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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO

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Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
EM����LO��� DO SI���M� NE���S� CE��R��
O desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) se inicia na 3º semana a partir da
PLACA NEURAL, porção de ectoderma condensado e espessado que recebe estímulos da
notocorda e do mesoderma pré-cordal (estruturas medianas do embrião), permitindo a
diferenciação.
Vista dorsal
NEURULAÇÃO: A expansão e o dobramento da placa neural permite a formação das
PREGAS NEURAIS e do SULCO NEURAL, estruturas que originarão, respectivamente, a
CRISTA NEURAL e o TUBO NEURAL.
Ao decorrer do processo de neurulação, as pregas neurais continuam a se elevar,
aproximando-se até que se fusionam e formam o tubo neural⇒ NEURULAÇÃO PRIMÁRIA
1
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
Na NEURULAÇÃO SECUNDÁRIA, o tubo neural se forma e se destaca do ectoderme de
superfície.
O crescimento da placa se dá em direção rostral e caudal. A região cranial/rostral/cefálica
da placa neural apresenta maior crescimento por maior indução da região (pela presença do
mesoderma pré-cordal), sendo ela responsável pela origem do SNC, iniciando pela formação
de VESÍCULAS ENCEFÁLICAS. A região caudal do tubo neural é responsável pela formação
da MEDULA ESPINAL. O canal neural formado pela luz do tubo neural é convertido em
SISTEMA VENTRICULAR DO ENCÉFALO e CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINAL.
2
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
CRISTA NEURAL ⇒ SNP e neurônio ganglionares sensitivo e neurônios do sistema nervoso
entérico
ORIGEM EMBRIONÁRIA DE UM NERVO ESPINAL: Crista neural (neurônio sensitivo) e
tubo neural (neurônio motor)
TUBO NEURAL ⇒ SNC (encéfalo e medula espinal) e neurônio motor; as células desse tecido
são chamadas de células neuroepiteliais ou neuroepitélio. O desenvolvimento do
neuroepitélio do tubo neural forma 3 zonas, através da proliferação e migração/colonização
celular:
● Zona ventricular
○ Zona mais interna, próxima a luz do tubo neural;
○ Colonizada por células de neuroepitélio, que diferenciam-se, proliferam-se e
migram, originando outras zonas.
○ As células se diferenciam em células ependimárias.
○ Na medula espinal, formam o canal central da medula ⇒ as paredes do tubo
neural se espessam e assim reduzem, gradualmente, o tamanho do canal neural,
até restar somente um diminuto CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINHAL
● Zona do manto
○ Zona intermédia, entre a ventricular e a marginal
○ Colonizada por células neuroepiteliais diferenciadas e proliferadas ⇒ população
celular de neuroblastos - que diferenciam-se em neurônios - e glioblastos - que
diferenciam-se em células da glia, especificamente astrócito e oligodendrócito.
○ Na medula espinal, desenvolve a SUBSTÂNCIA CINZENTA (H medular) ⇒
presença de corpos celulares
● Zona marginal
○ Zona mais externa
○ Colonizada por células neuroepiteliais diferenciadas e proliferadas ⇒ população
celular de glioblastos, que diferenciam-se em células da glia, especificamente
astrócitos e oligodendrócitos.
○ Na medula espinal, forma a SUBSTÂNCIA BRANCA (funículos) ⇒ presença de
axônios
3
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
O desenvolvimento da vascularização do SN, a partir dos processos de vasculogênese e
angiogênese, permite invasão de mesoderma. As células mesenquimais
desenvolvem-se emmicróglia, pela alteração do seu fenótipo (comportamento celular).
Células
precursoras
Células formadas Na medula espinal,
origina…
Zona
ventricular
Neuroepitélio Células
ependimárias
Canal central da
medula e sistema
ventricular
Zona do manto Neuroblasto;
Glioblasto
Neurônios;
Astrócitos e
oligodendrócitos
(respectivamente)
Subst. cinzenta
(H medular)
Zona marginal Glioblasto Astrócitos e
oligodendrócitos
Subst. branca
(funículos)
Mesoderma Células mesenquimais Micróglia
4
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
Des����l�i��n�� da me���� es����l
A adição de neuroblastos à ZONA DO MANTO é contínua, resultando em espessamentos
ventrais e dorsais
Espessamentos ventrais (anteriores) ⇒ PLACAS BASAIS, que diferenciam-se em neurônios
motores, que formam os NÚCLEOS MOTORES → cornos anteriores e laterais
Espessamentos dorsais (posteriores) ⇒ PLACAS ALARES, que diferenciam-se em neurônios
sensitivos, que formam os NÚCLEOS SENSITIVOS → cornos posteriores
As placas do teto e do assoalho sinalizam, por fatores de transcrição e morfógenos, a
diferenciação das placas basais e alares. Além disso, funcionam como vias para fibras
nervosas que atravessam de um lado a outro.
5
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
Des����l�i��n�� do en�éfa��
Na extremidade cefálica do tubo neural se encontra o encéfalo primitivo, denominado de
arquencéfalo (vesícula encefálica), que começa o desenvolvimento de 3 vesículas:
● Prosencéfalo ⇒ telencéfalo e diencéfalo ⇒ origina hemisférios cerebrais e base do
cérebro, respectivamente
● Mesencéfalo⇒mesencéfalo⇒mesencéfalo
● Rombencéfalo ⇒ metencéfalo e mielencéfalo ⇒ cerebelo e ponte; bulbo,
respectivamente
Flexuras (“dobras”) permitem que as 3 vesículas se desenvolvam em 5.
Vesículas
primárias
Vesículas
secundárias
Encéfalo
Arquencéfalo Prosencéfalo Telencéfalo Hemisférios cerebrais
Diencéfalo Base do cérebro
Mesencéfalo Mesencéfalo Mesencéfalo
Rombencéfalo Metencéfalo Ponte e cerebelo
Mielencéfalo Bulbo
6
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
ENCÉFALO ADULTO: As cavidades, presentes dentro das vesículas, permanecem,
desenvolvidos em ventrículos e preenchidos por líquor. A zona ventricular se desenvolve na
região de encéfalo.
Em altura de METENCÉFALO, as placas alares (origem dos núcleos sensitivos) são
importantes para o desenvolvimento do CEREBELO.
As regiões de metencéfalo e de telencéfalo possuem 4 zonas (não 3 como as outras regiões:
● Zona ventricular
● Zona do manto
7
Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
● Zona marginal
● Camada germinativa externa⇒ região de córtex; presença de neuroblasto e glioblasto
da zona ventricular.
As regiões de diencéfalo apresentam somente placa alar.
Cerebelo⇒ origina-se das placas alares do metencéfalo
Def���o� na fo���ção do tu�� ne���� (D��s)
Fechamento das pregas neurais⇒ 3º - 4º semana do desenvolvimento embrionário
Os DTNs podem envolver as meninges, vértebras, músculos e pele.
● ESPINHA BÍFIDA: termo genérico para DTNs que afetam a coluna vertebral; defeito no
fechamento do arco vertebral.
○ Espinha bífida oculta: defeito no arco vertebral, coberto por pele e, geralmente,
não envolve tecido nervoso subjacente.
○ Meningocele: apenas as meninges preenchidas por líquido se projetam através
da falha do fechamento dos arcos vertebrais.
○ Mielomeningocele: meninges preenchidas por líquido e tecido neural se
projetam através da falha do fechamento dos arcos vertebrais.
ÁCIDO FÓLICO⇒ importante para o desenvolvimento neural; prevenção de muitos DTNs.
8

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