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Amanda Ferreira
00341945
Artefatos na ressonância magnética
Professor orientador: Rodrigo Turri
São Paulo
2023
Introdução
Este trabalho tem como objetivo apresentar os artefatos nos exames de ressonância magnética
Artefatos
Artefatos são tudo e qualquer coisa que ou altera a imagem original, ou prejudica a visualização da imagem original, ou acrescenta informações a imagem original. Os artefatos podem ser provenientes de movimentos, corpos estranhos, interferências, etc. Enfim os artefatos não são bem vindos nas imagens por RM. Porém alguns artefatos são provenientes de movimentos fisiológicos ou de próteses dos pacientes, sendo dessa forma impossíveis de ser eliminados. Contudo se pode compensá-los diminuindo as suas interferências no resultado final da imagem.
Chemical
Chemical Shift: borda negra na interface entre a gordura e a água, no eixo da freqüência. Pode ser evitado em maquinas de baixo campo, utilizando-se FOV menor possível e aumentando a largura de banda de recepção. Este artefato é devido às diferentes freqüências de ressonância da água e da gordura. Ocorre, na imagem, um deslocamento ao longo da interface lipídico-aquosa, que aparece como linhas hipointensas e hiperintensas nos contornos entre os órgãos e o tecido adiposo circundante. Este artefato é chamado de "chemical shift misregistration". Um segundo efeito, chamado de "chemical shift phase cancelation", ocorre porque os componentes espectrais dentro do voxel podem somar-se de forma construtiva (em fase) ou destrutiva (fora de fase). Resulta numa delineação escura dos tecidos nas seqüências fora de fase . A água e a gordura estão fora de fase quando o TE é um múltiplo ímpar de 2,3 ms, e para os múltiplos pares, estão em fase. Ocorrem em ambos os eixos, de fase e de freqüência, e exclusivamente em seqüências gradiente-eco(1,6).
Chemical
Chemical
Estes artefatos podem ser minimizados realizando-se imagens em equipamentos com campo magnético de menor intensidade, aumentando a largura de banda, reduzindo o tamanho do voxel, e empregando seqüências de pulso específicas, como, por exemplo, a seqüência STIR ("short time inversion recovery"). Reduzir o tamanho do voxel também ajuda a minimizar os artefatos por cancelamento de fase, pois com o voxel menor reduz-se a probabilidade de que um dado voxel contenha tanto prótons de água quanto de gordura. Por outro lado, deve ser lembrado que o artefato por cancelamento de fase pode ser útil na detecção de gordura microscópica, como, por exemplo, na caracterização de adenomas da glândula adrenal e para a detecção de infiltração gordurosa hepática.
Chemical
Bibliografia
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