Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN - eCICT 2021 ANAIS EXPEDIENTE APRESENTAÇÃO O Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica (eCICT) é um evento aberto à comunidade no qual todos os aproximadamente 1.500 alunos de Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN (bolsistas e voluntários) apresentam os resultados de suas pesquisas desenvolvidas ao longo de um ano, como cumprimento de um plano de trabalho elaborado e orientado por um professor/pesquisador do quadro permanente da Instituição. O eCICT está entre as ações inseridas no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN, que possui entre seus objetivos: a) Contribuir para a formação e engajamento de recursos humanos em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; b) Contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional; e c) Contribuir para a formação de recursos humanos que se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País. Em 2021, a Pró-Reitoria de Pesquisa da UFRN realizou a 32ª edição do Congresso em formato totalmente virtual. A 32ª edição do Congresso teve como tema “A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta”, estando alinhada aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Ao submeter os trabalhos ao Congresso, os alunos indicaram os objetivos da Agenda 2030 aos quais suas pesquisas estavam relacionadas. Essa iniciativa visa estimular a pesquisa científica e tecnológica voltada para a busca por soluções para os desafios sociais contemporâneos. Em uma etapa inicial, denominada de Mostra de Trabalhos e Vídeos de Ciência, Tecnologia e Inovação, foram realizadas as apresentações dos trabalhos submetidos pelos participantes do evento. As apresentações ocorreram de forma assíncrona, por meio de arquivos digitais (trabalho completo e vídeo), sendo disponibilizadas não só aos avaliadores do congresso pelos Sistemas da UFRN, mas também ao público em geral através do site do evento (www.cic.propesq.ufrn.br). Após essa etapa inicial, uma série de vídeos sobre a trajetória de sucesso dos pesquisadores destaques da UFRN no ano de 2021 foi disponibilizada (on demand) a todos os participantes, complementando as atividades remotas do evento. Os pesquisadores destaques da UFRN no ano de 2021 foram selecionados a partir do Prêmio Pesquisador Destaque da UFRN, certame instituído em 2019 por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e que é concedido anualmente aos pesquisadores da instituição que tenham apresentado relevantes contribuições para o desenvolvimento da ciência em cada uma das três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida; Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. Além de troféu e certificado, todos os premiados receberam auxílio no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para custear despesas específicas, discriminadas em edital. Ainda no eCICT 2021, os alunos concorreram ao 5ª Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN, que foi instituído pela Pró-Reitoria de Pesquisa em 2017 para reforçar as ações dos programas institucionais de iniciação científica e tecnológica. O prêmio contemplou duas categorias: Trabalho Destaque de Iniciação Científica e Tecnológica e Vídeo Destaque de Divulgação Científica. Os premiados foram agraciados com bolsas mensais de até R$ 800,00 (oitocentos reais) durante o período de um ano. Os orientadores dos alunos premiados adquiriram precedência em relação aos demais para efeitos de concorrência no Edital de Bolsas de Pesquisa da UFRN em 2022. O evento cumpriu três funções valiosas para o desenvolvimento da ciência na instituição: inserção dos discentes em um ambiente acadêmico de publicação e apresentação dos resultados da pesquisa; divulgação científica por meio dos vídeos que utilizam uma linguagem científica, porém acessível a todos; e, por fim, a popularização da ciência. PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO/2021 23 a 25/11 Mostra de Trabalhos e Vídeos de Ciência, Tecnologia e Inovação do eCICT 2021 JANEIRO/2022 24 a 28/01 eCICT 2021 Virtual com conteúdos on demand CCHLA Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 7 CÓDIGO: ET0537 AUTOR: CARLOS VINÍCIUS LOTERIO DA SILVA ORIENTADOR: LUTIANE QUEIROZ DE ALMEIDA TÍTULO: ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE EXPOSIÇÃO A DESASTRES NO RN E NO BRASIL Resumo O projeto de indicadores de risco de desastres no Brasil visa expor e discutir o Índice DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) além de explicar seu funcionamento e diversos aspectos voltados a exposição de dados dentro desse método em específico, seu funcionamento, e sua necessidade de implementação em uma escala nacional, e como é necessário o seu advento na totalidade e sua necessidade de ampliação no sentido de uso com o intuito de mitigar e prevenir situações de risco e vulnerabilidade no Brasil, também é abordado os desastres naturais e como eles afetam o país em escala regional, e como esses desastres seguem padrões fixos baseados do índice de indicador de risco mundial, que com o auxílio desse índice conseguem destacar com maior precisão os problemas relacionados à vulnerabilidade e risco para cada região, e seus padrões que podem culminar em desastres ou prejuízos econômicos, abrangendo fatores socioeconômicos, condições ambientais, etc. O cálculo desse método e a sua forma de implementação também serão discutidos, além das suas variantes que geram tal índice. Palavras-chave: DRIB, vulnerabilidade, exposição TITLE: DEVELOPMENT OF DISASTER EXPOSURE INDICATORS IN RN AND IN BRAZIL Abstract The project of risk index in Brazil aims to discuss the DRIB Index Almeida, Welle e Birkamann (2016) in addition to explain its operation and various aspects aimed to show data within this specific method, its operation, and its need for implementation on a national scale, and how its use as a whole and its expansion in the sense of use, in order to mitigate and prevent risk and vulnerability situations in Brazil it also addresses natural disasters and how they affect the country on a regional scale, and how these disasters follow fixed patterns based on the global risk indicator index, this index can more accurately highlight the problems related to vulnerability and risk for each region in Brazil with the addition of its patterns that can culminate in disasters or economic losses, covering socioeconomic factors, environmental conditions, etc. The calculation of this method and its form of implementation will also be discussed, in addition to its variants that generate such an index. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 8 Keywords: DRIB, Vulnerability,exposure Introdução A vulnerabilidade e risco estão presentes no nosso dia a dia em diversos aspectos, porém quando ela é voltada para a geografia tal fenômeno necessita ser catalogado e estudado, um método ao qual pode ser utilizado com bastante eficiência no âmbito do risco no Brasil é o método DRIB( Disaster Risk Indicator Brasil) Almeida, Welle e Birkamann (2016), ao qual analisa 4 aspectos primários que se destrincham nos componentes, exposição, susceptibilidade, capacidade de lidar e capacidade adaptativas aos quais estão presentes na (figura 1), atribuindo isso a uma escala nacional. Esse método considera aspectos importantes, que influenciam no acontecimento de um possível desastre. Um deles que é bastante importante e acaba agravando situações de desastres e riscos no Brasil é a desigualdade socioeconômica que no que lhe concerne dita onde e dentro de quais condiçõesdeterminada população pode ou não lidar com esses desastres, ou estar expostos a eles. O método DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) é baseado no quadro metodológico do world Risk Index que em suas estruturas integradas(vulnerabilidade, capacidade de lidar, susceptibilidade, exposição e capacidade adaptativa) tem o objetivo de avaliar esses fenômenos. Condições culturais também influenciam na classificação desse método, mesmo estando intrinsecamente ligadas a vulnerabilidade tende a ser abordada de uma meio mais amplo e menos específica, para análise se fazem presentes DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016), portanto o índice em questão consegue suprir a necessidade do país de catalogar dados referentes a indicadores de risco, e essa necessidade se dá por um fator ao qual segundo MUNIC (2019) dos 5,570 municípios brasileiros (59.4%) apresentam planejamento de risco e manuseamento de ferramentas em 2017 DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016), portanto há uma grande necessidade de catalogação desses dados. As mudanças climáticas que vem sendo uma problemática que atinge o mundo todo também acabam afetando o Brasil, causando secas que assolam as regiões do norte e nordeste, a intensificação das precipitações na totalidade e também fenômenos climáticos de aumento de temperatura que afetam o índice pluviométrico (chuvas) acarretando diversos desastres de acordo com artigo de “Toda Matéria” (2020) sobre tais fenômenos no Brasil, a maioria dos desastres no país (cerca de 80%) está intimamente relacionada às instabilidades atmosféricas (BRASIL, 2007), responsáveis pelo desenvolvimento dos desastres naturais, dos quais estão as inundações, vendavais, tornados, granizos e deslizamentos de terra. No tocante do Brasil, um país em que suas raízes são muito desiguais, pode-se utilizar de uma fala de Darcy Ribeiro (1922 – 1997) “[…] O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso”, essas desigualdades afetam na dinâmica de risco para o país, pois as condições de uma determinada população podem ditar onde e em quais ambientes elas podem morar ou até mesmo o quão preparadas elas estariam em um caso de desastre tanto com uma possível influência natural, ou até por condições de moradias irregulares. Definir o Índice DRIB e seus meios de utilização. Compreender sobre a relevância do DRIB Apontar os desastres mais comuns no Brasil. Discutir os desastres mais comuns no Brasil. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 9 Metodologia A metodologia do trabalho em questão, consiste em uma revisão bibliográfica, com leitura de monografias, artigos científicos e reportagens que mostram a necessidade e a importância da utilização desse método para o Brasil e a compreensão do método abordado na totalidade, baseando-se principalmente do artigo sobre o índice DRIB elaborado por Almeida, Welle e Birkamann (2016) sendo baseado, em sua estrutura, no World Risk Index, em que são tirados dados de diversos bancos de dados (inter)nacionais como,"LandScan TM Global Population Database” utilizados para a elaboração desses indicadores. O índice DRIB visa o entendimento de fatores de risco e vulnerabilidade para o Brasil e também um meio de catalogá-los, além de explicar o processo da produção dos índices, ao qual se utiliza de artifícios de estudo geográficos que podem ser semelhantes ao Crepani et al. (2001), porém com alvo diferente, isso tem o objetivo de mostrar a importância de tais métodos para organização prevenção de desastres no Brasil. Atualmente na escala mundial, cada R $1 investido em prevenção equivale, em média, entre R $25 e 30 de obras de reconstrução pós evento. Os desastres têm magnitudes amplas e variadas, fundamentalmente pela falta de alocação de recursos e pela escassez de textos que orientem para a fase de prevenção.(EDUARDO MENDIONDO,2006,p.8) O estudo é argumentativo com base em artigo sobre o índice DRIB publicado por Almeida, e tem o teor de mostrar a necessidade e os benefícios do uso desse índice, além de avaliar situações de desastres recorrentes no Brasil e mostrar como o índice pode agir de modo a expor os dados e criar um ranking que ajuda a termos um melhor compreensão da situação brasileira. 3.REFERENCIAL TEÓRICO A utilização de indicadores de risco ou a elaboração desses para resolução de uma problemática relacionadas a riscos e desastres naturais, com a associação de estudos e utilização de dados em bancos de dados não é uma característica apenas do índice DRIB mas também de outros índices, porém como ele se baseia no World Risk Index alguns dos índices acabam tendo um objetivo semelhante à diferença é que para o Índice DRIB é feito o recorte do Brasil destacado os desastres naturais mais comuns no país. Outro indicador de índice que é semelhante e também tem surgimento na América do Sul que é o IDB- IDEA(Bollin Disaster Risk Management” of the Inter-American Development Bank, 2003)a sua diferença é que sua perspectiva é mais macro e tende a basear-se de país por país diferentemente de região por região efetuado no índice DRIB, ele também aborda alguns índices que são similares ao índice DRIB como o do déficit do desastre que analisa as características macro de um país de conseguir lidar com algum problema que cause prejuízo socioeconômico, bem semelhante aos quadrantes de capacidade de lidar e capacidade adaptativa, é aí que pode-se observar as diferenças do índice DRIB é que é utilizado um método utilizado sendo internacionalmente emulado para uma perspectiva mais regional, ou seja, os impactos causados na área devido a um fenômeno negativo, esse contraponto do meio macro e regional é o que destaca o índice DRIB, pois conseguindo criar um mapa que consiga destacar no país as maiores áreas de vulnerabilidade e, em simultâneo, dentro desse mapa ter várias variações que contemplam quadrantes diferentes como, por exemplo, a capacidade de lidar e a exposição. 4.ÍNDICE DRIB O índice DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) é XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 10 considerado a partir de uma demanda de um modelo de sistema que necessita expor dados referentes a riscos ambientais no Brasil e para sua elaboração se vê necessário a compilação de dados com variáveis, bancos de dados, indicadores e modelos de integração, que se relacionam Os indicadores do índice DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) se baseiam em 6 conceitos principais sendo eles, suscetibilidade, falta de capacidade de enfrentamento, falta de capacidade adaptativa, exposição, vulnerabilidade, e risco, o que abre porta para análises de impactos socioambientais de maneira mais cirúrgica, em que não só as consequências do desastre são consideradas, mas seu todo, como as condições da população, onde moram, etc. Em momento de desastre a variável mais importante a ser considerada é a ocorrência de óbitos, lesões ou, no caso de secas, má condições de vida então aspectos como localização e motivos para que determinado grupo viva em tal região de risco são muito importante para o entendimento da problemática, gerando assim discussões de medidas públicas de migração desse grupo de pessoas para áreas menos propensas a esses fenômenos, isso combinando com as variáveis anteriores ajudam no entendimento, e na elaboração deste índice Sobre a dinâmica dos Indicadores de Risco, Almeida, Welle e Birkamann (2016). Esse método tem como finalidade medir os quatro componentes principais, além disso, também aborda os métodos de medição de vulnerabilidade e risco, essa ferramenta é importante para ajudar a Avaliar, catalogar e informar diferentes níveis de exposição, vulnerabilidade e risco no Brasil, para a elaboração do cálculo mostrado no fluxograma na (figura 2), definindo assim a exposição de uma determinada área, por exemplo, seé utilizado dados de mapeamento via satélite de diversos bancos de dados, após isso compila-se dados referentes à exposição gerando-se um cálculo baseando-se em diversos aspectos para mostrar o nível de vulnerabilidade de cada região. Resultados e Discussões A exposição e risco de desastres no Brasil em regiões de várzeas e montanhas tendem a ser mais recorrentes nas regiões sul e sudeste. No âmbito da susceptibilidade as regiões norte e nordeste do país acabam sendo as mais afetadas, dentre os grupos com alta taxa de susceptibilidade essas regiões são responsáveis por 94,6%(índice DRIB 2016), em comformidade com o índice Almeida, Welle e Birkamann (2016) entre o ‘top’ 20 das cidades com maior exposição o primeiro da lista acaba sendo um município do estado do maranhão mesmo que esse fator não predomine no nordeste, em sua maioria, isso pode ser caracterizado por processos de urbanização com pouco planejamento. O índice também expõe a situação voltada para a precariedade de capacidade de lidar com esses desastres, os municípios que contemplam os maiores níveis de falta de preparo para lidar com tais problemáticas são responsáveis por 99.3% desses que tem uma população inferior a 50.000 habitantes, para a subcategoria da falta de capacidade adaptativa os dados acabam sendo similares, mas com uma proporção diferente eles ainda predominam na região norte e nordeste, mas essa predominância é maior para região nordeste, e com essa ajuda do índice pode-se demonstrar que os municípios com habitantes inferiores a 50 mil acabam sendo mais vulneráveis principalmente em um contexto geral por não oferecer uma abundância de serviços de mitigação desses fenômenos Almeida, Welle e Birkamann (2016). Para a categoria de vulnerabilidade XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 11 também há uma predominância entre as regiões norte do país, mas quando se aborda as demais regiões esse padrão acaba sendo categorizado de maneira mais isolada tendo diversos focos ao invés de uma predominância constante nas demais áreas, levando todos esses fatores mencionados em consideração, o município que tem a pior performance em todos esses meios é o município de brejo de areia localizado no estado do Maranhão. Segundo o IBGE (2017) cerca de 60% dos municípios brasileiros não possuem plano de gerenciamento de riscos dentre os municípios com mais de 500 mil habitantes, cerca de 90% deles foram atingidos por alagamentos e cerca de e 60% desses foram atingidos por deslizamento, já para o fator das secas, quase metade deles foram sendo impactados negativamente por isso. A compilação de dados para a composição do índice DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) foi feita através de diversos bancos de dados entre eles pode se mencionar o "LandScan TM Global Population Database, database of UNEP Global Risk Data Platform (GRID), UFRJ.PETROBRAS (2012); National Centers for Environmental Prediction” entre outros bancos de dados, isso mostrar que esse índice não simplesmente se utiliza de dados nacionais mas também internacionais e que conversam entre si para chegar a um objetivo comum(sendo esse a mitigação de fenômenos adversos) e com essa pluralidade de fontes pode-se ter uma maior precisão para destacar uma área que pode estar contemplando um desses indicadores(como, por exemplo, o de susceptibilidade) a mais do que o outro o que gera um mapa que ajuda a decodificação de áreas de maior e menor vulnerabilidade, susceptibilidade exposição, etc. Conclusão O índice DRIB se mostra de suma importância para uma utilização em escala nacional, pois como o World Risk Index (2012), utilizado em escala mundial, ele se mostra preciso quando se atribuirá a determinadas regiões com riscos voltados a capacidade de lidar ou até mesmo exposição, o que para o país é muito importante para que a prevenção de desastres parecidos aos que já foram registrados aconteçam de novo, além da distribuição de recursos na totalidade, e abrem espaço para a discussão outras variáveis, não só se valendo da perda da vida humana, mas sim de aspectos como condições socioeconômicas e climáticas. Outros esforços também devem ser feitos para que melhorem a capacidade dos municípios brasileiros de prevenir e impedir novos desastres, conforme o próprio índice é possível entender os padrões relacionados a quais regiões em específico esse índice atual o que ajuda no direcionamento de recursos públicos, assim sendo-se necessário a ampliação e utilização em escala nacional. Referências ÍNDICE de Vulnerabilidade Socioambiental (IVSA):Estudo de Caso do Bairro de Mãe Luíza - Natal/RN,. Revista de Geologia, [S. l.], v. 28, p. 101-116, 28 fev. 2015. MAPEAMENTO DE RISCO GEOMORFOLÓGICO NA COMUNIDADE DO JACÓ - ROCAS - NATAL, RN. Revista GEONORTE, Edição Especial, [S. l.], n. 4, p.170-176, 12 mar. 2014. ÁREAS DE VULNERABILIDADE AMBIENTAL NA ZONA OESTE DE NATAL/ RN/ BRASIL. REVISTA GEONORTE, [S. l.], v. 1, n. 4, p. 474 – 486, 2012 Y. M.MACEDO 1. Contribuições do XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 12 Geoprocessamento para estudos de risco e vulnerabilidade socioambiental em Natal/RN, Brasil. Macedo et al., REGNE, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 1, 29 jul. 2018. ALMEIDA, P. H. G. Desastre socioambiental e ordenamento territorial no Bairro Mãe Luiza, Natal – RN, Brasil. Lima et al., REGNE,, [S. l.], v. 4, n. 2, p.82-98, 14 mar. 2018. QUEIROZ DE ALMEIDA, Lutiane. POR QUE AS CIDADES SÃO VULNERÁVEIS?. Revista da Casa da Geografia de Sobral, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 70-82, 2011. T. Welle, et al., WorldRiskIndex 2012: concept, updating and results, in: M. W. BECK, et al. (Eds.), WorldRiskReport 2012 vol. 2, Alliance Development Work, Berlin, 2012, pp. 11– 27.http://www.droughtmanagement.info/literature/UNU_world_risk_report_2012_20 12.pdf. GOMES, Erick Jordan da Silva; SALES, Caroline Barros de; LOUZEIRO, Andreza dos Santos. EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS ASSOCIADOS A INUNDAÇÕES URBANAS: O CASO DO MUNICÍPIO DE TOUROS/RN BRASIL. Revista Equador, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 235 - 250, 22 jul. 2020. DESLIZAMENTOS. [S. l.],. Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=23 7#:~:text=O%20deslizamento%20%C3%A9%20um%20fen%C3%B4meno,terrenos%20in clinados%2C%20denominados%20de%20encostas.&text=O%20deslizamento%20de%2 0terra%20se,transportada%20a%20uma%20grande%20velocidade. Acesso em: 25 abr. 2021. DESASTRES Naturais. [S. l.], 16 nov. 2020. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/desastres-naturais/. Acesso em: 10 ago. 2021. BOLLIN , Christina; CÁRDENAS , Camilo; HAHN , Herwig; VATSA, Krishna S. NATURAL DISASTERS NETWORK. I nter- A merican D evelopment B ank • R EGIONAL P OLICY D IALOGUE , [S. l.], p. 1-99, 3 dez. 2003. Disponível em: https://publications.iadb.org/publications/english/document/Disaster-Risk- Management-by-Communities-and-Local-Governments.pdf. Acesso em: 3 ago. 2021. Almeida, Welle e Birkmann , DRIB Index: Validating and enhancing disaster risk indicators in Brazil (2016) IBGE - Desastres naturais atingiram 40,9% dos municípios do país nos últimos anos. [ S. l.], 2016. Disponível em: http://www.ufrgs.br/grid/noticias/ibge-desastres-naturais-atingiram-40-9-dos- municipios-do-pais-nos-ultimos-anos. Acesso em: 8 set. 2021. AQUECIMENTO Global de 1,5°C. [ S. l.], 6 out. 2018. Disponível em: https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2019/07/SPM-Portuguese-version.pdf. Acesso em: 8 set. 2021 TRAGÉDIA do Morro do Bumba, em Niterói, completa 10 anos sem entrega de moradias às famílias: Seis dos oito prédios sociais prometidos pelo governo estão prontos, mas não podem ser habitados devido a risco de desabamento.. G1, Https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/30/tragedia-do-morro-do- bumba-em-niteroi-completa-10-anos-sem-entrega-de-moradias-as-familias.ghtml, p. 1, 30 abr. 2020. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRNeCICT 2021 13 CÓDIGO: ET0589 AUTOR: BRUNA RODRIGUES BARBOSA ORIENTADOR: SILVIO BRAZ DE SOUSA TÍTULO: NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO MAPEAMENTO DA SUPERFÍCIE TERRESTRE: Processamento em nuvem, Veículos Aéreos Não Tripulados e Mapas de uso e cobertura da Terra Resumo As tecnologias voltadas aos processos de mapeamento da superfície terrestre têm se desenvolvido de forma significativa nos últimos tempos. Dentre elas, temos a ferramenta de processamento em nuvem, que vêm se destacando pela capacidade de manipulação de dados sem a necessidade de um sistema de hardware e software altamente eficientes por parte do pesquisador, já que os processos são feitos de forma “remota” e sob demanda. Em outra frente de inovação, temos os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) que são capaz de coletar dados da superfície terrestre de maneira rápida, prática e economicamente acessível. Dessa forma, esse artigo tem como objetivo geral a conjugação de técnicas de processamento em “Nuvem” e a tecnologia de Veículos Aéreos Não Triuplados (VANTs) para gerar inovação, a partir do desenvolvimento de metodologias para a avaliação e refinamento de mapas de uso e cobertura da terra, o que pode-se considerar uma nova fronteira para mapeamentos temáticos. Entre os objetivos específicos, têm-se: 1) Usar o Google Earth Engine para processar imagens de satélite em “Nuvem”; 2) Efetuar classificação de uso e cobertura da terra em ambiente de nuvem, se valendo de algoritmos baseado em Randon Forest; 3) Efetuar a utilização de imagens de VANT para processamento e integração com os mapas de uso e cobertura da terra processamentos em “Nuvem” ; e, por fim 4) Desenvolver formas de utilizar dados com precisão geodésica para mapeamento. Palavras-chave: tecnologia; mapeamento; nuvem; mapas de uso e cobertura; validação; TITLE: NEW TECHNOLOGIES APPLIED TO LAND SURFACE MAPPING: Cloud Processing, Unmanned Aerial Vehicles and Land Use and Coverage Maps Abstract Technologies aimed at mapping processes of the earth's surface have developed significantly in recent times. Among them, we have the cloud processing tool, which has stood out for its ability to manipulate data without the need for a highly efficient hardware and software system on the part of the researcher, since the processes are carried out "remotely" and on demand. On another front of innovation, we have the Unmanned Aerial Vehicles (UAVs) that are able to collect data from the terrestrial XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 14 surface in a fast, practical and economically accessible way. Thus, this article has as its general objective the combination of "Cloud" processing techniques and Unmanned Aerial Vehicles (UAV) technology to generate innovation, from the development of methodologies for the evaluation and refinement of land use maps and land cover, which can be considered a new frontier for thematic mapping. Among the specific objectives are: 1) Use Google Earth Engine to process satellite images in “Cloud”; 2) Carry out classification of land use and land cover in a cloud environment, using algorithms based on Randon Forest; 3) Use UAV images for processing and integration with land use and land cover maps processed in “Cloud”; and, finally 4) Develop ways to use geodetic precision data for mapping. Keywords: technology; mapping; a cloud; usage and coverage maps; validation; Introdução Ao estudarmos a gênese, e boa parte da história da Cartografia, notamos que as ferramentas utilizadas para orientação, localização e conhecimento do espaço geográfico eram pouco desenvolvidas. No início, as técnicas cartográficas eram representadas por meio de artefatos naturais, como os desenhos gravados em rochas com objetivo de se registrar percursos, conhecer e dominar determinadas áreas. Diante desse contexto, podemos dizer que no início do século XX, a cartografia, entendida como arte e técnica que trata da representação da superfície terrestre por meio de mapas, era primordialmente analógica. (BATISTA; BECKER; CASSOL, 2018, p. 1).Ao longo dos últimos 50 anos, no entanto, foram desenvolvidas diversas inovações tecnológicas no âmbito da cartografia. Na década de 1970, com o surgimento das geotecnologias – o conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica – chegamos ao conceito de Cartografia Moderna. Neste período, “o advento do computador e o aprimoramento dos sistemas computacionais, estimularam professores universitários e grupos de pesquisa a desenvolver rotinas para transformação de mapas analógicos em digitais, com vistas à análise espacial” (FREITAS, 2014). Tais avanços tecnológicos permitiram o aperfeiçoamento de termos como Geoprocessamento, que é a produção de informação ambiental a partir de dados estruturados, esse aperfeiçoamento se dá na popularização e na acessibilidade a dados e a técnicas para construção de mapas, principalmente em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG). Dentre as várias tecnologias desenvolvidas e amplamente massificadas ao longo dos últimos dez anos, temos o Processamento em Nuvem, que se destaca pela capacidade de computação e armazenamento de dados sem a necessidade de sistemas de hardware e software de última geração por parte do interessado, já que os processos podem ser feitos de forma “remota” e sob demanda, ou seja, sem o gerenciamento ativo direto do utilizador. A partir dessa tecnologia, foram desenvolvidos ambientes que possibilitem o processamento de dados, como é o caso do Google Earth Engine (GEE), que é uma plataforma de computação em nuvem adequada para dados Geoespaciais. No GEE é possível consultar séries temporais, filtrar imagens de sensoriamento remoto, e realizar a processos avançados, tais como classificar imagens de satélite. Em outra frente de inovação recente, temos a aplicação cada vez maior em âmbito civil de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT’s) para aerofotogrametria. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os VANT’s XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 15 podem ser definidos como aeronaves projetadas para operar sem piloto a bordo e que não seja utilizada para fins meramente recreativos. Essa tecnologia tem sido bastante empregada na produção de dados Geoespaciais com base no produto de ortomosaicos georreferenciados, por ser capaz de realizar levantamento de dados de ótima resolução espacial e com “baixo custo” em relação à uma aeronave tripulada, sendo uma proposta pertinente dentro das opções de novas tecnologias para levantamento de informações da superfície terrestre para uma cartografia de detalhe. Além disso, é importante ressaltar que essa tecnologia permite uma grande flexibilidade no que diz respeito a coleta de dados, podendo ser realizada quando for conveniente, sem apresentar problemas quanto a cobertura de nuvens – muito comuns nas imagens de satélite – pois os voos são feitos em altitudes inferiores. Assim, a incorporação do processamento em nuvem, utilizando-se do algoritmo Random Forest, com as metodologias de uso de VANT, promovem um significativo conhecimento sobre o processo de classificação de imagens para uso e cobertura da terra, estando em consonância com o Estado-da-Arte da técnica e contribuindo para o conhecimento de novas técnicas com alta precisão geodésica. Metodologia A metodologia consiste num corpo de regras ou diligências da qual está ancorada um trabalho científico. Esse estudo, por sua vez, está em consonância com as temáticas desenvolvidas para pelo Laboratório de Processamento de Dados e Gestão Territorial (LAPROTER) que tem se empenhado no uso de tecnologias de mapeamento e inovações tecnológicas para fins de planejamento do território. Assim, a primeira etapa desse estudo consistiu na elaboração de um Mapa de Uso e Coberturada Terra dos municípios defrontantes com o mar, no estado do Rio Grande do Norte, através da plataforma em nuvem do Google Earth Engine. Esse mapeamento, portanto, foi gerado a partir da elaboração de um Script – uma linguagem de programação que executa diversas funções através de um conjunto de instruções em código, as quais seriam feitas uma de cada vez por um operador humano – de forma a otimizar o tempo desse tipo de produção. De forma mais específica, foram selecionadas imagens Landsat 8 com um limite de filtro (recorte espacial) dos municípios defrontantes com o mar, seguido de um recorte temporal de 01/01/2020 à 31/12/2020. Logo após, foi aplicada uma máscara de nuvens .map(maskL8sr) de forma a mascarar (em looping) todas as nuvens e sombras das imagens que estão dentro desse recorte espaço-tempo, seguido da seleção de bandas, as quais foram B2, B3, B4, B5, B6, B7. Em seguida, foram inseridas amostras em formato shapefile, as quais passaram por um processo de “treinamento” de forma a constituírem parte essencial nesse procedimento, visto que elas servem como base para o classificador, o que significa dizer que, quanto melhor as amostras, mais eficiente será o produto final. Vale ressaltar que nesse caso em específico, algumas alterações foram feitas, como é o caso da junção da classe de aquicultura/salinas com a classe de água, através da função remap. Após o treinamento XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 16 das amostras, foi feita a seleção do classificador, sendo utilizado o RandomForest. Esse algoritmo, que traduzido do inglês significa “florestas aleatórias” ou “florestas de decisão aleatória” constitui em um método de aprendizagem para fins de classificação onde são criadas várias árvores de decisão. As Árvores de Decisão ou Decision Trees estabelecem uma lógica para tomada de decisão, de forma que o algoritmo crie uma espécie de “fluxograma”, onde os “nós” são condições a serem verificadas, de forma que, se obedecerem a lógica de decisão, seguem o fluxo; e, caso não obedeçam, são levados a outros “nós” que também passarão pela testagem, dando continuidade à árvore. Com os dados de treino inseridos anteriormente, o algoritmo seleciona as melhores condições que contribuam para o desenvolvimento desse fluxo. Semelhantemente ao que acontece com as amostras, também é feito um treinamento com o classificador (classificador.train(trainningsamples, “Cod”) na qual inserimos as amostras de treinamento com seus respectivos códigos. Por fim, foi feita a seleção de cores (Pallete) para diferenciar visualmente as classes no mapa, as quais se estabeleceram como: amarelo queimado para agricultura; azul escuro para água; azul claro para áreas úmidas intermitentes; marrom para área desmatada; cinza para dunas; vermelho para mancha urbana; verde claro para mangue; rosa para mosaico de ocupação; amarelo para pastagens; amarelo queimado para pivô central e, finalmente, verde escuro para vegetação. Realizados esses procedimentos, obtivemos a classificação final, que foi diretamente exportada em formato raster para o drive, e logo em seguida, inserida em ambiente de SIG, sendo necessária a transformação de raster para polígono. Feito isso, foi realizada através de ferramenta dissolve a junção dos inúmeros pontos e suas respectivas classificações da tabela de atributos do Mapa de Uso e Cobertura, para que assim ele estivesse apto a ser validado. Para seu processo de validação, foram utilizados 10 ortomosaicos de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) de áreas de municípios defrontantes com o mar, nos quais foram gerados 20 pontos aleatórios em cada um deles, totalizando 200 pontos que foram classificados por meio de inspeção visual. Em seguida, foi realizado um intersect dos pontos do Mapa de Uso e Cobertura da Terra – gerado através do Google Earth Engine – com os 200 pontos inspecionados visualmente das imagens de VANT, de forma a se comparar quais as semelhanças e incompatibilidades para cada um deles. Da mesma forma, ocorreu o processo de validação entre o Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) e as classes definidas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir dessas análises, também foram geradas tabelas das classes avaliadas, com o total de pontos coletados, total de pontos validados, porcentagem de acurácia por classe e uma acurácia global, juntamente com a matriz de confusão. Resultados e Discussões XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 17 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018) [s1] dados sobre cobertura e uso da terra consistem em um conjunto de informações que se voltam para representação e análise do território, de forma a demonstrar os processos de ocupação, utilização e suas transformações ao longo do tempo. Dessa forma, dentro do contexto de inovações tecnológicas, os mapas têm sido uma ferramenta essencial para tal demonstração, e, seu processo de validação, cada vez mais eficiente, tendo em vista as diferentes possiblidades de comparação com tecnologias complementares. Segundo (ROSA, 1996, pg. 99) “o sensoriamento remoto possibilita a obtenção de dados de forma rápida, confiável e repetitiva, em diferentes faixas espectrais e escalas, e os SIGs permitem a ligação dessas informações com outros tipos de produtos, tornando estas duas tecnologias complementares.” Dentro desse contexto, foi avaliada a acurácia de um determinado número de classes do Mapa de Uso e Cobertura da Terra de áreas litorâneas do estado do Rio Grande do Norte, gerado através da plataforma em nuvem do Google Earth Engine (GEE) com o objetivo de obter uma avaliação e validação de sua classificação, a partir da comparação com as classificações feitas por imagens de VANT, e em seguida, das classificações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para essas mesmas localidades. Em ambos instrumentos de comparação, esse processo avaliativo consistiu na comparação das classificações de pontos, a fim de identificar as semelhanças e incompatibilidades deles para com o mapa de uso e cobertura. Para validação, foram selecionados dez ortomosaicos de VANT, de diferentes áreas litorâneas do Rio Grande do Norte, onde em cada um deles foram gerados 20 pontos aleatórios, tendo posteriormente sua cobertura interpretada a partir da inspeção visual, para em seguida se fazer a avaliação com a classificação do Mapa de Uso e Cobertura feito no Google Earth Engine, tornando possível a comparação de 200 pontos entre a classificação em nuvem e a interpretação visual dos ortomosaicos. Como podemos observar, as classes de dunas e água tiveram uma maior quantidade de pontos validados, a primeira apresentando 100% de acurácia, com seu único ponto validado, e a segunda, com 35 validações de 38 pontos coletados, resultando numa acurácia por classe de 92,10%; em seguida, temos a classe de mancha urbana, com 15 validações de 27 pontos coletados, com uma acurácia de 55,55%; já as classes de vegetação e área úmida intermitente, apresentaram, respectivamente, 50 validações de 109 pontos coletados, com uma acurácia de 45,87%, e um ponto validado de seis coletados, totalizando uma acurácia por classe de 16,66%; por fim, temos a classe de agricultura, a qual não obteve nenhuma validação dos 19 pontos coletados, resultando em 0% de acurácia. Em suma, o processo de avaliação e validação do Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) por meio de fotografias aéreas (VANT) resultou numa Acurácia Total do mapa de 51,69% (Tabela 1). Por meio da Matriz de Confusão (Tabela 2) podemos observar com maior precisão quais foram as incompatibilidades que contribuíram para diminuição das acurácias. Tomando os dados de VANT como realidade, podemos observar que a classe de água obteve três pontos classificados erroneamente, sendo o primeiro como vegetação; o segundo como mancha urbana; e o terceiro como dunas. A classe de manchaurbana, por sua vez, teve sete pontos classificados como vegetação; quatro como solo e um como dunas. Já a classe XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 18 de vegetação apresentou uma quantidade significativa de pontos confundidos com macha urbana, totalizando 41 deles; em seguida de 13 pontos classificados como solo; dois como água e três como dunas. Em seguida, a classe de área úmida intermitente teve um ponto classificado como vegetação e quatro como dunas. Por fim, temos agricultura, a qual obteve um maior número de confusões, sendo 13 pontos classificados como vegetação; três como mancha urbana; dois como solo e um como dunas, com nenhum ponto validado. Quanto ao processo de avaliação e validação do Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) utilizando os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), podemos observar que houve uma Acurácia Total significativamente mais baixa, de 37,31%. A classe de agricultura foi que a possuiu uma melhor acurácia, tendo 36 pontos validados das 59 coletas, totalizando uma acurácia por classe de 61,01%; em seguida, temos pastagens, com 18 pontos validados de 32 coletas, com 56,25%; já a classe de vegetação, apresentou 33 validações de 81 pontos coletados, com um total de 40,74%; a classe de água apresentou duas validações de sete pontos coletados, totalizando uma acurácia de 28,57% e, por fim, a classe de mancha urbana, que não obteve validações (Tabela 3). Da mesma forma que o processo anterior, as incompatibilidades podem ser melhor observadas por meio da Matriz de Confusão (Tabela 4), nela notamos que a classe de água apresentou quatro pontos classificados como vegetação e um ponto como agricultura/pastagens; a classe de agricultura teve 22 pontos classificados erroneamente como vegetação e um ponto como água; já a vegetação teve uma quantidade significativa de pontos confundidos com agricultura, totalizando 48 deles; mancha urbana, por sua vez, teve sete pontos confundidos com vegetação, 14 com agricultura/pastagens e nenhuma validação; por fim, temos a classe de pastagens que apresentou 14 pontos confundidos com vegetação. Conclusão Este artigo buscou analisar a eficácia do Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) a partir de duas ferramentas de comparação: as imagens obtidas por VANT e as definições do Cadastro Ambiental Rural (CAR), de forma que as áreas em análise se limitam a municípios litorâneos do Estado Rio Grande do Norte. O primeiro processo de validação através das imagens de VANT culminou numa Acurácia Global de 51,69%, nele observamos que a maior parte dos pontos coletados foram de vegetação, visto que as imagens de VANT intersectadas com o Mapa produzido no GEE estavam, em sua maior parte, em áreas rurais dos municípios. Em seguida, se destacam também as classes de água, mancha urbana e agricultura. Nesse processo, por meio da matriz de confusão, podemos também observar que a classe de agricultura foi bastante confundida com vegetação; e a classe de vegetação possuiu uma quantidade significativa de pontos classificados como mancha urbana. No segundo processo, utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural, temos uma Acurácia Global significativamente menor, de 37,31%. As classes que mais aparecem são, respectivamente, vegetação, agricultura, pastagens, mancha urbana e água. Por meio XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 19 da matriz de confusão percebemos, mais uma vez, que agricultura e vegetação são facilmente confundidas. Por fim, ressaltamos a importância dos processos de avaliação e validação de mapas de uso e cobertura, de forma a contribuir para mapeamentos cada vez mais precisos, sobretudo através da utilização de ferramentas que possibilitam esta avaliação, como é o caso das imagens obtidas por meio de VANT, e do acesso a dados como os do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Referências ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil. Glossário do Núcleo de Letras e Proficiência Linguística, Rio de Janeiro. BATISTA, Natália Lampert; BECKER, Elsbeth Léia Spode; CASSOL, Roberto. Mapas híbridos e multimodais: em busca de multiletramentos na cartografia escolar. Revista de Estudos e Pesquisas em Ensino de Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, p. 1-17, 3 abr. 2018. BORGES, Karla Albuquerque de Vasconcelos. A Gestão Urbana e as Tecnologias de Informação e Comunicação. IP Informática Pública, Belo Horizonte, n. 2, p. 17-24, dez. 2000. FREITAS, Maria Isabel Castreghini. Da Cartografia Analógica à Neocartografia: nossos mapas nunca mais serão os mesmos?. Volume Especial Cartogeo, USP, p. 23-29, 1 jan. 2014. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2018. LEITE, Emerson Figueiredo; Roberto, ROSA. Análise do uso, ocupação e cobertura da terra na bacia hidrográfica do Rio Formiga, Tocantins. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.4, n.12, p. 90-106, dez. 2012. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 20 CÓDIGO: ET1190 AUTOR: ELLAINE SILVA MARANHAO ORIENTADOR: LUTIANE QUEIROZ DE ALMEIDA TÍTULO: ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE RISCO DE DESASTRES NO RN Resumo O novo vírus da Covid-19, mas popularmente conhecido como coronavírus e causado cientificamente como SARS-CoV-2, que tem assolado a população mundial, desde do início do ano de 2019, não pode ser percebido como um processo uniforme para a população mundial, pois cada território possui aspectos de vulnerabilidade particulares, que refletirão em riscos e danos diferençados a cada um deste. Sendo que, de acordo com a (OMS) Organização Mundial da Saúde os grupos com maior vulnerabilidade a contaminação é a população com comorbidades e a população idosa sendo um grupo de risco a qualquer região, e que no Estado do Rio grande do Norte estes grupos populacionais também está em número consideráveis. Assim para evitar os maiores danos causados pela doença que é a morte, várias são as instituições nacionais e estaduais que se mobilização com políticas públicas, estudos científicos e ações de enfretamento, como “Plano de Ações para o enfrentamento da COVID-19 nos Territórios em Situação de Vulnerabilidade em Natal e sua Região Metropolitana” realizado pelo Comitê Cientifico de Combate ao Coronavírus. Palavras-chave: Palavras-Chaves: Covid-19, População Vulnerável, Comorbidades, Risco TITLE: Vulnerability of the population of the State of Rio Grande do Norte to the Covid-19 Pandemic and Mitigation Actions. Abstract The new virus Covid-19 but popularly known as coronavirus and caused scientifically as SARS-CoV-2, which has plagued the world population, since the beginning of the year 2019, can not be perceived as a uniform process for the world population, because each territory has particular aspects of vulnerability, which reflected in risks and damages differentiated to each of this. According to the World Health Organization (WHO), the groups with the greatest vulnerability to contamination are the population with comorbidities and the elderly population, which is a risk group in any region, and that in the state of Rio Grande do Norte is also in considerable numbers. Thus, to avoid the greatest damage caused by the disease, which is death, there are several national and state institutions that are mobilized with public policies, scientific studies and actions of XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 21 confrontation, such as "Action Plan for the confrontation of COVID-19 in the Territories in Situation of Vulnerability in Natal and its Metropolitan Region" held by the Scientific Committee to Combat the Coronavirus. Keywords: Keywords: Covid-19, Vulnerable Population, Comorbidities,Risk Introdução 1- Introdução Os eventos adversos que ocorrem no cotidiano que geram riscos a sociedade sãocausados pela vulnerabilidade do contexto que está inserido o evento, seja esta por questões naturais ou tecnológicas, e tem em sua origem áreas suscetíveis a riscos específicos. E que no caso da ciência geografia, esses eventos precisam ser catalogados, transformados em dados e estudado de forma a compreender o impacto do fenômeno e em escala espacial. No início do ano de 2020 não só o Brasil, mas o mundo se viu enfrentando o evento adverso de uma pandemia, que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é a disseminação mundial de uma nova doença esse termo passa a ser usado quando a uma epidemia, que afeta uma determinada região, e que se espalha por diferentes continentes com transmissão feita de pessoa para pessoa. Sendo esse o caso da pandemia da COVID-19, constatada pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, e que se proliferou por todos os continentes e que no Brasil tem seu primeiro caso confirmado em no dia 26 de fevereiro. Oliveira e Dresch , (2021) A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Estado do Rio Grande, a proliferação do vírus, não se deu de maneira homogenia, dos casos registrado no Estado, tendo municípios mais afetados sendo um dos motivos os poucos recursos para tentativa de normalização principalmente no tange serviços de saúde, o que gera um retrocesso nos processos de mitigação e recuperação no RN , Adhanom,(2020). A maior vulnerabilidade nos grupos por faixa etária se dá por serem mais suscetíveis a contrair o vírus, tanto pela própria caraterística viral, mas também por problemas de gestão de recurso voltadas a esses indivíduos (PESSOA e TEIXEIRA, 2020). Tais problemas de gestão, e de disponibilidade de recurso no Rio Grande do Norte no contexto de risco da pandemia do Coronavírus, acarreta a contaminação e o descontrole da proliferação do vírus óbitos, levando a casos de óbitos massivos no território potiguar. Metodologia 2 - Metodologia Para a realização da pesquisa, os métodos utilizados no trabalho inicialmente consistiram na revisão bibliográficas, leitura de artigos, destacando-se Macedo, Belchior e Almeida (2018) que trata sobre riscos e os aspectos que tornam uma região de Mãe Luiza em Natal vulnerável, bem como Almeida (2016), que faz uma explanação sobre as formas de metodologia para se tratar da temática de vulnerabilidade dentro da XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 22 geografia física. Aonde foi possível buscar citações conceitos e constatações sobre o tema de risco e vulnerabilidade que também e temática do presente trabalho. Além de pesquisa em sites oficias como o da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre o conceito de Covid-19 e de como quais as formas de contagia do vírus, também foram coletados dados no site do laboratório de inovação de inovação de tecnologia em saúde da UFRN (LAIS), aonde foi fornecido dados sobre casos de incidência e óbitos ocorridas no Estado, por faixa etária no Estado no início da pandemia. Além de que se buscou por sites pesquisas de estática como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre o perfil da população em Natal durante o ano de 2020 e também notícias G1/Globo sobre a situação dos municípios afetados pela pandemia no Rio Grande do Norte. Outrossim, para a construção dos gráficos e tabelas foram usadas ferramentas disponibilizadas nos softwares do word, e manipulação nos dados do Excel, além de pesquisa no blog do projeto GEORISCO Dinâmicas Ambientais, Risco e Ordenamento do Território de onde foram retirados os mapas que mostram a espacialização dos casos de contágio e óbito no estado do RN. Resultados e Discussões 3- Contexto da Pandemia do Covid-19 no Estado do Rio Grande do Norte. O presente artigo foi feito pelo contexto mundial e nacional, vivido do início do mês do ano de 2020 até o presente momento, de pandemia que segundo a OMS, (2021) Organização Mundial da Saúde é a disseminação mundial de uma nova doença, esse termo passa a ser usado quando a uma epidemia, que afeta uma determinada região, e que se espalha por diferentes continentes com transmissão feita de pessoa para pessoa. A pandemia do vírus de covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).E que avançou no Estado do Rio Grande do Norte contaminando grupos de faixa etária que estavam mais vulneráveis, por vulnerabilidade que dizer: “Por vulnerabilidade queremos dizer as características de uma pessoa ou grupo em termos de sua capacidade de prever, lidar com resistir e se recuperar do impacto de um perigo natural. Trata-se de uma combinação de fatores que determinam o grau em que a vida de alguém e os meios de subsistência são postos em risco por um evento discreto e identificável na natureza ou na sociedade” (Blaikie et al., 1994. apud Azevedo, 2010, p. 24). Sendo assim, se faz necessário compreender um pouco do funcionamento da doença para caraterização e identificação dos grupos que são vulneráveis ao coronavírus, incluindo o Estado do Rio Grande do Norte 4 - Quais os grupos mais vulneráveis a Covid-19? XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 23 No que diz respeito da pandemia do coronavírus de acordo com Boletim do instituo Oswaldo Cruz (2020) atribuiu novos dados sobre os indivíduos mais suscetíveis à Covid- 19 com a médica do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo, Beatriz Thomé como “a maioria da população afetada cerca de 80% tem uma forma leve da doença, porém 15 a 20% vão ter uma doença, mas grave incluindo a necessidade de cuidados hospitalares”. Assim de acordo como mesmo o boletim Oswaldo Cruz (2020), são considerados grupo de risco, ou seja, vulnerável para agravamento da COVID-19 os portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, e indivíduos fumantes (que fazem uso de tabaco incluindo narguilé), acima de 60 anos, gestantes, puérperas e crianças menores de 5 anos. Sendo importante destacar que apesar da Covid afetar a todos, e que de acordo Silveira, Almeida, Medeiros (2020), no Plano de ações Covid-19 nos territórios do Observatório das Metrópoles cada região irá apresentar mais ou menos grupos de risco oque levar a uma vulnerabilidade maior ou menor. No que tange aos municípios do Rio Grande do Norte (RN) foi exposto que as suas aglomerações populacionais, também terão aspectos únicos que podem agravar o processo de contaminação. Como na Região Metropolitana de Natal (RMN), é importante considerar os territórios populares em situação de vulnerabilidade social sempre considerando as particularidades deste, com as favelas, vilas, bairros populares, ocupações urbanas e rurais de comunidades tradicionais (como as vilas de pesca, indígenas e quilombolas), além de assentamentos existentes e núcleos rurais em sua totalidade. Além de considerar o grupo já citado anteriormente a população idosa, moradores de rua, pessoas com comorbidades, crianças, trabalhadores informais e de serviços essenciais e a população de presos, pois este são grupos sociais com maior potencial de risco a doença e que em menor ou em maior número existe no território. Assim no que diz respeito a esse trabalho deu-se foco aos grupos de idosos e pessoas com comorbidades, segundo o (LAIS), laboratório de inovação tecnológica, o grupo de pessoas com doenças pré-existentes está dividido como e possível perceber (Grafico-1): Gráfico 1 - Grupo de Indivíduos com Doenças e Comorbidades noRio Grande do Norte. Fonte: próprio autor, dados do Lais. Assim, é possível constatar de acordo com os dados do laboratório LAIS (2020), como e heterogêneo o grupo de indivíduos com doenças sendo no total 37319 pessoas, que se tornam ainda mais vulnerável a pandemia do vírus da covid. Sendo os indivíduos com deficiência cardiovascular crônica os de maiores quantidades chegando a 14650 pessoas, seguindo pelos diabéticos com 10457 indivíduos. Tal aspecto traz um outro problema, pois mesmo sendo classificado como um grupo, cada doença requer um tipo de tratamento hospitalar diferente, o que torna o quadro ainda mais complexo sendo necessário aspectos, mas critérios no que tange a gestão da estruturara nos hospitais e profissionais para ajudar cada caso. Outro grupo que demanda um cuidado especiais e a população idosa, que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019, e considerada idosa os indivíduos com 60 anos ou mais, e este grupo pode esta inclusive inserida no contexto de indivíduos com comorbidade, e está classificado como grupo de risco já representam 12,4% da população XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 24 do Rio Grande do Norte segundo os dos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2018. Assim esse grupo além de ter o desafio do enfrentamento a pandemia com o resto da população, ainda possui as limitações imposta pela idade. Como nos casos do elemento domiciliar pois alguns idosos que moram sozinhos e que dependem precisam de ajuda para as mais diversas atividades dentre as quais estão: adquirir alimentos, suporte econômico, cuidados à saúde e higiene, além dos idosos que moram com outras casas e que acabam ficando expostos ao risco, de contaminação por causa pessoas do lar, que mantenham contato com o exterior. Essas particularidades necessárias na vida do idoso agravam não só a sua vulnerabilidade como também o tomam um agente de transmissibilidade pois este tem contato com muitas pessoas que cuidam deste. Imagem 1 – Gráfico de Faixa Etária dos Óbitos por Covid no RN. Fonte: Laboratório de Inovação e Tecnologia em Saúde (LAIS). Imagem 2 - Gráfico da Faixa Etária dos Pacientes com Covid -19 no Rio Grande do Norte. Fonte: Laboratório de Inovação e Tecnologia em Saúde (LAIS). Assim, se analisamos os gráficos fornecido pela SESAP Secretaria de Saúde Pública do RN em parceria com o LAIS (2020), sobre contagio e mortalidade por faixa etária do início da pandemia, vamos perceber que dos pacientes com Covid -19 a faixa etária dos 20 anos até os 60, sendo as faixas entre 20 a 24 o número de pessoas contaminadas e de 22,749, quando somado homens e melhores, já as faixas de maior índice da doença o como indivíduos com 30 a 34 com 34,961 pessoas, 40 a 44 anos 31,978 pessoas, já a faixa de 50 a 54 possui 24,374 pessoas e dos idosos que começa com 60 a 64 possui um número de 14360 pessoas. Porém, quando comparamos os dados fornecidos pela SESAP/LAIS (2020), a imagem 1 com o número de óbitos com a imagem 2 de pacientes com Covid, e possível perceber que as taxa das faixas de indivíduos entre 20 a 50 caem e sobem as faixas de 50 até 80 consideravelmente. Sendo que os óbitos dos indivíduos entre 20 e 24 considera jovens adultos teve 287 mortos já as pessoas com 60 a 64 possuem um total de 639 e ainda se 80 de 84 o número e de 663. Assim e possível compreender que apesar dos idoso não terem os maiores índices de contração do vírus, são este que possui maior índice de morte, isso se deve a vulnerabilidade da própria idades além da exposição pois os jovens adultos entre 25 e 50 são por muitas vezes responsáveis pelo cuidados básicos desses indivíduos, mas também são a maiores que exercem atividades fora de suas moradias e que se expõem a aglomeração, logo são este indivíduos que mais contraem o vírus. Porem apesar disso são os idosos que mesmo que em sua maioria isolados que tem a baixa imunidade e que recebem os cuidados do grupo de jovens e adultos e que por isso estão com a faixa dos maiores números de letalidade. 5- Consequências a saúde pelo Covid-19 sobre território potiguar vulnerável em geral. Assim o Estado como um todo passa a sofrer com o impacto, com o crescimento de casos da corona vírus, mas devido a processo e particularidades regiões como o município de Natal tem seus maiores índices confirmados desde os primeiros meses de pandemia em março de 2021 como mostra o mapa. Imagem 3 - Mapa de Situação do Covid-19 no Rio Grande do Norte. Fonte: GEORISCO/UFRN. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 25 Assim de acordo com SESAP (2020) é possível perceber no mapa, que em regiões do Estado como o leste potiguar a uma concentração do número de casos confirmados, estando o município de natal com suas regiões administrativas, com o maior número de casos confirmados, de 1025 casos no total no mês de maio, seguindo por Mossoró com 415 casos. Tal situação se deve ao fluxo populacional presente nessas duas régios, sendo a primeira a por se tratar da capital do estado e segunda possuir atividades e serviços econômicos que fazem justo a concentração populacional. De acordo com o censo do IBGE (2010), Natal possuía uma população de 803.739 pessoas, e Mossoró possui cerca de 259.815 que se comparado com outros municípios a concentração populacional e menor, assim a relação de concentração populacional e diretamente proporcional ao crescimento de casos do novo vírus. Assim segundo a SESAP (2020), o vírus trouxe para os municípios em geral não somente o risco de um desastre de saúde, mas trouce danos sociais, ou seja, resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais infligidas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre. No caso da pandemia da covid-19 os impactos afetaram a vida humana mundialmente e no estado e município de Natal, ainda no ano de 2020 os óbitos registrados segundo o laboratório de inovação tecnológica em saúde (LAIS) foram proporcionalmente compatíveis aos municípios onde acontecem os casos ou seja aonde ocorreu o maior número de aglomerações. Como e possível perceber na imagem Imagem 4 - Mapas de Óbitos por Covid-19 no Rio Grande do Norte. Fonte: GEORISCO /UFRN. Assim de acordo com dados da SESAP (2020), ainda no mês de março os óbitos registrados nos municípios potiguares de natal e Mossoró ultrapassam em mais de 10%, a quantidade de óbitos registrada em outros municípios. Tal realidade que comprovada que aspectos de aglomeração, que são mais comuns nas regiões metropolitana, e no caso de Mossoró pela sua economia são um dos motivos cruciais para o processo de contaminação e consequentemente levam a morte em massa. Ainda vale ressaltar, que na maioria dos municípios o número de casos confirmados foi menor, assim como o número de óbitos, tanto pelo aspecto da aglomeração, mas também pelo número de habitantes ser bem menor que no município de Natal. Sendo destacando, por Cauchermez (2013), que diz respeito a transmissibilidade ou a chamada taxa RT são os cálculos para os indicadores de transmissibilidade e evolução de doenças endêmicas como Deques, Chicungunha, Zica e o novo Covid -19, em seu princípio básico essa taxa de transmissibilidade indica quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa já doente. Assim se o RT tiver por exemplo valor 3 significa dizer que uma pessoa infectada contaminara 3 pessoas saudáveis. Logo, o ideal para qualquer caso da doença epidemiológica e que essa taxa esteja próxima ou em nível zero. Mas se ela estiver no valor 1 também e um sinal positivo pôs indica que a doença está controlada. Tal modelo matemático, destacado por Cori, Nefurson, Fraser Cauchermez (2013) vem a ser uma nova estrutura e software, que estimar números de reprodução no tempo durante epidemias, tal analise passa a ser uma ferramenta que auxilia no processo de controle da novadoença, ou seja, pode traz com precisão as taxas de transmissibilidade de alguns dos municípios do RN na região metropolitana como e possível perceber abaixo (tabela-1). XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 26 Tabela 1– Taxa de RT por Município da região metropolitana do Rio Grande do Norte em 2020 Município Taxa R(t) População Densidade Demográfica Natal 0.89 884122 5285.79 Macaíba 0.90 80792 158.18 Parnamirim 0.93 261469 2117.66 Mossoró 1.05 297378 141.65 Fonte: próprio autor, Dados: do Lais coronavírus 2020. Logo nota-se que em municípios que estão em área metropolitanas com e no caso de Natal as taxas de RT está com essa transmissibilidade controlada, mas isto não é significado de que não haja um risco de proliferação. Sendo uma das razoes possíveis desse controle não está relacionado ao aspecto da densidade populacional, pois como e possível constatar na (tabela 1) Natal que de acordo com o panorama do IBGE (2010), possui densidade de 5285.79 que é maior das densidades do território. Tal controle deve ser atribuído a dois aspectos, sendo estes recursos (conjunto de bens materiais, humanos, institucionais e financeiros utilizáveis em caso de desastre e necessários para o restabelecimento da normalidade), bem como gestão de desastres (compreende o planejamento, a coordenação e a execução das ações de resposta e de recuperação). Ambos os aspectos de recurso e gestão são os necessários para um efetivo controle e combate de uma epidemia dentro em vista que não a distinção no que diz respeito a vulnerabilidade social. 6- Ações para a Mitigação da Covid-19 sobre território potiguar de forma geral. Tendo em vista os danos principalmente no tange as vidas, Almeida ,Silveira ,Câmara (2020) vai salientar que são necessários medidas de gestão para controle e combate da pandemia visando a normalidade em todo o território, valendo ressaltar que os problemas de saúde não só se agravaram com a pandemia da coronavírus, pois os problemas decorrentes da ausência de investimentos na infraestrutura de saúde e no enfraquecimento das políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) já era preexistentes. Logo no que diz respeito as medidas na capital potiguar, importante salientar que é uma ação conjunta da sociedade, com órgãos municipais em atendimento básico e Estadual que responsável pelo atendimento de média e alta complexidade. Assim segundo destaca Clementino, Queiroz, Almeida (2020) no “Plano de ações para o enfrentamento da COVID-19 nos Territórios em Situação de Vulnerabilidade em Natal e sua Região Metropolitana” são elaboradas ações para o combate a pandemia foi sendo uma das realizadas foi a ações de pelo Comitê Cientifico de Combate ao Coronavírus (C4NE) no que tange Consórcio Nordeste, a exemplo do sistema de monitoramento como no dos casos da Covid-19 no Rio Grande do Norte, realizado através de ferramentas como “Coronavírus RN” e o APP "Monitora COVID-19". Além disso vários instituições nas várias áreas do conhecimento que atuam na pesquisa e no levantamento de dados para a prestação de serviços a sociedades, no território do Rio Grande do Norte dentre as quais estão a Universidades Federal , Instituto de Medicina Tropical da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMTUFRN) nacionalmente o instituto Fio Cruz e o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). Porém ainda sim são necessárias ações mais diretas no que tanque o combate a pandemia de nas zonas vulneráveis e não apenas de modo generalizado e a distância, mas sim ações que aderente estudem e combatam as fragilidades apresentadas nas regiões frágeis. Assim como já foi explicitado, de acordo com as informações do LAIS Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (2020), do no início da pandemia os bairros de com XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 27 maior quantidade de indivíduos como e o casso da região metropolitana Tirol, (Petrópolis, Ponta Negra) apresentam maior número de casos, porém com o crescimento do contagio bairros com Potengi, Nossa Senhora da Apresentação e Pajuçara que acumularam o maior número isso devido as fragilidades socioeconômicas que se apresentam nas regiões. Porém outro ponto agravante e que e nesses centro onde abriga a grande parte dos serviços hospitalares, o que atra indivíduos de regiões mas periféricas e do interior para as grandes capitais aumentando a aglomeração e consequentemente o contagio. Ainda a outro processo que precisar se considerado e que seja por ações de combate ou prevenção estas precisam levar em conta aspectos que afetam o controle pandêmico como falta de saneamento, de acesso a água, acesso a medicações dentre outros. Logo podemos ressaltas as ações realizadas pelo Observatório de Natal (2021), busca levar em conta não só a pandemia, mas o contexto do território estão dividas preventivas, de atendimento e de tais como: Ação Preventiva (Natal, 2020): • Monitoramento, mapeamento e identificação de regiões que não possuem saneamento básico, sem aceso a água, distribuição de máscara, além da provisão de matérias de higiene tendo em vista que a doença tem caraterísticas de contagio. • Criar e divulgar, com carros de som, em rádios da comunidade local Canais de teleatendimento que são oferecidos nas universidades e nos órgãos do governo federal. • Criar Ampliar programas de saúde: torna-se fundamental facilitar o acesso aos serviços de saúde das populações de territórios vulnerabilidade para evitar que as pessoas se desloquem para outas régios e aumento o contagio. Ações de Atendimento segundo (Natal ,2020): Como a contaminação já e evidente também e necessários serviço que preste serviços de atendimento aos indivíduos como uma outra maneira de deter a doença • Atender primeiro os moradores ou pessoas que trabalham no local como motoristas comerciantes, profissionais de saúde que atuam na região e etc. • Ações anticépticas de ruas e avenidas locais tendo em vista que são áreas de fluxos • Ponto de atendimento Hospitalar exclusivos para pacientes que confirmem Criar e divulgar, com carros de som, em rádios da comunidade local Canais de teleatendimento que são oferecidos nas universidades e nos órgãos do governo federal. Criar Ampliar programas de saúde: torna-se fundamental facilitar o acesso aos serviços de saúde das populações de territórios vulnerabilidade para evitar que as pessoas se desloquem para outas régios e aumento o contagio. Ações de Atendimento segundo (Natal ,2020): Como a contaminação já e evidente também e necessários serviço que preste serviços de atendimento aos indivíduos como uma outra maneira de deter a doença XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 28 Atender primeiro os moradores ou pessoas que trabalham no local como motoristas comerciantes, profissionais de saúde que atuam na região e etc.Ações anticépticas de ruas e avenidas locais tendo em vista que são áreas de fluxosPonto de atendimento Hospitalar exclusivos para pacientes que confirmem a contração do Covid-19 Gestão e administração de ambulâncias, quantidades de leitos hospitalares, acessíveis a população. Assim é possível perceber que as medidas tomadas não só são uteis para o combate a pandemia do Coronavírus como também são viáveis de serem aplicadas em áreas mais vulneráveis. Pois estas não levam só em conta aspetos existentes pelo vírus, mas sim a escarces de recursos básicas já existente no território (ATAÍDE et al., 2020). Se valendo ressaltar que ações estratégicas para o atual contexto, mas também pós- pandemia, estimulando grupos específicos a estruturar medidas voltadas: à saúde física e psicológica dos cidadãos (como profissionais de saúde), além de garantir as condições mínimas de higiene (acesso à água como um serviço essencial), pois pode levar a segurança alimentar das famílias uma das principais formas de contrairdoenças. Ainda o cuidado com os idoso do nosso estado como um todo, e que durante o processo pandêmico deve ser resguardada para assegurar sua independência e qualidade de vida. E a manutenção de políticas públicas que estejam voltadas a esses grupos e que garantam a aplicação de não retrocesso de direitos já alcançados (ATAÍDE et al., 2020). Conclusão 7 - Considerações Finais Portanto como e possível perceber as fragilidades e vulnerabilidades existentes no território potiguar, que seja nos aspectos de saúde ou não, dão a estas várias nuances. Em se tratando do estado do rio grande do Norte, os régios de vulneráveis: populares em situação de vulnerabilidade social sempre considerando as particularidades deste, com as favelas, vilas, bairros populares, ocupações urbanas e rurais de comunidades tradicionais vão heterogenia o território. Sendo que com a pandemia da nova corona vírus determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), findo da família de vírus SARS-CoV-2 que chega também ao RN, e que pelas próprias caraterística da doença vai ter grupos de indivíduos para propensões a contrair o vírus sendo este o de idosos, que necessitam de cuidados especiais de outros indivíduos o que leva a maior contaminação e circulação viral. Além de também serem grupo de risco e de maior vulnerabilidade os indivíduos com comorbidades sendo estes indivíduos com doenças cardiovascular crônicas, diabetes, doenças respiratórias crônicas, obesidade, renal crônica, imunossupressão e gestação de alto risco. Estes aspectos, tornam esses grupos também ainda mais vulneráveis a pandemia, e que como mostrado na pesquisa do (LAIS) Laboratório de tecnologia e inovação são grupos que mas são constados casos no estado e também que possuem maior número de óbitos. Logo, foi possível perceber o estabelecimento de ações de combate como a criação do Plano de ações Covid-19 nos territórios em situação de vulnerabilidade em Natal e sua região metropolitana, com ações que respeitam as caraterísticas e especificardes dentro do território potiguar e que principalmente são viáveis de serem efetivadas. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 29 Referências 8 - Referências: Ministério da saúde. CORONAVIRUS, 2021. Disponível em: < https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca > Acessado em 1 de março de 2021. Coronavírus no Rio Grande Do Norte. LABORATORIO DE INOVAÇÃO DE TECNOLOGIAEM SAUDE,2020. Disponível em: < https://covid.lais.ufrn.br > Acessado em 1 de abril de 2021. G1, GLOBO Disponível em: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/ > Acessado em 1 de março de 2021. Folha Informativa Sobre a Covid-19, 2020. Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Disponível em: < https://www.paho.org/pt/covid19 > Acessado em 1 de março de 2021. Blaikie, P., Cannon, T., Davis, I., and Wisner, B. (1994). At risk: natural hazard, people’s, vulnerability, and disasters. London: Routledge. ALMEIDA, P. H. G. Desastre socioambiental e ordenamento territorial no bairro Mãe Luiza, Natal – RN, Brasil. Lima et al., REGNE,, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 82-98, 14 mar. 2018 Instituto de Geografia e Estatística Brasileiro (IBGE) CIDADES,(2012). Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/natal/panorama> Acessado em:16 junho de 2020 Laboratório de tecnologia e inovação (LAIS)- Taxa de transmissibilidade (RT). Disponível em: < https://covid.lais.ufrn.br/#taxa-rt-1 > Acessado em 20/60/2021 População idosa do RN. Tribuna do Norte. Disponível em: < http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/12-4-da-populaa-a-o-do-rn-sa-o idosos/425725 > Acessado em 26 de junho de 2020 Quem e a população idosa?. FIO CRUZ, Instituto Oswaldo Cruz . Disponível em: < https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/quem-e-a-pessoa-idosa > Acessado em: 26 de junho de 2021. GEORISCO, Grupo de Pesquisa de Dinâmicas Ambientais e Ordenamento do Território. Disponível em: https://grupodepesquisageorisco.blogspot.com/p/forca-tarefa-covid-19.html > Acessado em: 26 de julho de 2021. ATAÍDE, Ruth Maria Costa; LEÔNCIO, Érica Milena Carvalho Guimarães; BRASIL, Amíria Bezerra; MORETTI, Ricardo Souza. Quem tem fome tem pressa: as respostas lentas do Estado frente à ameaça do coronavírus nas periferias do Brasil. Boletim Semanal do Observatório das Metrópoles, Rio de Janeiro, v. 628, p. 1-12, 9 de abril de 2020.Disponível em: h_ps://www.observatoriodasmetropoles.net.br/quem-tem-fome- tem-pressa-as-respostas-lentas-do-estado-frente-a-ameaca-do-coronavirus-nas periferias-do-brasil/. Acesso em: 28 de junho de 2021. ATAÍDE, Ruth Maria Costa; LEÔNCIO, Érica Milena Carvalho Guimarães; BRASIL, Amíria Bezerra; MORETTI, Ricardo Souza. Plano de ações Covid-19 nos territórios em situação de vulnerabilidade em nata e sua região metropolitana. OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES – NÚCLEO, NATAL 2020. P. 1 -23, 10 de junho de 2021. Translated with www.DeepL.com/Translator (free version). Disponível em: < https://www.deepl.com/pt-BR/translator>. Acessado em: 13 de julho de 2021. XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 30 OLIVEIRA.K, DRESCH. D . Primeiro Caso De Covid -19 no Brasil . Agencia do Brasil. Disponível em< https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-02/primeiro- caso-de-covid-19-no-brasil-completa-um-ano.> Acessado em 13 de julho 2021. PESSOA, Zoraide Souza; TEIXEIRA, Rylanneive Leonardo Pontes. Vulnerabilidades e sociedade de riscos em tempos de COVID-19. Boletim Semanal do Observatório das Metrópoles, Rio de Janeiro, v. 633, p. 1-7, 14 de maio de 2020.Disponível em:h_ps://www.observatoriodasmetropoles.net.br/vulnerabilidades-e-sociedade- deriscos-emtemposdecovid19. Acesso em: 16 de julho de 2021 XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 31 CÓDIGO: HS0002 AUTOR: LEONARDO MEDEIROS DA SILVA ORIENTADOR: MARIA HELENA BRAGA E VAZ DA COSTA TÍTULO: HETEROTOPIAS E DISTOPIAS EM DIVINO AMOR Resumo Este estudo é uma análise crítica sobre a relação entre os conceitos de distopia e heterotopia no cinema brasileiro contemporâneo. Nosso objetivo é analisar as representações do espaço fílmico-narrativo em face das concepções distópicas e heterotópicas no atual contexto da produção cinematográfica em Pernambuco. Para tanto, abordamos o filme de ficção científica Divino Amor (2019), do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro, destacando a presença de elementos simbólicos, alegóricos e distópicos em seu espaço narrativo. Palavras-chave: Cinema; Espaço; Heterotopia; Distopia. TITLE: HETEROTOPIAS AND DYSTOPIAS IN DIVINE LOVE Abstract This study is a critical analysis of the relationships between the concepts of dystopia and heterotopia in contemporary Brazilian cinema. The intention here is to analyze the representations of space in the film narrative discussing dystopian and heterotopic conceptions within the context of the current of film production in Pernambuco. For this, we analyze the science fiction film Divino Amor (2019) by filmmaker Gabriel Mascaro, highlighting the presence of symbolic, allegorical, and dystopian elements in its narrative space. Keywords: Cinema; Space; Heterotopia; Dystopia. Introdução O cinema pernambucano contemporâneo tem centrado suas narrativas, de uma maneira geral, em debates e conflitos distintos. O processo de verticalização da cidade do Recife, por exemplo, atravessa questões de âmbito social, político e econômico que, de forma significativa, tem perpetuado dilemas sobre moradia, XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN eCICT 2021 32 especulação imobiliária, segurança pública/privada, etc. Essas tônicas, dentre outras, têm sido relevantes para a produção de narrativas ficcionais e documentais do novo ciclo cinematográfico realizado em Pernambuco (COSTA, 2021). Além das conotações realistas impressas em documentários
Compartilhar