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1-SEBIO-DBEZ-ufrn-50-ANOS-2008

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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adalberto Antônio Varela-Freire, Alana Karina Miranda da Silva, Aldo Fonseca Souza, Alex Barbosa Félix da 
Silva, Alexsandro Alves de Melo, Alina Rocha Pires, Aline Anúzia Torres Brito de Oliveira, Aline Camila Medeiros 
Pinheiro, Aline Lima Dierschnabel, Aline Rocha Pires, Ana Lívia de Jesus Oliveira Melo, André Alves de Azevedo, 
André Araújo da Silva, André Leandro Silva, Andréa Chaves Silva, Andréia dos Santos Barbosa, Anna Bárbara 
Pinto Santos, Annie da Costa Souza, Anthonieta Mafra, Antônio Moreira Marques Neto, Bárbara de Araújo 
Quadros, Breno Henrique Mafra, Bruna Wanderley Raymond de Brito, Bruno de Souza Maggi, Bruno Monteiro da 
Silva, Camila Martins Gomes Morais, Carlos Allan de Souza Oliveira, Carolina Campelo Soeiro, Cátia Fernanda de 
Souza Medeiros, Cristiane Araújo, Daianne Jéssica Diniz, Daíse Maria Cunha de Sousa, Damião Valdenor de 
Oliveira, Daniel Augusto dos Santos, Daniela Ferreira Nunes, Daniella da Silva Costa Gregório, Danielly Ferreira 
Torres, Dayanne Queiroz de Medeiros, Daysilene Dantas dos Santos, Diego Gomes Teixeira, Edson Valério 
Gomes Barroca, Elineí Araújo-de-Almeida (coord.), Eliza Maria Xavier Freire, Emanuelle Silva Pereira, Erick 
Raniery Souza de Castro, Fábio Batista Freitag, Felipe de Medeiros Magalhães, Fernanda Fernandes Kolodiuk, 
Fernanda Magalhães Braga, Franceliusa Delys de Oliveira, Francisca Edileusa Leal, Francisco Virgínio Souza, 
François Fernandes dos Santos Ribeiro,
 
Gabriela Colombini Correa, Gabriela Xavier Silveira Palma, Galileu 
Rodrigues Borges, Genar de Paula Fonseca, Gessyka Kalen Diniz Lima, Halana Bruna Senzano Lopes, Higia 
Katerine Aciole da Costa, Icemária Felipe Silva, Igor Rodrigues Galvão, Ingrid Araujo de Medeiros, Irya Melo da 
Rocha, Isa Monique Silva, Ismenia Veronica Barbosa, Jaciana Cassia Barbosa, Jacilene Dantas Viana, Jadde 
Emmylle Silva de Moura, Jaerton Carvalho de Sousa Junior, Janaína Fernandes dos Santos Dutra, Janilson de 
Deus Oliveira, Janine Karla França da Silva, Jeremias Fernando Gomes, João Paulo Nunes Freitas, Joelton Igor 
Oliveira Cruz, Jonathas Alves Procopio Bezerra, José Paula Rodrigues Júnior, José Eriberto de Assis, Josinaldo 
Vidal de Oliveira, Joyce Elanne Mateus Celestino, Joyse Ashley Vitorino de Medeiros, Jucicleide Gomes da Silva 
Souza, Judson de Oliveira Cavalcanti, Juliana Espada Lichston, Kahena de Quevedo Florentin, Kaline Soares de 
Oliveira, Karla Juliete de Paiva Silva, Klayta Benigno Ramalho, Laisi Catharina da Silva, Lana Sarita Souza 
Oliveira, Larissa Maria de Paiva Ribeiro, Lenilda Teixeira Silva, Leonardo Oliveira Da Silva, Lievin Faustino 
Virgínio, Liliane Barbosa dos Santos, Luis Filipe de Araújo Câmara, Luiz Cândido da Silva Júnior, Luíz Cláudio 
Cardozo Chaves, Marcel Serra Coelho, Márcia Daniela Nascimento, Márcia Gorette Lima da Silva, Márcio Gley 
Cunha, Marcio Melo da Silva, Marcísio de Carvalho Firme, Marcondes de Souza Apolônio, Marcos Antônio de 
Andrade Medeiros, Maria Auxiliadora dos Santos Araújo, Maria das Graças Almeida, Maria das Graças Silva da 
Nóbrega, Maria Gabriela da Camara Bezerra, Maria Louyse dos Santos Lopes, Maria Vitória Elida de Nascimento, 
Mariana Leite Silveira, Mariana Lopes da Silva, Mariana Pires de Moura, Martin Lindsey Christoffersen, Mauro 
Pichorim, Meire Karla Miguel Cruz, Michelle Christiane Lima da Silva, Natalia Andrea Craciun Boccardi, Nathália 
Kelly de Araújo, Nayra da Silva Resende, Nerivânia Nunes Godeiro, Newton de Souza Pereira-Filho, Paloma de 
Paula Gomes, Paula Simone Ortiz Barros, Paulo de Tasso Ribeiro de Oliveira, Paulo Henrique Dantas Marinho, 
Phelippe Emmanuel de Lima Nascimento de Melo, Priscila Araújo, Priscilla Valessa de Castro Andrade, Rafael 
Fernandes Macedo, Rafaely Nayanna Melo da Silva, Rafindrade Ganilson Ferreira Djaló, Raiane Lima Cruz dos 
Santos, Raissa Danielle Praxedes Grangeiro, Raissa Elizabeth de Castro Magalhães, Raoni Castro Ferreira, 
Raphaella Silva da Costa Madruga, Rayssa Karla de Medeiros Oliveira, Reberth Ricelle Bezerra Barca, Renan de 
Lima Oliveira, Renata Gonçalves Ferreira, Renato Bezerra Jerônimo, Renato Martins Lima, Rhudson Henrique 
Santos Ferreira da Cruz,
 
Ricardo dos Santos Henrique Cabral, Robéria de Medeiros Bonfim, Roberto Lima 
Santos; Rodrigo Lucas de Lima, Rodrigo Xavier Soares, Rômulo Machado de Carvalho, Rosângela Gondim 
D’Oliveira, Rui Cavalcante da Silva, Samara da Silva Farias, Taffarel Melo Torres, Tais dos Santos Braga, Talita 
Guimarães de Araújo, Tatyane Ribeiro de Castro Palitot, Thaise Sousa da Silva, Thállyn Dávila dos Santos 
Andrade, Thanyria Pollyneide França Câmara, Thiago Barros Galvão, Thiago Farias Nóbrega, Thuane de Sousa 
Pinheiro, Tiago Viana Bernardo, Vanessa Galdino da Silva, Victor Hugo Moura Souza, Vitor Bezerra de Medeiros, 
Vitor Emílio de Gois, Waldir Miron Berbel Filho, Waleska Isabelle Tomaz dos Santos Barros, Wellington Pessoa 
de Macedo. 
 
 
Elineí Araújo-de-Almeida 
(coordenadora) 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
 
 
ANAIS do 
 
 
 
 
 
 
 
I SEBIO/DBEZ-UFRN 
 
 
 
 
 
 
I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de 
Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
 
 
 
 
 
 
A Biodiversidade no contexto do ensino-aprendizagem 
 
 
 
 
 
Elineí Araújo-de-Almeida 
(coordenadora) 
 
 
 
 
 
 
Natal/RN, 16 de dezembro de 2008 
 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O R I O G R A N D E D O N O R T E 
C E N T R O D E B I O C I Ê N C I A S 
D E P A R T A M E N T O D E B O T Â N I C A , E C O L O G I A E Z O O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
José Ivonildo do Rêgo 
Reitor 
Ângela Maria Paiva Cruz 
Vice-Reitora 
Virgínia Maria Dantas de Araújo 
Pró-Reitora de Graduação 
Edna Maria da Silva 
Pró-Reitora de Pós-Graduação 
Maria Bernadete Cordeiro de Sousa 
Pró-Reitora de Pesquisa 
Cipriano Maia de Vasconcelos 
Pró-Reitor de Extensão Universitária 
Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes 
Diretora do Centro de Biociências 
Iuri Goulart Baseia 
Chefe do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia (DBEZ) 
 
Elineí Araújo-de-Almeida 
Coordenadora do I Seminário sobre Biodiversidade do DBEZ-UFRN 
 
 
 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
Comissão Organizadora 
Elineí Araújo de Almeida (Coordenadora do Evento) 
Mauro Pichorim 
Roberto Lima Santos 
Thaise Sousa da Silva 
 
Colaboradores 
Iuri Goulart Baseia (Chefe do DBEZ) 
Alexandre Vasconcellos 
Eliza Maria Xavier Freire 
Márcio Zikán Cardoso 
Maria Iracema Bezerra Loiola 
Rosângela Gondim D´Oliveira 
 
Monitores 
Luíz Cláudio Cardozo Chaves 
Reberth Ricelle Bezerra Barca 
 
Editoração 
Elineí Araújo-de-Almeida 
Thaise Sousa da Silva 
 
Patrocínio 
Departamento de Botânica Ecologia e Zoologia (DBEZ/UFRN) 
Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
 
Parceiros 
Centro de Biociências-UFRN, Pró-Reitoria de Extensão (PROEX-UFRN) 
Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECNM) 
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
 
 
Capa/Arte:Thaise Sousa da Silva 
Elineí Araújo-de-Almeida 
Foto: Marcel Serra Coelho (bromélia Hoenbergia sp., seu fitotelmo, e a aranha 
Pachistopelma rufonigrun, inquilina desse micro-habitat), 
Parque Estadual Dunas do Natal/RN, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão de Serviços Técnicos 
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e 
Zoologia (1. : 2008 : Natal). 
 Anais do I SEBIO/DBEZ-UFRN / Coordenação Elineí Araújo-de-Almeida. – 
Natal, RN : EDUFRN, 2008. 
 1 CD-ROM. 
 ISSN: 2176-3240 
 Tema: “A biodiversidade no contexto do ensino-aprendizagem”. 
 O evento foi realizado no dia 16 de dezembro de 2008. 
 
 1. Biodiversidade – Congressos. 2. Educação ambiental – Congressos. 3. 
Evolução da diversidade – Congressos. I. Araújo-de-Almeida, Elineí. II. Título. 
 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Elineí Araújo-de-Almeida, 11 
 
A BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO DO ENSINO-APRENDIZAGEM: INTEGRANDO OS 
CONTEÚDOS DE BOTÂNICA, ECOLOGIA E ZOOLOGIA, 13 
Elineí Araújo-de-Almeida, Eliza Maria Xavier Freire, Juliana Espada Lichston, Mauro Pichorim, Rosângela 
Gondim D’Oliveira 
 
A IMPORTÂNCIA DE SE IMPLANTAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: ANÁLISE DE 
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS LOCAIS, 17 
Rodrigo Lucas de Lima, Waleska Isabelle Tomaz dos Santos Barros 
 
ABORDAGEM SOBRE A FAUNA DO FITOTELMO DE BROMÉLIAS-TANQUE COMO 
ELEMENTO DIDÁTICO-CIENTÍFICO PARA O ENSINO DE ZOOLOGIA, 21 
Reberth Ricelle Bezerra Barca, Elineí Araújo-de-Almeida; Roberto Lima Santos; Marcel Serra Coelho, Maria 
das Graças Almeida, Luis Cláudio Cardozo Chaves, Adalberto Antônio Varela-Freire 
 
ANÁLISE PERCEPTIVA DA APREDIZAGEM EM ZOOLOGIA NA AULA DE CAMPO EM UMA 
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO POR UM GRUPO DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 
25 
Thaise Sousa da Silva, Elineí Araújo-de-Almeida, Eliza Maria Xavier Freire, Adalberto Antônio Varela-Freire 
 
APLICAÇÃO DE PALAVRAS CRUZADAS E PARÓDIA MUSICAL COMO ELEMENTOS 
PEDAGÓGICOS PARA O ESTUDO DO TÁXON CEPHALORHYNCHA, 29 
Erick Raniery Souza, de Castro, Marcísio de Carvalho Firme, Marcondes de Souza Apolônio, Ricardo dos 
Santos Henrique Cabral, Marcio Melo da Silva, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
APRENDIZAGEM SOBRE GASTROTRÍQUIOS E NEMATÓIDEOS POR MEIO DE PARÓDIA E 
GINCANA DE PERGUNTAS, 34 
Aline Anúzia Torres Brito de Oliveira, Daíse Maria Cunha de Sousa, Daysilene Dantas dos Santos, Fernanda 
Magalhães Braga, Gabriela Colombini Correa, Irya Melo da Rocha; Elineí Araújo-de-Almeida 
 
AVALIAÇÃO DOS TEMAS ANNELIDA, NEMATODA E ROTIFERA EM LIVROS DE BIOLOGIA 
PARA O ENSINO MÉDIO EM COMPARAÇÃO COM OS CONTEÚDOS DE ZOOLOGIA DO ENSINO 
SUPERIOR, 38 
Daianne Jéssica Diniz, Maria Louyse dos Santos Lopes, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
BINGO DE CONCEITOS: UM INSTRUMENTAL LÚDICO PARA O ENSINO DE TÁXONS 
GASTROTRICHA, NEMATODA E PRIAPULIDA, 42 
Renato Martins Lima, Jadde Emmylle Silva de Moura, Damião Valdenor de Oliveira, André Alves de Azevedo, 
Jacilene Dantas Viana, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
COMPORTAMENTOS ESTEREOTIPADOS EM MACACOS-PREGO JUVENIS (Cebus sp) 
MANTIDOS NO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES/IBAMA-RN, 46 
Andréia dos Santos Barbosa, Daniela Ferreira Nunes, Anthonieta Mafra, Priscila Araújo, Renata Gonçalves 
Ferreira 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A TEMÁTICA AMBIENTAL NA ABORDAGEM SOBRE OS ANIMAIS: 
UMA ANÁLISE DAS RESENHAS DO CATÁLOGO DE BIOLOGIA DO PNLEM/2009, 48 
Maria Vitória Élida do Nascimento, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
CONTEÚDOS DOS VESTIBULARES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO 
NORTE: AVALIANDO A ABORDAGEM SOBRE TÁXONS DE INVERTEBRADOS, 51 
Janaína Fernandes dos Santos Dutra, Maria Vitória Elida de Nascimento, Nathália Kelly de Araújo, Rodrigo 
Xavier Soares, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
CYCLONEURALIA: UMA ENCENAÇÃO PARA MELHOR DINAMIZAR A APRENDIZAGEM 
SOBRE OS TÁXONS GASTROTRÍQUIOS E NEMATÓIDEOS, 54 
Priscilla Valessa de Castro Andrade, Gessyka Kalen Diniz Lima, Samara da Silva Farias, Thiago Farias 
Nóbrega, Elineí Araújo-de-Almeida 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
DESENHOS ANIMADOS E JOGOS DIDÁTICOS COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO E 
APRENDIZAGEM SOBRE INVERTEBRADOS: KAMPTOZOA, CYCLIOPHORA E MOLLUSCA, 58 
Janine Karla França da Silva, Vanessa Galdino da Silva, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
DIDÁTICA LÚDICA PARA O ENSINO DOS TÁXONS SIPUNCULA, ECHIURA E ANNELIDA: 
JOGOS DE PERGUNTAS E RESPOSTAS, 61 
Igor Rodrigues Galvão, Tiago Viana Bernardo, Bruno Monteiro da Silva, François Fernandes dos Santos 
Ribeiro, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
DINÂMICAS TEATRAIS E INTERATIVIDADE NO ENSINO SOBRE TÁXONS INVERTEBRADOS 
GNATÍFEROS, 65 
Aline Lima Dierschnabel, Bárbara de Araújo Quadros, Halana Bruna Senzano Lopes, Jonathas Alves Procopio 
Bezerra, Tatyane Ribeiro de Castro Palitot, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
DINAMIZAÇÃO DE SEMINÁRIO POR MEIO DE PARÓDIA E VÍDEO-CONFERÊNCIA NA 
ABORDAGEM SOBRE TÁXONS TROCOZOÁRIOS: KAMPTOZOA, CYCLIOPHORA E 
MOLLUSCA, 68 
Fernanda Fernandes Kolodiuk, Raissa Danielle Praxedes Grangeiro, Maria Gabriela da Camara Bezerra, André 
Leandro Silva, Laisi Catharina da Silva, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
DINAMIZANDO A APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS FILOGENÉTICOS POR MEIO DE 
ESQUETES TEATRAIS, 72 
Elineí Araújo-de-Almeida, Newton de Souza Pereira-Filho, Jaerton Carvalho de Sousa Júnior, Talita Guimarães 
de Araújo, Nayra da Silva Resende, Aline Rocha Pires, Paula Simone Ortiz Barros, Luis Filipe de Araújo 
Câmara, Natalia Andrea Craciun Boccardi, Liliane Barbosa dos Santos, Renan de Lima Oliveira, Reberth Ricelle 
Bezerra Barca 
 
DIVERSIDADE DA FAUNA ASSOCIADA À SERAPILHEIRA DE PSAMÓFITAS FIXADORAS DE 
DUNAS EM AMBIENTES COSTEIROS NA CIDADE DO NATAL (RN), BRASIL, 75 
Roberto Lima Santos, Elineí Araújo-de-Almeida, Thaise Sousa Silva 
 
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS LÚDICAS PARA O ENSINO DE TÁXONS CICLONEURÁLIOS: 
MOSTRA DE VÍDEOS, PARÓDIAS E GINCANA INTERGRUPOS, 78 
Thuane de Sousa Pinheiro, Rhudson Henrique Santos Ferreira da Cruz, Rafindrade Ganilson Ferreira Djaló, Alex 
Barbosa Félix da Silva, Jeremias Fernando Gomes, Raoni Castro Ferreira, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
ESTUDO INOVADOR SOBRE OS TÁXONS SEISONIDA, ROTIFERA E ACANTHOCEPHALA: 
EXPLORANDO O CENÁRIO COM FANTOCHES E O JOGO DE TABULEIRO, 83 
Carlos Allan de Souza Oliveira, Cátia Fernanda de Souza Medeiros, Thanyria Pollyneide França Câmara, 
Dayanne Queiroz de Medeiros, Emanuelle Silva Pereira, Mariana Lopes da Silva, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
FANTOCHES E PARÓDIA COMO INSTRUMENTOS DIDÁTICOS LÚDICOS PARA O ENSINO DE 
ZOOLOGIA: ENFATIZANDO OS TÁXONS NEMATOMORPHA, LORICIFERA E KINORHYNCHA, 
87 
Raphaella Silva da Costa Madruga, Ana Lívia de Jesus Oliveira Melo, Daniel Augusto dos Santos, Elineí 
Araújo-de-Almeida 
 
GNATHIFERA, CYCLONEURALIA E OUTROS TÁXONS NEGLIGENCIADOS: REFLETINDO 
ACERCA DA POUCA EVIDÊNCIA NO ESTUDO SOBRE DETERMINADOS TÁXONS 
INVERTEBRADOS, 92 
Elineí Araújo-de-Almeida, Martin Lindsey Christoffersen, Roberto Lima Santos; José Eriberto de Assis 
 
INSTRUMENTAL PEDAGÓGICO LÚDICO PARA O ENSINO DOS CEPHALORHYNCHA: 
EXPLORANDO O ESQUETE TEATRAL E O JOGO DE PALAVRAS CRUZADAS, 98 
Franceliusa Delys de Oliveira, Kaline Soares de Oliveira, Nerivânia Nunes Godeiro, Higia Katerine Aciole da 
Costa, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
INSTRUMENTOS DIDÁTICOS TRIDIMENSIONAIS E LÚDICOS USADOS NO ENSINO DE 
BIOLOGIA PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAIL, 101 
Alina Rocha Pires, Lenilda Teixeira Silva, Galileu Rodrigues Borges, Mariana Leite Silveira, Taffarel Melo 
Torres 
 
 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008INTERAÇÕES LÚDICAS PARA A APRENDIZAGEM DO TÁXON GNATHIFERA: O VÍDEO 
JORNALÍSTICO E JOGO DE TABULEIRO, 104 
Maria Auxiliadora dos Santos Araújo, Thállyn Dávila dos Santos Andrade, Rafaely Nayanna Melo da Silva, 
Meire Karla Miguel Cruz, Genar de Paula Fonseca, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
INTERATIVIDADE E DINAMICIDADE NA APRENDIZAGEM DOS TÁXONS 
GNATHOSTOMULIDA, MICROGNATHOZOA E ROTIFERA, 108 
Camila Martins Gomes Morais, João Paulo Nunes Freitas, José Paula Rodrigues Júnior, Paloma de Paula 
Gomes, Victor Hugo Moura Souza, Diego Gomes Teixeira, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
INVENTÁRIO DA MACROFAUNA VÁGIL ASSOCIADA ÀS MACROALGAS INTERTIDAIS DA 
COSTA ORIENTAL DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL, 111 
Roberto Lima Santos, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
INVESTIGANDO OS POLIQUETAS ASSOCIADOS A BANCO DE BRACHIDONTES: UMA FORMA 
DE INCENTIVAR A PESQUISA CIENTÍFICA A PARTIR DAS AULAS DE CAMPO, 115 
Raissa Elizabeth de Castro Magalhães, Elineí Araújo-de-Almeida, Roberto Lima Santos, Thaise Sousa da Silva 
 
JOGO INTERATIVO COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE TÁXONS INVERTEBRADOS: 
GNATHOSTOMULIDA, MICROGNATHOZOA E ROTIFERA, 119 
Cristiane Araújo, Klayta Benigno Ramalho, Márcia Daniela Nascimento, Raiane Lima Cruz dos Santos, 
Francisco Virgínio Souza, Isa Monique Silva, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
JOGOS DIDÁTICOS E DINÂMICAS TEATRAIS PARA O ESTUDO DOS TÁXONS 
GNATHOSTOMULIDA, MICROGNATHOZOA E ROTIFERA, 123 
Maria das Graças Silva da Nóbrega, Alana Karina Miranda da Silva, Alexsandro Alves de Melo, Janlson de 
Deus Oliveira, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE AVES EXISTENTES NA “MATA DOS PRIMATAS” E 
“MATA DA CAERN” DO CAMPUS CENTRAL DA UFRN, NATAL/RN, 127 
Jaerton Carvalho de Sousa Junior, Paulo de Tasso Ribeiro de Oliveira, Edson Valério Gomes Barroca, 
Wellington Pessoa de Macedo, Mauro Pichorim, Bruno de Souza Maggi 
 
LUDICIDADE NO ENSINO DOS TÁXONS SIPUNCULA, ECHIURA E ANNELIDA: JOGOS DE 
PERGUNTAS E TEATRO DE FANTOCHE, 130 
Joelton Igor Oliveira Cruz, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
MACROFAUNA ASSOCIADA AO FITOTELMO DE HOHENBERGIA RAMAGEANA MEZ 
(BROMELIACEAE) EM DUNAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO NORTE ORIENTAL, BRASIL, 
134 
Elineí Araújo-de-Almeida, Marcel Serra Coelho, Thaise Sousa Silva, Roberto Lima Santos 
 
MÉTODOS LÚDICOS APLICADOS AO ENSINO DE BIOLOGIA, 136 
Rosângela Gondim D’Oliveira, Marcos Antônio de Andrade Medeiros 
 
MODELAGEM DE CLADOGRAMAS TRIDIMENSIONAIS E APRENDIZAGEM DE CONCEITOS 
EM SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA, 140 
Elineí Araújo-de-Almeida, Talita Guimarães de Araújo, Danielly Ferreira Torres 
 
MÚSICAS, VÍDEO-AULA E TEATRALIZAÇÕES COMO ALIADOS DA EDUCAÇÃO PARA O 
ENSINO DE GRUPOS TROCOZOÁRIOS: ÊNFASES AOS TÁXONS KAMPTOZOA, CYCLIOPHORA 
E MOLLUSCA, 144 
Aline Camila Medeiros Pinheiro, Antônio Moreira Marques Neto, Lana Sarita Souza Oliveira, André Araújo da 
Silva, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
O ESQUETE TEATRAL COMO RECURSO PEDAGÓGICO LÚDICO NO ENSINO DOS TÁXONS DE 
INVERTEBRADOS: PLATYHELMINTHES E NEMERTEA, 148 
Fábio Batista Freitag, Felipe de Medeiros Magalhães, Kahena de Quevedo Florentin, Larissa Maria de Paiva 
Ribeiro, Luiz Cândido da Silva Júnior, Waldir Miron Berbel Filho, Márcio Gley Cunha, Elineí Araújo-de-
Almeida 
 
O LÚDICO: DADOS HISTÓRICOS E REFLEXÕES SOBRE SEU ASPECTO EDUCATIVO, 152 
Ismenia Veronica Barbosa, Márcia Gorette Lima da Silva 
 
 
Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: ENFOCANDO A 
APRENDIZAGEM ZOOLÓGICA EM RECIFES DE ARENITO DA APA JENIPABU/RN, 158 
Thaise Sousa da Silva, Elineí Araújo-de-Almeida, Eliza Maria Xavier Freire 
 
PERCEPÇÕES DE DOIS GRUPOS DE ESCOTEIROS EM NATAL/RN SOBRE ARANHAS E 
ESCORPIÕES EM SUAS EXPERIENCIAS DE CAMPO, 162 
Lievin Faustino Virgínio, Joyce Elanne Mateus Celestino, Daniella da Silva Costa Gregório, Ingrid Araujo de 
Medeiros, Jaciana Cassia Barbosa, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
REGISTRO DO TÁXON SIPUNCULA NA APA JENIPABU / RN: PESQUISA ENSAIO PARA A 
BUSCA DE CONHECIMENTOS SOBRE TÁXONS RAROS, 165 
Phelippe Emmanuel de Lima Nascimento de Melo, Rayssa Karla de Medeiros Oliveira, Renato Bezerra 
Jerônimo, Mariana Pires de Moura, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS COMO DOCUMENTOS HISTÓRICOS PARA DIRECIONAR A 
APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS EM SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA, 168 
Elineí Araújo-de-Almeida1 
 
RELEMBRANDO TÁXONS ESQUECIDOS: UMA INVESTIGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE 
PRIAPULIDA, KINORHYNCHA E LORICIFERA, 172 
Aldo Fonseca Souza, Josinaldo Vidal de Oliveira, Karla Juliete de Paiva Silva, Andréa Chaves Silva, Elineí 
Araújo-de-Almeida 
 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE FILOGENIAS EM LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA PARA O 
ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE COMPARADA, 176 
Roberto Lima Santos, Elineí Araújo-de-Almeida, Martin Linsey Christoffersen, Raissa Elizabeth Castro 
Magalhães, Luis Cláudio Cardozo Chaves, Robéria de Medeiros Bonfim, Newton de Souza Pereira-Filho, Rafael 
Fernandes Macedo 
 
SENSIBILIZAR, INFORMAR E ENVOLVER: O DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM 
PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA, 180 
Waleska Isabelle Tomaz dos Santos Barros, Rodrigo Lucas de Lima 
 
SIMULAÇÃO TELEJORNALÍSTICA: UMA ABORDAGEM LÚDICA E INOVADORA PARA 
APRENDIZAGEM DO TÁXON SYNDERMATA, 184 
Paulo Henrique Dantas Marinho, Gabriela Xavier Silveira Palma, Rômulo Machado de Carvalho, Anna Bárbara 
Pinto Santos, Vitor Bezerra de Medeiros, Annie da Costa Souza, Vitor Emílio de Gois, Elineí Araújo-de-
Almeida 
 
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: EVIDENCIANDO OS 
INVERTEBRADOS MARINHOS DA APA JENIPABU / RN, 189 
Leonardo Oliveira Da Silva, Jucicleide Gomes da Silva Souza, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
TÉCNICAS DIDÁTICAS INOVADORAS PARA O ENSINO DE INVERTEBRADOS: 
ACANTHOCEPHALA, ROTIFERA E SEISONIDA, 193 
Bruna Wanderley Raymond de Brito, Judson de Oliveira Cavalcanti, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
UTILIZAÇÃO DE FANTOCHES PARA O ESTUDO DOS INVERTEBRADOS: DIALOGANDO 
SOBRE OS TÁXONS SIPUNCULA, ECHIURA E ANNELÍDA, 196 
Icemária Felipe Silva, Carolina Campelo Soeiro, Francisca Edileusa Leal, Rui Cavalcante da Silva,,Breno 
Henrique Mafra, Elineí Araújo-de-Almeida 
 
VALORIZANDO A PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS NA SALA DE AULA: UMA 
EXTRATÉGIA PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM SOBRE OS INVERTEBRADOS, 199 
Elineí Araújo-de-Almeida, Talita Guimarães de Araújo, Adalberto Antônio Varela-Freire, Joyse Ashley Vitorino 
de Medeiros, Michelle Christiane Lima da Silva, Newton de Souza Pereira-Filho, Tais dos Santos Braga, Thaise 
Sousa da Silva, Thiago Barros Galvão, Roberto Lima Santos 
 
INDICE ONOMÁSTICO, 202 
 
 
 
 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
O I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e 
Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (I SEBIO/DBEZ-UFRN) teve 
como tema norteador dos trabalhos apresentados: A Biodiversidade no Contexto do Ensino-
Aprendizagem, foi realizado no dia 16 de dezembro de 2008, em Natal. O mesmo foi inscrito 
como atividade de Extensão, tendo sido registrado na Prorreitoria de Extensão da UFRN. 
A temática do evento, “A Biodiversidade no contexto do ensino-aprendizagem”, 
objetivou trazer à discussão aspectos sobre questões relativas ao ensino da diversidade 
biológica no contexto dos cursos de Graduação, principalmente no sentido de buscar uma 
melhor adequação para o estudo da biodiversidade de forma integrada tal como se encontra no 
Novo Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas, da UFRN, desde o 
primeiro semestre de 2006. 
O “I Seminário sobre Biodiversidade do DBEZ”, neste ano de comemoração dos 150 
anos da Teoria da Seleção Natural, de Charles Darwin e Alfred Wallace e dos 50 anos a 
UFRN, visou ainda à divulgação e discussão de trabalhosacadêmicos, incluindo os relatos de 
experiências didáticas, por meio de apresentação de painéis e publicação de resumos 
expandidos, como uma forma de enriquecer o cenário sobre a biodiversidade no processo de 
ensino-aprendizagem no dia a dia em sala de aula ou nos espaços informais de educação, 
vivenciados por professores, alunos e técnicos envolvidos e comprometidos com a temática. 
Seguindo as normas divulgadas para inscrição dos trabalhos, os temas englobaram 
conteúdos pertinentes à diversidade biológica e a sua relação com os processos de ensino-
aprendizagem. As modalidades aceitas corresponderam a trabalhos de Pesquisa Acadêmica ou 
Relato de Experiências, originais ou reapresentações de outros eventos. Para efeito deste 
Seminário considerou-se por “Relato de Experiência”, a documentação narrativa de vivências 
pedagógicas relevantes no processo de ensino-aprendizagem, podendo apresentar reflexões 
teóricas sobre a atuação em projetos didáticos, eventos, pesquisas e experimentos científicos, 
temas musicais, filmes, encenações artísticas ou outros modos de expressão que traduzam 
uma experiência significativa do(s) participante(s). 
Foram divulgadas as regras para a produção dos trabalhos expandidos contando com a 
informação desenvolvida em um número de 2 a 4 páginas. Também foi disponibilizado um 
modelo para orientação na construção dos resumos expandidos, tendo sido este representado 
pelo trabalho de Barca et al. (2008) que havia sido publicado nos Anais do I Seminário se 
Biologia do Estado do Rio Grande do Norte, englobando o tema “Estudo da fauna associada 
ao fitotelmo de bromélias-tanque como elemento didático para o aprendizado em Zoologia”, 
que foi símbolo representativo para chamar atenção sobre a biodiversidade e as possibilidades 
de uma iniciação científica na sala de aula. Tema enfocando sobre a fauna inquilina do 
fitotelmo de bromélias já foi, inclusive, premiado no III Encontro Nordestino de Biólogos 
realizado em Fortaleza/CE, em 2005, com o trabalho: Araújo-de-Almeida, E.; Coelho, M. S.; 
Silva, T. S. da; Santos, R. L. Macrofauna associada ao fitotelmo de Hohenbergia ramageana Mez 
(Bromeliaceae) em dunas costeiras do Rio Grande do Norte oriental, Brasil. 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
Foram inscritos 50 trabalhos, concentrando-se, a maioria, em relatos de experiências 
correspondentes à aplicação de atividades científicas ou didáticas lúdicas vivenciadas por 
professores e alunos no percurso da aprendizagem desenvolvida em sala de aula. 
Antecedendo à abertura do evento, foram ministradas três oficinas, entre elas: 1) 
Bromélias-tanque como elemento chave para a preservação da biodiversidade: aspectos 
biológicos e jurídicos, tendo como ministrantes: Biólogo MSc. Roberto Lima Santos e 
Bióloga Maria das Graças Almeida (DBEZ/UFRN). 2) O Método da Percepção Ambiental 
como instrumento de análise para a compreensão de conceitos e usos da Biodiversidade, 
com a ministrante: Bióloga Thaise Sousa da Silva (Aluna do Programa Regional de 
Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA/UFRN). 3) Vivências pedagógicas 
especiais no ensino sobre Biodiversidade e produção de relatos de experiências, 
ministrante: Profa. Dra. Elineí Araújo de Almeida (DBEZ/UFRN). 
A abertura do evento, ocorrida em 16 de Dezembro de 2008, no período da manhã, 
contou com a palestra proferida pela Profa. Dra. Carolina Virginia Macêdo de Azevedo 
(Departamento de Fisiologia/Centro de Biociências/UFRN), representante da Comissão de 
Avaliação do Novo Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas, abordando 
sobre Os Componentes Curriculares e suas razões para as especificidades. 
 Em seguida, procedeu-se uma Mesa Redonda coordenada pela Profa Dra. Elineí 
Araújo de Almeida intitulada: “Situação atual das disciplinas de Biodiversidade do DBEZ: em 
busca de um caminho interdisciplinar para os conteúdos de Botânica, Ecologia e Zoologia”. 
Os palestrantes abordaram a temática: 
Situação atual da Botânica da disciplina de Biodiversidade I e suas interações mais 
adequadas na Biodiversidade II (Profa. Dra. Juliana Espada Lichston). 
Experiências de integração entre a Zoologia e Ecologia na disciplina de Biodiversidade 
III (Prof. Dr. Mauro Pichorim). 
No percurso da discussão ocorrida nesta Mesa Redonda, foram debatidas as 
possibilidades de reajustes de alguns conteúdos dentro das disciplinas de Biodiversidade (I, II, 
III), cujos detalhamentos já se encontravam em pauta nas plenárias do Departamento de 
Botânica, Ecologia e Zoologia, fundamentados na possibilidade de mudanças permitidas pelo 
Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação Ciências Biológicas – Centro de 
Biociências - UFRN. 
No período da tarde, procedeu-se a apresentação de painéis, possibilitando o 
aprofundamento das discussões e o compartilhamento dos trabalhos desenvolvidos pelos 
alunos em seus processos de aprendizagem em sala de aula ou em ambientes de pesquisa de 
campo ou laboratorial. Contou-se com alunos-avaliadores oriundos dos Cursos de Pós 
Graduação: PRODEMA e Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, 
Mestrado/PPGECNM – Centro de Ciências Exatas e da Terra/CCET-UFRN. 
Os trabalhos inscritos complementaram o debate acerca dos rumos que o ensino sobre 
a Biodiversidade pode ter para a formação de profissionais das Ciências da Vida, não somente 
nos cursos de Ciências Biológicas, mas também em Aqüicultura, Biomedicina, Ecologia, 
Zootecnia e outros cursos afins. 
 
Elineí Araújo de Almeida 
Coordenadora do Evento 
13 
 
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A BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO DO ENSINO-APRENDIZAGEM: 
INTEGRANDO OS CONTEÚDOS DE BOTÂNICA, ECOLOGIA E ZOOLOGIA 
 
1ARAÚJO-DE-ALMEIDA, Elineí; 2FREIRE, Eliza Maria Xavier, 3LICHSTON, Juliana Espada; 
4PICHORIM, Mauro; 5D’OLIVEIRA, Rosângela Gondim 
 
1,2,4,5Professores de Zoologia; 3Professora de Morfologia Vegetal; 1-5Depto. de Botânica, Ecologia e 
Zoologia; Centro de Biociências/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. Sen. Salgado 
Filho, Lagoa Nova, 59.072-970, Natal/RN 
 
RESUMO 
O reconhecimento da Biodiversidade enquanto componente curricular constituiu um potencial para 
gerar uma integração maior entre os conteúdos de Botânica, Ecologia e Zoologia, os quais, no Curso 
de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal, encontram-se, desde 
o período de 2006 à 2008, inseridos em três disciplinas de 180 horas/aula: Biodiversidade I (Origem 
da Vida, Taxonomia e Sistemática Filogenética, Noções de Biogeografia, Protozoa, Invertebrados - de 
Porifera à Annelida, Morfologia Vegetal, e Introdução à Ecologia; no primeiro período do respectivo 
curso), Biodiversidade II (Botânica Criptogâmica, Sistemática de Fanerógamas e Ecologia de 
Populações; no segundo período) e Biodiversidade III (Arthropoda, Deuterostomata e Ecologia de 
Comunidades, no terceiro período). A proposta é que, a partir de 2009, alguns ajustes promovam 
modificações que tornem os conteúdos de Botânica, Ecologia e Zoologia mais bem integrados. 
Palavras-chave: Biodiversidade, interdisciplinaridade, flexibilidade curricular. 
INTRODUÇÃO 
 Em muitos currículos de Ciências Biológicas os conteúdos sobre os animais, os 
vegetais e o meio ambiente são ministrados em disciplinas separadas, já conhecidamente 
nomeadas como Zoologia, Botânica e Ecologia, respectivamente. Porém, na perspectiva de 
uma integração mais contextualizada dentro de um aspecto interdisciplinar, esses conteúdos 
podem ser organizados de uma forma que demonstre um caráter mais eclético e incentivador 
para o ensino-aprendizagem. 
 A biodiversidade ou diversidade biológica refere-se à variedade de formas de vida 
presente na Terra (diversidade de espécies),aos genes que as constituem (diversidade 
genética) e aos ecossistemas dos quais são parte (diversidade de ecossistemas) (PRIMACK, 
1993). O termo biodiversidade tornou-se conhecido na literatura científica nos anos 1980 e 
passou a ser mais difundido a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente 
e Desenvolvimento (Cnumad), também chamada RIO-92 (LEWINSOHN; PRADO, 2002). 
Durante essa conferência, ocorreu a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), na qual 
175 países, incluindo o Brasil, assinaram medidas gerais para conservação e utilização 
sustentável da biodiversidade. 
 Eduard O. Wilson (1997) em seu livro “Biodiversidade” destacou que a diversidade de 
formas de vida é a maior maravilha que se pode encontrar nesse planeta, como também 
chamou atenção para o fato de que estamos alterando e destruindo os ambientes que criaram 
essa diversidade por mais de um bilhão de anos. 
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 Considerando tais argumentos, temas como, “Desafios à preservação da 
biodiversidade”, “A dependência humana da diversidade biológica”, Diversidade em risco”, 
“Valor da Biodiversidade”, “Como a Biodiversidade é monitorada e protegida?”, “Ecologia 
de restauração”, “Políticas para proteger a diversidade”, “Maneiras de ver a Biosfera”, entre 
outros são temas discutidos nos capítulos do livro Biodiversidade organizado pelo autor 
citado anteriormente. Neste caso, a criação de uma disciplina dentro de um programa 
curricular vem a resolver tais impasses no sentido de evidenciar mais o contexto das 
necessidades de conhecimento sobre a biodiversidade. Porém, a inserção de uma disciplina 
em um currículo programático requer um estudo contextualizado dentro de um programa 
curricular. Isso implica novos olhares sobre as abordagens conceituais e a organização dos 
conteúdos dentro das disciplinas. 
 Os objetivos deste trabalho foram: a) destacar as principais mudanças curriculares 
efetivadas após a criação das disciplinas de Biodiversidade (I, II e III) no curso de Ciências 
Biológicas a partir de 2006; b) argumentar sobre a proposta de ajuste nos conteúdos dessas 
disciplinas para melhor conduzir o Novo Projeto Político Pedagógico do referido curso. 
MUDANÇAS CURRICULARES DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
OCORRIDAS EM 2006 
 Uma grande mudança que se efetivou no curso de Ciências Biológicas da 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2006 foi a alteração das disciplinas de 
Botânica, Ecologia e Zoologia, inseridas a partir do quarto período, para uma nova posição, 
desta vez, como primeiras disciplinas a serem ministradas para o respectivo curso: 
Biodiversidade I (primeiro período), Biodiversidade II (segundo período) e Biodiversidade III 
(terceiro período). De acordo com o Novo Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências 
Biológicas as três disciplinas de Biodiversidade totalizam 180 horas/aula cada uma, 
correspondendo, então, a 12 créditos e constitui-se de um agrupamento de conteúdos 
disciplinares envolvendo Botânica, Ecologia e Zoologia. Maiores considerações sobre 
conteúdos e carga horária das disciplinas de Biodiversidade, principalmente referindo-se à 
Zoologia, no Novo Projeto político Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas ver Araújo-
de-Almeida et al. (2007). 
 A disciplina Biodiversidade I apresenta como componentes curriculares equivalentes 
dentro do Antigo Currículo de Ciências Biológicas, as disciplinas: Fauna, Flora e Meio 
Ambiente (75 horas), Morfologia Vegetal (75 horas), Invertebrados I (60 horas) e parte de 
Invertebrados II (15 horas do tema Annelida). A organização dos conteúdos curriculares 
incluídos como módulo, dentro de Biodiversidade I, são: “Origem da vida”, “Biogeografia”, 
“Taxonomia” e “Sistemática Filogenética”, ministrados em 25 h/a, o grupo Protozoa 
juntamente com os táxons Invertebrados (de Porifera à Annelida), com 75 h/a), Morfologia 
Vegetal (60 horas) e noções de Ecologia (20 h/a). 
 Os componentes curriculares equivalentes dentro do Antigo Currículo de Ciências 
Biológicas, na disciplina Biodiversidade II são: Criptógamas (60 horas), Sistemática de 
Fanerógamas (45 horas) e Ecologia (de Populações) (60 horas). Em termos de carga horária, 
a disciplina Sistemática de Fanerógamas, inserida em Biodiversidade II, como módulo, 
aumentou 15 horas-aula para estudo dos conteúdos programáticos. 
 O componente curricular Biodiversidade III apresenta como disciplinas equivalentes: 
Invertebrados II (60 h/a, incluindo os táxons Annelida, Arthropoda, Echinodermata e táxons 
relacionados a cada uma destas três linhagens), Vertebrados (75 h/a) e Ecologia (75 h/a). 
Nessa nova disciplina os módulos ficaram organizados com os seguintes conteúdos e carga 
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horária: Arthropoda e Echinodermata (45 h/a), Vertebrados (75 h/a) e Ecologia de 
Comunidades (60 h/a). Neste caso o tema Annelida ficou inserido na disciplina 
Biodiversidade I (ver acima). 
DESAFIOS PARA EFETIVAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE BIODIVERSIDADE 
 Considerando-se que após serem ministradas as disciplinas de Biodiversidade I ao 
longo de três anos foram verificados alguns resultados positivos e outros negativos de acordo 
com as percepções dos alunos que cursaram a mesma. E, das três disciplinas de 
Biodiversidade aquelas que ocasionaram maiores dificuldades e desafios foram 
Biodiversidade I e III. Por isso, foram feitas algumas tentativas didáticas para melhor 
condução das mesmas à medida que os problemas iam sendo evidenciados. 
Desde que foi implantado o novo Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências 
Biológicas no primeiro semestre do ano de 2006, iniciando-se com a disciplina 
Biodiversidade I no primeiro período desse curso foi desenvolvido um Projeto Didático na 
área Morfologia de Fanerógamas, onde os alunos pesquisaram temas inovadores dentro do 
conteúdo Histologia Vegetal e teve como produto final a produção e apresentação de posters 
pelos alunos. Alguns desses trabalhos foram apresentados em eventos científicos diversos 
incluindo várias categorias: locais, regionais, nacionais e internacionais. Isso permitiu que os 
alunos passassem, ao longo da disciplina, pelo exercício da construção de textos 
cientificamente organizados. 
 A disciplina Biodiversidade III, ao ser oferecida pela primeira vez, no primeiro 
semestre do ano de 2007, os docentes envolvidos, realizaram algumas experiências para 
promover a efetiva interdisciplinaridade, sendo inserido no contexto da Zoologia e Ecologia, a 
discussão de artigos e textos que poderiam ser usados como exemplos comuns aos dois temas 
envolvidos na disciplina. No segundo semestre deste ano foi introduzido, neste componente 
curricular, o projeto didático, pelo qual a turma foi dividida em grupos para o 
desenvolvimento de pesquisas sendo orientadas pelos diferentes professores ministrantes para 
construção de um trabalho científico e uma apresentação de Seminário Integrador, incluindo 
os conteúdos de Zoologia e Ecologia. Estas mudanças tiveram bons resultados com uma 
considerável participação positiva dos alunos. Esse projeto vem sendo efetivado desde que foi 
implantado na disciplina e vem sendo modelo para repensar os conteúdos. 
A partir do primeiro semestre do ano de 2008, na Disciplina Biodiversidade I, além dos 
Projetos didáticos para produção de trabalhos na temática Morfologia de Fanerógamas foram 
inseridos, no estudo sobre os animais invertebrados, o trabalho com Portfólio, como também a 
avaliação por meio de Seminários criativos, incluindo a produção de Relatos de Experiências 
em um modelo contextualizado cientificamente, para inscrição em eventos acadêmicos, 
principalmente relacionados ao tema sobre ensino. 
Considerando o aspecto da interdisciplinaridade,marca das recomendações feitas por 
Fazenda (2005), é proposto para o ano de 2009 um reajuste nos conteúdos das disciplinas 
Biodiversidade I e II. O módulo referente ao conteúdo de Botânica Criptogâmica (60 
horas/aula) pertencente à Biodiversidade II será transferido para Biodiversidade I e o 
conteúdo sobre Morfologia de Fanerógamas (60 horas/aula) de Biodiversidade I passará a 
compor os módulos da disciplina Biodiversidade II, já que Sistemática de Fanerógamas 
encontra-se nesta disciplina. O tema Arthropoda passará a compor os conteúdos da disciplina 
Biodiversidade I e os conteúdos de Ecologia desta disciplina serão transferidos para 
Biodiversidade III. Neste caso as relações com o meio ambiente serão feitas ao se estudar 
alguns aspectos dos invertebrados integrados com os vegetais criptogâmicos. 
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Para que este ajuste possa ser efetivado, professores das disciplinas de Biodiversidade 
(I, II e III) organizaram o evento no qual este trabalho está inscrito, para discutir a questões 
dos ajustes e oportunizar os alunos a publicarem os trabalhos realizados, principalmente, em 
Biodiversidade I e III, no modelo de Resumo Expandido. Dessa forma, espera-se que o I 
Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia da 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (I SEBIO/DBEZ-UFRN), elucide questões 
relevantes para melhor conduzir os conteúdos de Botânica, Ecologia e Zoologia no aspecto da 
interdisciplinaridade. O Seminário, tendo como marco os 50 anos da UFRN e os 150 anos da 
Teoria da Seleção Natural, de Alfred Wallace e Charles Darwin, visa à divulgação e discussão 
de trabalhos acadêmicos, incluindo, trabalhos de pesquisa, os relatos de experiências didáticas 
por meio de apresentação de painéis e publicação de resumos expandidos nos Anais. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A proposta de interdisciplinaridade tem permitido aproveitar com mais eficiência o 
tempo disponibilizado para ministrar os conteúdos, e a perspectiva é que o I SEBIO/DBEZ-
UFRN enriqueça o cenário sobre o tema biodiversidade no processo de ensino-aprendizagem 
vivenciado por professores, alunos e técnicos envolvidos e comprometidos com a temática. A 
proposta de publicação dos trabalhos produzidos pelos alunos demonstra que à medida que 
estes se envolvem na construção de trabalho seguindo exemplos científicos, desenvolvem 
competências que abrangem não somente aquelas relacionadas com a aquisição de conteúdos, 
mas também, muitas outras que serão úteis em diversas experiências profissionais futuras. 
REFERÊNCIAS 
ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E. et al. (2007). Zoologia: diversidade de táxons, de contextualizações e a 
importância da interdisciplinaridade. In: Araújo-de-Almeida, E. (Org.). Ensino de Zoologia: ensaios 
didáticos. João Pessoa: EdUFPB, 2007, p. 3-48 
FAZENDA, I. Práticas interdisciplinares na escola. 10ª. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
ForGRAD – Fórum de Professores de Graduação. Do pessimismo da razão ao otimismo da 
vontade: referências para a construção dos projetos pedagógicos nas IES brasileiras. Curitiba, 
1999. 
LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. Biodiversidade Brasileira: síntese do estado atual do 
conhecimento. São Paulo: Contexto, 2002. 
MENDONÇA, N. A. Pedagogia da humanização: a pedagogia humanística de Paulo Freire. São 
Paulo: Paulus, 2008. 
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand 
Brasil, 2001. 
PRIMACK, R. B. Essentials of conservation biology. Massachusetts: Sinauer Associates Inc., 1993. 
VARELA-FREIRE, A. A. Fauna Potiguar: a fauna das dunas costeiras da cidade do Natal e do 
litoral oriental do Rio Grande do Norte. Natal: EdUFRN, 1997. 
WILSON, E. O. (Org.). Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 
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A IMPORTÂNCIA DE SE IMPLANTAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS 
ESCOLAS: ANÁLISE DE REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS LOCAIS 
 
1LIMA, Rodrigo Lucas; 2BARROS, Waleska Isabelle Tomaz dos Santos 
 
1,2Biólogos (Alunos do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental e Sustentabilidade 
Ambiental/Especialização); Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 
Av. Sen. Salgado Filho, Lagoa Nova, 59.072-970 
 
RESUMO 
Diante da possível ineficácia da prática da Educação Ambiental, surge o desafio de se incorporar 
novos conceitos para que abranjam as novas realidades. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi 
identificar pontos vivenciais significativos na temática ambiental, frente aos problemas que a 
população está constantemente exposta. Sendo a Educação para a Gestão Ambiental, atualmente, 
aquela que porta determinados conceitos que podem, com grande probabilidade, responder aos 
desafios de se trabalhar uma educação ambiental voltada para o exercício da cidadania, foram 
desenvolvidas pesquisas on line utilizando palavras-chave direcionadas para se buscar as informações 
sobre a Educação Ambiental, associando-as com os conteúdos sobre os espaços educativos para essa 
prática. Como forma de motivar atividades práticas em campo, as excursões de alunos para locais de 
preservação diversos promovem a sensibilização frente à ação coletiva sobre os conflitos sócio-
ambientais. 
Palavras chave: Aula prática; ecologia; meio ambiente. 
INTRODUÇÃO 
A princípio, perguntamos: por que Educação Ambiental e não Gestão Ambiental? 
Existem muitas diferenças entre gestão ambiental e educação ambiental, o mais grave, hoje 
em dia, é que algumas pessoas tentam exercer a educação ambiental, mas, no fundo, fazem 
apenas gestão ambiental. 
De acordo com as considerações de Layrargues (1998) a gestão ambiental é composta 
muito mais de conceitos a serem seguidos, maneiras de se administrar o ambiente, modos de 
fazer o ambiente funcionar, dar ordem ao ambiente... Porém, essa linha de pensamento toda 
não deve ser descartada, e tem seu momento e lugar certo para ser aplicada. 
Como visto em Rosa e Ensslin (2007) vários eventos vêm ocorrendo nas últimas 
décadas com o intuito de minimizar impactos gerados ao meio ambiente devido à ação 
humana. Mas, o problema maior é fazer gestão achando que se está fazendo educação. A idéia 
da educação ambiental é bastante ampla e também pode ser exercida em vários níveis (formal, 
não-formal e informal). Pode-se usar de diversos métodos, mas nunca a gestão ambiental 
“fantasiada” de educação ambiental. Como educação ambiental, deve ser despertada a 
consciência, construído um pensamento ambiental. A partir dos conhecimentos e de sua visão 
de mundo, deve existir interação social, construções coletivas de idéias, porque o ambiente é 
compartilhado coletivamente e, portanto, é uma construção coletiva; é resultado das 
interações humanas e ambientais. E por isso, as questões ambientais, e principalmente a 
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educação ambiental, são um meio de aprender juntos e de juntos preservarmos a realidade à 
nossa volta. 
Segundo Nutall (1999) a Educação Ambiental por não estar presa a grade curricular 
rígida, pode ampliar conhecimentos em uma diversidade de dimensões, sempre com foco na 
sustentabilidade ambiental local e do planeta, aprendendo com as culturas tradicionais, 
estudando a dimensão da ciência, abrindo janelas para a participação em políticas públicas e 
meio ambiente e para a produção do conhecimento no âmbito da escola. 
Na perspectiva de melhor compreender a construção do conhecimento sobre a 
Educação Ambiental no Rio Grande do Norte, os objetivos deste trabalho foram: a) 
identificar, por meio delevantamento bibliográfico, informações sobre a temática educação 
ambiental, incluindo pontos significativos que possam dar suporte aos valores ambientais no 
RN; b) identificar espaços estratégicos para as práticas de Educação Ambiental na cidade de 
Natal/RN; e, c) Propor sugestões de atividades que levem à sensibilização acerca do meio 
ambiente, essencialmente aquele mais próximo da realidade de cada população-alvo. 
METODOLOGIA 
Para aprofundamento da temática sobre educação ambiental foram feitas leituras em 
Arendt (2000); Carvalho (2001, 2004); Kraemer (2004); Layrargues (1998); e Leff (2000, 
2001). Como forma de esclarecimento teórico sobre a prática da Educação Ambiental é 
importante que o educador esteja atualizado dentro de um referencial teórico compatível com 
a cultura local onde está inserido (ver GALIAZZI; FREITAS, 2005; SATO; CARVALHO, 
2005). 
Apropriar-se do conteúdo informativo sobre a temática desenvolvida na região de 
onde se pretende estudar também torna-se necessário. Pesquisas iniciais em sites de busca de 
fácil acesso torna o trabalho mais ágil e passível de ser desenvolvido, também, por estudantes 
de níveis mais basais e em perídos de tempo mais curto. Para as informações conceituais, 
nesse caso, são acessados os arquivos com extensão “pdf” inseridos em periódicos 
especializados; aqueles referentes a fatos da população local podem ser buscados em arquivos 
de páginas referentes a jornais da própria cidade, com a aplicação de um sistema de 
averiguação da informação. 
De acordo com Machado (2004), um dos melhores mecanismos de busca conceitual na 
internet, acerca de assuntos sobre regiões geográficas mais específicas, na atualidade, é o site 
de busca Yahoo (www.yahoo.com), talvez por ser o mais antigo dos diretórios da Web, ou 
seja, este é o site mais recomendado para tais buscas, pois, presume-se que ele seja o mais 
completo. Também se utilizou o site www.google.com, para mais detalhes sobre as buscas e 
confirmação de referências de alguns autores brasileiros na Plataforma Lattes (do Conselho 
Nacional de Pesquisa Científica/CNPQ). Uma averiguação nas 10 primeiras páginas dos dois 
sites já foi ideal para ser feito levantamento de informação básica. 
Para um melhor aproveitamento das atividades de campo, faz-se necessário obter 
informações teóricas e práticas para os esclarecimentos conceituais, e do espaço que se 
pretende investigar. Buscar desenvolver vínculos intelectuais com o objeto de trabalho é o 
caminho mais seguro de crescer e fazer-se cumprir o objetivo de argumentar mais e 
fluentemente na busca de soluções para os problemas. Leituras em artigos construídos dentro 
da realidade regional possibilitam ter um forte aliado no enfretamento aos problemas locais. 
Fazer levantamentos bibliográficos para obtenção de conhecimentos específicos sobre 
locais estratégicos para se praticar o exercício de educação, constitui um ponto também 
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importante para as experiências tornarem-se mais motivadoras no processo. Palavras-chave, 
tais como: educação ambiental nas escolas Natal/RN; lazer recreativo e educação ambiental 
Natal/RN; educação para gestão ambiental Natal/RN; atividades ambientais em parques de 
Natal/RN; educação ambiental em ambientes costeiros Natal/RN; educação ambiental em 
matas Natal/RN; educação ambiental em Dunas Natal/RN, etc., tornam-se importantes para a 
primeira busca de alguns perfis sobre espaços disponíveis, e por isso, faz-se novamente outra 
busca mais específica, privilegiando os pontos mais conhecidos da cidade. 
Uma busca rápida que indica um perfil mais aproximado sobre o Parque para ser 
exposto para alunos é a pesquisa no site www.wikipedia.com. 
A prioridade são as atividades de campo desenvolvidas, por meio das mais variadas 
formas possíveis, a começar por discussões em classe de textos e reportagens sobre Meio 
Ambiente, trabalhos sócio-ambientais em grupo, aulas áudio-visuais, debates e oportunidades 
de palestrantes especializados em meio ambiente na instituição, temáticas ecologicamente 
corretas para as datas comemorativas do calendário acadêmico, simulação de um tribunal 
ecológico para debate das causas e conseqüências, malefícios e benefícios do 
desenvolvimento e conservação ambiental. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Após consulta aos sites de busca www.yahoo.com, com devidas complementações no 
site www.google.com, utilizando-se as palavras-chave indicadas, tiveram como ocorrências 
marcantes, algumas informações relevantes sobre pontos estratégicos que inserem em seus 
contextos o tema da Educação. 
O Parque das Dunas, relacionado ao emblema verde da cidade, o Parque do Natal; o 
passeio no Rio Potengi através do projeto “Barco-Escola Chama-Maré”; e o recém-
inaugurado Parque da Cidade, constituem-se espaços significativos para as diversas práticas 
de Educação Ambiental. 
Os conteúdos informados pela enciclopédia livre Wikipedia foram relevantes, porém 
ainda há pouca informação disponível. 
Trabalhos envolvendo a temática sobre a Educação Ambiental no Parque das Dunas 
foram principalmente aqueles representados por artigos enfocando o “Projeto Nativas no 
Campus/UFRN”. 
O Rio Potengi tornou-se um potencial para a prática da Educação Ambiental por 
intermédio do “Barco-Escola Chama-Maré”. Porém, não foi encontrado um trabalho 
científico publicado e indexado nesse site de busca. 
Algumas praias urbanas também podem ser buscadas para ações de sensibilização 
sobre as questões do meio ambiente. 
O recém-inaugurado Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte já desperta atenção nas 
questões sobre Educação Ambiental. Embora não tenha sido registrado nenhum artigo 
proveniente de pesquisa científica, citam-se alguns projetos que poderão gerar informações. 
 Despertar o aluno para os problemas ambientais que se pode ter no futuro, se a 
população não se conscientizar de que sua sustentabilidade no planeta esta ligada à 
preservação dele, vem sendo documentado freqüentemente no contexto da temática 
ambiental. O aspecto educativo, segundo Carvalho (2001), deve ser firmado no modo 
diferente de agir na sua casa, na escola, no seu ambiente de trabalho, ou na sociedade como 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
um todo, para que o aluno entenda, participe e ajude a disseminar uma idéia tão maravilhosa 
que só trará bons frutos para nossa convivência em sociedade. 
A busca de locais para a sensibilização – que desperte reações que motivem os 
sentimentos de preservação – é passível de ser explorada em diversas fontes e terem espaços 
importantes na discussão com os discentes. Neste caso, o espaço escolar deve contemplar 
características que possibilitem o desenvolvimento de aprendizagens que favoreçam à 
atividade livre e criativa da criança, exigindo também uma participação coletiva e 
cooperativa, num processo que envolve desde a tomada de decisões entre os estudantes, até a 
implementação do que se propõe nas decisões (NUTTALL, 1999). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A prática da educação ambiental é, em si, um desafio, pois exige um re-aprendizado e 
ruptura com a cultura e comportamento dos alunos e da comunidade. Nesta construção são 
necessárias novas atitudes, com todas as possibilidades materiais para que isto aconteça. 
Conscientizar os estudantes da necessidade de auto-sustentar, preservar, manter, zelar, 
viver em harmonia, em coexistir com o meio ambiente, bem como fazer com que eles 
compartilhem o aprendizado com seus familiares e com a comunidade, são sugestões 
coerentes a serem feitas para inserir a temática da educação ambiental como eixo transversal. 
Detalhamentos mais precisos serão ampliados à medida que mais buscas forem feitas, 
não somente nos sites de acesso às informaçõeslocais, como nos sites especializados. 
REFERÊNCIAS 
ARENDT, H. A condição humana. 10ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 
CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 
2004. 
_____. Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental e extensão 
rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, 2(2): 43-51, 2001. 
GALIAZZI, M. C.; FREITAS, J. V. (Orgs.). Metodologias emergentes de pesquisa em Educação 
ambiental. Ijuí: EdUNIJUÍ, 2005. 
LAYRARGUES, P. P. Educação para a gestão ambiental: a cidadania no enfrentamento político dos 
conflitos socioambientais. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. 
Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 1998. 
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 
2001. 
LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e 
desenvolvimento sustentável. Blumenau: EdFURB, 2000. 
MACHADO, J. Como Pesquisar na Internet: Métodos, Técnicas e Procedimentos Gerais. 2004. 
Disponível em: <http://www.forum-global.de/curso> (acessado em 10/11/2008). 
NUTTALL, C. Agrofloresta para crianças: uma sala de aula ao ar livre. Bahia: Instituto de 
Permacultura da Bahia, 1999. 
ROSA, F. S.; ENSSLIN, S. R. Tema “a gestão ambiental” em eventos científicos: um estudo 
exploratório nos eventos avaliados segundo critério Qualis da CAPES. In Anais do Encontro 
Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente. Curitiba: IX ENGEMA, 2007. 
SATO, M.; CARVALHO, I. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. São Paulo: Artmed, 2005. 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM SOBRE A FAUNA DO FITOTELMO DE BROMÉLIAS-TANQUE 
COMO ELEMENTO DIDÁTICO-CIENTÍFICO PARA O ENSINO DE ZOOLOGIA1 
 
1BARCA, Reberth Ricelle Bezerra, 2ARAÚJO-DE-ALMEIDA, Elineí; 3SANTOS, Roberto Lima; 
4COELHO, Marcel Serra; 5ALMEIDA, Maria das Graças; 6CHAVES, Luis Cláudio Cardozo; 
7VARELA-FREIRE, Adalberto Antônio 
 
1 e 7Alunos do curso de graduação em Ciências Biológicas; 2Professora de Zoologia; 3 e 5Biólogos; Professor do 
Depto. de Microbiologia e Parasitologia; 5Biólogo e aluno do Mestrado em Ecologia/Conservação e Manejo da 
Vida Silvestre (UFMG). 2,3 e 6Laboratório de Filogenia e Taxonomia, Depto. Botânica, Ecologia e Zoologia; 
1,2,3,4,6 e 7Centro de Biociências/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. Sen. Salgado Filho, Lagoa 
Nova, 59.072-970, Natal/RN 
RESUMO 
Considerando que os temas relativos aos táxons invertebrados podem ser trabalhados cientificamente 
no contexto da sala de aula, o presente estudo teve como objetivo propor um exercício de pesquisa 
desenvolvido durante o percurso de ensino-aprendizagem no estudo dos invertebrados. Para efetivar o 
processo de investigação científica sobre a fauna associada às bromélias, no decorrer de um conteúdo 
ministrado em uma disciplina curricular alguns procedimentos básicos são destacados: tempo 
disponível para o trabalho, a estação do ano ou época favorável à observação da diversidade 
taxonômica, o conhecimento teórico obtido por meio da bibliografia especializada, principalmente 
aquela referente à diversidade relacionada ao fitotelmo. Este tipo de trabalho, leva ao desenvolvimento 
de pesquisas no contexto da complementação científica formal. Também é uma forma de estabelecer 
vínculos para futuros aprofundamentos sobre os conteúdos abordados. 
Palavras-chave: Bromeliáceas, invertebrados, investigação científica. 
INTRODUÇÃO 
Dentro das Ciências Biológicas a realização de aulas práticas de laboratório e de 
campo é importante porque permitem que se manipulem materiais, equipamentos e observem 
os organismos, desenvolvendo familiaridades com os mesmos (KRASILCHIK, 1996). 
Dependendo dos procedimentos didáticos e das intenções educacionais do professor e dos 
alunos alguns projetos científicos de pesquisa podem ser construídos em torno da temática 
prática de laboratório e de campo. Trabalhos abordando a integração do ensino com a 
pesquisa foram feitos por Moraes e Lima (2004) e Araújo-de-Almeida et al. (2007). 
 Assim, no estudo dos invertebrados, temas específicos podem ser trabalhados 
cientificamente no percurso da sala de aula de forma muito significativa. Como forma de 
ilustrar essas considerações no contexto do estudo do fitotelmo de Bromeliaceae, citemos os 
temas sobre Platyhelminthes, Nematoda, Gastrotricha, Rotifera, Mollusca, Annelida e 
Tardigrada, Arthropoda e Chordata que, segundo Fish (1983) e Kitching (2000) apresentam 
alguns representantes associados ao fitotelmo desses vegetais. 
 
1 Trabalho originalmente publicado nos Anais do I SIMBIO/RN: BARCA, R. R. B.; ARAÚJO-DE-ALMEIDA, 
E.; SANTOS, R. L.; ALMEIDA, M. G. Estudo da fauna do fitotelmo de bromélias como elemento didático para 
o aprendizado científico em aulas de Zoologia. In: Anais do I Simpósio de Biologia do Estado do Rio Grande 
do Norte, Mossoró/RN, 2008. 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
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 As bromélias fitotelmo-dependentes funcionam como espécies-chaves para a 
manutenção da biodiversidade, uma vez que o fitotelmo ou cisterna foliar constitui abrigo 
para diversos organismos: de algas unicelulares a vertebrados (BENZING, 2000; KITCHING, 
2000; LEME; MARIGO, 1993; SANTOS et al., 2003a, b, 2006). 
O objetivo deste trabalho foi relatar acerca de procedimentos de observação de 
invertebrados associados ao fitotelmo de Bomeliaceae e propor um exercício científico para 
ser vivenciado por meio de projeto de pesquisa desenvolvido no processo de ensino 
aprendizagem. 
METODOLOGIA 
 Para efetivar o processo de investigação científica sobre a biodiversidade de 
bromélias, torna-se importante conhecer a bibliografia pertinente para servir de elementos 
para identificação dos táxons presentes no fitotelmo. Como referencial teórico, citemos Leme 
e Marigo (1993), Benzing (2000). A reunião de dados sobre os trabalhos produzidos acerca 
da fauna local é tão importante quanto a realização de práticas (ver Coelho et al., 2005). 
Referente ao aprofundamento nos conhecimentos da fauna do fitotelmo podem ser 
coletadas amostras das cisternas foliares em bromélias do gênero Hohenbergia sp. localizadas 
em locais próximos à realização das atividades de estudo da fauna aquática. 
Seguindo a metodologia explicitada em Araújo-de-Almeida et al. (2005), Coelho et al. 
(2005) e Coelho (2006), o fitotelmo é coletado com o auxílio de um sifão e uma bomba de 
sucção manual acoplada a uma mangueira de 1m de comprimento a qual introduz-se no 
interior da cisterna foliar da bromélia. Num primeiro momento o líquido com os organismos 
ainda vivos são colocados em placas de Petri para observação e uma triagem prévia dos 
macroinvertebrados (acima de 5 mm), que neste caso podem ser observados com o auxílio de 
estereomicroscópio. Referindo-se aos microinvertebrados são utilizadas pipetas, lâminas 
comuns ou cavadas, lamínulas, papel para absorver o excesso de líquido entre a lâmina e a 
lamínula com o intuito de proporcionar pouca mobilidade aos organismos em foco, tais como 
alguns rotíferos e outros microorganismos que são apenas vistos sob o microscópio óptico 
com os aumentos de 50X, 100X e 400X vezes. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 As observações feitas no decorrer de pesquisa desenvolvida para estudo do fitotelmo 
de bromélias localizadas em canteiros do Centro de Biociências da UFRN em junho de 2008 
registraram-se a presença de espécies dos táxons Platyhelminthes (Turbelaria), Nematoda, 
Rotifera, Annelida (Oligochaeta) e Arthropoda (Arachnida, Crustacea, Insecta), os quaiscom 
exceção dos Rotifera, foram visualizadas com auxílio do estereomicroscópio. Esses mesmos 
táxons foram registrados em inventários da fauna associada ao fitotelmo de bromélias em 
pesquisas realizadas no Estado do Rio Grande do Norte (ver COELHO et al., 2005; 
COELHO, 2006). 
 No fitotelmo natural (sem aditivos para anestesiar ou sacrificar os animais) observam-
se vários movimentos que facilitam a identificação dos organismos. Entre esses animais 
podemos citar: platelmintos, com aspecto achatado e esbranquiçado. Alguns espécimes dos 
organismos do fitotelmo ficam prostrados no assoalho da placa de Petri e são melhor 
visualizados quando são contidos apenas em uma gotícula. Portanto, a retirada do excesso de 
água permite verificar mais detalhadamente os aspectos morfológicos, e comportamento tais 
como vinculados a sua sensibilidade à luz. Os platelmintos turbelários são carnívoros e se 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
alimentam de presas vivas muitas vezes maiores e mais ativas do que eles próprios 
(KITCHING, 2000). 
 No caso dos nematódeos é perceptível a ausência de segmentação ao longo do corpo, 
como também se visualiza o movimento serpentiforme típico. Segundo May (1990) eles 
representam um grupo megadiverso. Eles podem ser decompositores, parasitas, carnívoros e 
herbívoros e são importantes para dinâmica de ciclagem de nutrientes em decomposição. 
 Os rotíferos foram visualizados com o auxílio do microscópio ótico. Eles chamam 
atenção pela rotação do corpo proporcionado pela coroa ciliar ao redor da boca, como também 
pelo movimento do mástax, que é bem visível na região central do corpo transparente. Isto os 
diferencia dos protozoários ciliados, já que em primeira observação eles apresentam aspectos 
semelhantes. Esses metazoários são muito freqüentes em ambientes de água doce, mas, 
segundo Kitching (2000), da mesma forma que os Gastrotricha eles têm sido negligenciados 
devido ao seu pequeno tamanho e transparência. 
Os anelídeos oligoquetas são reconhecidos devido à segmentação do corpo associada a 
uma estrutura afilada e simplificada de sua região anterior e movimentação de forma 
serpentiforme, associada a um movimento de retração e alongamento do corpo, 
diferentemente das larvas de alguns insetos cuja cabeça é bem definida (abaulada). Eles foram 
registrados em fitotelmo e são supostamente decompositores generalistas (KITCHING, 2000). 
Representantes diversos de insetos mais comuns já foram observados no fitotelmo de 
Bromélias: coleópteros, caoborídeos, quironomídeos, odonatos e culicídeos. Especificando 
sobre os Culicidae, um ponto a ser debatido no desenrolar da aula prática são os trabalhos 
realizados que investigaram as bromélias como locais de reprodução e desenvolvimento de 
agentes vetores de doenças epidemiológicas, como o Aedes aegypt nas áreas urbanas. 
Dos crustáceos, destacam-se os copépodos e ostrácodas. Os copépodos são 
evidenciados pelo tipo de movimento, antenas segmentadas e a presença de ovos aderidos à 
porção posterior do corpo das fêmeas; nos ostrácodes destaca-se a sua morfologia simples que 
o caracteriza por lembrar bastante uma ostra (molusco bivalve). Kitching (2000) ressalta que 
da grande diversidade de Copepoda, onze espécies foram encontradas em fitotelmo, os quais 
podem ser predadores ou detritívoros. Verifica-se nos ostrácodes a sua abundância e o seu 
hábito relacionado ao fundo repleto de sedimentos foliares e a ocupação de toda a superfície 
da parede da bainha foliar, indo do fundo até o limite do menisco da água (superfície). De 
acordo Henderson (1990) os ostrácodes se alimentam de material em suspensão e são 
organismos que se reproduzem partenogeneticamente, o que pode explicar a rápida 
colonização nesse microhabitat. 
O táxon Acari, representado pelos ácaros é distinguível pela forma comum dos 
parentes terrestres, com quatro pares de patas. Este táxon representa um grupo de alta 
diversidade (MAY, 1990), mas tem sido pouco registrado em fauna de fitotelmo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo demonstrou que as observações feitas em salas de aula podem ser 
utilizadas para testar a hipótese da presença dos organismos citados na literatura e 
corresponde a um exercício para análise científica do material após as coletas elaboradas 
criteriosamente. Nesse sentido o aluno pode vivenciar um projeto relevante não somente para 
a ciência da Taxonomia e Sistemática, bem como para apreender conceitos relacionados às 
interações ecológicas entre os indivíduos dos táxons encontrados e aos padrões biogeográficos 
de distribuição da diversidade biológica. 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
REFERÊNCIAS 
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S.; SANTOS, T. O. B. A interação do ensino de Zoologia com a pesquisa e a Educação Ambiental. In: 
ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E. (Org.). Ensino de Zoologia: ensaios didáticos. João Pessoa: EdUFPB, 
2007. p. 133-144. 
ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E.; COELHO, M. S.; SILVA, T. S. da; SANTOS, R. L. Macrofauna 
associada ao fitotelmo de Hohenbergia ramageana Mez (Bromeliaceae) em dunas costeiras do Rio 
Grande do Norte oriental, Brasil. In: Anais do III Encontro Nordestino de Biólogos, Fortaleza: III 
ENBIO, 2005. 
BENZING, D. H. Bromeliaceae: profile of an adaptive radiation. Cambridge: Cambridge University 
Press, 2000. 
COELHO, M. C. Análise comparativa dos macroinvertebrados associados ao fitotelmo de 
Bromeliaceae em áreas de Mata Atlântica e Restinga no Rio Grande do Norte/Brasil. Monografia 
de Graduação em Ciências Biológicas. Natal: UFRN, 2006. 
COELHO, M. S.; ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E.; SANTOS, R. L. Fauna inquilina de bromélias: 
proposta de instrumental didático integrando a Zoologia e a Educação Ambiental. In: ARAÚJO-DE-
ALMEIDA, E. (Org.). Ensino de zoologia: ensaios didáticos. João Pessoa: EdUFPB, 2007. p. 145-
159. 
COELHO, M. S.; SANTOS, R. L.; ALMEIDA, M. G.; ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E. Macrofauna 
associado ao fitotelmo de Hohenbergia sp. (Bromeliaceae) em fragmento de mata atlântica da Escola 
Agrícola de Jundiaí, Macaíba (RN, Brasil). In: Anais do VII Congresso de Ecologia do Brasil, 
Caxambu, 2005. 
FISH, D. Phytotelmata: flora and fauna. In: FRANK, J. H.; LOUNIBOS, L. P. (eds.). Phytotelmata: 
terrestrial plants as hosts for aquatic insect communities. Medford: Plexus Publishing Co., 1983, p.1-
27. 
HENDERSON, P. A. Freshwater ostracods. Oegstgeest: Universal Books Services, 1990. 
KITCHING, R. L. 2000. Food Webs and Container Habitats. Cambridge: Univ. Press, Cambridge, 
UK., 431p. 
MORAES, R.; LIMA, V. M. R. Pesquisa em sala de aula: tendências para Educação em Novos 
Tempos, Porto Alegre: EDIPUCS, 2004. 
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Harbra Ltda.1996. 203p. 
LEME, E. C.; MARIGO, L. C. Bromélias na natureza. Rio de Janeiro: Marigo Comunicação Visual, 
1993. 
MAY, R. M. How many species? Philosophical Transactions of the Royal Society, Series B, 330: 
293-304, 1990. 
SANTOS, R. L.; ALMEIDA. M. G.; NUNES, J. V. Water-holding bromeliads as a keystone resource 
for a gecko (Briba brasiliana Amaral 1935; Sauria, Gekkonidae) in restinga habitats in northeastern 
Brazil. Journal of the Bromeliad Society. Orlando, 53(2): 84-88, 2003. 
SANTOS, R. L.; ALMEIDA, M. G.; ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E.; COELHO, M. S. Biogeography of 
the bromeliad-dwelling scorpion Tityus neglectus Mello-Leitão (Buthidae) in Rio Grande do Norte, 
Brazil. Journal of the Bromeliad Society. Orlando, 56: 201-207, 2006.
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERCEPTIVA DA APREDIZAGEM EM ZOOLOGIA NA AULADE CAMPO 
EM UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO POR UM GRUPO DE ESTUDANTES DE 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS2 
 
1SILVA, Thaise Sousa da; 2FREIRE, Eliza Maria Xavier; 3ARAÚJO-DE-ALMEIDA, Elineí; 
4VARELA-FREIRE, Adalberto Antônio 
 
1Mestranda pelo Programa Regional de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente/PRODEMA-
UFRN; 2-3Professoras de Zoologia (Depto. de Botânica, Ecologia e Zoologia) e do PRODEMA/UFRN; 
4Professor do Depto. de Microbiologia e Parasitologia/UFRN; 1-4Centro de Biociências/Universidade Federal do 
Rio Grande do Norte. Av. Sen. Salgado Filho, Lagoa Nova, 59.072-970, Natal/RN 
 
RESUMO 
Nesse estudo objetivou-se avaliar a percepção ambiental como ferramenta principal para a análise da 
compreensão do sistema ambiental, bem como na consolidação da aprendizagem no tema Arthropoda 
pela turma de Estudantes do 3º período do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do 
Rio Grande do Norte. Após realizadas as aulas teóricas foi programada uma aula de campo para 
efetivação da aprendizagem com ênfase nos temas Arachnida e Myriapoda, no Parque Estadual Dunas 
do Natal/RN. Como forma de consolidação da aprendizagem, foi elaborado um questionário com nove 
perguntas contendo informação sobre a percepção ambiental acerca do ambiente visitado e aplicado 
para o grupo dos estudantes em aula teórica posterior. Selecionaram-se três perguntas e os 
questionamentos foram analisados, da seguinte forma: criaram-se categorias onde as respostas de 50 
alunos foram classificadas de acordo com aquelas obtidas nos questionários, e após serem agrupadas 
de acordo com suas respectivas características avaliou-se de forma qualiquantitativa, observando-se as 
condições de existência do discurso. As percepções destacadas mostram que os atores sociais 
vivenciam experiências diferentes embora com experiências semelhantes no mesmo local. 
Palavras-chave: Consolidação da aprendizagem; diversidade animal; percepção ambiental. 
INTRODUÇÃO 
Aulas de campo são de grande importância para a efetivação de uma aprendizagem 
mais concreta acerca de assuntos que normalmente são vistos de forma teórica. Isso faz com 
que os objetos de estudo tornem-se mais facilmente apreensíveis, à medida que o aluno entra 
em contato direto com o ambiente. Visitas a parques, de forma academicamente direcionadas, 
neste caso, constituem-se em excelentes estratégias para aprimoramento das informações 
obtidas em sala de aula de Zoologia. 
Na cidade de Natal/RN, em sua orla marítima, há uma área de reserva de Mata 
Atlântica denominada Parque Estadual Dunas do Natal (Parque das Dunas), medindo 
1.172,80 hectaresl localizada na costa oriental do Estado do Rio Grande do Norte (05°48´S-
05°53´S/35°09´W-35°12´W) (FREIRE et al., 1990). Esta Unidade de Conservação (UC) é 
muito utilizada para fins de realização de aulas de campo. É importante destacar que as 
 
2Trabalho originalmente publicado no XVI EZN: SILVA, T. S.; FREIRE, E. M. X.; ARAÚJO-DE-ALMEIDA, 
E.; VARELA-FREIRE, A. A. Análise perceptiva da apredizagem em Zoologia na aula de campo em uma 
unidade de conservação por um grupo de estudantes de ciências biológicas. In: Anais do XVI Encontro de 
Zoologia do Nordeste. Garanhuns/PE, 2007. 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
unidades de Conservação são regidas por políticas regulatórias cujas diretrizes dão o suporte 
legal a sua proteção e conservação, no entanto a grande maioria dessas unidades apresenta 
uma situação de grave degradação ambiental (SILVA, 2006). Por isso, as ações de 
preservação ambiental devem ser feitas constantemente para que se tenha sempre disponível 
um “laboratório natural”, tal como o Parque citado. 
O Uso da Percepção Ambiental como Instrumento de Gestão em Aplicações Ligadas 
às Áreas Educacional, Social e Ambiental vem sendo utilizada para melhorar a qualidade de 
vida das pessoas e da natureza (MARIN et al., 2003) isso tem se mostrado eficaz em situações 
similares, em outras Unidades de Conservação, tais como o Parque das Dunas (ver SANTOS 
et al., 2000). 
Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente às ações sobre o ambiente 
em que vive. As respostas ou manifestações daí decorrentes são resultados das percepções 
(individuais e coletivas), dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada pessoa. 
Desta forma, segundo MARIN et al. (2003), o estudo da percepção ambiental é de 
fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o 
homem e o ambiente, suas expectativas, anseios, satisfações e insatisfações, julgamentos e 
condutas. 
Nesse estudo objetivou-se avaliar a percepção ambiental como a ferramenta principal 
para a análise da compreensão do sistema ambiental, bem como na consolidação da 
aprendizagem no tema Arthropoda pela turma de Estudantes do 3º período do Curso de 
Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, após a realização de 
uma aula de campo com estes estudantes no Parque Estadual Dunas do Natal. 
METODOLOGIA 
Após realizadas aulas teóricas abordando o táxon Artrhopoda, foi programada uma 
aula de campo para efetivação da aprendizagem com ênfase nos temas Arachnida e 
Myriapoda, na disciplina Biodiversidade III3, ministrada no segundo semestre do ano de 
2007, para os alunos do turno diurno e noturno, do curso de graduação em Ciências 
Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Como forma de ressaltar a 
importância do meio ambiente para a conservação da Biodiversidade, utilizou-se o modelo de 
Percepção Ambiental, para a avaliação de um grupo de interação com o Parque das Dunas 
(estudantes do 3º período do Curso de Ciências Biológicas da UFRN). Após a ida dos 
mesmos ao parque, para a realização de aula de campo com fins de observação de Artrópodes, 
foi elaborado, um questionário com nove perguntas contendo informações sobre a percepção 
ambiental proporcionada pela visita ao parque e aplicado para o grupo dos estudantes em uma 
aula teórica dias após a realização desta aula de campo. 
Selecionaram-se três das questões, as de número, 5, 6 e 7, que questionavam 
respectivamente: “O que os estudantes conheciam sobre a fauna e flora do Parque das Dunas 
antes da aula de campo”; “O que chamou a atenção deles de forma individual na aula”; e, “O 
que, na opinião de cada aluno, foi mais relevante para a aprendizagem do grupo como um 
todo”. Essas questões demonstram o que a aula de campo trouxe de marcante para os 
estudantes, no tema em estudo, e como eles perceberam nessa Unidade de Conservação, a 
presença e importância dos animais em seus diversos táxons. 
 
3A disciplina Biodiversidade III (180 horas), turnos diurno e noturno, no segundo período do ano de 2007 
abordou os seguintes temas: Arthopoda (Arachnida e Crustacea, com 30 horas/aula), Echinodermata (com 15 
horas/aula), Vertebrata (75 horas/aula) e Ecologia (60 horas/aula). 
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Anais do I Seminário sobre Biodiversidade do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal/RN, 16 Dezembro 2008 
 
 
Esses questionamentos foram analisados, da seguinte forma: criaram-se categorias 
onde as respostas de 50 alunos foram classificadas de acordo com as obtidas nos 
questionários, (ver MAROTI et al., 2000; SILVA, 2006) e após serem agrupadas de acordo 
com suas respectivas características avaliou-se de forma qualiquantitativa, observando-se as 
condições de existência do discurso segundo Fischer (2001), como também foram verificados 
resultados dos respectivos conteúdos. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
As percepções dos sujeitos-alvo da pesquisa, foram bastante diferenciadas nas 
respostas à questão 5 (cinco), 13% das respostas, diziam conhecer muito pouco, nada ou 
quase nada a respeito da fauna e flora do Parque das