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O sofrimento psíquico no puerpério

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O sofrimento psíquico no puerpério: um estudo psicossociológico.
	As doenças psicoafetivas é também relacionada com a tristeza, compõe as reações da subjetividade face as dificuldades da atualidade. A depressão é um mal que vem atingindo a sociedade, transformando em algo que precisa a mobilização da saúde pública, pois ainda não há uma explicação ou razão que defina. A depressão é um sofrimento psíquico, que se apresenta com múltiplos indícios, que compreendem todas as esferas que o sujeito faz parte e pode vir incluso em sua carga genética, ambiente social, econômico, religioso, entre outros. Retrata uma doença psicológica que pode atingir qualquer pessoa, independente do seu sexo, idade, classe social, cultura raça e nacionalidade (Coutinho, Gontiés, Araújo & Sá, 2003).
Neste sentido, Schwengber e Piccinini (2003) a depressão vinda após o nascimento de um bebê acarreta em diversos sinais, que inclui irritação, choro demasiado e com frequência, sentimento de desproteção, falta de esperança, desânimo, desencorajamento, desinteresse sexual, transtornos alimentares, alteração no sono, sensação de inutilidade, além de queixa psicossomáticas.
A depressão puerperal também é conhecida através de outros nomes, como: depressão maternal, depressão pós-natal, depressão pós-parto que consiste em diversas alterações, no quais são identificados como perturbações emocionais, que sucedem após o parto, durante o puerpério (Holmes, 2001). Tal como definido por Resende e Montenegro (1999) no puerpério acontece várias mudanças, no qual a mulher passa por mudanças físicas e psicológicas. Este período compreende as seguintes etapas, que se sucedem após o parto: pós-parto imediato, do primeiro ao décimo dia; pós-parto tardio, do décimo ao 45º dia; e pós-parto remoto, além do 45º dia.
Para Moscovici (1981; 1983), a Representação Social (RS) é um modelo de pensamento que se trata da elaboração de comportamentos e o diálogo entre os indivíduos. São agrupamentos simbólicos/práticos/dinâmicos, no qual é selecionado informações e as interpretando, fazendo o objeto em questão ser reconstruído, retocado e modificado. A Representação Social atua interpretando a realidade, no qual funciona através das relações com dos indivíduos com seu meio físico e social, no qual é dirigido pelas suas ações sociais. As representações sociais das puérperas sobre seus transtornos psicoafetivos e vivência materna consiste em uma análise coletiva da prática vivida e falada por este grupo social, conduzindo comportamentos e comunicações.
O final da gestação e o período da preocupação materna primária na ótica masculina.
É importante para a mãe ter um apoio externo no início da vida de um bebê, e habitualmente o marido desempenha este papel. Ele realiza os cuidados e também fornece assistência para proteger este bebê que é seu filho de qualquer situação inesperada (WINNICOTT, 2000).
Para Felice (2000), o ambiente adequado evita que seja acentuado e agravado as angustias da puérpera. O papel do marido neste contexto é essencial para a mulher, pois é uma fonte de apoio que transmite segurança. Quando o vínculo entre marido e esposa, flui normalmente e é um clima satisfatório para ambos, as situações corriqueiras tem menos impacto na vida de mãe nesta fase de puerpério, que é um período que a mulher nesta fase mãe está mais sensível e fragilizada, pois encontra-se preocupada e está totalmente voltada para a função de mãe e na busca de atender as necessidades da criança, e se a relação com o cônjuge não está segura, os conflitos tendem a surgir em maior demanda de maneira acentuada, o que gera ansiedade para mulher. 
Atualmente os pais, tem mais experiências e sua vida está mais intensa durante a gestação, tornando participativos de alguma forma. Na literatura, há a ra muitos homens. Na literatura, encontra-se a chamada “Síndrome de Couvade”, que é uma ansiedade que engloba toda esta fase, que está ligado a fatores emocionais, um dos exemplos que podemos citar é a o pai identificar-se com a esposa na gestação ou até mesmo a insegurança em relação a paternidade e a sua passagem de somente esposo para também pai e adaptação para esta novidade. Essas questões podem revelar sentimentos de afastamento, de pouco espaço para demonstrar seus sentimentos de angustias e expectativas. Durante o processo de gravidez, há possibilidade de ser ampliado as fantasias nos homens, como o temor de que o bebê traga desequilíbrio ao casamento, sendo que grande parte dos homens expõe que há uma diminuição do contentamento conjugal e um declínio da vida social e sexual do casal (BORNHOLDT et al., 2007).
É visível que existe uma demanda maior para a mãe e o pai fica excluído da maior parte das atividades neste período. Nota-se que durante a gravidez, o pai também passa por vários processos psicológicos que influencia sua relação com a sua mulher, estendendo-se até o vínculo que ele possuirá com seu filho. Desta maneira podemos dizer que o papel do pai não está somente relacionado ao ato de perpetuar, a partenidade está além disso, pois existem particularidades neles envolvidas (BORNHOLDT; WAGNER, 2005).
Orçamento Financeiro
	Especificações
das despesas
	Quantidade
	Valor
Unitário (em R$ )
	Total
(em R$ )
	Psicólogo
	1
	R$ 3.632,00
	R$3.632,00
	Enfermeiro
	1
	R$ 3.092,00
	R$ 3.092,00
	Resma/papel ofício
	1
	R$ 23,90
	R$ 23,90
	Lápis preto n.2
	1 caixa (144 uni.)
	R$ 0,29
	R$ 41,00
	Borracha branca escolar
	1 caixa (60 uni.)
	R$ 0,29
	R$ 17,40
	Caneta
	1 caixa (50 uni.)
	R$ 0,72
	R$ 35,60
	T O T A L 
	R$ 6.841,90

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