Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso Online: ABA - Autismo 1 Conceito, classificação e terminologia do Transtorno do Espectro Autista frente ao DSM-V ...........................................................................................................2 O Autismo na Educação Especial e a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva......................................................................................4 Contextualização da Educação Especial no Censo Escolar...............................7 Aprendizagem de alunos com TEA....................................................................9 A inclusão escolar de alunos com TEA: estratégias pedagógicas....................11 AEE - Atendimento educacional especializado.................................................12 TGD e dificuldade de aprendizagem.................................................................14 Referências Bibliográficas.................................................................................17 2 CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E TERMINOLOGIA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA FRENTE AO DSM-V A Constituição Federal de 1988 determina em seu art. 227 que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-la à salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. No tocante ao campo da criança e adolescente, O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é determinante para as formas como as questões da infância e adolescência devem ser tratadas. Promulgado em 1990, após uma larga mobilização de entidades do campo da infância e dos direitos humanos, o Estatuto é referência central no processo de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes no país. Tratados como sujeitos de direitos cuja proteção integral deve ser assumida como prioridade absoluta, crianças e adolescentes ganham visibilidade na cena pública no Brasil pós-redemocratização através do Estatuto. A valorização dos laços familiares e comunitários, o acesso à formação escolar, os cuidados para com adolescentes que cometem atos infracionais e o estímulo ao desenvolvimento cultural e intelectual torna-se uma agenda prioritária na perspectiva de prevenção à violência e orientadora de ações que assegurem direitos e oportunidades para a infância e a adolescência. A compreensão de que cada sujeito tem sua história, suas potencialidades e dificuldades, demonstra que a experiência de cada um frente a situações adversas será vivenciada de maneira singular. Da mesma forma isso acontece, por exemplo, em relação à vivência de diferentes pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo. Se como agentes públicos, imbricados de responsabilidades com o fazer profissional, é importante compreender o contexto e a complexidade que envolve as vivências do público dos serviços onde se atua, é imprescindível também esforço para desconstruir concepções advindas do imaginário social que marginaliza e estigmatiza pessoas com Transtorno do Espectro do Transtorno do Espectro do Autismo. 3 O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por forças e diferenças únicas. Os sinais mais óbvios do Transtorno do Espectro Autista tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por volta dos 18 meses. Sabemos agora que não há um autismo, mas muitos tipos, causados por diferentes combinações de influências genéticas e ambientais. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo. No DSM-IV, os Transtornos Globais do Desenvolvimento englobavam cinco transtornos caracterizados por grave comprometimento em inúmeras áreas do desenvolvimento. Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno de Asperger e Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação. Esse grupo de transtornos era caracterizado por severas dificuldades nas interações sociais com manifestação desde a primeira infância. Autismo infantil Transtorno de Rett Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno de Asperger Transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação - incluindo autismo atípico No DSM-V o transtorno do espectro autista engloba transtornos ANTES chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Autismo_infantil https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Transtorno_de_Rett https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Transtorno_Desintegrativo_da_Inf%C3%A2ncia https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Transtorno_de_Asperger https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Transtorno_global_do_desenvolvimento_sem_outra_especifica%C3%A7%C3%A3o_-_incluindo_autismo_at%C3%ADpico https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Transtorno_global_do_desenvolvimento_sem_outra_especifica%C3%A7%C3%A3o_-_incluindo_autismo_at%C3%ADpico 4 e Transtorno de Asperger. Agora no DSM-V são realizadas distinções de acordo com o nível de gravidade em relação à interação e comunicação. O AUTISMO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E A POLÍTICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA As propostas de escolarização destinadas a pessoas com deficiência se produzem articuladas a processos que caracterizam a oferta educacional de um país e a movimentos que expressam tendências mais amplas, delineadas pela produção de conhecimento, pela definição de políticas educacionais e pela ação dos organismos internacionais. A oferta de serviços vinculados ao campo da Educação Especial no Brasil foi tradicionalmente marcada pelo financiamento público de iniciativas das organizações da sociedade civil, que não apenas estruturaram espaços de atendimento ao Público Alvo da Educação Especial (PAEE), como tiveram papel central na constituição de política educacional endereçada a esse grupo (Mazzotta, 2005; Jannuzzi, 2006; Mendes, 2010; Kassar, 2011a). A criação de entidades privadas sem fins lucrativos, como a Sociedade Pestalozzi, fundada em 1934, e a Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE), criada no Rio de Janeiro, em 1954, indicam movimentos nessa direção. No contexto de uma educação pública pouco abrangente, essas instituições priorizavam o atendimento a sujeitos que demandavam abordagens educacionais especializadas, mantendo-se na escola pública os que apresentavam dificuldades mais pontuais (Kassar, 2011a). Segundo Freitag (1984), a educação brasileira no pós-guerra é marcada pela seletividade, verificada no percurso desde a escola primária até à universidade, e diretamente relacionada à origem socioeconômica dos estudantes. A autora cita que em 1964, dois terços das crianças entre 7 e 14 anos se encontravam matriculadas na escola, e mais da metade daquelas que não se encontravam inscritas, nunca havia frequentado essainstituição. Foi somente na década de 1990, após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que o país passou a alcançar taxas mais elevadas de escolarização obrigatória. Em relação a esse contexto, Cury (2000) assinala que a Constituição possibilitou avanços na medida em que reconheceu a educação como um direito público subjetivo, definiu a obrigatoriedade do ensino fundamental de 7 a 14 anos, determinou a gratuidade do ensino público, dentre outros aspectos. No caso dos estudantes com deficiência, a tônica da política educacional brasileira, entre os anos de 1980 e meados de 1990, foi marcada por perspectivas que buscavam a integração social das pessoas PAEE, embora os serviços especializados mantivessem a centralidade no atendimento a esse http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B36 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B23 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B23 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B37 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B24 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B24 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B24 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B21 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B18 5 público - em instituições conveniadas aos municípios, estados e federação, ou por meio do acesso à escola pública especializada (Mazzotta, 2005). As críticas ao fluxo desses alunos no sistema, bem como à dimensão segregadora da escola pública brasileira, já se faziam ouvir nesse contexto, quando a produção e circulação de alguns trabalhos de pesquisa indicavam que o fracasso na escola reproduzia as desigualdades presentes na sociedade brasileira (Patto, 1973; 1991; Carraher; Carraher; Schliemann, 1982; Freitag, 1984). No Brasil, a Declaração de Salamanca (1994) é veiculada tendo como eixo central a perspectiva de que as crianças com deficiência tivessem acesso à escola comum e não mais aos espaços considerados segregados, o que vem provocar questões e discussões em torno da definição do atendimento a esse público. Nesse sentido, nos anos de 1990 avolumam-se os debates públicos em torno da definição do percurso escolar dos estudantes PAEE. Os serviços especializados se articulam de modo a dar visibilidade à sua história e defender a legitimidade no atendimento a esse público; os movimentos das pessoas com deficiência e das famílias manifestam seus posicionamentos favoráveis ou refratários a esse reordenamento; os governos iniciam ações visando à abertura desses serviços; e muitos profissionais das escolas comuns manifestam seu despreparo, falta de conhecimento e receio em torno do que seria a escolarização destas pessoas nestas escolas. Desse modo, a segunda metade dos anos de 1990 e início dos anos 2000 são marcados, no contexto brasileiro, por inquietações, tensões e disputas em torno do atendimento a esses sujeitos (Kassar, 2011b). Pode-se dizer que o Atendimento Educacional Especializado diz respeito a uma modalidade de ensino que configura a Educação Especial, sofrendo transformações ao longo da história da educação brasileira, na medida em que se apresenta como instituição, escola, serviço, recursos, apoio complementar ou suplementar realizado em espaços dentro ou fora da escola regular, e como oferta transversal aos níveis, etapas e modalidades de ensino. Cabe retomar, seu reconhecimento oficial se contextualiza na segunda metade do século XIX, voltado para as pessoas com deficiência. No Brasil, sua institucionalização se evidencia, primeiramente, para o atendimento de um número restrito de sujeitos cegos e, logo em seguida, para as pessoas surdas (Jannuzzi, 2006)8, compondo ambos a estrutura administrativa do Império na área de instrução pública. No início do século XX, movimentos da sociedade civil inauguram instituições que organizam a Educação Especializada de sujeitos com deficiência intelectual9. Ao longo desse mesmo século, esta modalidade de atendimento educacional se organiza basicamente por meio da criação de escolas http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B36 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B41 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B42 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B15 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B21 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B21 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B25 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B23 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#fn8 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#fn9 6 especializadas, sendo sua maioria de cunho privado, e apenas algumas públicas, bem como na existência de classes especiais em escolas públicas (Batista, 2006), como citado anteriormente. Entre a última década do século XX e a primeira do século XXI, o Atendimento Educacional Especializado se efetiva como recurso didático especializado, diluído na prática adaptada do professor do ensino regular; e como serviço a se recorrer em ambientes específicos - as Salas de Recursos Multifuncionais (SEM‟s)10, ou em instituições não escolares, especializadas e conveniadas ao sistema público de ensino, com fins de complementação ou suplementação ao ensino regular. Com o reordenamento da Educação Especial na perspectiva inclusiva, previsto na PNEEPEI (2008), o AEE passa a ter o caráter de apoio suplementar e/ou complementar aos processos educativos realizados no âmbito da escola comum, passando a configurar-se como um dos principais dispositivos institucionalizados para dar suporte ao percurso escolar dos alunos PAEE matriculados nas escolas comuns. Esse reordenamento acaba por colocar o AEE no centro da Política, condicionando a implementação da mesma à operacionalização desse serviço. Fato que certamente vem problematizar seu funcionamento e sua função, como pontua Cláudio Baptista (2011, p. 72): Apesar de reconhecer que há mudanças importantes em curso e que as diretrizes reinventadas por cada um dos núcleos gestores relativos aos sistemas de ensino têm condições de construir propostas que possam alterar o futuro da educação das pessoas com deficiência no Brasil, admito que temos um longo percurso a ser cumprido. Restam questionamentos muito importantes relativos: aos processos de identificação dos alunos que devem ter acesso a esses serviços; à etapa escolar considerada prioritária, pois temos presenciado uma ênfase no primeiro ciclo do ensino fundamental como o espaço de concentração das salas de recursos; à tendência de negação da complexidade dos fenômenos que caracterizam a vida escolar e valorização de uma premissa de „ajuste‟ de „correção‟ de um sujeito/aluno [...]. Nossas dificuldades primeiras, e possivelmente mais significativas, encontram-se no plano do cotidiano, de nossa capacidade de agir em modo sintônico com os atuais desafios que caracterizam a vida de cada professor. Certamente as mudanças advindas na legislação impulsionam transformações que atingem modos de se pensar e realizar a educação das pessoascom deficiência, estabelecidos historicamente, culturalmente e até economicamente. Cada estado da Federação, município e instituição, a partir da legislação nacional, passa a estabelecer ações que visam reconfigurar inúmeros elementos na transformação da Educação Especial - de substitutiva a complementar e/ou suplementar. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B6 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#fn10 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000100203&lng=en&nrm=iso#B3 7 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CENSO ESCOLAR A educação especial é uma modalidade de educação escolar que integra a proposta pedagógica da escola regular, promovendo, entre outros serviços, o atendimento educacional especializado (AEE) aos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. No Censo Escolar, são coletados dados de alunos matriculados na educação regular (classes comuns) e na educação especial, na modalidade substitutiva (classes ou escolas especiais). Neste documento, serão apresentados os conceitos da educação especial coletados nos cinco formulários que compõem o sistema Educacenso (escola, turma, aluno, gestor e profissional escolar em sala de aula). Segundo a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2006, e ratificada no Brasil com status de emenda constitucional por meio do Decreto Legislativo nº 186/2008 e do Decreto Executivo nº 6.949/2009. Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas (Brasil, 2009). Transtorno do espectro autista (TEA) 8 Pessoas que apresentam quadro clínico caracterizado por alterações qualitativas nas interações sociais recíprocas e na comunicação, tendo um repertório de interesses e atividades restrito e repetitivo. Altas habilidades/superdotação Pessoas com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, artística, psicomotora e de liderança, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. Para a declaração dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação ao Censo Escolar, a escola deverá valer-se das informações contidas em pelo menos um dos seguintes documentos comprobatórios: • Plano de AEE: documento que reúne informações sobre os estudantes públicos da educação especial, elaborado pelo professor de AEE com a participação do professor da classe comum, da família e do aluno, quando for possível, para atendimento às necessidades específicas desse público. Durante o estudo de caso, primeira etapa da elaboração do Plano de AEE, o professor do AEE poderá articular-se com profissionais da área de saúde e, se for necessário, recorrer ao laudo médico, que, nesse caso, será um documento subsidiário, anexo ao Plano de AEE. • Avaliação biopsicossocial da deficiência, conforme a Lei nº 13.146/2015. • Avaliação psicopedagógica do aluno realizada por profissionais ou equipes da escola ou do sistema de ensino. • Laudo médico: documento que pode ser utilizado como registro administrativo comprobatório para a declaração da deficiência ou do transtorno do espectro autista (TEA) ao Censo Escolar. Cabe destacar que o laudo médico não é documento obrigatório para o acesso à educação, ao atendimento educacional especializado, nem para o planejamento das ações educacionais, que devem estar alicerçadas em princípios pedagógicos, e não clínicos. O AEE é a mediação pedagógica que visa possibilitar o acesso ao currículo pelo atendimento a necessidades educacionais específicas dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, público da educação especial, devendo a sua oferta 9 constar no projeto pedagógico da escola, em todas as etapas e modalidades da educação básica. Tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos. APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TEA Alteração curricular tornou-se um termo geral para todas as mudanças feitas com o objetivo de atender as necessidades particulares de um estudante. No entanto, é importante entender a diferença entre modificação do currículo e adaptação. Modificação implica alterar o conteúdo ensinado com base nas necessidades e limitações do aluno, mesmo que isso signifique mudar os padrões de avaliação. Já a adaptação curricular, mantem-se a integridade do conteúdo repassado e a forma padrão de avaliação curricular. Porém, considerando as necessidades e limitações do aluno, pode-se apresentar a ementa curricular em um formato diferente ou modificar as estratégias no qual o aluno aprende. Em outras palavras, modificação altera o que é ensinado e como o progresso é medido, enquanto a adaptação muda a forma como o conteúdo é apresentado e/ou acessado, mas não como o progresso é avaliado. Precisamos compreender que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitas vezes, não aprendem como uma criança neurotípica. Durante o desenvolvimento típico geralmente a criança não necessita de intervenções específicas ou mediação para o aprendizado. Por outro lado, no TEA o processo de aprendizagem é diferente porque “há uma relação diferente entre o cérebro e os sentidos, então as informações nem sempre geram conhecimento” (Cunha, 2009). Portanto, para que uma criança atípica se desenvolva no ambiente escolar, torna-se necessário que o professor manipule diferentes recursos na aprendizagem, pois cada educando aprenderá de forma diferente. Alunos com TEA, em muitos casos, irão precisar ter alguma alteração acadêmica, uma vez que problemas como déficits motores (por exemplo, segurar um lápis para escrever) e motivação (realização de determinadas atividades, participação em algumas aulas) podem exigir modificações. Assim sendo, as instituições e os educadores precisam ser adequadamente treinados para realizar a inclusão que esses alunos necessitam. Por esse motivo, é importante que as instituições educacionais tenham conhecimento sobre abordagens baseadas em evidências, que explanam adequadamente as necessidades dos alunos com autismo, tracem diretrizes para a identificação de práticas de ensino eficazes e destaquem recursos específicos para o ambiente escolar. 10 Ao implementar intervenções e estratégias de ensino baseadas em evidências cientificas, os professores precisam de ferramentas para avaliar e apoiar as estratégias a serem implementadas. Uma avaliação baseada em investigação é imprescindível para que haja sucesso nos ambientes educacionais inclusivos e o primeiro passo a ser dado é a realização de uma avaliação que informe as competências atuais do aluno para criar metas mensuráveis. Assim sendo, o programa educacional para um indivíduo com autismo deve ser baseado nas necessidades únicas daquela pessoa, para ajudar a determinar que tipo de ambiente de aprendizagem será melhor para ela. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, TranstornoGlobal do Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Asperger. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos os pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares. Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida. As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa científica sempre concentrou esforços no estudo da predisposição genética, analisando mutações espontâneas que podem ocorrer no desenvolvimento do feto e a herança genética passada de pais para filhos. No entanto, já há evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas metade do risco de desenvolver TEA. Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo peso na possibilidade de aparecimento do distúrbio. O TEA afeta o comportamento do indivíduo, e os primeiros sinais podem ser notados em bebês de poucos meses. No geral, uma criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas: Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos; https://autismoerealidade.org.br/2019/07/22/transtorno-desintegrativo-da-infancia-o-autismo-tardio/ https://autismoerealidade.org.br/2019/07/22/transtorno-desintegrativo-da-infancia-o-autismo-tardio/ https://autismoerealidade.org.br/2019/07/08/asperger-e-autismo-duas-faces-do-mesmo-espectro/ https://autismoerealidade.org.br/2019/03/15/uma-crianca-com-tea-sera-um-adulto-com-tea/ 11 Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo; Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo). A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM TEA: ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS Alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ficar invisíveis ou isolados no ambiente escolar por desconhecimento dos professores sobre como trabalhar com eles ou viabilizar estratégias pedagógicas inclusivas. Algumas estratégias ajudam a viabilizar a inclusão de alunos com TEA: As crianças precisavam de informações. Informação contra o medo Entendendo a comunicação. Um estereótipo reproduzido é de que a criança com TEA “não interage”. Não imponha a convivência. Assim como qualquer relação, a da criança com TEA deve acontecer dentro da normalidade, no seu tempo. O risco é que o estudante com autismo também rejeite os demais. Vídeos e livros para contextualizar. Livros e filmes podem ser usados para explicar as diferenças entre os alunos no início do ano. Estratégias de aproximação. Algumas escolas permitem que os alunos nomeiem colegas com quem gostariam de estar. Atividades diversificadas incluem todos Os professores e a classe podem adaptar atividades de acordo com as habilidades de cada aluno. Dê sentido às palavras isoladas. “Dar sentido às palavras que parecem aleatórias ou aos gestos estereotipados pode ajudar na convivência Conflitos são naturais. Conflitos surgem durante os aprendizados e são parte do processo de inclusão. Em consonância com o Paradigma da Educação Inclusiva, a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) assegura que as crianças com TEA sejam matriculadas na escola regular. A presença desses educandos em classes comuns tem crescido de https://autismoerealidade.org.br/2019/09/12/o-que-sao-as-estereotipias/ 12 forma expressiva nos últimos três anos. Esse fenômeno é descrito em teses e dissertações que analisam, precisamente, as concepções e práticas de professores sobre a inclusão escolar dessa população. AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos a educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. Os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, os com transtornos globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superdotação nas escolas comuns do ensino regular e ofertar o atendimento educacional especializado – AEE, promovendo o acesso e as condições para uma educação de qualidade. O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Consideram-se serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram condições de acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e informação e ao conjunto das atividades escolares. 13 O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, podendo ser realizado, também, em centro de atendimento educacional especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado com a Secretaria de Educação. Considera-se público-alvo do AEE: a. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. b. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. c. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade. Nenhuma criança ou jovem com deficiência deve estar fora da escola. Já matriculado, o estudanteprecisa se desenvolver em sala de aula e saber que, se necessário, pode contar com o apoio do AEE, que é um serviço de apoio à sala de aula comum. Não é um reforço e nem uma sala em separado. O AEE é um serviço desenvolvido por um profissional especializado que, em parceria com o educador da turma, verifica as barreiras para a aprendizagem e escolhe ambientes e formas de trabalho adequadas para cada estudante. O AEE foi criado para atender o público-alvo da Educação especial, que são as crianças com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e 14 superdotação. Ele é um serviço de apoio à sala de aula comum, para que se ofereça meios e modos que efetive o real aprendizado dos estudantes. TGD E DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Transtorno global do desenvolvimento (TGD) ou Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento (PDD, em inglês) é uma categoria que engloba cinco transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de funções básicas, incluindo socialização e comunicação. Os transtornos globais do desenvolvimento são: Autismo, o mais conhecido; Síndrome de Rett; Transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, que inclui (ou também é conhecido como) autismo atípico. Os pais podem perceber os sintomas de PDD desde a primeira infância, ocorrendo as primeiras manifestações tipicamente antes dos três anos. Em geral, o PDD por si só não afeta a expectativa de vida. Sinais e sintomas Os sintomas dos PDD podem incluir problemas de comunicação, como: Dificuldade no uso e compreensão da linguagem; Dificuldade em se relacionar com pessoas, objetos e eventos; Brincadeiras não-usuais com brinquedos e outros objetos; Dificuldade com mudanças de rotina ou do ambiente familiar; Padrões repetitivos de movimentos corporais ou comportamentos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Socializa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Rett https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_invasivo_do_desenvolvimento_sem_outra_especifica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo_at%C3%ADpico 15 Tipos O autismo, um distúrbio do desenvolvimento cerebral caracterizado por interação social e comunicação debilitadas, e por uma gama limitada de interesses e atividades, é o PDD mais característico e o que foi melhor estudado. Outros tipos de PDD são otranstorno desintegrativo da infância, a síndrome de Rett, e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação (PDD-NOS). Entre as crianças com PDD, há grande diversidade de habilidades, inteligência e comportamento. Algumas simplesmente não falam, outras apenas poucas frases e assuntos, e algumas possuem desenvolvimento da linguagem praticamente normal. Atividades repetitivas e habilidades sociais limitadas geralmente são evidentes. Respostas incomuns a informações sensórias – sons altos, luzes – também são comuns. Diagnóstico Alguns clínicos usam PDD-NOS como um diagnóstico "temporário" para crianças abaixo dos 5 anos, quando por algum motivo há relutância quanto ao diagnóstico de autismo. Há diversos motivos para isto: crianças muito novas têm pouca interação social e pouca habilidade de comunicação pela própria idade, portanto pode ser enganador o diagnóstico de casos brandos de autismo nesta fase. Supõe-se que, por volta dos 5 anos, os comportamentos incomuns ou vão desaparecer ou se desenvolver para um autismo diagnosticável. No entanto, alguns pais vêem o rótulo de PDD apenas como um eufemismo para as desordens do espectro autista, problemático porque interfere nos benefícios da estimulação precoce. Tratamento São usados medicamentos para tratar problemas comportamentais específicos; a terapia para crianças com PDD deve ser especializada, de acordo com as necessidades de cada criança. https://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_desintegrativo_da_inf%C3%A2ncia https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Rett https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_global_do_desenvolvimento_sem_outra_especifica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_global_do_desenvolvimento_sem_outra_especifica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_autista https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Estimula%C3%A7%C3%A3o_precoce&action=edit&redlink=1 16 Algumas crianças com PDD se adaptam bem em classes especiais reduzidas, em que o ensino é ministrado na base de um para um. Outras funcionam bem em classes especiais normais, ou em classes regulares com suporte. Estimulação precoce, incluindo programas educacionais e serviços de apoio especializados são fatores críticos no aprimoramento dos resultados de indivíduos com PDD. Há muitas crianças com PDD entre os 2 e 5 anos. Os sinais podem ser detectados facilmente no ambiente escolar, familiar, etc. Situações planejadas foram criadas para propiciar o aparecimento das habilidades comunicativas da criança, exigindo-se da mesma intenção comunicativa, troca de turnos interacionais, assim como participação ativa nas interações (sendo estes considerados, neste momento, os comportamentos desejáveis). Utilizando-se os princípios da Análise Comportamental Aplicada, a criança foi recompensada, neste primeiro momento, por meio de reforços positivos sociais (como sorrisos, palmas, palavras de incentivo com entonação variada), quando realizava as atividades propostas ou quando apresentava algum dos comportamentos desejáveis, tornando a situação de interação agradável e gratificante. O terapeuta realizava intervenções diretas, chamando a atenção da criança para ele de forma sistemática e dirigida sempre que esta tentava realizar alguma atividade de forma isolada ou auto-estimulatória, que não propiciasse interação e troca de experiências, sem a participação do terapeuta ou do objeto de interação. Todas as ações realizadas, tanto pela criança como pelo terapeuta, eram acompanhadas de emissões do terapeuta que as representassem, em um processo de pareamento de estímulos, para que a criança associasse as emissões orais/verbais com os objetos ou ações que estas representavam e, também, estimulando a compreensão da linguagem oral e o desenvolvimento da capacidade de abstrair e simbolizar o código linguístico oral. Desta forma, foi trabalhada a atividade simbólica e a exploração funcional dos objetos conjuntamente. 17 Referências Bibliográficas Sobre o autor: MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de Ações Programáticas Estratégicas - Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas LINHA DE CUIDADO PARA A ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO E SUAS FAMÍLIAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - Série A. Normas e Manuais Técnicos - Brasília – DF 2013 Colaboradores: Fernando Ramos, Rossano Lima, Maria Helena, Claudia Mascarenhas, Bianca Cortes, Ana Beatriz Freire, Fernanda Dreux M. Fernandes, Suzana Robortella, Enia Maluf Amui, Vanja Bastos Mendes Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/ http://www.sedes.org.br/ Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Vittude Blog - TEA – Transtorno do Espectro Autista ou Autismo: causas e tratamento Disponível em: https://www.vittude.com/blog/transtorno-do-espectro-autista-ou-autismo/ Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: DSM-IV: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais e de Comportamento: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas.Porto Alegre, Artes Médicas,1994.DSM-IV: Casos Clínicos: complemento didático para o Manural Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quarta edição. Robert L. Spitzer, Miriam Gibbon, Andrew E. Skodol, Janet B.W. Williams e 18 MichaelB. First; trad. Dayse Batista – 4 ed. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=O_espectro_do_autism o_no_DSM-V Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Libéria Rodrigues Neves, Mônica Maria Farid Rahme, Carla Mercês da Rocha Jatobá Ferreira SEÇÃO TEMÁTICA: EDUCAÇÃO ESPECIAL, PSICANÁLISE E EXPERIÊNCIA DEMOCRÁTICA - Política de Educação Especial e os Desafios de uma Perspectiva Inclusiva Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175- 62362019000100203&lng=en&nrm=iso Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - Glossário da Educação Especial Censo Escolar 2019 - Brasília-DF Inep/MEC 2019 Disponível em: http://download.inep.gov.br/ Censo Escolar: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/perguntas-frequentes2> Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Monalisa Costa - ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA PESSOAS COM TEA NO AMBIENTE ESCOLAR 19 Disponível em: https://www.comportese.com/2017/03/estrategias-de-ensino-para-pessoas- com-tea-no-ambiente-escolar Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Dra Fátima Rodrigues Fernandes CRM 51214. Collabs / Barracuda Conteúdo.O que é o Autismo? Disponível em: https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o- autismo/?gclid=Cj0KCQiAmsrxBRDaARIsANyiD1r9eys9GkZ-- hOVxqb3vQ55eeFMJEibdMU1mjrxz-qLosWZnBcmTFcaAkLlEALw_wcB Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Leonardo Valle - 8 dicas para a inclusão de alunos autistas Disponível em: https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas- novidades/reportagens/8-dicas-para-a-inclusao-de-alunos-autistas/ Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Carlo Schmidt; Débora Regina de Paula Nunes; Débora Mara Pereira; Vivian Fátima de Oliveira; Adriano Henrique Nuernberg; Cristiane Kubaski. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 36872016000100017 Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 20 Sobre o autor: Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial - DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Revista Nova Escola - Atendimento Educacional Especializado: o que é, para quem é e como deve ser feito Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2204/atendimento-educacional- especializado-o-que-e-para-quem-e-e-como-deve-ser-feito Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_global_do_desenvolvimento Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020 Sobre o autor: Rubem Abrão da Silva; Simone Aparecida Lopes-Herrera; Luciana Paula Maximino De Vitto - Distúrbio de linguagem como parte de um transtorno global do desenvolvimento: descrição de um processo terapêutico fonoaudiológico Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 80342007000400012 Pesquisa equipe IEstudar em: 30/01/2020
Compartilhar