sobrepostas, basta ativar a 
opção Linhas coincidentes da máscara de aresta da região. Por padrão, o recurso vem 
desabilitado. 
Ocultar caixas de escopo – sem dúvidas, uma ferramenta muito prática no Revit é 
a caixa de escopo. Com ela você consegue delimitar regiões específicas do seu projeto, 
controlando a visualização das mesmas. Para identificar as caixas de escopo do seu 
projeto o Revit faz uma representação com linhas verdes tracejadas. 
 
Apesar de ficar bem destacado a caixa de escopo, por padrão, não aparece na 
impressão. Porém habilitar a visualização desativando a opção “Ocultar caixas de 
escopo”. Particularmente só recomendo que faça isso se realmente for necessário. 
Ocultar Limites de recorte – como visto anteriormente, precisamos configurar a 
área de impressão das vistas, para isso utilizamos as ferramentas “Recortar 
vista” e “Exibir região de recorte”, porém esta última deixa visível uma área retangular 
ao redor da vista, delimitando o espaço de impressão. 
 
Em um primeiro momento temos a impressão que se esquecermos a região de 
recorte ela vai aparecer na impressão, porém isso não é verdade, mesmo com a 
opção “Exibir região de recorte ativada”, por padrão, ela não aparece na impressão. 
Porém, se por algum motivo você precisar que esta área apareça na impressão, 
basta desativar a opção “Ocultar limites de recorte”. 
Substituir meio tom por linhas finas – quando configuramos a forma de exibição 
das geometrias do nosso projeto é possível escolher uma opção chamada Meio-tom, 
que nada mais é do que deixar todas as linhas daquele respectivo objeto em cinza. Por 
exemplo, deixei todo o mobiliário da cozinha em cinza. 
 
O resultado é muito interessante, porém tons de cinza são uma coisa que devemos 
tomar cuidado quando decidimos imprimir. A chance dessas linhas ficarem difíceis de 
visualizar ou mesmo não aparecerem na impressão é altíssima! Para evitar esse 
problema você pode ativar a caixa Substituir meio tom por linhas finas. A vantagem 
aqui é que na tela continuamos com os elementos em meio tom, porém na impressão 
as linhas vão ficar finas, porém bem visíveis. 
 
SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES 
Temos muita coisa que pode ser configurada, claro que muitas delas para casos 
bem específicos, mas mesmo assim isso toma tempo. Outro problema, em um mesmo 
projeto podemos ter diferentes tipos de folhas, como pranchas técnicas, pranchas de 
apresentação (com render e imagens coloridas), etc. 
Essa liberdade que o Revit nos oferece é uma grande vantagem, mas ter que fazer 
ajustes diferentes para cada impressão que eu fizer é um problema sério! Mas a solução 
é bem simples. Você pode fazer as configurações necessárias e salvá-las para usar 
posteriormente. Lembrando que essas configurações ficarão disponíveis apenas para o 
respectivo arquivo. 
Após finalizar as alterações, clique no campo “Salvar como”. 
 
Na janela Novas escolha um nome que seja simples de identificar o padrão de 
impressão. Eu costumo começar o nome com o formato da folha, em seguida aplicação 
e por fim se é colorido ou não. 
 
Você pode salvar quantos padrões você precisar. Todos eles estarão disponíveis 
no campo Nome. 
 
Outro aspecto interessante é que o nome escolhido é exibido no 
campo “Configurações” na janela “Imprimir”. 
 
CONCLUSÃO 
Apesar dos diversos campos de configuração, conseguimos perceber que o 
processo de impressão de um projeto dentro do Revit não é complicado e muito menos 
travado. Você tem liberdade de fazer personalizações e ajustes conforme as 
necessidades do seu projeto. 
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	INTRODUÇÃO
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	UNIDADE DO ARQUIVO.
	PLANOS DE REFERÊNCIA
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	PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT
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	PLANO DE TRABALHO
	PLANOS DE TRABALHO – REVIT
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	CRIAÇÃO DA FAMÍLIA
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	SUBSTITUIR VERSÃO EXISTENTE – REVIT
	_Toc62926655
	TRABALHAR COM FASES NO REVIT
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	FASES DOS OBJETOS
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	CONFIGURANDO AS FASES
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	FASES DO PROJETO
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	FILTROS DE FASE
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	IDENTIFICAR ÁREA DO PROJETO
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	AMBIENTE
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	IDENTIFICANDO ÁREAS
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	APLICAR LEGENDA DE PREENCHIMENTO DE COR
	_Toc62926667
	IDENTIFICAR AMBIENTES NO REVIT
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	IDENTIFICAR AMBIENTES
	_Toc62926669
	IDENTIFICANDO AMBIENTES
	_Toc62926670
	CRIAR FAMÍLIA DE IDENTIFICADOR DE AMBIENTES
	_Toc62926671
	IDENTIFICADOR DE AMBIENTES PERSONALIZADO
	_Toc62926672
	IDENTIFICADORES ABNT: PORTAS E JANELAS
	_Toc62926673
	IDENTIFICADORES: PORTAS E JANELAS
	_Toc62926674
	TOPOGRAFIA – CORTE E ATERRO NO REVIT
	GUIA BÁSICO – COORDENADAS NO REVIT
	_Toc62926675
	_Toc62926676
	TERRAPLENAGEM
	SONDAGEM DO TERRENO
	_Toc62926677
	_Toc62926678
	CORTE
	ATERRO
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	_Toc62926680
	SEÇÃO MISTA
	EMPOLAMENTO DO SOLO
	_Toc62926681
	_Toc62926682
	ÁREA DA SUPERFÍCIE E ÁREA PROJETADA
	_Toc62926683
	CORTE E ATERRO NO REVIT
	CRIAR TOPOGRAFIA COM REVIT
	TRABALHAR COM FASES NO REVIT
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	_Toc62926685
	_Toc62926686
	PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO
	_Toc62926687
	PLATAFORMA DE CONSTRUÇÃO
	_Toc62926688
	TABELA DE QUANTIDADES
	_Toc62926689
	LINHA DE DIVISA DO TERRENOO QUE É UMA MATRÍCULA?
	_Toc62926690
	_Toc62926691
	O QUE É AZIMUTE?
	_Toc62926692
	O QUE É RUMO?
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	LINHA DE DIVISA
	_Toc62926694
	POSICIONAR O NORTE VERDADEIRO NO REVIT
	_Toc62926695
	https://qualificad.com.br/caixa-de-escopo/
	https://qualificad.com.br/multiplos-materiais-por-camada-revit/
	CONFIGURAR EXIBIÇÃO DOS EIXOS – REVIT
	CRIAR FAMÍLIA DE EIXO PERSONALIZADA
	_Toc62926696
	_Toc62926697
	_Toc62926698
	_Toc62926699
	CRIAR COTA DE NÍVEL ABNT 6492 – REVIT
	NÍVEL OSSO E NÍVEL ACABADO
	_Toc62926700
	_Toc62926701
	COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (PLANTA)
	_Toc62926702
	COTA DE NÍVEL ABNT NBR 6492 (ELEVAÇÃO)
	_Toc62926703
	PLANOS DE REFERÊNCIA – REVIT
	PLANO DE REFERÊNCIA
	_Ref62577147
	_Toc62926704
	_Toc62926705
	EIXOS E NÍVEIS – PROPAGAR EXTENSÕES
	_Toc62926706
	PESO GRÁFICO E ESPESSURA DE LINHA – REVIT
	_Toc62926707
	REVIT – CAIXA DE ESCOPO
	_Toc62926708
	IMPRESSÃO E PLOTAGEM NO REVIT
	FOLHA
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	_Toc62926710
	CRIAR FOLHA COM CARIMBO NO REVIT
	_Toc62926711
	CRIANDO UMA FAMÍLIA DE FOLHA
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	CRIANDO O CARIMBO DA FOLHA
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	INSERIR VISTAS
	_Toc62926714
	RECORTAR VISTA NO REVIT
	_Toc62926715
	ALINHAR VISTAS COM EIXO GUIA
	IMPRESSÃO
	CONFIGURAR PESO GRÁFICO – REVIT
	_Toc62926716
	_Toc62926717
	_Toc62926718
	IMPRESSORA
	_Toc62926719
	FAIXA DE IMPRESSÃO
	_Toc62926720
	ARQUIVO
	OPÇÕES
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	_Toc62926722
	CONFIGURAÇÕES
	CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO
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	_Toc62926724
	PAPEL
	_Toc62926725
	ORIENTAÇÃO
	COLOCAÇÃO DO PAPEL
	VISTA DE LINHAS OCULTAS
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	_Toc62926727
	_Toc62926728
	ZOOM
	_Toc62926729
	APARÊNCIA
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	OPÇÕES
	_Toc62926731
	PLANOS DE TRABALHO – REVIT
	PLANOS DE REFERÊNCIA
	_Toc62926732
	_Toc62926733
	SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES
	_Toc62926734
	CONCLUSÃO
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