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Treinamento aplicado a Hipertensos PGE1

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Faculdades Metropolitanas Unidas
Campus Liberdade
                                     Centro Universitário
                                         
 
Treinamento aplicado a Hipertensos 
Trabalho apresentado para a UC: disciplina de Prescrição para Grupos Especiais no Curso de Educação Física, da Faculdades Metropolitanas das Américas – FMU.
 
Prof.ª. 
 
 
 
 
 SÃO PAULO - SP
1. Conceitos e definições das patologias
	A hipertensão arterial ou pressão alta afeta cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima dos 18 anos, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. O normal é a pressão ficar até 120/80mmHg, esses valores são chamados de mínima e máxima, o problema acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90mmHg ( ou 14 por 9 ) e se tornam sustentados e duradouros. Causada quando a força do sangue contra as artérias é muito alta e dificulta a circulação.
	A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo, isso causa uma lesão a parede das artérias, levando à formação da placa de aterosclerose e maior risco de formação de coágulo e obstrução. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
	O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo. Os fatores de risco podem se dividir em duas categorias, fatores não controláveis e fatores controláveis.
	A idade e genética são fatores onde o indivíduo não possui controle, excesso de peso, excesso de sal, sedentarismo, tabagismo, estresse e consumo de álcool, falta de atividade física, são fatores os quais os indivíduos possuem o controle.
	Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão está elevada pode ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão.
2. Características epidemiológicas
No Mundo 
	As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, hospitalizações e atendimentos ambulatoriais em todo o mundo, dados da Carga Global das Doenças (GBD) no ano de 2017 indicaram que as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 28,8% do total de mortes entre as doenças crônicas não transmissíveis. 
	O estudo da carga global das doenças revelou que no ano de 2017 31,8% do total de mortes ocorreu por causas cardiovasculares, de modo que a elevação da pressão arterial foi o principal fator de risco, responsável por 10,4 milhões de mortes. Globalmente, em 2010, a prevalência de hipertensão arterial (≥140/90 mmHg e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva) foi maior entre homens (31,9%) do que entre as mulheres (30,1%). 
	Neste sentido, um estudo de tendência mundial da pressão arterial (PA) entre 1975-2015 indica um aumento de 90% no número de pessoas com hipertensão arterial, principalmente nos países de baixa e média rendas. Os fatores que justificam esses dados seriam o envelhecimento da população e a maior exposição aos outros fatores de risco, como ingestão elevada de sódio e baixa de potássio, além do sedentarismo.
No Brasil 
	Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, 21,4% dos adultos brasileiros autorrelataram hipertensão arterial, enquanto, considerando as medidas de PA aferidas e uso de medicação anti-hipertensiva, o percentual chegou a 32,3%. Detectou-se que a prevalência de hipertensão arterial foi maior entre homens e aumenta com a idade, chegando a 71,7% para os indivíduos acima de 70 anos. 
	Assim sendo, a hipertensão arterial é um problema significativo de saúde pública no país, posto que, de acordo com o Ministério de Saúde, 388 pessoas morrem por dia por hipertensão e em 2021 foram realizados cerca de 6,1 milhões de atendimentos para hipertensão a mais que em 2020, exigindo uma abordagem abrangente e um investimento em medidas preventivas para reduzir a morbimortalidade e os custos associados à doença. 
	No Brasil atinge cerca de 36 milhões de indivíduos adultos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular, têm impacto elevado na perda da produtividade do trabalho e da renda familiar, estimada em US$ 4,18 bilhões entre 2006 e 2015.
	De acordo com o Ministério da Saúde, os últimos dados da hipertensão apontam que o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil, índices saíram de 22,6% em 2006 a 26,3% em 2021.
3. Alterações fisiopatológicas da doença para o organismo
	A regulação da pressão arterial (PA) é uma das funções fisiológicas mais complexas do organismo, dependendo das ações integradas dos sistemas cardiovasculares, renal, neural e endócrino. A HA tem causa multifatorial para a sua gênese e manutenção. A investigação da sua fisiopatologia necessita de conhecimentos dos mecanismos normais de controle da PA para procurar então, evidências de anormalidades que precedem a elevação da PA para níveis considerados patológicos. 
Alterações Hemodinâmicas 
	A pressão arterial é determinada pelo produto do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP). Nos indivíduos normais e nos portadores de hipertensão arterial essencial existe um espectro de variação do DC com respostas concomitantes da RVP para um determinado nível de PA. Essa heterogeneidade existe em condições de repouso e mesmo em situações de estímulo. A contratilidade e o relaxamento do miocárdio, o volume sanguíneo circulante, o retorno venoso e a frequência cardíaca podem influenciar o DC. Assim como, a RVP é determinada por vários mecanismos vasoconstrictores e vasodilatadores como o sistema nervoso simpático, o sistema renina angiotensina e a modulação endotelial. Em muitos pacientes portadores de HA a elevação da PA é decorrente do aumento da RVP enquanto em alguns, a elevação do DC é o responsável pela HA.
Mecanismos Neurais
	O sistema nervoso autônomo tem participação importante no controle normal da PA e pode estar alterado em pacientes com HA essencial. O inadequado funcionamento do SNS (Sistema Nervoso Simpático) induz aumento do DC e RVP inapropriadamente elevada. 
	Em situações normais, espera-se que a elevação da PA seja acompanhada de redução da frequência cardíaca. Entretanto, muitos pacientes com HA essencial apresentam frequência cardíaca de repouso mais elevada que o normal. Isso pode sugerir alterações na sensibilidade dos barorreceptores nos pacientes com HA. 
Mecanismos Renais
	A mensuração da Atividade Plasmática da Renina (APR) tem importância não somente para classificar o paciente com HA essencial, mas também para avaliar outros tipos de hipertensão. Alguns autores têm sugerido que os pacientes com HA essencial podem ser classificados de acordo com os níveis de APR, que devem ser expressos em relação a excreção urinária de sódio nas 24 horas. Geralmente, os níveis da APR são diretamente relacionados com a geração de angiotensina II e a produção e excreção de aldosterona pelas adrenais. Embora nenhum mecanismo fisiológico tenha explicado com exatidão essa associação, especula-se que o aumento da resistência vascular periférica nos pacientes com HA leva a contração do volume intravascular e consequentemente maior produção de renina. 
Sensibilidade ao sódio
	As alterações no metabolismo do sódio e no volume de líquido extracelular têm respostas heterogêneas nos indivíduos normotensos e hipertensos. Vários estudos epidemiológicos demonstram uma correlação direta entre a quantidade de sódio ingerida e a prevalência de HA. Além disso, outros estudos mostram que em determinadas comunidades que ingerem uma dieta com menos de 60 mmol de sódio, a prevalência de HA é muito reduzida e parece não haver elevação da PA relacionado à idade. Quando a resposta individualao sódio é avaliada, muitos estudos demonstram que a PA, em alguns indivíduos, é responsiva, ou “sensível” a manipulação do sódio, enquanto em outros ela é “resistente”.
4. Manifestações clínicas
	Síndrome- são multe fatores e estão diretamente relacionados não apenas com o coração o sist. Cardiovasculares além de envolver alterações estruturais e morfológicas ele altera função dos vasos sanguíneos , altera função do coração . altera estrutura desses órgãos, mas também vai envolver sist. Nervoso região do encéfalo, sist. Renal, alterações metabólicas, isso faz que essa doença caracterizada como síndrome seja um dos maiores fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Doença assintomática facilmente confundidos com outros sintomas 
	Muito negligenciado os sintomas, o indivíduo sente dor de cabeça pressão nos olhos, prostração, fadiga e cansaço e acaba associando com qual quer outra coisa do seu estilo de vida.
	HAS em condições avançados, onde os níveis pressóricos estão elevados, pode ter rompimento de pequenos vasos ocasionando hemorragias é frequentemente comum na região nasal, globo ocular. Normalmente o Paciente Negligencia ao tratamento medicamentoso e opta apenas pela mudança de estilo de vida. Porém a falta do tratamento medicamentoso contribui para a evolução da doença e ela vai descompensando e aumenta o risco de acidente vascular encefálico, doença isquêmica do coração aumenta o risco independe da HAS, sobrecarrega outros sistemas e pode evoluir para outras condições cárdicas.
	Comorbidades não fatais que contribuem para a piora da qualidade de vida das pessoas e a insuficiência cardíaca, caso ele não trate esse quadro de Hipertensão arterial sistêmico ela evolui e descompensando o quadro clinico da doença o coração pode sofrer uma adaptação de sobrecarga pela resposta de exacerbação da pressão arterial, e assim ele pode aumentar de tamanho ocasionando o desenvolvimento para insuficiência cardíaca de etiologia hipertensiva, comprometendo função cardíaca e a qualidade de vida e funcional da população. Acaba sendo um grande problema de saúde pública porque o custo de tratamento e diagnostico e muito elevado.
Fatores de risco
Que podem desencadear a HAS
	Tem grande sobrecarga genética pelo fator independente pelos dados disponíveis na literatura 70% ou mais da nossa sobrecarga referente a fatores de risco para manifestação da HAS está associada a uma condição genética.
HAS Primaria e secundaria
HAS Primaria
	Ex: indivíduos de etnia negra apresentam um polimorfismo genético que faz mesmo sendo ele jovem e saúde e isentos de fatores de risco secundários mesmo assim ele pode desenvolver a hipertensão arterial essencial ou Hipertensão primaria. 
HAS primaria está relacionado a 90% dos casos a fatores genéticos
Independente do meio ambiente se o indivíduo jovem e saudável ele pode ter diagnostico de HAS sem uma causa de HAS secundaria.
HAS SECUNDARIA
	Idade é um fator de risco independente para o desenvolvimento da pressão arterial pois sabemos que com o processo de envelhecimento os nossos sistemas, órgãos, eles perdem sua capacidade seja por mudanças estruturais ou seja por elas estruturais.
	À medida que envelhecemos nossos vasos sanguíneos tendem ao enrijecimento e independente ele se torna mais propício a manifestação da HAS.
	Ingestão de álcool e tabaco existem princípios ativos e componentes químicos que aceleram o processo inflamatório do sistema cardiovascular nos vasos sanguíneos sendo assim eles são fatores de risco para Hipertensão arterial e doenças cardiovasculares
Ingestão de Sal
	A ingestão diária recomendada e de 5g porém a população brasileira consome o dobro por questão de cultura alimentar.
	Quando aumenta sódio no organismo ele retém água aumentando sua volemia e ele extravasa para o tecido extracelular aumentando o liquido extra celular, grande parte desse volume vai extravasar para corrente sanguínea aumentando a volemia sanguínea aumentando a pressão arterial.
Sedentarismo
	Envolve vias e mecanismos, é um risco aumentando não só apenas para HAS mas sim também para diversas doenças crônicas dentre eles: alteração a nível de sistema Nervoso, alterações autonômicas, alterações de circulação. Ausência ou redução da circulação sanguínea pode aumentar os fatores de risco que estão ligados aos eventos cardiovasculares inclusive a hipertensão arterial.
Fatores socioeconômicos.
	Pessoas que vivem em uma condição socioeconômicas menos favorecida sendo do ponto de vista financeiro, educacional são mais propensas ao desenvolvimento da HAS bem como diabetes, obesidade etc.
	Com isso existem múltiplos fatores que fazem com que a pressão arterial seja caracterizada como um síndrome independente se a causa e conhecida ou não, os mecanismos envolvidos seja ela Fatores primários ou secundários são múltiplos, e por isso o tratamento da doença mesmo específico e hoje bem desenvolvido, é difícil compensar os níveis pressóricos principalmente para aquele paciente que não está disposto a mudança no estilo de vida.
5. Efeito do treinamento físico
	O exercício físico tem como objetivo final e ou intermediário de melhora a qualidade de vida do indivíduo, pois com treinamento correto os benefícios alcançado são de perda de gordura, diminuição na perda de musculatura (musculo), aumento de força e além da redução da pressão arterial (PA); no qual é de extrema importância para pacientes hipertensos. Os efeitos do treinamento em hipertensos têm um grande impacto, por conta se utilizamos de atividade física tipo aeróbico teremos alterações  positivas aos processos metabólicos de produção de energia por meio do sistema oxidativo, onde enfatizam-se os exercícios dinâmicos, repetitivos submáximos de grandes grupos musculares. 
	O Efeito Físico (EF) pode regular a vasodilatação mediada pelo NO, diminuindo os valores de PA nos indivíduos hipertensos. O EF regular possui a capacidade de diminuir a PA em aproximadamente 75% dos indivíduos hipertensos, além disso, Segundo a base nos dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2002), o treinamento com intensidade moderada são os maiores benefícios do que o de alta intensidade, onde os exercícios devem ser de três a seis vezes por semana com duração de 30 a 60 minutos nas sessões e para durante o treinamento a frequência cardíaca  máxima iria ser entre 60% a 80% ou de entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio, no quais terão benefícios durante processo de EF as reduções na PA. 
	Os treinamentos de força (TF) buscar construir músculos, aumento da força e diminuição de gordura, por consequências melhorando a PA. Para podemos alcançar esse objetivo o indivíduo hipertenso deve tem o acompanhamento de profissional da Educação Física, que iria elaborar treinos mais adequado para cada caso com técnicas, metodologias e sistemas, sempre visando as peculiaridades de cada aluno. Deve estar alinhando com o TF outros profissionais da saúde, nos quais todos estarão atualizados com os procedimentos e estratégias necessárias para melhor controle da hipertensão nos pacientes.
	As recomendações necessárias para elaboração de programas de musculação para indivíduos hipertensos, segundo o ACSM (American College of Sports Medicine, 1998), sugerem a realização de uma série de 8 a 10 exercícios para os grandes grupos musculares, 2 a 3 dias por semana. O número de repetições para cada exercício deve ficar em torno de 8 a 12 para os hipertensos. Porém, Guedes JR, et al (2008 apud NETA e SOUZA,2013), afirmam que: 
	As séries devem ser de 1 a 3, o intervalo de 2 a 3 minutos. Durante o exercício resistido, maiores valores de frequência cardíaca e pressão arterial são obtidas nas últimas repetições de séries realizadas até a falha voluntária, as quais têm sido contraindicadas como prescrição no trabalho de força com hipertensos. 
	Desta forma, é notório que, o treinamento de força, realizado por profissional especializado e com liberação médica ou com acompanhamento médico em pacientes hipertensos, controla e reduz a pressão arterial. Toda via, existem alguns pesquisadoresque defende a ideia de que, o treinamento de força deve ser associado ao treinamento aeróbio para um resultado mais eficiente. Logo, devemos com profissionais da educação física utilizamos das técnicas e modalidades que mais contribua com a redução e controle da pressão arterial.
6. Recomendações e/ou diretrizes para a prescrição do treinamento físico na patologia
Importância do exercício físico para indivíduos hipertensos 
	Para melhor entendimento do quanto a atividade física é importante para o indivíduo hipertenso, precisamos partir do princípio de que, apesar de existirem pessoas que o fator para tal desenvolvimento é provindo de fatores genéticos ou até mesmo idade, não se tem tanto controle. 
Mas quando observamos os fatores externos obesidade, sedentarismo e estresse, podemos fazer conexão direta com a educação física e o benefício dela para controle da doença ou até mesmo a prevenção.
Treinamento resistido e a hipertensão 
	Qualquer exercício físico orientado por profissionais e feito regularmente pode alterar significativamente a saúde do indivíduo. Mas para falar sobre a prescrição de exercícios e suas orientações iremos falar sobre uma das vertentes do treinamento esportivo: o resistido. O treinamento resistido consiste em um treinamento voltado a aumentar a resistência do corpo ao exercício físico, ou seja, não é necessário o uso de cargas muito altas e o objetivo é habituar o indivíduo a prática. Dentre alguns resultados disso temos: aumento da massa magra, e, como consequência, a diminuição de gordura corporal; aumento da capacidade cardiorrespiratória e melhora no humor e na qualidade de vida do indivíduo. Esses são alguns dos desenlaces do treinamento resistido para o ser humano em geral. Mas quando falamos sobre a hipertensão, temos estudos que mostram a diminuição significativa da pressão sistólica em relação a pressão arterial inicial, ou seja, só com o exercício físico, se pode observar uma melhora na hipertensão.
Recomendações de prescrição para indivíduos hipertensos 
	O benefício do treinamento resistido (TR) é que pode ser realizado em qualquer lugar, desde que com orientação de um profissional, que pode ser presencial ou de forma remota. No âmbito de prescrição para grupos específicos, como os hipertensos, é de suma importância que o profissional conheça o aluno, ou seja, nos primeiros dias de exercício acompanhar o aluno de perto, presencialmente, para observar o comportamento diante do exercício e, regularmente, pedir exames laboratoriais para monitorar os resultados. Existem modos diferentes de trabalhar com o treinamento resistido como: 
· Circuito: usando equipamentos diversos ou somente o peso corporal, é uma ótima opção para quem não possui condições pra treinar em uma academia 
· Super serie: estilo de treinamento em academias onde escolhemos um grupo muscular a ser trabalhado de várias formas dentro do mesmo treino, por exemplo, escolhemos quadríceps, então faremos leg press, agachamento livre e cadeira extensora. 
	Independente da forma que for utilizar, saiba que a escolha e manipulação de carga é inteiramente individual e depende também da percepção de esforço, ou seja, oriente a carga, mas deixe o aluno sentir o que o corpo dele “diz”.
7. Referências 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf - acessado em 16/07/2019.
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf - acessado em 16/07/2019.
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/high-blood-pressure/symptoms-causes/syc-20373410 - acessado em 16/07/2019;
https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2020/11/4889720-cresce-o-numero-de-brasileiros-com-hipertensao-e-diabetes-revela-ibge.html-acessado em 12/07/2021;
https://www.msdmanuals.com/ptbr/profissional/doen%C3%A7ascardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3 - acessado em 12/07/2021;
MVB, Malachias. et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. V. 107, Nº 3, Suplemento 3. Rio de Janeiro: Revista da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf. Acesso em: 20 de abril de 2023. 
BARROSO, Weimar Kunz Sebba. et at. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. 2021. Disponível: http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf. Acesso em: 20 de abril de 2023. 
Hipertensão arterial: doença silenciosa. Coordenação de Comunicação Social, Universidade Federal de Pelotas. Disponível em:https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2022/05/17/hipertensao-arterial-doenca-silenciosa/#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,milh%C3%B5es%20de%20indiv%C3%ADduos%2C%20t%C3%AAm%20hipertens%C3%A3o. Acesso em: 20 de abril de 2023. 
Relatório aponta que número de adultos com hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil. Governo Federal. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/maio/relatorio-aponta-que-numero-de-adultos-com-hipertensao-aumentou-3-7-em-15-anos-no-brasil. Acesso em: 20 de abril de 2023. 
Hipertensão Arterial Sistêmica: Saúde explica o que é, quais os riscos e como prevenir a doença e os agravos. Governo Federal. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/abril/hipertensao-arterial-sistemica-saude-explica-o-que-e-quais-os-riscos-e-como-prevenir-a-doenca-e-os-agravos. Acesso em: 20 de abril de 2023.
Sanjuliani, Antonio Felipe. "Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica." Rev SOCERJ 15.4 (2002): 210-218. Acesso em: 20 de abril de 2023.
https://www.atletis.com.br/o-que-e-treinamento-resistido-e-beneficios (21/04 às 08:39).
https://bdm.unb.br/handle/10483/5327 (21/04 às 10:46).

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