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XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E 
TECNOLÓGICA DA UFRN - eCICT 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPEDIENTE
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
O Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica (eCICT) é um evento 
aberto à comunidade no qual todos os aproximadamente 1.500 alunos de 
Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN (bolsistas e voluntários) apresentam 
os resultados de suas pesquisas desenvolvidas ao longo de um ano, como 
cumprimento de um plano de trabalho elaborado e orientado por um 
professor/pesquisador do quadro permanente da Instituição. 
 
O eCICT está entre as ações inseridas no âmbito do Programa 
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN, que 
possui entre seus objetivos: a) Contribuir para a formação e engajamento de 
recursos humanos em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
inovação; b) Contribuir para a formação científica de recursos humanos que se 
dedicarão a qualquer atividade profissional; e c) Contribuir para a formação de 
recursos humanos que se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora 
das empresas no País. Em 2021, a Pró-Reitoria de Pesquisa da UFRN realizou 
a 32ª edição do Congresso em formato totalmente virtual. 
 
A 32ª edição do Congresso teve como tema “A Transversalidade da 
Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta”, estando alinhada aos 17 
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Ao 
submeter os trabalhos ao Congresso, os alunos indicaram os objetivos da 
Agenda 2030 aos quais suas pesquisas estavam relacionadas. Essa iniciativa 
visa estimular a pesquisa científica e tecnológica voltada para a busca por 
soluções para os desafios sociais contemporâneos. 
 
Em uma etapa inicial, denominada de Mostra de Trabalhos e Vídeos de 
Ciência, Tecnologia e Inovação, foram realizadas as apresentações dos 
trabalhos submetidos pelos participantes do evento. As apresentações 
ocorreram de forma assíncrona, por meio de arquivos digitais (trabalho completo 
e vídeo), sendo disponibilizadas não só aos avaliadores do congresso pelos 
Sistemas da UFRN, mas também ao público em geral através do site do evento 
(www.cic.propesq.ufrn.br). Após essa etapa inicial, uma série de vídeos sobre a 
trajetória de sucesso dos pesquisadores destaques da UFRN no ano de 2021 foi 
disponibilizada (on demand) a todos os participantes, complementando as 
atividades remotas do evento. 
 
Os pesquisadores destaques da UFRN no ano de 2021 foram 
selecionados a partir do Prêmio Pesquisador Destaque da UFRN, certame 
instituído em 2019 por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e que é concedido 
anualmente aos pesquisadores da instituição que tenham apresentado 
relevantes contribuições para o desenvolvimento da ciência em cada uma das 
três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida; Ciências Exatas, da 
Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. Além de 
troféu e certificado, todos os premiados receberam auxílio no valor de R$ 
5.000,00 (cinco mil reais) para custear despesas específicas, discriminadas em 
edital. 
 
Ainda no eCICT 2021, os alunos concorreram ao 5ª Prêmio Destaque na 
Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN, que foi instituído pela Pró-Reitoria 
de Pesquisa em 2017 para reforçar as ações dos programas institucionais de 
iniciação científica e tecnológica. O prêmio contemplou duas categorias: 
Trabalho Destaque de Iniciação Científica e Tecnológica e Vídeo Destaque de 
Divulgação Científica. Os premiados foram agraciados com bolsas mensais de 
até R$ 800,00 (oitocentos reais) durante o período de um ano. Os orientadores 
dos alunos premiados adquiriram precedência em relação aos demais para 
efeitos de concorrência no Edital de Bolsas de Pesquisa da UFRN em 2022. 
 
O evento cumpriu três funções valiosas para o desenvolvimento da ciência na 
instituição: inserção dos discentes em um ambiente acadêmico de publicação e 
apresentação dos resultados da pesquisa; divulgação científica por meio dos 
vídeos que utilizam uma linguagem científica, porém acessível a todos; e, por 
fim, a popularização da ciência. 
 
 
PROGRAMAÇÃO 
 
NOVEMBRO/2021 
23 a 25/11 
Mostra de Trabalhos e Vídeos de Ciência, Tecnologia e 
Inovação do eCICT 2021 
JANEIRO/2022 
24 a 28/01 eCICT 2021 Virtual com conteúdos on demand 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CCHLA 
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes 
 
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN 
 
eCICT 2021 
 
 
 
 7 
 
 
CÓDIGO: ET0537 
AUTOR: CARLOS VINÍCIUS LOTERIO DA SILVA 
ORIENTADOR: LUTIANE QUEIROZ DE ALMEIDA 
 
 
TÍTULO: ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE EXPOSIÇÃO A DESASTRES 
NO RN E NO BRASIL 
Resumo 
O projeto de indicadores de risco de desastres no Brasil visa expor e discutir o Índice 
DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) além de explicar seu funcionamento e diversos 
aspectos voltados a exposição de dados dentro desse método em específico, seu 
funcionamento, e sua necessidade de implementação em uma escala nacional, e como 
é necessário o seu advento na totalidade e sua necessidade de ampliação no sentido de 
uso com o intuito de mitigar e prevenir situações de risco e vulnerabilidade no Brasil, 
também é abordado os desastres naturais e como eles afetam o país em escala regional, 
e como esses desastres seguem padrões fixos baseados do índice de indicador de risco 
mundial, que com o auxílio desse índice conseguem destacar com maior precisão os 
problemas relacionados à vulnerabilidade e risco para cada região, e seus padrões que 
podem culminar em desastres ou prejuízos econômicos, abrangendo fatores 
socioeconômicos, condições ambientais, etc. O cálculo desse método e a sua forma de 
implementação também serão discutidos, além das suas variantes que geram tal índice. 
 
Palavras-chave: DRIB, vulnerabilidade, exposição 
TITLE: DEVELOPMENT OF DISASTER EXPOSURE INDICATORS IN RN AND 
IN BRAZIL 
Abstract 
The project of risk index in Brazil aims to discuss the DRIB Index Almeida, Welle e 
Birkamann (2016) in addition to explain its operation and various aspects aimed to show 
data within this specific method, its operation, and its need for implementation on a 
national scale, and how its use as a whole and its expansion in the sense of use, in order 
to mitigate and prevent risk and vulnerability situations in Brazil it also addresses natural 
disasters and how they affect the country on a regional scale, and how these disasters 
follow fixed patterns based on the global risk indicator index, this index can more 
accurately highlight the problems related to vulnerability and risk for each region in 
Brazil with the addition of its patterns that can culminate in disasters or economic losses, 
covering socioeconomic factors, environmental conditions, etc. The calculation of this 
method and its form of implementation will also be discussed, in addition to its variants 
that generate such an index. 
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN 
 
eCICT 2021 
 
 
 
 8 
 
 
Keywords: DRIB, Vulnerability,exposure 
Introdução 
A vulnerabilidade e risco estão presentes no nosso dia a dia em diversos aspectos, 
porém quando ela é voltada para a geografia tal fenômeno necessita ser catalogado e 
estudado, um método ao qual pode ser utilizado com bastante eficiência no âmbito do 
risco no Brasil é o método DRIB( Disaster Risk Indicator Brasil) Almeida, Welle e 
Birkamann (2016), ao qual analisa 4 aspectos primários que se destrincham nos 
componentes, exposição, susceptibilidade, capacidade de lidar e capacidade 
adaptativas aos quais estão presentes na (figura 1), atribuindo isso a uma escala 
nacional. Esse método considera aspectos importantes, que influenciam no 
acontecimento de um possível desastre. Um deles que é bastante importante e acaba 
agravando situações de desastres e riscos no Brasil é a desigualdade socioeconômica 
que no que lhe concerne dita onde e dentro de quais condiçõesdeterminada população 
pode ou não lidar com esses desastres, ou estar expostos a eles. O método DRIB 
Almeida, Welle e Birkamann (2016) é baseado no quadro metodológico do world Risk 
Index que em suas estruturas integradas(vulnerabilidade, capacidade de lidar, 
susceptibilidade, exposição e capacidade adaptativa) tem o objetivo de avaliar esses 
fenômenos. Condições culturais também influenciam na classificação desse método, 
mesmo estando intrinsecamente ligadas a vulnerabilidade tende a ser abordada de uma 
meio mais amplo e menos específica, para análise se fazem presentes DRIB Almeida, 
Welle e Birkamann (2016), portanto o índice em questão consegue suprir a necessidade 
do país de catalogar dados referentes a indicadores de risco, e essa necessidade se dá 
por um fator ao qual segundo MUNIC (2019) dos 5,570 municípios brasileiros (59.4%) 
apresentam planejamento de risco e manuseamento de ferramentas em 2017 DRIB 
Almeida, Welle e Birkamann (2016), portanto há uma grande necessidade de 
catalogação desses dados. As mudanças climáticas que vem sendo uma problemática 
que atinge o mundo todo também acabam afetando o Brasil, causando secas que 
assolam as regiões do norte e nordeste, a intensificação das precipitações na totalidade 
e também fenômenos climáticos de aumento de temperatura que afetam o índice 
pluviométrico (chuvas) acarretando diversos desastres de acordo com artigo de “Toda 
Matéria” (2020) sobre tais fenômenos no Brasil, a maioria dos desastres no país (cerca 
de 80%) está intimamente relacionada às instabilidades atmosféricas (BRASIL, 2007), 
responsáveis pelo desenvolvimento dos desastres naturais, dos quais estão as 
inundações, vendavais, tornados, granizos e deslizamentos de terra. No tocante do 
Brasil, um país em que suas raízes são muito desiguais, pode-se utilizar de uma fala de 
Darcy Ribeiro (1922 – 1997) “[…] O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem 
uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante 
enferma de desigualdade, de descaso”, essas desigualdades afetam na dinâmica de risco 
para o país, pois as condições de uma determinada população podem ditar onde e em 
quais ambientes elas podem morar ou até mesmo o quão preparadas elas estariam em 
um caso de desastre tanto com uma possível influência natural, ou até por condições de 
moradias irregulares. Definir o Índice DRIB e seus meios de utilização. Compreender 
sobre a relevância do DRIB Apontar os desastres mais comuns no Brasil. Discutir os 
desastres mais comuns no Brasil. 
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN 
 
eCICT 2021 
 
 
 
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Metodologia 
 
A metodologia do trabalho em questão, consiste em uma revisão bibliográfica, com 
leitura de monografias, artigos científicos e reportagens que mostram a necessidade e 
a importância da utilização desse método para o Brasil e a compreensão do método 
abordado na totalidade, baseando-se principalmente do artigo sobre o índice DRIB 
elaborado por Almeida, Welle e Birkamann (2016) sendo baseado, em sua estrutura, no 
World Risk Index, em que são tirados dados de diversos bancos de dados (inter)nacionais 
como,"LandScan TM Global Population Database” utilizados para a elaboração desses 
indicadores. O índice DRIB visa o entendimento de fatores de risco e vulnerabilidade 
para o Brasil e também um meio de catalogá-los, além de explicar o processo da 
produção dos índices, ao qual se utiliza de artifícios de estudo geográficos que podem 
ser semelhantes ao Crepani et al. (2001), porém com alvo diferente, isso tem o objetivo 
de mostrar a importância de tais métodos para organização prevenção de desastres no 
Brasil. Atualmente na escala mundial, cada R $1 investido em prevenção equivale, em 
média, entre R $25 e 30 de obras de reconstrução pós evento. Os desastres têm 
magnitudes amplas e variadas, fundamentalmente pela falta de alocação de recursos e 
pela escassez de textos que orientem para a fase de prevenção.(EDUARDO 
MENDIONDO,2006,p.8) O estudo é argumentativo com base em artigo sobre o índice 
DRIB publicado por Almeida, e tem o teor de mostrar a necessidade e os benefícios do 
uso desse índice, além de avaliar situações de desastres recorrentes no Brasil e mostrar 
como o índice pode agir de modo a expor os dados e criar um ranking que ajuda a termos 
um melhor compreensão da situação brasileira. 3.REFERENCIAL TEÓRICO A utilização de 
indicadores de risco ou a elaboração desses para resolução de uma problemática 
relacionadas a riscos e desastres naturais, com a associação de estudos e utilização de 
dados em bancos de dados não é uma característica apenas do índice DRIB mas também 
de outros índices, porém como ele se baseia no World Risk Index alguns dos índices 
acabam tendo um objetivo semelhante à diferença é que para o Índice DRIB é feito o 
recorte do Brasil destacado os desastres naturais mais comuns no país. Outro indicador 
de índice que é semelhante e também tem surgimento na América do Sul que é o IDB-
IDEA(Bollin Disaster Risk Management” of the Inter-American Development Bank, 
2003)a sua diferença é que sua perspectiva é mais macro e tende a basear-se de país 
por país diferentemente de região por região efetuado no índice DRIB, ele também 
aborda alguns índices que são similares ao índice DRIB como o do déficit do desastre 
que analisa as características macro de um país de conseguir lidar com algum problema 
que cause prejuízo socioeconômico, bem semelhante aos quadrantes de capacidade de 
lidar e capacidade adaptativa, é aí que pode-se observar as diferenças do índice DRIB é 
que é utilizado um método utilizado sendo internacionalmente emulado para uma 
perspectiva mais regional, ou seja, os impactos causados na área devido a um fenômeno 
negativo, esse contraponto do meio macro e regional é o que destaca o índice DRIB, pois 
conseguindo criar um mapa que consiga destacar no país as maiores áreas de 
vulnerabilidade e, em simultâneo, dentro desse mapa ter várias variações que 
contemplam quadrantes diferentes como, por exemplo, a capacidade de lidar e a 
exposição. 4.ÍNDICE DRIB O índice DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) é 
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considerado a partir de uma demanda de um modelo de sistema que necessita expor 
dados referentes a riscos ambientais no Brasil e para sua elaboração se vê necessário a 
compilação de dados com variáveis, bancos de dados, indicadores e modelos de 
integração, que se relacionam Os indicadores do índice DRIB Almeida, Welle e 
Birkamann (2016) se baseiam em 6 conceitos principais sendo eles, suscetibilidade, falta 
de capacidade de enfrentamento, falta de capacidade adaptativa, exposição, 
vulnerabilidade, e risco, o que abre porta para análises de impactos socioambientais de 
maneira mais cirúrgica, em que não só as consequências do desastre são consideradas, 
mas seu todo, como as condições da população, onde moram, etc. Em momento de 
desastre a variável mais importante a ser considerada é a ocorrência de óbitos, lesões 
ou, no caso de secas, má condições de vida então aspectos como localização e motivos 
para que determinado grupo viva em tal região de risco são muito importante para o 
entendimento da problemática, gerando assim discussões de medidas públicas de 
migração desse grupo de pessoas para áreas menos propensas a esses fenômenos, isso 
combinando com as variáveis anteriores ajudam no entendimento, e na elaboração 
deste índice Sobre a dinâmica dos Indicadores de Risco, Almeida, Welle e Birkamann 
(2016). Esse método tem como finalidade medir os quatro componentes principais, 
além disso, também aborda os métodos de medição de vulnerabilidade e risco, essa 
ferramenta é importante para ajudar a Avaliar, catalogar e informar diferentes níveis de 
exposição, vulnerabilidade e risco no Brasil, para a elaboração do cálculo mostrado no 
fluxograma na (figura 2), definindo assim a exposição de uma determinada área, por 
exemplo, seé utilizado dados de mapeamento via satélite de diversos bancos de dados, 
após isso compila-se dados referentes à exposição gerando-se um cálculo baseando-se 
em diversos aspectos para mostrar o nível de vulnerabilidade de cada região. 
 
Resultados e Discussões 
 
A exposição e risco de desastres no Brasil em regiões de várzeas e montanhas tendem a 
ser mais recorrentes nas regiões sul e sudeste. No âmbito da susceptibilidade as regiões 
norte e nordeste do país acabam sendo as mais afetadas, dentre os grupos com alta taxa 
de susceptibilidade essas regiões são responsáveis por 94,6%(índice DRIB 2016), em 
comformidade com o índice Almeida, Welle e Birkamann (2016) entre o ‘top’ 20 das 
cidades com maior exposição o primeiro da lista acaba sendo um município do estado 
do maranhão mesmo que esse fator não predomine no nordeste, em sua maioria, isso 
pode ser caracterizado por processos de urbanização com pouco planejamento. O índice 
também expõe a situação voltada para a precariedade de capacidade de lidar com esses 
desastres, os municípios que contemplam os maiores níveis de falta de preparo para 
lidar com tais problemáticas são responsáveis por 99.3% desses que tem uma população 
inferior a 50.000 habitantes, para a subcategoria da falta de capacidade adaptativa os 
dados acabam sendo similares, mas com uma proporção diferente eles ainda 
predominam na região norte e nordeste, mas essa predominância é maior para região 
nordeste, e com essa ajuda do índice pode-se demonstrar que os municípios com 
habitantes inferiores a 50 mil acabam sendo mais vulneráveis principalmente em um 
contexto geral por não oferecer uma abundância de serviços de mitigação desses 
fenômenos Almeida, Welle e Birkamann (2016). Para a categoria de vulnerabilidade 
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN 
 
eCICT 2021 
 
 
 
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também há uma predominância entre as regiões norte do país, mas quando se aborda 
as demais regiões esse padrão acaba sendo categorizado de maneira mais isolada tendo 
diversos focos ao invés de uma predominância constante nas demais áreas, levando 
todos esses fatores mencionados em consideração, o município que tem a pior 
performance em todos esses meios é o município de brejo de areia localizado no estado 
do Maranhão. Segundo o IBGE (2017) cerca de 60% dos municípios brasileiros não 
possuem plano de gerenciamento de riscos dentre os municípios com mais de 500 mil 
habitantes, cerca de 90% deles foram atingidos por alagamentos e cerca de e 60% desses 
foram atingidos por deslizamento, já para o fator das secas, quase metade deles foram 
sendo impactados negativamente por isso. A compilação de dados para a composição 
do índice DRIB Almeida, Welle e Birkamann (2016) foi feita através de diversos bancos 
de dados entre eles pode se mencionar o "LandScan TM Global Population Database, 
database of UNEP Global Risk Data Platform (GRID), UFRJ.PETROBRAS (2012); National 
Centers for Environmental Prediction” entre outros bancos de dados, isso mostrar que 
esse índice não simplesmente se utiliza de dados nacionais mas também internacionais 
e que conversam entre si para chegar a um objetivo comum(sendo esse a mitigação de 
fenômenos adversos) e com essa pluralidade de fontes pode-se ter uma maior precisão 
para destacar uma área que pode estar contemplando um desses indicadores(como, por 
exemplo, o de susceptibilidade) a mais do que o outro o que gera um mapa que ajuda a 
decodificação de áreas de maior e menor vulnerabilidade, susceptibilidade exposição, 
etc. 
 
Conclusão 
 
O índice DRIB se mostra de suma importância para uma utilização em escala nacional, 
pois como o World Risk Index (2012), utilizado em escala mundial, ele se mostra preciso 
quando se atribuirá a determinadas regiões com riscos voltados a capacidade de lidar 
ou até mesmo exposição, o que para o país é muito importante para que a prevenção 
de desastres parecidos aos que já foram registrados aconteçam de novo, além da 
distribuição de recursos na totalidade, e abrem espaço para a discussão outras variáveis, 
não só se valendo da perda da vida humana, mas sim de aspectos como condições 
socioeconômicas e climáticas. Outros esforços também devem ser feitos para que 
melhorem a capacidade dos municípios brasileiros de prevenir e impedir novos 
desastres, conforme o próprio índice é possível entender os padrões relacionados a 
quais regiões em específico esse índice atual o que ajuda no direcionamento de recursos 
públicos, assim sendo-se necessário a ampliação e utilização em escala nacional. 
 
Referências 
 
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GEONORTE, [S. l.], v. 1, n. 4, p. 474 – 486, 2012 Y. M.MACEDO 1. Contribuições do 
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRN 
 
eCICT 2021 
 
 
 
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Geoprocessamento para estudos de risco e vulnerabilidade socioambiental em 
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Acesso em: 8 set. 2021 TRAGÉDIA do Morro do Bumba, em Niterói, completa 10 anos 
sem entrega de moradias às famílias: Seis dos oito prédios sociais prometidos pelo 
governo estão prontos, mas não podem ser habitados devido a risco de desabamento.. 
G1, Https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/30/tragedia-do-morro-do-
bumba-em-niteroi-completa-10-anos-sem-entrega-de-moradias-as-familias.ghtml, p. 1, 
30 abr. 2020. 
XXXII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UFRNeCICT 2021 
 
 
 
 13 
 
CÓDIGO: ET0589 
AUTOR: BRUNA RODRIGUES BARBOSA 
ORIENTADOR: SILVIO BRAZ DE SOUSA 
 
 
TÍTULO: NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO MAPEAMENTO DA 
SUPERFÍCIE TERRESTRE: Processamento em nuvem, Veículos Aéreos Não 
Tripulados e Mapas de uso e cobertura da Terra 
Resumo 
As tecnologias voltadas aos processos de mapeamento da superfície terrestre têm se 
desenvolvido de forma significativa nos últimos tempos. Dentre elas, temos a 
ferramenta de processamento em nuvem, que vêm se destacando pela capacidade de 
manipulação de dados sem a necessidade de um sistema de hardware e software 
altamente eficientes por parte do pesquisador, já que os processos são feitos de forma 
“remota” e sob demanda. Em outra frente de inovação, temos os Veículos Aéreos Não 
Tripulados (VANTs) que são capaz de coletar dados da superfície terrestre de maneira 
rápida, prática e economicamente acessível. Dessa forma, esse artigo tem como 
objetivo geral a conjugação de técnicas de processamento em “Nuvem” e a tecnologia 
de Veículos Aéreos Não Triuplados (VANTs) para gerar inovação, a partir do 
desenvolvimento de metodologias para a avaliação e refinamento de mapas de uso e 
cobertura da terra, o que pode-se considerar uma nova fronteira para mapeamentos 
temáticos. Entre os objetivos específicos, têm-se: 1) Usar o Google Earth Engine para 
processar imagens de satélite em “Nuvem”; 2) Efetuar classificação de uso e cobertura 
da terra em ambiente de nuvem, se valendo de algoritmos baseado em Randon Forest; 
3) Efetuar a utilização de imagens de VANT para processamento e integração com os 
mapas de uso e cobertura da terra processamentos em “Nuvem” ; e, por fim 4) 
Desenvolver formas de utilizar dados com precisão geodésica para mapeamento. 
 
Palavras-chave: tecnologia; mapeamento; nuvem; mapas de uso e cobertura; 
validação; 
TITLE: NEW TECHNOLOGIES APPLIED TO LAND SURFACE MAPPING: 
Cloud Processing, Unmanned Aerial Vehicles and Land Use and Coverage Maps 
Abstract 
Technologies aimed at mapping processes of the earth's surface have developed 
significantly in recent times. Among them, we have the cloud processing tool, which has 
stood out for its ability to manipulate data without the need for a highly efficient 
hardware and software system on the part of the researcher, since the processes are 
carried out "remotely" and on demand. On another front of innovation, we have the 
Unmanned Aerial Vehicles (UAVs) that are able to collect data from the terrestrial 
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surface in a fast, practical and economically accessible way. Thus, this article has as its 
general objective the combination of "Cloud" processing techniques and Unmanned 
Aerial Vehicles (UAV) technology to generate innovation, from the development of 
methodologies for the evaluation and refinement of land use maps and land cover, 
which can be considered a new frontier for thematic mapping. Among the specific 
objectives are: 1) Use Google Earth Engine to process satellite images in “Cloud”; 2) 
Carry out classification of land use and land cover in a cloud environment, using 
algorithms based on Randon Forest; 3) Use UAV images for processing and integration 
with land use and land cover maps processed in “Cloud”; and, finally 4) Develop ways to 
use geodetic precision data for mapping. 
 
Keywords: technology; mapping; a cloud; usage and coverage maps; validation; 
Introdução 
Ao estudarmos a gênese, e boa parte da história da Cartografia, notamos que as 
ferramentas utilizadas para orientação, localização e conhecimento do espaço 
geográfico eram pouco desenvolvidas. No início, as técnicas cartográficas eram 
representadas por meio de artefatos naturais, como os desenhos gravados em rochas 
com objetivo de se registrar percursos, conhecer e dominar determinadas áreas. Diante 
desse contexto, podemos dizer que no início do século XX, a cartografia, entendida como 
arte e técnica que trata da representação da superfície terrestre por meio de mapas, era 
primordialmente analógica. (BATISTA; BECKER; CASSOL, 2018, p. 1).Ao longo dos últimos 
50 anos, no entanto, foram desenvolvidas diversas inovações tecnológicas no âmbito da 
cartografia. Na década de 1970, com o surgimento das geotecnologias – o conjunto de 
tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com 
referência geográfica – chegamos ao conceito de Cartografia Moderna. Neste período, 
“o advento do computador e o aprimoramento dos sistemas computacionais, 
estimularam professores universitários e grupos de pesquisa a desenvolver rotinas para 
transformação de mapas analógicos em digitais, com vistas à análise espacial” (FREITAS, 
2014). Tais avanços tecnológicos permitiram o aperfeiçoamento de termos como 
Geoprocessamento, que é a produção de informação ambiental a partir de dados 
estruturados, esse aperfeiçoamento se dá na popularização e na acessibilidade a dados 
e a técnicas para construção de mapas, principalmente em ambiente de Sistema de 
Informações Geográficas (SIG). Dentre as várias tecnologias desenvolvidas e 
amplamente massificadas ao longo dos últimos dez anos, temos o Processamento em 
Nuvem, que se destaca pela capacidade de computação e armazenamento de dados 
sem a necessidade de sistemas de hardware e software de última geração por parte do 
interessado, já que os processos podem ser feitos de forma “remota” e sob demanda, 
ou seja, sem o gerenciamento ativo direto do utilizador. A partir dessa tecnologia, foram 
desenvolvidos ambientes que possibilitem o processamento de dados, como é o caso 
do Google Earth Engine (GEE), que é uma plataforma de computação em nuvem 
adequada para dados Geoespaciais. No GEE é possível consultar séries temporais, filtrar 
imagens de sensoriamento remoto, e realizar a processos avançados, tais como 
classificar imagens de satélite. Em outra frente de inovação recente, temos a aplicação 
cada vez maior em âmbito civil de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT’s) para 
aerofotogrametria. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os VANT’s 
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podem ser definidos como aeronaves projetadas para operar sem piloto a bordo e que 
não seja utilizada para fins meramente recreativos. Essa tecnologia tem sido bastante 
empregada na produção de dados Geoespaciais com base no produto de ortomosaicos 
georreferenciados, por ser capaz de realizar levantamento de dados de ótima resolução 
espacial e com “baixo custo” em relação à uma aeronave tripulada, sendo uma proposta 
pertinente dentro das opções de novas tecnologias para levantamento de informações 
da superfície terrestre para uma cartografia de detalhe. Além disso, é importante 
ressaltar que essa tecnologia permite uma grande flexibilidade no que diz respeito a 
coleta de dados, podendo ser realizada quando for conveniente, sem apresentar 
problemas quanto a cobertura de nuvens – muito comuns nas imagens de satélite – pois 
os voos são feitos em altitudes inferiores. Assim, a incorporação do processamento em 
nuvem, utilizando-se do algoritmo Random Forest, com as metodologias de uso de 
VANT, promovem um significativo conhecimento sobre o processo de classificação de 
imagens para uso e cobertura da terra, estando em consonância com o Estado-da-Arte 
da técnica e contribuindo para o conhecimento de novas técnicas com alta precisão 
geodésica. 
 
Metodologia 
 
A metodologia consiste num corpo de regras ou diligências da qual está ancorada um 
trabalho científico. Esse estudo, por sua vez, está em consonância com as temáticas 
desenvolvidas para pelo Laboratório de Processamento de Dados e Gestão Territorial 
(LAPROTER) que tem se empenhado no uso de tecnologias de mapeamento e inovações 
tecnológicas para fins de planejamento do território. 
Assim, a primeira etapa desse estudo consistiu na elaboração de um Mapa de Uso e 
Coberturada Terra dos municípios defrontantes com o mar, no estado do Rio Grande do 
Norte, através da plataforma em nuvem do Google Earth Engine. Esse mapeamento, 
portanto, foi gerado a partir da elaboração de um Script – uma linguagem de programação 
que executa diversas funções através de um conjunto de instruções em código, as quais 
seriam feitas uma de cada vez por um operador humano – de forma a otimizar o tempo 
desse tipo de produção. 
De forma mais específica, foram selecionadas imagens Landsat 8 com um limite de filtro 
(recorte espacial) dos municípios defrontantes com o mar, seguido de um recorte temporal 
de 01/01/2020 à 31/12/2020. Logo após, foi aplicada uma máscara de nuvens 
.map(maskL8sr) de forma a mascarar (em looping) todas as nuvens e sombras das 
imagens que estão dentro desse recorte espaço-tempo, seguido da seleção de bandas, as 
quais foram B2, B3, B4, B5, B6, B7. 
Em seguida, foram inseridas amostras em formato shapefile, as quais passaram por um 
processo de “treinamento” de forma a constituírem parte essencial nesse procedimento, 
visto que elas servem como base para o classificador, o que significa dizer que, quanto 
melhor as amostras, mais eficiente será o produto final. Vale ressaltar que nesse caso em 
específico, algumas alterações foram feitas, como é o caso da junção da classe de 
aquicultura/salinas com a classe de água, através da função remap. Após o treinamento 
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das amostras, foi feita a seleção do classificador, sendo utilizado o RandomForest. Esse 
algoritmo, que traduzido do inglês significa “florestas aleatórias” ou “florestas de decisão 
aleatória” constitui em um método de aprendizagem para fins de classificação onde são 
criadas várias árvores de decisão. As Árvores de Decisão ou Decision Trees estabelecem 
uma lógica para tomada de decisão, de forma que o algoritmo crie uma espécie de 
“fluxograma”, onde os “nós” são condições a serem verificadas, de forma que, se 
obedecerem a lógica de decisão, seguem o fluxo; e, caso não obedeçam, são levados a 
outros “nós” que também passarão pela testagem, dando continuidade à árvore. Com os 
dados de treino inseridos anteriormente, o algoritmo seleciona as melhores condições que 
contribuam para o desenvolvimento desse fluxo. 
Semelhantemente ao que acontece com as amostras, também é feito um treinamento com 
o classificador (classificador.train(trainningsamples, “Cod”) na qual inserimos as 
amostras de treinamento com seus respectivos códigos. Por fim, foi feita a seleção de 
cores (Pallete) para diferenciar visualmente as classes no mapa, as quais se estabeleceram 
como: amarelo queimado para agricultura; azul escuro para água; azul claro para áreas 
úmidas intermitentes; marrom para área desmatada; cinza para dunas; vermelho para 
mancha urbana; verde claro para mangue; rosa para mosaico de ocupação; amarelo para 
pastagens; amarelo queimado para pivô central e, finalmente, verde escuro para 
vegetação. 
Realizados esses procedimentos, obtivemos a classificação final, que foi diretamente 
exportada em formato raster para o drive, e logo em seguida, inserida em ambiente de 
SIG, sendo necessária a transformação de raster para polígono. Feito isso, foi realizada 
através de ferramenta dissolve a junção dos inúmeros pontos e suas respectivas 
classificações da tabela de atributos do Mapa de Uso e Cobertura, para que assim ele 
estivesse apto a ser validado. 
Para seu processo de validação, foram utilizados 10 ortomosaicos de Veículos Aéreos 
Não Tripulados (VANTs) de áreas de municípios defrontantes com o mar, nos quais 
foram gerados 20 pontos aleatórios em cada um deles, totalizando 200 pontos que foram 
classificados por meio de inspeção visual. 
Em seguida, foi realizado um intersect dos pontos do Mapa de Uso e Cobertura da Terra 
– gerado através do Google Earth Engine – com os 200 pontos inspecionados visualmente 
das imagens de VANT, de forma a se comparar quais as semelhanças e 
incompatibilidades para cada um deles. Da mesma forma, ocorreu o processo de 
validação entre o Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) e as classes definidas no 
Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir dessas análises, também foram geradas tabelas 
das classes avaliadas, com o total de pontos coletados, total de pontos validados, 
porcentagem de acurácia por classe e uma acurácia global, juntamente com a matriz de 
confusão. 
 
Resultados e Discussões 
 
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018) [s1] dados 
sobre cobertura e uso da terra consistem em um conjunto de informações que se voltam 
para representação e análise do território, de forma a demonstrar os processos de 
ocupação, utilização e suas transformações ao longo do tempo. Dessa forma, dentro do 
contexto de inovações tecnológicas, os mapas têm sido uma ferramenta essencial para tal 
demonstração, e, seu processo de validação, cada vez mais eficiente, tendo em vista as 
diferentes possiblidades de comparação com tecnologias complementares. Segundo 
(ROSA, 1996, pg. 99) “o sensoriamento remoto possibilita a obtenção de dados de forma 
rápida, confiável e repetitiva, em diferentes faixas espectrais e escalas, e os SIGs 
permitem a ligação dessas informações com outros tipos de produtos, tornando estas duas 
tecnologias complementares.” 
Dentro desse contexto, foi avaliada a acurácia de um determinado número de classes do 
Mapa de Uso e Cobertura da Terra de áreas litorâneas do estado do Rio Grande do Norte, 
gerado através da plataforma em nuvem do Google Earth Engine (GEE) com o objetivo 
de obter uma avaliação e validação de sua classificação, a partir da comparação com as 
classificações feitas por imagens de VANT, e em seguida, das classificações do Cadastro 
Ambiental Rural (CAR) para essas mesmas localidades. Em ambos instrumentos de 
comparação, esse processo avaliativo consistiu na comparação das classificações de 
pontos, a fim de identificar as semelhanças e incompatibilidades deles para com o mapa 
de uso e cobertura. 
Para validação, foram selecionados dez ortomosaicos de VANT, de diferentes áreas 
litorâneas do Rio Grande do Norte, onde em cada um deles foram gerados 20 pontos 
aleatórios, tendo posteriormente sua cobertura interpretada a partir da inspeção visual, 
para em seguida se fazer a avaliação com a classificação do Mapa de Uso e Cobertura 
feito no Google Earth Engine, tornando possível a comparação de 200 pontos entre a 
classificação em nuvem e a interpretação visual dos ortomosaicos. 
Como podemos observar, as classes de dunas e água tiveram uma maior quantidade de 
pontos validados, a primeira apresentando 100% de acurácia, com seu único ponto 
validado, e a segunda, com 35 validações de 38 pontos coletados, resultando numa 
acurácia por classe de 92,10%; em seguida, temos a classe de mancha urbana, com 15 
validações de 27 pontos coletados, com uma acurácia de 55,55%; já as classes de 
vegetação e área úmida intermitente, apresentaram, respectivamente, 50 validações de 
109 pontos coletados, com uma acurácia de 45,87%, e um ponto validado de seis 
coletados, totalizando uma acurácia por classe de 16,66%; por fim, temos a classe de 
agricultura, a qual não obteve nenhuma validação dos 19 pontos coletados, resultando em 
0% de acurácia. Em suma, o processo de avaliação e validação do Mapa de Uso e 
Cobertura da Terra (GEE) por meio de fotografias aéreas (VANT) resultou numa 
Acurácia Total do mapa de 51,69% (Tabela 1). 
Por meio da Matriz de Confusão (Tabela 2) podemos observar com maior precisão quais 
foram as incompatibilidades que contribuíram para diminuição das acurácias. Tomando 
os dados de VANT como realidade, podemos observar que a classe de água obteve três 
pontos classificados erroneamente, sendo o primeiro como vegetação; o segundo como 
mancha urbana; e o terceiro como dunas. A classe de manchaurbana, por sua vez, teve 
sete pontos classificados como vegetação; quatro como solo e um como dunas. Já a classe 
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de vegetação apresentou uma quantidade significativa de pontos confundidos com macha 
urbana, totalizando 41 deles; em seguida de 13 pontos classificados como solo; dois como 
água e três como dunas. Em seguida, a classe de área úmida intermitente teve um ponto 
classificado como vegetação e quatro como dunas. Por fim, temos agricultura, a qual 
obteve um maior número de confusões, sendo 13 pontos classificados como vegetação; 
três como mancha urbana; dois como solo e um como dunas, com nenhum ponto validado. 
Quanto ao processo de avaliação e validação do Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) 
utilizando os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), podemos observar que houve 
uma Acurácia Total significativamente mais baixa, de 37,31%. A classe de agricultura foi 
que a possuiu uma melhor acurácia, tendo 36 pontos validados das 59 coletas, totalizando 
uma acurácia por classe de 61,01%; em seguida, temos pastagens, com 18 pontos 
validados de 32 coletas, com 56,25%; já a classe de vegetação, apresentou 33 validações 
de 81 pontos coletados, com um total de 40,74%; a classe de água apresentou duas 
validações de sete pontos coletados, totalizando uma acurácia de 28,57% e, por fim, a 
classe de mancha urbana, que não obteve validações (Tabela 3). 
Da mesma forma que o processo anterior, as incompatibilidades podem ser melhor 
observadas por meio da Matriz de Confusão (Tabela 4), nela notamos que a classe de 
água apresentou quatro pontos classificados como vegetação e um ponto como 
agricultura/pastagens; a classe de agricultura teve 22 pontos classificados erroneamente 
como vegetação e um ponto como água; já a vegetação teve uma quantidade significativa 
de pontos confundidos com agricultura, totalizando 48 deles; mancha urbana, por sua vez, 
teve sete pontos confundidos com vegetação, 14 com agricultura/pastagens e nenhuma 
validação; por fim, temos a classe de pastagens que apresentou 14 pontos confundidos 
com vegetação. 
 
Conclusão 
 
Este artigo buscou analisar a eficácia do Mapa de Uso e Cobertura da Terra (GEE) a partir 
de duas ferramentas de comparação: as imagens obtidas por VANT e as definições do 
Cadastro Ambiental Rural (CAR), de forma que as áreas em análise se limitam a 
municípios litorâneos do Estado Rio Grande do Norte. 
O primeiro processo de validação através das imagens de VANT culminou numa 
Acurácia Global de 51,69%, nele observamos que a maior parte dos pontos coletados 
foram de vegetação, visto que as imagens de VANT intersectadas com o Mapa produzido 
no GEE estavam, em sua maior parte, em áreas rurais dos municípios. Em seguida, se 
destacam também as classes de água, mancha urbana e agricultura. Nesse processo, por 
meio da matriz de confusão, podemos também observar que a classe de agricultura foi 
bastante confundida com vegetação; e a classe de vegetação possuiu uma quantidade 
significativa de pontos classificados como mancha urbana. 
No segundo processo, utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural, temos uma 
Acurácia Global significativamente menor, de 37,31%. As classes que mais aparecem 
são, respectivamente, vegetação, agricultura, pastagens, mancha urbana e água. Por meio 
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da matriz de confusão percebemos, mais uma vez, que agricultura e vegetação são 
facilmente confundidas. 
Por fim, ressaltamos a importância dos processos de avaliação e validação de mapas de 
uso e cobertura, de forma a contribuir para mapeamentos cada vez mais precisos, 
sobretudo através da utilização de ferramentas que possibilitam esta avaliação, como é o 
caso das imagens obtidas por meio de VANT, e do acesso a dados como os do Cadastro 
Ambiental Rural (CAR). 
 
Referências 
 
ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil. Glossário do Núcleo de Letras e Proficiência 
Linguística, Rio de Janeiro. 
BATISTA, Natália Lampert; BECKER, Elsbeth Léia Spode; CASSOL, Roberto. Mapas 
híbridos e multimodais: em busca de multiletramentos na cartografia escolar. Revista de 
Estudos e Pesquisas em Ensino de Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina, 
Florianópolis, SC, p. 1-17, 3 abr. 2018. 
BORGES, Karla Albuquerque de Vasconcelos. A Gestão Urbana e as Tecnologias de 
Informação e Comunicação. IP Informática Pública, Belo Horizonte, n. 2, p. 17-24, dez. 
2000. 
FREITAS, Maria Isabel Castreghini. Da Cartografia Analógica à Neocartografia: nossos 
mapas nunca mais serão os mesmos?. Volume Especial Cartogeo, USP, p. 23-29, 1 jan. 
2014. 
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2018. 
LEITE, Emerson Figueiredo; Roberto, ROSA. Análise do uso, ocupação e cobertura da 
terra na bacia hidrográfica do Rio Formiga, Tocantins. OBSERVATORIUM: Revista 
Eletrônica de Geografia, v.4, n.12, p. 90-106, dez. 2012. 
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CÓDIGO: ET1190 
AUTOR: ELLAINE SILVA MARANHAO 
ORIENTADOR: LUTIANE QUEIROZ DE ALMEIDA 
 
 
TÍTULO: ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE RISCO DE DESASTRES NO 
RN 
Resumo 
 O novo vírus da Covid-19, mas popularmente conhecido como coronavírus e causado 
cientificamente como SARS-CoV-2, que tem assolado a população mundial, desde do 
início do ano de 2019, não pode ser percebido como um processo uniforme para a 
população mundial, pois cada território possui aspectos de vulnerabilidade particulares, 
que refletirão em riscos e danos diferençados a cada um deste. Sendo que, de acordo 
com a (OMS) Organização Mundial da Saúde os grupos com maior vulnerabilidade a 
contaminação é a população com comorbidades e a população idosa sendo um grupo 
de risco a qualquer região, e que no Estado do Rio grande do Norte estes grupos 
populacionais também está em número consideráveis. 
 
 Assim para evitar os maiores danos causados pela doença que é a morte, várias são as 
instituições nacionais e estaduais que se mobilização com políticas públicas, estudos 
científicos e ações de enfretamento, como “Plano de Ações para o enfrentamento da 
COVID-19 nos Territórios em Situação de Vulnerabilidade em Natal e sua Região 
Metropolitana” realizado pelo Comitê Cientifico de Combate ao Coronavírus. 
 
Palavras-chave: Palavras-Chaves: Covid-19, População Vulnerável, 
Comorbidades, Risco 
TITLE: Vulnerability of the population of the State of Rio Grande do Norte to the 
Covid-19 Pandemic and Mitigation Actions. 
Abstract 
 The new virus Covid-19 but popularly known as coronavirus and caused scientifically as 
SARS-CoV-2, which has plagued the world population, since the beginning of the year 
2019, can not be perceived as a uniform process for the world population, because each 
territory has particular aspects of vulnerability, which reflected in risks and damages 
differentiated to each of this. According to the World Health Organization (WHO), the 
groups with the greatest vulnerability to contamination are the population with 
comorbidities and the elderly population, which is a risk group in any region, and that in 
the state of Rio Grande do Norte is also in considerable numbers. Thus, to avoid the 
greatest damage caused by the disease, which is death, there are several national and 
state institutions that are mobilized with public policies, scientific studies and actions of 
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confrontation, such as "Action Plan for the confrontation of COVID-19 in the Territories 
in Situation of Vulnerability in Natal and its Metropolitan Region" held by the Scientific 
Committee to Combat the Coronavirus. 
 
Keywords: Keywords: Covid-19, Vulnerable Population, Comorbidities,Risk 
Introdução 
1- Introdução 
 Os eventos adversos que ocorrem no cotidiano que geram riscos a sociedade sãocausados pela vulnerabilidade do contexto que está inserido o evento, seja esta por 
questões naturais ou tecnológicas, e tem em sua origem áreas suscetíveis a riscos 
específicos. E que no caso da ciência geografia, esses eventos precisam ser catalogados, 
transformados em dados e estudado de forma a compreender o impacto do fenômeno 
e em escala espacial. No início do ano de 2020 não só o Brasil, mas o mundo se viu 
enfrentando o evento adverso de uma pandemia, que de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS) é a disseminação mundial de uma nova doença esse termo 
passa a ser usado quando a uma epidemia, que afeta uma determinada região, e que se 
espalha por diferentes continentes com transmissão feita de pessoa para pessoa. Sendo 
esse o caso da pandemia da COVID-19, constatada pela primeira vez em dezembro de 
2019, em Wuhan, na China, e que se proliferou por todos os continentes e que no Brasil 
tem seu primeiro caso confirmado em no dia 26 de fevereiro. Oliveira e Dresch , (2021) 
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, 
coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de 
animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS). 
 No Estado do Rio Grande, a proliferação do vírus, não se deu de maneira homogenia, 
dos casos registrado no Estado, tendo municípios mais afetados sendo um dos motivos 
os poucos recursos para tentativa de normalização principalmente no tange serviços de 
saúde, o que gera um retrocesso nos processos de mitigação e recuperação no RN , 
Adhanom,(2020). A maior vulnerabilidade nos grupos por faixa etária se dá por serem 
mais suscetíveis a contrair o vírus, tanto pela própria caraterística viral, mas também 
por problemas de gestão de recurso voltadas a esses indivíduos (PESSOA e TEIXEIRA, 
2020). Tais problemas de gestão, e de disponibilidade de recurso no Rio Grande do Norte 
no contexto de risco da pandemia do Coronavírus, acarreta a contaminação e o 
descontrole da proliferação do vírus óbitos, levando a casos de óbitos massivos no 
território potiguar. 
 
Metodologia 
 
2 - Metodologia 
 Para a realização da pesquisa, os métodos utilizados no trabalho inicialmente 
consistiram na revisão bibliográficas, leitura de artigos, destacando-se Macedo, Belchior 
e Almeida (2018) que trata sobre riscos e os aspectos que tornam uma região de Mãe 
Luiza em Natal vulnerável, bem como Almeida (2016), que faz uma explanação sobre as 
formas de metodologia para se tratar da temática de vulnerabilidade dentro da 
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geografia física. Aonde foi possível buscar citações conceitos e constatações sobre o 
tema de risco e vulnerabilidade que também e temática do presente trabalho. Além de 
pesquisa em sites oficias como o da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre o 
conceito de Covid-19 e de como quais as formas de contagia do vírus, também foram 
coletados dados no site do laboratório de inovação de inovação de tecnologia em saúde 
da UFRN (LAIS), aonde foi fornecido dados sobre casos de incidência e óbitos ocorridas 
no Estado, por faixa etária no Estado no início da pandemia. Além de que se buscou por 
sites pesquisas de estática como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
sobre o perfil da população em Natal durante o ano de 2020 e também notícias 
G1/Globo sobre a situação dos municípios afetados pela pandemia no Rio Grande do 
Norte. Outrossim, para a construção dos gráficos e tabelas foram usadas ferramentas 
disponibilizadas nos softwares do word, e manipulação nos dados do Excel, além de 
pesquisa no blog do projeto GEORISCO Dinâmicas Ambientais, Risco e Ordenamento do 
Território de onde foram retirados os mapas que mostram a espacialização dos casos de 
contágio e óbito no estado do RN. 
 
Resultados e Discussões 
 
3- Contexto da Pandemia do Covid-19 no Estado do Rio Grande do Norte. 
O presente artigo foi feito pelo contexto mundial e nacional, vivido do início do mês do 
ano de 2020 até o presente momento, de pandemia que segundo a OMS, (2021) 
Organização Mundial da Saúde é a disseminação mundial de uma nova doença, esse 
termo passa a ser usado quando a uma epidemia, que afeta uma determinada região, e que 
se espalha por diferentes continentes com transmissão feita de pessoa para pessoa. 
A pandemia do vírus de covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado 
SARS-CoV-2, coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies 
diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde (OMS).E que avançou no Estado do Rio Grande do Norte 
contaminando grupos de faixa etária que estavam mais vulneráveis, por vulnerabilidade 
que dizer: 
“Por vulnerabilidade queremos dizer as características de uma pessoa ou grupo em termos 
de sua capacidade de prever, lidar com resistir e se recuperar do impacto de um perigo 
natural. Trata-se de uma combinação de fatores que determinam o grau em que a vida de 
alguém e os meios de subsistência são postos em risco por um evento discreto e 
identificável na natureza ou na sociedade” (Blaikie et al., 1994. apud Azevedo, 2010, p. 
24). 
Sendo assim, se faz necessário compreender um pouco do funcionamento da doença para 
caraterização e identificação dos grupos que são vulneráveis ao coronavírus, incluindo o 
Estado do Rio Grande do Norte 
4 - Quais os grupos mais vulneráveis a Covid-19? 
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No que diz respeito da pandemia do coronavírus de acordo com Boletim do instituo 
Oswaldo Cruz (2020) atribuiu novos dados sobre os indivíduos mais suscetíveis à Covid-
19 com a médica do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de 
São Paulo, Beatriz Thomé como “a maioria da população afetada cerca de 80% tem uma 
forma leve da doença, porém 15 a 20% vão ter uma doença, mas grave incluindo a 
necessidade de cuidados hospitalares”. 
Assim de acordo como mesmo o boletim Oswaldo Cruz (2020), são considerados grupo 
de risco, ou seja, vulnerável para agravamento da COVID-19 os portadores de doenças 
crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, e 
indivíduos fumantes (que fazem uso de tabaco incluindo narguilé), acima de 60 anos, 
gestantes, puérperas e crianças menores de 5 anos. 
Sendo importante destacar que apesar da Covid afetar a todos, e que de acordo Silveira, 
Almeida, Medeiros (2020), no Plano de ações Covid-19 nos territórios do Observatório 
das Metrópoles cada região irá apresentar mais ou menos grupos de risco oque levar a 
uma vulnerabilidade maior ou menor. No que tange aos municípios do Rio Grande do 
Norte (RN) foi exposto que as suas aglomerações populacionais, também terão aspectos 
únicos que podem agravar o processo de contaminação. Como na Região Metropolitana 
de Natal (RMN), é importante considerar os territórios populares em situação de 
vulnerabilidade social sempre considerando as particularidades deste, com as favelas, 
vilas, bairros populares, ocupações urbanas e rurais de comunidades tradicionais (como 
as vilas de pesca, indígenas e quilombolas), além de assentamentos existentes e núcleos 
rurais em sua totalidade. Além de considerar o grupo já citado anteriormente a população 
idosa, moradores de rua, pessoas com comorbidades, crianças, trabalhadores informais e 
de serviços essenciais e a população de presos, pois este são grupos sociais com maior 
potencial de risco a doença e que em menor ou em maior número existe no território. 
Assim no que diz respeito a esse trabalho deu-se foco aos grupos de idosos e pessoas com 
comorbidades, segundo o (LAIS), laboratório de inovação tecnológica, o grupo de 
pessoas com doenças pré-existentes está dividido como e possível perceber (Grafico-1): 
Gráfico 1 - Grupo de Indivíduos com Doenças e Comorbidades noRio Grande do Norte. 
Fonte: próprio autor, dados do Lais. 
Assim, é possível constatar de acordo com os dados do laboratório LAIS (2020), como e 
heterogêneo o grupo de indivíduos com doenças sendo no total 37319 pessoas, que se 
tornam ainda mais vulnerável a pandemia do vírus da covid. Sendo os indivíduos com 
deficiência cardiovascular crônica os de maiores quantidades chegando a 14650 pessoas, 
seguindo pelos diabéticos com 10457 indivíduos. Tal aspecto traz um outro problema, 
pois mesmo sendo classificado como um grupo, cada doença requer um tipo de tratamento 
hospitalar diferente, o que torna o quadro ainda mais complexo sendo necessário aspectos, 
mas critérios no que tange a gestão da estruturara nos hospitais e profissionais para ajudar 
cada caso. 
Outro grupo que demanda um cuidado especiais e a população idosa, que para a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019, e considerada idosa os indivíduos com 
60 anos ou mais, e este grupo pode esta inclusive inserida no contexto de indivíduos com 
comorbidade, e está classificado como grupo de risco já representam 12,4% da população 
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do Rio Grande do Norte segundo os dos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), de 2018. Assim esse grupo além de ter o desafio do enfrentamento a pandemia 
com o resto da população, ainda possui as limitações imposta pela idade. Como nos casos 
do elemento domiciliar pois alguns idosos que moram sozinhos e que dependem precisam 
de ajuda para as mais diversas atividades dentre as quais estão: adquirir alimentos, suporte 
econômico, cuidados à saúde e higiene, além dos idosos que moram com outras casas e 
que acabam ficando expostos ao risco, de contaminação por causa pessoas do lar, que 
mantenham contato com o exterior. Essas particularidades necessárias na vida do idoso 
agravam não só a sua vulnerabilidade como também o tomam um agente de 
transmissibilidade pois este tem contato com muitas pessoas que cuidam deste. Imagem 
1 – Gráfico de Faixa Etária dos Óbitos por Covid no RN. Fonte: Laboratório de Inovação 
e Tecnologia em Saúde (LAIS). Imagem 2 - Gráfico da Faixa Etária dos Pacientes com 
Covid -19 no Rio Grande do Norte. Fonte: Laboratório de Inovação e Tecnologia em 
Saúde (LAIS). 
Assim, se analisamos os gráficos fornecido pela SESAP Secretaria de Saúde Pública do 
RN em parceria com o LAIS (2020), sobre contagio e mortalidade por faixa etária do 
início da pandemia, vamos perceber que dos pacientes com Covid -19 a faixa etária dos 
20 anos até os 60, sendo as faixas entre 20 a 24 o número de pessoas contaminadas e de 
22,749, quando somado homens e melhores, já as faixas de maior índice da doença o 
como indivíduos com 30 a 34 com 34,961 pessoas, 40 a 44 anos 31,978 pessoas, já a faixa 
de 50 a 54 possui 24,374 pessoas e dos idosos que começa com 60 a 64 possui um número 
de 14360 pessoas. 
Porém, quando comparamos os dados fornecidos pela SESAP/LAIS (2020), a imagem 1 
com o número de óbitos com a imagem 2 de pacientes com Covid, e possível perceber 
que as taxa das faixas de indivíduos entre 20 a 50 caem e sobem as faixas de 50 até 80 
consideravelmente. Sendo que os óbitos dos indivíduos entre 20 e 24 considera jovens 
adultos teve 287 mortos já as pessoas com 60 a 64 possuem um total de 639 e ainda se 80 
de 84 o número e de 663. Assim e possível compreender que apesar dos idoso não terem 
os maiores índices de contração do vírus, são este que possui maior índice de morte, isso 
se deve a vulnerabilidade da própria idades além da exposição pois os jovens adultos entre 
25 e 50 são por muitas vezes responsáveis pelo cuidados básicos desses indivíduos, mas 
também são a maiores que exercem atividades fora de suas moradias e que se expõem a 
aglomeração, logo são este indivíduos que mais contraem o vírus. Porem apesar disso são 
os idosos que mesmo que em sua maioria isolados que tem a baixa imunidade e que 
recebem os cuidados do grupo de jovens e adultos e que por isso estão com a faixa dos 
maiores números de letalidade. 
5- Consequências a saúde pelo Covid-19 sobre território potiguar vulnerável em geral. 
Assim o Estado como um todo passa a sofrer com o impacto, com o crescimento de casos 
da corona vírus, mas devido a processo e particularidades regiões como o município de 
Natal tem seus maiores índices confirmados desde os primeiros meses de pandemia em 
março de 2021 como mostra o mapa. Imagem 3 - Mapa de Situação do Covid-19 no Rio 
Grande do Norte. Fonte: GEORISCO/UFRN. 
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Assim de acordo com SESAP (2020) é possível perceber no mapa, que em regiões do 
Estado como o leste potiguar a uma concentração do número de casos confirmados, 
estando o município de natal com suas regiões administrativas, com o maior número de 
casos confirmados, de 1025 casos no total no mês de maio, seguindo por Mossoró com 
415 casos. Tal situação se deve ao fluxo populacional presente nessas duas régios, sendo 
a primeira a por se tratar da capital do estado e segunda possuir atividades e serviços 
econômicos que fazem justo a concentração populacional. De acordo com o censo do 
IBGE (2010), Natal possuía uma população de 803.739 pessoas, e Mossoró possui cerca 
de 259.815 que se comparado com outros municípios a concentração populacional e 
menor, assim a relação de concentração populacional e diretamente proporcional ao 
crescimento de casos do novo vírus. 
Assim segundo a SESAP (2020), o vírus trouxe para os municípios em geral não somente 
o risco de um desastre de saúde, mas trouce danos sociais, ou seja, resultado das perdas 
humanas, materiais ou ambientais infligidas às pessoas, comunidades, instituições, 
instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre. No caso da pandemia 
da covid-19 os impactos afetaram a vida humana mundialmente e no estado e município 
de Natal, ainda no ano de 2020 os óbitos registrados segundo o laboratório de inovação 
tecnológica em saúde (LAIS) foram proporcionalmente compatíveis aos municípios onde 
acontecem os casos ou seja aonde ocorreu o maior número de aglomerações. Como e 
possível perceber na imagem Imagem 4 - Mapas de Óbitos por Covid-19 no Rio Grande 
do Norte. Fonte: GEORISCO /UFRN. 
Assim de acordo com dados da SESAP (2020), ainda no mês de março os óbitos 
registrados nos municípios potiguares de natal e Mossoró ultrapassam em mais de 10%, 
a quantidade de óbitos registrada em outros municípios. Tal realidade que comprovada 
que aspectos de aglomeração, que são mais comuns nas regiões metropolitana, e no caso 
de Mossoró pela sua economia são um dos motivos cruciais para o processo de 
contaminação e consequentemente levam a morte em massa. Ainda vale ressaltar, que na 
maioria dos municípios o número de casos confirmados foi menor, assim como o número 
de óbitos, tanto pelo aspecto da aglomeração, mas também pelo número de habitantes ser 
bem menor que no município de Natal. 
Sendo destacando, por Cauchermez (2013), que diz respeito a transmissibilidade ou a 
chamada taxa RT são os cálculos para os indicadores de transmissibilidade e evolução de 
doenças endêmicas como Deques, Chicungunha, Zica e o novo Covid -19, em seu 
princípio básico essa taxa de transmissibilidade indica quantas pessoas podem ser 
infectadas a partir de uma pessoa já doente. Assim se o RT tiver por exemplo valor 3 
significa dizer que uma pessoa infectada contaminara 3 pessoas saudáveis. Logo, o ideal 
para qualquer caso da doença epidemiológica e que essa taxa esteja próxima ou em nível 
zero. Mas se ela estiver no valor 1 também e um sinal positivo pôs indica que a doença 
está controlada. 
Tal modelo matemático, destacado por Cori, Nefurson, Fraser Cauchermez (2013) vem a 
ser uma nova estrutura e software, que estimar números de reprodução no tempo durante 
epidemias, tal analise passa a ser uma ferramenta que auxilia no processo de controle da 
novadoença, ou seja, pode traz com precisão as taxas de transmissibilidade de alguns dos 
municípios do RN na região metropolitana como e possível perceber abaixo (tabela-1). 
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Tabela 1– Taxa de RT por Município da região metropolitana do Rio Grande do Norte 
em 2020 Município Taxa R(t) População Densidade Demográfica Natal 0.89 884122 
5285.79 Macaíba 0.90 80792 158.18 Parnamirim 0.93 261469 2117.66 Mossoró 1.05 
297378 141.65 Fonte: próprio autor, Dados: do Lais coronavírus 2020. 
Logo nota-se que em municípios que estão em área metropolitanas com e no caso de Natal 
as taxas de RT está com essa transmissibilidade controlada, mas isto não é significado de 
que não haja um risco de proliferação. Sendo uma das razoes possíveis desse controle não 
está relacionado ao aspecto da densidade populacional, pois como e possível constatar na 
(tabela 1) Natal que de acordo com o panorama do IBGE (2010), possui densidade de 
5285.79 que é maior das densidades do território. Tal controle deve ser atribuído a dois 
aspectos, sendo estes recursos (conjunto de bens materiais, humanos, institucionais e 
financeiros utilizáveis em caso de desastre e necessários para o restabelecimento da 
normalidade), bem como gestão de desastres (compreende o planejamento, a coordenação 
e a execução das ações de resposta e de recuperação). Ambos os aspectos de recurso e 
gestão são os necessários para um efetivo controle e combate de uma epidemia dentro em 
vista que não a distinção no que diz respeito a vulnerabilidade social. 
6- Ações para a Mitigação da Covid-19 sobre território potiguar de forma geral. 
Tendo em vista os danos principalmente no tange as vidas, Almeida ,Silveira ,Câmara 
(2020) vai salientar que são necessários medidas de gestão para controle e combate da 
pandemia visando a normalidade em todo o território, valendo ressaltar que os problemas 
de saúde não só se agravaram com a pandemia da coronavírus, pois os problemas 
decorrentes da ausência de investimentos na infraestrutura de saúde e no enfraquecimento 
das políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) já era preexistentes. Logo no que diz 
respeito as medidas na capital potiguar, importante salientar que é uma ação conjunta da 
sociedade, com órgãos municipais em atendimento básico e Estadual que responsável 
pelo atendimento de média e alta complexidade. 
Assim segundo destaca Clementino, Queiroz, Almeida (2020) no “Plano de ações para o 
enfrentamento da COVID-19 nos Territórios em Situação de Vulnerabilidade em Natal e 
sua Região Metropolitana” são elaboradas ações para o combate a pandemia foi sendo 
uma das realizadas foi a ações de pelo Comitê Cientifico de Combate ao Coronavírus 
(C4NE) no que tange Consórcio Nordeste, a exemplo do sistema de monitoramento como 
no dos casos da Covid-19 no Rio Grande do Norte, realizado através de ferramentas como 
“Coronavírus RN” e o APP "Monitora COVID-19". Além disso vários instituições nas 
várias áreas do conhecimento que atuam na pesquisa e no levantamento de dados para a 
prestação de serviços a sociedades, no território do Rio Grande do Norte dentre as quais 
estão a Universidades Federal , Instituto de Medicina Tropical da Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte (IMTUFRN) nacionalmente o instituto Fio Cruz e o Laboratório 
de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). Porém ainda sim são necessárias ações mais 
diretas no que tanque o combate a pandemia de nas zonas vulneráveis e não apenas de 
modo generalizado e a distância, mas sim ações que aderente estudem e combatam as 
fragilidades apresentadas nas regiões frágeis. 
Assim como já foi explicitado, de acordo com as informações do LAIS Laboratório de 
Inovação Tecnológica em Saúde (2020), do no início da pandemia os bairros de com 
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maior quantidade de indivíduos como e o casso da região metropolitana Tirol, (Petrópolis, 
Ponta Negra) apresentam maior número de casos, porém com o crescimento do contagio 
bairros com Potengi, Nossa Senhora da Apresentação e Pajuçara que acumularam o maior 
número isso devido as fragilidades socioeconômicas que se apresentam nas regiões. 
Porém outro ponto agravante e que e nesses centro onde abriga a grande parte dos serviços 
hospitalares, o que atra indivíduos de regiões mas periféricas e do interior para as grandes 
capitais aumentando a aglomeração e consequentemente o contagio. Ainda a outro 
processo que precisar se considerado e que seja por ações de combate ou prevenção estas 
precisam levar em conta aspectos que afetam o controle pandêmico como falta de 
saneamento, de acesso a água, acesso a medicações dentre outros. 
Logo podemos ressaltas as ações realizadas pelo Observatório de Natal (2021), busca 
levar em conta não só a pandemia, mas o contexto do território estão dividas preventivas, 
de atendimento e de tais como: 
Ação Preventiva (Natal, 2020): 
• Monitoramento, mapeamento e identificação de regiões que não possuem saneamento 
básico, sem aceso a água, distribuição de máscara, além da provisão de matérias de 
higiene tendo em vista que a doença tem caraterísticas de contagio. 
• Criar e divulgar, com carros de som, em rádios da comunidade local Canais de 
teleatendimento que são oferecidos nas universidades e nos órgãos do governo federal. 
• Criar Ampliar programas de saúde: torna-se fundamental facilitar o acesso aos serviços 
de saúde das populações de territórios vulnerabilidade para evitar que as pessoas se 
desloquem para outas régios e aumento o contagio. Ações de Atendimento segundo 
(Natal ,2020): Como a contaminação já e evidente também e necessários serviço que 
preste serviços de atendimento aos indivíduos como uma outra maneira de deter a doença 
• Atender primeiro os moradores ou pessoas que trabalham no local como motoristas 
comerciantes, profissionais de saúde que atuam na região e etc. 
• Ações anticépticas de ruas e avenidas locais tendo em vista que são áreas de fluxos • 
Ponto de atendimento Hospitalar exclusivos para pacientes que confirmem 
Criar e divulgar, com carros de som, em rádios da comunidade local Canais de 
teleatendimento que são oferecidos nas universidades e nos órgãos do governo federal. 
Criar Ampliar programas de saúde: torna-se fundamental facilitar o acesso aos serviços 
de saúde das populações de territórios vulnerabilidade para evitar que as pessoas se 
desloquem para outas régios e aumento o contagio. 
Ações de Atendimento segundo (Natal ,2020): 
Como a contaminação já e evidente também e necessários serviço que preste serviços de 
atendimento aos indivíduos como uma outra maneira de deter a doença 
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Atender primeiro os moradores ou pessoas que trabalham no local como motoristas 
comerciantes, profissionais de saúde que atuam na região e etc.Ações anticépticas de ruas 
e avenidas locais tendo em vista que são áreas de fluxosPonto de atendimento Hospitalar 
exclusivos para pacientes que confirmem a contração do Covid-19 Gestão e 
administração de ambulâncias, quantidades de leitos hospitalares, acessíveis a população. 
Assim é possível perceber que as medidas tomadas não só são uteis para o combate a 
pandemia do Coronavírus como também são viáveis de serem aplicadas em áreas mais 
vulneráveis. Pois estas não levam só em conta aspetos existentes pelo vírus, mas sim a 
escarces de recursos básicas já existente no território (ATAÍDE et al., 2020). 
Se valendo ressaltar que ações estratégicas para o atual contexto, mas também pós-
pandemia, estimulando grupos específicos a estruturar medidas voltadas: à saúde física e 
psicológica dos cidadãos (como profissionais de saúde), além de garantir as condições 
mínimas de higiene (acesso à água como um serviço essencial), pois pode levar a 
segurança alimentar das famílias uma das principais formas de contrairdoenças. Ainda o 
cuidado com os idoso do nosso estado como um todo, e que durante o processo pandêmico 
deve ser resguardada para assegurar sua independência e qualidade de vida. E a 
manutenção de políticas públicas que estejam voltadas a esses grupos e que garantam a 
aplicação de não retrocesso de direitos já alcançados (ATAÍDE et al., 2020). 
 
Conclusão 
 
7 - Considerações Finais Portanto como e possível perceber as fragilidades e 
vulnerabilidades existentes no território potiguar, que seja nos aspectos de saúde ou 
não, dão a estas várias nuances. Em se tratando do estado do rio grande do Norte, os 
régios de vulneráveis: populares em situação de vulnerabilidade social sempre 
considerando as particularidades deste, com as favelas, vilas, bairros populares, 
ocupações urbanas e rurais de comunidades tradicionais vão heterogenia o território. 
Sendo que com a pandemia da nova corona vírus determinado pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS), findo da família de vírus SARS-CoV-2 que chega também ao 
RN, e que pelas próprias caraterística da doença vai ter grupos de indivíduos para 
propensões a contrair o vírus sendo este o de idosos, que necessitam de cuidados 
especiais de outros indivíduos o que leva a maior contaminação e circulação viral. Além 
de também serem grupo de risco e de maior vulnerabilidade os indivíduos com 
comorbidades sendo estes indivíduos com doenças cardiovascular crônicas, diabetes, 
doenças respiratórias crônicas, obesidade, renal crônica, imunossupressão e gestação 
de alto risco. Estes aspectos, tornam esses grupos também ainda mais vulneráveis a 
pandemia, e que como mostrado na pesquisa do (LAIS) Laboratório de tecnologia e 
inovação são grupos que mas são constados casos no estado e também que possuem 
maior número de óbitos. Logo, foi possível perceber o estabelecimento de ações de 
combate como a criação do Plano de ações Covid-19 nos territórios em situação de 
vulnerabilidade em Natal e sua região metropolitana, com ações que respeitam as 
caraterísticas e especificardes dentro do território potiguar e que principalmente são 
viáveis de serem efetivadas. 
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Referências 
 
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CÓDIGO: HS0002 
AUTOR: LEONARDO MEDEIROS DA SILVA 
ORIENTADOR: MARIA HELENA BRAGA E VAZ DA COSTA 
 
 
TÍTULO: HETEROTOPIAS E DISTOPIAS EM DIVINO AMOR 
Resumo 
 
Este estudo é uma análise crítica sobre a relação entre os conceitos de distopia 
e heterotopia no cinema brasileiro contemporâneo. Nosso objetivo é analisar as 
representações do espaço fílmico-narrativo em face das concepções distópicas 
e heterotópicas no atual contexto da produção cinematográfica em Pernambuco. 
Para tanto, abordamos o filme de ficção científica Divino Amor (2019), do 
cineasta pernambucano Gabriel Mascaro, destacando a presença de elementos 
simbólicos, alegóricos e distópicos em seu espaço narrativo. 
 
 
Palavras-chave: Cinema; Espaço; Heterotopia; Distopia. 
TITLE: HETEROTOPIAS AND DYSTOPIAS IN DIVINE LOVE 
Abstract 
 
This study is a critical analysis of the relationships between the concepts of 
dystopia and heterotopia in contemporary Brazilian cinema. The intention here is 
to analyze the representations of space in the film narrative discussing dystopian 
and heterotopic conceptions within the context of the current of film production in 
Pernambuco. For this, we analyze the science fiction film Divino Amor (2019) by 
filmmaker Gabriel Mascaro, highlighting the presence of symbolic, allegorical, 
and dystopian elements in its narrative space. 
 
 
Keywords: Cinema; Space; Heterotopia; Dystopia. 
Introdução 
O cinema pernambucano contemporâneo tem centrado suas narrativas, de uma 
maneira geral, em debates e conflitos distintos. O processo de verticalização da 
cidade do Recife, por exemplo, atravessa questões de âmbito social, político e 
econômico que, de forma significativa, tem perpetuado dilemas sobre moradia, 
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especulação imobiliária, segurança pública/privada, etc. Essas tônicas, dentre 
outras, têm sido relevantes para a produção de narrativas ficcionais e 
documentais do novo ciclo cinematográfico realizado em Pernambuco (COSTA, 
2021). Além das conotações realistas impressas em documentários

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