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Analise-socio-ambiental-da-seca

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA 
(PIBID)
COORDENADORA: ISABEL CRISTINA SANTOS
Euzimara Santos de Araújo,
Jucilene Dantas
Tamires Raiani dos Santos
Tânia Augusta Alves dos Santos
Diagnóstico e Análise Sócio-Ambiental da Seca
Localização do Nordeste
Região Nordeste
Fig. 01- Mapa de localização da região nordeste
Fonte: http://riodememoria.blogspot.com.br/2010/11/localizacao-geografica.html
• Ocupa 18,25% do território nacional;
• Abrange nove estados;
Clima
Fig. 02- Mapa Climático 
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. p 123.
As sub-regiões do Nordeste
Fig. 03- Mapa de sub-regiões
Fonte: http://geomundieduc.blogspot.com.br/2013/01/a-sub-regiao-nordestina-do-meio-norte.html
Fig. 04- Mapa de localização do polígono das secas
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_caatinga/
Polígono das Secas 
Fig. 05 – Serra de Martins
Fonte: Dos Autores 
Serra do Martins 
O Polígono das Secas é um território
reconhecido pela legislação como sujeito a
períodos críticos de prolongadas estiagens.
Compreende os estados do Piauí, Ceará,
Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e
extremo norte de Minas Gerais e do
Espírito Santo. O Polígono das Secas
compreende uma divisão regional efetuada
em termos político-administrativos dentro da
zona semiárida, apresentando diferentes
zonas geográficas com distintos índices de
aridez, desde áreas com características
estritamente de seca.
http://www.scielo.br/img/revistas/ea/v22n63/a05fig01.gif
http://www.scielo.br/img/revistas/ea/v22n63/a05fig01.gif
Polígono da seca
 O Polígono das Secas foi criado por lei, de 7 de janeiro de 1936,
e posteriormente teve complementado o seu traçado pelo
Decreto-Lei nº 9.857, de 13 de setembro de 1946. Pela
Constituição de 1946, Art. 198, Parágrafos 1º e 2º, foi
regulamentada a execução de um plano de defesa contra os
efeitos da denominada seca do Nordeste.
Em 2005, a nova delimitação do Semiárido Brasileiro ampliou
os critérios :
 Precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros;
 Índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico que
relaciona as precipitações e a evapotranspiração;
 Risco de seca maior que 60%.
Tabela 1 – Quantidade de municípios do Polígono das 
Secas na área de atuação da SUDENE
Estado Qtd. municípios na área de atuação da SUDENE Qtd. municípios dentro do Polígono das Secas Qtd. municípios fora do Polígono das Secas
Maranhão 217 0 (0,00%) 217 (100,00%)
Piauí 223 214 (95,96%) 9 (4,04%)
Ceará 184 180 (97,83%) 4 (2,17%)
R. G. do Norte 167 161 (96,41%) 6 (3,59%)
Paraíba 223 223 (100,00%) 0 (0,00%)
Pernambuco 185 145 (78,38%) 40 (21,62%)
Alagoas 102 51 (50,00%) 51 (50,00%)
Sergipe 75 32 (42,67%) 43 (57,33%)
Bahia 417 256 (61,39%) 161 (38,61%)
Minas Gerais 168 86 (51,19%) 82 (48,81%)
Espírito Santo 28 0 (0,00%) 28 (100,00%)
Total________ 1.989 1.348 (67,77%) 641 (32,23%)
Fonte : SUDENE, 2011. 
QUAL É A NOSSA REALIDADE ATUAL?
Açude Itans;
Qual e a sua capacidade: quando cheio, o reservatório acumula 81
milhões m³, sua profundidade media é de 6,0 m e a máxima é de 19 m;
Hoje qual é o seu nível – O Itans atualmente se encontra
aproximadamente com 19 a 20% de sua capacidade;
Os dois anos de seca;
Com as chuvas locais essa situação já normalizou em Caicó/ RN.
A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência
de precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um
período de tempo muito grande.
Seca Como Fenômeno Climático
 Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem:
• A estiagem é o fenômeno que ocorre num intervalo de tempo, já a seca
é permanente.
• A seca se manifesta com intensidades diferentes. Depende do índice de
precipitações pluviométricas.
 De uma maneira geral é entendida como uma condição física transitória caracterizada pela
escassez de água, associada a períodos extremos de reduzida precipitação mais ou menos
longos, com repercussões negativas significativas nos ecossistemas e nas atividades
socioeconômicas.
 Em regiões de clima úmido, um período relativamente curto sem precipitação pode ser
considerado uma seca, enquanto que em regiões áridas considera-se normal uma
prolongada estação sem precipitação.
 A ausência prolongada de precipitação não determina obrigatoriamente a ocorrência de
uma seca.
 Na perspectiva da Proteção Civil, a seca caracteriza-se pelo déficit entre as
disponibilidades hídricas do País e as necessidades de água para assegurar o normal
abastecimento público.
Causas
A atividade humana pode desencadear diretamente agravantes,
como sobre a agricultura, irrigação excessiva, o desmatamento e
erosão afetar negativamente a capacidade da terra para capturar e
reter a água.
As principais causas da seca do nordeste são naturais. A região está
localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes
durante o ano.
Consequências
 A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera
dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região.
 Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da
agricultura e a criação de animais. Desta forma, a seca provoca a
falta de recursos econômicos, gerando fome, e provoca uma crise
social e se transforma em um problema político.
 As conseqüências mais evidentes das grandes secas se manifesta na:
 redução da produção agropecuária;
 a fome;
 migração para os centros urbanos (êxodo rural). Desemprego nesta
região também é muito elevado, muitas habitantes fogem da seca em
busca de melhores condições de vida nas cidades.
Fig. 05-
Fonte: Fonte: Google imagens
Fig. 06- Mortandade de animais 
Fonte: Google imagens
Fig. 07- Açude Itans
Fonte: http://www.sidneysilva.com.br/tag/agua/
Açude Itans – Em 17/12/2013
11,62% de sua capacidade
Fig. 08- Açude Itans
Fonte: Google imagens
Fig. 09- Açude Gragalheira 
Fonte: Google imagens
Fig. 10- Açude Gragalheira 
Fonte: Google imagens
Gargalheiras – Acari/RN
Fonte: Google imagens
Fig. 11
Fig. 12
Fig. 13
Fig. 14
Fonte: Google imagens
Fonte: Google 
imagens
Fonte: Google imagens
Indústria da Seca
Indústria da Seca
 O que a indústria da seca?
A indústria da seca, são obras para beneficiar a população nordestina com construções de
barragens e açudes. É chamado de indústria da seca porque essa obras só ocorrem em
períodos de seca, e recebe esse termo por estratégia de alguns políticos que aproveitam a
tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio.
Exemplos da Indústria da Seca
Barragem Engº Armando Ribeiro Gonçalves – Barragem de Açu
Fig.15-Barragem Engº Armando Ribeiro Gonçalves – Barragem de Açu
Fonte:http://www.dnocs.gov.br/barragens/acu/acu.htm
Barragem das Oiticicas 
Fig.16-Barragem das Oiticicas
Fonte:Profº Desidério Gracia Santos
Recursos Hídricos
O que são recursos hídricos?
Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer
tipo de uso de região ou bacia.
Potencialidades Hídricas: Águas Superficiais
O Nordeste brasileiro é uma região pobre em volume de escoamento de
água dos rios. Essa situação pode ser explicada em função da
variabilidade temporal das precipitações e das características geológicas
dominantes, onde há predominância de solos rasos baseados sobre
rochas cristalinas e, conseqüentemente, baixas trocas de água entre o rio
e o solo adjacente.
Quais os Principais Recursos Hídricos de Nossa Cidade?
Açude Itans
Fig.15- Açude Itans
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ude_Itans
Açude Recreio
Fig.16- Açude Recreio
Fonte:http://adeseserido.blogspot.com.br/2012/03/dia-mundial-da-agua-
em-caico-rn-tem.html
Açude Penedo
Fig. 17- Açude Penedo
Fonte:http://www.panoramio.com/photo/98
155573Rio Seridó
Fig.18 - Rio Seridó
Fonte: http://2.bp.blogspot.com
Rio Barra Nova
Fig.19 - Rio Barra Nova
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/
Descaso Com os Recursos Hídricos
Rio Barra Nova
Fig.19 - Rio Barra Nova
Fonte: Dos Autores
Rio Barra Nova
Fig.19 - Rio Barra Nova
Fonte: Dos Autores
Rio Barra Nova
Fig.19 - Rio Barra Nova
Fonte: Dos Autores
Referências
FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. p 123
http://riodememoria.blogspot.com.br/2010/11/localizacao-geografica.html Acessado em 22 de abril 
de 2014
http://geomundieduc.blogspot.com.br/2013/01/a-sub-regiao-nordestina-do-meio-norte.html
Acessado em 22 de abril de 2014
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_caatinga Acessado 
em 22 de abril de 2014
http://adeseserido.blogspot.com.br/2012/03/dia-mundial-da-agua-em-caico-rn-tem.html Acessado 
em 23 de abril de 2014
http://adeseserido.blogspot.com.br/2012/03/dia-mundial-da-agua-em-caico-rn-tem.html Acessado 
em 23 de abril de 2014
http://www.panoramio.com/photo/98155573 Acessado em 23 de abril de 2014
http://2.bp.blogspot.com Acessado em 23 de abril de 2014
http://1.bp.blogspot.com Acessado em 23 de abril de 2014
http://riodememoria.blogspot.com.br/2010/11/localizacao-geografica.html
http://geomundieduc.blogspot.com.br/2013/01/a-sub-regiao-nordestina-do-meio-norte.html
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_caatinga
http://adeseserido.blogspot.com.br/2012/03/dia-mundial-da-agua-em-caico-rn-tem.html
http://adeseserido.blogspot.com.br/2012/03/dia-mundial-da-agua-em-caico-rn-tem.html
http://www.panoramio.com/photo/98155573
http://2.bp.blogspot.com/
http://1.bp.blogspot.com/

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