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Corpo, Sexualidade e Comportamento Alimentar

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04/10/2021
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Corpo, Sexualidade e 
Comportamento Alimentar
Prof.ª Me. Andressa Celente de Ávila
Psicóloga (PUCRS)
Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS)
Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)
andressacelente@gmail.com
@andressacelente
CORPO, SEXUALIDADE E COMPORTAMENTO 
ALIMENTAR
Objetivos 
Aula teórica que visa permitir o conhecimento das implicações de alguns
aspectos sociais, psicológicos e biológicos na construção da corporalidade e
sexualidade humana e a estreita relação existente entre os mesmos; apresentar
aspectos da sexualidade feminina e masculina; promover a reflexão sobre a
importância desse conteúdo sobre o comportamento alimentar.
Ementa
Estudo das relações entre corpo, sexualidade e suas influências no
comportamento alimentar.
1
2
04/10/2021
2
CORPO, SEXUALIDADE E COMPORTAMENTO 
ALIMENTAR
Conteúdo Programático
Desenvolvimento da sexualidade e mudanças durante o ciclo vital
(sexualidade na infância, adolescência, vida adulta, meia idade e velhice), imagem
corporal e sexualidade, interferências da sexualidade no comportamento alimentar,
transtornos dismórficos corporais, importância da sexualidade no tratamento do
comportamento alimentar.
O CORPO
“Cada sociedade, cada cultura age sobre o corpo determinando-o, constrói as 
particularidades do seu corpo, enfatizando determinados atributos em detrimento 
de outros, cria os seus próprios padrões”. 
“Surgem, então, os padrões de beleza, de sensualidade, de saúde, de postura, que 
dão referências aos indivíduos para se construírem como homens e como 
mulheres”.
(Barbosa et. al, 2011)
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IMAGEM CORPORAL
• Percepções, pensamentos e sentimentos de
uma pessoa ligados a seu corpo e suas
experiências.
• É subjetiva e multifacetada, influenciando
nosso processo de informações.
• A noção de imagem corporal é construída
desde suas primeiras relações, pelas
experiências de vida, podendo gerar crenças
distorcidas e comportamentos disfuncionais.
(Andretta, & Ferreira, 2016)
• A autocompaixão, apresenta associações benéficas com a imagem
corporal e comportamentos alimentares.
• Uma revisão sistemática com 28 estudos apresentou o papel da autocompaixão
como fator protetor de problemas com a imagem corporal e transtornos
alimentares.
IMAGEM CORPORAL - estudo
(Braun, Park, & Gorin, 2016)
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04/10/2021
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AUTOIMAGEM - vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=Il0nz0LHbcM
COMO NOSSA IMAGEM CORPORAL É CONSTRUÍDA?
• Experiências da infância e adolescência, mas também atuais e cotidianas as quais
podem contribuir para uma satisfação ou insatisfação corporal.
• Influências familiares, pessoas consideradas como modelos, zombarias,
consequências do crescimento, envelhecimento, maternidade, um acidente ou
problema de saúde, a moda e a mídia, etc.
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https://www.youtube.com/watch?v=Il0nz0LHbcM
04/10/2021
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IMAGEM CORPORAL - estudo
• Comparação da insatisfação corporal e o comportamento alimentar inadequado
entre 580 atletas adolescentes de diversas modalidades esportivas e níveis
competitivos, de ambos os sexos.
• Resultados:
• Basquetebolistas e judocas eram mais insatisfeitos com o corpo do que os
handebolistas, mas os atletas de outros esportes demonstraram similaridades
de insatisfação corporal.
• Os judocas tinham maiores frequências de comportamentos alimentares de
risco para os TA quando comparados aos demais atletas do sexo masculino.
• No sexo feminino, não foram encontradas diferenças nem de insatisfação
corporal nem de comportamentos alimentares de risco para os TA entre
atletas de diferentes modalidades esportivas.
(Fortes et al., 2014)
IMAGEM CORPORAL
• A adolescência tem sido considerada um momento crítico para o
desenvolvimento de dificuldades relacionadas à
imagem corporal e comportamentos alimentares desordenados, principalmente
em mulheres.
• Num estudo participaram 497 adolescentes do sexo feminino, com idades entre
14 e 18 anos.
• Os resultados revelaram que a maioria dos participantes estava insatisfeita com o
peso e a forma corporal.
• Além disso, 6,64% dos participantes demonstraram transtornos alimentares.
(Duarte, Ferreira, Trindade, & Pinto-Gouveia, 2015)
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OUTRA VISÃO - vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=f0tEcxLDDd4
PRÁTICA
Vamos trabalhar aspectos de autoestima, imagem corporal e valores pessoais.
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https://www.youtube.com/watch?v=f0tEcxLDDd4
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DISTORÇÃO DA IMAGEM
• Para a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC), há um
sistema disfuncional de auto avaliação pessoal, ou seja, o
valor pessoal, em pessoas com Transtornos Alimentares
(TA) se vincula a ter peso reduzido ou uma “imagem
perfeita”.
• Insatisfação com a imagem corporal, que resulta em
alteração da percepção física (distorções do próprio
corpo) e um medo intenso de engordar.
• Crenças distorcidas são ideias sobre si que não condizem
com a realidade.
• A TCC busca corrigir esses erros de lógica questionando o
padrão de pensamento distorcido.
(Andretta, & Ferreira, 2016)
DISTORÇÃO DA IMAGEM
• Existem crenças distorcidas em relação ao formato do corpo, à alimentação e ao
peso, que mantem as patologias.
• O indivíduo relaciona magreza com competência, superioridade e sucesso.
• As crenças distorcidas sobre peso/imagem levam o indivíduo a uma preocupação
exagerada e busca de métodos inadequados para diminuir o peso.
(Andretta, & Ferreira, 2016)
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DISTORÇÃO DA IMAGEM
• Avaliação do valor pessoal:
• Relacionam forma física, hábitos
alimentares e capacidade de controlar o
peso como vinculados diretamente ao
valor pessoal.
• A crença central pode ser desvalia, e uma
crença intermediária de que “se eu for
magra, então tenho valor”.
(Andretta, & Ferreira, 2016)
COMPONENTES DA AVALIAÇÃO NEGATIVA 
DO NOSSO CORPO
• Componente perceptual (distorção corporal): grau de inexatidão em que o
indivíduo percebe seu corpo. Ex: “Eume vejo como uma pessoa gorda e feia”.
• Componente atitudinal (insatisfação corporal): falta de satisfação, preocupação,
avaliação cognitiva negativa e ansiedade sentida com relação ao seu próprio
corpo. Ex: “Eu me sinto mail com essa marca de nascimento, ela vai estragar a
minha vida”.
• Componente comportamental: é por exemplo, evitar situações que deixam a
pessoa pouco à vontade com o corpo ou outros comportamentos nocivos, como
se comparar, corrigir a aparência de maneira excessiva, etc. Ex: “Costumo fugir
quando me vejo no espelho”.
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COMPORTAMENTOS NOCIVOS PARA A SATISFAÇÃO 
CORPORAL
• Fugir e evitar: para evitar mostrar os defeitos aos outros e a si mesmo a pessoa
se proíbe de fazer certas coisas por causa da sua aparência.
• Ex: aparecer em fotos, dançar, praticar esportes, olhar-se no espelho,
repetir o prato a mesa, ir a lugares (praia, piscinas, provadores), pessoas
(pessoas críticas ou atraentes) ou posturas (posições que permitam algum
contato físico colocar-se de perfil, etc.)
• Esconder: aquilo que a pessoa não gosta em sua aparência é escondida ou
camuflada.
• Ex: um homem magro pode vestir camisas de manga comprida e calças
largas para esconder braços e pernas finos.
COMPORTAMENTOS NOCIVOS PARA A SATISFAÇÃO 
CORPORAL
• Retocar a aparência: querer atingir a perfeição pode fazer a pessoa
perder muito tempo principalmente em eventos especiais.
• Ex: passar muito tempo se maquiando, fazendo mudanças no cabelo,
tentar encontrar e combinar as roupas, o penteado ideal e maquiagem
perfeita.
• Conferir a aparência: rituais de verificação que normalmente ocorrem com os de
retoque. Constante ideia de alguma coisa pode estar errada na sua aparência o
que leva a conferir.
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• A relação entre vergonha, especialmente vergonha
do corpo e distúrbios alimentares tem recebido maior
atenção nos últimos anos.
• Um estudo teve como objetivo explorar a vergonha do
corpo como um potencial mediador da relação
entre corpo, insatisfação e comportamentos alimentares
entre adolescentes, com 187 adolescentes.
• A vergonha do corpo mediou parcialmente a relaçãoentre insatisfação corporal e comportamentos alimentares.
(Mustapic, Marcinko, & Vargek, 2015)
DISTORÇÃO DA IMAGEM
DISTORÇÃO DA IMAGEM
• Duas crenças essenciais no tratamento de pacientes com TAs:
• A forma do corpo pode ser totalmente transformável e de que seguir os
exercícios e dietas depende apenas do esforço pessoal.
• Alcançando o “corpo ideal”, automaticamente se obterá sucesso em outros
aspectos da vida.
(Andretta, & Ferreira, 2016)
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OUTRA VISÃO - vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=F8vnaRiF_-U
• Pesquisas sugerem que a exposição a meios de comunicação de massa
representando o corpo ideal magro pode estar ligada a distúrbios da imagem
corporal em mulheres.
• Uma meta-análise examinou estudos experimentais e correlacionais que testam
os vínculos entre a exposição da mídia à insatisfação corporal das mulheres, a
internalização do ideal magro e comportamentos e crenças alimentares com uma
amostra de 77 estudos que produziram 141 tamanhos de efeito.
• As descobertas corroboram a noção de que a exposição a imagens de mídia que
descrevem o corpo ideal magro está relacionada à imagem corporal e
preocupações para as mulheres.
(Grabe, Ward, & Hyde, 2008)
A CRISE DO CORPO: NOSSOS DIAS - estudo
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https://www.youtube.com/watch?v=F8vnaRiF_-U
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INFLUÊNCIA DA MODA
• Influência da mídia: “contradição entre o apelo ao estilo de vida saudável e o
enaltecimento do ideal de magreza ao mesmo tempo em que se incentiva o
consumo de alimentos calóricos”.
• “Estudo com 245 pré-adolescentes do sexo feminino mostrou relação positiva
entre o hábito de assistir novelas e canais musicais e a restrição alimentar e
insatisfação corporal, havendo relação negativa entre o hábito de assistir
desenhos animados e a restrição alimentar.”
• “Pesquisa com 7.172 adolescentes encontrou associação entre o desejo de
aparentar uma figura midiática do mesmo sexo com o início de métodos
purgativos”.
(Gonçalves, 2013)
PRÁTICA
Vamos encontrar
e compartilhar
perfis ou fotos
que representem
nosso assunto: 
corpo, 
sexualidade, 
gênero, influência
da mídia, imagem
corporal, etc.
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ORTOREXIA - estudo
• Um estudo investigou as ligações entre o uso de
mídias sociais, particularmente do Instagram e da
Ortorexia.
• Foi feita uma pesquisa on-line com usuários de
mídias sociais (n = 680), seguindo contas de
alimentos saudáveis, avaliando o uso de mídias
sociais, comportamentos alimentares e sintomas de
Ortorexia.
• Maior uso do Instagram foi associado a uma maior
tendência à Ortorexia, visto que a prevalência do
Ortorexia na população estudada foi de 49%,
significativamente superior à população geral (<1%).
(Turner, & Lefevre, 2017)
SEXUALIDADE
• A sexualidade está presente na vida
dos indivíduos sendo transversal às
fases do seu desenvolvimento,
abarcando o ato sexual e a forma
como nos exprimimos.
• Leva em conta o projeto de vida de
cada um, constitui além do ato sexual
ou prazer, uma forma de ser, crescer e
amadurecer ao nível psicológico e
somático, integrando os aspectos
socioculturais.
(Viveiros, 2012)
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SEXUALIDADE - vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=BBDk-cMZ2iU
SEXUALIDADE NOS TRANSTRONOS ALIMENTARES -
estudo
• Pesquisas indicam associação entre problemas sexuais e transtornos alimentares,
por isso, um estudo teve como objetivo fazer uma revisão sistemática sobre o
tema.
• Foram encontrados como resultados que o momento da puberdade com suas
consequências hormonais e as mudanças na maneira como as pessoas percebem
seu próprio corpo representam um período crucial da vida para o aparecimento
dos transtornos alimentares (TAs).
• O abuso sexual, especialmente o abuso sexual na infância, são fatores de risco
bem reconhecidos para o desenvolvimento de TAs, determinando um pior
resultado a longo prazo.
• A análise da literatura mostrou associação entre orientação sexual e disforia de
gênero com TAs, confirmando pesquisas que relacionam o tema à aspectos de
identidade.
(Castellini, Lelli, Ricca, & Maggi, 2016)
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https://www.youtube.com/watch?v=BBDk-cMZ2iU
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TRANSTORNOS ALIMENTARES (TAs)
• Diagnósticos de TAs potencialmente são negligenciados na atenção básica.
• Mesmo com alta frequência de busca por atendimento à saúde, indivíduos com
TAs são pouco encaminhados para cuidados à saúde mental.
• Elevada taxas de mortalidade, especialmente na Anorexia Nervosa, e grande
prejuízo funcional para indivíduo e sociedade.
(Finger & Oliveira, 2016)
• Um dos fatores que influencia na etiologia dos Transtornos Alimentares é a
interação de genes com o meio ambiente.
• A vulnerabilidade não é suficiente para causar a doença.
• Familiares de indivíduos com Anorexia (AN) e Bulimia nervosa (BN) apresentam
risco maior de desenvolver transtornos alimentares ao longo da vida comparados
aos que não tem.
• Alguns traços dos transtornos alimentares apresentam componentes de
hereditariedade, como vômitos auto induzidos, episódios de compulsão
alimentar, restrição alimentar, dentre outros.
NEUROBIOLOGIA DOS TAs
(APA, 2013)
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• A ingestão de alimentos é controlada por muitos fatores incluindo o apetite, a
disponibilidade de alimentos, práticas familiares e dos amigos, tentativas de
controle voluntário, além de aspectos culturais.
• Fazer dieta até um peso corporal mais baixo do que o necessário para a saúde
tem sido comportamento incentivado pelas tendências da moda atual, pelas
campanhas de venda de alimentos especiais e também pode estar relacionado a
algumas atividades e profissões.
NEUROBIOLOGIA DOS TAs
(APA, 2013)
• Os transtornos da alimentação se evidenciam com frequência durante a
adolescência ou na idade adulta jovem, embora alguns estudos indiquem que seu
início pode ocorrer durante a infância ou mais tardiamente na idade adulta.
• Os transtornos da alimentação frequentemente ocorrem concomitantemente a
outros transtornos psiquiátricos, como depressão, abuso de drogas e transtornos
ansiosos.
NEUROBIOLOGIA DOS TAs
(APA, 2013)
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• O reconhecimento dos transtornos alimentares como doenças reais e passíveis de
tratamento é criticamente importante.
• Frequentemente as mulheres têm muito maior propensão que os homens para
apresentar um transtorno da alimentação.
• Gravemente abaixo do peso, indivíduos com Anorexia Nervosa apresentam sinais
e sintomas depressivos, como humor deprimido, isolamento social, irritabilidade,
insônia, e diminuição da libido.
NEUROBIOLOGIA DOS TAs
(APA, 2013)
1. Buscar um padrão inatingível de beleza;
2. Acreditar que é preciso ser magro e bonito para ser feliz;
3. Sentir-se obrigado a ser perfeito;
4. Comparar-se com os outros;
5. A indústria da beleza;
FATORES QUE INFLUENCIAM OS TAs
(APA, 2013)
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• É comum que estes indivíduos desenvolvam crenças de que “ser magro é
indicativo de sucesso e felicidade”.
• Há a necessidade de abordar temas sobre aparência física, auto estima, e crenças
distorcidas da imagem corporal.
• A supervalorização da imagem corporal contribui para desenvolvimento de baixa
autoestima.
• Sensações negativas surgem da insatisfação com o próprio peso.
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR
(Andretta, & Ferreira, 2016)
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR
(Andretta, & Ferreira, 2016)
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• Temem excessivamente o ganho de peso, devido à
hipervalorização da forma física.
• Há um esquema disfuncional em relação à
autoestima e percepção do próprio corpo.
• Se conseguem emagrecer então é sinal de que são
competentes.
• Vivem em conflito relativo à autonomia e
dependência:
• Necessitam estar no controle das situações da
vida, por isso controle da vida.
• Supervalorização da forma corporal e do peso,
reforçado pelas dietas restritivas.
ANOREXIA NERVOSA
(Andretta, & Ferreira, 2016)
ANOREXIA NERVOSA
(Andretta, & Ferreira, 2016)
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• Preocupações com o peso, baixa autoestima, sintomas depressivos, transtorno de
ansiedadesocial e transtorno de ansiedade excessiva na infância estão associados
ao desenvolvimento do transtornos.
• A internalização de um ideal corporal magro, aumenta o risco de desenvolver
preocupações com o peso.
• Possuem uma “autoestima flutuante” criando uma expectativa de que, se
possuírem o “corpo ideal” estão resolveram seus problemas de insegurança
pessoal.
BULIMIA NERVOSA
APA (2013)
BULIMIA NERVOSA
(Andretta, & Ferreira, 2016)
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PRÁTICA
Em grupos, vamos escolher um caso 
clínico para encontrar alguns 
aspectos do comportamento 
alimentar.
BIBLIOGRAFIA
• Barbosa, M.R.; Matos, P .M.; Costa, M.E. Um olhar sobre o corpo: o corpo ontem e hoje. Rev Psicologia &
Sociedade 23(1): 24-34, 2011.
• Castellini, G., Lelli, L., Ricca, V., et al. (2016). Sexuality in eating disorders patients: etiological factors, sexual
dysfunction and identity issues. A systematic review. Hormone Molecular Biology and Clinical Investigation,
25(2), pp. 71-90. Retrieved 18 Sep. 2019, from doi:10.1515/hmbci-2015-0055
• Gonçalves, J.A. et al. Transtornos alimentares na infância e na adolescência. Rev. Paulista de Pediatria 31(1):
96-103, 2013
• Pontieri, F.F.; Lopes, P .F.; Eça, V.B. Avaliação da presença de fatores de risco para o desenvolvimento de
transtornos alimentares em acadêmicos de um curso de Educação Física. Rev Ciências de Saúde, Goiás, 1(1):
29-37, 2007.
• Viveiros, S. J. (2012). Sexualidade, vinculação, emoções e comportamento alimentar na obesidade.
Dissertação de Mestrado no Instituto Universitário Ciências psicológicas, Sociais e da Vida.
• Mustapic, J., Marcinko, D., & Vargek, P. (2015). Eating behaviours in adolescent girls: the role of body shame
and body dissatisfaction. Eating and Weight Disorders - Studies on Anorexia, Bulimia and Obesity, 20(3), 329–
335. doi:10.1007/s40519-015-0183-2
41
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BIBLIOGRAFIA
• Andretta, I. & Ferreira, M. G. (2016). Os modelos cognitivos dos transtornos alimentares. In: Finger, I. R & Oliveira, M. S.
(2016). A prática da terapia cognitivo-comportamental nos transtornos alimentares e obesidade. Novo Hamburgo:
Sinopsys, 416p.
• Fortes, L. S. et al. (2014). Insatisfação corporal e comportamento alimentar: comparações entre jovens atletas de
diferentes esportes. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, 20(1), 138-154.
• Kluck, A. S., Garos, S., & Shaw, L. (2018). Sexual functioning and disordered eating: A new perspective. Bulletin of the
Menninger Clinic, 82(1), 71–91. doi:10.1521/bumc_2017_81_12
• Braun, T. D., Park, C. L., & Gorin, A. (2016). Self-compassion, body image, and disordered eating: A review of the literature.
Body Image, 17, 117–131. doi:10.1016/j.bodyim.2016.03.003
• Grabe, S., Ward, L. M., & Hyde, J. S. (2008). The role of the media in body image concerns among women: A meta-analysis
of experimental and correlational studies. Psychological Bulletin, 134(3), 460–476. doi:10.1037/0033-2909.134.3.460
• Duarte, C., Ferreira, C., Trindade, I. A., & Pinto-Gouveia, J. (2015). Normative body dissatisfaction and eating
psychopathology in teenage girls: the impact of inflexible eating rules. Eating and Weight Disorders - Studies on Anorexia,
Bulimia and Obesity, 21(1), 41–48. doi:10.1007/s40519-015-0212-1
• Turner, P. G., & Lefevre, C. E. (2017). Instagram use is linked to increased symptoms of orthorexia nervosa. Eating and
Weight Disorders - Studies on Anorexia, Bulimia and Obesity, 22(2), 277–284. doi:10.1007/s40519-017-0364-2
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