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A Biossegurança designa um campo de conhecimento e um conjunto de práticas e ações técnicas, com preocupações sociais e ambientais, destinados a conhecer e controlar os riscos que o trabalho pode oferecer ao ambiente e à vida (ANDRÉIA; SANNA, 2007). 
A Biossegurança pode ser definida como um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos (BRASIL, 2004). 
Os equipamentos que fazem parte da prática profissional de enfermagem podem ser assim descritos: máscara para proteção respiratória; óculos para amparar os olhos contra impactos, radiações e substâncias; luvas para proteger contra riscos biológicos e físicos; avental ou capote descartável e gorro para evitar aspersão de partículas dos cabelos e do couro cabeludo no campo de atendimento. Todos estes EPIs são utilizados para prevenir o usuário de adquirir doenças em virtude do contato profissional-paciente e contra riscos de acidentes de trabalho, visando à conservação da sua própria saúde (ALMEIDA-MURADIN, 2002, PEREIRA et. al., 2002, TAVARES; SALES, 2007). 
Dentre os fatores contribuintes para a prevenção da transmissão de MR, ressalta-se à adesão dos profissionais da área da saúde às medidas de biossegurança. A valorização destas medidas, sobretudo da prática adequada de higienização das mãos, com vistas à interrupção da cadeia de transmissão de microorganismos e o uso dos EPIs, segundo as recomendações preconizadas no Ministério da saúde, oferecem segurança ao profissional e ao paciente (COIA et. al., 2006; HENDERSON et. al., 2006; BRASIL, 2005). 
Apesar dos riscos aos quais estes profissionais estão expostos, eles desempenham suas atividades, muitas vezes, sem utilizar os EPI, sem o hábito de higienização das mãos e, até mesmo, desprovidos de quaisquer questionamentos acerca de sua segurança pessoal (SOUZA, 2001; CANINI, 2005). 
representando a educação permanente da equipe de enfermagem um desafio para a prevenção de acidentes (SECCO, 2002). 
Deste modo, medidas de cunho educativo podem ser uma alternativa para melhoria do serviço prestado por estes sujeitos, no que se refere à adesão às precauções padrão. 
A criação e aplicação de POPs é uma excelente ferramenta de apoio nos descritivos das ações e obrigatoriedade, além de construir junto com o técnico de segurança do trabalho as ações de inspeções e plano de ação para prevenir novos casos de incidentes com o colaborador.
A criação de comissão de biosegurnça se faz necessário, para olhar os materiais com um olhar voltado para a segurança e não apenas para economicidade, é importante seguir parametros legais com base nas leis que amparam as medidas de biosegurança.
Com apoio do nucleo de segurança do paciente, é possível identificar por meio de notificações situações em que coloque o paciente em risco ou propriamente prevenir novos incidientes, se faz obrigatorio nos serviços de saúde a comissão atuante.
a NR- 32.2.4.16 assegurava o uso de materiais perfuro cortantes com dispositivos de segurança. (BRASIL, 2008). 
No caso da ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo a exposição a material biológico, com ou sem afastamento do trabalhador, a comunicação de acidente de trabalho (CAT) deve ser emitida (BRASIL, 2005). 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego (BR). Normas Regulamentadoras. Norma Regulamentadora no. 32. Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego; 2005. 
ALMEIDA-MURADIAN-Ligia Bicudo de . Equipamentos de proteção individual e coletiva. In; HIDRATA,Mário Hiroyuki; MANCINI FILHO, Jorge.Manual de Biossegurança.Barieri:Manole, 2002. 
SÊCCO, Iara Aparecida de Oliveira; ROBAZZI, Maria Lúcia do Carmo Cruz; GUTIERREZ, Paulo Roberto; MATSUO, Tiemi. Acidentes de Trabalho e Riscos Ocupacionais no dia-a-dia do trabalhador hospitalar: desafio para a Saúde do Trabalhador. Disponível em: www.ccs.uel.br/espacoparasaude/.../hospitais.doc Acesso em: 25 out. 2012. 
SOUZA, A.C.S. Risco biológico e biossegurança no cotidiano de enfermeiros e auxiliares de enfermagem [tese de doutorado]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2001. 
CANINI, SRMS. Fatores de risco para acidentes percutâneos na equipe de enfermagem de um hospital-escola de Ribeirão Preto, SP (tese). São Paulo: USP-Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2005.