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ODONTOLOGIA DIAGNOSTICA

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ODONTOLOGIA DIAGNÓSTICO 
 
5
º Período
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcela Nascimento 
 
 
AULA 1
 
INTRODUÇÃO À SEMIOLOGIA
 
Diagnóstico Clínico/Semiologia
 
O que é semiologia?
 
-
 
“Semeion”
 
(
do grego) = sinal + 
“Logos”
 
=
 Estudo, ciência.
 
É a ciência que estuda os sinais e
 
sintomas. Semiologia é a arte que estuda a observação de sinais.
 
 
•
 
O que é sinal?
 
o
 
É uma informação objetiva. É a manifestação objetiva da doença.
 
 
•
 
O que é sintoma?
 
o
 
É uma sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizado pelo 
examinador. Ap
enas a pessoa consegue identificá
-
los, não sendo possível outra 
pessoa diagnosticá
-
las.
 
[
Comentário do professor
]:
 
É tudo que o paciente relatar.
 
 
•
 
O que é síndrome?
 
o
 
É o conjunto de sinais e sintomas. É o conjunto de sinais/sintomas que ocorrem 
associadamen
te e que podem ser determinados por diferentes causas.
 
 
•
 
O que é sinal ou sintoma patognomônico?
 
o
 
Sinal ou sintoma que caracteriza uma determinada doença. É aquele, quase que 
exclusivo de uma doença, indicando de maneira absoluta sua existência.
 
 
•
 
Semiogênes
e:
 
o
 
Estuda os mecanismos formadores dos sinais e sintomas de uma doença em seus 
mínimos detalhes.
 
 
•
 
Semiotécnica:
 
o
 
Técnica de pesquisar os sinais e sintomas.
 
 
SEMIOTÉCNICA 
· Inspeção: é a exploração feita usando-se o sentido da visão. 
· Palpação: recolhe dados através do tato e da pressão. 
· Percussão: baseada no seguinte princípio: ao golpear um ponto qualquer do corpo originam-se vibrações que tem características próprias quanto à intensidade, timbre, tonalidade, dependendo da estrutura anatômica percutida. 
· Ausculta: utilização do sentido da audição. 
 
CLÍNICA PROPEDÊUTICA 
Arte de examinar e deduzir, estudo dos dados recolhidos pela semiotécnica para especificar o diagnóstico e presumir o prognóstico. 
 
PRÓDROMO 
Sinais e sintomas que precedem o acometimento de uma doença. 
 
PATOLOGIA 
Estuda a etiopatogenia das enfermidades, suas formas clínicas, quadro histopatológico, diagnóstico, prognóstico. 
 
DIAGNÓSTICO 
Arte de reconhecer ou identificar as doenças através de seus sinais e sintomas: 
· Diagnóstico precoce; 
· Diagnóstico nosológico: o presuntivo, presumido. 
· Hipóteses de diagnóstico: é o que se levanta quando se faz a primeira avaliação do paciente, sem exames complementares. 
· Diagnóstico diferencial. 
· Diagnóstico final. 
 
PROGNÓSTICO 
É o futuro da doença, como o paciente se apresenta em relação a esta doença. 
 
PROSERVAÇÃO 
Acompanhamento (follow-up). É um passo importante no diagnóstico, por que pode haver recidiva. 
 
OUTROS TERMOS 
· Polidipsia – sede excessiva; 
· Poliúria – aumento do volume da urina e das micções; 
· Polifagia – aumento excessivo do apetite; 
· Dispneia – falta de ar. 
 
AULA 2 
EXAME CLÍNICO EM ODONTOLOGIA 
DADOS DO PACIENTE 
· Nome; 
· Endereço; 
· Telefone (fixo e celular); 
· Gênero; 
· Data de nascmento; 
· Profissão; 
· Cor; ➢ Estado civil; ➢ Idade. 
 
ANAMNESE 
· Encorajar o paciente a contar sua história com suas próprias palavras, questionando-o metodicamente para obtenção de maiores detalhes; ➢ Pergunta e resposta; ➢ Deixar falar. 
[Comentário do professor]: Ouvir mais do que deixar falar o paciente. 
 
RELAÇÃO PROFISSIONAL/PACIENTE Estudante x profissional: 
· Autodisciplina e impor-se frente ao paciente; 
· Comportamento (postura, aparência pessoal); 
· Atenção toda para o paciente; ➢ Gentileza e tolerância; ➢ Saber ouvir e falar. 
 
QUEIXA PRINCIPAL (QP) 
· Representa o motivo principal que levou o paciente à consulta; 
· Descrito com as palavras do paciente. Ex.: “feria na boca”, “caroço no céu da boca”, “boca queimando”... 
· Evitar termos prolixos e inteligíveis. 
 
 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) 
· A HDA resulta no histórico ompleto e detalhado de queixa apresenta em toda sua evolução temporal e sintomatológica; 
· Abrange aspectos relevantes da queixa principal: 
· Início; o Duração; o Localização; o Fatores agravantes e atenuantes; o Investigações realizadas anteriormente; o Tratamentos realizados; 
· Evitar perguntas que induzem respostas. 
[Comentário do professor]: Aqui não se escreve como o paciente detalha e fala, mas sim conforme o conhecimento do profissional que está preenchendo a ficha. 
 
HISTÓRIA ODONTOLÓGICA 
· Já fez outros tratamentos odontológicos? ➢ Houver alguma intercorrência? 
· Frequência de visitas ao dentista; 
· Experiências passadas, durante e depois da aplicação da anestesia local e extrações dentais; - tratamentos realizados anteriormente – protéticos, periodontais, endodônticos, etc.; - hábitos e dores na região da ATM. 
[Comentário do professor]: NDN quer dizer Nada Digno de Nota. 
 
INVENTÁRIO DE SAÚDE 
· Medicina: revisão dos sistemas; 
· “Interrogatório deve abranger todos os sistemas”. 
· História médica pregressa; 
· Hábitos de vida; 
· Antecedentes familiares (patologias hereditárias). 
 
OBJETIVO 
Identificar doenças que possam: 
· Ser agravadas por procedimentos odontológicos; 
· Geram manifestações bucais; 
· Requer pré-medicação; 
· Precipitar crise emergencial aguda; 
· Implicar em precauções para proteção do paciente e/ou equipe odontológica; ➢ Exigir adaptações no tratamento. 
ANTECEDENTES FAMILIARES (PATOLOGIA HEREDITÁRIA) 
· Conferir antecedentes familiares; 
 
AO SE PERGUNTAR SE POSSUI ALGUMA DOENÇA E SE TOMA ALGUM REMÉDIO Resposta negativa, CUIDADO. 
· Resposta negativa pode revelar: o Receio de procurar tratamento ou de não ser atendido; o Desconhecimento de doenças. 
 
Respostas em excesso, CUIDADO: 
· Resposta positiva pode revelar: 
· Doenças graves; o Hipocondria; o Automedicação. 
*Anotar os medicamentos e doenças que o paciente relatou. 
 
Qual importância desse questionamento? 
· Revelar doenças que não foram perguntadas antes; ➢ Interações medicamentosas. 
 
É DIABÉTICO? 
· Muitos desconhecem serem doentes: 
· 90 a 95% dos casos são diabetes tipo II. 
 
· Possui familiares diabéticos? 
· Doença de predisposição genética forte: 
· Tipo I – insulino-dependente; 
· Tipo II – não-insulino-dependente. 
 
· Tipo I – insulino-dependente: o Sintomas súbitos; o 5 a 10% dos casos; o Produção de insulina. 
· Tipo II – não-insulino-dependente: 
· Insidioso (evolução lenta); o Indivíduos obesos; o Resistência à insulina. 
 	 
 
 	 
 
 	 
 
 	1 
 
 	1 
 
 	1 
 
Se há suspeita de diabetes, questionar: 
· Tem muita sede? Sente a boca sempre seca? *Polidipsia. 
· Come demais? Apesar disso, perdeu peso ultimamente? *Polifagia. 
· Urina muito? *Poliúria. 
· Tem perdido muito peso? *perda de peso. 
 
Qual a importância de saber se o seu paciente é diabético? 
· Hiperglicemia: 
· Placas ateroscleróticas; o Microangiopatia periférica. 
[Comentário do professor]: Causa dificuldade de cicatrização. 
· Crises hipoglicêmicas: 
· Nefropatia – cuidados na prescrição medicamentosa. 
 
ALERGIAS 
Perguntar ao paciente se possui alguma alergia. No caso de resposta AFIRMATIVA: 
· Que tipo de alérgeno? o Não apenas medicamentos. 
· Que tipo de reação alérgica? o Caracterizar o quadro. 
· Verificar veracidade dos sinais. 
 
No caso de resposta NEGATIVA: 
· Substâncias relacionadas; 
· Questionar contato anterior: 
· Penicilina, sulfa, iodo e aspirina são alguns medicamentos que podem causar alergia. A informação de alergia deve estar em destaque no prontuário (até mesmo com marca texto). 
· Regra básica: evitar a substância que o paciente relatou ser alérgico. 
 
	DORES DE CABEÇA 
Tem dores de cabeça frequentemente? 
	
	➢ Frequência; 
	➢ Periodicidade; 
	➢ Local; 
	➢ Mal estar; 
	Disfunção temporomandibular; Enxaquecas; 
➢ Hipertensão arterial; 
	➢ Disfunção musculoesquelética
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA Dificuldade de respirar? 
· Afecções pleura, pulmões, coração, mediastino, caixa torácica; 
· Causa psicogênica; 
· Cansaço, falta de ar, respiração difícil; 
· Cardiopatia, insuficiência ventricular esquerda. 
 
GESTANTES 
Está sob tratamento médico? Está tomando algum medicamento? 
· Mulheres; 
· Questionar sobre gravidez.[Comentário do professor]: A gestante deve ter cuidados redobrados com anestésicos, posição na cadeira odontológica, raios-x, prescrição de medicamentos, etc. 
 
DOENÇAS SANGUÍNEAS Resposta AFIRMATIVA: 
· Familiares com problemas hemorrágicos? 
· Sangramento excessivo após cirurgias/traumas? 
· Drogas anticoagulantes? 
· Sangramento espontâneo? 
· Investigar supervalorização. 
 
Casos de suspeita de doenças sanguíneas: 
· Os testes laboratoriais mais requisitados são: tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial, tempo de sangramento (TS), tempo de coagulação, tempo de retração do coágulo e contagem de plaquetas; 
· Hemogramas completos podem ser associados quando se suspeita de anemias, leucemias e estado de imunodeficiência. 
 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
· Hipertensão arterial (OS maior ou igual a 140mmHg ou PD maior ou igual a 90mmHg ou pacientes que usam anti-hipertensivos); 
· Aterosclerose; 
· Infarto do miocárdio; 
Angina do peito; 
Insuficiência cardíaca congestiva. 
 
Em caso de resposta NEGATIVA: 
· Paciente desconhece; ➢ Investigar sinais e sintomas; ➢ Questionar fatores de risco. 
 
GASTRITE OU ÚLCERA Resposta AFIRMATIVA: 
· Fator emocional associado; 
· Achados bucais de anemia, em caso de sangramento; 
· Cuidados na prescrição de medicamentos como AINES e com AAS. 
 
Resposta NEGATIVA: 
· Questionar sinais e sintomas. 
 
CIRURGIAS 
Esteve doente ou foi operado nos últimos anos? 
· Resposta positiva pode revelar: 
· Doença grave; o Sequela de tratamento anterior; o Transfusão sanguínea; o Complicações durante cirurgia. 
 
VÍCIOS E MAUS HÁBITOS 
Tem hábitos, vícios ou manias? 
· Bruxismo, apertamento, onicofagia, consumo de bebidas ácidas (sucos e refrigerantes); ➢ Alcoolismo; ➢ Tabagismo. 
 
Resposta POSITIVA: 
· Pesquisar frequência, quantidade, duração do hábito ou vício; ➢ A regra geral é evitar o hábito ou vício. 
 
HÁBITOS DE HIGIENE ORAL 
· Quantas vezes escova os dentes? 
Usa fio dental? 
As gengivas sangram? Espontaneamente ou com uso da escova ou fio dental? 
· Uso de enxaguatórios bucais. 
 	 
 
 	 
 
 	 
 
	6 
➢ 
➢ 
 
 
 
	6 
➢ 
➢ 
 
 
 
	6 
➢ 
➢ 
 
 
 
EXAME FÍSICO EXTRA E INTRABUCAL Exame físico extra-bucal: 
· Alterações de cor, textura, volume (abscesso); 
· Palpação dos linfonodos cervicais, glândulas salivares, músculos da mastigação e ATM; 
· Linfonodos: detectar sensibilidade e aumento de volume; o Inflamatórios: doloridos, lisos e macios; o Malignos: endurecidos, aderidos e irregulares. 
 
Palpação linfonodos: 
· Linfonodos parotídeos, mastóideos e occipitais – palpados usando as duas mãos. 
· Linfonodos cervicais superficiais suavemente com os dedos contra o músculo esternocleidomastóide; 
· Linfonodos submentonianos – inclina-se a cabeça do paciente para frente de desliza com os dedos contra a parte interna da mandíbula; 
 
Exame físico extrabucal 
· Músculos da mastigação: sensibilidade e hipertrofia. 
· Glândulas salivares: fluxo salivar, xerostomia: 
· Parótida: ducto de Stensen (papila 2MS); o Submandibular: ducto de Wharton (lateralmente ao freio lingual). 
 
Exame físico intra-bucal 
· Meticuloso, sistemático; 
· Retirar todas as próteses removíveis; 
· Não vá direto à região da queixa, siga uma sistemática. 
 
SEQUÊNCIA DO EXAME INTRA-BUCAL 
1) Lábios; 
2) Mucosa jugal; 
3) Fundo se sulco; 
4) Rebordo alveolar; 
5) Palato duro; 
6) Língua (dorso e ventre); 
7) Assoalho bucal; 
8)Palato mole; 9)Dentes e gengiva. 
 
AULA 3 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
OBJETIVOS DO CONTROLE DE INFECÇÃO 
· Conhecer as vias de transmissão de infecção nas clínicas odontológicas; 
· Conhecer as medidas de proteção individual da equipe odontológica; 
· Conhecer os regulamentos a serem seguidos para proteção dos pacientes em odontologia; ➢ Conhecer os aspectos de esterilização de instrumentação e desinfecção. 
· Proteger os membros da equipe odontológica e os pacientes para não contraírem infecções durante os procedimentos odontológicos; 
· Reduzir o número de microrganismos patogênicos no meio ambiente odontológico para os níveis mais baixos possíveis. 
 
INTRODUÇÃO 
· A prática da odontologia abrange uma grande variedade de procedimentos, que podem incluir desde um simples exame até cirurgia mais complexa. 
· Estes procedimentos geralmente implicam em contato com secreções a cavidade oral, algumas vezes representados simplesmente pelo contato com saliva, outras vezes pelo contato com sangue, secreções orais, secreções respiratórias e aerossóis; ➢ Isso tudo acaba resultando em possibilidade em transmissão de infecção. 
· O controle de infecção é constituído por recursos materiais e protocolos que agrupam as recomendações para prevenção, vigilância, diagnóstico e tratamento. 
· Deter as contaminações nos consultórios odontológicos tem sido um grande desafio. Na maior parte das vezes, os microrganismos têm vencido as medidas de segurança adotadas, colocando em risco profissionais e pacientes. 
· Os microrganismos são capazes de sobreviver em ambientes de diversas condições físicas; 
· Nas últimas décadas, ocorreram grandes mudanças – relação do homem com a natureza e os microrganismos: o crescimento demográfico de forma desordenada criou problemas – saneamento básico e questão do meio ambiente – que favoreceram a dispersão dos microrganismos. 
· O desenvolvimento da medicina, que pode interferir na seleção natural, possibilitou maior sobrevida, porém superlotou hospitais de pacientes debilitados, invadidos por sondas e cateteres, pacientes sob ventilação mecânica e imunossuprimidos. 
· Com o surgimento da AIDS, dos transplantes, da radioterapia e da quimioterapia, os microrganismos passaram a ser favorecidos, resultando nas infecções ditas oportunistas; Uso indiscriminado de antibióticos, permitindo o aparecimento de microrganismos resistentes. 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
· A maior concentração de microrganismos no consultório dentário encontra-se na boca do paciente. 
· Nossas mãos, uma vez contaminadas de saliva e/ou sangue, são os maiores veículos de contaminação de superfícies. 
 
• FORMAS DE INFECÇÃO: 
· Direta: ocorre pelo contato direto entre o portador e o hospedeiro, com lesões infecciosas ou com sangue e saliva contaminados. Ex.: doenças sexualmente transmissíveis, hepatites virais, HIV. 
· Indireta: transferência de microrganismos presentes em objetos contaminados (ocorre quando o hospedeiro entra em contato com uma superfície ou substância contaminada). Ex: hepatite B, herpes simples. 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
· Infecção cruzada – a transmissão de agentes infecciosos, de um indivíduo para outro susceptível (entre pacientes/equipe odontológica). 
· No consultório odontológico, podemos detectar quatro vias possíveis de infecção cruzada: do paciente para o pessoal odontológico. Do pessoal odontológico para paciente; de paciente para paciente via pessoal odontológico; de paciente para paciente por intermédio de instrumentos, equipamentos e pisos. 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
· Fonte de infecção: 
1) Paciente; 	3) Equipamento/ambiente. 
2) Membro da equipe; 
 
· Modo de transmissão 
1) Sangue; 
2) Gotículas de saliva; 
3) Instrumentos contaminados com sangue/saliva/restos teciduais. 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
· Várias fontes com potenciais de infecções estão presentes nos consultórios dentários, como mãos, saliva, secreções nasais, sangue, roupas, cabelo, assim como instrumental e equipamentos. Tais fontes necessitam, portanto, serem avaliadas para minimizar o risco da doença; 
· Através do controle da infecção, podemos evitar as infecções sérias. 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
· Existem 3 nichos ou reservatórios que favorecem a infecção cruzada no consultório; 
1) Instrumental; 
2) Mãos do pessoal (equipe) odontológicos; 3) Superfícies. 
 
CONTROLE DA INFECÇÃO 
• HISTÓRIA MÉDICA PASSADA o Extrema importância para todos os casos – auxilia no diagnóstico e plano de tratamento. 
o Entretanto não se pode confiar em todas as informações colhidas junto ao paciente (risco potencial de contaminação). 
[Comentário do professor]: Independente da história médica deve-se atender o pacienteachando que o mesmo possa estar contaminado. 
 
PRECAUÇÃO UNIVERSAL 
É um conceito de controle de infecção no qual todo sangue humano e determinados líquidos corporais são tratados como d=se fossem infectados com o vírus da HIV, hepatite B e outros organismos patogênicos. 
 
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS 
Todos os pacientes devem receber um mesmo atendimento, dotado de todos os cuidados especiais quanto ao controle de infecção, entendidos como agentes potencialmente contaminados. 
 
DOENÇAS PASSÍVEIS DE TRANSMISSÃO NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 
1) Sífilis – DST (90%) – etiologia bacteriana, sendo o cancro sifilítico que ocorre como uma manifestação primária pode permanecer de 2 a 3 semanas; 
2) Tuberculose – período de incubação superior a 6 meses – via de transmissão mais comum é a secreção nasofaríngea eliminada pela tosse – máscara. 
3) Herpes – doença infecciosa aguda, sendo a virose aguda mais comum. Transmissão: contato direto com as lesões ou por objetos contaminados; 
4) Hepatite virótica – Na odontologia, a hepatite B vem sendo considerada de maior risco; 5) AIDS – síndrome causada por vírus, transmissão via sexual e células sanguíneas. 
 
BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO DA TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES E PROTEÇÃO DOS PROFISSIONAIS 
· Imunização; 
· Proteção pessoal e de equipamentos; 
· Lavagem de mãos; 
· Lavagem do instrumental, esterilização e desinfeção; 
· Antissepsia; 
· Limpeza e desinfecção do consultório odontológico; ➢ Monitoramento do lixo odontológico. 
 
PROTEÇÃO PESSOAL 
· Imunização – uma das mais importantes medidas de prevenção de aquisição de infecções. Previne a transmissão de doenças ao bloquear a disseminação de microrganismos. 
· Difteria, hepatite A, hepatite B, meningite meningocócica, sarampo, caxumba, varicela, rubéola, tétano. 
· Hepatite B (risco elevado da equipe odontológica). Alto risco para contaminação para o cirurgião dentista. 
o Hepatite B vacina: 1ª dose, depois 2a dose com 1 mês e 3ª dose com 6 meses. Deve se fazer o teste para verificação da imunização. 
 
PROTEÇÃO PESSOAL E DE EQUIPAMENTOS 
· Cadeira; 
· Equipo; 
· Mocho; 
· Aparelho de RX. 
 
HIGIENE DAS MÃOS 
· As mãos representam um dos maiores veículos de transmissão de infecções ➢ Devem ser lavadas sempre que estiverem visivelmente sujas; ➢ Antes de colocar as luvas e após tirá-las. 
 
LUVAS 
· As luvas devem ser usadas em todos os procedimentos com todos os pacientes. 
· Em contato com materiais, instrumentos e equipamentos contaminados e durante o processo de limpeza. 
· Não é recomendado o reprocessamento de luvas e nem a reutilização. 
 
• TIPOS DE LUVAS o Luvas para limpeza; o Luvas para procedimentos; o Luvas cirúrgicas. 
 
 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
· Jaleco; 
· Gorro, 
· Máscara; 
· Óculos; 
· Luvas; 
· Sapatos fechados. 
 
• ADORNOS 
o Deve-se remover os adornos como brincos e relógio para prevenir a transmissão de microrganismos. 
 
LIMPEZA DE MATERIAIS 
· Deve ser feita antes de qualquer esterilização ou desinfecção, para retirar restos e resíduos do instrumental. 
 
ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO 
· Artigos críticos: penetram na mucosa, pele não íntegra, entram em contato com tecido cruento e fluidos intersticiais ou sangue, sistema vascular. Podem ser instrumentos que sofram esterilização ou de uso único (descartáveis); 
· Artigos semi-críticos: entram em contato com a mucosa íntegra e fluidos como a saliva – ideal esterilização, porém quando não suportarem é indicado desinfecção de alto nível; 
· Artigos não críticos: só entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente – limpeza e desinfecção. 
 
ESTERILIZAÇÃO 
Procedimento responsável pela completa destruição de todas as formas de vida microbiana. 
 
DESINFECÇÃO 
Procedimento responsável por tentar destruir microrganismos patogênicos de forma vegetativa (vegetativa – realizam todas as suas atividades metabólicas, como respiração, multiplicação e absorção). A desinfecção para microrganismos na cavidade bucal é feita por agentes químicos. 
 
 
 
 
 
ANTISSEPSIA 
Tentativa de destruir microrganismos patogênicos por meio de substância antisssépticas. Antissséptico: substância ou produto capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos, à temperatura ambiente em tecidos vivos. 
 
MONITORAMENTO DO LIXO 
· Lixo comum; 
· Lixo contaminado; 
· Lixo para películas radiográficas; ➢ Lixo pérfuro-cortante. 
 
AULA 4 Aula copiada de outro material. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
ODONTOGRAMA 
· Representação gráfica dos elementos dentários, sendo preconizada a utilização de dois odontogramas, um antes e outro depois do tratamento. 
Por isso se tem 2 odontogramas. 1 representando a condição que o paciente chegou e o outro vai representar o que vai ser realizado e que está sendo realizado na saúde bucal do paciente. Lealzimer, ele defende a descrição de dente a dente, dizer o que tem em cada dente no odontograma, porque se adapta às necessidades éticas e legais, e justificam que esse registro em conjunto com as anotações completas escritas por extenso da condução do tratamento e as intervenções clínicas cirúrgicas realizadas pelo profissional são suficientes para um registro fidedigno que atende as exigências clínicas, administrativas e legais. Então o odontograma para o entender dos autores citados, são destinados à visualização do plano de tratamento a ser executados. Então você vai representar neste odontograma o que você vê naquele dente, isso é importante também para o planejamento do tratamento do paciente. Existe vários modelos de odontograma, sendo que no odontograma vai ter a representação de toda a arcada dentária como se o paciente “estivesse” de frente para você, então você vai olhar no papel como se tivesse olhando na boca do paciente, cada quadrante vai ter 8 dentes, iniciando do incisivo central. Além de todos os dentes, também vai ter representado todas as faces do dente, algumas coisas vão preencher no odontograma só olhando a boca do paciente, e outras só quando estiver com a radiografia em mãos. Então, às vezes não vai fazer o preenchimento do odontograma de odonto diagnóstico, o inicial todos em uma sessão, que às vezes a radiografia só vai ficar pronta outro dia. Então vai retratar a condição inicial que observou o paciente. As restaurações vão ser preenchidas em azul, então para preencher o odontograma vai precisar de caneta azul e vermelha. SEMPRE procurar desenhar a restauração do jeito que ela está na boca do paciente, e escrever RA para restauração de amálgama e RC para restauração de resina composta, em um quadradinho. Restaurações fraturadas e lesões de cárie preencher de caneta vermelha e dentes ausentes um X em azul. No outro odontograma, o segundo, é o plano de tratamento, no plano de tratamento vai marcar com um traço aquele dente que precisa ser extraído. Contorno de vermelho, restaurações e tratamento endodônticos a serem realizados. 
 
 
 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
EXAMES POR IMAGEM 
· Exames Radiográficos 
o Intra-bucais 
· Periapical 
· Interproximal 
· Oclusal o Extra-bucais 
· Panorâmica 
· Telerradiografia 
· Póstero-anterior (PA) de seio maxilar 
· Póstero-anterior (PA) de mandíbula 
 
OUTROS EXAMES POR IMAGEM 
Exames mais recentes, modernos: 
· Tomografia Computadorizada : 2 tipos , utiliza RX o Tomografia computadorizada por feixe cônico – muito utilizado na odontologia 
o Tomografia computadorizada feixe em leque – radiologia médica e também pode ser usado na odontologia 
· Ressonância Magnética – utiliza magnético, não tem ampola de RX 
· Ultrassonografia – utiliza ondas sonoras 
 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRA-BUCAIS 
· Periapical – observa a coroa inteira do dente, toda a raiz e a medial do periápice ao redor, então tudo que precisa ver com detalhe, em relação ao dente, vai solicitar uma técnica periapical. 
· Interproximal (bite-wing) – Asa de mordida, por causa da forma de fazer essa técnica) – vê a coroa dos dentes superiores, a coroa dos dentes inferiores e cerca de 1\3 de raiz dosdestes, principal indicação: ver cárie interproximal. Vê pequena reabsorção alveolar. 
· Oclusal – fazer com um filme maior, 5x7, o filme fica sobre a face oclusal dos dentes, e vê uma área mais ampla da cavidade do paciente, tanto da maxila quanto mandíbula. 
 
INDICAÇÕES DAS PERIAPICAIS 
· Observação de infecção\inflamação periapical – seja um aumento do espaço do ligamento periodontal ou seja, rarefações ósseas periapicais difusas. 
· Avaliação periodontal – pequenas perdas ósseas periodontais. 
· Avaliação pós-traumática dos dentes e do osso alveolar – então menino caiu e bateu a boca, a 1ª coisa a se fazer é investigar se houve fratura radicular, ou fratura do processo alveolar, então solicita a periapical. 
· Avaliação da presença e do posicionamento de dentes não irrompidos - então o dente não irrompe, e não sabe se tem ou se é uma agenesia, então pode tirar radiografia se existe um germe desse dente. 
· Avaliação da morfologia radicular antes das extrações – se indicar extração pede periapical, para poder planejar, ver se tem lesão, ver o formato dessas raízes. 
· Procedimentos endodônticos – fazer obturação, prova do cone, odontometria. 
· Avaliação pré e pós-operatória de cirurgias apicais – as vezes é necessário fazer alguma intervenção no periápice, a radiografia periapical fornece a avaliação dessa região. 
· Avaliação minuciosa de cistos apicais e outras lesões no osso alveolar - se tem cisto radicular, odontoma, algo que você precisa ver com detalhes, solicita periapical. 
· Avaliação pós-operatória de implantes – avaliar a ósseo integração desse implante que foi realizado. 
INDICAÇÃO DAS INTERPROXIMAIS 
Principal indicação: cárie interproximal 
· Adaptação marginal das restaurações - pode ver os contatos, se tem excesso, avaliada se está boa. 
· Restabelecimento de pontos de contato 
· Excesso de restaurações proximais 
· Cáries interproximais e oclusais 
· Relação de cárie\câmera pulpar – com a interproximal consegue ver se aquela cárie é profunda, se está próxima à câmera pulpar, pois se estiver é muito provável que vai expor a polpa. 
· Condições das cristas ósseas alveolares – pequenas reabsorções são visualizadas. 
· Avaliação periodontal – relação às cristas. 
· Presença de cálculos – olhar se tem tártaro, para encaminhar para periodontia, para fazer raspagem. 
 
INDICAÇÃO DA OCLUSAL 
· Pacientes desdentados – pois não se sabe se tem raiz residual, tumor, algum problema. 
· Pesquisa e localização de corpos estranhos, raízes residuais e supranumerárias – melhor a técnica de Clark. 
· Delimitação e localização de alterações patológicas – aquele cisto que não coube na periapical, que é grande. 
· Localização de fraturas ósseas. 
· Pesquisa de cálculo salivar (ducto de Whartson) – paciente chega com uma tumefação de assoalho bucal e tem uma área endurecida à palpação, e isso pode ser uma sialolitíase 
(mineralização dentro do ducto da glândula salivar, ai pode pedir oclusal de mandíbula.) ➢ Pesquisa de dentes inclusos 
 
 
 
 
 
 
 
RADIOGRAFIAS EXTRA-BUCAIS 
Radiografia Panorâmica 
· Indicações – diagnóstico inicial: 
· Fraturas de mandíbula – paciente se acidentou e está suspeitando de fratura. o Estudo do seio maxilar e fossa nasal – PÉSSIMO, mas os livros falam. 
· Alterações dos órgãos dentais – anomalias de desenvolvimento, exemplo supranumerário, agenesia, entre outros. o Assimetria e presença de lesões ósseas – então aquele ameloblastoma enorme, gigante, se aparecer esse tipo de paciente, solicita a panorâmica para ver como um todo essa lesão. o Nível ósseo para periodontia e implantodontia – tanto de osso que foi perdido, de maneira geral, para triagem. 
· Avaliação de cronologia de erupção - se for criança, dentição mista, uns irrompendo, outros saindo, para ver se está no tempo certo, se tem germes de dentes permanentes. o Avaliação de tratamento ortodôntico o Avaliação de pacientes especiais 
· Levantamento de saúde Bucal 
 
Telerradiografia Lateral: é aquela radiografia de perfil, quem vai solicitar vai ser ortodontista, porque vai fazer medidas crânio-faciais, medidas dentárias lineares, angulares, para diagnóstico, para ver se a maxila do paciente está para frente, se a mandíbula está para traz, ou se é o dente que está para frente, tudo isso é baseado em números e medidas, feitas em cima dessa radiografia. 
· Estudo do crescimento de desenvolvimento crânio-facial 
· Avaliação do tratamento ortodôntico – se o avanço da maxila foi real, se foi bom , se as medidas voltaram ao normal 
· Estudo das relações geométricas dento-faciais 
· Análise funcional e determinação do tipo facial 
· Observação do espaço nasofaríngeo – na telerradiografia vê o espaço aéreo da nasofaringe, aquelas crianças que roncam, respirador bucal, esse espaço pode estar destruído com uma hipertrofia de adenoide. 
 
Telerradiografia Frontal: chamada de PA de mandíbula, a diferença da telerradiografia frontal, é que nessa técnica não utiliza o cefalostato (suporte para cabeça). O ortodontista é o que mais solicita para ver assimetria facial, principalmente na mandíbula, fora isso muito raro de ser solicitado. 
· Alterações no crânio : doença de Paget o Mieloma múltiplo 
o Hipertireoidismo – alteração na tireóide 
· Calcificação intracraniana o Ortodontia: assimetria facial Tomografia Computadorizada – tem diversas aplicações na odontologia, a principal indicação é para a implantodontia, para a colocação de implante. 
· Implantodontia – planejar o implante, saber sobre o osso onde que vai colocar o implante, ela não vai dar só a altura de osso disponível, mas também a espessura do rebordo. 
 
SÍTIO IMPLANTAR 
· Identificação dos acidentes anatômicos – como canal da mandíbula, então se colocar implante é bom para saber os limites de onde colocar. 
· Altura(H), comprimento (L), espessura(W), forma e inclinação de rebordo alveolar – tem variações anatômicas que podem dificultar a colocação do implante 
· Espessura das corticais ósseas 
· Padrão de qualidade óssea – tem diversos padrões, tem gente que tem tipo I, tipo II, tipo III e tipo IV. O tipo I as vezes tem cortical muito grande e pouco osso medular, as vezes o tipo IV tem cortical pequena e muito osso medular. 
 
Fase Pré-Operatória 
· Altura óssea 
· Altura total (x) 
· Altura disponível (y) 
· Zona de segurança (2mm) o Região do canal da mandíbula 
o Altura e largura *A periapical mostra somente 2 dimensões 
 
· Periapicais (tem altura de osso e largura entre 2 dentes, não dá a espessura) e panorâmicas o Espessura e altura disponível – consegue com: 
▪ Exame clínico e tomografia 
 
Tomografia Completa Indicações: 
· Quando tem múltiplos sítios implantares 
· Edentados totais 
· Áreas receptoras de enxerto ósseo – então é preciso verificar a área receptora de enxerto utilizando a tomografia computadorizada. 
· Áreas com defeito ósseo por trauma ou infecção recente – para poder observar a radiografia, como é o osso estruturalmente. 
 
ATM, indicação: 
· Serve para ver malformações e alterações congênitas – parte óssea 
· Neoplasias 
· Fraturas – da cabeça da mandíbula ou do colo da mandíbula 
Então como ela faz cortes seccionais, dá para ver várias dimensões que eu posso examinar a atm que nenhuma outra técnica convencional permite. ➢ Avaliação de morfologia óssea 
Tomografia Completa Indicações: 
· Por causa de traumatismo ósseo e dentário – pois muitas das vezes a periapical não é esclarecedora, então pede a tomografia nesses casos. 
· Localização de dentes não irrompidos – se a técnica de Clark não resolveu o problema, ou além de localizar precisa ver a relação do dente supranumerário com o dente permanente, com a raiz do dente permanente, com a estrutura anatômica. 
· Lesões intra-ósseas e ATM. 
· Endodontia – casos específicos (suspeita de absorção interna, tratou canal, e a lesão começou a evoluir). 
 
AULA 5 
	EXAMES COMPLEMENTARES 
INTRABUCAIS 
	
	· Periapical 
· Interproximal; 
 
EXTRA-BUCAIS 
	➢ Oclusal. 
	➢ Panorâmica; ➢ Telerradiografia; 
	➢ PA (Póstero-Anterior) de seio maxilar; ➢ PA de mandíbula. 
 
INTRODUÇÃO· Os exames complementares fornecem informações necessárias para a realização do diagnóstico, proporcionando planejamento terapêutico e acompanhamento do paciente. 
· Os dados obtidos através da anamnese e exame físico devem direcionar a realização ou solicitação de determinado exame complementar. 
· Quando fazemos devemos saber exatamente o que pretendemos obter, conhecendo corretamente o valor e limitações do exame solicitado. 
 
OBJETIVOS DOS MÉTODOS DE AUXÍLIO DIAGNÓSTICO 
1) Confirmação da hipótese diagnóstica; 
2) Exclusão diagnóstica: para descartar determinado estado ou quadro clínico. 3) Prospecção em segmentos populacionais: protocolos terapêuticos e adimissionais; 4) Orientação prognóstica e terapêutica. 
 
INDICAÇÕES DE EXAMES COMPLEMENTARES 
· Anamnese direciona a indicação de exames; 
· Não devem ser solicitados sem avaliação do paciente. 
· 80% dos resultados tem resultado normal; 
· 20 a 30% dos exames solicitados nem são retirados. 
VALORES OU INTERVALOS DE REFERÊNCIA 
· Devem ser estabelecidos para cada população (brasileiro, adulto, ...); 
· 5% dos indivíduos saudáveis possuem resultados fora do intervalo de referência. 
 
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
· Em conjunto com achados clínicos: 
o Anamnese; o Exame físico; o Outros exames complementares. 
 
INDICAÇÕES DE EXAMES HEMATOLÓGICOS 
· Pré-operatórios; 
· Processos infecciosos; 
· História de hemorragias; 
· Suspeita de discrasias sanguíneas; 
· Suspeita de alterações patológicas hematológicas. 
 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
· A maioria das doenças hematológicas determina o aparecimento de significativas manifestações bucais; 
· Muitas vezes estas são as primeiras manifestações clínicas da doença, fazendo com que, em muitas ocasiões, o dentista seja o primeiro profissional a suspeitar ou mesmo diagnosticar doenças graves. 
 
DESORDENS DA HEMOSTASIA: ASPECTOS A OBSERVAR 
· Hemorragia espontânea ou após trauma, cirurgia, extração; 
· História de ingestão de drogas e medicamentos; 
· Via hemorrágica: nasal, pela urina, etc.; 
· Duração e intensidade da hemostasia; 
· História familiar; 
· Hipertensão; 
· Hemorragia cessa ou não após pressão local. 
 
EXAME FÍSICO 
· Sangramento na pele: equimoses, petéquias, hematomas; 
· Hemartroses; 
· Insuficiência hepática; hepatopatias crônicas (fígado sintetiza muitos fatores de coagulação). 
[Comentário do professor]: Os fatores de coagulação são produzidos pelo fígado. Então pacientes com problema hepático deve-se tomar cuidado. Não são somente as plaquetas que fazem a coagulação. 
 
COAGULOGRAMA 
· Avaliação da hemostasia, detectando deficiências quantitativas e qualitativas de plaquetas, distúrbios vasculares e fatores de coagulação. 
1) Sistema de coagulação; 
2) Plaquetas; 
3) TS (tempo de sangramento); 
4) TC (tempo de coagulação); 
5) TPTC (tempo de protrombina); 
6) TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativa). 
 
TEMPO DE PROTROMBINA 
1) Avaliar vias extrínsecas e comum da coagulação; 
2) Avaliar função hepática; 
3) Monitorar a resposta terapêutica aos anticoagulantes. 
a. A coagulação depende dos ativadores da via extrínseca: protrombina e fatores V, 
X, VII; 
b. 10 a 20 segundos (70 – 100%). 
 
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO 
· Avaliar deficiências congênitas do sistema intrínseco; ➢ Avaliar hemofilias A e B: 
o É o melhor teste para avaliar a via intrínseca (fatores VIII, IX, XII) e comum (X, V, Protrombina e Fibrinogênio). 
 
HEMOGRAMA 
· O hemograma é uma análise de sangue. 
· No nosso sangue circulam três tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea. 
São estas células que estudamos através do hemograma. o Hemácias; 	o Plaqueta. o Leucócitos; 
[Comentário do professor]: Basicamente as 3 células citadas acima são as analisadas no hemograma. Hemácia e eritrócito são sinônimos. 
HEMATÓCRITO 
· É o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é composto por hemácias. Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas. 
 
HEMOGLOBINA 
· É uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia. 
 
 
AULA 6 
HALITOSE 
SALIVA 
· Função: 
· Percepção do paladar, mastigação, deglutição e digestão; o Limpeza da boca; o Tampão químico do estômago e esôfago; o Regula água do corpo – diminui produção de saliva quando há desidratação, com isso aumenta a sensação de sede; 
· Propriedades antifúngicas e antibacterianas; o Remineralização dos dentes (tamponamento); o Barreira de mucoproteínas – integridade da mucosa oral. 
 
HALITOSE (MAU CHEIRO) 
· Odor ofensivo que emana da boca ou cavidades preenchidas de ar como o nariz, os seios maxilares e faringe; 
· Pouco se conhece sobre este problema (50% da população); ➢ Causas: 
o 90% cavidade oral; o 10% causas sistêmicas ou não orais. 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
 
 
 
INTRODUÇÃO
 
As pessoas que possuem seu ciclo respiratório realizando a inspiração e expiração do ar 
pelo nariz raramen
te apresentam halitose perceptível à distância, já que o ar é filtrado pela 
mucosa nasal e sua direção de eliminação é para baixo
.
 
 
CAUSAS DA HALITOSE
 
➢
 
Putrefação de restos alimentares, células, saliva e sangue dentro da cavidade oral;
 
➢
 
Proteólis de proteína
s 
–
 
peptídeos e aminoácidos 
–
 
reagem formando compostos 
sulfúricos voláteis (VSCs);
 
➢
 
Intensidade do mau háli
to 
–
 
níveis intra
-
orais de VSCs (compostos sulfúricos voláteis);
 
➢
 
 
 bactérias gram 
Bactérias gram+ 
–
 
Fatores contribuintes: redução do 
fluxo salivar, estagnação de saliva, redução da 
concentração de oxigênio, redução de carboidratos disponíveis como substrato 
bacteriano e elevação do pH oral.
 
➢
 
Alimentos aprisionados
 
(
principais locais
)
:
 
o
 
Dorso da língua;
 
o
 
Áreas interdentais e subgengivais;
 
o
 
R
estaurações deficientes;
 
o
 
Coroas com ressaltos e perfurações;
 
o
 
Cáseo nos pilares amigdalianos.
 
➢
 
Obs.: cárie dental não provoca mau cheiro.
 
SABURRA LINGUAL 
· Dorso da língua; 
· Maior nicho ecológico da boca; 
· + de 400 espécies bacterianas; 
· Anatomia acaba favorecendo acúmulo de detritos alimentares e de células epiteliais descamativas; 
 
 
· 90% dos casos de halitose provém desta saburra lingual. 
 
CÁSEO AMIGDALIANO 
O cáseum ou cáseos são bolinhas amarelas, ou brancas, com mau cheiro que se formam nas amígdalas devido ao acúmulo de restos de alimentos, saliva e outras células que podem sair facilmente através da tosse ou espirro. 
 
CAUSAS FISIOLÓGICAS DA HALITOSE ➢ Hálito matinal: 
· Sono (diminuição do fluxo salivar, língua e bochecha – estagnação dos restos alimentares) – menor ação detergente da saliva – maior número de bactérias gram negativas e saliva estagnada – maior pH; 
· Causa temporária de halitose; ➢ Aparelhos bucais: 
· Dentaduras, próteses removíveis, próteses parciais e aparelhos ortodônticos podem acumular restos de alimentos, resultando em fermentação e provocando halitose. 
· Idade: 
o Progressivamente mais forte com o avanço da idade; o Alterações regressivas nas glândulas salivares – quantidade e qualidade; o Higiene inapropriada – odor mais intenso e desagradável; 
· Tabaco; 
· Alimentos: 
· Cebola, alho, gordura animal, álcool e determinados temperos; o Excreção pulmonar da decomposição metabólica dos produtos da gordura e proteínas; 
· Vegetarianos menos propensos à halitose; o Conteúdo gástrico – arroto ou vômito. 
· Drogas: 
· Medicamentos que ressecam a boca; o Mau cheiro – induzido farmacologicamente; o Dimetil Sulfoxida, tranquilizantes, hidrato de cloral, medicamentos à base de iodo, nitrato de amil, anti-histamínicos, para-aldeído e anticolinérgicos; 
· Medicamentos antineoplásicos podem resultar: sangramento gengival e ulceração bucal; 
· Alterações hormonais; 
· Ovulação, menstruação, gravideze menopausa; 
· Respiração bucal, obstrução nasal, anatomias dentárias ou esqueléticas anormais – boca ressecada. 
 
CAUSAS PATOLÓGICAS ➢ Fontes orais: 
· Higiene oral inadequada (cárie, placas e partículas alimentares); o Doença periodontal crônica e gengivite – causa mais comum – supercrescimento bacteriano; 
· Estomatite e glossite resultante de doença sistêmica, medicamentos ou deficiência de vitaminas – alimentos nas úlceras ou fissuras; 
· Candidose oral – mudança da flora bacteriana; o Disfunção da parótida – caxumba, parotidite bacteriana, cálculo no ducto salivar, reações medicamentosas e tumores; 
· Síndrome de Sjogren – xerostomia; o Condições orais sépticas e má higiene. 
· Doenças sistêmicas como fonte de mau hálito: 
· Cetoacidose diabética e hiperglicemia – hálito de acetona, doce com cheiro de fruta (cetonas no sangue) – excretadas através da respiração – Diabetes não controlada. 
· Falência renal – uremia – hálito com odor de urina ou amônia; o Alterações no fígado; o Vesícula biliar; o Cirrose hepática - odor de ovo podre; o Discrasias sanguíneas; o Leucemia – sangue deteriorado; o Febre alta e desidratação – causa menor fluxo salivar; o Deficiência de vitamina A, B12, ferro ou zinco – boca seca e fissuras. 
 
ÓRGÃOS DIGESTIVOS 
· Dispepsia, hérnia de hiato ou refluxo gastroesofágico – hálito fétido – fechamento do esôfago – escape de odores gastrintestinais; 
· Úlcera gástrica; 
· Hemorragias gastrintestinais – cheiro de sangue. 
NARIZ E TRATO RESPIRATÓRIO 
· Alteração da secreção mucosa do nariz – sobrecrescimento bacteriano e halitose; ➢ Sinusite crônica, corpo estranho nasal e tumores nasais; 
 
AVALIAÇÃO DA HALITOSE 
· História médica – sintomas de halitose; 
· História familiar, hábitos sociais, doenças anteriores, hospitalização e operações prévias; 
· Dieta do paciente; 
· Exame intra-oral e extra-oral – cavidade oral, nariz, espaço nasal posterior e superfícies mucosas da faringe; 
· Atenção as criptas tonsilares – podem reter partículas alimentares. 
 
HALITOSE CRÔNICA 
· Doença sistêmica crônica ou alteração na cavidade oral. 
 
HALITOSE INTERMITENTE 
· Causada por problemas gastrointestinais (refluxo por exemplo). 
 
DIAGNÓSTICO 
· Avaliação organoléptica – teste de cheirar – escala de 5 pontos; ➢ Avaliar ar expelido pela boca e pelo nariz – cheirar (subjetivo); ➢ Tapar nariz depois lábios. Origem do mau cheiro: 
o Nariz – nasofaringe, nariz ou seios maxilares; o Boca – gástrica ou orofaríngea; o Boca e nariz – sistêmica. 
· Halímetro – emite sinal quando exposto aos sulfetos e gases mercaptanas. 
 
TRATAMENTO 
· Avaliação da higiene oral – uso das técnicas de escovação, uso do fio dental e limpeza da língua; 
· Tratamento da gengivite e doença periodontal; 
· Margens inadequadas de restaurações, cáries extensas e outros fatores locais. 
 
TRATAMENTO MASCARADOR 
· Aerossóis bucais; 
· Balas; 
· Chicletes mentolados; ➢ Plantas aromáticas; ➢ Antissépticos orais. 
AULA 7 DOR OROFACIAL 
· O meio mais importante de diagnosticar a dor orofacial é a anamnese; ➢ Anamnese abrangente: 
· Queixa principal; o Localização (localizada, difusa, migratória); o Intensidade (severa, branda); o Duração; o Frequência e periodicidade; o Fatores que precipitam, agravam ou aliviam. 
 
DOR OROFACIAL – ANAMNESE 
· Anamnese abrangente: 
· História médica e revisão dos sistemas; o História odontológica; o História psicossocial; 
· Exame físico abrangente; 
· Exames complementares (radiografias, testes clínicos/laboratoriais). 
 
DORES OROFACIAIS – CAUSAS ODONTOGÊNICAS (PATOLOGIAS DENTÁRIAS) ➢ Dor dentinária – se origina na dentina: 
· É aguda e profunda; o Provocada por estímulos externos (quente, frio, doce, azedo), mudanças de temperatura; 
· A dor desaparece alguns segundos após a suspensão do estímulo; o Pode ser difícil de ser localizada, geralmente envolve uma área de 2 ou 3 dentes adjacentes ao afetado. 
 
· Dor pulpar - indicado o teste de vitalidade pulpar. A dor associada com a doença pulpar: 
· Espontânea – pode ser descrita pelo paciente de diferentes maneiras – dor suportável e contínua que pode ser exacerbada por períodos longos ou curtos. A dor da pulpite aguda é frequentemente descontínua e desaparece espontaneamente. 
 
· Dor periodontal – que se origina no periodonto. 
· É mais localizada; o Menos grave do que a dor pulpar; o Associada a um desconforto pela pressão do dente afetado; o Geralmente não é agravada por calor nem frio. 
· Periodontite apical aguda – dor associada com inflamação periodontal aguda. 
· Pode ser insuportável e durar alguns dias; o Dente sensível ao toque; o O dente pode estar em trauma oclusal. 
 
· Abscesso periodontal lateral – dor similar a periodontite apical aguda, porém menos intensidade. o Aumento de volume localizado mais gengivalmente do que uma lesão periapical aguda. 
· Dente afetado sensível a percussão, pode ter mobilidade. Com presença de bolsa com exsudato purulento. 
· Polpa geralmente com vitalidade. 
 
· Abscesso apical agudo – dor menos intensa que a periodontite apical aguda. 
· Dor latejante à palpação/ou mastigação; o Frequentemente com tumefação visível; o Dente sensível a percussão; o RX – espessamento do ligamento periodontal; o Polpa normalmente necrosada. 
 
· Fratura dentária – dente fraturado apresenta uma ampla variedade de sintomas. Normalmente há hipersensibilidade a uma pulpalgia contínua. O exame clínico pode não ser capaz de detectar a causa da dor. O ideal é se utilizar uma radiografia, ou melhor ainda, uma tomografia computadorizada. 
 
· Pericoronarite – são comuns e estão relacionadas a dentes parcialmente irrompidos e recobertos parcialmente por tecido gengival (3º molar). o Dor espontânea, intensificada na mastigação; o Pode ter linfadenopatia e mal estar; o Exame clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOR NÃO ODONTOGÊNICA 
A dor é sentida no dente, mas não tem como origem causas dentais ou periodontais. 
· Neuralgias: a inervação sensitiva da boca, face e couro cabeludo depende do nervo trigêmeo, de modo que uma doença que afete esse nervo pode ter complicações sérias. 
· É uma dor intensa e intermitente, ocorre comumente na região maxilo-facial. A causa exata da neuralgia geralmente é desconhecida. Frequentemente o trauma ao nervo e o envolvimento viral do gânglio nervoso, como na neuralgia pós herpética, pode ser responsável pela dor. A dor pode ser sentida como "um choque" no local. 
 
· Neuralgia trigeminal (principal dor não odontogênica) – condição muito dolorosa, afeta um lado da face ao longo das divisões do nervo trigêmeo. 
· Aspectos chaves: 
· Predileção lado direito; 
· Precipitada por um estímulo não doloroso (barbear, escovar os dentes); 
· Duração da dor – poucos segundos; 
· Pode provocar sensação de queimação; 
· Dor não atravessa a linha média, ou seja, não vai para o lado oposto. 
 
· Dor em região de mucosa – se deve a várias doenças da mucosa bucal: 
· Úlceras aftosas, úlceras traumáticas e infecções. 
 
· Dor em glândula salivar: 
· Geralmente é localizada, piora pelo aumento da produção de saliva – próximo de se alimentar; 
· A glândula envolvida intumescida e sensível a palpação (ex.: Sialolitíase). 
 
· Dor que se origina nos seios maxilares: 
· Nas sinusites – podemos sentir desconforto e pressão em pré-molares e molares da região afetada; 
· Porém dentes sem dor a percussão; o Paciente relata dor embaixo dos olhos, história de infecção de vias respiratórias. 
· Raio X dos seios da face (P.A. de Vaters) ou tomografia computadorizada. 
 
 
 
 
 
 
· Dor de origem cardíaca: 
· Não é incomum receber um paciente na clínica odontológica com dor dentária ou maxilar de origem cardíaca; 
· Sintomas: 
· Dor cíclica dos dentes do lado esquerdo/maxila ou mandíbula; 
· Dor de dente aumentada com exercício físico; 
· Dor de dente associada a dor no pescoço, tórax ou braço; 
· Manipulação do dente não altera a dor; 
· Bloqueio analgésico alivia dor odontogênica. A dor não cessa, apenas alivia com analgésico. 
 
AULA 8 ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS 
 
ANEMIA 
DEFINIÇÃO 
· É uma doença do transporte de oxigênio. Ostecidos supridos pela circulação recebem quantidades deficientes de oxigênio. Combinação de um ou mais achados laboratoriais. 
· Diminuição dos glóbulos vermelhos/hemoglobina/hematócrito. 
· Incidência: 17 - 18 casos/1000 pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS DA ANEMIA 
· Perda de sangue: 
· Menstruação; o Úlcera péptica/câncer; 
· Outras causas; o Deficiência dietética; o Reações medicamentosas – álcool, penicilina, sulfa; o Diminuição na produção de glóbulos vermelhos; o Aumento da destruição dos glóbulos vermelhos. 
[Comentário do professor]: É uma doença benigna, mas é tratado em hospital de câncer também pois é realizado o transplante de medula. 
 
CATEGORIAS DAS ANEMIAS 
· Anemias não hemolíticas o Anemia hipocrômica microcítica – causa mais comum – deficiência de ferro (conhecida também como anemia ferropriva) – achados bucais: atrofia das papilas/língua aspecto brilhante, liso/sensação de ardência/pode resultar em úlceras. 
▪ Palidez de gengiva/mucosa; queilite angular. 
Diagnóstico: morfologia dos glóbulos vermelhos. 
· Anemia macrocítica: 
· Deficiência de vitamina B12 (anemia perniciosa) – dieta/absorção. • Achados bucais – glossite – 50 a 60% dos pacientes; 
· Queilite angular menos frequente. 
· Deficiência do Folato – associada a deficiência de ácido fólico – achados bucais iguais da Anemia Perniciosa. 
· Queilite angular mais frequente/pode estar associada com estomatite aftosa recorrente (15%). 
 
· Anemias hemolíticas – pode resultar da destruição acelerada de glóbulos vermelhos ou de anormalidades intrínsecas dos glóbulos vermelhos; o Algumas doenças associadas – ex.: desordens de hemoglobina (anemia falciforme); 
· Achados bucais – hiperplasia dos espaços medulares – expansão da maxila – más oclusões. 
 
 
 
 
TRATAMENTO DA ANEMIA 
· Tratamento médico: 
· Reconhecimento do tipo de anemia; o Diagnóstico da causa básica-exames; o Tratamento da causa básica. 
 
AVALIAÇÃO ODONTOLÓGICA DO PACIENTE COM ANEMIA 
· Sem história de anemia, mas sintomáticos – pedido de hemograma; ➢ Com história de anemia e sem exame físico recente – hemograma. 
 
 
AULA 9
 
 
MANIFESTAÇÕES ORAIS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS 
MUCOPOLISSACARIDOSES 
· Grupos heterogêneos de desordens metabólicas, herdadas geneticamente, caracterizadas pela falta de qualquer uma das diversas enzimas normais necessárias para processar importantes substâncias intercelulares, como glicosaminoglicanos (conhecida como mucopolissacarídeos); 
· Ocorrem em cada 15.000 – 29.000 nascidos vivos. 
 
Características clínicas e radiográficas: 
· Ampla variação da gravidade do envolvimento; 
· A maioria dos pacientes vão apresentar algum grau de retardo mental; 
· Características faciais: levemente grosseiras – tórus supraorbital; 
· Alterações esqueléticas – enrijecimento das articulações; ➢ Degeneração das córneas – cegueira. 
 
Manifestações orais: 
· Macroglossia; 
· Hiperplasia gengival – que levam à respiração bucal; 
· Alterações dentárias – esmalte (cúspides podem se apresentar mais pontudas) e dentes impactados (Raio X – aspecto de roseta: quando há mais de um dente no folículo impactado). 
 
 
 
 
 
Tratamento e prognóstico: 
· Tratamento sistêmico não satisfatório; 
· Redução da expectativa de vida e retardo mental; 
· Transplantes de medula óssea em alguns casos – sucesso na melhora da sobrevida e qualidade de vida; 
· Terapia de reposição enzimática com altíssimos custos; 
· Diagnóstico pré-natal; 
· Os cuidados odontológicos podem requerer sedação, hospitalização. 
 
RETICULOENDOTELIOSES LIPÍDICAS 
· Grupo raro de desordens hereditárias. Caracterizadas pela ausência de algumas enzimas necessárias para o processamento de lipídios; 
· Ocorrem com considerável frequência. Está muito associada a linhagem hereditária dos judeus. 
 
Incluem seguintes condições: 
· Doença de Gaucher (+ comum) – acúmulo nos macrófagos; ➢ Doença de Niemann-Pick – acúmulo nos macrófagos; ➢ Doença de Tay-Sachs – acúmulo nos neurônios. 
[Comentário do professor]: A diferença entre a doença de Gaucher e Niemann-Pick é o tipo de enzima ausente. 
 
Características clínicas e radiográficas: 
· Doença de Gaucher: 
· Anemia; dor óssea; deformidades dos ossos longos; aumento das vísceras; retardo no crescimento. 
Manifestações orais: o Lesões radiolúcidas nos ossos gnáticos (sem comprometimento da vitalidade de dentes e lâmina dura); 
· Xerostomia. 
Tratamento e prognóstico: o Reposição enzimática. 
 
LIPOIODOPROTEINASE 
· Rara condição, herdada, se caracteriza de material hialino. 
 
Características clínicas: 
· Comprometimento da laringe e cordas vocais – locais inicialmente afetados (incapacidade do bebê de emitir som ao chorar; um choro rouco na infância; desenvolvimento de uma voz rouca precocemente na infância); 
· Lesões cutâneas que afetam a face; 
· Áreas sujeitas a trauma crônico – hiperceratótica e verrucosa; ➢ Calcificações intracranianas. 
· As anormalidades de mucosa oral geralmente se apresentam na 2ª década de vida; 
· Acometem língua, mucosa labial e jugal, se tornam nodulares (placas e nódulos cerosos); 
· Papilas do dorso da língua são destruídas e a língua desenvolve uma superfície lisa; ➢ Adesão da língua ao assoalho – incapacidade de protruir a língua; ➢ Aumento gengival (achado infrequente). 
 
Tratamento e prognóstico: 
· Não há um tratamento específico, a não ser aconselhamento genético; 
· A maioria dos pacientes apresenta padrão de vida normal; 
· A rouquidão e o aspecto da pele podem afetar o padrão de vida do paciente. 
 
ICTERÍCIA 
· Condição caracterizada pelo excesso de bilirrubina na corrente sanguínea. Descoloração amarelada da pele e das mucosas. A maioria da bilirrubina deriva da quebra da hemoglobina – hepatócitos para ser excretada via bile. O fígado então que vai excretar a bilirrubina. 
 
 
 
Características clínicas: 
· Pele e mucosas amareladas; 
· Fibras elásticas apresentam afinidade bilirrubina – Tecidos que apresentam alto teor de elastina: esclera, freio lingual e palato mole são afetados; 
 
Tratamento e prognóstico: 
· Recém-nascidos: luz azul para acelerar a conjunção da molécula de bilirrubina, bom prognóstico; 
· Quando há lesões hepáticas: varia o tratamento e tem prognóstico ruim. 
 
AMILOIDOSE 
· Grupo de condições heterogêneas caracterizadas pela deposição de substâncias proteináceas extracelulares denominadas amilóides; 
· Os efeitos variam de acordo com o órgão afetado e extensão da deposição dessas proteínas. 
 
 
 
Características clínicas: 
· Pode ser dividida em 2 formas: 
· Limitada ao órgão: nódulo amilóide, depósito solitário, assintomático e submucoso. 
· Sistêmica: 
· Primária e associada a Mieloma: geralmente atinge indivíduos do sexo masculino, fadiga, perda de peso, parestesia, rouquidão, edema e hipotensão, macroglossia. 
· Secundária: consequência de um processo inflamatório crônico. Acomete fígado, rins, baço e glândula suprarrenal. 
· Associada à Hemodiálise: dor e disfunção da coluna cervical. O envolvimento da língua também foi descrita. 
· Herodofamiliar: incomum. Conhecida como febre do mediterrâneo. 
 
Tratamento e prognóstico: ➢ Não há terapia efetiva; ➢ Depende do tipo. 
 
DEFICIÊNCIA VITAMÍNICA 
➢ Vitamina A (Retinol: essencial manutenção da visão) – fonte na dieta: carnes; ➢ Vitamina B: 
· B1: Tiamina – função dos neurônios. Fonte de alimentos de origem vegetal e animal; 
· B2: Riboflavina – necessária nas reações de oxirreduções celulares. Fonte de alimentos: carnes magras, leite, vegetais. o B3: Niacina – age como coenzimas nas reações de oxirredução. Fonte de alimentos: carnes magras, leite, grãos. 
· B6: Piridoxina – importante na síntese de aminoácidos. Fonte de alimentos: origem vegetal e animal; 
· Vitamina C: Ácido Ascórbico – importante na síntese de colágeno. Fonte de alimentos: frutas cítricas e vegetais. Falta de vitamina C: conhecida como escorbuto. Fragilidade na parede vascular. Hemorragias e gengivite por escorbuto. 
· Vitamina D: atualmente considerada como hormônio – importante na absorção de cálcioe boa manutenção e funcionamento do organismo, inclusive para o sistema imunológico. Em infecções recorrentes ela é importante pois ajuda a tratá-las. Fonte: luz solar. A falta de vitamina D na infância pode causar Raquitismo, já em adultos pode causar a Osteomalácia. 
· Vitamina E: Alfa-Tocoferol. Atuação antioxidante. Fonte de alimentos: óleos, carnes, vegetais; Avitaminose mais rara. Indivíduos podem apresentar má absorção de vitamina E, causando problemas neurológicos; 
· Vitamina K: síntese de proteínas e coagulação. Fonte de alimentos: vegetais verdes, leite, manteiga e fígado. A vitamina K exerce função muito importante na coagulação. Pacientes com baixa vitamina K podem ter mais sangramentos. Uso crônico de antibióticos ou anticoagulantes podem influenciar na absorção de vitamina K. Pode ocorrer coagulopatia, sangramento gengival, hemorragias. 
 
 
Dentes decíduos retidos devido ao 
hipotireoidismo du
rante a infância.
 
[Comentário do professor]: Em pacientes que tomam anticoagulantes é pedido para evitar vegetas verdes por causa da vitamina K. 
 
HIPOTIREOIDISMO 
· Diminuição dos níveis de hormônios da tireoide. 
 
Características clínicas: 
· Pele seca; 
· Edema na face e extremidades; 
· Rouquidão; 
· Constipação; 
· Fraqueza e fadiga; 
· Em geral há diminuição da frequência cardíaca (bradicardia). 
· A redução da temperatura do corpo (hipotermia) pode estar presente; 
· A pele com frequência se apresenta fria e seca ao toque. Na criança, esses sinais podem não ser aparentes de imediato e a deficiência no crescimento pode ser a primeira indicação da doença. 
 
Achados orais: 
· Os lábios podem parecer espessados devido ao acúmulo de glicosaminoglicanos. 
· O aumento difuso da língua ocorre pela mesma razão. 
· Se a condição se desenvolver durante a infância, pode não haver a erupção dos dentes, apesar de sua formação não ser prejudicada. 
 
Tratamento e prognóstico 
· Reposição de hormônio da tireoide. Prognóstico favorável. 
[Comentário do professor]: A língua pode-se apresentar hipotônica, lembrando macroglossia. 
 
NANISMO HIPOFISÁRIO 
Condição rara na produção do hormônio do crescimento. 
 
Características clínicas: 
· Baixa estatura; 
· Maxila e mandíbula menores do que o normal. Falta aqui 
 
Tratamento e prognóstico: 
· Reposição hormonal. Depende de cada caso (pacientes sem receptores para hormônios do crescimento). 
 
GIGANTISMO 
· Aumento da produção de hormônios do crescimento – Esse aumento de Hormônio pode estar ligado à tumor de adenoma hipofisário (antes do fechamento das placas epifisárias: 
cresce de forma normal; se for após o fechamento: crescimento anormal). 
 
Características clínicas: 
· Crescimento acelerado durante a infância; 
· Aumento dos tecidos moles faciais, da mandíbula, das mãos e dos pés; 
 
Tratamento e prognóstico: 
· Remoção cirúrgica do adenoma hipofisário. 
 
ACROMEGALIA 
· Produção excessiva do hormônio do crescimento após o fechamento da cartilagem epifisal. Adenoma hipofisário (pivô); 
· Crescimento dos ossos membranosos do crânio e da mandíbula; 
· Hipertensão; 
· Doenças cardíacas; 
· Problema arterial; 
· Aspecto grosseiro; 
· Prognatismo mandibular; 
· Macroglossia; 
 
Características clínicas: 
· Como a maioria dos pacientes com acromegalia apresenta um adenoma hipofisário, os sintomas relacionados diretamente à ocupação do espaço pela massa tumoral podem estar presentes. Esses sintomas incluem: 
o dores de cabeça; o distúrbios visuais; e o outros sinais de tumores cerebrais; o Algumas vezes, a atrofia por pressão da glândula hipófise residual normal pelo adenoma leva à produção diminuída de outros hormônios hipofisários e provoca outros problemas endócrinos indiretos. Os efeitos diretos dos níveis aumentados de hormônio do crescimento incluem uma variedade de problemas, tais como: 
 
 
Acromegalia onde se pode notar um 
aumento acentuado da mandíbula.
 
· Hipertensão; 
· Doenças cardíacas; 
· Hiperidrose; 
· Artrite; 
· Neuropatia periférica. 
· É caracteristicamente observada a renovação do crescimento dos pequenos ossos das mãos e dos pés e dos ossos membranáceos do crânio e da mandíbula. Os pacientes podem se queixar de que suas luvas ou chapéus estão ficando “muito apertados”. 
· O tecido mole também é afetado, produzindo um aspecto facial grosseiro. A hipertrofia dos tecidos moles palatinos pode causar ou agravar a apneia do sono. Como esses sinais e sintomas se desenvolvem lentamente e são vagos no início, um tempo médio de quase 9 anos decorre desde o início até o diagnóstico da doença. A idade média ao diagnóstico é de 42 anos e não há predileção por gênero. 
 
Achados orais: 
Do ponto de vista odontológico, esses pacientes apresentam: 
· Prognatismo mandibular como consequência do crescimento aumentado da mandíbula, o que pode causar apertognatia (mordida aberta anterior). 
· O crescimento dos ossos gnáticos também pode provocar o espaçamento dos dentes, resultando na formação de diastemas. 
· O crescimento dos tecidos moles frequentemente gera uma macroglossia uniforme nos pacientes afetados. 
 
Tratamento e prognóstico: 
· Remoção da massa tumoral (da hipófise) – o prognóstico de tal procedimento é bom; ➢ Retorno aos níveis normais do hormônio do crescimento. 
SÍNDROME DE PLUMMER – VINSON (SÍNDROME DE PATERSON-KELLY; DISFAGIA SIDEROPÊNICA) 
A síndrome de Plummer-Vinson é uma condição rara, caracterizada por anemia ferropriva, observada em associação de glossite e disfagia. Sua incidência em países desenvolvidos tem diminuído, provavelmente em consequência da melhora do estado nutricional da população. A condição apresenta significância no sentido de que tem sido associada a uma alta frequência de carcinomas de células escamosas da boca e do esôfago, sendo, portanto, considerada como um processo pré-cancerígeno. 
 
Características clínicas: 
A maioria dos pacientes descritos com a síndrome de Plummer-Vinson são mulheres de ascendência escandinava ou do norte da Europa, na faixa etária entre 30 e 50 anos. Os pacientes reclamam tipicamente de uma sensação de queimação na língua ou na mucosa oral. Algumas vezes esse desconforto é tão intenso que os pacientes não conseguem usar as próteses. A queilite angular está presente com frequência e pode ser grave Clinicamente, pode ser verificada a marcante atrofia das papilas linguais, o que produz uma aparência lisa e avermelhada do dorso da língua. Os pacientes também se queixam com frequência de dificuldade de engolir (disfagia), ou de dor ao engolir. Uma avaliação por endoscopia, ou com estudos radiográficos esofágicos, utilizando contraste de bário, geralmente revela a presença de bandas anormais de tecido no esôfago, denominadas redes esofágicas. Outro sinal é uma alteração do padrão de crescimento das unhas, o que resulta em uma configuração em forma de colher (coiloníquia). As unhas podem também se tornar frágeis. Os sintomas de anemia podem levar os pacientes com a síndrome de Plummer-Vinson a procurar ajuda médica. A fadiga, a dificuldade de respirar e a fraqueza são os sintomas característicos. 
 
 
Síndrome de Plummer
-
Vinson. A atrofia papilar 
difu
sa do dorso da língua é um aspecto típico das 
alterações orais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 10 
ALTERAÇÕES TEMPOROMANDIBULARES 
ATM 
· Articulação mais complexa do organismo, formada pela relação funcional do osso temporal e cabeça da mandíbula; 
 
 ATM. 
 
Componentes básicos da ATM 
· Componente mandibular – cabeça da mandíbula; ➢ Componente temporal: 
· Fossa mandibular e eminência articular; ➢ Disco articular. 
 
 
Componentes da ATM. 
 
PARA DETECTAR PACIENTES COM PROBLEMAS DE ATM ➢ Anamnese criteriosa; ➢ Exame clínico: 
· Interrogatório; o Inspeção: 
▪ Exame das ATMs, sons articulares, avaliação dos movimentos mandibulares (abertura: 40 a 50mm), avaliação da oclusão. 
 
DTM 
· Disfunção temporomandibular (DTM); 
· Alteração ou disfunção nos músculos na mastigação e/ou na ATM, com possibilidade deoutras estruturas associadas estarem envolvidas; 
· DTM – fonte de dor orofacial não relacionada com doenças orais e dentais; 
 
Sintomas da DTM: 
· Dor na ATM ou muscular (aumenta durante a função); 
· Dor pré-auricular/de ouvido; 
· Abertura mandibular limitada ou desviada; 
· "Tratamento" mandibular; ➢ Ruídos incômodos da ATM; ➢ Cefaleias recorrentes. 
 
Etiologia da DTM 
· Diversos fatores: 
· Relações oclusais; o Saúde geral deficiente; o Doenças sistêmicas; o Desequilíbrios ortopédicos; o Estresse mental; o Trauma mandibular/facial; o Causas iatrogênicas. 
 
ANAMNESE – HISTÓRIA MÉDICA DO PACIENTE 
· Queixa principal, sintomas subjetivos; 
· Todos os pacientes de rotina devem ter uma pesquisa de DTM; ➢ Nível de dor – deve ser anotado. 
LIMITE DOS MOVIMENTOS MANDIBULARES 
· Mede-se com régua metálica milimetrada; 
· Limite normal de abertura bucal – 40mm (35-50mm); 
· Registrar a abertura na qual a dor ocorre; 
· Movimentos mandibulares laterais – 8mm considerado normal. 
 
 
 
DESVIO MANDIBULAR 
· Desvio Da mandíbula para um lado; 
· Anormalidade são consideradas a partir de 2mm. 
 
 
 
 
PALPAÇÃO SOBRE ATM 
· Pressão digital (indicadores) sobre face lateral da ATM – anterior trágus e inferior arco zigomático. 
· Boca fechada e abertura bucal... 
 
LOCAIS PARA PALPAÇÃO DOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO ➢ Locais para realizar palpação: 
· Músculos da mastigação e ATM; o Palpação bilateral – comparação; o Dor, rigidez, tamanho. 
Falta... 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
· 70 a 80% detectado em exame clínico; 
 
 
· Sem sempre necessários – alteração muscular; 
· Exames por imagem – transtornos internos ou neoplasias: 
· Transcraniana; o Panorâmica; o Tomografia computadorizada – vantagens; o RM – Transtornos disco articular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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