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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA MULTICAMPI DE CIÊNCIAS MÉDICAS PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL ANTÔNIO HALLYSON DANTAS BATISTA ELABORAÇÃO DE MANUAL PARA MANEJO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS NO HOSPITAL DO SERIDÓ CAICÓ 2021 2 ANTÔNIO HALLYSON DANTAS BATISTA ELABORAÇÃO DE MANUAL PARA MANEJO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS NO HOSPITAL DO SERIDÓ CAICÓ 2021 Trabalho de Conclusão de Residência apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Saúde Materno- Infantil pelo Programa de Residência Multiprofissional da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande Norte. Orientadora: Profª. MSc. Almária Mariz Batista. Coorientadora: Profª. Dra. Ana Carine Arruda Rolim. 3 DEDICATÓRIA À minha família por não medir esforços para que eu alcançasse meus objetivos profissionais e por torcerem por mim! 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me dado força, ânimo, coragem e oportunidades. Tudo isso foi fundamental para alcançar a minha meta e engrandecer a minha jornada acadêmica. À Universidade e aos professores, quero deixar uma palavra de gratidão por terem me recebido de braços abertos com as melhores condições, o que me proporcionou uma grande riqueza de aprendizado. À minha orientadora Prof. MSc. Almária Mariz Batista gostaria de deixar o meu reconhecimento pelo esforço, paciência e sabedoria. Ao Hospital do Seridó, em especial à equipe do setor de farmácia, da qual eu fiz parte nesses dois anos, que me proporcionou todas as condições para a construção deste trabalho. A minha família, pais, minha irmã e amigos, porque foram eles que me incentivaram e inspiraram com muito amor na superação de todas as dificuldades. A todas as pessoas que, de alguma forma, me ajudaram a acreditar em mim, agradeço imensamente. 5 “A força não vem de vencer. Suas lutas desenvolvem suas forças. Quando você atravessa dificuldades e decide não se render, isso é força.” Arnold Schwarzenegger https://www.pensador.com/autor/arnold_schwarzenegger/ https://www.pensador.com/autor/arnold_schwarzenegger/ 6 RESUMO Os medicamentos integram um tópico primordial na temática da segurança do paciente, diante dos elevados riscos e frequência de ocorrências de Eventos Adversos a Medicamentos (EAM) decorrentes de seus usos indevidos. Destaca-se que os erros de medicação estão entre os EAM mais recorrentes nos serviços de saúde e constituem um problema reconhecido internacionalmente. A relevância torna-se maior quando se trabalha com os medicamentos classificados como potencialmente perigosos (MPP). O presente estudo objetiva a elaboração de um manual com informações de caráter técnico- científico para o manejo dos MPP utilizados no Hospital do Seridó, Caicó-RN. Para a elaboração do guia foi realizado levantamento bibliográfico especializado, utilizando plataformas digitais, bulários eletrônicos, sites de farmacêuticas e manuais modelos aplicados em hospitais no Brasil. A produção deste material foi dividida em fases. A primeira fase caracteriza-se pelo levantamento e elaboração da lista dos MPP existentes na instituição de saúde. A segunda fase caracterizou-se pela implantação de barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade de ocorrência de erros: etiquetagem dos MPP presentes nos setores de pediatria e obstetrícia, além da implantação da dupla checagem na avaliação dos prontuários em caso de prescrição de MPP. A terceira e última fase se caracteriza pela elaboração do manual propriamente dito e sua apresentação a equipe multiprofissional. Por fim, será de suma importância a articulação entre gestão técnico-administrativa do Hospital do Seridó e a residência multiprofissional para que o manual possa ser efetivamente validado e, além disso, aplicado ao dia a dia das necessidades clínicas da instituição. Palavras-chave: Medicamentos Potencialmente Perigosos. Manual. Saúde Materno- Infantil. 7 ABSTRACT Medicines are an essential topic in the subject of patient safety, in view of the high risks and frequency of occurrences of Adverse Drug Events (EAM) resulting from their mis- use. It is noteworthy that medication errors are among the most recurrent AMEs in health services and constitute an internationally recognized problem. The relevance becomes greater when working with drugs classified as potentially dangerous (MPP). The present study aims at the elaboration of a manual with information of technical and scientific character for the management of the MPP used in Hospital do Seridó, Caicó-RN. For the preparation of the guide, a specialized bibliographic survey was carried out, using digital platforms, electronic files, pharmaceutical websites and model manuals applied in hospi- tals in Brazil. The production of this material was divided into phases. The first phase is characterized by the survey and elaboration of the list of MPP existing in the health insti- tution. The second phase was characterized by the implementation of barriers that reduce, hinder or eliminate the possibility of errors occurring: labeling of the MPP present in the pediatrics and obstetrics sectors, in addition to the implementation of double checking in the evaluation of the medical records in case of MPP prescription. The third and final phase is characterized by the elaboration of the manual itself and its presentation to the multi-professional team. Finally, the articulation between the technical and administrative management of Hospital do Seridó and the multi-professional residence will be of utmost importance so that the manual can be effectively validated and, in addition, applied to the daily needs of the institution. Keywords: Potentially Dangerous Drugs. Manual. Maternal and Child Health. 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 9 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................... 11 3. OBJETIVOS ........................................................................................... 12 3.1 Geral ..........................................................................................................12 3.2 Específico ..................................................................................................12 4. MÉTODO ................................................................................................ 13 5. DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO ............................................. 15 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 16 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 17 APÊNDICE ..................................................................................................... 19 9 1 INTRODUÇÃO A farmácia hospitalar tem como papel incrementar atividades clínicas e relacionadas a gestãoda instituição. O farmacêutico hospitalar tem como atributo assumir atividades gerenciais, tais como aquisição, distribuição, programação e seleção de medicamentos com o intuito de colaborar com a eficiência administrativa e, consequentemente, com a diminuição dos custos e racionalidade do uso dos medicamentos (CFR-SP, 2019). A padronização de medicamentos de um hospital é utilizada como um instrumento fundamental no processo de implementação do uso racional de medicamentos, visando também promover a redução dos custos operacionais da assistência farmacêutica. Consiste em elencar uma lista de medicamentos de acordo com perfil de atendimento clínico do hospital, de forma a garantir uma terapêutica efetiva, segura e ao menor custo possível (DANTAS, 2011). Os medicamentos integram um tópico primordial na temática da segurança do paciente, diante dos elevados riscos e frequência de ocorrências de Eventos Adversos a Medicamentos (EAM) decorrentes de seus usos indevidos. Destaca-se que os erros de medicação estão entre os EAM mais recorrentes nos serviços de saúde e constituem um problema reconhecido internacionalmente. A relevância torna-se maior quando se trabalha com os medicamentos classificados como potencialmente perigosos (MPP) (REIS et al., 2018). O Hospital do Seridó localiza-se no município de Caicó-RN, principal cidade da região do Seridó Potiguar. Localiza-se na zona central do estado, distante 282 km da capital Natal, com população no ano 2020 estimada em 68.343 habitantes (IBGE, 2020). De acordo com a classificação dos hospitais, o Hospital do Seridó enquadra-se como: hospital geral, público, médio porte, curta permanência e corpo clínico aberto. Quanto à disposição: monobloco e horizontal, dispondo de 26 (vinte e seis) leitos distribuídos entre as especialidades pediátrica (onze leitos em uma enfermaria) e obstétrica (quinze leitos divididos em três enfermarias) (CAVALLINI; BISSON, 2010). Atualmente é referência em saúde materno-infantil para 25 (vinte e cinco) municípios que compõem a região do Seridó Potiguar (SIT, 2015). Além dessas especialidades conta ainda com o setor de clínica cirúrgica que oferece 27 (vinte e sete) leitos de internação distribuídos em 7 (sete) enfermarias para pacientes que passam por cirurgias eletivas. 10 Assim, o resultado do estudo tem-se como produto final a elaboração do Manual de Medicamentos Potencialmente Perigosos do Hospital do Seridó. Produto esse que proverá a equipe multiprofissional apoio técnico-científico necessário ao manejo correto dos mesmos. 11 2 JUSTIFICATIVA O interesse pela temática em questão surge das dificuldades encontradas no cenário de prática da residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil com relação ao manejo dos MPP apresentadas pela equipe de saúde. Atrelado a isso, em respeito aos preceitos estabelecidos pela Portaria MS/GM nº 529/13, que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) que possui por objetivo contribuir para qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. A inexistente da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) no Hospital do Seridó, bem como no município que o sedia, contribui negativamente para a promoção da segurança do paciente. A ausência de padronização de medicamentos na instituição, somado a não disposição de estratégias de identificação e diferenciação dos MPP para com os demais são lacunas a serem ajustadas, haja vista que são instrumentos fundamentais no processo do uso racional dos medicamentos, segurança do paciente e visa também a promoção e redução dos custos operacionais da assistência farmacêutica. Diante do exposto, este trabalho justifica-se pela necessidade de elaboração de um guia com orientações técnico-científicas na busca pela diminuição, ao máximo possível, de incidentes relacionados ao manejo dos MPP. Contribuindo para promoção da farmacovigilância, educação continuada em saúde e como subsídio de apoio ao estímulo pelo trabalho multiprofissional. 12 3 OBJETIVOS 3.1 Geral Elaboração de um manual com informações de caráter técnico-científico para o manejo dos MPP utilizados no Hospital do Seridó, Caicó-RN. 3.2 Específicos ▪ Implantação de barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade de ocorrência de erros: ¬ Etiquetas de identificação, na farmácia, nos setores e nos próprios medicamentos; ¬ Implantação de procedimento de dupla checagem dos MPP; ▪ Fornecer e melhorar o acesso à informação por profissionais de saúde e pacientes: ¬ Promover educação continuada em saúde por meio de treinamento aos profissionais de saúde diretamente envolvidos no sistema de utilização dos MPP; ¬ Divulgar na instituição a lista de MPP disponíveis, lista contendo faixa de dose e diluentes; ¬ Adotar rotina de orientação aos pacientes (visita beira-leito). 13 4 MÉTODO A produção do presente guia se deu em três fases. A primeira fase caracteriza-se pelo levantamento e elaboração da lista dos MPP existentes na instituição de saúde. Nessa etapa foi utilizado como literatura auxiliar a classificação dos MPP estabelecida pela Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos no Brasil (ISMP BRASIL, 2019). O ISMP Brasil é uma organização não governamental, independente e sem fins lucrativos, pioneira na condução de iniciativas para promover a segurança no uso de medicamentos no país. o ISMP Brasil é filiado ao Institute for Safe Medication Practices dos Estados Unidos da América (ISMP EUA). Em decorrência desta parceria, vários materiais e instrumentos desenvolvidos pelo ISMP podem ser traduzidos e disseminados no Brasil, contribuindo para melhores práticas no uso de medicamentos (ISMP BRASIL, 2021). No ano de 2019, o ISMP EUA lançou uma atualização da lista de classificação dos MPP de uso hospitalar. Para confecção da mesma, o ISMP EUA identificou os medicamentos mais envolvidos em erros de medicação com danos ao paciente notificados ao ISMP National Medication Errors Reporting Program (ISMP MERP) e realizou uma cuidadosa revisão da literatura (ISMP BRASIL, 2019). Assim, em posse da classificação estabelecida pelo ISMP foi realizado o levantamento e, posterior, elaboração da lista de MPP disponíveis na presente casa de saúde. Uma vez listados, os mesmos foram agrupados segundo sua classe terapêutica/apresentação farmacêutica e medicamentos específicos/apresentação farmacêutica obedecendo os critérios estabelecidos. Feito isso foi disponibilizado a lista padronizada nos setores da pediatria e obstetrícia. No setor de farmácia foi realizado a identificação diferenciada dos MPP através de adesivos em cor amarela nas prateleiras para os MPP sob refrigeração foi feito uma listagem e a mesma foi afixada na geladeira, como também para os que são armazenados no armário. Ainda na primeira fase foi oferecido uma capacitação aos colaboradores do setor de farmácia sobre o correto manejo dos MPP, como também sobre segurança do paciente em ambiente hospitalar. Feito isso se deu início a segunda fase que se caracterizou pela implantação de barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade de ocorrência de erros: etiquetagem dos MPP presentes nos setores de pediatria e obstetrícia, 14 além da implantação da dupla checagem na avaliação dos prontuários em caso de prescrição de MPP. O processo de etiquetagem tem por objetivo sinalizar ao colaborador da equipe de enfermagem o cuidado maior a ser dado ao manejo do medicamento, pelo fato de ser um MPP e além disso, a necessidade de diluição antes da administração. Sendo assim,barreiras adotadas que contribuem para a não ocorrência futura de erro. A dupla checagem da medicação antes da administração é uma barreira de processo implementada pela equipe multiprofissional com a intenção de reduzir o potencial de dano para o paciente. O foco é garantir que os medicamentos administrados a um paciente produzam o resultado terapêutico benéfico, e não ocorram erros de medicação, principalmente quando o medicamento é classificado como MPP. Atrelado ao processo de dupla checagem foi implementado a visita à beira-leito e a evolução farmacêutica. Ambas ações são desenvolvidas pelos residentes farmacêuticos no intuito de prover maior cuidado e atenção. Após a identificação do paciente em uso de MPP é feito a avaliação do prontuário e histórico médico. Em seguida é feito uma visita ao leito para avaliação e verificação dos parâmetros de segurança. Posteriormente é feito a evolução em prontuário, caso seja identificado algum problema é realizado a comunicação a equipe médica para uma reavaliação. A terceira e última fase se caracteriza pela elaboração do manual propriamente dito e sua apresentação a equipe multiprofissional. Para a elaboração do presente manual teve como base consultiva literaturas especializadas como: bulários eletrônicos, sites de farmacêuticas e o Manual de Medicamentos Potencialmente Perigosos (PMM) do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG/UNIRIO/EBSERH), Rio de Janeiro-RJ, 1ª Edição, 2020. As descrições e recomendações sobre os MPP estão organizadas na ordem alfabética dos nomes dos medicamentos. A apresentação do manual a equipe multiprofissional se deu por intermédio de uma qualificação. Foi preparado uma explanação oral, com o auxílio de exibição em Power Point, ocorrido no auditório do próprio hospital. Na oportunidade foram exploradas todas as etapas de construção do presente manual. 15 5 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO Após pesquisa na literatura foram elegidas informações-chaves sobre cada MPP para compor o manual. Foram elegidas as seguintes informações: contraindicação, dose máxima, dose usual, indicações, interações medicamentosas, forma de administração, tempo de tratamento, fotossensibilidade, observações (no presente item são fornecidas informações como, por exemplo, tipo diluente, necessidade de diluição antes da administração, tempo de infusão etc.), uso na gravidez e lactação, uso pediátrico. 16 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS É de suma importância o presente manual, haja vista que a temática da segurança do paciente é atual e amplamente discutida no meio científico, com singular relevância ao ser tratada com foco na saúde materno-infantil em uso de MPP em um hospital do interior do nordeste, onde as condições de trabalho nem sempre são as ideias possíveis. O produto desenvolvido tem como intenção oferecer suporte técnico-científico para o manejo dos MPP disponíveis para uso. Como até a finalização da pesquisa não havia consenso estabelecido para a realização da padronização dos medicamentos, haja a inclusão ou exclusão de algum medicamento a lista atual de MPP, tendo assim, a necessidade de atualização futura do manual. Será de suma importância a articulação entre gestão técnico-administrativa do Hospital do Seridó e residência multiprofissional para que o manual possa ser efetivamente validado e, além disso, aplicado ao dia a dia das necessidades clínicas da instituição. 17 REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria MS/GM Nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília, 2013. CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia Hospitalar – um enfoque em sistemas de saúde. 2ª edição, Editora Manole Ltda, 2010, São Paulo-SP. Págs. 12-17. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA, SÃO PAULO-SP (CRF-SP). Cartilha Farmácia Hospitalar, 4ª edição, 2019. Disponível em:< http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/hospitalar.pdf >. Acesso em: 21 de mar. 2021. DANTAS, SOLANGE C.C. Farmácia e Controle das Infecções Hospitalares. Revista Pharmacia Brasileira nº 80 – Fevereiro/Março 2011. Brasília. Disponível em:< https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/130/encarte_farmacia_hospitalar.pdf >. Acesso em: 25 de fev. 2021. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). IBGE Cidades. Disponível em:< https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/caico/panorama>. Acesso em: 25 de fev. 2021. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS (ISMP BRASIL). Boletim: Medicamentos Potencialmente Perigosos de uso Hospitalar - Lista Atualizada 2019. Vol. 8; Nº 1; fev. Belo Horizonte, 2019. Disponível em: <https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2019/02/615-boletim-ismp- fevereiro-2019.pdf>. Acesso em: 10 de nov. de 2019. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS (ISMP BRASIL). Quem somos. Disponível em:<https://www.ismp-brasil.org/site/quem- somos/>. Acesso em: 13 de fev. de 2021. 18 REIS, MARCOS AURÉLIO SEIXAS DOS, et al. Medicamentos potencialmente perigosos: identificação de riscos e barreiras de prevenção de erros em terapia intensiva. Texto & Contexto-Enfermagem, 2018, 27.2. SISTEMA DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS (SIT). Perfil Territorial do Seridó- RN. Disponível em:< http://sit.mda.gov.br/download/caderno/caderno_territorial_076_Serid%C3%83%C2% B3%20-%20RN.pdf >. Acesso em: 25 de fev. 2021. 19 APÊNDICE A - MANUAL DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS (MPP) HOSPITAL DO SERIDÓ FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE Praça Dr. José Medeiros, nº 1167, Bairro Paraíba. Caicó/RN, CEP: 59300-000 CNPJ Nº 12.433.830/0001-91 MANUAL DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS HOSPITAL DO SERIDÓ CAICÓ 2021 20 ELABORAÇÃO Antônio Hallyson Dantas Batista Farmacêutico Residente em Saúde Materno-Infantil EMCM/UFRN COLABORADORES Profª. MSc. Almária Mariz Batista UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte Profª. Dr. Ana Carine Rolin. UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte 21 DEDICATÓRIA A toda equipe multiprofissional e aos pacientes. 22 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 24 OBJETIVO ................................................................................................................... 26 CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 26 DESCRIÇÕES E RECOMENDAÇÕES DOS MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS ......................................................................... 27 Água destilada injetável 10 mL, 500 mL e 1.000 ml – Flaconete/Frasco ....................... 27 Amiodarona, Cloridrato de, 50 mg/mL (3mL) – Ampola ............................................... 28 Atracúrio, Besilato de, 10 mg/mL (2.5mL) – Ampola .................................................... 29 Bupivacaína, Cloridrato de, + Glicose - 5mg/mL + 80mg/mL (4mL) – Ampola ........... 30 Cloreto de potássio injetável, 10% e 19,1% (10mL) – Flaconete .................................. 32 Cloreto de sódio hipertônico, 10% e 20% (10mL) – Flaconete ...................................... 33 Deslanosídeo, 0,2 mg/mL (2mL) – Ampola ....................................................................34 Digoxina, 0,25 mg/Comprimido ..................................................................................... 35 Dopamina, Cloridrato de, 5 mg/mL (10 mL) – Ampola ................................................. 37 Enoxaparina, 20 mg/0,2mL; 40 mg/0.4mL; 60 mg/0,6mL – Seringa ............................. 38 Etilefrina, Cloridrato de, 10 mg/mL (1mL) – Ampola .................................................... 40 Fentanila, Citrato de, 0,05 mg/mL (5mL) – Ampola ...................................................... 42 Glibenclamida, 5 mg – Comprimido ............................................................................... 43 Glicose hipertônica, 25% e 50% 10 mL – Flaconete ...................................................... 45 Heparina, Sódica, 5.000 UI/mL (5mL) – Frasco Ampola ............................................... 46 Insulina Humana NPH 100 UI/mL (10mL) - Frasco Ampola ......................................... 47 Insulina Humana Regular 100 UI/mL (10mL) - Frasco Ampola .................................... 48 Midazolam, Cloridrato, 5 mg/mL (3mL) – Ampola ........................................................ 49 Morfina, Sulfato de, 0,2 mg/mL (1mL) – Ampola .......................................................... 50 Norepinefrina, Hemitartarato de, 2 mg/mL (4mL) – Ampola ......................................... 51 Ocitocina, 5 UI/mL (1mL) – Ampola ............................................................................. 53 Petidina, Cloridrato de, 50mg/mL – Ampola .................................................................. 55 Prometazina, Cloridrato, 25mg/mL (2mL) – Ampola ..................................................... 56 Propofol 10 mg/mL (20mL) - Frasco Ampola ................................................................ 57 Rocurônio, Brometo de, 10 mg/mL (5mL) - Frasco Ampola ......................................... 59 23 Sevoflurano 100%, 1 mg/mL (250mL) – Frasco ............................................................. 61 Sulfato de magnésio injetável 10% (10 mL) – Flaconete ............................................... 63 Sulfato de magnésio injetável 50% (10mL) – Flaconete ................................................. 64 Suxametônio, Cloreto de, 100 mg – Frasco Ampola ...................................................... 65 Tramadol, Cloridrato de, 50 mg/mL (2mL) – Ampola ................................................... 67 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 69 24 APRESENTAÇÃO A farmácia hospitalar tem como papel incrementar atividades clínicas e relacionadas a gestão da instituição. O farmacêutico hospitalar tem como atributo assumir atividades gerenciais, tais como aquisição, distribuição, programação e seleção de medicamentos com o intuito de colaborar com a eficiência administrativa e, consequentemente, com a diminuição dos custos e racionalidade do uso dos medicamentos (CFR-SP, 2019). A padronização de medicamentos de um hospital é utilizada como um instrumento fundamental no processo de implementação do uso racional de medicamentos, visando também promover a redução dos custos operacionais da assistência farmacêutica. Consiste em elencar uma lista de medicamentos de acordo com perfil de atendimento clínico do hospital, de forma a garantir uma terapêutica efetiva, segura e ao menor custo possível (DANTAS, 2011). Os medicamentos integram um tópico primordial na temática da segurança do paciente, diante dos elevados riscos e frequência de ocorrências de Eventos Adversos a Medicamentos (EAM) decorrentes de seus usos indevidos. Destaca-se que os erros de medicação estão entre os EAM mais recorrentes nos serviços de saúde e constituem um problema reconhecido internacionalmente. A relevância torna-se maior quando se trabalha com os medicamentos classificados como potencialmente perigosos (MPP) (REIS et al., 2018). O Hospital do Seridó localiza-se no município de Caicó-RN, principal cidade da região do Seridó Potiguar. Localiza-se na zona central do estado, distante 282 km da capital Natal, com população no ano 2020 estimada em 68.343 habitantes (IBGE, 2020). De acordo com a classificação dos hospitais, o Hospital do Seridó enquadra-se como: hospital geral, público, médio porte, curta permanência e corpo clínico aberto. Quanto à disposição: monobloco e horizontal, dispondo de 26 (vinte e seis) leitos distribuídos entre as especialidades pediátrica (onze leitos em uma enfermaria) e obstétrica (quinze leitos divididos em três enfermarias) (CAVALLINI; BISSON, 2010). Atualmente é referência em saúde materno-infantil para 25 (vinte e cinco) municípios que compõem a região do Seridó Potiguar (SIT, 2015). Além dessas especialidades conta ainda com o setor de clínica cirúrgica que oferece 27 (vinte e sete) leitos de internação distribuídos em 7 (sete) enfermarias para pacientes que passam por cirurgias eletivas. 25 Assim, o resultado do estudo tem-se como produto final a elaboração do Manual de Medicamentos Potencialmente Perigosos do Hospital do Seridó. Produto esse que proverá a equipe multiprofissional apoio técnico-científico necessário ao seu manejo. 26 OBJETIVO Fornecer informações técnico-científicas de qualidade, buscando diminuir, ao máximo possível, os incidentes relacionados ao manejo dos Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP). Contribuindo assim, para promoção da farmacovigilância, educação continuada em saúde e provendo subsídios ao estímulo pelo trabalho multiprofissional. CAMPO DE APLICAÇÃO A obra apresenta como campo de aplicação o Hospital do Seridó, Caicó-RN. Em especial aos setores clínicos de pediatria e obstetrícia, ambientes focos do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 27 Contraindicação: Devido à sua hipotonicidade, não deve ser administrada de forma individual, ou seja, sem estar como diluente em uma solução, por via endovenosa. Dose máxima: Não se aplica. Dose usual: Não se aplica. Indicações: Diluente de medicamentos. Interações Medicamentosas: Devem ser avaliadas as características da compatibilidade dos outros medicamentos que serão diluídos ou dissolvidos em água para injetáveis. Consultar um farmacêutico sempre que necessário. Forma de administração: Endovenosa. Tempo de tratamento: Não se aplica. Fotossensibilidade: Não. Observações: Diluente e solubilizante de medicamentos. Uso na Gravidez: Categoria de risco C. Uso Pediátrico e Lactentes: Não há recomendações especiais para estes grupos de pacientes. ÁGUA DESTILADA INJETÁVEL 10 mL, 500 mL E 1.000 mL SISTEMA FECHADO DESCRIÇÕES E RECOMENDAÇÕES DOS MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS 28 Contraindicação: Hipersensibilidade ao iodo ou à amiodarona; Bradicardia sinusal e bloqueio sino-auricular; Distúrbios graves de condução (bloqueios atrioventriculares de alto grau, bloqueios bi ou trifasciculares); Doença sinusal (risco de parada sinusal); Doença tireoidiana presente ou anterior. Em caso de dúvida (antecedentes incertos, história tireoidiana familiar) avaliar a função glandular antes de iniciar o tratamento. Dose máxima: 10g/dia, quando feito por infusão contínua. Dose usual: ¬ Ataque: 150 mg em 10 minutos; ¬ Manutenção: 1 mg/min em 6h e após 0,5 mg/min em 18 horas. Indicações: Fibrilação ventricular recorrente, taquicardiaventricular hemodinamicamente instável refratária a outros agentes antiarrítmicos, arritmias ventriculares (off-label), fibrilação atrial (off-label). Nos casos de uso off-label exige-se a avaliação por especialista cardiovascular. Interações Medicamentosas: Associações contraindicadas: Medicamentos antiarrítmicos tais como bepridil, classe Ia, quinidínicos, sotalol (risco de “torsade de pointes”); Medicamentos não-antiarrítmicos que podem provocar “torsade de pointes” (tais como astemizol, sultoprida, eritromicina IV, halofantrine, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina);existe um risco aumentado de “torsade de pointes” potencialmente letal. A disopiramida aumenta a prolongação de QT e pode causar arritmia. Forma de administração: Endovenosa. Tempo de tratamento: Variável. Fotossensibilidade: Não. Uso na Gravidez e Lactação: Categoria de risco D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao prescritor em caso de suspeita de gravidez. Tendo em vista seus efeitos sobre a glândula tireóide do feto, a amiodarona está contra-indicada durante a gravidez, a não ser em casos excepcionais. O uso da amiodarona durante a amamentação é contra-indicado devido à passagem para o leite em quantidades significativas. A amiodarona é excretada no leite humano, sugerindo que a amamentação possa expor o lactente a uma dose significante do fármaco. Quando a terapia com amiodarona for indicada, a mãe deve ser alertada para descontinuar a lactação. Uso pediátrico: A segurança e eficácia da amiodarona em pacientes pediátricos não foram bem estabelecidas. Observações: Para infusão acima de 2 horas, usar equipo livre de PVC. AMIODARONA, CLORIDRATO DE, 50 mg/mL (3mL) – AMPOLA 29 Contraindicação: É contraindicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade aos seus componentes, ao atracúrio ou cisatracúrio. Este medicamento não é recomendado para crianças menores de 1 mês de idade. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas, ou que estejam amamentando, sem orientação médica. Dose máxima: Não se aplica. Apenas respeitar dose por peso. Dose usual: ¬ Adultos: para intubação, a dose é de 0,15 mg/Kg administrada em 5 a 10 segundos. Esta dose produz condições boas para intubação endotraqueal em 2 min. Após a administração. Dose de manutenção: 0,03 mg/Kg. ¬ Dose para adulto em UTI: injeção IV direta e/ou infusão, de 3 mcg/Kg/min (0,18 mg/Kg/h). ¬ Crianças < 12 anos: 0,1mg/Kg. Dose de manutenção 0,03 mg/Kg. Infusão contínua: dose de 1-4 mcg/Kg/min. ¬ Dose pediátrica (2-12 anos): Intubação orotraqueal: 0,1 mg/Kg, administrada em 5 a 10 segundos. Dose de manutenção: 0,02 mg/Kg proporciona 9 minutos de bloqueio neuromuscular. Indicação: Bloqueador neuromuscular, não despolarizante, de duração intermediária; utilizado para relaxamento dos músculos durante cirurgia e internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Também pode ser usado para promover intubação orotraqueal. Interações medicamentosas: É possível aumentar o bloqueio neuromuscular produzido por atracúrio com o uso concomitante de anestésicos inalatórios, como halotano, isoflurano e enflurano. Assim como ocorre com todos os outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, a magnitude e/ou a duração podem ser aumentadas como resultado da interação com: - antibióticos, inclusive aminoglicosídeos, polimixinas, espectinomicinas, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina; - drogas antiarrítmicas: propranolol, bloqueadores de canais de cálcio, lidocaína, procainamida e quinidina; - diuréticos: furosemida e, possivelmente, manitol, diuréticos tiazídicos e acetazolamida; - outras drogas: sulfato de magnésio e quetamina, sais de lítio e agentes bloqueadores ganglionares, como trimetafano e hexametônio. Forma de administração: Administrado por via endovenosa intermitente ao longo de 30 a 90 minutos. Fotossensibilidade: Não. Gravidez e Lactação: Categoria de risco B. Estudos indicam que besilato de atracúrio solução injetável não tem efeitos significativos no desenvolvimento fetal. Assim como outros agentes bloqueadores neuromusculares, esse medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se o possível benefício para a mãe for superior ao risco potencial para o feto. O besilato de atracúrio é adequado para a manutenção do relaxamento muscular durante cesarianas por não atravessar a placenta em quantidades clinicamente significativas nas doses recomendadas. Não existem dados disponíveis sobre a influência de besilato de atracúrio na fertilidade humana nem sobre sua excreção no leite materno. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Uso Pediátrico: Não é recomendado para crianças menores de 1 mês de idade. ATRACÚRIO, BESILATO DE, 10 mg/mL (2,5mL) – AMPOLA 30 BUPIVACAÍNA, CLORIDRATO DE, + GLICOSE – 5mg/mL + 80mg/mL (4mL) – AMPOLA Contraindicação: Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida ou aos outros componentes da fórmula. Doenças cérebro-espinhais, tais como meningite, tumores, poliomielite e hemorragia cerebral. Artrite, espondilite e outras doenças da coluna que tornem impossível a punção. Também é contraindicado na presença de tuberculose ou lesões metastáticas na coluna. Septicemia. Anemia perniciosa com degeneração subaguda da medula espinhal. Descompensação cardíaca, derrame pleural maciço e aumento acentuado da pressão intra-abdominal como ocorre em ascites maciças e tumores. Infecção pirogênica da pele no local ou adjacente ao local da punção. Choque cardiogênico e choque hipovolêmico. Alterações da coagulação ou sob tratamento com anticoagulante. Dose máxima: 12 g. Dose usual: ¬ Procedimentos cirúrgicos em extremidades inferiores, perineais e histerectomia vaginal: 7,5 mg ou 1,5 mL; ¬ Procedimentos cirúrgicos no baixo abdômen tais como: histerectomia abdominal, ligação tubária e apendicectomia: 12 mg ou 2,4 mL. Indicações: Produção de bloqueio subaracnóideo (anestesia espinhal). Interações Medicamentosas: Deve der usado com precauções em pacientes recebendo agentes estruturalmente relacionados com anestésicos locais, uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos. A administração concomitante de fármacos vasopressores e fármacos ocitócicos do tipo ergot poderá causar hipertensão grave persistente ou acidentes cerebrovasculares. A bupivacaína deve ser usada com cuidado em pacientes tratados com antiarrítimicos, com a tocainida, pois há adição de efeitos tóxicos. O uso simultâneo desses agentes deve ser evitado. Nas situações em que a terapia concomitante seja necessária, o monitoramento cuidadoso do paciente será essencial. Forma de administração: Intratecal. Fotossensibilidade: Não. Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. É razoável presumir que tem sido administrado cloridrato bupivacaína a um grande número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil. Até o momento, nenhum distúrbio específico do processo reprodutivo foi relatado, como exemplo, nenhum aumento da incidência de más formações. A bupivacaína passa para o leite materno, porém, em pequenas quantidades, e geralmente não há risco de afetar o neonato. Como para qualquer outro fármaco, a bupivacaína somente deve ser usada durante a gravidez ou lactação se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os riscos. Observações: ¬ Insuficiência renal: Monitorar atentamente o paciente, reduzindo a dose se necessário. ¬ Insuficiênciahepática: Monitorar atentamente o paciente, reduzindo a dose se necessário. ¬ Hemodiálise: Não foram encontradas informações sobre ajuste de dose para pacientes em hemodiálise. Estabilidade: Uso imediato. 31 Uso Pediátrico: O uso pediátrico de anestesia subaracnoidea com bupivacaína requer experiência e consulta a livros textos especializados para melhor adequação de doses nas várias faixas de idade pediátrica. Este uso não é recomendado para profissional sem experiência em anestesia pediátrica. 32 CLORETO DE POTÁSSIO INJETÁVEL, 10% E 19,1% (10mL) – FLACONETE Contraindicação: É contraindicado para pacientes com hipercalemia (elevação acima do normal do nível sanguíneo de potássio) aguda ou crônica; doença de Addison não tratada, desidratação aguda e hipercloremia (elevação acima do normal do nível sanguíneo de cloro). Dose máxima: Recomenda-se não exceder 200 mEq/dia. Dose usual: 20 mEq/hora. Indicação: Este medicamento é indicado na prevenção e tratamento da redução de potássio ou hipocalemia. Interações Medicamentosas: - As soluções de cloreto de potássio são incompatíveis com anfotericina B; - Os corticoides e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) podem diminuir os efeitos dos suplementos de potássio; - Os diuréticos tiazídicos e retentores de potássio, os inibidores da ECA, AINE, bloqueadores beta-adrenérgicos, ciclosporina, heparina e medicamentos contendo potássio podem aumentar a concentração sérica de potássio com risco de causar hipercalemia (alta concentração sérica de potássio); - O captopril e o enalapril podem produzir hiperpotassemia (elevada concentração de potássio). Forma de administração: Infusão endovenosa lenta, diluído em soluções endovenosas, atingindo-se a concentração final de 10 mEq/L para infusão periférica e 20 a 40 mEq/L para infusão central. Tempo de tratamento: Conforme recomendação médica. Fotossensibilidade: Não. Observações: A infusão endovenosa de cloreto de potássio sem prévia diluição pode causar morte instantânea. Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Não é conhecido se a solução de Uso Pediátrico: - Inicial: dose de 1 mEq/kg por infusão intravenosa, por duas horas, repetidos na medida do necessário; a infusão intermitente não excede 1 mEq/kg/hora ou 40 mEq/hora. - Administração intravenosa intermitente de 0.5 a 1 mEq/kg/dose; infundida a 0.3 a 0.5 mEq/kg/h; máximo de 1 mEq/kg/h e 30 mEq por dose. Dose máxima: 3 mEq/kg/dia. 33 Contraindicação: É contraindicado nos seguintes casos: insuficiência cardíaca congestiva (ICC), insuficiência renal grave e condições edematosas com retenção de sódio. Dose usual: Para a correção de hiponatremia aguda ou crônica, em geral, um aumento na concentração sérica de 4 a 6 mEq/L, em 24 horas, é suficiente para a correção. A dose e a duração do tratamento deverão seguir a prescrição médica, de acordo com a idade, peso e condições clínicas de cada paciente. Indicação: Este medicamento é indicado como fonte de cloreto, sódio e água, para hidratação, nos casos de distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico. É indicado no tratamento de choque hipovolêmico e como base para preparações de soluções parenterais. Interações Medicamentosas: alguns medicamentos podem interagir com a solução de cloreto de sódio, especialmente corticosteroides, e terem seus efeitos adversos aumentados. Forma de administração: Infusão endovenosa lenta. Gravidez e Lactação: Categoria de risco C, não devendo ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Não é conhecido se a solução de cloreto de sódio 10%-20% é excretada para o leite materno. Tempo de tratamento: A dose e a duração do tratamento deverão seguir a prescrição médica, de acordo com a idade, peso e condições clínicas de cada paciente. Fotossensibilidade: Não. Observações: O erro de diluição deste medicamento, com infusão de soluções excessivamente concentradas, pode acarretar as seguintes reações: aumento da osmolaridade do plasma, sede, agitação, irritabilidade, letargia, tremores, podendo levar a convulsões, além de processo inflamatório da veia utilizada. Uso Pediátrico: não apresenta restrição ao uso, desde que seja feito o monitoramento desses pacientes. CLORETO DE SÓDIO HIPERTÓNICO, 10% E 20% (10mL) – FLACONETE 34 Contraindicação: Pacientes com hipersensibilidade ao deslanosídeo ou aos demais componentes de fórmula. Não deve ser utilizado nos seguintes casos: - Bloqueio atrioventricular completo; - Bloqueio atrioventricular de 2° grau (especialmente 2:1); - Parada sinusal; - Bradicardia sinusal excessiva. Dose usual: ¬ Adulto: urgência - 0,8 a 1,6 mg em 1 a 4 doses fracionadas; ¬ Digitalização lenta: 0,6 a 0,8 mg por dia em 3 a 5 dias. Indicação: Este medicamento é indicado para o tratamento da Insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica de todos os tipos, qualquer que seja sua fase - especialmente as associadas com fibrilação supraventricular e aumento da frequência cardíaca. Interações medicamentosas: Os digitálicos podem interagir com o cálcio, medicamentos psicotrópicos, incluindo o lítio e medicamentos simpatomiméticos, e essa interação pode aumentar o risco de arritmias cardíacas. Portanto, estes medicamentos devem ser administrados com cautela. Em casos de medicação concomitante, a dose de glicosídeos cardíacos deve ser reduzida. A digoxina, um digitálico semelhante ao deslanosídeo, também pode interagir com quinidina, antagonistas de cálcio, amiodarona, espironolactona e triantereno, levando a um aumento na concentração da digoxina. Os antibióticos, como a eritromicina e a tetraciclina, podem, indiretamente, causar um aumento na concentração, alterando a flora intestinal e, desta forma, interferindo no metabolismo do medicamento. Os diuréticos depletores de potássio, corticosteroides e a anfotericina B podem contribuir para a intoxicação digitálica, interferindo no balanço eletrolítico, como hipopotassemia. Também pode haver interação com a espironolactona, que pode influenciar na concentração de digoxina, alterando resultados de avaliação de digoxina; portanto, os mesmos devem ser interpretados com cautela. Forma de administração: Infusão endovenosa lenta ou intramuscular. Tempo de tratamento: Conforme orientação médica. Fotossensibilidade: Não. Observações: Este medicamento é contraindicado em casos de bloqueio atrioventricular completo e do 2º grau, parada sinusal e bradicardia sinusal excessiva. Interação medicamentosa relevante com diuréticos espoliadores de potássio, podendo levar à intoxicação digitálica. Gravidez e Lactação: Estudos demonstraram que o deslanosídeo exerce efeitos teratogênico em animais, entretanto não existe estudo controlado em mulheres. Informar ao prescritor ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Uso Pediátrico: Crianças, e especialmente os lactentes, requerem de modo geral doses maiores que os adultos, em relação ao peso corpóreo. Todavia existem diferenças consideráveis entre os pacientes, e a seguinte dose é fornecida para orientação: - Digitalização rápida (24 horas) em casos de urgência: EV ou IM: 0,02 – 0,04 mg/kg diariamente em 1 – 3 doses fracionadas. DESLANOSÍDEO 0,2 mg/mL (2mL) – AMPOLA 35 Contraindicação: é contraindicada nos seguintes casos: - Presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueioatrioventricular de segundo grau, especialmente se houver história de síndrome de Stokes-Adams; - Arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos cardíacos; - Arritmias supraventriculares associadas a uma via atrioventricular acessória, como na síndrome de Wolff-Parkinson-White, a menos que as características eletrofisiológicas da via acessória tenham sido avaliadas. Se a via acessória for conhecida ou se houver suspeita de sua existência, e não houver histórico de arritmias supraventriculares anteriores, será contraindicada da mesma forma; - Taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular; - Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes, mas, mesmo nesse caso, deve ser utilizada com cautela; - Pacientes com conhecida hipersensibilidade a digoxina ou a outros glicosídeos digitálicos. Dose máxima: 0,375 mg/dia. Dose usual: 0,125 a 0,25 mg 1x/dia, após o café da manhã. Indicação: Agente cardiovascular, agente inotrópico; glicosídeo cardiotônico; tratamento da fibrilação atrial e insuficiência cardíaca. Interações medicamentosas: As interações medicamentosas podem se manifestar por meio de efeitos sobre excreção renal, ligação tecidual, ligação às proteínas plasmáticas, distribuição no organismo, capacidade de absorção intestinal e sensibilidade à droga. A melhor precaução é considerar a possibilidade de interação sempre que algum tratamento concomitante for sugerido. Havendo qualquer dúvida, recomenda-se a verificação da concentração plasmática de digoxina. Em associação com drogas bloqueadoras de receptores beta-adrenérgicos, pode aumentar o tempo de condução atrioventricular. Os agentes que causam hipocalemia, ou deficiência de potássio intracelular, podem ocasionar aumento de sensibilidade a digoxina. Tais agentes incluem diuréticos e sais de lítio, corticosteroides e carbenoxolona. Forma de administração: Via oral. Tempo de tratamento: Conforme recomendação médica. Fotossensibilidade: Não. Observações: Uso com cautela. Não exceder a dose de 0,125 mg/dia. A dose pode variar de acordo com idade, peso, função renal, resposta clínica, comorbidades e demais medicamentos em uso. Contraindicado para fibrilação ventricular. Requer redução de dose nos casos de insuficiência renal. Uso com cuidado em pacientes com hipo e hipertireoidismo; observar e corrigir distúrbios eletrolíticos (hipocalemia, hipo/hipercalcemia e hipomagnesemia). Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. O uso na gravidez não é contraindicado, embora a dose adequada possa ser menos previsível nas gestantes do que em mulheres não grávidas, uma vez que algumas gestantes necessitam de dose mais alta. Como ocorre com todas as drogas, deve-se considerar o uso apenas se os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto. Embora seja excretada no leite materno, as quantidades são mínimas, e a amamentação não é contraindicada. DIGOXINA, 0,25 mg / COMPRIMIDO 36 Uso Pediátrico: A dose deve ser ajustada individualmente, de acordo com idade, peso corporal e função renal. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como diretriz inicial. 37 Contraindicação: O cloridrato de dopamina não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma, ou com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertiroidismo, em presença de taquiarritimias não tratadas ou de fibrilação ventricular. Dose usual: Adultos: 400 mg em 250mL SF/SG (concentração: 1600 mcg/mL) ou 800 mg em 250 mL SF/SG (concentração: 3200 mcg/mL). Indicação: Agente agonista adrenérgico; tratamento do choque que persiste após adequada reposição de fluidos; tratamento da hipotensão por conta de sua ação vasoconstritora periférica. Forma de administração: IV em bomba infusora. Tempo de tratamento: Conforme orientação médica. Fotossensibilidade: Sim, proteger da luz. Interações medicamentosas: Pacientes em uso de inibidores da monoamino- oxidase (como a isocarboxazida, o cloridrato de pargilina, o sulfato de tranilcipromina e o sulfato de fenelzina) devem ser tratados com um décimo da dose usual, uma vez que podem potencializar os efeitos da dopamina. Agentes com efeitos hemodinâmicos similares (por exemplo, os efeitos iniciais do tosilato de bretílio) podem ser sinérgicos à dopamina. Pacientes recebendo fenitoínas podem apresentar hipotensão durante a administração da dopamina. O produto deve ser usado com extrema cautela durante anestesia com ciclopropano, halotano ou outros anestésicos voláteis, uma vez que estes aumentam a sensibilidade do miocárdio, podendo ocorrer arritmias ventriculares. Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. Não há estudos dirigidos e bem controlados sobre o uso em mulheres grávidas e lactantes. Estudos em animais não tem evidenciado efeitos teratogênicos. O uso de dopamina pode induzir a ocorrência de contrações uterinas e, dependendo da dose, o trabalho de parto. Este fármaco não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Observações: Contraindicado para fibrilação ventricular. Pode causar aumento da FC e arritmia. Uso com cautela em caso de doença cardiovasculares e arritmias pré-existentes. Requer o monitoramento da FC, PA, glicose, função renal e débito urinário. Normalmente associada à dobutamina. Uso Pediátrico: A segurança, a eficácia e a dose adequada não foram ainda estabelecidas para pacientes pediátricos. Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de dopamina em crianças, só deverá ser indicado se os benefícios superarem os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da dopamina são dose-dependentes e que existe uma grande variabilidade entre pacientes. DOPAMINA, CLORIDRATO DE, 5 mg/mL (10 mL) – AMPOLA 38 Contraindicação: não deve ser utilizado por pacientes que apresentam: - Alergia à enoxaparina sódica, à heparina e seus derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso molecular; - Sangramentos ativos de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de sangramento incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral (“derrame”) hemorrágico recente. Forma de Administração: Subcutânea. Indicação: Anticoagulante. Pacientes cirúrgicos com alto risco de trombose, prevenção da formação de coágulos em procedimentos de hemodiálise, profilaxia da trombose venosa profunda em cirurgias ortopédicas, angina instável e AVC. Dose Usual: ¬ Paciente com risco tromboembólico moderado: dose usual: 40 mg, subcutânea, 2 horas antes da intervenção. ¬ Paciente com alto risco tromboembólico: dose usual em cirurgias ortopédica: 40 mg, subcutânea, 12 horas antes da intervenção. Angina instável e AVC: dose usual: 1 mg/kg, de 12/12h. ¬ Neonatos e crianças menores de 2 anos: 0,75 mg/kg/dose de 12/12h. Ajustar a dose para manter nível do antifator Xa entre 0,1 a 0,4 unidades/mL. >2 meses de vida: 1mg. Profilaxia: 0,5 mg/Kg/dose, de 12/12h. Dose Máxima: 100 mg/dia. Interações medicamentosas: Recomenda-se a interrupção do uso de medicamentos que afetam a coagulação antes do início do tratamento, com enoxaparina sódica, a menos que seu uso seja estritamente indicado. Tais medicamentos incluem: - Salicilatos sistêmicos, ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não- esteroidais (AINEs), incluindo o cetorolaco de trometamina; - Dextran 40, ticlopidina eclopidogrel; - Glicocorticoides sistêmicos; - Agentes trombolíticos e anticoagulantes; Tempo de Tratamento: Estabelecido pelo priscritor. Fotossensibilidade: Apresenta fotossensibilidade, proteger da luz. Observações: Risco de sangramento pode aumentar em mulheres. Gravidez e Lactação: Estudos em animais não demonstraram qualquer evidência de toxicidade ao feto ou malformação fetal. Em ratas prenhes, a passagem de enoxaparina sódica por meio da placenta é mínima. Em humanos, não existe evidência da passagem da enoxaparina sódica por meio da placenta durante o segundo trimestre da gravidez. Ainda não existem informações disponíveis a este respeito, durante o primeiro e terceiro trimestres da gravidez. Como não foram realizados estudos adequados e bem controlados em gestantes e como os estudos realizados em animais nem sempre são bons indicativos da resposta no ser humano, deve-se utilizar enoxaparina sódica durante a gravidez, somente se o médico considerar como estritamente necessário. Em ratas lactantes, a concentração de enoxaparina sódica ou de seus metabólitos marcados no leite é muito baixa. Não se sabe se a enoxaparina sódica inalterada é excretada no leite humano. A absorção oral da enoxaparina sódica é improvável; porém, como precaução, não se deve amamentar durante o tratamento. ENOXAPARINA, 20 mg/0,2mL; 40 mg/0.4mL; 60 mg/0,6mL – SERINGA 39 Uso Pediátrico: A segurança e eficácia da enoxaparina sódica em crianças ainda não foram estabelecidas. 40 Contraindicação: É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à etilefrina ou a qualquer um dos excipientes da fórmula e em pacientes com desregulação hipotensora, a qual produz uma reação hipertensiva ao levantar. Como ocorre com outros agentes simpatomiméticos, deve ser administrado a pacientes com: - Hipertensão; - Tireotoxicose; - Feocromocitoma; - Glaucoma de ângulo fechado; - Hipertrofia prostática ou adenoma prostático com retenção urinária; - Doença arterial coronária; - Insuficiência cardíaca descompensada; - Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica; - Estenose das artérias centrais ou válvulas cardíacas. Dose Máxima: ¬ Diária Adultos e crianças maiores de 6 anos: 50 mg. ¬ Crianças de 2 a 6 anos: 40 mg. ¬ Crianças menores de 2 anos: 30 mg. Dose Usual: Injeção endovenosa lenta ¬ Adultos: Metade de 1 ampola de 10 mg = 0,5 mL. ¬ Crianças: Doses correspondentemente menores. Injeção intramuscular e subcutânea ¬ Adultos: 1 mL. ¬ Crianças de 6 a 14 anos: 0,7-1 mL. ¬ Crianças de 2 a 6 anos: 0,4-0,7 mL. ¬ Crianças menores de 2 anos: 0,2-0,4 mL. Forma de Administração: Infusão endovenosa. A infusão deve ser gota a gota e a dose, regulada conforme frequência do pulso e pressão arterial. Recomendam-se as seguintes velocidades de infusão: ¬ Adultos e crianças maiores de 6 anos: 0,4 mg/min (0,2 - 0,6 mg/min). ¬ Crianças de 2 a 6 anos: 0,2 mg/min (0,1 - 0,4 mg/min). ¬ Crianças menores de 2 anos: 0,1 mg/min (0,05 - 0,2 mg/min). Para a infusão deve-se utilizar solução fisiológica, solução de ringer com lactato, solução de glicose a 5%. Indicação: Usada em casos graves de colapso circulatório. Observações: Caso necessário, a dose deve ser repetida a intervalos de 1-3 horas. Interações medicamentosas: Os efeitos podem ser potencializados pela administração concomitante de guanetidina, reserpina, hormônios tireoidianos, simpatomiméticos ou outras substâncias com atividade simpatomimética (como antidepressivos tricíclicos, inibidores da MAO, anti-histamínicos). Os hidrocarbonetos alifáticos halogenados em anestésicos inalatórios e glicosídeos cardíacos em doses mais elevadas podem aumentar os efeitos dos agentes simpatomiméticos sobre o coração, provocando, assim, o desenvolvimento de arritmias cardíacas. A di-hidroergotamina aumenta a absorção enteral, aumentando a sua ação. A atropina pode potencializar o efeito da etilefrina e aumentar a frequência cardíaca. O efeito dos medicamentos hipoglicemiantes pode ser diminuído. ETILEFRINA, CLORIDRATO DE, 10 mg/mL (1mL) – AMPOLA 41 Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. Está contraindicado no primeiro trimestre da gravidez e somente poderá ser utilizado durante o segundo e terceiro trimestres após cuidadosa avaliação sobre os riscos e benefícios do tratamento. A etilefrina pode prejudicar a perfusão útero-placentária e provocar um relaxamento uterino. Como não se pode excluir a possibilidade de o fármaco passar para o leite materno, está contraindicado durante o período de lactação. Não foram realizados estudos pré-clínicos com etilefrina com relação à fertilidade. Não foram realizados estudos sobre o efeito na fertilidade humana. Uso Pediátrico: A dose deve ser ajustada individualmente, de acordo com idade, peso corporal e função renal. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como diretriz inicial. 42 Dose Usual por indicações: Adultos ¬ Pré-medicação Dose usual: 25 a 100mcg (1 a 2mL), IM, 30 a 60min antes da cirurgia. ¬ Componente de anestesia geral: ¬ Dor baixa intensidade: Dose usual: 0,5 a 2mcg/Kg (0,04mL/Kg), EV. Dose manutenção: não é necessário. ¬ Dor Moderada: Dose usual: 2 a 15mcg/Kg (0,04 a 0,4mL/Kg), EV. Dose de manutenção: 25 a 100mcg/Kg (0,5 a 2mL/Kg), IV ou IM. Dor elevada Dose usual: 20 a 50mcg/Kg (0,4 a 1mL/Kg), EV. Dose de manutenção: mínimo de 25mcg até metade da dose utilizada inicialmente. ¬ Como anestésico geral: Pré-indução: EV: 25 mcg; pode repetir em incrementos de 25 mcg (a dose total típica é ≤100 mcg). Indução: EV: 25 a 100 mcg (ou 0,5 a 1 mcg / kg). Dose usual: 50 a 100mcg/Kg (1 a 2mL/Kg), administrados com oxigênio e relaxante muscular. Anestesia regional: Dose usual: 1,5mcg/Kg via espinhal. Complementação: 50 a 100mcg (1 a 2mL), IM ou IV lenta. ¬ Pós-operatório: Dose usual: 50 a 100mcg (1 a 2mL), IM, repetir após 1 a 2 horas, se necessário. Dose usual: 100mcg (2mL), em 8mL de SF (10mcg/mL) via espinhal, administrar doses adicionais, se necessário. ¬Analgesia e sedação: ¬ Infusão continua: Dose usual adulto: 50 a 200 mcg / hora (alguns pacientes podem necessitar de doses tão altas quanto 300 mcg/hora). ¬ Dose usual crianças: 1 a 2 mcg/Kg/dose. Forma de Administração: IV direta: até 100 mcg em 10mL SF. Infusão intermitente: até 500 mcg em 100 mL SF/SG 5%. Até 1000 mcg em 250mL SF/SG 5%. IM: sim - não diluir. Contraindicação: contraindicado em pacientes com intolerância a qualquer um de seus componentes ou a outros opioides. Interações medicamentosas: Medicamentos tais como barbitúricos, benzodiazepínicos ou medicamentos relacionados, neurolépticos, anestésicos gerais e outros depressores do SNC não-seletivos (por exemplo, o álcool) podem potencializar a depressão respiratória dos opioides. Quando os pacientes receberem esses depressores do SNC, a dose necessária pode ser menor do que a usual. O uso concomitante em pacientes com respiração espontânea pode aumentar o risco de depressão respiratória, sedação profunda, coma e morte (vide “Advertências e Precauções”). FENTANILA, CITRATO DE, 0,05 mg/mL (5mL) – AMPOLA 43 Gravidez e Lactação: Categoriade risco C. Não existem dados adequados para o uso de citrato de fentanila em mulheres grávidas. O citrato de fentanila pode cruzar a placenta no início da gravidez. Os estudos em animais têm demonstrado alguma toxicidade reprodutiva (vide “Informações pré-clínicas”). O risco potencial em humanos é desconhecido. A administração IV ou IM durante o parto (incluindo cesárea) não é recomendada, pois o citrato de fentanila atravessa a placenta e pode suprimir a respiração espontânea no período neonatal. Se for administrado, deve-se ter imediatamente disponível um equipamento de ventilação assistida para a mãe e para a criança, se necessário. Um antagonista opioide deve estar sempre disponível para a criança. Citrato de fentanila é excretado no leite materno; portanto, a amamentação ou o uso do leite materno não é recomendável por um período de 24 horas após a administração. O risco/benefício da amamentação após a administração deve ser considerado. Uso Pediátrico: Para indução e manutenção em crianças de 2 a 12 anos de idade, recomenda-se uma dose reduzida de 20 a 30 mcg (0,02 a 0,03 mg) (0,4 a 0,6 mL) cada 10 a 12 kg de peso corporal. 44 Contraindicação: não deve ser administrado a pacientes com: diabetes insulino- dependente (Tipo I ou diabetes juvenil), coma diabético, descompensação metabólica do diabetes (especialmente pré-coma e cetoacidose), insuficiência renal grave, hipersensibilidade à glibenclamida. Não deve se administrar glibenclamida em mulheres durante a gravidez ou em lactantes. Mulheres que desejam engravidar devem consultar o médico sobre a conveniência de tomar glibenclamida. Dose máxima: 20 mg ao dia. Dose usual: 2,5 ou 5 mg ao dia. Indicações: Indicado para o tratamento oral do diabetes mellitus não insulinodependente (Tipo 2). Interações medicamentosas: O uso concomitante de glibenclamida com outras drogas ou bebidas alcoólicas pode levar à atenuação ou aumento indesejados de sua ação hipoglicemiante. Por esta razão, outras drogas não devem ser usadas sem o conhecimento do médico. Reações hipoglicêmicas devido à potencialização do efeito hipoglicemiante de glibenclamida podem ocorrer quando se usam as seguintes drogas: Agentes anabolizantes, inibidores da ECA, quinolonas; disopiramida, fluoxetina, guanetidina, ácido paramino- salicílico, probenicida, tritoqualina, beta-bloqueadores, benzofibrato, preparações de biguanida, cloranfenicol, clofibrato, derivados cumarínicos, fenfluramina, feniramidol, inibidores da M.A.O., miconazol, pentoxifilina (uso parenteral em altas doses), preparações de fenilbutazona, fosfamidas, salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamidas e preparações de tetraciclina. Forma de Administração: Administrado por via oral. Tempo de tratamento: Uso contínuo. Fotossensibilidade: Não. Gravidez e Lactação: Não deve se administrar glibenclamida em mulheres durante a gravidez ou em lactantes. Uso Pediátrico: Não foram descritos cuidados especiais em pacientes pediátricos quando do uso deste medicamento. GLIBENCLAMIDA, 5 mg – COMPRIMIDO 45 Contraindicação: coma diabético e insuficiência renal. Pacientes com anúria, hemorragia intracraniana ou intraespinhal, em delirium tremens ou desidratação aguda não compensada. Dose máxima: Não foi encontrado dado de dose máxima nos materiais de referência consultados. Dose usual: A administração deste medicamento é definida a critério médico e de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. A dosagem deve ser adaptada de acordo com as necessidades de líquidos e eletrólitos de cada paciente. Indicações: Manutenção dos níveis de glicose, reversão de hipoglicemia, fonte calórica em nutrição parenteral, atuando no tratamento da redução de carboidratos e fluidos. Interações medicamentosas: Não há relatos de interação medicamentosa. Porém, aconselha-se o uso como diluente para outros medicamentos quando indicado pelo fabricante dos mesmos. Forma de Administração: Administrar por via endovenosa lenta. Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. Não deve ser utilizado em gestantes sem a orientação médica. Tempo de tratamento: Não foi encontrado dado de tempo de tratamento nos materiais de referência consultados. Fotossensibilidade: Não. Observações: Risco de tromboflebite. Uso Pediátrico: Não apresenta restrição, desde que seja feito monitoramento desses pacientes. GLICOSE HIPERTÔNICA, 25% (10mL) e 50% (10 mL) – FLACONETE 46 Contraindicação: Hipersensibilidade à heparina; trombocitopenia severa; endocardite bacteriana subaguda; suspeita de hemorragia intracraniana; hemorragia ativa incontrolável (exceto quando associada à coagulação intravascular disseminada); hemofilia; retinopatia; quando não houver condições para realização de testes de coagulação adequados; nas desordens que implicam em danos ao sistema vascular (ex. úlcera gastrintestinal, hipertensão diastólica maior que 105 mmHg). Também é contraindicada nas diástases hemorrágicas, cirurgias de medula espinhal (aumento do risco de hemorragias secundárias), aborto iminente, coagulopatias graves, na insuficiência hepática e renal grave, em presença de tumores malignos com permeabilidade capilar elevada do aparelho digestivo e algumas púrpuras vasculares. Dose máxima: Não foi encontrado dado de dose máxima nos materiais de referência consultados. Dose usual: 5.000 UI de 2 a 3 vezes ao dia. Indicações: Profilaxia e tratamento da TVP em pacientes submetidos a cirurgias ou imobilizados. Interações medicamentosas: Fármacos que aumentam o efeito da heparina: ácido acetilsalicílico, ácido valpróico, anti-inflamatórios não esteroidais, anticoagulantes orais, antagonistas de vitamina K, dextrano, antiplaquetários, varfarina, estreptoquinase, algumas penicilinas e cefalosporinas de uso parenteral, anti-histamínicos, tetraciclinas, nicotina e digitálicos. Em tratamento prolongado evitar o uso com corticoides. Fármaco que diminui o efeito da heparina: nitroglicerina. As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose a 5% e a 10%, e solução de Ringer. Se possível, não misturar heparina sódica com outras substâncias. Forma de Administração: Administrar por via subcutânea. Gravidez e Lactação: Categoria de risco C. A segurança no uso durante a gravidez ainda não está bem estabelecida. A sua utilização neste período tem sido associada a uma série de efeitos indesejáveis, incluindo nascimento prematuro e natimortalidade. Ainda assim, é o anticoagulante de escolha em mulheres grávidas (menor risco que os anticoagulantes cumarínicos). Deve-se ter cautela principalmente no último trimestre e no puerpério. Evitar a administração subcutânea por longo período. Tempo de tratamento: 7 a 10 dias. Uso Pediátrico: Estudos apropriados foram realizados, não demonstrando problemas específicos, que pudessem limitar a utilização de heparina na população pediátrica. Ressalta-se que uma das apresentações do produto contém álcool benzílico como conservante, podendo causar toxicidade fatal a recém-nascidos, em concentrações maiores de 100 mg/kg/dia (síndrome de gasping), sendo recomendável o uso de heparina isenta de conservantes. HEPARINA, SÓDICA, 5.000 UI/mL (5mL) – FRASCO AMPOLA 47 Contraindicação: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Dose máxima: Diabetes tipo 1: 1,0 UI/kg. Diabetes tipo 2: 0,6 UI/kg/dia.Dose usual: O esquema do tratamento é individualizado e ajustado conforme glicemia. Indicações: Tratamento de diabetes melito tipo 1; tratamento de diabetes melito tipo 2 em pacientes não controlados com dieta e antidiabéticos orais; tratamento de cetoacidose, coma hiperosmolar e na vigência de cirurgia, infecção ou traumatismo em diabéticos de tipos 1 e 2. Forma de administração: Administrada por via subcutânea. Interações medicamentosas: Vários medicamentos são conhecidos por interagir com o metabolismo da glicose. As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina do paciente: antidiabéticos orais, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), agentes beta-bloqueadores não seletivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), salicilatos, esteroides anabolizantes e sulfonamidas. As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina do paciente: contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticoides, hormônios da tireóide, simpatomiméticos, hormônio do crescimento e danazol. Agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia e retardar a sua recuperação. A octreotida e a lanreotida podem tanto reduzir como aumentar as necessidades de insulina. O álcool pode intensificar ou reduzir o efeito hipoglicemiante da insulina. Tempo de tratamento: Tratamento contínuo para ambos os tipos de diabetes. Possibilidade de tratamento transitório para os casos de diabetes gestacional. Fotossensibilidade: Não. Gravidez e Lactação: Categoria de risco B. Não existem restrições no tratamento do diabetes com insulina durante a gravidez, já que a insulina não atravessa a barreira placentária. Tanto a hipoglicemia como a hiperglicemia, que podem ocorrer com o diabetes mal controlado, aumentam o risco de malformações e óbito intra-uterino. Controle e monitoramento intensificados da glicemia de mulheres grávidas com diabetes são recomendados durante toda a gravidez e quando se deseja engravidar. As necessidades de insulina diminuem geralmente no primeiro trimestre e, posteriormente, aumentam durante o segundo e o terceiro trimestres. Após o parto, as necessidades de insulina normalmente voltam rapidamente aos valores pré-gravidez. Não há restrição ao tratamento durante a amamentação. O tratamento com insulina na mãe lactante não apresenta riscos para o bebê. No entanto, a dose, a dieta ou ambas podem precisar de ajustes. Observações: A monitorização clínica e laboratorial é indispensável durante o tratamento. Uso Pediátrico: Não apresenta restrição, desde que seja feito monitoramento desses pacientes. INSULINA HUMANA NPH 100 UI/mL (10mL) - FRASCO AMPOLA 48 Contraindicação: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Dose máxima: Diabetes tipo 1: 1,2 UI/kg; Diabetes tipo 2: 0,6 UI/kg/dia. Dose usual: O esquema do tratamento é individualizado e ajustado conforme glicemia. Indicação: Tratamento de diabetes melito tipo 1; tratamento de diabetes melito tipo 2 em pacientes não controlados com dieta e antidiabéticos orais; tratamento de cetoacidose, coma hiperosmolar e na vigência de cirurgia, infecção ou traumatismo em diabéticos de tipos 1 e 2. Forma de administração: Administrada preferencialmente por via subcutânea (em alguns casos de emergências hiperglicêmicas pode ser feita por via endovenosa). Interações medicamentosas: Vários medicamentos são conhecidos por interagir com o metabolismo da glicose. As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina do paciente: antidiabéticos orais, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), agentes beta-bloqueadores não seletivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), salicilatos, esteroides anabolizantes e sulfonamidas. As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina do paciente: contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticoides, hormônios da tireóide, simpatomiméticos, hormônio do crescimento e danazol. Agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia e retardar a sua recuperação. A octreotida e a lanreotida podem tanto reduzir como aumentar as necessidades de insulina. O álcool pode intensificar ou reduzir o efeito hipoglicemiante da insulina. Tempo de tratamento: Tratamento contínuo para ambos os tipos de diabetes. Possibilidade de tratamento transitório para os casos de diabetes gestacional. Fotossensibilidade: Não. Gravidez e Lactação: Categoria de risco B. Não existem restrições no tratamento do diabetes com insulina durante a gravidez, já que a insulina não atravessa a barreira placentária. Tanto a hipoglicemia como a hiperglicemia, que podem ocorrer com o diabetes mal controlado, aumentam o risco de malformações e óbito intra-uterino. Controle e monitoramento intensificados da glicemia de mulheres grávidas com diabetes são recomendados durante toda a gravidez e quando se deseja engravidar. As necessidades de insulina diminuem geralmente no primeiro trimestre e, posteriormente, aumentam durante o segundo e o terceiro trimestres. Após o parto, as necessidades de insulina normalmente voltam rapidamente aos valores pré-gravidez. Não há restrição ao tratamento durante a amamentação. O tratamento com insulina na mãe lactante não apresenta riscos para o bebê. No entanto, a dose, a dieta ou ambas podem precisar de ajustes. Observações: A monitorização clínica e laboratorial é indispensável durante o tratamento. Uso Pediátrico: Não apresenta restrição, desde que seja feito monitoramento desses pacientes. INSULINA HUMANA REGULAR 100 UI/mL (10mL) - FRASCO AMPOLA 49 Contraindicação: injetável não deve ser utilizado por qualquer pessoa com alergia conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer substância da fórmula do produto. Dose usual: 1 mg/30 segundos. ¬ Pediatria: 0,5 - 1 mg/mL. ¬ Adultos: 100 mg em 100 mL SG 5 ou SF 0,9%. Indicação: Sedação. Indução e manutenção de anestesia. Interações medicamentosas: - Medicamentos para a pressão ou coração: diltiazem, nitrendipina e Verapamil; - Medicamentos para doenças do sistema nervoso: carbamazepina, fenitoína e nefazondona; - Antibióticos: azitromicina, eritromicina, rifampicina, teletromicina, roxitromicina, isoniazida e claritromicina; - Medicamentos para doenças do estômago: cimetidina e ranitidina; - Antimicóticos (antifúngicos) administrados por via oral: cetoconazol, voriconazol, fluconazol, itraconazol e posaconazol. Forma de administração: Endovenosa direta ou infusão contínua. Gravidez e Lactação: Não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. não deve ser utilizado nos três primeiros meses de gravidez porque pode causar danos ao feto. Foi sugerido um aumento de malformação congênita associado ao uso de benzodiazepínicos durante o primeiro trimestre da gravidez. Mulheres que estejam amamentando devem interromper o aleitamento durante 24 horas após a administração. Uso Pediátrico: Reações paradoxais (contrárias ao desejado), tais como inquietação, agitação, irritabilidade, movimentos involuntários (incluindo movimentos tipo convulsão epiléptica e tremor muscular), hiperatividade (se mexer demais), nervosismo, hostilidade, raiva, agressividade, ansiedade, pesadelos, sonhos anormais, alucinações, psicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos, excitação e agressão paradoxal (em vez de ficar sedado, o paciente fica mais agitado ainda) foram relatados, particularmente, em crianças). MIDAZOLAM, CLORIDRATO, 5 mg/mL (3mL) – AMPOLA 50
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